Sei sulla pagina 1di 38

Uma noite com um lobo

Rebecca Royce

Resumo

Joseph Penn é um lobisomem que chegou a Nova York para


comemorar o aniversário de sua irmã. Tendo sido transformado em um
lobisomem anos antes em um ataque violento, ele passa tão pouco tempo
quanto possível, longe em sua casa isolada. Sentado no bar, à espera de sua
irmã, ele fica chocado quando ele recebe um texto inesperado de sua velha
amiga, Madame Evangeline, a proprietária do serviço de namoro exclusivo,
1Night Stand, dizendo-lhe que ele está inscrito num encontro com uma mulher
naquele mesmo bar.

Kaylee Post perdeu seu namorado, seu trabalho, e sua auto-


confiança. Com a intenção de comemorar o aniversário de sua amiga no
restaurante Manhattan, ela jamais esperou ter um caso de uma noite com um
lobo que iria mudar sua vida de maneiras que ela ainda não poderia imaginar.
Capítulo Um

O bar em um restaurante chamado The View situado no topo do


hotel Marriot Marquis estava cheio para uma noite de quarta-feira. Mas, então,
Joseph supunha que ele não deveria estar surpreendido. Nova York nunca
dormia. Talvez sua forma de esperar não se sustentasse. Fazia alguns anos
que ele que ele tinha saido da floresta para visitar a cidade grande e esta
multidão podia ser considerada totalmente inofensiva. Ele deu de ombros. Ele
realmente não dava a mínima de uma forma ou de outra.
Ele tomou um gole de sua extremamente cara cerveja — as pessoas
realmente gastavam tanto em álcool regularmente? — e olhou para fora da
janela em movimento. O restaurante girava e girava, dando a seus sortudos
clientes vistas panorâmicas de Nova York do topo do hotel. Se ele se
concentrasse nisso seu estômago se reviraria.
Por que sua irmã tinha escolhido este lugar para seu jantar de
aniversário, e por que ela o arrastou para participar dele?
Seu celular vibrou em seu quadril e ele olhou para a mensagem que
apareceu.
Ele não reconheceu o número ou o código de área, embora ele
sentisse que deveria. Bem, inferno. Quem tinha seu número, que ele não tinha
na lista, que pudesse entrar em contato com ele?
Ele clicou no quadrado para abri-la. A mensagem dizia: Olá.
Ele coçou a cabeça. O que aconteceu com os dias em que as pessoas
que queriam chegar até ele realmente lhe ligavam? Suspirando, ele digitou
volta. Olá?
Alguns segundos depois, o telefone vibrou de novo. Faz muito
tempo, lindo. Quando você vai voltar para Las Vegas?
Então, ele sorriu. Apenas uma pessoa teria mandado uma
mensagem falando sobre Las Vegas: Madame Evangeline. Ele a conhecia a
anos. Ela tinha tomado algum tipo de interesse remoto nele, quando ele
trabalhou no deserto de Nevada para uma empresa de petróleo investigando
fontes alternativas de combustível. Alguém tinha sugerido que a faixa de areia
seria um bom negócio para painéis de energia solar. Joe tinha cometido o erro
de estar na parte errada do deserto vazio à noite. Depois disso, nada havia
sido o mesmo. Eve o contatou pela primeira vez no hospital. Ela tinha ouvido
falar sobre o que lhe aconteceu por Jackson Castillo, proprietário dos resorts
Castillo, onde ele ficava durante o trabalho. Jackson estava por dentro de tudo
que se passava na sua área do país.
Fazia cinco anos desde sua última conversa e Joe encontrou-se mais
do que um pouco chocado ao receber uma mensagem dela agora.
Ele clicou nos botões para responder. Eve. Que surpresa de ouvir de
você. O que você está fazendo me mandando mensagens?
Joe. Ele praticamente podia ouvir seu sotaque francês pela tela.
Você descobriu quem lhe escreveu muito rápido. A maioria das pessoas precisa
de mais que uma pista.
Quem mais poderia estar falando de Vegas? Não é como se eu
deixasse uma horda de amigos para trás.
Exatamente o oposto, na verdade. Ele deslizou de seu banco para se
inclinar contra o próprio bar. Você está me contatando para me dizer depois de
cinco anos que você decidiu de me deixar vê-la em pessoa? Eu lhe prometo,
lindo, que eu vou lhe mostrar em bom tempo.
Joseph riu, sabendo que seria um dia frio no inferno antes que isso
acontecesse. A mulher tinha mais segredos do que qualquer um que ele
conhecia e isso incluia a sua identidade. Em algum lugar no mundo alguém a
conhecia pessoalmente, mas ele há muito tempo desistiu de tentar vê-la.
Como ele tinha desistido de tudo o mais ...
Na verdade, estou chamando para lhe dizer que a sua irmã não
estará aparecendo para o jantar.
Joe coçou a cabeça enquanto ele tomava um gole de sua bebida.
Você está me mandando uma mensagem me para me dizer que a minha irmã
está me abandonando para jantar?
Não, meu querido. Estou chamando para dizer que você nunca ia
jantar com sua irmã, para começar.
Estou confuso. Uma dor de cabeça ameaçava começar. Estes tipos
de conversas com as pessoas, as que ele não conseguia seguir, era o que o
tinha levado de volta para a floresta, para começar. Dado que em oposição ao
discurso real ele tinha que digitar suas respostas, ele se sentia realmente fora
do seu elemento. Ele preferia simplesmente estar ...
Sua irmã e eu colaboramos para apresentá-lo a uma mulher que
está hoje à noite no bar.
Joe fechou os olhos e cerrou os dentes. Se isso não estivesse
acontecendo com ele, ele não acreditaria. Ele abriu os olhos e digitou
freneticamente. Eu realmente não estou com vontade de entrar numa
armadilha.
E por que seria?
Suas respostas foram chegando muito mais rápido do que as dele,
ela usava seu telefone celular melhor do que ele o fazia. Enquanto ele apertava
a mandíbula, lembrou-se de que sua irmã, Judy, o amava e Eve sempre tinha
as melhores intenções, mesmo que no momento o estivessem deixando louco.
Bater o telefone e sair do bar parecia cada vez melhor para ele.
Por causa da minha condição.
Eve enviou uma imagem de um rosto sorridente mostrando a língua.
Ele revirou os olhos. Ah, sim, sua pequena, como você diz, condição. Você há
muito tempo aprendeu a controlar o seu lado lobo, certo?
Bem, sim, mas — enquanto ele digitava, outra mensagem entrou.
Como ela tinha sabido a sua resposta?
Então está resolvido. À sua esquerda, há uma mulher muito bonita.
Cabelo loiro, olhos azuis.
Joseph arrastou seu olhar do chão onde tinha estado fixado na
tentativa de que o movimento do restaurante e o esquema de Eve não o
fizessem vomitar. Eve podia muito bem estar na sala com ele. Três bancos
atrás dele estava uma loira deslumbrante.
Julgar adequadamente sua altura parecia impossível, já que ela
estava sentada. Seu cabelo, longo e liso, caia para o meio das costas. Seu
rosto pertencia a capa de revistas que vendem alguma coisa. Em vez disso, ela
mordia o lábio em preocupação neste bar giratório em Nova York. Uma
deliciosa boca vermelha feita para gastar horas beijando juntava-se as altas
maçãs do rosto com um nariz um pouco empinado e terminava em seu olhar
bonito. Nenhuma dessas características, no entanto, fazia sombra a sua mais
impressionante característica: seus olhos. Eve disse que ela tinha olhos azuis.
Ela tinha estado errada. Eles eram muito mais do que simplesmente azuis.
Seus olhos de lobo o deixavam ver a diferença. A cor dos olhos da loira beirava
a violeta.
Ele prendeu a respiração e olhou para o seu telefone. Eu a vejo.
Joseph limpou a garganta para tentar encontrar o equilíbrio. Como é que você
sabia que ela se sentou ali? Você está aqui, também?
Ela está esperando por sua irmã também. O nome dela é Kaylee
Post. Então, a pergunta que você precisa fazer a si mesmo, Joseph, é se você
está disposto a deixar a pobre mulher ali sentada a noite toda se perguntando
por que ela levou um bolo ou se você mesmo vai falar com ela. Eu estou indo
agora. Eu não vou responder mais se você me mandar um texto. Au revoir!

