Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Rebecca Royce
Resumo
Merda!
Ele passou a mão pelo cabelo marrom enquanto ele considerava o
último texto de Eve. Ele sabia que a mulher tinha uma vida muito agradável
juntando as pessoas. Pessoas se inscreviam online usando algum tipo de
questionário. Então, por que Eve desperdiçou seu tempo com ele quando ele
claramente queria ser deixado fodidamente sozinho ia além de sua
compreensão.
A garota no banco — Kaylee — brincava com a palhinha em sua
bebida multi-colorida.
Ele poderia deixá-la ali e não dizer a ela que ninguém iria
aparecer?Ele suspirou. É claro que ele não podia. Ele podia ter sido mudado,
contra sua vontade, em um lobisomem que mudava toda vez que uma lua
cheia aparecia, mas ele não tinha perdido todas as maneiras que sua mãe
tinha dado a ele.
Enquanto caminhava lentamente em direção à mulher, ele respirou
fundo. Fora de sua cabana na floresta, ele raramente se permitia usar seus
sentidos de lobo. Isso era tentar o destino, principalmente poucos anos depois
de sua mordida-azarada, que ele ocasionalmente perdia o controle sobre si
mesmo e acabava rosnando ou arranhando um estranho desavisado.
Por estes dias ele lidava com os impulsos, mas ainda assim....
Em algum nível fundamental, Kaylee Post o chamava. Ele tinha que
dar crédito a Eve por começar pela atração física. Ele já gostava de loiras antes
de que tinha sido mordido.
Especialmente aquelas que tinham olhos violeta tristes e lábios
carnudos, beijáveis. Nossa!!!!! Sim.
Quando ele se inclinou sobre o bar, ele tentou sorrir de uma maneira
que não a alarmasse. Kaylee prendeu a respiração quando ele se aproximou.
Seres humanos normais podiam não ouvir o pequeno suspiro que ele tinha
notado, mas um aumento da sensibilidade ao som tinha vindo com a mordida-
do-lobo.
— Olá!
Uma leve tonalidade vermelha cobriu as maçãs do rosto e coloriu
sua pele pálida. O que isso significava? Doença? Em seguida, ele atingiu e se
sentiu um idiota. Ela corou. Ele veio e sua presença a fez corar. Que ele se
lembrasse, isso nunca tinha acontecido antes. As mulheres não reagiam
fortemente quando o conheciam.
— Olá.— A voz dela soava mais baixo do que ele esperava. Não
muito profunda, mas sexy e sensual de uma maneira que ele sabia que iria
ficar com ele mais tarde.
— Meu nome é Joseph Penn. Acho que temos algo em comum.
Seus olhos violeta queimaram para a vida com uma emoção
desconhecida e ficou aliviado ao ver que ela não parecia triste quando ela falou
com ele.— O que seria isso, Joseph? Ou as pessoas chamam você de Joe?
Ele deu de ombros. — Um dos dois.
— Tudo bem, Joe. O que temos em comum?
Agora o rosto dele queimava. Talvez porque seus olhos violeta
pareciam furar diretamente em sua alma, ou talvez porque tivesse sido um
tempo muito longo desde que ele tivesse tido relações sexuais, mas Kaylee
Post o excitava. De uma forma importante.
— Bem, hum ... Ok, ponha a gagueira sob controle.— Nós dois
levamos bolo da minha irmã.
Ela levantou as sobrancelhas.— Você é o irmão de Carly? Seu irmão
mais velho, que quase nunca sai de sua cabana na floresta?
Ele riu. A mulher dizia o que pensava. — Sim, esse sou eu e eu não
tenho nenhuma dúvida que Carly se refere a ela como uma cabana. Eu lhe
asseguro que não é. É moderna, com muitas conveniências e ... bem, não
importa. Você não precisa saber de tudo. O ponto é, Carly não está vindo e eu
queria que você soubesse antes de eu ir embora.
— Por que ela não está vindo?— Kaylee tomou um gole de sua
bebida. Ele olhava paralisado e, provavelmente, parecendo como um idiota
enquanto seus carnudos lábios vermelhos faziam amor com a palhinha.
— Joe?
Ele piscou.— O quê?
— Por que ela não está vindo?
— Acontece que ela nunca planejou vir. Carly e uma amiga minha
juntaram-se em um elaborado esquema para nós esta noite. Enganaram-nos
para a reunião. — O quarto parecia girar mais e ele se perguntou se sua
cerveja o afetou mais do que deveria ou se o piso giratório tinha acelerado. De
qualquer maneira, ele queria sair do restaurante. — Então, eu acho que eu
estou indo. Desculpe a confusão. Eu não sabia sobre isso.
