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LEPIDÓPTEROS DO BRASIL (Agenda de Campo)

Book · May 2010

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1 author:

Geraldo Salgado-Neto
Universidade Federal de Santa Maria
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Alteração comportamental induzida pelo fungo Ophiocordyceps camponoti-atricipis (Ophiocordycipitaceae) em Camponotus atriceps (Formicidae) na Apa da Serra de
Baturité - Ceará View project

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LEPIDÓPTEROS DO BRASIL
(Agenda de Campo)

Geraldo Salgado-Neto

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AGRADECIMENTOS

A execução deste trabalho contou com o


auxílio de amigos e colegas, agradecemos
especialmente aos colegas Antônio Carlos Paim,
José Augusto Teston, Gustavo Shwartz, Tiago B.
Breier e Marcelo Lopes, que colaboraram nas
coletas e identificação das espécies de
lepidópteros em especial ao professor Adelino
Alvarez Filho na identificação das plantas
hospedeiras.
Agradecemos ao professor Aldo Mellender
de Araújo, mentor da idéia original de elaborar
uma agenda de campo com lepidópteros do sul
do Brasil, para facilitar o reconhecimento em
campo.

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Agradecimentos especiais aos professores
Ana Beatriz Moraes, Rocco A. DiMare e Dionísio
Link pelos constantes estímulos e orientações.
Gostaríamos de expressar nossa gratidão a
todos os colegas e amigos que através de
constantes estímulos e sugestões levaram á
elaboração deste trabalho.

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PREFÁCIO

Este trabalho tem por objetivos


proporcionar um tipo de guia de campo,
descrevendo características e ilustrando as
espécies carismáticas de borboletas e mariposas
comuns no sul do Brasil, sem a ambição, de
representar um levantamento completo.
Destina-se especialmente a divulgar
aspectos da biologia dos lepidópteros aos
estudantes dos cursos universitários de ciências
biológicas, aos naturalistas, técnicos agrícolas,
gestores ambientais e pessoas leigas que se
interessam pela natureza.
O conteúdo deste livro representa parte
dos resultados dos estudos realizados de 1995 à
2001 sobre coletas piloto realizadas na região do
planalto central e depressão central, nos
municípios de Santa Maria – Tupanciretã – Santo
Ângelo e posteriormente estendendo-se à outras
localidades do Rio Grande do Sul e outros
estados do Brasil.

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As espécies coletadas foram identificadas,
utilizando-se a bibliografia correspondente
recomendada (ver referências), com chaves para
identificação e comparações com a coleção do
Museu Gama D’eça e Victor Bersani.
As espécies capturadas com rede
entomológica foram acondicionadas em papel
contact transparente para conservação das cores
das escamas e para facilitar o escaneamento,
constituindo as ilustrações do presente livro, onde
foi registrado o local, data e número da coleta,
bem como, uma breve descrição das espécies e
algumas características do local de coleta.
As ilustrações representam a face dorsal
das asas dianteiras e traseiras, mais útil na
identificação das espécies, para facilitar o nome
científico, logo abaixo da figura. As borboletas
podem ser melhor observadas se fotografadas ou
estudadas próximas às suas fontes de alimento
ou próximas às suas plantas-hospedeiras. As
fotos são facilmente obtidas para a maioria das
espécies, e representam uma recordação muito
mais agradável que espécimes mortos
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INTRODUÇÃO

“Natura nusquam magis est tota quam in minimis”


Plínio, o velho (23-79 d.c.)

“Em parte alguma encontramos a natureza na sua


totalidade, como nas suas menores criaturas.”

A mariposa como símbolo da feminilidade


remonta a era neolítica, sua imagem representa a
odisséia da vida e da fertilidade, na cultura Asteca
representa a fertilidade e a vegetação, estava
vinculada a alma e ao fogo do espírito e ao
renascimento. Assim a lagarta que se transforma
em mariposa era uma metáfora do conceito da
vida depois da morte, do velho corpo apegado a
terra que passa a uma forma mais nova e mais
bela.
Os xamãs atribuem à mariposa a condição
de protetora e guardiã dos lugares de poder, não
existem energias negativas onde elas aparecem,
como animal de poder a mariposa destaca a
importância da transformação no contínuo
processo de desenvolvimento e na evolução
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espiritual, ensina a apreciar a existência e a não
desistir de seguir seus objetivos, algumas vivem
pouco tempo e manifestam a necessidade de
utilizar da melhor forma possível o tempo e os
recursos.
A mariposa relembra a importância da
liberdade, sem restrições auto-impostas e a
necessidade de ter a mente aberta para analisar
os problemas e as dificuldades em uma
perspectiva mais ampla, a mariposa é um animal
de poder que pode ajudar a aceitar o sofrimento
derivado da mudança, deixando para trás velhos
conceitos e atitudes e a ter a coragem de
construir novas situações em conformidade com
as asas da esperança.
Atualmente temos registro de
aproximadamente 800.000 espécies de insetos já
catalogadas, este número representa a maior
diversidade do reino animal e a Entomologia é a
parte das ciências biológicas que estuda os
insetos; é uma palavra formada pelo radical grego
entomo, cujo significado corresponde, em latim,

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ao de Insecta, isto é dividido segmentado
(CARRERA, 1989).
Borboletas e mariposas são insetos muito
numerosos e fáceis de reconhecer na natureza,
juntas formam um grupo maior ou ordem
conhecido como lepidópteros (do grego lepido,
escama, e ptero, asa) (WHALLEY, 1988).
A ordem divide-se em 80 famílias, que
abrangem cerca de 120.000 espécies. A
separação em borboletas e mariposas baseia-se
em uma série de diferenças observáveis;
Borboletas (Lepidóptera, Rhopalocera)
(aproximadamente 10.000 espécies) são insetos
diurnos, muitas vezes com cores vivas, fáceis de
reconhecer; Contrastam com a maioria das
Mariposas (Lepidoptera, Heterocera)
(aproximadamente 100.000 espécies) em geral
pouco coloridas, furtivas e noturnas (BROWN, Jr.
1979). Existem ainda os Microlepidópteros
(traças).
A existência de fósseis comprova que as
primeiras mariposas surgiram há 140 milhões de
anos, as borboletas vieram depois; os fósseis
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mais antigos datam de 40 milhões de anos.
Quando os primeiros hominídeos surgiram à
aproximadamente 5 milhões de anos atrás, elas já
tinham a forma que conhecemos hoje (WHALLEY,
1988).
Multifacetadas “jóias da natureza”, as
borboletas são transformadas pelo homem em
símbolos de liberdade, leveza, luz, alegria,
harmonia simétrica, renovação e renascimento; e
em uma das mais antigas alegorias da
ressurreição e transformação representada na
metamorfose da lagarta (BROWN, Jr. 1979).
Em diversidade de espécies de lepidópteros
registrados no mundo a Indonésia ocupa o
primeiro lugar, o Brasil ocupa o quarto lugar com
aproximadamente 74.000 espécies registradas,
3.130 somente de espécies de borboletas.
Na ciência, as borboletas são usadas em
estudos de ecologia das populações e evolução,
inclusive dispersão e migração; na genética da
seleção natural, baseada em variação e
adaptação e em fatores e processos básicos
como: alimentação, predação, parasitismo,
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competição e defesa (substâncias tóxicas,
camuflagem e mimetismo) (BROWN, Jr. 1979).
Dentro da Genética Ecológica, para abordar
questões evolutivas, as borboletas, podem
representar interessantes modelos para estudos,
além de serem organismos indicadores
(bioindicadores) da diversidade orgânica do meio
em questão (EHRLICH & RAVEN, 1964).
No Brasil, as borboletas têm importância em
pesquisas sobre biogeografia e interações
inseto/planta e são usadas como bioindicadores
em levantamentos, determinação de prioridades,
planejamento e administração de reservas
biológicas naturais, pois são fáceis de encontrar e
avaliar.

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SEX RATIO

Sexagem: Diferenças sexuais entre indivíduos


adultos (Lepidópteros) observar a parte final do
abdômen para maior diferenciação

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-A fêmea possui um ovipositor para posturas;

- O macho possui pênis (edeago) e Clásper,


ganchos para prender ;

-A fêmea tem glândula de cheiro característico


(feromônios).

-Geralmente as fêmeas são bem maiores que os


machos, estão sob ação de seleção sexual,
apresentando dimorfismo sexual.

“Um dia os homens descobrirão que estes


discos voadores, estavam apenas observando a
vida dos Insetos.” (Mario Quintana)

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MIMETISMO

Um dos pontos mais interessantes da


ecologia evolutiva é o estudo do mimetismo. No
entanto, apesar de estar sendo estudado a mais
de cem anos e já se ter um número enorme de
publicações sobre este assunto, ainda existem
muitos pontos não esclarecidos na teoria. Uma
das revisões mais abrangentes é de BROWER
(1988).
O Mimetismo Mülleriano foi inicialmente
proposto por MÜLLER (1878, 1879), que
observou a grande semelhança entre as
borboletas dos gêneros Ituna spp. (Nymphalidae,
danainae) e Thyridia spp. (Nymphalidae,
ithomiinae) e entre Eueides spp. (Nymphalidae,
heliconiini) e Actinote spp. (Nymphalidae,
acraeinae). Ele propôs que a semelhança entre
padrões de cores das asas nessas borboletas

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reduziria a pressão de predação em cada uma
dessas espécies.
Como ambas eram consideradas
impalatáveis a predadores, haveria uma soma nos
efeitos de proteção conferidos às duas. Essa
proposição diferia da feita por BATES alguns anos
antes (1862) que considerava que uma espécie
considerada palatável, chamada de mímico,
ganhava proteção quando se tornava parecida
com uma espécie impalatável, chamada de
modelo.
Quando escreveu o famoso livro: “A Origem
das Espécies”, em 1859, Darwin não tinha provas
da realidade da seleção natural, a primeira prova
foi fornecida três anos mais tarde pelo naturalista
britânico chamado Henry Walter Bates, que tinha
sido companheiro na expedição à Amazônia do
co-descobridor da teoria da evolução pela seleção
natural, Alfred Russel Wallace; Segundo o próprio
Bates (1863):
“Dediquei atenção especial às borboletas
porque verifiquei que elas se prestam mais que
qualquer outro grupo do reino animal ao estudo
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das modificações que todas as espécies sofrem
quando se alteram as condições de vida locais.
Esta vantagem acidental, é devida, em parte
à simplicidade e a fácil identificação dos
caracteres específicos desses insetos, e em parte
à facilidade com que numerosas séries de
espécimes podem ser obtidas e postas lado a
lado para a comparação.
A fácil identificação dos caracteres acima
mencionados se deve provavelmente ao fato de
todos os sinais externos de modificação na
espécie serem exagerados e muito visíveis, uma
vez que afetam a estrutura, a forma e a cor das
asas que são cobertas por minúsculas escamas
coloridas, formando desenhos regulares que
variam de acordo com as mais leves mudanças
nas condições ás quais as espécies se acham
expostas.
Podemos dizer que nas asas a natureza
escreve, como se numa lousa, a história das
mutações da espécie tal a precisão com que
ficam registradas nelas as mudanças.

