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Paciente que cai em pé: Possíveis fraturas - calcâneo, terço próxima do fêmur, platô tibial, coluna
lombar (mais comuns)
Tumor:
TM - margem de segurança
A evolução costuma ser ascendente, acometendo progressivamente a coluna dorsal e cervical, contribuindo para o
desenvolvimento da “postura do esquiador”, caracterizada pela reticação da lordose lombar, acentuação da cifose
dorsal e reticação da lordose cervical (com projeção da cabeça para a frente).
- DIAGNÓSTICO
1) Dor lombar de mais de três meses de duração que melhora com o exerci ́cio e não é aliviada pelo repouso;
Inicialmente, o paciente espondili ́tico deve ser informado que, embora a EA seja uma doença crô nica, apresenta boas
perspectivas terapêuticas atualmente, e que somente se costuma observar a agregação familiar da doença em fami ́lias
de pacientes HLA-B27 positivo. O amparo psicológico, visando à perfeita integração à sociedade, é fundamental na
condução terapêutica dos pacientes espondili ́ticos.
Deve-se realizar a fisioterapia, a cinesioterapia tem oferecido melhores resultados, tendo os meios fi ́sicos representado
papel coadjuvante.
Devem-se utilizar os anti-inflamatórios não hormonais (AINHs) desde o ini ́cio do tratamento. O uso dos anti-
inflamatórios COX-2 preferenciais e especi ́ficos. Ainda não se estabeleceu por quanto tempo se deve utilizar o AINH de
forma conti ́nua nos pacientes com EA, mas poder-se-ia considerar que sua retirada seja lenta e gradual, após a
completa remissão cli ́nica e laboratorial da enfermidade.
Reserva-se o uso de corticosteróides a casos especi ́ficos. Em pacientes com artrite periférica persistente, o uso de
prednisona, até a dose de 10 mg/dia (ou equivalente) deve ser intermitente, enquanto houver atividade de doença.
Pode-se usar a metilprednisolona por via endovenosa em casos muito sintomáticos. O uso de corticosteróide por via
intra-articular pode ser uma alternativa em casos de artrite persistente ou sacroilii ́te refratária (nestes casos,
recomenda-se que a in ltração seja guiada por tomogra a computadorizada ou ressonância magnética).
É importante salientar que se deve evitar o uso dos corticoesteróides a longo prazo nos pacientes espondili ́ticos, pois
predispõ e à desmineralização óssea, já que se observa baixa densidade mineral ó ssea e predisposição à s fraturas
vertebrais na EA mesmo em seus estágios iniciais.
Ombro - articulação bastante complexa e a mais móvel de todo o corpo humano. Considerada pouco estável por sua
anatomia articular, especialmente na articulação glenoumeral.
- DEFINIÇÃO
́
É uma patologia inflamatória e degenerativa que caracteriza-se por uma sindrome dolorosa do ombro, normalmente
acompanhada por microtraumatismos e degeneração, além do déficit de força muscular e tendinite do manguito
rotador.
Essa si ́ndrome progride com o efeito acumulativo do impacto, podendo causar microlesõ es nas estruturas com
possibilidade de fibrose da bursa subacromial, tendinite ou até mesmo ruptura do manguito rotador.
- EPIDEMIOLOGIA
Mais frequentes em indivíduos que praticam certas atividades ocupacionais que exijam muito da articulação dos
ombros.
Faixa etária mais atingida é a terceira idade – 34% da população acima de 65 anos apresenta disfunção do ombro.
- QUADRO CLÍNICO: dor e limitação funcional, sobretudo, na realização de atividades acima da cabeça.
O quadro cli ́nico é variável, dependendo da fase de evolução da patologia. A dor pode ser espontânea e agravar pós-
esforço, sendo proporcional ao grau de inflamação dos tecidos periarticulares. Contudo, durante a noite, a
manifestação dolorosa geralmente aumenta e isso se deve ao estiramento das partes moles.
-ETIOPTOGENIA
Causas mais comuns: tendinite dos músculos do manguito rotador, bursite subacromial e tenosssinovite.
Pode ser decorrente de impacto primário, que é resultante da compressão mecânica do manguito rotador sob a porção
ântero-inferior do acrô mio.
O impacto secundário acontece quando há relativa redução do espaço subacromial, devido à instabilidade funcional
glenoumeral ou escapulotorácica.
- DIAGNÓSTICO
Os principais métodos diagnó sticos utilizados para identificação das lesõ es do manguito rotador são ultrassonografia,
tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética, mas, o Raio X (RX) na incidência ântero-posterior (AP)
ou perfil, em vários ângulos, pode auxiliar na identificação de alterações estruturais.
EXAME FÍSICO
Composto de inspeção ó ssea, palpação ó ssea, avaliação da amplitude de movimento (ADM) e força muscular (FM),
́ de sensibilidade, além da aplicação de testes especiais que desempenham papel
verificação dos reflexos e nivel
importante na investigação da integridade ou não dos tendõ es.
A ADM pode ser testada de maneira ativa e passiva, tendo o complexo da cintura escapular envolvimento nos
movimentos de flexão e extensão, adução e abdução, rotação externa e interna e circundação, onde há combinação de
todos os movimentos.
Os testes de FM fornecem a noção do grau de envolvimento das estruturas contráteis em determinado movimento e o
grau de força muscular tendo como si ́mbolos de graduação uma escala numérica de 0 a 10.