Kaylee colocou a mão em seu braço para impedi-lo de se mover.
Funcionou. Ele cessou absolutamente qualquer pensamento sobre fazer
qualquer coisa, exceto ficar de pé ali deixando sua mão acariciar seu braço.
— Não vá. Sente-se. Por favor. Tome uma bebida comigo. — Ela
apontou para o banco do bar ao lado dela.
— Estou chocada que Carly agisse de modo sorrateiro. Ela é
geralmente tão frente a frente com tudo. Mas eu não estou chateada. Na
verdade, eu estou tipo emocionada. — Ela tomou outro gole de sua perigosa
bebida feminina.
— A menos que você não esteja interessado em estar sentado junto
a mim.
— Não, não é isso. Você é linda. — Ele limpou a garganta desejando
que ele pudesse retirar sua declaração contundente no segundo que ele a tinha
dito. Mas, então, ninguém jamais o chamou de suave. O que diabos ele
deveria dizer? Hey bebê, eu acho que você é um material quente, mas desde
que eu fui atacado no deserto, eu me transformo em um lobo a cada lua cheia,
e eu tenho a sensação de que você vai correr para longe?
— Então, se sente e tome uma bebida comigo. O que eu posso
comprar para você?
— O que você pode me comprar? Não, eu vou te comprar uma
bebida.
O sorriso dela iluminou o bar inteiro. — A-ha, eu vejo. Você é um
tradicionalista, um cara à moda antiga, é isso?
— Onde eu moro, não há muitas pessoas ao redor, mas aqueles que
o fazem são muito fora de moda, eu acho. Homens são homens, mulheres são
mulheres, esse tipo de coisa. Se isso faz algum sentido.
— Isso faz.— Kaylee brincou com uma mecha de seu cabelo. A
tristeza brilhou brevemente em seus olhos novamente. — Tem sido um longo
tempo desde que eu não tenho que pagar bebidas a alguém.
— Senhora, eu não sei com quem você está saindo, mas alguém
tem tratado você muito mal.
Suas bochechas ficaram vermelhas de novo e a tristeza fugiu de sua
expressão. — Eu sou Kaylee Post.
— Eu sei.
— Você sabe.— Ela riu lindamente. — Como você sabe?
— Eu soube o seu nome quando me ligaram dizendo que minha irmã
não ia aparecer.
— Lembre-me de agradecer a Carly.
O estômago dele revirou de novo.— Escute! — Ele odiava admitir
que ele sabia o que tinha que dizer, quase tanto como ele iria odiar confessar
seu problema-lobo. — Eu realmente não estou me dando bem com essa coisa
de restaurante giratório. Gostaria muito de continuar conversando com você,
talvez pagar um jantar ou algo assim, mas eu não posso fazê-lo aqui.
Ela assentiu com a cabeça, como se ela considerasse suas palavras.
— Você sofre de doença de movimento?
— Eu nunca pensei que eu o fizesse, mas eu acho que sim. Aqui.
Ele iria colocá-la lá fora. Se ela acabasse por ser uma cadela e
zombasse dele ele simplesmente iria embora e da próxima vez que Eve ligasse
com seu número privado em seu telefone celular, ele diria a ela onde ela
poderia enfiar suas tentativas. Suor rolou de seu pescoço. Ele não podia ter
certeza se sua reação partiu da sala continuar a se mover ou porque Kaylee
sentou-se assim em silêncio olhando para ele. Talvez os dois.
Ele se virou para sair e ela apertou seu braço de novo. — Eu
realmente gostaria de ir para outro lugar com você e eu estou tentando
trabalhar a coragem de pedir para você ir lá comigo.
— Você ainda agora me convidou para uma bebida, você não pode
me convidar para o jantar? Além disso, eu praticamente a convidei.
— Não. — Seu sorriso não encontrou seus olhos. — Eu estou
tentando encontrar a coragem de dizer que eu tenho um quarto no térreo do
hotel e eu realmente gostaria de ir lá com você. Agora. Mesmo. Mas, então, eu
tenho medo que você vá pensar que eu sou uma vagabunda. — Ela girou o
canudo lentamente em sua bebida. — E talvez eu esteja um pouco nervosa
que você não vá acreditar em mim quando eu digo que eu nunca, nunca faço
este tipo de coisa.