Merda!
Ele passou a mão pelo cabelo marrom enquanto ele considerava o
último texto de Eve. Ele sabia que a mulher tinha uma vida muito agradável
juntando as pessoas. Pessoas se inscreviam online usando algum tipo de
questionário. Então, por que Eve desperdiçou seu tempo com ele quando ele
claramente queria ser deixado fodidamente sozinho ia além de sua
compreensão.
A garota no banco — Kaylee — brincava com a palhinha em sua
bebida multi-colorida.
Ele poderia deixá-la ali e não dizer a ela que ninguém iria
aparecer?Ele suspirou. É claro que ele não podia. Ele podia ter sido mudado,
contra sua vontade, em um lobisomem que mudava toda vez que uma lua
cheia aparecia, mas ele não tinha perdido todas as maneiras que sua mãe
tinha dado a ele.
Enquanto caminhava lentamente em direção à mulher, ele respirou
fundo. Fora de sua cabana na floresta, ele raramente se permitia usar seus
sentidos de lobo. Isso era tentar o destino, principalmente poucos anos depois
de sua mordida-azarada, que ele ocasionalmente perdia o controle sobre si
mesmo e acabava rosnando ou arranhando um estranho desavisado.
Por estes dias ele lidava com os impulsos, mas ainda assim....
Em algum nível fundamental, Kaylee Post o chamava. Ele tinha que
dar crédito a Eve por começar pela atração física. Ele já gostava de loiras antes
de que tinha sido mordido.
Especialmente aquelas que tinham olhos violeta tristes e lábios
carnudos, beijáveis. Nossa!!!!! Sim.
Quando ele se inclinou sobre o bar, ele tentou sorrir de uma maneira
que não a alarmasse. Kaylee prendeu a respiração quando ele se aproximou.
Seres humanos normais podiam não ouvir o pequeno suspiro que ele tinha
notado, mas um aumento da sensibilidade ao som tinha vindo com a mordida-
do-lobo.
— Olá!
Uma leve tonalidade vermelha cobriu as maçãs do rosto e coloriu
sua pele pálida. O que isso significava? Doença? Em seguida, ele atingiu e se
sentiu um idiota. Ela corou. Ele veio e sua presença a fez corar. Que ele se
lembrasse, isso nunca tinha acontecido antes. As mulheres não reagiam
fortemente quando o conheciam.
— Olá.— A voz dela soava mais baixo do que ele esperava. Não
muito profunda, mas sexy e sensual de uma maneira que ele sabia que iria
ficar com ele mais tarde.
— Meu nome é Joseph Penn. Acho que temos algo em comum.
Seus olhos violeta queimaram para a vida com uma emoção
desconhecida e ficou aliviado ao ver que ela não parecia triste quando ela falou
com ele.— O que seria isso, Joseph? Ou as pessoas chamam você de Joe?
Ele deu de ombros. — Um dos dois.
— Tudo bem, Joe. O que temos em comum?
Agora o rosto dele queimava. Talvez porque seus olhos violeta
pareciam furar diretamente em sua alma, ou talvez porque tivesse sido um
tempo muito longo desde que ele tivesse tido relações sexuais, mas Kaylee
Post o excitava. De uma forma importante.
— Bem, hum ... Ok, ponha a gagueira sob controle.— Nós dois
levamos bolo da minha irmã.
Ela levantou as sobrancelhas.— Você é o irmão de Carly? Seu irmão
mais velho, que quase nunca sai de sua cabana na floresta?
Ele riu. A mulher dizia o que pensava. — Sim, esse sou eu e eu não
tenho nenhuma dúvida que Carly se refere a ela como uma cabana. Eu lhe
asseguro que não é. É moderna, com muitas conveniências e ... bem, não
importa. Você não precisa saber de tudo. O ponto é, Carly não está vindo e eu
queria que você soubesse antes de eu ir embora.
— Por que ela não está vindo?— Kaylee tomou um gole de sua
bebida. Ele olhava paralisado e, provavelmente, parecendo como um idiota
enquanto seus carnudos lábios vermelhos faziam amor com a palhinha.
— Joe?
Ele piscou.— O quê?
— Por que ela não está vindo?
— Acontece que ela nunca planejou vir. Carly e uma amiga minha
juntaram-se em um elaborado esquema para nós esta noite. Enganaram-nos
para a reunião. — O quarto parecia girar mais e ele se perguntou se sua
cerveja o afetou mais do que deveria ou se o piso giratório tinha acelerado. De
qualquer maneira, ele queria sair do restaurante. — Então, eu acho que eu
estou indo. Desculpe a confusão. Eu não sabia sobre isso.
Kaylee colocou a mão em seu braço para impedi-lo de se mover.
Funcionou. Ele cessou absolutamente qualquer pensamento sobre fazer
qualquer coisa, exceto ficar de pé ali deixando sua mão acariciar seu braço.
— Não vá. Sente-se. Por favor. Tome uma bebida comigo. — Ela
apontou para o banco do bar ao lado dela.
— Estou chocada que Carly agisse de modo sorrateiro. Ela é
geralmente tão frente a frente com tudo. Mas eu não estou chateada. Na
verdade, eu estou tipo emocionada. — Ela tomou outro gole de sua perigosa
bebida feminina.
— A menos que você não esteja interessado em estar sentado junto
a mim.
— Não, não é isso. Você é linda. — Ele limpou a garganta desejando
que ele pudesse retirar sua declaração contundente no segundo que ele a tinha
dito. Mas, então, ninguém jamais o chamou de suave. O que diabos ele
deveria dizer? Hey bebê, eu acho que você é um material quente, mas desde
que eu fui atacado no deserto, eu me transformo em um lobo a cada lua cheia,
e eu tenho a sensação de que você vai correr para longe?
— Então, se sente e tome uma bebida comigo. O que eu posso
comprar para você?
— O que você pode me comprar? Não, eu vou te comprar uma
bebida.
O sorriso dela iluminou o bar inteiro. — A-ha, eu vejo. Você é um
tradicionalista, um cara à moda antiga, é isso?
— Onde eu moro, não há muitas pessoas ao redor, mas aqueles que
o fazem são muito fora de moda, eu acho. Homens são homens, mulheres são
mulheres, esse tipo de coisa. Se isso faz algum sentido.
— Isso faz.— Kaylee brincou com uma mecha de seu cabelo. A
tristeza brilhou brevemente em seus olhos novamente. — Tem sido um longo
tempo desde que eu não tenho que pagar bebidas a alguém.
— Senhora, eu não sei com quem você está saindo, mas alguém
tem tratado você muito mal.
Suas bochechas ficaram vermelhas de novo e a tristeza fugiu de sua
expressão. — Eu sou Kaylee Post.
— Eu sei.
— Você sabe.— Ela riu lindamente. — Como você sabe?
— Eu soube o seu nome quando me ligaram dizendo que minha irmã
não ia aparecer.
— Lembre-me de agradecer a Carly.
O estômago dele revirou de novo.— Escute! — Ele odiava admitir
que ele sabia o que tinha que dizer, quase tanto como ele iria odiar confessar
seu problema-lobo. — Eu realmente não estou me dando bem com essa coisa
de restaurante giratório. Gostaria muito de continuar conversando com você,
talvez pagar um jantar ou algo assim, mas eu não posso fazê-lo aqui.
Ela assentiu com a cabeça, como se ela considerasse suas palavras.
— Você sofre de doença de movimento?
— Eu nunca pensei que eu o fizesse, mas eu acho que sim. Aqui.
Ele iria colocá-la lá fora. Se ela acabasse por ser uma cadela e
zombasse dele ele simplesmente iria embora e da próxima vez que Eve ligasse
com seu número privado em seu telefone celular, ele diria a ela onde ela
poderia enfiar suas tentativas. Suor rolou de seu pescoço. Ele não podia ter
certeza se sua reação partiu da sala continuar a se mover ou porque Kaylee
sentou-se assim em silêncio olhando para ele. Talvez os dois.
Ele se virou para sair e ela apertou seu braço de novo. — Eu
realmente gostaria de ir para outro lugar com você e eu estou tentando
