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ALGUMAS DEFINIÇÕES

 Contratura muscular: contração sem relaxamento - torcicolo. Ocorre no repouso

 Distensão muscular- fibra se distende e não volta. Ocorre no movimento

 Distensão ligamentar: amplitude além do normal

 Contusão: lesão de partes mole

 Entorse: lesão na articulação - a estrutra envolvida é o ligamento

 Luxação: perda da congruência articular


 Subluxação: perda parcial da congruência articular

 Emergência: risco iminente de morte, perda funcional permanente do membro

 Fratura: perda da continuidade óssea


Trincado não existe tem fratura incompleta.

 Hiperfrouxidao ligamentar: frouxidão ligamentar


Amplitude da articulação aumentada devido a frouxidão do ligamento - alteração
constitucional (genética)

Paciente que cai em pé: Possíveis fraturas - calcâneo, terço próxima do fêmur, platô tibial, coluna
lombar (mais comuns)

 USG para ver partes moles


 TM não ver ligamentos e tendões - é um exame mais pra osso
 RM - da pra ver ligamentos e tendões

Tumor:

Raio X - infiltração óssea (lesão propriamente dita)

TM - margem de segurança

Lesão de nervo: eletroneuromiografia


ESPONDILITE ANQUILOSANTE

A Espondilite Anquilosante (EA) é


uma doença sistêmica inflamatória
crô nica caracterizada por
acometimento primário do
esqueleto axial com prevalência de
0,9% na população geral. Tem a
caracteri ́stica de acometer
predominantemente indivi ́duos do
sexo masculino na segunda e
terceira décadas de vida.

Costuma ter como sintoma inicial a


lombalgia de ritmo inflamatório,
com rigidez matinal prolongada e predomi ́nio dos sintomas axiais durante sua evolução. Inicialmente, o paciente
espondili ́tico costuma queixar- se de dor lombar baixa de ritmo inflamatório, caracterizada por melhorar com o
movimento e piorar com o repouso, apresentando rigidez matinal prolongada.

A evolução costuma ser ascendente, acometendo progressivamente a coluna dorsal e cervical, contribuindo para o
desenvolvimento da “postura do esquiador”, caracterizada pela reticação da lordose lombar, acentuação da cifose
dorsal e reticação da lordose cervical (com projeção da cabeça para a frente).

- DIAGNÓSTICO

Para a confirmação diagnóstica:

Critérios cli ́nicos são:

1) Dor lombar de mais de três meses de duração que melhora com o exerci ́cio e não é aliviada pelo repouso;

2) Limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital;

3) Expansibilidade torácica diminui ́da (corrigida para idade e sexo).

Os critérios radiográficos são:

1) Sacroilii ́te bilateral, grau 2, 3 ou 4;

2) Sacroilii ́te unilateral, grau 3 ou 4.

Para o diagnóstico de EA é necessária a presença de um critério cli ́nico e um critério radiográfico.


- TRATAMENTO

Inicialmente, o paciente espondili ́tico deve ser informado que, embora a EA seja uma doença crô nica, apresenta boas
perspectivas terapêuticas atualmente, e que somente se costuma observar a agregação familiar da doença em fami ́lias
de pacientes HLA-B27 positivo. O amparo psicológico, visando à perfeita integração à sociedade, é fundamental na
condução terapêutica dos pacientes espondili ́ticos.

Deve-se realizar a fisioterapia, a cinesioterapia tem oferecido melhores resultados, tendo os meios fi ́sicos representado
papel coadjuvante.

Devem-se utilizar os anti-inflamatórios não hormonais (AINHs) desde o ini ́cio do tratamento. O uso dos anti-
inflamatórios COX-2 preferenciais e especi ́ficos. Ainda não se estabeleceu por quanto tempo se deve utilizar o AINH de
forma conti ́nua nos pacientes com EA, mas poder-se-ia considerar que sua retirada seja lenta e gradual, após a
completa remissão cli ́nica e laboratorial da enfermidade.

Reserva-se o uso de corticosteróides a casos especi ́ficos. Em pacientes com artrite periférica persistente, o uso de
prednisona, até a dose de 10 mg/dia (ou equivalente) deve ser intermitente, enquanto houver atividade de doença.
Pode-se usar a metilprednisolona por via endovenosa em casos muito sintomáticos. O uso de corticosteróide por via
intra-articular pode ser uma alternativa em casos de artrite persistente ou sacroilii ́te refratária (nestes casos,
recomenda-se que a in ltração seja guiada por tomogra a computadorizada ou ressonância magnética).