Joseph se preocupou que talvez seu cérebro tivesse parado de
funcionar completamente. A bela mulher no bar com os olhos violeta às vezes
tristes queria ir para a cama com ele depois de cinco minutos de conversa? A
palavra vagabunda nunca entrou em sua mente. Sortudo sim, no entanto.
— Deixe-me pagar a sua conta do bar e então nós podemos sair
daqui. Eu tenho um quarto no hotel, também. Você pode escolher qual você
quer. E, para que conste, eu nunca sequer pensei, quanto mais usei, a palavra
vagabunda.
Ele não o fez. Não que ele tivesse muitas ocasiões em sua vida para
encontrar mulheres que os outros pudessem se referir dessa forma caluniosa.
Naturalmente, essas mesmas pessoas que o chamariam de monstro. Rótulos
não lhe interessavam. Por outro lado, seu instinto animal parecia muito
interessado em arrastar a mulher linda na frente dele lá para baixo para
qualquer quarto no hotel e ter sua maneira com ela a noite toda.
Ele jogou um pouco de dinheiro no bar, esperando que isso pagasse
as bebidas tremendamente superfaturadas. Quando ele olhou para Kaylee ele
sorriu. Seus olhos falavam de vulnerabilidade. Ele precisava ter certeza de que
ela realmente queria isso. — Tem certeza de que deseja isto?
— Você não pode imaginar o quanto.
Ele podia imaginar isso muito bem desde que ele tinha feito apenas
isso, desde que Eve a tinha apontado.
Ela saiu da sua cadeira e ele pegou a mão dela para levá-la para
fora do bar em direção aos elevadores. Eles caminharam em silêncio. Ele não
sabia por que ela não conversava, mas com cada passo que davam seus
sentidos tornaram-se mais alerta.
Kaylee cheirava a baunilha. Não o tipo que saiu de um frasco de
perfume, mas o tipo com que sua mãe costumava cozinhar durante sua
infância. Ele se perguntou se Kaylee cozinhava em uma base regular. Por que
mais alguém teria aquele cheiro anexado ao seu corpo? Mas mais do que isso,
Kaylee cheirava a... céu.
Mas, ele não se considerava um homem religioso, tendo perdido o
pouco de fé que ele já teve em Deus quando ele tinha sido atacado, quase
morto, e finalmente mudou para um lobisomem quando ele não estava
fazendo nada mais do que cuidando de seu próprio maldito negócio andando
no deserto de Nevada.
Joseph respirou fundo para inalar o cheiro dela mais uma vez em
seus pulmões. Sim, se ele tivesse sido um crente em qualquer coisa de outro
mundo, ele teria que dizer que o cheiro de Kaylee era semelhante a ambrosia
enviado do céu para tentar os homens ao pecado. Pecar parecia uma ótima
ideia.
Sempre e sempre, continuamente!
Os elevadores apitaram e eles entraram. Ele apertou o botão para o
segundo andar, a localização de seu quarto. Joseph riu, ganhando um olhar
interrogativo de Kaylee em troca.
— Eu deveria ter sabido que eu iria odiar este lugar.— Ele tocou o
vidro exibindo todo o hotel para vista do elevador. — Elevadores de vidro não
são exatamente a minha coisa. Eu prefiro não ver o quão longe eu poderia cair
se essa coisa quebrasse.
Ela passou a mão suave em seu braço. Ele olhou para baixo,
estupidamente surpreso com o fato de as unhas dela estarem pintadas de
rosa. Tão... doce. Mulheres suaves e inocentes sempre foram a sua fraqueza.
Ele queria saber todos os segredos desta mulher que Eve tinha escolhido de
forma correta para ele.
— O elevador não vai cair, mas eu acho que se eu passasse tanto
tempo na floresta como você faz, eu poderia ter problemas com a tecnologia
moderna, também. Não se preocupe, eu estou aqui. Eu vou te proteger de
toda a tecnologia estranha rondando você.
Ele revirou os olhos.— O que a minha irmã tem dito a você? Eu lhe
asseguro, não sou um solitário estranho andando no meio do nada por mim
mesmo.
Pelo menos ele esperava que ele não tivesse chegado a esse ponto.
Ele ainda se mantinha com as coisas, não é? Ele tinha uma ligação à Internet e
um leitor de Blu-Ray.
— Eu acho que soa a céu. As coisas aqui ficaram tão complicadas.
Eu acho que pode ser bom ser capaz de me levar para longe de tudo,
simplesmente dizer é suficiente.
