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Centro de Educação Superior de Brasília

Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília


Curso: Engenharia Civil
Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II

Temperatura, Dilatação e Calor

Um dos principais ramos da Física e da Engenharia é a Termodinâmica, o estudo das leis que
regem a relação entre calor, trabalho e outras formas de energia. Um dos conceitos centrais da
termodinâmica é o de temperatura que será discutido nesta aula.
A temperatura é uma das sete grandezas fundamentais do SI. Os físicos medem a temperatura na
escala Kelvin ( K ). Embora não exista um limite superior para a temperatura de um corpo, existe um
limite inferior; esta temperatura – limite é tomada como sendo o zero da escala Kelvin de temperatura. A
temperatura ambiente está em torno de 290K.
Quando o Universo começou, há 13,7 bilhões de anos, sua temperatura era da ordem de 1039 K.
Ao se expandir, o universo esfriou, e hoje sua temperatura média é de aproximadamente 3 K. Aqui na
Terra a temperatura é um pouco maior, porque vivemos nas vizinhanças de uma estrela ( Sol ).
O que é temperatura? Quando tocamos um corpo qualquer, podemos dizer se ele está "frio",
"quente" ou "morno". O tato nos permite ter essa percepção. Mas em que um corpo "frio" difere de um
corpo "quente" ou "morno"? As moléculas dos corpos estão em constante movimento, em constante
vibração. A energia de movimento que elas possuem é chamada energia térmica.
Se pudéssemos enxergar as moléculas de um corpo, iríamos verificar que naquele que está "frio"
elas vibram menos do que naquele que está "quente".
Podemos afirmar que:
Temperatura: é a grandeza física que mede o estado de agitação térmica dos corpos.

Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre )


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Lei Zero da Termodinâmica

Um sistema está num estado de equilíbrio termodinâmico quando está, simultaneamente, em


equilíbrio térmico, mecânico e químico. Só tem sentido falar na temperatura do sistema se ela é a mesma
em todo o sistema e só tem sentido falar na pressão do sistema se ela é a mesma em todo o sistema. Com
isso em mente, podemos dizer que o sistema está em equilíbrio térmico quando sua temperatura não varia
com o tempo, em equilíbrio mecânico quando sua pressão não varia com o tempo e em equilíbrio químico
quando sua composição não varia com o tempo.
Assim, dois sistemas em equilíbrio térmico entre si estão à mesma temperatura. Para saber se dois
sistemas têm a mesma temperatura não é necessário colocá-los em contato térmico entre si, bastando
verificar se ambos estão em equilíbrio térmico com um terceiro corpo, chamado termômetro.

“Se dois corpos A e B estão separadamente em equilíbrio térmico com um terceiro corpo T, A e
B estão em equilíbrio térmico entre si.”

Termômetros:

Um termômetro é um instrumento que mede quantitativamente a temperatura de um sistema. A


maneira mais fácil de se fazer isso é achar uma substância que possua uma propriedade que se modifica
de modo regular com a temperatura. A forma direta mais 'regular' é a forma linear:

Termômetro de Gás:

O termômetro – padrão, em relação ao qual todos os outros termômetros são calibrados, se baseia
na pressão de um gás em um volume fixo. É constituído por uma massa fixa de gás num volume
constante. Medindo a pressão com um manômetro, pode inferir-se a temperatura a partir da equação dos
gases perfeitos. Os materiais do termômetro não podem sofrer dilatações apreciáveis no intervalo de
temperaturas que vão medir, para que o volume não se altere e não se introduzam erros na medição. Este
termômetro proporciona um dos métodos mais rigorosos para medição de temperaturas no intervalo de
2,5 K a 1300 K.

Um termômetro de gás a volume constante, com o bulbo imerso em um


líquido cuja a temperatura se pretende medir.

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Mergulhando o tubo numa vasilha de água em ebulição, ou seja, a temperatura de 100ºC o


comprimento da coluna de gás seria de 373 mm. Se a água fosse resfriada a 500C a altura de coluna
passaria a 323 mm.Veja que houve uma diminuição no comprimento da coluna de 50 mm. Colocando o
tubo em água com gelo a 00C o comprimento da coluna de gás seria de 273 mm. Neste caso, o
comprimento da coluna teria diminuido mais 50 mm.