trabalhar a coragem de pedir para você ir lá comigo.
— Você ainda agora me convidou para uma bebida, você não pode
me convidar para o jantar? Além disso, eu praticamente a convidei.
— Não. — Seu sorriso não encontrou seus olhos. — Eu estou
tentando encontrar a coragem de dizer que eu tenho um quarto no térreo do
hotel e eu realmente gostaria de ir lá com você. Agora. Mesmo. Mas, então, eu
tenho medo que você vá pensar que eu sou uma vagabunda. — Ela girou o
canudo lentamente em sua bebida. — E talvez eu esteja um pouco nervosa
que você não vá acreditar em mim quando eu digo que eu nunca, nunca faço
este tipo de coisa.
Joseph se preocupou que talvez seu cérebro tivesse parado de
funcionar completamente. A bela mulher no bar com os olhos violeta às vezes
tristes queria ir para a cama com ele depois de cinco minutos de conversa? A
palavra vagabunda nunca entrou em sua mente. Sortudo sim, no entanto.
— Deixe-me pagar a sua conta do bar e então nós podemos sair
daqui. Eu tenho um quarto no hotel, também. Você pode escolher qual você
quer. E, para que conste, eu nunca sequer pensei, quanto mais usei, a palavra
vagabunda.
Ele não o fez. Não que ele tivesse muitas ocasiões em sua vida para
encontrar mulheres que os outros pudessem se referir dessa forma caluniosa.
Naturalmente, essas mesmas pessoas que o chamariam de monstro. Rótulos
não lhe interessavam. Por outro lado, seu instinto animal parecia muito
interessado em arrastar a mulher linda na frente dele lá para baixo para
qualquer quarto no hotel e ter sua maneira com ela a noite toda.
Ele jogou um pouco de dinheiro no bar, esperando que isso pagasse
as bebidas tremendamente superfaturadas. Quando ele olhou para Kaylee ele
sorriu. Seus olhos falavam de vulnerabilidade. Ele precisava ter certeza de que
ela realmente queria isso. — Tem certeza de que deseja isto?
— Você não pode imaginar o quanto.
Ele podia imaginar isso muito bem desde que ele tinha feito apenas
isso, desde que Eve a tinha apontado.
Ela saiu da sua cadeira e ele pegou a mão dela para levá-la para
fora do bar em direção aos elevadores. Eles caminharam em silêncio. Ele não
sabia por que ela não conversava, mas com cada passo que davam seus
sentidos tornaram-se mais alerta.
Kaylee cheirava a baunilha. Não o tipo que saiu de um frasco de
perfume, mas o tipo com que sua mãe costumava cozinhar durante sua
infância. Ele se perguntou se Kaylee cozinhava em uma base regular. Por que
mais alguém teria aquele cheiro anexado ao seu corpo? Mas mais do que isso,
Kaylee cheirava a... céu.
Mas, ele não se considerava um homem religioso, tendo perdido o
pouco de fé que ele já teve em Deus quando ele tinha sido atacado, quase
morto, e finalmente mudou para um lobisomem quando ele não estava
fazendo nada mais do que cuidando de seu próprio maldito negócio andando
no deserto de Nevada.
Joseph respirou fundo para inalar o cheiro dela mais uma vez em
seus pulmões. Sim, se ele tivesse sido um crente em qualquer coisa de outro
mundo, ele teria que dizer que o cheiro de Kaylee era semelhante a ambrosia
enviado do céu para tentar os homens ao pecado. Pecar parecia uma ótima
ideia.
Sempre e sempre, continuamente!
Os elevadores apitaram e eles entraram. Ele apertou o botão para o
segundo andar, a localização de seu quarto. Joseph riu, ganhando um olhar
interrogativo de Kaylee em troca.
— Eu deveria ter sabido que eu iria odiar este lugar.— Ele tocou o
vidro exibindo todo o hotel para vista do elevador. — Elevadores de vidro não
são exatamente a minha coisa. Eu prefiro não ver o quão longe eu poderia cair
se essa coisa quebrasse.
Ela passou a mão suave em seu braço. Ele olhou para baixo,
estupidamente surpreso com o fato de as unhas dela estarem pintadas de
rosa. Tão... doce. Mulheres suaves e inocentes sempre foram a sua fraqueza.
Ele queria saber todos os segredos desta mulher que Eve tinha escolhido de
forma correta para ele.
— O elevador não vai cair, mas eu acho que se eu passasse tanto
tempo na floresta como você faz, eu poderia ter problemas com a tecnologia
moderna, também. Não se preocupe, eu estou aqui. Eu vou te proteger de
toda a tecnologia estranha rondando você.
Ele revirou os olhos.— O que a minha irmã tem dito a você? Eu lhe
asseguro, não sou um solitário estranho andando no meio do nada por mim
mesmo.
Pelo menos ele esperava que ele não tivesse chegado a esse ponto.
Ele ainda se mantinha com as coisas, não é? Ele tinha uma ligação à Internet e
um leitor de Blu-Ray.
— Eu acho que soa a céu. As coisas aqui ficaram tão complicadas.
Eu acho que pode ser bom ser capaz de me levar para longe de tudo,
simplesmente dizer é suficiente.
Ela se levantou na ponta dos pés até que a boca pairou logo abaixo
da dele. Calor irradiou do corpo dela e ele cheirou a doçura de seu fôlego
segundos antes que ela o beijasse. Ele passou as mãos pelo seu cabelo loiro e
aprofundou o beijo.
Kaylee fez um som na parte de trás de sua garganta, meio gemido,
meio risadinha. Ele se afastou para olhar para ela. Poderia ter sido um longo
tempo desde que ele tivesse feito isso, mas nunca em seus 39 anos ele já
tinha provocado esse tipo de resposta a seus beijos.
— O quê?
Ela o abraçou perto dela.— Eu continuo pensando que, graças aos
elevadores de vidro, estamos dando a todos no hotel um show.
— Você está certa. Nós realmente estamos.
Consciente de querer proteger a sua dignidade o melhor que podia,
ele a puxou contra ele mais apertadamente para que apenas ele pudesse ser
visto através da janela contra a qual se encostava. Ele empurrou a saia dela
para baixo no caso de ter subido de modo que qualquer um que pudesse vê-
los de qualquer ângulo não pudesse ver mais do que ela queria.
— Você é um cavalheiro, Joe. Carly não me disse que você era tão
bonito e atencioso.
— Parece que todos os fatos que Carly lhe deu sobre mim eram
sobre a minha vida na floresta.
Ele gostava que Carly não falasse muito sobre ele. Ele não queria
sua irmã se desbocando. Apenas seis pessoas no mundo — incluindo Eve —
sabiam o que lhe aconteceu no deserto. Seria muito, muito ruim se ela
contasse para alguém.
O elevador apitou quando abriu e ele a puxou com ele para fora.
— Como você conheceu a minha irmã? — Talvez ele devesse ter
perguntado a ela mais cedo, mas com Kaylee havia muitas coisas das quais ele
preferia falar. Ou não falar, conforme o caso.
— Nós morávamos no mesmo prédio. Nós nos conhecemos na
lavanderia e nos tornamos amigas instantaneamente.
Bom o suficiente. Ele sorriu. E seria a última vez que eles
mencionaram sua manipuladora irmã naquela noite.
Eles dobraram a esquina juntos em direção ao quarto dele.
— Talvez eu devesse ter perguntado sobre isso antes de eu fazer
esta proposta a você, mas você tem proteção para o que estamos prestes a
fazer?
Ele assentiu com a cabeça. — Eu por acaso tenho. — Que, em
retrospectiva, parecia meio estranho para ele, pois ele nunca foi a qualquer
lugar esperando transar.
Quando ele enfiou a keycard na porta, ele sabia que seria um
passeio selvagem com esta mulher que não conseguia parar de desejar. Talvez
ele realmente tivesse com Eve uma dívida de gratidão quando a noite
terminasse.