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Uma vez que as leis da natureza devem ser
as mesmas para todos os seres, as conclusões
fornecidas por esse grupo de insetos, hão de
poder ser aplicadas a todo o mundo orgânico, por
conseguinte o estudo das borboletas, seres
escolhidos para típicar a inconstância e a
frivolidade; Ao invés de ser desprezado, ainda há
de ser um dia considerado um dos mais
importantes ramos da ciência biológica (BATES,
1863)“.
Depois de haver passado onze anos
embrenhado na selva Amazônica Brasileira, Bates
embarcou de volta para a Inglaterra em 1860,
levando uma espantosa coleção de animais e
plantas.
Mas em particular foram as borboletas que
acabaram se tornando o principal objeto de suas
investigações, entre todas aquelas centenas de
caixas repletas de exemplares belos e exóticos,
havia uma que reservava algo de muito mais
importante, ela estava rotulada com a palavra
Heliconinae, indicando tecnicamente o conteúdo:

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um grupo bem característico de borboletas
tropicais.
Quando o naturalista passou a examiná-las
detidamente com o auxílio de sua lupa (lente de
bolso), verificou surpreendido, que a caixa estava
cheia de falsas heliconinae. O fenômeno ficou
conhecido como “o estranho caso das borboletas
imitadoras” foi considerado na época um dos
maiores enigmas biológicos ligados à história
evolutiva das espécies, pois evidenciavam um alto
padrão de imitações entre animais sem nenhum
parentesco entre si, este fenômeno, parcialmente
esclarecido por Bates, tem hoje o nome de
Mimetismo Batesiano, em sua homenagem
(BATES, 1862).
Este fenômeno foi suficiente para despertar
em sua mente uma série de recordações da
época em que caçava insetos nas florestas
Amazônica, em algumas regiões que visitara as
borboletas Heliconinae eram abundantes, e a
despeito de seus coloridos chamativos, raras
vezes eram atacadas pelos pássaros caçadores
de insetos.
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Bates (1862) entregou-se, então, a uma
série de suposições: “Se aquelas borboletas não
eram perseguidas pelos seus predadores
naturais, possivelmente não deveriam servir de
alimento, e a causa mais provável daquilo seria
um gosto muito ruim, devido aos alcalóides de
origem vegetal, absorvidos pela lagarta ao
alimentar-se de sua planta-hospedeira, talvez se o
colorido de certas borboletas comestíveis se
aproximasse do padrão Heliconinae, elas
tivessem alguma vantagem na luta pela
sobrevivência, ao se passar por repulsivas frente
aos seus predadores. Daí por diante, através de
sucessivos cruzamentos entre si, as imitadoras
produziriam raças cada vez mais parecidas com
seus modelos”.
Atualmente o nome usado para este
fenômeno é Mimetismo, e embora sendo uma
palavra derivada da mímica, ela indica um
mecanismo genético colocado em funcionamento
por um processo de seleção natural.
Em outras palavras: nenhum animal chega a
se parecer com outro movido por uma intenção,
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ou vontade própria, ainda que esta semelhança
lhe confira vantagem na luta pela sobrevivência.
Quanto mais abundante for uma espécie
de borboleta impalatável e repulsiva numa
determinada área, tanto mais rápido será o
aprendizado da população de pássaros
predadores, pois, uma experiência desagradável
pode permanecer na memória de um animal por
um certo tempo.
Pequenas variações de colorido ou desvios
na distribuição dos desenhos das asas podem
condenar a borboleta ao ataque da ave. Assim
ficam geralmente poupados os indivíduos que
menos se afastam do tipo padrão, estes, ao se
acasalar, perpetuarão o padrão “sinal de
reconhecimento” inalterado nas gerações
seguintes.
Mas da mesma forma como acontecem
variações desastrosas entre as borboletas do
grupo repulsivo – impalatável, também podem
ocorrer desvios de padrão entre as do grupo
comestível – palatável que viva na mesma área.
Uma pequena mutação genética pode produzir
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sobre as asas das comestíveis uma discreta
mancha colorida ou desenho que se assemelhe
vagamente com o sinal das repulsivas, isso já é
suficiente para provocar, no mínimo, momentos
de hesitação entre as aves predadoras durante as
investidas sobre essas formas variantes.
Como resultado, as formas variantes
passam então a escapar das aves predadoras
com mais freqüência do que as formas menos
desviadas do antigo colorido, então, dos
sucessivos acasalamentos dessas sobreviventes,
resultam descendentes com o novo sinal de
imitação cada vez mais aperfeiçoado formando os
anéis miméticos.
São os próprios predadores que através da
sua constante ação de predação, indiretamente
aperfeiçoam os padrões de imitação que irão
enganá-los no futuro. Se tudo corresse só por
conta dos disfarces, as imitadoras deixariam de
ter problemas depois que as cores das suas asas
atingisse um certo grau de perfeição na imitação.
Não sendo mais perseguidas, elas poderiam se
multiplicar à vontade, tornando-se mais
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abundantes do que as verdadeiras “repulsivas”,
mas isso não acontece.
Um mecanismo de correção começa a
funcionar sempre que as “imitadoras” começam a
se tornar mais numerosas; As aves novas ainda
sem aprendizado, que usam atacar as borboletas
de todos os padrões acabam comendo mais
borboletas palatáveis do que impalatáveis, e
assim não criam os mecanismos que as fariam
evitar o padrão da espécie modelo.
Automaticamente, começa a diminuir o
número das “imitadoras” até que elas se tornam
tão raras que os pássaros predadores acertam
cada vez mais nas impalatáveis. O mecanismo
então se refaz, as palatáveis ficam outra vez
defendidas pela imitação, e começam a proliferar.
E assim o ciclo vai se repetindo indefinidamente,
de forma que o equilíbrio, embora
momentaneamente alterado, sempre se
restabelece”.
No patrimônio genético de uma espécie,
certos genes evoluem sob a ação da seleção
natural, ao passo que outros evoluem sob a ação
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do acaso, é o que sugere os diversos resultados
obtidos pelo biólogo inglês TURNER, (1971a,
1971b, 1977, 1981, 1984a, 1984b). Nas
borboletas do gênero Heliconius spp. da América
do sul, TURNER, et al., (1979), demonstraram
que em todas as espécies miméticas, os genes
responsáveis pelo mimetismo estão sempre
presentes no estado homozigótico, este fato leva
a pensar que uma única variante genética foi
retida pela seleção natural, pelo contrário, os
genes responsáveis pela síntese de enzimas que
nada têm a ver com o mimetismo apresentam
uma grande variedade de alelos, tanto nas
espécies miméticas como nas não miméticas, isto
sugere que, em grande parte, os alelos foram
retidos ao acaso, e isto até nas espécies que
sofreram a ação da seleção natural relativamente
ao mimetismo, corroborando a teoria neutralista.
As borboletas do gênero Heliconius spp.,
que habitam as florestas úmidas da América
Neotropical, parecem ter evoluído como resposta
à ecologia particular destes ambientes, a suas
plantas hospedeiras, competidores, predadores e
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parasitas, bem como ao ambiente físico. Estas
borboletas apresentam padrões aposemáticos, e
são impalatáveis a diversos predadores
(TURNER, 1981).

Heliconius melpomene, L I N N A E U S ,
1758

Heliconius spp. têm um comportamento


social altamente desenvolvido, que inclui a
formação de repousos comunais, aos quais são
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bastante fiéis. Segundo GILBERT (1975), estes
“dormitórios” são localizados por inspeção visual,
mesmo em baixas condições de luminosidade.
Outra característica deste gênero é a
utilização de passifloráceas como única planta
hospedeira. TURNER (1981) argumentou que o
fato de nenhum heliconídeo se alimentar de outra
planta é uma forte razão para acreditar que no
início da adaptação uma borboleta ancestral
desenvolveu defesas contra os glicosídeos
cianogênicos e outros alcalóides contidos nas
passifloras. As larvas (lagartas) alimentam-se dos
meristemas destas plantas, o que GILBERT &
SINGER (1975) sugeriram ser uma adaptação
recente deste gênero, as fêmeas de Heliconius
erato são hábeis em reconhecer e evitar plantas
hospedeiras que já foram ovipositadas por outras,
uma vez que suas larvas são canibais.
Existe uma regularidade diária em visitar os
locais onde ocorrem as plantas hospedeiras, e as
fêmeas que estão ovipositando despendem muito
tempo inspecionando-as.

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Heliconius melpomene L I N N A E U S , 1 7 5 8

Talvez, pelo motivo das plantas competirem


com poucos outros herbívoros, algumas espécies
de Passiflora spp. desenvolveram defesas
especiais contra as Heliconius spp. pelos em
forma de gancho que imobilizam larvas recém
eclodidas (GILBERT, 1971) e estruturas que
imitam os ovos de Heliconius spp.
(provavelmente, para reduzir a competição à qual
sua descendência seria submetida, as fêmeas de
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algumas espécies de Heliconius spp. tendem a
não por seus ovos em plantas que já possuem
ovos, ou estruturas que se assemelham a ovos
(WILLIAMS & GILBERT, 1981) é em casos como
este, no qual a interação ecológica é tão
especializada que cada espécie exerce uma
pressão seletiva primária sobre a outra, que
podemos esperar respostas coevolucionárias
recíprocas de espécies individuais, segundo
(EHRLICH & RAVEN, 1964) este é o fator para a
coevolução.
A utilização de pólen na alimentação, além
de néctar, proporciona as borboletas Heliconius
spp. uma produção contínua de ovos durante toda
a vida, já que são capazes de absorver
aminoácidos livres utilizados na produção de ovos
(GILBERT, 1972)

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Heliconius erato phyllis FABRICIUS, 1775
fêmea - dorsal

A subespécie phyllis explora ambientes que


compreendem regiões tropicais e subtropicais
(BROWN, Jr. 1979). Apesar da ampla distribuição,
apresenta uma dispersão diária bastante restrita,
e, portanto, um acentuado sedentarismo.
Heliconius erato phyllis, FABRICIUS, 1775
pertence à família Nymphalidae, seu nome
popular é Maria-boba. Sua distribuição geográfica
abrange a região Neotropical, ocupando a maior
parte do território brasileiro (com exceção da
região norte), uma pequena região ao leste da
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Bolívia, quase todo o território Paraguaio, a
República do Uruguai e um trecho do nordeste da
Argentina (BROWN, Jr. 1979).
Ao longo da sua distribuição a Heliconius
erato phyllis, participa de vários anéis miméticos,
entre eles como co-mímico de Heliconius
melpomene. TURNER (1981) apresentou um
modelo para a evolução de mimetismo mülleriano
no gênero Heliconius e SAALFELD & ARAÚJO
(1981) salientaram que H. e. phyllis caracteriza-se
por apresentar um conjunto de subpopulações
com pequeno fluxo gênico entre elas.
A H. e. phyllis é muito encontrada em bordas
de mato, florestas abertas ou perturbadas e
clareiras em florestas densas, dorme em grupos
de 3 a 30 indivíduos, normalmente em ramos
secos.
A larva (lagarta) é encontrada em Passiflora
(suberosa, plectostemma, sidaefolia) estudos
comprovam a preferência por Passiflora
capsularis. O adulto alimenta-se durante o dia de
Lantana spp. e Eupatorium spp.