Escalas Termométricas:

Escala celsius

No século XVII, o físico e astrônomo sueco Anders Celsius sugeriu que a temperatura de fusão do
gelo, ao nível do mar, recebesse o valor arbitrário de 0 grau (hoje 0º C), e que a temperatura de ebulição
da água, também ao nível do mar, fosse fixada em 100 graus (100º C, valor igualmente arbitrário).
Escolhidos os pontos de fusão e ebulição da água, pode-se agora construir um termômetro
calibrado na escala Celsius. Para isso é necessário um tubo fino (tubo capilar) de vidro, com um
reservatório para o mercúrio.
Coloca-se o conjunto num recipiente com gelo em fusão (que, portanto, está à temperatura de 0o
C), e, após alguns minutos, quando o mercúrio parar de descer, por entrar em equilíbrio térmico com a
mistura água-gelo, faz-se uma marca para 0o C.
Em seguida, coloca-se o tubo em água fervente (que na escala Celsius está a 100 graus) e faz-se
uma marca para 100º C. A seguir divide-se o espaço entre as duas marcas em 100 partes e fecha-se o
tubo. O termômetro está pronto para ser usado.

Escala Fahrenheit

Na escala Fahrenheit, ainda em uso nos países de língua inglesa, ao 0 e ao 100 da escala Celsius
correspondem respectivamente os números 32 e 212. Assim, entre a temperatura de fusão do gelo e da
ebulição da água, estão compreendidos 180º F.

Escala Kelvin

Sabe-se que não há, teoricamente, um limite superior para a temperatura que um corpo pode
alcançar. Observa-se, entretanto, que existe um limite inferior. Os cientistas verificaram que é impossível
reduzir a temperatura de qualquer substância a um valor inferior a -273º C (o zero absoluto).
O físico inglês lorde Kelvin propôs uma escala termométrica, que leva o seu nome. Tal escala tem
origem no zero absoluto, usando como unidade de variação o grau Celsius. Na escala Kelvin, a
temperatura de fusão do gelo corresponde a 273 K e a de ebulição da água, a 373 K.

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Relação entre as Escalas Termométricas

Dado um valor de temperatura em uma escala, podemos obter seu valor correspondente em
outra escala. Para obtermos a relação entre as leituras nas duas escalas devemos estabelecer a proporção
entre os segmentos determinados na haste de cada termômetro.
Dado um valor de temperatura em uma escala, podemos obter seu valor correspondente em outra
escala. Para obtermos a relação entre as leituras nas duas escalas devemos estabelecer a proporção entre
os segmentos determinados na haste de cada termômetro.

Assim podemos escrever as seguintes relações:

( )

Obs: Para transformar da escala Fahrenheit para a escala Kelvin devemos primeiro transformar
para escala celsius e depois acrescentar 273.

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Exemplos:

1) Num determinado dia, em São Paulo, a temperatura ambiente foi igual à de Londres. Sabendo que,
nesse dia, a temperatura de Londres foi 50ºF, a temperatura de São Paulo foi:
Resolvido em Sala

2) À pressão de 1 atm, as temperaturas de ebulição da água e fusão do gelo na escala Fahrenheit são,
respectivamente, 212ºF e 32ºF. A temperatura de um líquido que está a 50ºC à pressão de 1 atm é,
em ºF:

Resolvido em Sala

3) Para medir a temperatura de um certo corpo, utilizou-se um termômetro graduado na escala Fahrenheit
e o valor obtido correspondeu a 4/5 da indicação de um termômetro graduado na escala Celsius, para o
mesmo estado térmico. Se a escala adotada tivesse sido a Kelvin, esta temperatura seria indicada por:
a) 305 K. b) 273 K. c) 241 K. d) 32 K e) 25,6 K

Resolvido em Sala

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Dilatação Térmica

Quando aumentamos a temperatura de um sólido ele se dilata. A dilatação térmica desse sólido
está associada ao aumento da distância entre os átomos vizinhos que o compõe. Poderíamos dizer que a
força de interação elétrica entre esses átomos já não é suficiente para mantê-los tão próximos um dos
outros devido a agitação térmica oriunda do aumento da temperatura.
De um modo geral, quando aumentamos a temperatura de um corpo (sólido ou líquido),
aumentamos a agitação das partículas que formam esse corpo.
_ Isso causa um afastamento entre as partículas, resultando em aumento nas dimensões do corpo
(dilatação térmica).
_ Por outro lado, uma diminuição na temperatura de um corpo acarreta uma redução em suas
dimensões (contração térmica).

Dilatação Linear
Consideremos que em uma temperatura
inicial TI um sólido tenha um comprimento L0 . Se
aumentarmos a temperatura de T , esse sólido
aumentará o seu comprimento de L .
Para uma dada variação de temperatura
podemos entender que a a dilatação do sólido ΔL
será proporcional ao seu comprimento inicial L0 .
Para uma variação de temperatura suficientemente
pequena, podemos ainda inferir que a dilatação do
sólido ΔL também será proporcional ao aumento da temperatura ΔT . Desse modo, podemos resumir,
como:

onde a constante de proporcionalidade é chamada de coeficiente de dilatação linear do material


-1 -1
considerado e tem como unidade o ºC ou K . Como:

( comprimento final da barra)

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Gráfico L x T
A equação do comprimento final L = L0 (1 + α . Δθ), corresponde a uma equação de 1º grau e,
portanto o seu gráfico será uma reta inclinada, onde: L = f (θ) L = L0 (1 + α . ΔT).