Capítulo Dois

Kaylee não conseguia se lembrar da última vez que ela tinha estado
tão atraída por alguém. Ela certamente não esperava se sentir assim esta
noite, sua última noite na cidade antes de ir para ... algum lugar.
Pressionando seu corpo muito mais perto dele do que seria
considerado respeitável, ela o beijou novamente. Sua boca parecia firme e
sensual. Uma noite com este tipo forte, que se a protuberância em suas calças
caras eram alguma indicação, queria a ela tanto quanto ela o queria e poderia
levá-la a esquecer sobre o que tinha acontecido durante o ano passado.
Ele abriu sua boca e as suas línguas começaram a dançar quando a
porta bateu atrás deles. Maldição. Eles não tinham nem mesmo conseguido
entrar no quarto totalmente e já estava classificado como a mais quente vez
que ela tinha tido desde, bem, sempre. Ela não fazia este tipo de coisa.
As mãos de Joe puxaram a parte de trás do seu cabelo. Ela adorava
a maneira como o ato magoava um pouco, ao mesmo tempo que se sentia
maravilhosamente. Ela nunca tinha pensado em si mesma como sendo
particularmente masoquista mas talvez nessa nova vida que ela precisava
forjar para si mesma, que ela viria a ser.
Ela mordeu o lábio e ele sorriu para ela. Bom, ele gostava de jogar.
Seria um ruim caso de uma noite se ele acabasse por estar aborrecido. Não
que ela pudesse imaginar o homem forte, alto, fisicamente imponente como
qualquer coisa, exceto emocionante. Mesmo vivendo em sua cabana na
floresta ....
— Você é tão malditamente quente, senhora.
Ela gostava de como ele falava com ela. Ele a fazia sentir como uma
mulher. Em geral, Kaylee nunca se sentia muito pequena. 1.77m e curvilínea a
descreviam bem, e ela tinha ouvido palavras menos lisonjeiras sobre sua
figura. Mas encostada contra Joe Penn, ela se sentia absolutamente minúscula.
E a maneira como ele a olhava com seus olhos castanhos escuros
poderia ser chamada de quase predatória. Ela estremeceu com o pensamento.
Que bobagem! Ele agia como um bom homem. Não como algum tipo de ...
animal.
Eles se moveram, pressionados juntos como peças de quebra-
cabeça, fazendo barulhos viscerais de apreço em cada toque, cada carícia
sobre seus ainda totalmente vestidos corpos. Logo, ele a empurrou contra a
janela do lado de fora da sala. Ela encontrou-se enroscada com Joe e as
cortinas compridas que os bloqueava de serem vistos por todos que passavam
ao redor de Times Square.
Ela só conseguia ouvir a respiração dele e seu alto batimento
cardíaco.
Ele se afastou para olhar para ela, suas calejadas mãos fortes
abraçando o rosto dela com uma gentileza que a chocou.— Eu quero ter
certeza que estamos na mesma página aqui, Kaylee.
Você quer isso também, não é?
Ela colocou o que esperava ser o seu melhor olhar você está
brincando em seu repertório.— Eu estaria aqui com você, se eu não quisesse?
— Eu não queria assumir. Talvez você simplesmente quisesse uns
amassos.
Ela sorriu. Sua expressão era tão genuína, tão preocupado com seu
bem-estar. Alguém iria pensar que ele pensou que ele se aproveitou dela e não
o contrário. — Eu tenho 30 anos de idade. Não 16. Já fiz isso antes. Se nós
apenas ficássemos por uns amassos, eu ficaria muito, muito desapontada.
Sua boca encontrou seu pescoço e ela estremeceu. Sim, ele
encontrou seu lugar. Levou anos Leo para encontrá-lo e mesmo assim ele
quase nunca se aninhou lá. Joe parecia gostar de cheirá-la. Ele a fez ainda
mais quente, como se ele realmente gostasse de cheirá-la. Sua língua lambeu
sua carne tenra e ela ficou ainda mais molhada. Muito mais disto e ela iria
ensopar-se ainda vestida.
Ela puxou a camisa dele e ele deu um passo para trás para ajudá-la
a passar sobre sua cabeça. A boca dela se abriu quando viu seus abdominais
esculpidos. Coberto com bonito cabelo grosso, o peito dele lhe tirava o fôlego.
O homem parecia absolutamente impecável com exceção de uma vermelha
cicatriz gigante a estragar sua pele perfeita.
Compelida por uma força que ela não podia explicar, ela estendeu a
mão para tocá-la com as pontas dos dedos.— O que aconteceu com você
aqui?Ela falou em voz baixa, sentindo como se o momento pedisse por
suavidade, mesmo em sua voz.
Ele piscou algumas vezes antes que ele levantou a mão dela para a
boca, beijando os nós dos dedos.
— Algo mau aconteceu comigo. Algo que me mudou para sempre.
Kaylee prendeu a respiração. O olhar em seu rosto era quente e
intenso, como se ele esperasse por uma resposta dela, algo que poria fim a
sua noite juntos antes mesmo que ela tivesse realmente começado.
— Oh, sinto tanto. Algum tipo de animal fez isso? Ela tocou de novo.
Quanto mais tempo ela olhava para a cicatriz, mais pareciam marcas de
garras.
— Não vamos falar sobre isso agora.— Ele moveu-se para a frente
até que ele podia beijar as duas bochechas.
— Depois, se você quiser saber sobre isso, vou dizer-lhe toda a
história sórdida.Mas, por agora, prefiro me concentrar em você.
Sua boca encontrou a dela novamente. Ela levantou as mãos para
lhe tocar o peito. Ele não se parecia com os homens que andavam nas
academias de Nova York. Não, ela podia imaginar que ele ganhou seus
músculos rachando e transportando madeira e movendo rochas. Joe não tinha
se transformado para a perfeição. Ele surgiu como um homem cujo corpo veio
do trabalho duro que também passou a ser exercício.
— Sua vez agora, senhora. Eu preciso ver sua carne deliciosa.
Ela olhou para o chão. Até aquele momento, ir ao quarto dele tinha
parecido uma idéia maravilhosa. — Eu não sou bonita como você.
Joe fez o estranho barulho e ela empurrou sua cabeça para cima.
Por um momento, ela pensou que ele tinha rosnado. Mas isso era impossível.
Ela afastou a estranheza, porque ele olhou para ela com uma mistura de posse
e ternura.
— Você é a mulher mais linda que eu já vi. Em qualquer lugar E eu
costumava trabalhar no negócio do petróleo, eu viajei por todo o mundo e vi
muitas mulheres bonitas — .
Ela sorriu.— Este vestido. Ela brincou com o material de algodão da
roupa de verão que ela tinha colocado para o que ela pensava ser uma noite
com uma amiga. — Ele foi projetado para esconder um monte de coisas. Eu
pareço muito melhor nisso do que eu fora dele.
Ele inclinou o seu queixo para cima e ela estremeceu com a ternura
em seu olhar.— Não se atreva a falar sobre si mesmo dessa forma. Eu não sei
como você acha que você deve parecer, mas cada curva que eu vejo me faz
duro como o inferno. Eu gosto de mulheres que se parecem com as mulheres
e, senhora, você parece.
Sentindo-se confiante não só pelas suas palavras, mas pela maneira
como ele olhou para ela, como se quisesse comê-la, ela puxou o vestido por
cima da cabeça.Mais rápido do que ela pudesse piscar, suas mãos estavam
sobre ela e sua boca devorava os lábios como se quisesse memorizá-la
simplesmente com seu toque.
Ela estava usando calcinha muito normais, de algodão branco, feitas
para o conforto, e sutiã combinando.
Ela se perguntou se Joe se preocupava com esse tipo de coisa.Não
que isso importasse. Ela não estaria recebendo a chance de desfilar na frente
dele em calcinha rendada, negligee e seda. Este encontro só poderia ser sobre
uma noite. Sua noite consistia de um vestido de algodão e roupas íntimas de
algodão.
Que lhe convinha muito bem.
— Você cheira a baunilha— . Ele rosnou em seu ouvido. — E isso me
faz quente como o inferno.
— Isso provavelmente se infiltrou em minha pele. Eu sou uma chef
de pastelaria.
Suas palavras pareciam excitá-lo e ele a empurrou na cama. Ele
ficou ao lado dela, olhando para ela com o que ela sempre pensaria como o
seu olhar quente. Ela se perguntou se alguém jamais olhou para ela tão
intensamente.
— Isso fez com que você fique mais excitado?Que eu trabalhe como
uma chef de pastelaria? Sua
profissão, sua arte, se ela fosse honesta - não costumavam deixar
os homens com tesão.
Com fome, talvez, mas com tesão não.
— Tudo em você me faz duro como o inferno.
Ela olhou para baixo, onde o seu membro, grande, ereto, e de pé,
era um destaque óbvio através de suas calças. Ele subiu em cima dela,
apoiando seu peso em seus antebraços.
Sua boca encontrou a dela novamente e continuaram o seu jogo
sensual de língua em língua. Pela primeira vez em sua vida adulta, Kaylee
perdeu-se no momento. Nada além de Joe e do jeito que ele sabia, cheirava, e
tocava-lhe existia.
Antes que ela percebesse, ele tinha conseguido tirar seu sutiã. E em
algum momento, ela o viu jogado através da sala. Suas mãos pegaram os
seios grandes dela e ela arqueou em seu toque. Ele tirou sua boca da dela para
sugar seus mamilos. Ela gemeu, suas mãos enterrando-se em seu próprio
cabelo enquanto ela desesperadamente procurava algum lugar para se
segurar, para se centrar da onda de prazer passando por seu corpo e para o
universo.
Finalmente, ela pegou seu cabelo, puxando-o de volta para sua
boca. Se ele podia tocar, ela podia tocar, e ela precisava de um melhor acesso.
Ela arrastou seus dedos para baixo através do cabelo grosso, lindo
em seu peito até que ela chegou ao topo de suas calças. Como ele acabou
ainda parcialmente vestido enquanto ela acabou tão nua e acessível?
— Tire-as.— A nova Kaylee estava farta de fingir que só existia para
ser suave, sem demandas. Ela pode ser uma mulher forte e confiante com
talento saindo de seus poros. Se ela queria alguma coisa, ela obtê-lo-ia. E
agora ela queria a calça de Joe fora. Lembrar toda a confiança recém-
descoberta fora do quarto podia ser mais difícil.
— Sim, senhora.— Ele riu quando ele manobrou-se para fora das
calças. Elas não eram roupas baratas. Ela tinha passado tempo suficiente
trabalhar na seção dos homens de uma loja de departamentos para pagar a
escola de culinária para saber de grifes quando as via. Talvez Joe não gastasse
todo o seu tempo em uma cabana. Seria algo a se considerar mais tarde. Isso
e o. Comentário costumava trabalhar para a companhia de petróleo Por
enquanto, tudo o que precisava lidar envolvia olhar para sua ereção,
parcialmente visível acima sua cueca samba canção.
Seu pênis estava duro, grosso, longo, e altamente venoso. Ela
queria acariciá-lo. Que incrível seria o olhar totalmente exposto?
— Boxer. Fora. Agora — .
— Bem, Kaylee, eu não tinha idéia que você tinha esta parte de sua
personalidade. Dê-me mais, senhora. Eu estou aqui para agradar. Se você
quer minha cueca fora, eu vou tirá-las.
Ele fez o que ela pediu, deslizando sua roupa interior para o chão.
Ela se inclinou para frente, sentindo-se poderosa e mais excitada do que
nunca.
— Eu posso mandar em você, também.
Ela sorriu. Ah, sim. O que eu posso fazer por você?
— Sua calcinha. Fora. Agora — . Ele levantou uma sobrancelha
enquanto imitava as anteriores
instruções.
Ela não respondeu, mas fez o que ele disse a ela para fazer.
— Nossa!!!!!
Kaylee balançou a cabeça.— O quê?
— Você corresponde. Loiro — . Ele apontou para o cabelo no alto da
cabeça. — Loiro— . Seus olhos viajaram o caminho até sua boceta.
Ela fechou os olhos, de repente, envergonhada.— Eu não acredito
que você disse isso.
A mão dele acariciou seu rosto novamente.— Não seja boba, eu amo
isso ou eu não teria mencionado— .
— Ainda assim...— Ela abriu os olhos. — Estou totalmente me
sentindo como eu me devesse cobrir
— Não se atreva.
Ele se empurrou para baixo em cima dela até que seu corpo cobriu o
dela. Ela se sentiu envolvida em seu tamanho, em seu calor, em seu peso em
cima dela. A sensação mostrou-lhe o que devia sentir quanto a tomar um
amante muito mais forte do que ela, e saber instintivamente que ele não iria
machucá-la. Cada toque dele a acariciou delicadamente, mesmo que suas
palavras fossem em tom brincalhão.
Seus dedos se moviam dentro dela, procurando até que
encontraram seu ponto doce. Ela fechou os olhos e deixou sua própria mão
explorar até que ela fez contato com seu membro rígido. Ela acariciou-o
enquanto ele a tocava. Logo suas mãos estavam em um ritmo certo, seus
golpes correspondentes a seus redemoinhos dentro de seu núcleo quente.
Nossa!!!!!Ele sabia como tocá-la, como a fazer gemer. Ela nunca se
sentiu assim antes e qualquer embaraço sumiu na sequência de sentimentos
mais profundos, mais fortes de confiança.
Essas emoções deviam estar fora do lugar para tal conhecimento
rápido, mas ela sentia que eles ainda eram muito reais.
— Nós precisamos parar ou eu vou gozar em sua mão, quando tudo
que eu quero é estar profundamente dentro de você.
Ela fez beicinho quando ela abriu os olhos.— Mas eu queria ter a
minha boca em você primeiro.
— Talvez mais tarde. Eu adoraria isso, senhora. Mas você é tão
quente, eu não acho que eu possa resistir contra esse tipo de doce tortura.
Tão bom ser tão poderoso.Nunca tinha sido assim antes. — Bem,
nós não podemos ter isso.
— Não— , ele riu.— Nós não podemos.
— Você tem o preservativo?
Ele assentiu com a cabeça.— Eu tenho.
Joe estendeu-se sobre ela para alcançar a gaveta ao lado da cama.
Abriu-a e tirou uma caixa de preservativos de látex. — Eu parei para comprar
estes no meu caminho para a cidade. Eu não tenho idéia do porquê. Ocorreu-
me que eu deveria pegar um pacote quando eu corri para a farmácia. Acho que
quer dizer que deveríamos estar juntos esta noite.
— Seja qual for a razão, eu estou contente de tê-los.
Porque se ele não o tivesse, então eles teriam de parar ou terminar
o que ela imaginava ser uma maneira muito menos satisfatória.