Ela se levantou na ponta dos pés até que a boca pairou logo abaixo
da dele. Calor irradiou do corpo dela e ele cheirou a doçura de seu fôlego
segundos antes que ela o beijasse. Ele passou as mãos pelo seu cabelo loiro e
aprofundou o beijo.
Kaylee fez um som na parte de trás de sua garganta, meio gemido,
meio risadinha. Ele se afastou para olhar para ela. Poderia ter sido um longo
tempo desde que ele tivesse feito isso, mas nunca em seus 39 anos ele já
tinha provocado esse tipo de resposta a seus beijos.
— O quê?
Ela o abraçou perto dela.— Eu continuo pensando que, graças aos
elevadores de vidro, estamos dando a todos no hotel um show.
— Você está certa. Nós realmente estamos.
Consciente de querer proteger a sua dignidade o melhor que podia,
ele a puxou contra ele mais apertadamente para que apenas ele pudesse ser
visto através da janela contra a qual se encostava. Ele empurrou a saia dela
para baixo no caso de ter subido de modo que qualquer um que pudesse vê-
los de qualquer ângulo não pudesse ver mais do que ela queria.
— Você é um cavalheiro, Joe. Carly não me disse que você era tão
bonito e atencioso.
— Parece que todos os fatos que Carly lhe deu sobre mim eram
sobre a minha vida na floresta.
Ele gostava que Carly não falasse muito sobre ele. Ele não queria
sua irmã se desbocando. Apenas seis pessoas no mundo — incluindo Eve —
sabiam o que lhe aconteceu no deserto. Seria muito, muito ruim se ela
contasse para alguém.
O elevador apitou quando abriu e ele a puxou com ele para fora.
— Como você conheceu a minha irmã? — Talvez ele devesse ter
perguntado a ela mais cedo, mas com Kaylee havia muitas coisas das quais ele
preferia falar. Ou não falar, conforme o caso.
— Nós morávamos no mesmo prédio. Nós nos conhecemos na
lavanderia e nos tornamos amigas instantaneamente.
Bom o suficiente. Ele sorriu. E seria a última vez que eles
mencionaram sua manipuladora irmã naquela noite.
Eles dobraram a esquina juntos em direção ao quarto dele.
— Talvez eu devesse ter perguntado sobre isso antes de eu fazer
esta proposta a você, mas você tem proteção para o que estamos prestes a
fazer?
Ele assentiu com a cabeça. — Eu por acaso tenho. — Que, em
retrospectiva, parecia meio estranho para ele, pois ele nunca foi a qualquer
lugar esperando transar.
Quando ele enfiou a keycard na porta, ele sabia que seria um
passeio selvagem com esta mulher que não conseguia parar de desejar. Talvez
ele realmente tivesse com Eve uma dívida de gratidão quando a noite
terminasse.
Capítulo Dois
Kaylee não conseguia se lembrar da última vez que ela tinha estado
tão atraída por alguém. Ela certamente não esperava se sentir assim esta
noite, sua última noite na cidade antes de ir para ... algum lugar.
Pressionando seu corpo muito mais perto dele do que seria
considerado respeitável, ela o beijou novamente. Sua boca parecia firme e
sensual. Uma noite com este tipo forte, que se a protuberância em suas calças
caras eram alguma indicação, queria a ela tanto quanto ela o queria e poderia
levá-la a esquecer sobre o que tinha acontecido durante o ano passado.
Ele abriu sua boca e as suas línguas começaram a dançar quando a
porta bateu atrás deles. Maldição. Eles não tinham nem mesmo conseguido
entrar no quarto totalmente e já estava classificado como a mais quente vez
que ela tinha tido desde, bem, sempre. Ela não fazia este tipo de coisa.
As mãos de Joe puxaram a parte de trás do seu cabelo. Ela adorava
a maneira como o ato magoava um pouco, ao mesmo tempo que se sentia
maravilhosamente. Ela nunca tinha pensado em si mesma como sendo
particularmente masoquista mas talvez nessa nova vida que ela precisava
forjar para si mesma, que ela viria a ser.
Ela mordeu o lábio e ele sorriu para ela. Bom, ele gostava de jogar.
Seria um ruim caso de uma noite se ele acabasse por estar aborrecido. Não
que ela pudesse imaginar o homem forte, alto, fisicamente imponente como
qualquer coisa, exceto emocionante. Mesmo vivendo em sua cabana na
floresta ....
— Você é tão malditamente quente, senhora.