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Heliconius erato phyllis
ventral (Red Raylets).

Nas asas anteriores do lado ventral, pode-se


observar os Red Raylets, pequenos pontos
vermelhos que variam em número de 1-7,
diminuem o número de pontos vermelhos em
agosto e setembro, também se pode observar o
retângulo creme na borda da asa anterior, a
média do número de pontos vermelhos diminui no
período em que ocorrem indivíduos sem retângulo
creme, a presença de retângulo creme é devido á
um gene recessivo e não apresenta diferenças
entre os sexos (SHEPPARD, et al ., 1985).
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Aparentemente os genes que acionam a
presença e o número de Red Raylets, estão
ligados ao ambiente, e a umidade, pois quanto
maior a umidade do ar, maior o número de Red
Raylets.
No mimetismo Batesiano o mímico é
ecologicamente um parasita do modelo e no
mimetismo Mülleriano os co-mímicos são
mutualistas. Segundo FISHER (1930) os critérios
para reconhecer a existência do mimetismo são
três:

-Convergência superficial em linhas filéticas


divergentes, envolvendo adaptações complexas
em estruturas e funções;

-Simpatria geográfica e micro-espacial razoável


entre os táxons;

-Prova do efeito na natureza através de


observação ecológica intensa e experimentação
em campo e laboratório.

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1- COLETA

DATA: 23-12-1994

LOCAL: Tupanciretã RS

Encontramos várias posturas de


aproximadamente 300 ovos, no tronco de um
gerivá - Syagrus romanzoffianum, planta
autóctone da região sul e provavelmente a planta
hospedeira original das lagartas que observamos
alimentando-se das folhas durante a noite,
gradualmente observamos a destruição total das
folhas do coqueiro, de dia as lagartas abrigavam-
se em um abrigo construído com folhas e seda
chamado cartucho.
Supõe-se que estas borboletas estão se
adaptando biológica e gradualmente às palmeiras
exóticas introduzidas como plantas ornamentais
tais como: leque-chinês: Livistona chinensis,
Butiá: Butia capitata, Palmeira real:

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Archontophoenix cunninghamiana, Phoenix
canariensis (LINK, 1979).
Estas borboletas se adaptaram ao ambiente
urbano, na primavera as lagartas abandonam as
palmeiras hospedeiras e empupam geralmente
em estruturas arquitetônicas humanas, a forma
adulta possui probóscide não-funcional portanto
só se alimenta na fase larval, chegando a ser
pragas em palmeiras em alguns anos de acordo
com as condições climáticas, outras espécies de
brassolídeos também são consideradas pragas
de palmeiras.
Macho

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Fêmea

Brassolis astyra GODART, 1824, Família


Nymphalidae/Morphini, nome popular: borboleta-
rapé, atinge até 10 cm de envergadura, as asas
são marrom-escuro, com uma faixa alaranjada de
contorno irregular cruzando transversalmente as
asas anteriores, o corpo é volumoso e escuro,
com a porção terminal do abdômen arruivado, a
face inferior das asas é um pouco mais clara,
apresentando a mesma faixa alaranjada e
também na parte ventral manchas ocelares, as
mais nítidas se encontram, uma perto do ápice da
asa anterior e a outra, um pouco maior, abaixo da
célula discal da asa posterior.

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2- COLETA
DATA: 09-09-1995
LOCAL: Irai RS

Macho

Brassolis sophorae LINNAEUS,


1758, Família Nymphalidae/Morphini,
espécie adaptada ao ambiente urbano,
raramente na floresta, é rara no Rio Grande
do Sul, sendo encontrada normalmente no
norte do estado, probóscide não-funcional,
coloração geral marrom-escuro, asas
anteriores e posteriores na parte dorsal
mostram uma faixa amarelo-alaranjada de
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contorno irregular cruzando
transversalmente, na parte ventral é um
pouco mais clara, apresenta a mesma faixa
alaranjada nas asas anteriores e possui uma
mancha ocelar perto do ápice, nas asas
posteriores duas manchas nítidas. Larvas
em palmeiras naturais e exóticas.

3- COLETA
DATA: 09-04-1995
LOCAL: Santa Maria RS (Rincão do canto e
Camobi - berleze)

Fêmea
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Macho

Opsiphanes invirae, HÜBNER, 1818,


Família Nymphalidae/Morphini, a face
superior das asas é de coloração marrom-
escura, a asa anterior é atravessada por
uma faixa alaranjada e apresenta perto do
ápice duas pequenas manchas brancas, a
asa posterior também possui uma faixa
alaranjada acompanhando a borda externa.
A face inferior das asas apresenta um
mosaico de pontos e estrias em diversos
tons de marrom e três nítidas manchas
ocelares, uma na asa anterior e duas na
posterior, as lagartas normalmente

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alimentam-se de gerivá - Syagrus
romanzoffianum, e outras palmáceas, as
larvas são solitárias e controladas por
parasitóides, observamos hiperparasitismo
entre os complexos de parasitóides ligados á
esta espécie.
Os adultos são ávidos por frutas em
fermentação, secreção de troncos e fezes de
animais, podem detectá-los a mais de um
quilômetro de distância, a Opsiphanes
invirae, pode ser observada de janeiro a
junho e de agosto a novembro, são de
hábitos crepusculares.
A subespécie foi determinada como
Opsiphanes invirae amplificatus, STICHEL,
1904.

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4- COLETA
DATA: 18-03-1995
LOCAL: Santa Maria RS (Morro do Gustavo,
ao lado do morro das antenas)

Macho

Anosia plexippus ou Danaus plexippus,


LINNAEUS, Família Nymphalidae/Danainae,
atualmente Danaus plexippus erippus, CRAMER,
1775, chamada popularmente de borboleta-
monarca, é uma borboleta comum em todo
continente americano, muito conhecida devido as
migrações aos milhares do México aos EUA, é um
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panapaná gigantesco, a borboleta é marrom-
alaranjada com asas marginadas de preto, grande
parte da faixa marginal preta apresenta duas
fileiras de pequenos pontos brancos. A larva é
amarelada com listas pretas e dois apêndices
filiformes em cada extremidade do corpo,
alimenta-se de Asclepias curassavica (camará ou
oficial-de-sala), pode ser confundida facilmente
com Danaus gillippus.
Observamos a monarca fêmea ovipositando
nos botões florais de Asclepias curassavica,
devido aos alcalóides absorvidos pela lagarta,
torna o adulto impalatável aos seus predadores.

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5- COLETA
DATA: 19-03-1995
LOCAL: Santa Maria RS (Morro do Gustavo,
ao lado do morro das antenas)

Macho

Anosia gilippus ou Danaus gilippus,


atualmente Danaus gilipus gilipus CRAMER,
1775, Família Nymphalidae/Danainae, conhecida
popularmente como borboleta vice-rei, é mimética
batesiana da borboleta monarca, porém é mais
escura e não apresenta linhas pretas, ao longo

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das nervuras, apresenta manchas brancas no
meio das asas.
Suas larvas são encontradas em Asclepias
curassavica e Oxipetalum e eventualmente em
outras plantas da família Asclepiadaceae. O
macho esfrega os pincéis de feromônios
(glândulas em bolsas nas asas posteriores) nas
antenas das fêmeas em vôo, em resposta a
fêmea pousa e a cópula ocorre, o macho
desprovido de pincéis, são capazes de cortejar a
fêmea, mas incapazes de seduzi-la, portanto o
feromônio é afrodisíaco.
Os machos possuem bolsas nas asas
posteriores para armazenar cetonas, que somente
ocorrem após a ingestão do alcalóide precursor e
após a introdução dos pincéis de pêlos na bolsa
das asas posteriores, com os pincéis molhados de
cetona, o macho esfrega nas antenas da fêmea, é
um feromônio sedutor afrodisíaco, indutor da
cópula.

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6- COLETA
DATA: 21-03-1995
LOCAL: Santa Maria RS (Morro do Gustavo,
pedreira do Link e arredores)
Observar o padrão de coloração tigre, anel tigre
(preto, laranja, amarelo e branco).

Macho

Fêmea

Mechanitis lysimnia lysimnia, FABRICIUS,


1793, Família Nymphalidae/Ithomiini, nome
popular é pequena- bandeira-espanhola, pertence
ao anel mimético mülleriano tigre, é impalatável
aos predadores, suas larvas alimentam-se das
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folhas do tomateiro bravo Solanum sinzibrifolium,
solanácea que possui solaninas, como
substâncias secundárias, garante a
impalatabilidade dos adultos assim muitas outras
borboletas à imitam, principalmente pierídeos
(BATES, 1862).
O adulto alimenta-se de Eupatorium, a
impalatabilidade do adulto pode ser provada
através do teste da Nephila, esta aranha não
suporta a Mechanitis lysimnia, que ao perceber
estar em uma teia de aranha permanece estática,
os olhos da aranha são incapazes de perceber o
padrão aposemático, a borboleta avisa a aranha
através de infoquímicos, chamados alomônios,
secreções em forma de gotículas amarelas que
saem do abdômen, a Nephila detém o seu ataque
pois detecta o alomônio através de pêlos
tubulares quimiossensíveis, a aranha
imediatamente recorta a teia em volta da
borboleta e a solta da sua teia.
A pupa ou crisálida da Mechanitis lysimnia, é
toda espelhada, provavelmente para disfarçar-se
de parasitóides.
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7- COLETA
DATA: 06-09-1995
LOCAL: Irai RS

Fêmea Macho

Placidina euryanassa, C. FELDER & R.


FELDER, 1860, Família Nymphalidae,
Ithomiini, pode ser facilmente confundida
com a Mechanitis lysimnia, pois todas fazem
parte do anel mülleriano tigre, a borboleta
possui cheiro característico de gerânio, a
parte ventral do abdômen é amarela,
geralmente as lagartas são gregárias
encontradas em Brugmansia suaveolens e
Brugmansia candida antiga Datura,

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Cyphomandra betacea, Solanáceas,
próximas a riachos.