Ele levantou uma sobrancelha.— Quer me ajudar a colocá-lo?


— Eu vou ajudá-lo a colocá-lo de modo a podermos continuar.— Ela
riu até mesmo quando ela disse as palavras. Eles eram tolas, mas ela se sentia
boba. E em êxtase. E feliz pela primeira vez em um longo tempo.
Ele a beijou no nariz quando ele riu.— Boa ideia.
Ela empurrou o preservativo delicadamente sobre ele e ele gemeu.
Quando ela olhou para cima para se certificar de que ela tinha ouvido um
gemido e não um ei, você está me machucando som, ela jurou por um
segundo que seus olhos mudaram de cor. Um segundo eles eram escuras
profundezas marrons e no próximo ainda estavam castanhos ... mas mudados.
Ela piscou para clarear a visão e quando olhou novamente eram os belos olhos
castanhos de Joe .
Okay. Ela deu um abanão mental na sua cabeça. Isso não era um
bom momento para perder a cabeça.
— É isso. Acabou a brincadeira. Ele a beijou com força.
Ela se deliciava com a sensação da boca dele alegando a dela. Joe
tinha perdido o controle e ela tinha feito isso nele.
Ele posicionou-se na abertura do seu centro e em um movimento
rápido entrou nela. Ela gemeu quando uma onda de emoção ameaçou
ultrapassá-la. Como algo podia ser tão bom? As lágrimas encheram seus olhos
e ela os piscou. Ela não iria deixá-lo ver o quão profundamente o momento a
afetava.
Ele puxou para fora e entrou de novo. Eles gemeram juntos e ela
fechou os olhos em êxtase.
— Não, isso não está certo.
— O quê?— Os olhos dela se abriram.
Ele tirou suavemente.— Vire-se, querida.
Ela fez uma pausa.— Você quer fazer isso dessa forma?
Ela nunca gostou particularmente por trás. Com seu ex, ele sempre
parecia que queria que ela se voltasse para que ele não tivesse que olhar para
ela, então ele poderia fingir que ele fazia amor com outro alguém.
— Eu quero segurá-lo contra o meu corpo. Eu quero ser capaz de
penetrar mais profundamente em você. Isso parece mais natural para mim.
Mas se você não gosta ....
— Não.— Ela sorriu enquanto tentava recuperar o fôlego. — Vamos
fazer isso. Eu estou no jogo.
Quando ele retirou o resto, ela rolou para enfrentar a cabeceira da
cama. Lançando-se para a frente, ela agarrou-a firmemente em suas mãos.
Podia não ser como ela os imaginava a fazer amor, mas ela estava
determinada a fazer mais do mesmo.
— Se solte.
Ela balançou a cabeça. — Eu preciso me segurar. Eu não quero cair
para frente, sobre a cama. Eu sei que é mole, mas o cair de cara ainda vai
doer como o inferno.
— Eu não vou deixar você cair. De joelhos.
Ela obedeceu, mesmo que ela se arrependesse. Ela sabia que não
seria confortável. Mas, então, Joe a puxou contra seu peito, segurando seu
corpo pressionado contra o seu próprio, mesmo quando ele entrou por trás
nela.
Ofegante, os olhos dela se fecharam. Ele estava certo. Esta posição
deixava-o ir mais fundo, mais penetrante, e ela gostava de ser mantida tão
próxima na frente dele.
E Joe não a estava ignorando ou fingindo que ela fosse outra
pessoa. Ele falava constantemente em seu ouvido, sussurrando palavras
carinhosas, pequenos nadas que significaram o mundo para ela.
— É isso, querida. Você sabe tão bem, me apertando assim, me
deixando ainda mais duro para você.
Kaylee nunca tinha estado tão molhada em sua vida. Seus músculos
se apertaram contra sua forte ereção, desesperada por mais.
No passado, ela tinha gostado de sexo, mas ela nunca tinha
entendido a confusão.No mínimo, ela pensou que acabava melhor para o
homem do que para a mulher. Mas agora?
Ela poderia morrer se ela não conseguisse gozar em breve e, mesmo
assim, ela provavelmente morreria de qualquer jeito do puro prazer de tudo
isso.
As lágrimas que ela tentou não derramar caíram desamparadas. Ela
não se importava, longe demais para controlá-las.
— Oh, sim, querida.Nunca como isto. Nunca foi assim para mim.
Ela precisava, oh, ela precisava de alguma coisa.— Por favor, Joe. É
demais!
— Você pode levar mais de mim. Eu sei que você pode. Tomar mais.
Kaylee queria e quando ele conseguiu pressionar ainda mais dentro
dela, ela suspirou.
Sim, ela precisava essa penetração.
— Goze para mim, meu amor. Goze para mim.
O mundo de Kaylee explodiu ao seu redor. Seus músculos tiveram
espasmos quando seu corpo abraçou o prazer que ameaçava alcançá-la.
Finalmente, ela se perdeu.
Cores brilhantes e intensas passaram diante de seus olhos. Talvez
ela tenha morrido por um segundo. Ela não tinha idéia. Se lhe perguntassem,
ela poderia jurar que ela deixou o seu corpo e voltou mudada.
Joe a seguiu para o abismo, chamando seu nome, e gozou segundos
antes de morder seu ombro.
Ela estremeceu do assalto, não se importando se ele a marcou. Ela
mostraria com orgulho. Qualquer pessoa que se atrevesse a perguntar ouviria
que ela tinha experimentado o sexo mais incrível de sua vida e que o homem
que tinha compartilhado a noite com ela havia mordido o seu ombro quando
ele terminou.
Joe soltou seu ombro.— Sinto muito, Kaylee. Eu não deveria ter
mordido você.
Ela abriu os olhos quando ela inclinou a cabeça contra seu peito. Ela
sorriu. Ele ainda a segurava contra ele. — Não se atreva a pedir desculpas. Eu
nunca fui mordida antes e se perguntassem, eu não teria pensado que eu
gostaria, mas eu gostei. Eu realmente gostei.
Ele beijou a marca que ele tinha feito.— Isso é bom. Isso é muito
bom.
Sem saber por que ele disse isso assim, ela realmente não se
importava. Ela foi alegremente fodida.
Tudo parecia maravilhoso agora.