Ela gostava de como ele falava com ela. Ele a fazia sentir como uma
mulher. Em geral, Kaylee nunca se sentia muito pequena. 1.77m e curvilínea a
descreviam bem, e ela tinha ouvido palavras menos lisonjeiras sobre sua
figura. Mas encostada contra Joe Penn, ela se sentia absolutamente minúscula.
E a maneira como ele a olhava com seus olhos castanhos escuros
poderia ser chamada de quase predatória. Ela estremeceu com o pensamento.
Que bobagem! Ele agia como um bom homem. Não como algum tipo de ...
animal.
Eles se moveram, pressionados juntos como peças de quebra-
cabeça, fazendo barulhos viscerais de apreço em cada toque, cada carícia
sobre seus ainda totalmente vestidos corpos. Logo, ele a empurrou contra a
janela do lado de fora da sala. Ela encontrou-se enroscada com Joe e as
cortinas compridas que os bloqueava de serem vistos por todos que passavam
ao redor de Times Square.
Ela só conseguia ouvir a respiração dele e seu alto batimento
cardíaco.
Ele se afastou para olhar para ela, suas calejadas mãos fortes
abraçando o rosto dela com uma gentileza que a chocou.— Eu quero ter
certeza que estamos na mesma página aqui, Kaylee.
Você quer isso também, não é?
Ela colocou o que esperava ser o seu melhor olhar você está
brincando em seu repertório.— Eu estaria aqui com você, se eu não quisesse?
— Eu não queria assumir. Talvez você simplesmente quisesse uns
amassos.
Ela sorriu. Sua expressão era tão genuína, tão preocupado com seu
bem-estar. Alguém iria pensar que ele pensou que ele se aproveitou dela e não
o contrário. — Eu tenho 30 anos de idade. Não 16. Já fiz isso antes. Se nós
apenas ficássemos por uns amassos, eu ficaria muito, muito desapontada.
Sua boca encontrou seu pescoço e ela estremeceu. Sim, ele
encontrou seu lugar. Levou anos Leo para encontrá-lo e mesmo assim ele
quase nunca se aninhou lá. Joe parecia gostar de cheirá-la. Ele a fez ainda
mais quente, como se ele realmente gostasse de cheirá-la. Sua língua lambeu
sua carne tenra e ela ficou ainda mais molhada. Muito mais disto e ela iria
ensopar-se ainda vestida.
Ela puxou a camisa dele e ele deu um passo para trás para ajudá-la
a passar sobre sua cabeça. A boca dela se abriu quando viu seus abdominais
esculpidos. Coberto com bonito cabelo grosso, o peito dele lhe tirava o fôlego.
O homem parecia absolutamente impecável com exceção de uma vermelha
cicatriz gigante a estragar sua pele perfeita.
Compelida por uma força que ela não podia explicar, ela estendeu a
mão para tocá-la com as pontas dos dedos.— O que aconteceu com você
aqui?Ela falou em voz baixa, sentindo como se o momento pedisse por
suavidade, mesmo em sua voz.
Ele piscou algumas vezes antes que ele levantou a mão dela para a
boca, beijando os nós dos dedos.
— Algo mau aconteceu comigo. Algo que me mudou para sempre.
Kaylee prendeu a respiração. O olhar em seu rosto era quente e
intenso, como se ele esperasse por uma resposta dela, algo que poria fim a
sua noite juntos antes mesmo que ela tivesse realmente começado.
— Oh, sinto tanto. Algum tipo de animal fez isso? Ela tocou de novo.
Quanto mais tempo ela olhava para a cicatriz, mais pareciam marcas de
garras.
— Não vamos falar sobre isso agora.— Ele moveu-se para a frente
até que ele podia beijar as duas bochechas.
— Depois, se você quiser saber sobre isso, vou dizer-lhe toda a
história sórdida.Mas, por agora, prefiro me concentrar em você.
Sua boca encontrou a dela novamente. Ela levantou as mãos para
lhe tocar o peito. Ele não se parecia com os homens que andavam nas
academias de Nova York. Não, ela podia imaginar que ele ganhou seus
músculos rachando e transportando madeira e movendo rochas. Joe não tinha
se transformado para a perfeição. Ele surgiu como um homem cujo corpo veio
do trabalho duro que também passou a ser exercício.
— Sua vez agora, senhora. Eu preciso ver sua carne deliciosa.
Ela olhou para o chão. Até aquele momento, ir ao quarto dele tinha
parecido uma idéia maravilhosa. — Eu não sou bonita como você.