Obs. Sendo assim, nos gráficos comprimento X temperatura, o produto L0. indica a inclinação da
reta.

Exemplo:
O comprimento de um fio de alumínio é de 40m a 20ºC. Sabendo-se que o fio é aquecido até 60ºC e que
o coeficiente de dilatação térmica linear do alumínio é de 24.10-6 ºC-1, determine: a) A dilatação do fio. b)
O comprimento final do fio.

Resolvido em Sala

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Dilatação Superficial

A dilatação superficial corresponde à variação da área de uma placa quando submetida a uma
variação de temperatura. As figuras abaixo representam uma placa retangular à temperatura To e à
temperatura T > To .
Exemplos: piso de uma calçada, placa metálica, etc.
Ocorre também nos objetos circulares (exemplo: anéis).

Para uma dilatação Superficial podemos definir a seguinte relação para variação de área:

Onde representa o coeficiente de dilatação superficial do material


Usando a mesma analogia feita para dilatação linear temos:

( Área final da superfície)

Exemplo:
.Uma placa retangular de alumínio tem 10cm de largura e 40cm de comprimento, à temperatura de 20ºC.
Essa placa é colocada num ambiente cuja temperatura é de 50ºC. Sabendo que al = 46.10 -6 °C-1, calcule:
a) A dilatação superficial da placa. b) A área da placa nesse ambiente.

Resolvido em Sala

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Dilatação Volumétrica
É aquela em que as três dimensões do corpo sofrem variação em três dimensões, ou seja, ocorre a
variação do volume do corpo. Para estudarmos este tipo de dilatação podemos imaginar um cubo metálico
de volume inicial V0 e temperatura inicial θ0. Se o aquecermos até a temperatura final, seu volume
passará a ter um valor final igual a V.

A dilatação volumétrica ocorreu de forma análoga ao da dilatação linear; portanto podemos obter
as seguintes equações:
A variação de volume sofrida pelo cubo pode ser determinada da seguinte forma:

ΔV = V – Vo (I)

Experimentalmente podemos mostrar que a variação de volume sofrido pelo cubo é proporcional à
variação da temperatura, matematicamente temos a seguinte relação que determina a dilatação
volumétrica, veja:

ΔV = Vo. .Δt (II)

Onde é chamado de coeficiente de dilatação volumétrico do material que constitui o cubo, ele
é igual a três vezes o valor do coeficiente de dilatação térmica linear (material isotrópico) veja: = 3 .
Para sabermos qual o volume final do cubo após ser aquecido podemos substituir a equação I na equação
II, ficando com:

V – Vo = Vo. .Δt

Isolando V do restante da equação surge:

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V = Vo( 1 + .Δt).

Dilatação dos líquidos


Os líquidos assim como os sólidos sofrem dilatação ao serem aquecidos e contração ao serem
resfriados .
Porém, não tem sentido falar em coeficiente de dilatação linear ou superficial de líquidos.Como
eles não possuem forma própria, só se determina o coeficiente de dilatação volumétrica.
Outro fato importante quando se fala em dilatação de líquidos, é perceber que devido ao fato de
neste estado as moléculas estarem menos fortemente ligadas entre si, eles sofrem maior dilatação e maior
contração que os sólidos. Suponhamos que se queira medir o coeficiente de dilatação real (real) de um
determinado líquido. Para isso enche-se completamente um recipiente com o líquido, à temperatura inicial
T0. O volume inicial do recipiente e do líquido é V0. Ao se aquecer o conjunto até a temperatura final T,
o recipiente e o líquido se dilatam, porém como o líquido sofre uma maior dilatação, certa quantidade de
líquido vai ser transbordada pois o coeficiente de dilatação do líquido é maior que o do recipiente.
O volume de líquido transbordado neste caso chama-se dilatação aparente do líquido (ΔVAp).