Capítulo Três

Joseph acariciou as costas de Kaylee. Ela estava deitada pressionada


contra ele em seu peito com o braço ao redor dela. Ele sentiu ... paz. Incapaz
de se parar, ele bocejou, o que ganhou uma risadinha de Kaylee.
A mulher tinha um senso de humor perverso. Ela tinha dito as coisas
mais engraçadas quando eles tinham feito amor. Ele piscou no pensamento.
Fazer amor. Sim, isso descrevia o que eles tinham feito, mesmo que ela não
soubesse. A mordida em seu ombro só podia significar uma coisa — ela era
sua companheira.
Ele tinha sido avisado de que iria acontecer quando ele conhecesse
aquela. Ele não tinha acreditado, mas como todas as coisas relacionadas com o
lobisomem, parecia que as coisas que ele uma vez tinha pensado que não
poderiam ser verdade eram absolutamente verdadeiras.
Neste caso, ele não iria reclamar, exceto pelo pequeno problema de
ter que descobrir como dizer à sua pequena chef de pastelaria que este
encontro significava mais para ele do que um caso de uma noite.
Porque, uma vez que ele vivia como um lobisomem, ela agora
pertencia a ele.
Ele teve que sair de sua própria cabeça e voltar para o presente ou
ela ia achar que ele tinha adormecido.— Você está rindo do meu bocejo?
— Nós acabamos com você.
Ele se inclinou para beijá-la na testa. Eles estavam agora cara-a-
cara, seus belos olhos violeta penetrantes em sua alma. — E você ainda está
cheia de energia?
— Não.— Ela o beijou suavemente nos lábios. — Eu só bocejo mais
silenciosamente do que você.
— Me desculpe por a morder. Foi uma coisa inconsciente. Eu não
sabia que isso iria acontecer, até que aconteceu, se isso faz algum sentido. Ele
suspeitava que não. Ela não passara a vida como um lobisomem, com todos os
instintos e necessidades estranhas que vinham com a condição.
— Eu gosto que te fiz perder o controle. Eu nunca pensei em mim
como esse tipo de garota.
Joe balançou a cabeça.— Que tipo de garota?
— O tipo que inspira os homens a morder.
Ele bateu os dentes em uma mordida brincalhona. — Você deu uma
boa olhada em si mesmo ultimamente? Você é linda.
— Não.— Ela rolou. — Mas obrigado por pensar que eu sou.
Ele afagou a bunda dela. Eles iriam trabalhar no problema de sua
auto-confiança em outro momento. Por enquanto, ele precisava que la não se
fosse.
— Lembre-me de agradecer a sua irmã por abandonar-me.— Ela
suspirou. — Mas eu acho que ela abandonou-nos a ambos. Nós nos teríamos
conhecido de qualquer forma, durante o jantar.
— Não só à minha irmã. Uma mulher chamada Eve, de Las Vegas se
envolveu no planejamento, também. Madame Evangeline. Elas estavam em
conluio. Eu acho que estou lhe devendo um pagamento — um que terei prazer
em pagar.
— Madame Evangeline?— Kaylee rolou novamente. — Meu amigo
usou seus serviços no hotel Castillo para um caso de uma noite. Candidatei-me
a um emprego lá uma vez no departamento de catering.
— Eve é uma espécie misteriosa e ela descobre coisas sobre as
pessoas que ninguém mais conhece. Algum tipo de adivinhação ou alguma
coisa.
— É estranho.
Ela não tinha ideia.— Então, hum, você se propôs para um trabalho?
Você quer viver em Las Vegas?
— Não é tanto que eu queira viver em Las Vegas mas mais que eu
não posso mais viver em Nova York. Eu iria trabalhar em qualquer lugar que
me contratasse e até mesmo isso está se revelando difícil. — Ela esfregou o
nariz e ele queria beijá-la.
Ele teve um desejo súbito e incontrolável de fazer todos os seus
problemas irem embora. Não que ele realmente pudesse fazer isso por
alguém, mas ele realmente queria. — Por que você não pode viver em Nova
York?
— Você realmente não quer ouvir todos os detalhes sórdidos da
minha vida, não é?— Ela virou a cabeça para que ela olhasse diretamente nos
olhos dele.
O coração dele deu uma volta. Uau, eu caí duro e rápido por essa
mulher. Sem volta agora.— Eu quero.
Ela ficou em silêncio por um momento e ele não sabia se ela ia
responder. Ele não queria pressionar. Ele precisava que ela confiasse nele
assim para que quando ele lançasse a bomba sobre o seu lado peludo ela não
caísse fora e nunca mais falasse com ele novamente.
— Eu sou uma chef de pastelaria muito boa. Quando fui para a
escola de culinária, eu conheci um homem — Leo — e ele frequentava a
escola, também. Ele não tinha o meu talento, mas isso não me incomodava e
eu não achei que ele se importasse tanto. Aparentemente, ele o fazia, mas eu
não sabia. Ele teve um tempo difícil encontrando e mantendo um emprego. Eu
nos sustentava. Eu não me importava. Ele não queria se casar. Ele não
acreditava nisso, e eu me convenci de que eu me sentia bem com isso
também.
Joseph queria matar o homem. Ele nunca conheceu este Leo, mas
ele o queria morto por causar sua dor, claramente responsável por colocar a
tristeza nos olhos de Kaylee.
— Eu consegui um emprego em um restaurante. Se você morasse
em Nova York, você saberia o nome, mas eu vou supor que você não se
importa muito sobre haute cuisine, não é?
Ele riu. Ela o tinha percebido bem. — Isso seria um bom palpite.
— De qualquer forma, tivemos boas críticas. As sobremesas foram
bem recebidos.
Ele queria que ela cozinhasse para ele. Ele tinha um dente doce. Ele
ia mostrar-lhe o quão bem saberia passar sobremesa por cima ... — O que
aconteceu?
— Leo começou a dormir com a esposa do chef principal. Ele
descobriu e, compreensivelmente, ficou muito chateado. O que eu não pude
entender, e ainda não posso, é por que ele me culpa por isso. Ele me pôs na
lista negra por toda a cidade. Não só eu fui demitida como passei a não
conseguir emprego aqui. Talvez em toda parte. — Ela suspirou. — Quem sabe?
Agora, ele queria matar o chef, também.
Ela continuou falando.— Eu sei que não faz qualquer sentido. Mas,
então, tipos artísticos talentosos e dramáticos, frequentemente não fazem
qualquer sentido.
— Desculpe a minha língua ... mas foda-se ele.
A risada de Kaylee começou como uma pequena risada e terminou
como um ataque de histeria.
Ele sorriu, ele podia não ser capaz de resolver todos os seus
problemas, mas ele poderia pelo menos diverti-la.
— Você já pensou ... não, não importa. Eu tenho certeza que eu não
sei o que eu estou falando.
E ele realmente não queria se fazer de tolo.
— Não, o que você ia dizer? Por favor, me diga.
— Gostaria de saber se você já pensou em abrir uma padaria. Não é
esse o ponto de cozinhar profissionalmente? Para mostrar seu próprio
trabalho?
Kaylee sentou-se na cama e ele gostou de ver que ela não se cobriu.
Ela tinha as curvas grandes e se ele tinha alguma palavra a dizer, ele ia fazer
amizade com seus seios deliciosos. Seu pênis ficou duro com o pensamento de
tocá-los novamente. Ele precisava prestar atenção ao que ela dizia.
— Minha avó tinha uma padaria. Ela morava nesta pequena
cidade no sul, em algum lugar no Alabama. Meus pais costumavam me levar lá
algumas vezes durante o verão. Parecia tão quente, mas seus doces eram tão
deliciosos. — Ela fechou os olhos como se ela pudesse agarrar a memória
melhor, um pequeno sorriso apareceu em seu rosto. — Eu adorava ir lá. Meus