8 – COLETA

DATA: 09-09-1995
LOCAL: Caxambu Minas Gerais

Coleta no Parque das águas

Fêmea

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Mechanitis polymnia casabranca,
HAENSCH, 1905, Família
Nymphalidae/Ithomiini, pertence ao anel
mimético mülleriano tigre, é impalatável aos
predadores, suas larvas são gregárias e
alimentam-se de diversas espécies perenes
do tomateiro bravo Solanum, solanácea que
possui solaninas, como substâncias
secundárias. Esta espécie é raramente
encontrada no Rio Grande do Sul.

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9 - COLETA
DATA: 21-03-1995
LOCAL: Santa Maria RS campus UFSM

Macho Macho

Actinote carycina, JORDAN, 1913, Família


Nymphalidae/Acraeini, é chamada
popularmente de borboleta-palha, são
diversas espécies semelhantes entre si, o
que torna difícil a identificação, faixa oblíqua
subapical de cor amarelo ocre nas asas
anteriores, as asas posteriores com a região
central alaranjada e os bordos escurecidos,
as larvas vivem sobre compostas
normalmente Cambará-do-campo Moquinia
polymorpha, os adultos alimentam-se do
néctar de Eupatorium e Mikania,
Compositae. O adulto tem as asas com

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aspecto oleoso, e a vida curta de 4 -10 dias,
o grupo é predominantemente Africano, com
apenas um único gênero no sul do Brasil,
composto por mais de 20 espécies
semelhantes.

10 - COLETA
DATA: 19-03-1995
LOCAL: Santa Maria RS (centro)
Praga das couves

Fêmea

Ascia monuste orseis, LATREILLE, 1764,


Família: Pieridae/Pierinae, nome popular
Branca-da-couve, praga da couve e de
diversas crucíferas, ovos amarelos
ovipositados na face inferior das folhas de
couve, as crisálidas podem ser encontradas
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no caule ou na face inferior das folhas,
existe complexo de parasitóides associados
a esta espécie.

Macho

Eurema elathea flavescens, CHAVANNES,


1850, Família: Pieridae/Coliadinae, borboleta
comum em floresta secundária, a larva é
polífaga, mas prefere: Zornia, Styloranthes
(Fabaceae) e Cassia, mas ocorre em plantas
venenosas como Thevetia (Apocynaceae). O
macho possui uma barra preta e laranja, na
beirada inferior das asas anteriores.

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11 - COLETA
DATA: 26-03-1995
LOCAL: Santa Maria RS (Morro do Gustavo,
pedreira do Link e arredores)
Passeio pela serra, observando a diversidade

Macho dorsal

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Dryas iulia alcionea, CRAMER, 1779,
Família Nymphalidae/Heliconnini, Nome
popular: Fogo-no-ar ou labareda, tem
coloração vermelho-arruivado, asas
marginadas de preto, pertence ao anel
mimético mülleriano laranja, e pode ser
confundida com a Dione juno, o adulto
alimenta-se de Eupatorium, as fêmeas
ovipositam em plantas do gênero Passiflora,
em gavinhas e galhos secos, estudos
comprovam a preferência pela espécie
Passiflora suberosa.
Dríades, na mitologia grega, são as ninfas
das árvores (carvalho) que cuida dos
bosques, observamos um panapaná de
dezenas de indivíduos da espécie Dryas
iulia, sobre o esterco do gado,
provavelmente sugando sais minerais e
matéria orgânica.

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Parides anchises nephalion, GODART,
1819, Família Papilionidae/Troidini, possuem
uma mancha branca no meio da asa
anterior, no macho a mancha branca é
menor e não invade a célula discal, na
fêmea a mancha branca é bem maior e
invade a célula discal, o tamanho e a
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intensidade da mancha na célula discal é
bastante variável. Além disso, as manchas
vermelhas nas asas posteriores são em
número maior nas fêmeas e podem também
variar em tamanho e coloração, em alguns
exemplos os machos apresentam dois
padrões de coloração vermelha e rosa-claro,
na mesma mancha.
Observamos que a P. a. nephalion, pode
ficar presa pelas patas aos tubos polínicos
colantes da Asclepias curassavica, a
borboleta fica se debatendo até gastar todas
as suas energias e cair extenuada no chão.

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Fêmea Macho

Junonia evarete, CRAMMER, 1779,


Família: Nymphalidae/Kallimini, nome
popular olho-de-pavão-diurno, é uma
borboleta de vôo muito rápido e baixo
pousando com as asas abertas, no chão ou
sobre a vegetação herbácea, habita lugares
abertos (descampado) e ensolarados, a
fêmea coloca os ovos sob as folhas do
gervão-cheiroso Lantana, as larvas podem
ser encontradas também sobre
Stachytarpheta, Gervão (Verbenaceae). A
fêmea é mais colorida e muito agressiva e
agitada.

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Fêmea Macho

Vanessa braziliensis, MOORE, 1883,


Família: Nymphalidae/Nymphalini, seu habitat é
lugares abertos, pousa em pedras e flores em
topos de morros, no chão, areia, na beira dos
caminhos, larva em diversas compositae
herbáceas, oviposita o seu ovo escondido na axila
da folha.

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Fêmea Macho

Phaloe cruenta, HÜBNER, 1823, Família:


Arctiidae/Pericopini, nome popular é
borboleta-espumadeira, pois tem o hábito de
espumar ao ser capturada, provavelmente
para assustar o predador, é uma mariposa e
a fêmea tem o ovipositor vermelho.

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Macho Fêmea

Dryadula phaetusa, LINNAEUS, 1758,


Família: Nymphalidae/Heliconnini ocorrem
em campos e brejos, a fêmea possui as
asas anteriores na parte dorsal mais pálidas,
e pode ser até amarela, o macho possui as
asas anteriores na parte dorsal, mais
vivamente avermelhadas, grupos podem ser
encontrados dormindo em fileiras por baixo
de folhas de gramíneas, a larva ocorre em
Passiflora.

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Fêmea

Adelpha syma, GODART, 1824, Família:


Nymphalidae/Limnetidini, comum em
florestas perturbadas, larvas em morangos
silvestres Rubeus fructicosus, Rosaceae.

Macho
Adelpha zea, HEWITSON, 1850 Família:
Nymphalidae/Limnetidini, nome popular é
borboleta-coração.

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Macho

Hamadryas feronia, LINNAEUS,


1758, Família: Nymphalidae/Epicallini, nome
popular borboleta-estaladeira ou assenta-
pau-de-barriga-cinzenta, devido ao ruído que
produz durante o vôo, parece um pica-pau,
tem o costume de pousar no tronco das
árvores com as asas abertas e coladas no
substrato.
É um belo exemplo de padrão de
coloração críptico ou camuflagem pois a
borboleta se confunde com os líquenes, a
fêmea oviposita, na extremidade dos brotos
da trepadeira Dalechampia, euphorbiaceae,

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a crisálida possui prolongamentos cefálicos
característicos.
O adulto alimenta-se da resina que
exsuda do tronco das árvores, (DARWIN,
1859) observou estas borboletas no Rio de
Janeiro, e as chamou de borboleta-carijó, o
ruído emitido ocorre somente durante o
cortejo, através de um saco membranoso
característico na base das asas anteriores
(DOUBLEDAY, 1845).

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Macho

Hamadryas februa, HÜBNER, 1823,


Família: Nymphalidae/Epicallini, comum em
floresta perturbada, pousa em troncos de
árvores com as asas abertas, mostrando
apenas a face dorsal.

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12 - COLETA

DATA: 03-04-1995

LOCAL: Santa Maria RS (campus UFSM)

Macho

Caligo illioneus, CRAMER, 1775,


forma: pampeiro, FRUHSTORFER, 1904,
Família: Nymphalidae/Morphinae, muito
parecida com a borboleta-coruja Caligo
beltrao, esta borboleta é uma das maiores
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do Brasil, possui olhos ou ocelos na face
inferior das asas posteriores, o que deu o
nome popular de corujão, pois mimetiza os
olhos de uma coruja, este fato faz com que
os pássaros predadores não se aproximem,
no entanto encontramos exemplares com as
asas bicadas, fato que denuncia estas
borboletas serem altamente palatáveis.
Esta espécie pode ser encontrada
de março a abril, voa próximo ao solo no
crepúsculo e ao amanhecer sobre o leito dos
rios e na borda das matas à procura de
frutos caídos no chão ou líquidos que
escorrem dos troncos de certas árvores
atacadas por moscas ou moléstias é comum
em lugares antrópicos, cidades, jardins,
campos e lavouras de cana-de-açúcar, raro
em florestas nativas.
Esta espécie é comum, mas não é
abundante, passa o dia pousada no tronco
de árvores em locais sombrios e úmidos, à
noite se fixa sob alguma folha, o ciclo
completo de ovo a adulto dura três meses e
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meio, sendo a média de vida do adulto de
três meses, os ovos ovipositados isolados
ou em pequenos grupos, são depositados na
face superior e inferior das folhas de
diversas marantáceas, as larvas aceitam
folhas de bananeira Musa paradisiaca, na
dieta. As larvas podem ser encontradas em
bananeiras, palmeiras, canas-de-açúcar,
cyperaceae, marantaceae, heliconiaceae e
outras monocotiledoneas, o adulto e a larva
possuem um cheiro característico.

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Macho Fêmea

Eresia lansdorfi, GODART, 1819, existe a


forma amarela sulphurata, ZIKAN, 1937,
Família: Nymphalidae/Melitaeini, pertence ao
complexo grupo phyciodes, imita Heliconius
erato phyllis e Heliconius besckei, lagarta em
diversas acanthaceae, juntam-se em flores e
barro avidamente, formando panapaná.