A dilatação real (total) do líquido (ΔVliq) é a soma do volume de líquido transbordado (dilatação
aparente ΔVap) com a dilatação do recipiente (ΔVrec), ou seja ΔVliq. = ΔVap + ΔVrec (I)

Assim, por exemplo, se o recipiente aumentou seu volume em 2 cm3 (ΔVrec = 2 cm3) e o líquido
transbordou 6 cm3 (ΔVap = 6 cm3), concluímos que a dilatação real do líquido foi ΔVreal = 6 + 2 = 8
cm3. sendo assim, se calcularmos pela equação de dilatação volumétrica as dilatações aparente (ΔVap) e
a do recipiente (ΔVrec) temos:

ΔVap = V0 . ap. ΔT (II)

ΔVrec = V0 . rec . ΔT (III)

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Como a dilatação do liquido é determinada por

ΔVliq = V0 . liq . ΔT (IV)

Substituindo as equações II, III e Iv na eq. I temos:

V0. liq . ΔT = V0. ap. ΔT + V0 . rec . ΔT

Como o recipiente está cheio, . Sendo assim temos a seguinte relação


liq = ap + rec .

Portanto, quando o recipiente estiver inicialmente cheio,o coeficiente de dilatação real do líquido é
a soma do coeficiente de dilatação aparente do mesmo com o coeficiente de dilatação volumétrica do
recipiente.

CALORIMETRIA

Quando colocamos dois corpos com temperaturas diferentes em contato, podemos observar que a
temperatura do corpo "mais quente" diminui, e a do corpo "mais frio" aumenta, até o momento em que
ambos os corpos apresentem temperatura igual. Esta reação é causada pela passagem de energia térmica
do corpo "mais quente" para o corpo "mais frio", a transferência de energia é o que chamamos calor.

Calor: É a energia trocada entre um sistema e o ambiente devido a uma diferença de temperatura.

A unidade mais utilizada para o calor é caloria (cal), embora sua unidade no SI seja o joule (J). Uma
caloria equivale a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de um grama de água pura,
sob pressão normal, de 14,5°C para 15,5°C.

Equivalente Mecânico do Calor

O princípio da conservação de energia diz-nos que se uma dada quantidade de trabalho é


completamente transformada em calor a energia térmica resultante terá que ser equivalente à quantidade
de trabalho desenvolvida. Uma vez que o trabalho é normalmente medido em joules e a energia térmica
em calorias a equivalência não é imediatamente óbvia.
É necessária uma relação quantitativa que permita transformar joules em calorias. Esta relação é
denominada equivalente mecânico de caloria.

1 caloria = 4,186 joules

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Joule realizou uma famosa experiência na qual determinou a quantidade de trabalho equivalente a uma
dada quantidade de calor, isto é a quantidade de trabalho necessária para elevar de 1 grau Célsius a
temperatura de 1 grama de água.
Nessa sua experiência, Joule utilizou uma montagem semelhante à representada na figura. A água
encontra-se num recipiente termicamente isolado (a temperatura do sistema não pode ser influenciada
pelo calor que entra ou que sai). Quando as massas caiem de uma certa altura a velocidade constante
provocam a rotação do agitador que desta forma realiza trabalho sobre a água. Se as perdas de energia
pelo atrito nas roldanas e em outros pontos de fixação for desprezável, o trabalho realizado pelo agitador
sobre a água é igual à perda de energia mecânica das massas cadentes. Esta perda é facilmente
determinada pela medição da altura da queda das massas.

Partindo daí, podem-se fazer conversões entre as unidades usando regra de três simples.Como 1 caloria é
uma unidade pequena, utilizamos muito o seu múltiplo, a quilocaloria.

1 kcal = 10³cal

Calor sensível
É denominado calor sensível, a quantidade de calor que tem como efeito apenas a alteração da
temperatura de um corpo.
Este fenômeno é regido pela lei física conhecida como Equação Fundamental da Calorimetria, que
diz que a quantidade de calor sensível (Q) é igual ao produto de sua massa, da variação da temperatura e
de uma constante de proporcionalidade dependente da natureza de cada corpo denominada calor
específico.
Assim:
Q  m. c 
Onde:
Q = quantidade de calor sensível (cal ou J).
c = calor específico da substância que constitui o corpo (cal/g°C ou J/kg°C).
m = massa do corpo (g ou kg).
Δθ = variação de temperatura (°C).

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É interessante conhecer alguns valores de calores específicos:

Capacidade térmica

É a quantidade de calor que um corpo necessita receber ou ceder para que sua temperatura varie uma
unidade.
Então, pode-se expressar esta relação por:

Sua unidade usual é cal/°C.

A capacidade térmica de 1g de água é de 1cal/°C já que seu calor específico é 1cal/g.°C.

Exemplo:

1) Qual a quantidade de calor sensível necessária para aquecer uma barra de ferro de 2kg de 20°C para
200°C? Dado: calor específico do ferro = 0,119cal/g°C.