Joe fez o estranho barulho e ela empurrou sua cabeça para cima.
Por um momento, ela pensou que ele tinha rosnado. Mas isso era impossível.
Ela afastou a estranheza, porque ele olhou para ela com uma mistura de posse
e ternura.
— Você é a mulher mais linda que eu já vi. Em qualquer lugar E eu
costumava trabalhar no negócio do petróleo, eu viajei por todo o mundo e vi
muitas mulheres bonitas — .
Ela sorriu.— Este vestido. Ela brincou com o material de algodão da
roupa de verão que ela tinha colocado para o que ela pensava ser uma noite
com uma amiga. — Ele foi projetado para esconder um monte de coisas. Eu
pareço muito melhor nisso do que eu fora dele.
Ele inclinou o seu queixo para cima e ela estremeceu com a ternura
em seu olhar.— Não se atreva a falar sobre si mesmo dessa forma. Eu não sei
como você acha que você deve parecer, mas cada curva que eu vejo me faz
duro como o inferno. Eu gosto de mulheres que se parecem com as mulheres
e, senhora, você parece.
Sentindo-se confiante não só pelas suas palavras, mas pela maneira
como ele olhou para ela, como se quisesse comê-la, ela puxou o vestido por
cima da cabeça.Mais rápido do que ela pudesse piscar, suas mãos estavam
sobre ela e sua boca devorava os lábios como se quisesse memorizá-la
simplesmente com seu toque.
Ela estava usando calcinha muito normais, de algodão branco, feitas
para o conforto, e sutiã combinando.
Ela se perguntou se Joe se preocupava com esse tipo de coisa.Não
que isso importasse. Ela não estaria recebendo a chance de desfilar na frente
dele em calcinha rendada, negligee e seda. Este encontro só poderia ser sobre
uma noite. Sua noite consistia de um vestido de algodão e roupas íntimas de
algodão.
Que lhe convinha muito bem.
— Você cheira a baunilha— . Ele rosnou em seu ouvido. — E isso me
faz quente como o inferno.
— Isso provavelmente se infiltrou em minha pele. Eu sou uma chef
de pastelaria.
Suas palavras pareciam excitá-lo e ele a empurrou na cama. Ele
ficou ao lado dela, olhando para ela com o que ela sempre pensaria como o
seu olhar quente. Ela se perguntou se alguém jamais olhou para ela tão
intensamente.
— Isso fez com que você fique mais excitado?Que eu trabalhe como
uma chef de pastelaria? Sua
profissão, sua arte, se ela fosse honesta - não costumavam deixar
os homens com tesão.
Com fome, talvez, mas com tesão não.
— Tudo em você me faz duro como o inferno.
Ela olhou para baixo, onde o seu membro, grande, ereto, e de pé,
era um destaque óbvio através de suas calças. Ele subiu em cima dela,
apoiando seu peso em seus antebraços.
Sua boca encontrou a dela novamente e continuaram o seu jogo
sensual de língua em língua. Pela primeira vez em sua vida adulta, Kaylee
perdeu-se no momento. Nada além de Joe e do jeito que ele sabia, cheirava, e
tocava-lhe existia.
Antes que ela percebesse, ele tinha conseguido tirar seu sutiã. E em
algum momento, ela o viu jogado através da sala. Suas mãos pegaram os
seios grandes dela e ela arqueou em seu toque. Ele tirou sua boca da dela para
sugar seus mamilos. Ela gemeu, suas mãos enterrando-se em seu próprio
cabelo enquanto ela desesperadamente procurava algum lugar para se
segurar, para se centrar da onda de prazer passando por seu corpo e para o
universo.
Finalmente, ela pegou seu cabelo, puxando-o de volta para sua
boca. Se ele podia tocar, ela podia tocar, e ela precisava de um melhor acesso.
Ela arrastou seus dedos para baixo através do cabelo grosso, lindo
em seu peito até que ela chegou ao topo de suas calças. Como ele acabou
ainda parcialmente vestido enquanto ela acabou tão nua e acessível?
— Tire-as.— A nova Kaylee estava farta de fingir que só existia para
ser suave, sem demandas. Ela pode ser uma mulher forte e confiante com
talento saindo de seus poros. Se ela queria alguma coisa, ela obtê-lo-ia. E
agora ela queria a calça de Joe fora. Lembrar toda a confiança recém-
descoberta fora do quarto podia ser mais difícil.