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Macho

Fêmea

Methona themisto, HUBNER, 1818,


Família: Nymphalidae/Ithomiini, seu nome
popular é borboleta-do-manacá, devido estar
intimamente associada á esta planta, que é
o único alimento das lagartas e pouso dos
adultos, embora sejam boas voadoras,
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percorrendo longas distâncias de uma
população para outra, a borboleta passa a
maior parte do tempo nas proximidades do
manacá.
Os machos procurando as fêmeas novas, e
as fêmeas fazendo posturas de ovos
isolados sob as folhas o acasalamento é
violento, o macho no vôo segura e joga a
fêmea no chão forçando a cópula, o adulto
vive mais de três meses alimentando-se de
néctar de diferentes flores, os estágios de
ovo á lagarta são rápidos no máximo 30 dias
no verão, a lagarta é bem visível sobre a
planta, preta com listas amarelas, a crisálida
se fixa na folha do manacá: Brunfelsia pilosa
e Brunfelsia uniflora, Solanaceae,
geralmente de flores brancas e perfumadas,
as lagartas podem se alimentar também de
jasmin-manga. A borboleta possui um cheiro
característico parecido com o do Manacá, os
machos possuem pincéis de pêlos difusores
de feromônios, localizados nas costas das
asas posteriores.
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13 - COLETA
DATA: 06-04-1995
LOCAL: Santa Maria RS
Morro do Gustavo e pedreira do Link

Macho

Fêmea

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Dione juno juno, CRAMER, 1779, Família:
Nymphalidae/Heliconnini, seu nome popular é
lágrimas-de-prata, devido as manchas prateadas
em forma de gotas, podem ser confundidas com
Dryas iulia, pela parte dorsal principalmente o
macho, por ser mais avermelhado, as larvas são
gregárias e alimentam-se de várias espécies de
maracujás, Passiflora.

Fêmea

Dione moneta, HÜBNER, 1825, Família:


Nymphalidae/Heliconnini, coletada de uma teia de

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aranha, em São Martinho da Serra, altamente
migratória, larva em Passiflora warmingii, a larva é
coberta de tricomas glândulosos, não é comum na
região central do estado do Rio Grande do Sul, no
entanto pode ter migrado de regiões ao norte.

Fêmea

Biblis hyperia nectanabis,


FRUHSTORFER, 1909, Família:
Nymphalidae/Biblidinae, a fêmea oviposita
em Trajia volubilis, euphorbiaceae, que é

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um cipó urticante (liana) se desenvolve nas
bordas de florestas e matas secundárias,
suas populações no centro do estado do
Rio Grande do Sul não são constantes,
podendo desaparecer completamente em
certas épocas, concentram-se em fontes de
álcool de fermentações através de frutos
em decomposição, o vermelho das asas
lembra a faixa escarlate da Heliconius erato
phyllis, podendo ser um mimético.

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14 - COLETA
DATA: 09-04-1995
LOCAL: Santa Maria RS
Rincão do canto (seu Jairo)
Observamos as borboletas nas fezes de animais.

Fêmea

Diaethria clymena meridionalis, BATES,


1864, família: Nymphalidae/Biblidini, antiga
Callicore meridionalis, descrita por Wenry Walter
Bates, chamada popularmente de borboleta-
oitenta-e-oito, as asas superiores são negras com
reflexo metálico azulado. Superfície inferior das
asas anteriores avermelhada preta e branca no
ápice, nas asas posteriores é esbranquiçada com

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as margens avermelhadas. As lagartas vivem
sobre plantas silvestres e também cacaueiros.
Observamos também Diaethria candrena,
GODART, 1821, larvas em Celtis, Ulmaceae.

Fêmea

Paulogramma pyracmon, GODART, 1824,


família: Nymphalidae/Biblidini, comum em
florestas úmidas a beira de riachos.
As asas posteriores mostram uma série de
arabescos formando no centro nitidamente o
número oitenta e oito, em Catagramma, aparece o
número oitenta, catagrama do grego significa:
“letra-em-baixo”

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Observamos muitas espécies de Diaethria,
sobre o esterco de animais nas poças d’água e na
beira dos riachos, pousadas sugando água sais
minerais e substâncias nitrogenadas, comuns em
vários habitats inclusive os antrópicos, larvas em
ulmáceas e sapindáceas, são consideradas como
portadoras de sorte.

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Fêmea Macho

Chlosyne lacinia saundersi,


DOUBLEDAY, 1847 Família:
Nymphalidae/Melitaeini, borboleta
abundante no morro do elefante, em Santa
Maria – RS pousam em grandes
agregações em barro úmido, observamos
rituais de corte em que o macho rodopia
em volta da fêmea durante horas até que
pousam em uma folha ao sol e finalmente
copulam, o aprimoramento dos rituais de
corte se da com o tempo e a experiência
dos casais, larvas em compostas:
Acanthospermum, Ambrosia, Helianthus
(girassol-praga).
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Macho

Doxocopa kallina, STAUDINGER,


1886, Família: Nymphalidae/Apaturinae,
larvas em Celtis, ulmaceae, adultos visitam
frutos caídos, flores e barro úmido, esta
borboleta gosta muito de pousar no ombro
das pessoas, para sugar os sais do suor.

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Fêmea

Dynamine postverta, CRAMER,


1779, Nymphalidae/Biblidini muito comum
em florestas perturbadas com grande
crescimento de Dalechampia.

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15 - COLETA
DATA: 18-04-1995
LOCAL: Santa Maria RS
campus UFSM, prédio 17

Fêmea

Eryphanis reevesi, DOBLEDAY,


1849, Família: Nymphalidae/Morphini,
nome popular: ferrete, borboleta de hábitos
crepusculares, comum em frutos no chão
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(fermentados) e seiva de árvores, larvas
em bambus, esta borboleta é distribuída
pelo sudeste brasileiro, geralmente em
regiões montanhosas até 1800 metros de
altitude, durante o dia repousa no tronco
das árvores, sendo difícil ser localizada
devido ao padrão da face inferior das asas,
voa ao crepúsculo e ao amanhecer, é
atraída pela luz artificial (fototaxia).
Os ovos são colocados isolados ou
em pequenos grupos sob as folhas de
bambus ou gramíneas bambusiformes
como a Olyra, as larvas localizam-se na
parte superior das folhas e se confundem
de maneira extraordinária com o vegetal
hospedeiro, as crisálidas parecem uma
folha seca de bambu (mimetismo), a
lagarta se parece com a da Opsiphanes, é
marrom claro e possui cauda bífida e
projeções na cabeça.

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Macho

Morpho aega, HÜBNER, 1822,


Família: Nymphalidae/Morphini, esta
borboleta é chamada popularmente de
seda-azul, devido a cor azul metálica, que
na presente figura está bem diminuída
devido ao contact, os morfoideos
compreendem apenas trinta espécies
exclusivamente da América tropical, a
Morpho aega, possui duas manchas
brancas pequenas, na margem anterior na
frente da célula discal, a face inferior das
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asas é marrom com cinco manchas
ocelares, duas nas asas anteriores e três
nas posteriores.
As fêmeas podem ser além de azuis,
amarelas ou amarelo-azuladas, também
podem ser chamadas de telão-de-seda-
azul, as larvas das espécies do gênero
Morpho, alimentam-se de Ingá: Inga
uruguensis, leguminosa ou de Tambuatá:
Cupania vernalis, sapindácea.

Fêmea

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Macho

Morpho menelaus, LINNAEUS, 1758

16 - COLETA
DATA: 21-04-1995
LOCAL: São Martinho da Serra RS
Água Negra

Na região de São Martinho da Serra, são


característicos o cerro mesa, morro formando
um platô, o cume achatado é coberto por
vegetação de encosta, floresta estacional
decidual mesófila da fralda da serra geral,
84

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muito característico são os vales em (v)
escavados no basalto e arenito pelos cursos de
água, acompanhados pela mata de galeria.

Fêmea

Sea amiflonea, Família:


Notodontidae/ Dioptinae, comum em matas
de altitude, larvas em passifloráceas
(maracujazinho miúdo), os dioptídeos são
mariposas semelhantes a borboletas,
possuem ocelos pouco visíveis ou
ausentes, coloração negra, com uma lista
longitudinal amarela nas asas posteriores.

85

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Fêmea

Eacles sp., Família


Saturniidae/Ceratocampinae, mariposa,
exemplo de mimetismo críptico,
semelhante à uma folha seca.

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17 - COLETA
DATA: 29-05-1995
LOCAL: Santa Maria RS
Cascatas do Banrisul
Rapel na serra (Bar Timbaúba)

Macho Fêmea Macho

Pantherodes pardalaria, HÜBNER,


1823 Família: Geometridae/Ennominae,
nome popular é oncinha ou pantera, devido
ao colorido de suas asas, que são de fundo
amarelo com numerosas manchas
cinzentas, mais escuras na margem e no
centro, é uma mariposa com certa
semelhança a borboletas, os geometridae
alcançam mais de 5000 espécies na
87

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América tropical as mariposas deste grupo,
são principalmente noturnas e
freqüentemente atraídos pela luz, as larvas
são do tipo mede-palmos, o adulto é
encontrado próximo a cachoeiras e lugares
úmidos.

Macho

Urbanus sp., Família:


Hesperiidae/Pyrginae, a antena é mais
grossa antes da ponta dobrada, dando o
aspecto de um gancho para a ponta da
antena, muitas espécies tem a asa
88

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posterior prolongada, cauda, com função
desconhecida provavelmente, distrair
predadores, pois em muitas espécies na
natureza está faltando.

89

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Macho

Siproeta stelenes meridionalis,


FRUHSTORFER, 1909, Família
Nymphalidae/Kallimini seu nome popular é folha-
no-ar, encontrada alimentando-se de butiás
podres no chão Butia capitata. As larvas
alimentam-se de folhas de acantháceas, possui
um colorido verde incomum, possui o hábito de se
alimentar tanto de néctar quanto de sucos de
frutos em fermentação e pode ser facilmente
confundida com outra borboleta verde a
Philaethria wernickei, heliconídeo do qual é
90

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mimético, esta não possui a pequena cauda nas
asas posteriores, e outras diferenças na coloração
das asas.

Fêmea

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Macho

Heraclides anchysiades capys, HÜBNER,


1809, Família: Papilionidae/Papilionini, conhecida
popularmente como rosa-no-luto, as fêmeas
ovipositam nas folhas de Citrus, suas larvas são
pragas para as plantas cítricas, suas asas
posteriores são pretas aveludadas tendo na parte
central duas grandes manchas vermelhas ou
rosadas divididas pelas nervuras escuras, as asas
anteriores são pretas com a metade basal mais
92

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escura, as larvas chamadas de bicho de rumo
reúnem-se de dia nos troncos das laranjeiras, à
noite espalham-se atacando as folhas, as larvas
possuem glândulas próximas à cabeça chamadas
de osmetério, quando são ameaçadas estendem
o osmetério emitindo substâncias repelentes
contra predadores (alomônios: ácido isobutírico)
comum em cidades, campos e pomares. O
padrão de coloração, possui variações nas
manchas rosas e claras das asas em diferentes
populações de diferentes localidades geográficas.