Resolvido em Sala

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Calor latente
Nem toda a troca de calor existente na natureza se detém a modificar a temperatura dos corpos.
Em alguns casos há mudança de estado físico destes corpos. Neste caso, chamamos a quantidade de
calor calculada de calor latente.
A quantidade de calor latente (Q) é igual ao produto da massa do corpo (m) e de uma constante de
proporcionalidade (L).
Assim:

A constante de proporcionalidade é chamada


calor latente de mudança de fase e se refere a
quantidade de calor que 1g da substância calculada
necessita para mudar de uma fase para outra.
Além de depender da natureza da substância,
este valor numérico depende de cada mudança de
estado físico.

Exemplo:

Qual a quantidade de calor necessária para que um litro de água vaporize? Dado: densidade da
água=1g/cm³ e calor latente de vaporização da água=540cal/g.

Resolvido em Sala

Curva de aquecimento
Ao estudarmos os valores de calor latente, observamos que estes não dependem da variação de
temperatura. Assim podemos elaborar um gráfico de temperatura em função da quantidade de calor
absorvida.
Fornecendo-se continuamente calor a uma massa de uma substância qualquer, inicialmente sólida,
ocorrerão as seguintes etapas, pela ordem:
1 - Aquecimento na fase sólida até TF (Q1)
2 - Fusão da substância (TF cte) (Q2)
3 - Aquecimento da fase líquida até TV (Q3)
4 - Vaporização da substância (TV cte) (Q4)
5 - Aquecimento na fase gasosa (Q5)
Chamamos este gráfico de Curva de Aquecimento:

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Trocas de calor

Para que o estudo de trocas de calor seja realizado com maior precisão, este é realizado dentro de um
aparelho chamado calorímetro, que consiste em um recipiente fechado incapaz de trocar calor com o
ambiente e com seu interior.
Dentro de um calorímetro, os corpos colocados trocam calor até atingir o equilíbrio térmico. Como os
corpos não trocam calor com o calorímetro e nem com o meio em que se encontram, toda a energia
térmica passa de um corpo ao outro.
Como, ao absorver calor Q>0 e ao transmitir calor Q<0, a soma de todas as energias térmicas é nula, ou
seja:
ΣQ=0
(lê-se que somatório de todas as quantidades de calor é igual a zero)

Sendo que as quantidades de calor podem ser tanto sensível como latente.

Exemplo:

Qual a temperatura de equilíbrio entre uma bloco de alumínio de 200g à 20°C mergulhado em um litro de
água à 80°C? Dados calor específico: água=1cal/g°C e alumínio = 0,219cal/g°C.

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Mecanismos de transferência de Calor

A transferência de calor de um ponto a outro de um meio se dá através de três processos


diferentes: convecção, radiação e condução.

A convecção ocorre tipicamente num fluido, e se caracteriza pelo fato de que o calor é
transferido pelo movimento do próprio fluido, que constitui uma corrente de convecção. Um fluido
aquecido localmente em geral diminui de densidade e por conseguinte tende a subir sob o efeito
gravitacional, sendo substituído por um fluido mais frio, o que gera naturalmente correntes de
convecção. O borbulhar da água fervente em uma panela é o resultado de correntes de convecção.

Transporte
natural de
fluidos

Convecção
Fonte: www.achillesmaciel.hpg.ig.com.br
natural

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A radiação transfere calor de um ponto a outro através da radiação eletromagnética. A radiação


térmica é emitida de um corpo aquecido e ao ser absorvida por outro corpo pode aquecê-lo,
convertendo-se em calor. O aquecimento solar é uma forma de aproveitamento da radiação solar para a
produção de calor. Um ferro em brasa emite radiação térmica e aquece a região que o rodeia.

A taxa Prad com a qual um objeto emite radiaenergia através da radiação eletromagnética depende
da área “A” da superfície do objeto e da temperatura “T” dessa área em Kelvins e é dada por:

Onde :

O símbolo representa a emissividade da superfície do objeto que tem um valor entre 0 e 1,


dependendo da composição da superfície. Uma superfície com emissão máxima de 1,0 é chamada de
radiador de corpo negro, mas uma superfície como essa é um limite ideal e não existe na natureza.
A taxa Pabs com a qual absorve energia através da radiação térmica do ambiente, que supomos
estar a uma temperatura uniforme Tamb ( em Kelvin) é dada por:

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Como um objeto irradia energia para o ambiente enquanto está absorvendo energia do ambiente, a
taxa líquida Plíq de troca de energia com o ambiente por radiação térmica é dada por:

( )

Plíq é positiva se o corpo absorve energia e negativa se o corpo perde energia por radiação.