— Sim, senhora.— Ele riu quando ele manobrou-se para fora das
calças. Elas não eram roupas baratas. Ela tinha passado tempo suficiente
trabalhar na seção dos homens de uma loja de departamentos para pagar a
escola de culinária para saber de grifes quando as via. Talvez Joe não gastasse
todo o seu tempo em uma cabana. Seria algo a se considerar mais tarde. Isso
e o. Comentário costumava trabalhar para a companhia de petróleo Por
enquanto, tudo o que precisava lidar envolvia olhar para sua ereção,
parcialmente visível acima sua cueca samba canção.
Seu pênis estava duro, grosso, longo, e altamente venoso. Ela
queria acariciá-lo. Que incrível seria o olhar totalmente exposto?
— Boxer. Fora. Agora — .
— Bem, Kaylee, eu não tinha idéia que você tinha esta parte de sua
personalidade. Dê-me mais, senhora. Eu estou aqui para agradar. Se você
quer minha cueca fora, eu vou tirá-las.
Ele fez o que ela pediu, deslizando sua roupa interior para o chão.
Ela se inclinou para frente, sentindo-se poderosa e mais excitada do que
nunca.
— Eu posso mandar em você, também.
Ela sorriu. Ah, sim. O que eu posso fazer por você?
— Sua calcinha. Fora. Agora — . Ele levantou uma sobrancelha
enquanto imitava as anteriores
instruções.
Ela não respondeu, mas fez o que ele disse a ela para fazer.
— Nossa!!!!!
Kaylee balançou a cabeça.— O quê?
— Você corresponde. Loiro — . Ele apontou para o cabelo no alto da
cabeça. — Loiro— . Seus olhos viajaram o caminho até sua boceta.
Ela fechou os olhos, de repente, envergonhada.— Eu não acredito
que você disse isso.
A mão dele acariciou seu rosto novamente.— Não seja boba, eu amo
isso ou eu não teria mencionado— .
— Ainda assim...— Ela abriu os olhos. — Estou totalmente me
sentindo como eu me devesse cobrir
— Não se atreva.
Ele se empurrou para baixo em cima dela até que seu corpo cobriu o
dela. Ela se sentiu envolvida em seu tamanho, em seu calor, em seu peso em
cima dela. A sensação mostrou-lhe o que devia sentir quanto a tomar um
amante muito mais forte do que ela, e saber instintivamente que ele não iria
machucá-la. Cada toque dele a acariciou delicadamente, mesmo que suas
palavras fossem em tom brincalhão.
Seus dedos se moviam dentro dela, procurando até que
encontraram seu ponto doce. Ela fechou os olhos e deixou sua própria mão
explorar até que ela fez contato com seu membro rígido. Ela acariciou-o
enquanto ele a tocava. Logo suas mãos estavam em um ritmo certo, seus
golpes correspondentes a seus redemoinhos dentro de seu núcleo quente.
Nossa!!!!!Ele sabia como tocá-la, como a fazer gemer. Ela nunca se
sentiu assim antes e qualquer embaraço sumiu na sequência de sentimentos
mais profundos, mais fortes de confiança.
Essas emoções deviam estar fora do lugar para tal conhecimento
rápido, mas ela sentia que eles ainda eram muito reais.
— Nós precisamos parar ou eu vou gozar em sua mão, quando tudo
que eu quero é estar profundamente dentro de você.
Ela fez beicinho quando ela abriu os olhos.— Mas eu queria ter a
minha boca em você primeiro.
— Talvez mais tarde. Eu adoraria isso, senhora. Mas você é tão
quente, eu não acho que eu possa resistir contra esse tipo de doce tortura.
Tão bom ser tão poderoso.Nunca tinha sido assim antes. — Bem,
nós não podemos ter isso.
— Não— , ele riu.— Nós não podemos.
— Você tem o preservativo?
Ele assentiu com a cabeça.— Eu tenho.
Joe estendeu-se sobre ela para alcançar a gaveta ao lado da cama.
Abriu-a e tirou uma caixa de preservativos de látex. — Eu parei para comprar
estes no meu caminho para a cidade. Eu não tenho idéia do porquê. Ocorreu-
me que eu deveria pegar um pacote quando eu corri para a farmácia. Acho que
quer dizer que deveríamos estar juntos esta noite.
— Seja qual for a razão, eu estou contente de tê-los.
Porque se ele não o tivesse, então eles teriam de parar ou terminar
o que ela imaginava ser uma maneira muito menos satisfatória.