pais sempre sugeriram que eu consegui o meu talento dela. Mas eu mal a
conhecia. Ela morreu antes de eu completar 10 anos. — Ela abriu os olhos.
— Eu adoraria fazer algo como isso, mas teria que ser o
lugar certo e é tão difícil saber para onde ir.
— Deer Creek não tem uma padaria. Não uma boa. Cerca de dez
quilômetros de distância, no grande supermercado, podemos comprar tortas e
outras coisas, mas para uma cidade é tudo sobre propriedade local, pequenas
empresas familiares, não há nenhuma padaria.
Kaylee coçou a cabeça.— Deer Creek é o lugar onde você mora?
— Certo.— Ele acenou com a cabeça enquanto ele acariciava sua
coxa. — Não parece muito para pessoas que realmente querem ficar em uma
cidade grande, mas para aqueles de nós que vivem lá, aquilo é o céu. — Como
o doce aroma de Kaylee.
— Eu não amo viver na cidade grande, eu acho que eu nunca
imaginei que eu poderia fazê-lo funcionar em qualquer outro lugar.
Ela mordeu o lábio, como ele tinha visto ela fazer no bar.
Obviamente, um hábito que ela tinha quando imersa em pensamentos.
Ele precisava dizer alguma coisa.— Eu amo aquele lugar. Quero
dizer, pode ser quieto, mas é bonito e, bem, seguro.
Para ele. Para aquela noite do mês quando ele tinha que
desaparecer onde ninguém pudesse vê-lo se transformar em um lobo ou
acordar nú e coberto de suor. Ninguém lhe perguntava alguma coisa, quando
ele se arrastava para casa e tremia em sua cama, miserável e sozinho. Ele
forçou o pensamento para fora de sua cabeça. Não trazia nada de bom se
debruçar sobre o que não poderia ser alterado.
— Ahh.— Ela balançou a cabeça. — Eu teria que encontrar um banco
disposto a dar uma chance em financiar algo como uma padaria, e você tem
certeza que quer que eu vá para o seu lugar seguro? Quero dizer, nós apenas
nos conhecemos.
Ele continuou suavemente a acariciar a parte de sua perna que ele
podia alcançar.— Eu poderia financiar a padaria.
Ela olhou para ele em silêncio.— Você podia fazer isso?
Ele limpou a garganta, de repente, um pouco desconfortável. Ela
não sabia o que ele fazia para viver. — Eu podia. Eu tenho o suficiente para
cuidar disso.
— Você nunca nem provou minhas comidas. — Ela levantou a mão.
— Espere um minuto, o que você faz? — Ela cobriu o rosto com as
mãos. — Eu totalmente tive o sexo mais incrível, com um homem que tem um
trabalho que eu não sei nada. Eu sou definitivamente uma...
Ele interrompeu.— Não diga essa palavra. Eu não gosto dela. E você
não é. — Ele se sentou e a puxou em seus braços. — Eu escrevo uma série
muito popular de romances de fantasia. Elfos, magos, esse tipo de coisa. Ele
tem bons seguidores.
Ela franziu o cenho.— Devo ter ouvido falar de você?
— Não, a não ser que você frequente a seção de ficção científica ou
fantasia de livrarias ou recentemente participasse de qualquer tipo de
convenção de quadrinhos.
— Eu não.
Ele deu de ombros. — Então, eu duvido que você conheça o meu
trabalho. Mas é desnecessário dizer, é muito popular e tem uma boa
sequência. Eu certamente poderia abrir uma padaria. Em Deer Creek. Se você
quiser.
A carranca dela se transformou em um sorriso.— Eu amo que você
faça isso. A família da minha mãe veio da Irlanda, ela costumava contar-me
muitas histórias enquanto eu crescia, sobre os Fae. Eu deitava em minha cama
e fingia que essas coisas eram reais.
— Deixe-me fazer uma pergunta.— Ele ignorou o fato de que sua
frequência cardíaca aumentou, sabendo que tinha chegado a um momento
decisivo. — E se essas coisas fossem reais? E se você estivesse passando por
sua vida e então um dia você descobrisse que a ficção, de fato, existia na vida
real?
Kaylee estendeu a mão e tocou a cicatriz vermelha de seu ataque de
lobisomem.— É isso que aconteceu com você, Joe?
Ele estremeceu sob seu toque macio.— Eu não sou louco.
— Eu nunca sugeri que você fosse.
Enquanto ele tentava sorrir, ele passou a mão pelo cabelo.— Eu fui
atacado por um lobisomem.
Agora ela se levantaria da cama e correria para as montanhas. Ele
não podia culpá-la.
Qualquer um o faria.
Em vez disso, ela ficou onde estava, olhando-o direto nos olhos. Seu
olhar violeta perfurou sua alma. — É por isso que você desistiu de tudo. É por
isso que você foi para Deer Creek. É por isso que você tem estado sozinho.
— É verdade.
Ela continuou a traçar seus dedos para cima e para baixo na sua
cicatriz.— Dói?
— Não mais!— Mas tinha doído. Ele nunca seria capaz de explicar a
ninguém a dor que ele tinha sofrido. Orar pela morte havia se tornado comum
ao longo das semanas de sua recuperação.
— Você pode controlar isso?
Por que ela parecia tão razoável sobre isso?— Sim. — Ele fez uma
pausa. — Exceto durante a lua cheia. Então, eu não posso. Tenho que me
transformar num lobo.
— E todo esse tempo, você esteve sozinho. Sem ninguém para
ajudá-lo. — Ela não colocou isso como uma questão. Assim como se ela já
tivesse entendido. Ela levantou a mão para tocar o lado de seu rosto. — Seus
olhos mudaram durante o sexo, também.
— Eles mudaram?— A ideia lhe deu náuseas. Como isso poderia ter
acontecido sem o seu conhecimento? Ele os fechou. Tanto para uma vida
normal. Toda vez que ele pensava que ele tinha a maldita coisa sob controle
....
— Joe— . Sua voz suave o fez abrir os olhos.
— Sim?
— Você é tão gentil. Parece incrível, porque eu apenas te conheci,
mas eu confio em você, ok? Eu não tenho medo. Há tantas coisas entre o céu
e a terra que não podemos compreender. Mas eu tenho que te perguntar uma
coisa.
Ele levantou uma sobrancelha.— Só uma coisa?
Parecia haver um pouco de receio em seu olhar, mesmo que ela
tentasse esconder isso dele. Ele via. — Você me mordeu. Estou me tornando
um lobisomem agora?
Tomando-lhe a mão, ele agarrou seus dedos quentes na sua.— Não,
eu teria que ser um lobo para fazer isso. Algo sobre meus dentes caninos. Eu
não posso machucá-la de outra forma, e eu nunca, nunca fico perto de
ninguém quando estou assim. Passei algum tempo com os lobisomens em
Nevada. Mas eu acho que você poderia dizer que eu sou um lobo solitário.
Seus lábios pressionados os dele.— Deve ter sido realmente
assustador.
Quando falou, a sua voz tremia e ele não se importou.— Sim.
— Um monte de gente sabe sobre isso?
Ele soltou uma respiração que ele não tinha percebido que ele
segurava.— Não, eu posso contar com as duas mãos quantas pessoas sabem,
incluindo você agora. Minha irmã sabe e a mulher Eve — de alguma forma, ela
sabe, apesar de como ela veio a saber eu nunca fui capaz de descobrir. Eu não
acredito que eu te contei. Eu sei que nós dois pensamos que isso seria uma
coisa de uma noite só, mas você é tão incrível e...
Ela o interrompeu.— Joe, eu gostaria de fazer duas coisas.
— Qualquer coisa.— Sério? Ela realmente levou tão bem assim?
— Eu gostaria de ver Deer Creek e eu gostaria de fazer meus
pãezinhos de canela.— Ela esfregou suas costas. — Se você me deixar, eu
gostaria de estar com você, cuidar de você.
Ele estava certo. Tudo sobre Kaylee era o céu. Ele teria certeza de
que ela tinha todas as coisas que sempre quis ou necessitou. Ela tinha sido um
presente e ele nunca desistiria dela.