A condução de calor só pode acontecer através de um meio material, sem que haja movimento do
próprio meio. Ocorre tanto em fluidos quanto em meios sólidos sob o efeito de diferenças de
temperatura.
Quando colocamos uma panela com água no fogo, ele começa a aquecer a água. Esse processo
inicial de aquecimento se dá por condução de calor, e a parte na superfície da água vai sendo aquecida
paulatinamente. No entanto a taxa de aquecimento da água no fundo da panela é maior do que a taxa de
aquecimento da água na superfície. A água entre o fundo e a superfície não dá conta da condução do calor
que é comunicado através do fogo. Começam a se formar no fundo bolsões de água mais quentes que a
vizinhança, e esses bolsões começam a subir para a superfície. Nesse instante a convecção passa a ser o
processo principal de condução de calor na panela. E isso acontece por causa da incapacidade da água
conduzir calor de maneira adequada nesta panela sobre o fogo.

Calor

Condução de calor ao longo de uma barra.

Considere uma placa de área “A” e de espessura “L”, cujas faces são mantidas a temperatura T Q e
TF por uma fonte quente e uma fonte fria. Seja Q a energia transferida na forma de calor através da placa,
da face quente para face fria, em um intervalo de tempo t. As experiências mostram que a taxa de
condução Pcond ( a energia transferida por unidade de tempo) é dada por:

Onde K, a condutividade térmica, é uma constante que depende do material de que é feita a placa. Um
material que transfere facilmente energia por condução é um bom condutor de calor e tem um alto K, veja
alguns materiais na tabela abaixo:

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Resistência Térmica

Quanto menor a condutividade térmica do material , maior será a sua resistência térmica, um
objeto com resistência térmica elevada é um mau condutor e portanto um bom isolante térmico, assim
podemos escrever:

Condução Através de uma Placa Composta

Considere uma placa composta, formada por dois materiais de diferentes espessuras L1 e L2 e
diferentes condutividades térmicas K1 e K2. As temperaturas das superfícies externas das placas são TQ e
TF. As superfícies das placas têm área A. Vamos formular uma expressão para taxa de condução através

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da placa supondo que a transferência acontece a regime estacionário, ou seja, que as temperaturas em
todos os pontos da placa e a taxa de transferência não variam com tempo.

O calor transferido a uma taxa constante


através de uma placa composta feita de dois
materiais diferentes com diferentes espessuras
e diferentes condutividades térmicas. A
temperatura da interface dos dois materiais
materiais no regime estacionário é Tx

No regime estacionário, as taxas de condução através dos dois materiais são iguais. Isso é o
mesmo que dizer que a energia transferida através de um dos materiais em certo instante é igual a energia
transferida através do outro material no mesmo instante.
Sendo assim podemos escrever:

( )

Isolando Tx na expressão temos:

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Substituindo Tx por seu valor na primeira expressão temos:

( ) ( )

Exercícios:

Termômetria

1) Em 1964, a temperatura da aldeia de Oymyakon, na Sibéria, chegou a -71ºC. Qual é o valor da


tempertura na escala Fahrenheit?

2) A maior temperatura registrada oficialmente nos Estados Unidos foi 134ºF, no vale da Morte,
Califórnia. Qual é o valor desta temperatura na escala Celsius?

3) Em que temperatura a leitura na escala Fahrenheit é igual:


a) a duas vezes a leitura na escala Celsius?
b) A metade da leitura na escala Celsius?

4)Em uma escala linear de temperatura X, a água congela a -125º X e evapora a 375º X. Em uma escala
linear de temperatura Y, a água congela a – 70ºY e evapora a – 30º Y. Uma temperatura de 50º Y
corresponde a que temperatura na escala X?

5) Para medir a febre de um paciente febre de um paciente, um estudante de medicina criou sua própria
escala linear de temperatura. Nessa nova escala, os valores de 0 (zero) e 10 (dez) correspondem
respectivamente a 37ºC e 40ºC. a temperatura de mesmo valor numérico em ambas as escalas é
aproximadamente:

6) Um termômetro mal graduado na escala Celsius indica para a água, à pressão normal, o valor de 1ºC
para fusão e de 99ºC para a ebulição. a única medida de temperatura correta que esse termômetro poderá
indicar é de:

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7) Em uma escala linear de temperatura X, a água evapora a – 53,5ºX e congela a -170ºX. Quanto vale a
temperatura de 340 K na escala X? ( Aproxime o ponto de ebulição da água para 373K.)

8) Suponha que você encontre anotações antigas que descrevem uma escala de temperatura chamada Z,
na qual o ponto de ebulição da água é 65,0ºZ e o ponto de congelamento é – 14,0ºZ. A que temperatura na
escala fahrenheit corresponde uma temperatura T = -98,0ºZ. Suponha que a escala Z é linear, ou seja, que
o tamanho de um grau Z é o mesmo em toda a escala Z.