É importante salientar que se deve evitar o uso dos corticoesteróides a longo prazo nos pacientes espondili ́ticos, pois
predispõ e à desmineralização óssea, já que se observa baixa densidade mineral ó ssea e predisposição à s fraturas
vertebrais na EA mesmo em seus estágios iniciais.

SÍNDROME DE IMPACTO DO OMBRO (SIO)

Ombro - articulação bastante complexa e a mais móvel de todo o corpo humano. Considerada pouco estável por sua
anatomia articular, especialmente na articulação glenoumeral.

- 3 articulações verdadeiras e 2 funcionais

Várias são as estruturas anatô micas


que compõ em o complexo do
ombro, mas, quando relacionadas à
patologia em questão, algumas
delas merecem destaque especial:
as articulações acromioclavicular e
escapuloumeral, as bursas
subdeltoidea e subacromial, o arco
acromioclavicular, os ligamentos
coracoumeral e glenoumerais, os
tendõ es dos músculos do manguito
rotador e do bi ́ceps braquial e o
músculo deltoide.
O manguito rotador que é composto por 4 músculos: supraespinhoso, infraespinhoso, redondo maior e subescapular

- DEFINIÇÃO

́
É uma patologia inflamatória e degenerativa que caracteriza-se por uma sindrome dolorosa do ombro, normalmente
acompanhada por microtraumatismos e degeneração, além do déficit de força muscular e tendinite do manguito
rotador.

Essa si ́ndrome progride com o efeito acumulativo do impacto, podendo causar microlesõ es nas estruturas com
possibilidade de fibrose da bursa subacromial, tendinite ou até mesmo ruptura do manguito rotador.

- EPIDEMIOLOGIA

Mais frequentes em indivíduos que praticam certas atividades ocupacionais que exijam muito da articulação dos
ombros.

Faixa etária mais atingida é a terceira idade – 34% da população acima de 65 anos apresenta disfunção do ombro.

- QUADRO CLÍNICO: dor e limitação funcional, sobretudo, na realização de atividades acima da cabeça.

O quadro cli ́nico é variável, dependendo da fase de evolução da patologia. A dor pode ser espontânea e agravar pós-
esforço, sendo proporcional ao grau de inflamação dos tecidos periarticulares. Contudo, durante a noite, a
manifestação dolorosa geralmente aumenta e isso se deve ao estiramento das partes moles.

Neer descreveu a fase clinica em três estágio:

 Estágio I: dor aguda, edema e hemorragia; cessa com repouso


 Estágio II: processo inflamatório acarretando fibrose com espessamento da bursa subcortical e tendinite do
manguito rotador
 Estágio III: lacerações parciais ou totais do manguito rotador, ruptura do bi ́ceps e alterações ósseas.

-ETIOPTOGENIA

Causas mais comuns: tendinite dos músculos do manguito rotador, bursite subacromial e tenosssinovite.

Pode ser decorrente de impacto primário, que é resultante da compressão mecânica do manguito rotador sob a porção
ântero-inferior do acrô mio.

O impacto secundário acontece quando há relativa redução do espaço subacromial, devido à instabilidade funcional
glenoumeral ou escapulotorácica.

- DIAGNÓSTICO

Os principais métodos diagnó sticos utilizados para identificação das lesõ es do manguito rotador são ultrassonografia,
tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética, mas, o Raio X (RX) na incidência ântero-posterior (AP)
ou perfil, em vários ângulos, pode auxiliar na identificação de alterações estruturais.

EXAME FÍSICO
Composto de inspeção ó ssea, palpação ó ssea, avaliação da amplitude de movimento (ADM) e força muscular (FM),
́ de sensibilidade, além da aplicação de testes especiais que desempenham papel
verificação dos reflexos e nivel
importante na investigação da integridade ou não dos tendõ es.

A ADM pode ser testada de maneira ativa e passiva, tendo o complexo da cintura escapular envolvimento nos
movimentos de flexão e extensão, adução e abdução, rotação externa e interna e circundação, onde há combinação de
todos os movimentos.

Os testes de FM fornecem a noção do grau de envolvimento das estruturas contráteis em determinado movimento e o
grau de força muscular tendo como si ́mbolos de graduação uma escala numérica de 0 a 10.

O exame muscular do complexo do ombro envolve os movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, rotação
interna e rotação externa da articulação glenoumeral, somados à elevação e retração da escápula. Os testes devem ser
realizados bilateralmente para comparação, de forma que o membro não-acometido forneça referencial para a FM
desejável no membro acometido.