Capítulo Três
Kaylee olhou para o relógio. Seis e meia. Ela enrolou o cobertor mais
firmemente em torno de si e tentou não bater o pé. Ela tinha estado em pé por
duas horas. Joe não devia estar de volta já? Ela mordeu o lábio. Ela deveria
sair procurando por ele?
Passos na varanda do lado de fora a fizeram saltar e ela virou.
Coberto de suor, Joe encostava-se no batente da porta, totalmente nu e
parecia mais exausto do que ela já o tinha visto.
Ela correu para a frente, envolvendo o cobertor de flanela em torno
dele. Ele poderia estar suando agora, mas estava aqui, lá fora era pior, e ela
não iria deixá-lo pegar um resfriado.
Ele gemeu.— Kaylee, eu pensei que nós concordamos que você
ficaria no apartamento por cima da padaria em luas cheias para que você não
tivesse que me ver assim.
— Sim, eu nunca concordei com isso. Você sugeriu isso. Eu ignorei
você. — Ela pegou-o pelo braço, levando-o para a cama. — Quer deitar?
Ele assentiu com a cabeça.— Sim, senhora.
Joe deitou-se na cama, olhando para ela com tanto amor que o
coração dela pulou uma batida.— Muito pior desta vez?
Ele tentou dar de ombros e gemeu ao invés. A transformação o
machucava. Fazia-o doer por dias. — Quase a mesma coisa.
— Descanse um pouco. Quando você acordar, eu vou alimentá-lo, e
então nós podemos assistir a alguns filmes ou algo assim.
— Kaylee, você está me mimando?
Ela sorriu.— Talvez só um pouco.
— Você não precisa ir até a loja hoje?
— As reformas estão progredindo. Eu vou na tarde de hoje e me
certificar que tudo está como deveria. Por enquanto, tudo o que eu quero fazer
é me aconchegar com você.
Ele deu um tapinha na cama. Ela se acomodou ao lado dele, não se
surpreendeu quando segundos depois, ele desmaiou frio e roncando. Sorrindo,
ela rolou para olhar melhor para ele. Não interessava que ele roncava. Isso a
lembrava que ele dormia ao lado dela, que ela não tinha que ficar sozinha. Que
a amava, que ele finalmente lhe disse a semana anterior. Ela sabia que ele
estava lutando com a coragem de dizer a ela e tinha lhe dado seu próprio
tempo.
Ao lado da cama, seu celular vibrou. Ela agarrou-o antes que
pudesse perturbá-lo e correu para a outra sala para atender. Quando ela olhou
para baixo, viu uma mensagem de texto endereçado a ela. Como podia ser
isso?
Olá, Kaylee.
Quem no mundo poderia saber que ela estaria vendo o telefone de
Joe? A resposta ocorreu-lhe como uma lâmpada acendendo-se. A mesma
pessoa que tinha estabelecido esta relação maravilhosa que ela tinha tido a
sorte de tropeçar. Ela mandou uma mensagem de volta. Madame Evangeline?
Então, você e Joe falaram sobre mim.
Kaylee sentiu a necessidade de explicar por que ela possuía telefone
de Joe. É o dia depois de uma Lua cheia. Joe perdeu a noite.
Sim, eu sei, é por isso que eu estou falando com você. Você pode
dar-lhe uma mensagem por mim, sim?
Ah, claro... Kaylee olhou em torno de um pedaço de papel para
anotar o que Eve necessitava.
Ele não me contratou, mas vou assumir que ele está feliz com os
meus serviços. Você pode dizer a ele que minha conta está no correio.
Sua conta está no correio? Por um segundo, Kaylee estava confusa,
até que percebeu o que Eve queria dizer. Eve tinha fornecido Joe com Kaylee.
Eu vou deixá-lo saber.
Ela sacudiu o telefone fechado, um pouco desconfortável com o
pensamento. Joe podia não gostar da invasão. Ele tinha o maior coração do
mundo, mas parecia ser imensamente privado.
Bem, se ele não pagasse, ela o faria.
Sinceramente, se sentia a mulher mais sortuda do mundo. Ela teve
uma noite com um lobo e ela tinha mudado sua vida tão tremendamente que
as memórias de quão terrível tinha sido antes desapareciam de sua mente
mais a cada dia ela estava com Joe.
Calmamente, ela se arrastou de volta para o quarto. Quando ela se
reposicionou na cama ao lado de Joe, ela sorriu. Sua casa pertencia a ela,
também, e ela nunca teria que deixá-lo.
Inclinando-se, ela sussurrou em seu ouvido.— Eu também te amo.
Fim