O exame muscular do complexo do ombro envolve os movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, rotação
interna e rotação externa da articulação glenoumeral, somados à elevação e retração da escápula. Os testes devem ser
realizados bilateralmente para comparação, de forma que o membro não-acometido forneça referencial para a FM
desejável no membro acometido.
Os reflexos bicipitais e tricipitais devem ser testados, pois são músculos que cruzam a articulação glenoumeral e a
sensibilidade dos membros superiores pode ser delineada conforme os dermátomos correspondentes por ni ́veis
neurológicos.
Por fim, os testes especiais ajudam na identificação das estruturas envolvidas no quadro patológico ou alguma
irregularidade na dinâmica da articulação avaliada, sendo a dor, crepitação, subluxação ou incapacidade funcional,
sinais ou sintomas de positivação para os testes.
Principais testes que indicam possibilidade de tendinite do supraespinhal ou bi ́ceps braquial, podendo ou não
haver rupturas tendinosas, são as manobras de Neer, Hawkins e Yocum, o palm-up test e o teste de
Yergason; os que confirmam ruptura tendinosa incluem os testes de Jobe e Patte para o supraespinhal,
Gerber para o subescapular e o teste de ruptura da porção longa do bi ́ceps nos casos de acometimento deste
músculo.
- TRATAMENTO
É preciso identificar o local e origem da dor, conhecer a biomecânica articular e suas possi ́veis alterações, entender a
sinergia muscular daqueles que estabilizam toda a articulação do ombro e evitar os traumas de repetição.
A intervenção fisioterapêutica é considerada a primeira escolha de tratamento, por melhorar o equili ́brio muscular da
região, aumentar a funcionalidade do membro acometido e possibilitar retorno mais rápido à s atividades de vida diária,
com diminuição das dores. Além disso, existem indicações seguras de que o tratamento cirúrgico não difere
significantemente da intervenção fisioterapêutica quanto à melhora da funcionalidade e quanto à redução da dor.
Admitindo-se a intervenção fisioterapêutica como tratamento mais adequado, esta deveria incluir crioterapia,
mobilização articular, reequili ́brio neuromuscular, exerci ́cios de fortalecimento, eletroterapia e decoaptação articular.
Cirúrgico: recomendado nos casos em que o quadro cli ́nico se mantém inalterado, mesmo após tratamento
conservador de três a seis meses.
A cirurgia pode ser por via aberta, mini-incisão ou vi ́deoartroscopia, entretanto, qualquer que seja a alternativa,
Radiografias
BASE DO CRÂNIO
Vértebras cervicais: C1 - C7
OMBRO
- Verdadeira
1. Esternoclavicular
2. Acromioclavicular
3. Glenoumeral
- Pseudo
1. Escápula torácica
2. Subacromial
Sinal da dragona: ombro tem contorno de uma maçã, não é reto (ou sinal do
cabide)
ÚMERO ou BRAÇO
Incidência: AP e perfil
COTOVELO ou ANTEBRAÇO
Incidência: AP e perfil
CARPO (mão)
Ossos do carpo: 8
DEDO
PUNHO
Incidência: é AP e perfil mas pra ver escafoide tem que ser oblíquo
BACIA
JOELHO: AP e perfil - pega bem terço distal, platô (temos 2 - medial e lateral)
PERNA: AP e PERFIL
TARSO: AP e oblíquo
Para calcâneo: incidência axial (tem duas formas de se fazer) e perfil de calcâneo
SÍNDROME DO PIRIFORME
- DEFINIÇÃO
A síndrome do músculo piriforme é um termo aplicado a um tipo de dor ciática relacionada a uma condição de
espasmo ou hipertrofia do músculo piriforme. Aparentemente não existe uma causa comum que determine o
aparecimento dessa síndrome. Na literatura encontram-se múltiplas etiologias que incluem hipertrofia do músculo
piriforme, pseudoaneurisma da artéria glútea inferior, excesso de exercícios, esforço repetitivo, inflamação e
espasmo do músculo piriforme, traumas diretos ou indiretos nas regiões sacroilíaca ou glútea, contratura em
flexão do quadril, infecção, variações anatômicas.
- QUADRO CLÍNICO
Caracterizada por distúrbios sensitivos e motores na área de distribuição do nervo ciático. Os sintomas consistem
principalmente na dor lombar, estendendo- se ao membro inferior. Pode ocorrer também atrofia glútea, alteração do
reflexo aquileo, parestesia do lado afetado e ligeira claudicação.
- EXAME FÍSICO
O exame clin ́ ico frequentemente demonstra dor à palpação proximal à espinha isquiática, na região da incisura isquiática
maior, sobre o músculo piriforme, frequentemente endurecido em relação ao lado não acometido. Os testes clínicos
descritos são o Freiberg, o Pace, o Beatty e o Faduri.
- DIAGNÓSTICO
Por se tratar de diagnóstico de exclusão, outras causas de neuropatia devem ser pesquisadas.
- TRATAMENTO
A base do tratamento é conservadora e inclui fisioterapia, medicação anti-inflamatória, relaxantes musculares e correção
de anormalidades biomecânicas. O tratamento é baseado no alongamento e fortalecimento muscular dos rotadores
externos do quadril e dos glúteos. Casos refratários após seis semanas de reabilitação podem ser submetidos à
́ ica. A liberação cirúrgica do piriforme – aberta ou endoscópica – deve
infiltração de corticoide, anestésico ou toxina botulin
ser indicada com cautela após exclusão de outros diagnósticos mais frequentes de ciatalgia, e quando o tratamento
conservador não surgiu efeito.