Os reflexos bicipitais e tricipitais devem ser testados, pois são músculos que cruzam a articulação glenoumeral e a
sensibilidade dos membros superiores pode ser delineada conforme os dermátomos correspondentes por ni ́veis
neurológicos.

Por fim, os testes especiais ajudam na identificação das estruturas envolvidas no quadro patológico ou alguma
irregularidade na dinâmica da articulação avaliada, sendo a dor, crepitação, subluxação ou incapacidade funcional,
sinais ou sintomas de positivação para os testes.

Principais testes que indicam possibilidade de tendinite do supraespinhal ou bi ́ceps braquial, podendo ou não
haver rupturas tendinosas, são as manobras de Neer, Hawkins e Yocum, o palm-up test e o teste de
Yergason; os que confirmam ruptura tendinosa incluem os testes de Jobe e Patte para o supraespinhal,
Gerber para o subescapular e o teste de ruptura da porção longa do bi ́ceps nos casos de acometimento deste
músculo.

- TRATAMENTO

É preciso identificar o local e origem da dor, conhecer a biomecânica articular e suas possi ́veis alterações, entender a
sinergia muscular daqueles que estabilizam toda a articulação do ombro e evitar os traumas de repetição.

Pode ser conservador ou abordagem cirúrgica. a.

Conservador: fundamentado em medidas analgésicas e anti- inflamatórias associados a um programa de reabilitação


conti ́nua e individualizada

A intervenção fisioterapêutica é considerada a primeira escolha de tratamento, por melhorar o equili ́brio muscular da
região, aumentar a funcionalidade do membro acometido e possibilitar retorno mais rápido à s atividades de vida diária,
com diminuição das dores. Além disso, existem indicações seguras de que o tratamento cirúrgico não difere
significantemente da intervenção fisioterapêutica quanto à melhora da funcionalidade e quanto à redução da dor.

Admitindo-se a intervenção fisioterapêutica como tratamento mais adequado, esta deveria incluir crioterapia,
mobilização articular, reequili ́brio neuromuscular, exerci ́cios de fortalecimento, eletroterapia e decoaptação articular.

Cirúrgico: recomendado nos casos em que o quadro cli ́nico se mantém inalterado, mesmo após tratamento
conservador de três a seis meses.
A cirurgia pode ser por via aberta, mini-incisão ou vi ́deoartroscopia, entretanto, qualquer que seja a alternativa,

diversas correções estruturais poderão ser realizadas.

Radiografias

 BASE DO CRÂNIO

Incidência: Bretton (Paciente em decúbito dorsal, raios incidindo em 45º) e também


AP

Sinais clínicos de fratura de base de crânio:

1. Sinal de Battle: equimose na mastoidea (atrás da orelha)


2. Sinal de guaxinim: equimose na região periorbital
3. Rinorreia liquorica
4. Epistaxe: sangramento nasal
5. Otorragia: sangramento de ouvido
6. Hemotipo: presença de sangue na membrana timpânica

Raio X em ortop não faz em PA


 COLUNA CERVICAL: AP (costuma ver de C3 pra baixo) e perfil. Incidência
transoral - pra ver C1 e C2

 Vértebras cervicais: C1 - C7

7 vértebras e 8 raizes (a primeira sai entre a base do crânio)

 Vértebras torácicas: 12 - T1-T12


 Vértebras lombares: 5 - L1-L5
 Vértebras sacrais: 1 - S1

A. Quantas curvaturas fisiológicas em AP a coluna apresenta? Nenhuma (coluna


se mostra reta)

 Se tiver tem escoliose(patológica)


OBS: Escoliose de dupla curva tem curvatura tanto torácica quanto lombar

B. Quantas curvaturas fisiológica a coluna apresenta em perfil? 4 (2 tipos)

Lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e cifose sacral


Convexidade da lordose é anterior

Convexidade da cifose é posterior

 OMBRO

C. Quantas articulações tem no ombro? 5 (verdadeira 3, pseudo 2)

- Verdadeira

1. Esternoclavicular
2. Acromioclavicular
3. Glenoumeral

- Pseudo

1. Escápula torácica
2. Subacromial

 Cintura escapular: de um ombro a outro


Incidências da série do trauma de ombro: AP verdadeiro de ombro, perfil da escápula
e transaxilar.

 Luxação de ombro = luxação de glenoumeral

 Sinal da dragona: ombro tem contorno de uma maçã, não é reto (ou sinal do
cabide)

 ÚMERO ou BRAÇO
Incidência: AP e perfil

 COTOVELO ou ANTEBRAÇO

Incidência: AP e perfil

 CARPO (mão)

Incidência: AP e perfil e oblíquo para ver escafoide.