Dilatação:

9) A 20ºC, um cubo de latão,cujo tem 30 cm de aresta. Qual é o aumento da área


superficial do cubo quando é aquecido de 20ºC para 75ºC?

10) Um furo circular em uma placa de alumínio tem 2,725 cm de diâmetro a 0ºC. qual
é o diâmetro do furo quando a temperatura da placa é aumentada para 100ºC?

11) Um mastro de alumínio tem 33m de altura. De quanto o comprimento do mastro aumenta quando a
temperatura aumenta de 15ºC?

12) Qual é o volume de uma bola de chumbo cujo a 30ºC se o volume da bola é 50
cm3 a 60ºC?

13) Determine a variação de volume de uma esfera de alumínio com um raio inicial de 10 cm quando a esfera é
aquecida de 0ºC para 100ºC ? Resp: 29 cm3

14) Um recipiente possui volume interno de 1 litro a 20 °C, o recipiente é então aquecido até 100 °C.
Determine o volume interno desse recipiente depois de aquecido sabendo que o coeficiente de dilatação
linear do material é de 15.10 −6 °C −1. Resp: Vol = 1,004 Litros

Calorimetria

15)Que massa de água permanece no estado líquido depois que 50,2 KJ são transferidos na forma de calor
a partir de 260g de água inicialmente no ponto de congelamento? Dado LF = 333 KJ/Kg Resp: 109 g

16) Misturam-se 100g de gelo a 00C com 100g de água a 00C, em 1000g de água a 140C em um
recipiente de capacidade térmica desprezível. Sabendo que o calor específico latente de fusão do gelo vale
80cal/g e que o calor específico sensível da água vale 1,0 cal/g0C, calcule a temperatura de equilíbrio
dessa mistura. Resp: 5ºC

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17) No laboratório de física, um estudante observa que, fornecendo a mesma quantidade de calor a um
corpo de 400g de certa liga metálica e a massa de água líquida de 100 g, tanto o corpo como a água
sofrem igual variação de temperatura. Durante a experiência, não ocorreu mudança de estado de
agregação molecular das duas substâncias, sendo 1 cal/gºC o calor específico da água, o calor específico
da liga metálica é: Resp: 0,25 cal/gºC

18) Num recipiente há uma grande quantidade de água a 100ºC, sob pressão normal. ao se colocar nela
um bloco metálico de 500g a 270ºC, qual será a massa de vapor que se forma em virtude da troca de calor
entre o bloco e a água? suponha não haver perdas de calor para o ambiente e adote Lv = 540 cal/g ( calor
latente de vaporização da água) e c = 0,40 cal/gºC ( calor específico do metal). Resp: 63 g

19) Um bloco de gelo com 725 g de massa é colocado num calorímetro contendo 2,5 Kg de água a uma
temperatura de 5,0ºC, verificando-se um aumento de 64 g na massa desse bloco, uma vez alcançado o
equilíbrio térmico. considere o calor específico da água ( c = 1 cal/gºC), o calor específico do gelo ( C gelo=
0,5 cal/gºC), o calor latente de solidificação do gelo de -80 cal/g. Desconsiderando a capacidade térmica
do calorímetro e a troca de calor com o exterior. Qual era a temperatura inicial do gelo. Resp: -48,6ºC

20) Um recipiente de capacidade térmica desprezível contém 1 kg de um líquido extremamente viscoso.


Dispara-se um projétil de 2. 10-2kg que, ao penetrar no líquido, vai rapidamente ao repouso. Verifica-se
então que a temperatura do líquido sofre um acréscimo de 3ºC. Sabendo que o calor específico do líquido
é 3 J/kg.ºC, calcule a velocidade com que o projétil penetra no líquido? Resp: 30 m/s

21) O gráfico representa a temperatura de uma amostra, de massa 100g, de uma substância em função da
quantidade de calor por ela absorvida. O calor específico sensível dessa substância, em cal/goC, é:

a) 0,10 b) 0,20 c) 0,40 d) 0,60 e) 0,80

22) Uma fonte calorífica fornece calor continuamente, à razão de 150 cal/s, a uma determinada
massa de água. Se a temperatura da água aumenta de 20ºC para 60ºC em 4 minutos, pode-se concluir que
a massa de água aquecida, em gramas, é: Resp: 900 g

a) 500 b) 600 c) 700 d) 800 e) 900

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23) Um bloco de gelo, de massa igual a 50 kg e a 0ºC, é empurrado por uma força horizontal, sobre um
piso também horizontal e a 0ºC. O bloco é empurrado com velocidade constante, percorrendo uma
distância de 20m. Observa-se que 25 gramas do gelo se fundem. Admitindo-se que todo o calor gerado
pelo atrito foi absorvido pelo gelo, calcule o coeficiente de atrito cinético entre o bloco e o piso.
Considere g = 10 m/s2 e 1cal = 4,2 J. Resp:

24) Calcule a menor quantidade de energia, em joules, necessária para fundir 130g, de prata inicialmente
a 15,0ºC , cujo calor específico é de 0,0564 cal/g.ºC e o calor latente de fusão vale 105 KJ/Kg( a
temperatura de fusão é de 1235 K ).