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Macho Fêmea

Epityches eupompe, GEYER, 1832,


Família: Nymphalidae/Ithomiini, esta
borboleta é muito parecida com a Episcada
munda, a diferença é na venação da asa
posterior, a Epityches eupompe, possui os
detalhes amarelos nas asas transparentes,
a larva alimenta-se de Aureliana lucida, e
Acnistus, solanaceae. Os ithomiinae
agrupam-se em bolsões de muitas
espécies (panapaná), concentradas em
áreas pequenas, eventualmente produzidas
por altas concentrações de feromônios
emitidos pelos machos, através de pincéis
de pêlos difusores de feromônios,
94

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localizados nas costas das asas
posteriores (agentes esterificantes)
secreção de lactona, cuja função é de
repelente para outros machos, atuando
como marcador territorial.

Macho

Episcada munda, WEYMER, 1975,


Família: Nymphalidae/Ithomiini, pincéis de
pêlos difusores de feromônios sexuais
(líquido laranja) localizados na face dorsal
das asas posteriores, as larvas são comuns
em solanáceas: Solanum, Laxiflorum
caavurana.

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Macho

Episcada philoclea, HEW, 1854,


Família: Nymphalidae/Ithomiini, bem mais
clara que a Episcada munda

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18 - COLETA
DATA: 13-06-1995
LOCAL: Santa Maria RS
Campus UFSM

Macho

Atlides polybe, LINNAEUS, 1763,


Família: Lycaenidae/Theclinae, o nome
popular é chocolate, larva em erva-de-
passarinho, loranthaceae, abdômen na
parte ventral alaranjada e dorsal azul
metálico, borboleta com cheiro bem
característico, devido a mancha
androconial localizada na asa anterior só
dos machos, nas asas posteriores ocorrem
prolongamentos filamentosos semelhantes
a antenas.

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19 - COLETA
DATA: 12-08-1995
LOCAL: Tupanciretã RS

Macho

Iridopsis sp. WARREN, 1894, Família:


Geometridae/Ennominae, mariposa atraída
pela luz, machos com grandes antenas
filiformes e plumosas, asas marchetadas de
castanho-escuro e com linhas sinuosas
escuras ao longo das margens externas de
ambas as asas cinza-claro, linhas em
ziguezague, não se sabe a planta
hospedeira de sua larva.

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20 - COLETA
DATA: 24-08-1995
LOCAL: Santa Maria RS
UFSM

Fêmea

Macho
99

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Sematura lunus ou Nothus lunus,
LINNAEUS, no Rio Grande do Sul, ocorre
a Sematura diana, GUENÉE, Família:
Manidíinae/Uraníidae, seu nome popular é
cambaxira, a forma e o padrão combinam-
se para tornar invisível esta mariposa
sematurídea da América do Sul e Central,
os ocelos da cauda podem ser usados para
deter predadores, as asas posteriores
possuem um prolongamento caudiforme
longo e expandido, no ápice espatuliforme,
asas marrom-claro com numerosas listas
amarelas e algumas escuras, no
prolongamento caudiforme existem três
ocelos negros filetados de amarelo, imita
borboletas papilionidae com cauda de
andorinha, é uma mariposa diurna.

100

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21 - COLETA
DATA: 26-08-1995
LOCAL: Santa Maria RS
Parque Itaimbé

Macho

Pterourus scamander scamander,


BOISDUVAL, 1836, Família:
Papilionidae/Papilionini, larvas em
lauraceas: Ocotea, Persea, Nectandra,
Cryptocaria; e também em magnoliáceas:
Michelia, Tabauma. E muitas outras plantas
urbanas, os machos adultos são territoriais
e guardam suas plantas de alimentação:
Brunfelsia, primavera (Solanaceae), os
101

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machos possuem androcônias, pêlos ou
escamas modificadas para apaziguar as
fêmeas durante os cortejos aéreos
vigorosos e prolongados, essas estruturas
localizam-se na margem interna da asa
posterior, muitos papilionídeos possuem
um prolongamento da asa na veia M3 da
asa posterior, recebendo o nome de rabo-
de-andorinha ou espadinha: swallowtails ou
swordtails.
As fêmeas de muitas espécies são
raramente vistas e até desconhecidas
devido aos hábitos, os machos defendem
territórios vigorosamente, geralmente com
flores de alimentação, nas horas mais
quentes do dia, em agosto no fim do
inverno começam a aparecer sendo o seu
pico de densidade populacional no mês de
dezembro, esta espécie habita campos de
flores, matas sazonais e frias, zonas rurais
(abacatais) e cidades, chegando até ser
praga de abacateiros, imita Battus
polydamas, por ser impalatável.
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Pode atacar muitas outras famílias
de plantas exóticas e ornamentais em
cidades.

22 - COLETA
DATA: 27-08-1995
LOCAL: Itaara RS
região das cascatas (Timbaúva)

Macho

Doxocopa laurentia laurentia, GODART,


1824, Família: Nymphalidae/Apaturinae
nome popular é furta-cor ou mal-casados,
devido ao acentuado dimorfismo sexual, o
macho possui traços azuis-metálicos, a
fêmea é escura e pequena, as lagartas não

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possuem espinhos mas tem longos chifres
na cabeça, a planta hospedeira é Celtis
spinosa, ulmaceae, possuem o primeiro par
de patas atrofiadas, a probóscide ou espiro
tromba verde-claro.

Macho

Pteronymia sylvo, GEYER, 1832,


Família: Nymphalidae/Ithomiini, a planta
hospedeira da larva é Solanum caavurana,
solanaceae, os machos possuem pincéis
de pêlos difusores de feromônios, nas asas
posteriores. Os ithomíneos são quase
restritos as regiões neotropicais, os
transparentes são todos muito parecidos e
devem ser identificados pela venação
posterior, agrupam-se em bolsões

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(panapaná) por várias razões, geralmente
onde a umidade permanece maior ou onde
os recursos estão concentrados, esta
espécie estava a beira do riacho sobre
Lantana, verbenaceae.

23 - COLETA
DATA: 02-09-1995
LOCAL: Santa Maria RS
Cascata do sapo – estrada do perau velho
Passeio com a turma de Biologia-95 - UFSM

Macho

Battus polystictus, BUTLER, 1874, Família:


Papilionidae/Troidini, as subespécies do sul do
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Brasil tem muito menos amarelo nas asas, do que
as espécies do norte, larvas negras e reluzentes
agrupadas em Aristolochia triangularis, (cipó-mil-
homens).
Battus polystichtus, voa em dossel de
floresta ou campo aberto, o macho possui a parte
dorsal do abdômen amarela a fêmea não tem
amarelo. O macho possui sete manchas amarelas
na lateral do abdômen e a parte dorsal deste é
amarelo creme constituído de sete segmentos
coloridos. O macho é territorial.

Fêmea

106

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24 – COLETA
DATA: 11-09-1995
LOCAL: Santa Maria RS (centro)

Fêmea Macho

Automeris illustris, WALKER, 1855


Família: Saturniidae/Hemileucini, nome
popular: olho-de-pavão-alaranjado,
caracteriza-se por grande mancha ocelar
de cores vivas na porção central das asas
posteriores, nas fêmeas as asas anteriores
são chocolate claro com uma linha
transversal mais clara e uma mancha
marrom escura na parte ventral da asa

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anterior, as asas anteriores são cor de
abóbora e a mancha acelar apresenta a íris
pardo escura, marginada de amarelo.
Nos machos as asas anteriores são
cinza-amarelado com as linhas e manchas
mais acentuadas, nas posteriores á
mancha ocelar apresenta uma grande
pupila branca, as larvas em laboratório
parecem aceitar várias espécies de plantas
na alimentação, a lagarta é robusta e muito
urticante (taturana), a lagarta é polífaga já
foi encontrada em: mangueira, ingázeiro,
goiabeira, roseira e algumas sobre
madressilva: Lonicera; Estas foram
encontradas sobre leguminosas, várias
espécies de Acácia.
As larvas ao transformarem-se em
pupas, constroem um casulo irregular com
fios de seda cinza-claro, em gravetos e
empupam em um período de 15 dias. No
sul do Brasil, foram notificados vários
acidentes com taturanas urticantes,
principalmente as do gênero: Lonomia, em
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28 municípios de regiões agrícolas do Rio
Grande do Sul, no verão de 1991 a
Lonomia, fez 25 vítimas, uma das quais
morreu 40 dias depois do contato com a
proteína fibrinolítica anticoagulante que se
encontra nos exsudados dos pêlos e na
hemolinfa da lagarta, que é capaz de
alterar a cascata de coagulação de uma
pessoa, apenas com uma pequena fração
da toxina: 16 a 18 Kda (kilodaltons).
O erucismo, conjunto de sintomas
causados pelo contato com a taturana:
hemorragia interna, queimadura, edema,
eritema, congestão cutânea, vermelhidão
na pele; ao apresentar estes sintomas
procure um médico imediatamente.

109

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25 – COLETA
DATA: 20-09-1995
LOCAL: Santa Maria RS (água negra)

Macho

Mimoides lysithous, HÜBNER, 1821,


Família: Papilionidae/Leptocircini.

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Macho Fêmea

Mimoides lysithous rurik,


ESCHSCHOLTZ, 1821, Família:
Papilionidae/ Leptocircini, a larva é
encontrada em Rollinia exalbida (araticum)
annonaceae, e outras annonaceas, comuns
nas capoeiras (pequenas matas no campo)
111

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e em florestas naturais e perturbadas imita
diversas Parides, quando adulto, mas, pousa
à beira d´água, hábito raríssimo em Parides.
Larva possui diversos tubérculos e
muitas manchas claras, lagartas em Annona
cacans, Rollinia sylvatica e Rollinia
emarginata, todas da família annonaceae,
existe grande variação muitas formas na
espécie Mimoides lysithous, quanto ao
colorido das asas anteriores, normalmente é
uma faixa vertical até o ápice da asa.

112

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Macho

113

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Mimoides lysithous lysithous,
HÜBNER, 1821, forma: extendatus,
WEYMER, 1895, Família:
Papilionidae/Leptocircini, encontrada em
florestas naturais e perturbadas, imita
diversas Parides, quando adulto, porém,
pousa à beira d´água, hábito raríssimo em
Parides. Lagartas em Annona cacans,
Rollinia sylvatica e Rollinia emarginata,
todas da família annonaceae.

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26 – COLETA
DATA: 20-09-1995
LOCAL: Santa Maria RS (água negra)

Macho

Parides agavus, DRURY, 1782,


Família: Papilionidae/Troidini, tribo troidini, o
macho possui um excesso de vermelho e uma
linha branca na dobra da asa posterior, larva em
Aristolochia triangularis (cipó-jarrinha) prefere
lugares sombrios, no interior de matas e florestas,
próximo a cachoeiras e córregos de água,
abundante nos vales da serra geral (depressão
central).