 Ossos do carpo: 8

Escafoide, semilunar, pisciforme, piramidal. Trapézio, trapezoide, capitato, hamato


 Fratura de escafoide: queda com a mão espalmada ou dorsoflexao
 Fratura de escafoide as vezes não aparece no primeiro raio x - pode ser que
apareça só depois de 15 a 21 dias
 CD luva engessada pegando polegar e depois repetiria o raio X
Fratura de costela também pode aparecer depois- a costela afasta e aumenta a
mobilidade e então a dor piora

 DEDO

Incidência: AP e perfil (não faz oblíquo de dedo)

 PUNHO

Incidência: é AP e perfil mas pra ver escafoide tem que ser oblíquo

 BACIA

Incidência: panorâmico de bacia é o primeiro a pedir (é um AP da bacia inteira) -


primeira avaliação só uma incidência depois se precisar pede outras incidências

 QUADRIL: pra ver acetábulo, cabeça de fêmur...

Incidência: Pede-se o panorâmico de bacia e perfil de quadril OU AP e perfil de


quadril
 FÊMUR: AP e perfil

 JOELHO: AP e perfil - pega bem terço distal, platô (temos 2 - medial e lateral)

 PATELA: AP e perfil de joelho + axial de patela (decúbito ventral, flexão do


joelho e incidência tangencial a patela)

 PERNA: AP e PERFIL

A perna é do platô ao tornozelo

 TORNOZELO: raio x da perna com foco no tornozelo

 Fatura de pilão é a fatura da parte distal da perna

 TARSO: AP e oblíquo

Para calcâneo: incidência axial (tem duas formas de se fazer) e perfil de calcâneo
SÍNDROME DO PIRIFORME

O músculo piriforme origina-se ao longo


da superfície anterior do sacro e segue
póstero-lateralmente através do sulco
isquiático para se inserir sobre o
trocânter maior do fêmur, passando
sobre o nervo ciático. Possui função
primaria de rotação externa do quadril
na posição neutra, abdução do quadril
com o mesmo flexionado em cadeia
cinética aberta, e em cadeia cinética
fechada age como extensor e rotador
externo do quadril.

O músculo piriforme está estreitamente


relacionado ao nervo ciático, o que
possibilita que trauma e inflamação
sejam clinicamente representados por
dor ciática.

- DEFINIÇÃO

A síndrome do músculo piriforme é um termo aplicado a um tipo de dor ciática relacionada a uma condição de
espasmo ou hipertrofia do músculo piriforme. Aparentemente não existe uma causa comum que determine o
aparecimento dessa síndrome. Na literatura encontram-se múltiplas etiologias que incluem hipertrofia do músculo
piriforme, pseudoaneurisma da artéria glútea inferior, excesso de exercícios, esforço repetitivo, inflamação e
espasmo do músculo piriforme, traumas diretos ou indiretos nas regiões sacroilíaca ou glútea, contratura em
flexão do quadril, infecção, variações anatômicas.

- QUADRO CLÍNICO

Caracterizada por distúrbios sensitivos e motores na área de distribuição do nervo ciático. Os sintomas consistem
principalmente na dor lombar, estendendo- se ao membro inferior. Pode ocorrer também atrofia glútea, alteração do
reflexo aquileo, parestesia do lado afetado e ligeira claudicação.

- EXAME FÍSICO

O exame clin ́ ico frequentemente demonstra dor à palpação proximal à espinha isquiática, na região da incisura isquiática
maior, sobre o músculo piriforme, frequentemente endurecido em relação ao lado não acometido. Os testes clínicos
descritos são o Freiberg, o Pace, o Beatty e o Faduri.

- DIAGNÓSTICO

Por se tratar de diagnóstico de exclusão, outras causas de neuropatia devem ser pesquisadas.

- TRATAMENTO

A base do tratamento é conservadora e inclui fisioterapia, medicação anti-inflamatória, relaxantes musculares e correção
de anormalidades biomecânicas. O tratamento é baseado no alongamento e fortalecimento muscular dos rotadores
externos do quadril e dos glúteos. Casos refratários após seis semanas de reabilitação podem ser submetidos à
́ ica. A liberação cirúrgica do piriforme – aberta ou endoscópica – deve
infiltração de corticoide, anestésico ou toxina botulin
ser indicada com cautela após exclusão de outros diagnósticos mais frequentes de ciatalgia, e quando o tratamento
conservador não surgiu efeito.

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