25) Uma garrafa térmica contém 130cm3 de café a 80,0ºC. Um cubo de gelo de 12,0g à temperatura de
fusão é usado para esfriar o café. De quantos graus o café esfria depois que todo o gelo derrete e o
equilíbrio térmico é atingido? Trate o café como se fosse água pura e despreze as trocas de energia com o
ambiente. ( Considere: cágua = 1 cal/gºC ; LF(Gelo) = 80cal / ºC ; 130 cm3 =130g). Resp: 13,52ºC

26) Um pequeno aquecedor elétrico de imersão é usado para esquentar 100g de água, com o objetivo de
preparar uma xícara de café solúvel. Trata-se de um aquecedor de “200 watts” ( esta é a taxa de conversão
de energia elétrica em energia térmica). Calcule o tempo necessário para aquecer a água de 23,0ºC para
100ºC, desprezando as perdas de calor.( 1 cal = 4,18 J ) Resp: 161 s

27 )Que massa de vapor a 100ºC deve ser misturada com 150g de gelo no ponto de fusão, em um
recipiente isolado termicamente, para produzir água a 50ºC? Resp: 33 g

28) Um bloco de uma material desconhecido e de massa 1kg encontra-se à temperatura de 80°C, ao ser
encostado em outro bloco do mesmo material, de massa 500g e que está em temperatura ambiente (20°C).
Qual a temperatura que os dois alcançam em contato? Considere que os blocos estejam em um
calorímetro. Resp: 60ºC

29) Qual a quantidade de calor absorvida para que 1L d'água congelado e à -20°C vaporize e chegue a
temperatura de 130°C. Resp: 744,4 Kcal
Dados:
Calor latente de fusão da água: L=80cal/g
Calor latente de vaporização da água: L=540cal/g
Calor específico do gelo: c=0,5cal/g.°C
Calor específico da água: c=1cal/g.°C
Calor específico da água: c=0,48cal/g.°C
Densidade da água: d:1g/cm³
1L=1dm³=1000cm³

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30) Um bloco de ferro de 10cm³ é resfriado de 300°C para 0°C. Quantas calorias o bloco perde para o
ambiente? Dados: densidade do ferro=7,85g/cm³ e calor específico do ferro=0,11cal/g.°C Resp:- 2590,5
cal

31) Em uma cozinha, uma chaleira com 1L de água ferve. Para que ela pare, são adicionados 500mL de
água à 10°C. Qual a temperatura do equilíbrio do sistema? Resp: 70ºC

32) O calor específico de uma substância varia com a temperatura de acordo com a equação c=
0,2+0,14T+0,023T2, com T em ºC e c em cal/g.K. Determine a energia necessária para aumentar a
temperatura de 2,0 g desta substância de 5ºC para 15ºC . Resp: 82 cal

Transferência de Calor:

33) Uma esfera com 0,5 m de raio, cuja a emissividade é 0,850, está a 27ºC em um local onde a
temperatura ambiente é de 77ºC, com que taxa a esfera (a) emite e (b) absorve radiação térmica? (c) qual
é a taxa da troca de energia?

34) considere a placa da figura abaixo . suponha que L = 25 cm, a = 90 cm2 e que o material é cobre. Se
TQ = 125ºC , TF = 10,0ºC e o sistema está em regime estacionário, determine a taxa de condução de calor
através da placa. Resp: 1,66 KJ/s

35) Uma barra cilíndrica de cobre de 1,2m de comprimento e 4,8 cm2 de seção reta é bem isolada e não
perde energia através da superfície. A diferença de temperatura entre as extremidades é 100ºC, já que uma
está imersa em uma mistura de água e gelo e a outra em uma mistura de água e vapor.(a) com que taxa a
energia é conduzida pela barra? (b) com que taxa o gelo derrete na extremidade fria? Resp: a) 16 J/s b)
0,048 g/s

Bibliografia consultada
Alonso, M. S. e Finn, E. J., Física, Ed. Edgard Blucher Editora, São Paulo, 1999.
Young, H. D. e Freedman, R. A. Física II - Termodinâmica e Ondas, Pearson Education do Brasil
(qualquer edição).
Halliday, D., Resnick, R, Walker, J Fundamentos de Física 2- Gravitação, Ondas e
Termodinâmica, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. (9ª Edição).

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