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27 – COLETA
DATA: 20-09-1995
LOCAL: Santa Maria RS (campestre do divino)

Macho

Fêmea

116

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Euryades corethrus, BOISDUVAL, 1836
Família: Papilionidae/Troidini, a fêmea é
maior que o macho, que possui uma
pigmentação mais escura, sensivelmente
visível, a fêmea que já copulou possui um
lacre em forma de (y) no final do abdômen,
deixado pelo macho, para que não copule
outra vez, larva em Aristolochia sessilifolia,
Aristolochia fimbriata, aristolochiaceae e
Hydrocotyle, umbelliferae, seu habitat
preferencial é campo aberto, topos de
morros, o adulto alimenta-se de Vernonia e
Eupatorium, compostas.
Observamos cerca de 10 indivíduos,
estáticos pelo vento frio, em um morro, do
tipo serro-mesa em Campestre do divino,
Santa Maria-RS.

117

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Fêmea

Ascalapha odorata antigamente


chamada de Erebus odora, LINNAEUS,
1758, Família: Noctuidae, espécie bastante
grande e comum, aproximadamente 13
centímetros de envergadura, ocorrendo dos
Estados Unidos ao Paraguai, o adulto é
escuro com numerosas linhas e manchas de
cores mais claras, algumas aveludadas e

118

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brilhantes, larva em várias Leguminosas
chamadas Acácias.
Os palpos labiais são tão longos que
parecem dois pares de antenas, os machos
possuem antenas plumosas, a função dos
palpos labiais é provar os alimentos.

Macho

Eteona tisiphone, BOISDUVAL,


1836, Família: Nymphalidae/Satyrini, larva
em bambus, as fêmeas imitam Actinote.

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28 – COLETA
DATA: 20-09-1994
LOCAL: Santa Maria RS (água negra)

Fêmea

Heraclides astyalus astyalus, GODART,


1819, Família: Papilionidae/Papilionini, fêmeas
com as asas bicadas, fêmeas melaneas, ocorrem
em floresta aberta, flores e areia úmida.

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29 – COLETA
DATA: 15-10-1995
LOCAL: Santa Maria RS
Rincão do soturno
machos albinos, capturados em areia úmida

Macho

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Heraclides astyalus oebalus, GODART,
1819, Família: Papilionidae/Papilionini, macho
capturado em areia úmida, larva em Esembeckia
febrifuga, Rutaceae, e eventualmente em Citrus, a
fêmea é geralmente melanea (escura), porém
existem fêmeas amarelas da forma: oebalus,
geneticamente recessivas, sem ligação com o
cromossomo (y), a fêmea melanea (escura), imita
Battus polydamas.

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30 – COLETA
DATA: 08-10-1995
LOCAL: Santa Maria RS (centro)

Fêmea

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Eacles imperialis magnifica
WALKER, 1855 Saturniidae/Ceratocampinae,
mariposas grandes geralmente com mais de 10
centímetros de envergadura, habitantes de matas
de lugares elevados, mariposa amarelada com
pontos escuros esparsos, cada asa apresenta
uma faixa diagonal marrom-avermelhada, próxima
à margem.
Os ovos são verde-escuros com uma fina
penugem clara, as larvas apresentam espinhos
dorsais e são encontradas em Celtis spinosa
(ulmaceae) e Erytrina cristagalli (leguminosae),
constróem casulo, a crisálida ocorre no solo.

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31 – COLETA
DATA: 15-10-1995
LOCAL: Santa Maria RS
Rincão do soturno (área 1 – seu Olavo)
Rio Soturno, área poluída.

Macho

Heraclides hectorides, ESPER,


1794, Família: Papilionidae/Papilionini, a
fêmea imita Parides, habita floresta densa,
os machos pousam na areia úmida e
defendem flores de alimentação
vigorosamente, larvas em Piper amalago,

125

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piperaceae, raramente em rutaceae,
gêneros: Zanthoxylum, Citrus.

Macho

Parides bunichus perrhebus,


HÜBNER, 1821, Família:
Papilionidae/Papilionini, na asa posterior,
manchas duplas em forma de vidro de
relógio, lagarta vermelho-negra com
tubérculos amarelos, alimenta-se de várias

126

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espécies de Aristolochia, especialmente
Aristolochia arcuata.
Esta borboleta é encontrada em campos e
moitas floridas e também em florestas de
altitude, mesófila de encosta e formações
secundárias antrópicas.

127

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32 – COLETA
DATA: 03-11-1995
LOCAL: Santa Maria RS
Rincão do soturno (área 1 – seu Olavo)

Fêmea

Lycorea ilione cuja sinonímia é Ituna


ilione, CRAMER, 1775, Família:
Nymphalidae/Euploeini, segundo MÜLLER,
1879, forma um anel mimético com três
espécies de ithomiinae e duas espécies de
mariposas diurnas, larvas em Ficus glabra,
128

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moraceae, a família depende de alcalóides
pirrolizidínicos para a defesa dos adultos e
síntese de feromônios sexuais (perfumes
atraentes).
Nos machos os feromônios são
difundidos por pincéis de pêlos nas costas
das asas posteriores, os ithomideos são
restritos às regiões neotropicais, os
danaideos são grandes e muito
diversificados na Ásia e pouco diversificados
nas Américas, os machos possuem pincéis
no abdômen, este espécime estava pousado
em Brunfelsia, solanaceae.

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33 – COLETA
DATA: 15-10-1995
LOCAL: Santa Maria RS
Rincão do soturno (área 1 – seu Olavo)

Macho

Phoebis neocypris neocypris, HÜBNER,


1823, Família: Pieridae/Coliadinae, as larvas
alimentam-se de plantas parasíticas
principalmente loranthaceae (erva-de-
passarinho), larvas gregárias, os adultos
ocorrem em grande panapaná, no barro
úmido a beira de regatos, fato interessante
estas borboletas surgirem na época de
grande florescimento de maria-mole,

130

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Senecio brasiliensis, compositae, fato que
confunde a borboleta com o amarelo intenso
da sua planta de alimentação, os pierideos
possuem abundância de pigmentos
pteridinas (brancas, amarelas,
avermelhadas).

34 – COLETA
DATA: 15-05-1995
LOCAL: Tupanciretã RS (Espinilho)

Macho

Phoebis philea philea, LINNAEUS, 1763,


Família: Pieridae/Coliadinae, larvas em

131

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Cassia, leguminosa, ocorre desde o sul dos
EUA, é fortemente migratória, migra em
(panapaná) grupos de milhões, ocorre
apenas em certos anos no interior do Brasil,
as fêmeas são diferentes, as brancas são
mais comuns que a amarela, os adultos
encontram-se em áreas abertas ou florestas,
machos em flores e areia úmida.

132

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35 – COLETA
DATA: 29-11-1995
LOCAL: Tupanciretã RS (centro)

Fêmea

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Macho
Macho Ventral

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Heraclides thoas brasiliensis,
ROTHSCHILD & JORDAM, 1906, Família:
Papilionidae/Papilionini, larvas em diversas
espécies de Piper, também em diversas
rutaceae inclusive Citrus, Esembeckia e
Zanthoxylum, não constituindo praga, os
adultos são ativos nas horas mais quentes
do dia, os machos defendem flores de
alimentação vigorosamente, ausentes no
inverno.

135

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36 – COLETA
DATA: 12-12-1995
LOCAL: Tupanciretã RS (centro)
Fêmea

Macho

136

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Morpho epistrophus argentinus,
FRUHSTORFER, 1907 atualização da
nomenclatura antiga: Morpho catenarius, PERTY,
1811, forma: marmorata, FRUHSTORFER, 1912,
Família: Nymphalidae/Morphini, é uma espécie
comum na zona sueste do estado do Rio Grande
do Sul, e rara na zona missioneira, na região
central é comum preferindo voar nas clareiras e
trilhas dos matos, é uma borboleta vistosa de
grande envergadura (10 centímetros) tanto as
asas anteriores quanto posteriores apresentam
uma série de manchas escuras, na face inferior
da asa posterior apresenta uma série de seis
manchas ocelares nítidas.As larvas são
vermelhas e gregárias, passam o inverno e
primavera nas folhas de Ingá: Inga uruguensis, no
Rio Grande do Sul a planta hospedeira é a Acacia
longifolia, e Cupania vernalis (camboatá) e
também Scutia buxifolia, (coronilla).

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37 – COLETA
DATA: 06-04-1996
LOCAL: Tupanciretã RS
Encosta dos trilhos,
campo de Eupatorium (Asteraceae)

Fêmea Macho

Tatochilia autodice, HÜBNER, 1818


Família: Pierinae/Pierini, esta espécie chega
a ser praga em crucíferas, o adulto possui
um cheiro de menta, derivado de óleos de
mostarda, pois a lagarta alimenta-se de
plantas com glicosinolatos, normalmente
crucíferas do gênero Brassica:

138

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Brassica oleraceae var. capitata
(repolho-branco)

Brassica oleraceae var. botrytis


(couve-flor)

Sinapsis Alba
(mostarda-branca)

Brassica napus
(nabo)

Brassica nigra
(mostarda-preta)

Lepidium sativum
(mastruço)

139

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38 – COLETA
DATA: 04-04-1996
LOCAL: Tupanciretã RS

Macho

Battus polydamas, LINNAEUS, 1758,


Família: Papilionidae/Troidini, borboleta comum
em ambientes abertos e perturbados, aceita em
laboratório todas as espécies de Aristolochia,
comendo a planta inteira em pequenos grupos de
lagartas cinza, vermelhas ou marrons, devastando
plantas de grande porte até a raiz, as larvas são
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tuberculadas, com longos filamentos no tórax, a
planta hospedeira no estado do Rio Grande do
Sul é Aristolochia fimbriata.

39 – COLETA
DATA: 25-02-2001
LOCAL: Tupanciretã RS

Fêmea

Eunica eburnea, FRUHSTORFER, 1907,


Família: Nymphalidae/Biblidini, prefere locais
de vegetação primária e secundária, lagarta
em Gymnanthes, euphorbiaceae.

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40 – COLETA
DATA: 20-09-1996
LOCAL: Tupanciretã RS

Fêmea

Rothschildia jacobaeae, WALKER, 1855,


Família: Saturniidae/Attacini, conhecida
popularmente como, mariposa-espelho, devido as
áreas transparentes e brilhantes em suas asas, é
também chamada de bicho-da-seda-brasileiro,

142

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pois seu casulo é feito de seda de boa qualidade,
embora não seja explorada comercialmente.
O adulto ultrapassa 15 centímetros de
envergadura, as asas apresentam tons variando
entre o marrom, o castanho e o avermelhado,
tanto as asas anteriores quanto as asas
posteriores tem uma lista transversal sinuosa de
coloração avermelhada-amarelada e uma área
mais ou menos triangular transparente.
A lagarta é robusta de coloração verde-claro
com tubérculos vermelhos, as larvas são
polífagas e podem ser encontradas em:
Cephalanthus glabratus, (sarandi colorado); Citrus
sinensis, (laranja doce); Ilex paraguariensis, (erva-
mate); Lonicera japonica, (madressilva); Ricinus
communis, (mamona).
Os adultos possuem antenas bipectinadas
ou plumosas são mais longas no macho do que
na fêmea, as peças bucais são rudimentares e os
adultos não se alimentam.