Um mês depois ...

Kaylee olhou para o relógio. Seis e meia. Ela enrolou o cobertor mais
firmemente em torno de si e tentou não bater o pé. Ela tinha estado em pé por
duas horas. Joe não devia estar de volta já? Ela mordeu o lábio. Ela deveria
sair procurando por ele?
Passos na varanda do lado de fora a fizeram saltar e ela virou.
Coberto de suor, Joe encostava-se no batente da porta, totalmente nu e
parecia mais exausto do que ela já o tinha visto.
Ela correu para a frente, envolvendo o cobertor de flanela em torno
dele. Ele poderia estar suando agora, mas estava aqui, lá fora era pior, e ela
não iria deixá-lo pegar um resfriado.
Ele gemeu.— Kaylee, eu pensei que nós concordamos que você
ficaria no apartamento por cima da padaria em luas cheias para que você não
tivesse que me ver assim.
— Sim, eu nunca concordei com isso. Você sugeriu isso. Eu ignorei
você. — Ela pegou-o pelo braço, levando-o para a cama. — Quer deitar?
Ele assentiu com a cabeça.— Sim, senhora.
Joe deitou-se na cama, olhando para ela com tanto amor que o
coração dela pulou uma batida.— Muito pior desta vez?
Ele tentou dar de ombros e gemeu ao invés. A transformação o
machucava. Fazia-o doer por dias. — Quase a mesma coisa.
— Descanse um pouco. Quando você acordar, eu vou alimentá-lo, e
então nós podemos assistir a alguns filmes ou algo assim.
— Kaylee, você está me mimando?
Ela sorriu.— Talvez só um pouco.
— Você não precisa ir até a loja hoje?
— As reformas estão progredindo. Eu vou na tarde de hoje e me
certificar que tudo está como deveria. Por enquanto, tudo o que eu quero fazer
é me aconchegar com você.
Ele deu um tapinha na cama. Ela se acomodou ao lado dele, não se
surpreendeu quando segundos depois, ele desmaiou frio e roncando. Sorrindo,
ela rolou para olhar melhor para ele. Não interessava que ele roncava. Isso a
lembrava que ele dormia ao lado dela, que ela não tinha que ficar sozinha. Que
a amava, que ele finalmente lhe disse a semana anterior. Ela sabia que ele
estava lutando com a coragem de dizer a ela e tinha lhe dado seu próprio
tempo.
Ao lado da cama, seu celular vibrou. Ela agarrou-o antes que
pudesse perturbá-lo e correu para a outra sala para atender. Quando ela olhou
para baixo, viu uma mensagem de texto endereçado a ela. Como podia ser
isso?
Olá, Kaylee.
Quem no mundo poderia saber que ela estaria vendo o telefone de
Joe? A resposta ocorreu-lhe como uma lâmpada acendendo-se. A mesma
pessoa que tinha estabelecido esta relação maravilhosa que ela tinha tido a
sorte de tropeçar. Ela mandou uma mensagem de volta. Madame Evangeline?
Então, você e Joe falaram sobre mim.
Kaylee sentiu a necessidade de explicar por que ela possuía telefone
de Joe. É o dia depois de uma Lua cheia. Joe perdeu a noite.
Sim, eu sei, é por isso que eu estou falando com você. Você pode
dar-lhe uma mensagem por mim, sim?
Ah, claro... Kaylee olhou em torno de um pedaço de papel para
anotar o que Eve necessitava.
Ele não me contratou, mas vou assumir que ele está feliz com os
meus serviços. Você pode dizer a ele que minha conta está no correio.
Sua conta está no correio? Por um segundo, Kaylee estava confusa,
até que percebeu o que Eve queria dizer. Eve tinha fornecido Joe com Kaylee.
Eu vou deixá-lo saber.
Ela sacudiu o telefone fechado, um pouco desconfortável com o
pensamento. Joe podia não gostar da invasão. Ele tinha o maior coração do
mundo, mas parecia ser imensamente privado.
Bem, se ele não pagasse, ela o faria.
Sinceramente, se sentia a mulher mais sortuda do mundo. Ela teve
uma noite com um lobo e ela tinha mudado sua vida tão tremendamente que
as memórias de quão terrível tinha sido antes desapareciam de sua mente
mais a cada dia ela estava com Joe.
Calmamente, ela se arrastou de volta para o quarto. Quando ela se
reposicionou na cama ao lado de Joe, ela sorriu. Sua casa pertencia a ela,
também, e ela nunca teria que deixá-lo.
Inclinando-se, ela sussurrou em seu ouvido.— Eu também te amo.

Fim

Potrebbero piacerti anche