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41 – COLETA
DATA: 10-11-2001
LOCAL: Tupanciretã RS

Fêmea

Rothschildia aurota, CRAMER, 1775,


Família: Saturniidae/Attacini, a envergadura
das asas mede de 15 a 16 centímetros,
antenas peniformes pardas, corpo grosso,
peludo, castanho com duas listras brancas
transversais no pronoto e longitudinais
144

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laterais no abdômen , as patas são peludas
da cor do corpo e com desenhos brancos.
As asas são marrom, com o bordo externo
amarelado seguido de uma série de
manchas de forma e cores diversas, sendo a
maior próxima do ápice, depois destas
manchas, vem uma zona parda, seguida de
uma de cor rosa-violácea.
As lagartas atingem até 13 centímetros de
comprimento e tem a face dorsal verde-claro
com espinhos ramificados e vermelhos, e a
face ventral mais escura e com pubescência
clara, dos lados trazem uma faixa clara
longitudinal que termina no último segmento,
as larvas são polífagas, podem ser
encontradas em: laranjeira, madressilva,
mandioca, mamoeiro, pessegueiro.
A Rothschildia jacobaeae, mostra
semelhanças com a Rothschildia aurota,
porém, a R. jacobaeae, é menor e tanto as
asas como o corpo, são mais avermelhados,
a mancha branca transparente da asa

145

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posterior é maior e oval e não triangular
como em R. aurota.

42 – COLETA
DATA: 20-03-1997
LOCAL: Tupanciretã RS

Fêmea

Quinta cannae, HERRICH-SCHAEFFER,


1869, Família: Hesperíidae/Hesperiinae, comum
em ambientes ruderais e perturbados, como
campos de gramíneas, a fêmea oviposita em
Heliconia, e Canna, ocupam vários habitats na
região neotropical, característica da família é a
antena, que é mais grossa antes da ponta
dobrada.
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43 – COLETA

DATA: 01-01-2001

LOCAL: Tupanciretã RS

Coleta em um jardim de zabumbas

(Zinia elegans)

Fêmea

Siproeta epaphus trayja, HÜBNER, 1823,


Família: Nymphalidae/Kallimini, larvas em
acanthaceae, os adultos colocam os ovos
isolados nos brotos terminais. As lagartas passam
o dia no chão próximo a planta, subindo à noite
para se alimentarem.

147

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Fêmea

Macho

148

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Agraulis vanillae maculosa STICHEL, 1908,
Família Nymphalidae/Heliconnini, seu nome
popular é pingos-de-prata, devido a apresentar,
na face inferior das asas numerosas manchas
prateadas e também diversos pontos e listas
negras, prefere habitats abertos e ensolarados,
voando de forma rápida e irregular sobre a
vegetação a pouca altura. Dorme em grupos
semidisperso em gramíneas. Ocorre em grande
parte do continente americano, sendo suas
subespécies distribuídas principalmente nos
trópicos, onde é uma das mais conhecidas
borboletas pela beleza incomum das manchas
prateadas na face inferior das asas. Freqüenta os
jardins e parques, onde visita as flores cultivadas,
principalmente zínia (zabumba) Zinnia elegans.
As larvas ocorrem em quase todas as espécies de
Passifloras chegando a ser praga em algumas
plantações de maracujá. Pertencem ao anel
mimético laranja. Os machos têm cheiro
característico.

149

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Macho Fêmea

Anartia amathea roeselia ESCHSCHOLTZ,


1821, Família Nymphalidae/Kallimini, conhecida
popularmente como “alemão”, é uma das
borboletas mais comuns do Brasil, as fêmeas
ovipositam ovos isolados em diversas
Acanthaceae tais como: Ruellia, Justicia e
Blechum, as lagartas passam o dia escondidas na
base do vegetal, saindo à noite em busca de
alimento, ocorrem em locais úmidos e brejosos,
sombrios ou expostos, voam pousando de asas
abertas próxima ao solo ou sobre a vegetação
que cobre esses ambientes.
150

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44- COLETA
DATA: 04-11-1995
LOCAL: Santa Maria RS (Três Barras)
Lugar paradisíaco com muitas cachoeiras e
árvores com muitas bromélias e orquídeas.

Macho
Protesilaus telesilaus telesilaus
FELDER & FELDER, 1864. Família:
Papilionidae, é uma espécie de vôo muito
rápido e muito difícil de capturar com a rede
151

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entomológica e mesmo depois da captura
permanecem se debatendo fato que estraga
as asas para a coleção, observamos dois
machos, lado a lado, durante horas sugando
água e sais minerais e evacuando líquidos
através de um jato pelo abdômen, embora
da mesma espécie eram de subespécies
(formas) diferentes, não é comum este
comportamento pois os machos são
territoriais e um macho expulsa o outro
durante o vôo em uma interação cheia de
acrobacias aéreas.

152

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Índice das espécies

Páginas

1- Actinote carycina (Acraeini)............................25


2- Adelpha syma (Limnetidini).............................31
3- Adelpha zea (Limnetidini)...............................31
4- Agraulis vanillae maculosa (Heliconiini)..........73
5- Anartia amathea roeselia (Kallimini)...............74
6- Ascia monuste orseis (Pieridae).....................26
7- Atlides polybe (Lycaenidae/Theclinae)...........46
8- Automeris illustris (Saturnidae/Hemileucini)...51
9- Battus polydamas (Papilionidae/Troidini)........67
10- Battus polystichtus (Papilionidae/Troidini)....50
11- Biblis hyperia nectanabis (Biblidinae)...........36
12- Brassolis astyra (Morphini)...........................17
13- Brassolis sophorae (Morphini)..................... 36
14-Ilioneus pampeiro (Morphini).........................33
15- Chlosyne lacinia saundersi (Melitaeini).........38
16- Danaus gillippus gillippus (Danainae)...........21

153

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17- Danaus plexippus erippus (Danainae).........20
18- Diaethria clymena meridionalis (Biblidini).....37
19- Dione juno juno (Heliconiini).........................35
20- Dione moneta (Heliconiini)............................35
21- Doxocopa kallina (Apaturinae)......................38
22- Doxocopa laurentia laurentia (Apaturinae)...49
23- Dryadula phaetusa (Heliconnini)...................31
24-Dryas julia alcionea(Nymphalidae/Heliconini)27
25- Dynamine postverta (Biblidini)......................38
26-Eaclesimperialis magnífica (Saturniidae/
Ceratocampinae).................................................58
27- Eacles sp. (Saturniidae/Ceratocampinae)....41
28- Episcada munda (Ithomiini)..........................45
29- Episcada philoclea (Ithomiini).......................45
30- Epityches eupompe (Ithomiini)......................45
31- Erebus odora (Noctuidae).............................55
32- Eresia lansdorfi (Melitaeini)...........................34
33- Eryphanis reevesi (Morphini)........................39
34- Eteona tisiphone (Nymphalidae/Satyrini)......55
35- Eunica eburnea (Biblidini)….........................68
36- Eurema elathea (Pieridae/Coliadinae)..........26
37- Euryades corethrus (Papilionidae/Troidini)...54
38- Hamadryas februa (Epicallini).......................32
154

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39- Hamadryas feronia (Epicallini)......................32
40- Heliconius erato phyllis (Heliconiini).............15
41- Heraclides anchysiades capys (Papilionini).44
42- Heraclides astyalus astyalus (Papilionini).....56
43- Heraclides astyalus oebalus (Papilionini).....57
44- Heraclides hectorides (Papilionini)................59
45- Heraclides thoas brasiliensis (Papilionini)….64
46- Lycorea ilione (Nymphalidae/Euploeini)........61
47- Junonia evarete (Kallimini)............................29
48- Mechanitis lysimnia lysimnia (Ithomiini)…...22
49- Mechanitis polymnia casabranca (Ithomiini)24
50- Methona themisto (Ithomiini)….....................34
51-Mimoides lysithous extendatus
(Papilionidae/Leptocircini)…………….…………..52
52-Mimoides lysithous lysithous (Papilionidae/
Leptocircini).........................................................53
53- Mimoides lysithous rurik (Papilionidae/
Leptocircini).........................................................52
54- Morpho aega (Morphini)…............................40
55- Morpho epistrophus argentinus (Morphini….65
56- Opsiphanes invirae amplificatus (Morphini)..19
57- Opsiphanes invirae (Morphini)…..................19

155

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58-Pantherodes pardalaria
(Geometridae/Ennominae)..................................42
59- Parides agavus (Papilionini/Troidini).............53
60- Parides anchises nephalion (Papilionini)......28
61- Parides bunichus perrhebus (Papilionini).....60
62- Paulogramma pyracmon (Biblidini)…...........37
63- Phaloe cruenta (Pericopini)...........................30
64- Phoebis neocypris neocypris (Pieridae)........62
65- Phoebis philea philea (Pieridae/Coliadinae).63
66- Placidina euryanassa (Ithomiini)...................23
67- Pteronymia sylvo (Ithomiini)…......................49
68-Pterourus scamander scamander
(Papilionini).........................................................48
69- Quinta cannae (Hesperiidae)........................71
70- Rothschildia aurota (Saturnidae/Attacini)......70
71-Rothschildia jacobaeae
(Saturnidae/Ataccini)….......................................69
72- Sea amiflonea (Notodontidae/Dioptidae)......41
73- Sematura diana (Uraníidae/ Manidíinae)......47
74- Sematura lunus (Uraníidae/ Manidíinae)......47
75- Siproeta epaphus trayja (Kallimini)...............72
76- Siproeta stelenes meridionalis (Kallimini).....43

156

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77-Tatochilia autodice (Pieridae/Pierini).............66
78-Iridopsis sp. (Geometridae) ...........................46
79-Urbanus sp. (Hesperiidae/ Pyrginae) ............42
80-Vanessa braziliensis (Nymphalini).................30
81-Protesilaus telesilaus telesilaus
(Papilionidae)......................................................75

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TONANTZIN
(Fogo Sagrado de Itzachilatlan)

Amada Tonantzin la vengo a decir


la quiero de veras soy parte de ti

Tonantzin doy gracias por el maiz


el água y el aire entorno de ti

Tonantzin doy gracias por el amor


Tonantzin doy gracias por compartir

Tonantzin doy gracias por el amor


Tonantzin doy gracias por existir

Vuela vuela Mariposa


vuela vuela canta la canción

169

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