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Endodôntico
É o tratamento das alterações e patologias que acometem a polpa dentária, todo o sistema de canais
radiculares e dos tecidos periapicais.
Semiologia Endodôntica
Pesquisa os sinais e sintomas clínicos, sistematizando os dados com a finalidade de construir o
diagnóstico, planejar o tratamento e deduzir o prognóstico.
Exame Clínico : Anamnese + Exame físico
Exame Radiográfico
Exames Laboratoriais
1.Exame Clínico
1.1 Anamnese: Semiologia Subjetiva : É a sensação relatada pelo paciente referente à dor, à origem, à
sede, à duração, à frequência, à intensidade, ao tipo de dor e se é exacerbada; as suas características
devem ser minuciosamente descritas pelo paciente e anotadas.
1.2 Exame Físico: Semiologia Objetiva
Consiste na manifestação clínica da patologia podendo ser observada pelo profissional. Os seguintes
exames podem ser utilizados para a coleta clínica dos dados:
1. Estrutura dental: íntegra, cariada, restaurada, fratura, exposição pulpar, alteração da cor e
mobilidade na palpação.
2. Tecidos moles: edema, alteração da cor, fístula e bolsa periodontal.
3. Teste de percussão: Vertical e Horizontal.
4. Testes de sensibilidade pulpar: frio, calor e elétrico. Verificar a resposta da polpa a esses testes em
estado normal, exacerbada, aliviada e ausente.
5. Teste de cavidade: sensível e insensível.
2. Exame Radiográfico
É um recurso indispensável para auxiliar no diagnóstico. A radiografia deve ser de boa qualidade para
a sua adequada visualização e interpretação. Durante o exame radiográfico deve-se observar:
1. Câmara pulpar: normal, presença de cálculos, ampla, atresiada, calcificada, cariada, obturada,
perfurada.
2. Canal radicular: normal, amplo, atresiado, calcificado, reabsorção interna ou externa, obturação
total, parcial ou sobre obturação, rizogênese incompleta, fratura da raiz, perfuração, instrumento
“lima endodôntica” fraturado no terço cervical, médio ou apical.
3. Região periapical: Normal, espessamento do ligamento, hipercementose, rarefação óssea,
circunscrita ou difusa, condensação óssea.
Trata-se de uma previsão da situação clínica do dente, baseada na interpretação de todos os dados
colhidos. Algumas vezes, o diagnóstico somente é confirmado após o início do tratamento. As
seguintes situações devem ser consideradas e podem levar ao tratamento endodôntico:
Diagnóstico Clínico-Radiográfico
Trata-se de uma previsão da situação clínica do dente, baseada na interpretação de todos os dados
colhidos. Algumas vezes, o diagnóstico somente é confirmado após o início do tratamento. As
seguintes situações devem ser consideradas e podem levar ao tratamento endodôntico:
Sucesso endodôntico: baseado em critérios clínicos e radiográficos acompanhados por determinado
tempo.
Associação Americana de Endodontia: Classificação do sucesso endodôntico de acordo com
critérios:
1) Clínicos:
- Ausência de sintomas à percussão ou palpação
- Mobilidade normal
- Ausência de fístula
- Ausência de doença periodontal associada ao endodonto
- Dente em função na arcada
- Ausência de sinais de infecção e edema
- Ausência de sinais subjetivos relatados pelo paciente
2) Radiográficos:
- Espaço do ligamento periodontal normal ou espessamento insignificante (menor que 1mm)
- Eliminação de uma prévia rarefação perirradicular
- Lâmina dura normal em relação ao dente adjacente
- Ausência de reabsorção comparada à radiografia original
- Obturação tridimensional do espaço visível do canal, respeitando os limites até aproximadamente
1mm aquém do forame apical.
Proservação
Controle clínico e radiográfico realizado após o tratamento endodôntico para avaliar o seu
sucesso ou insucesso.
Em geral, o período mínimo de controle é de 6 meses para os casos de tratamento
endodôntico com vitalidade pulpar e de 1 a 2 anos para os casos de tratamento endodôntico sem
vitalidade, principalmente quando a reabsorção óssea é visível radiograficamente.
Insucesso Endodôntico
Um caso clínico é definido como insucesso endodôntico quando não resolução da radiolucência
periapical em período de até quatro anos e quando há sinais e sintomas clínicos em período anterior a
este.
Falhas endodônticas:
- Persistência microbiana no sistema de canais radiculares (porção apical e/ou perirradicular)
- Cirurgia de acesso pobre
- Obturação inadequada
- Limpeza insuficiente
- Infiltração coronária
- Complexidade anatômica do sistema de canais radiculares
- Desvio do trajeto original
- Espaços vazios
- Canais não tratados
- Obturação aquém ou sobre-obturação
- Infiltração coronária e/ou apical
- Perfurações
- Fratura de instrumentos
- Cirurgia paraendodôntica insatisfatória
- Lesão refratária
- Fratura
- Doença periapical
- Reabsorção
- Trauma oclusal
Tipos de Tratamento
O tratamento endodôntico pode ser conservador ou radical. Em geral, o tratamento conservador é
caracterizado pela realização da Pulpotomia.
O tratamento endodôntico radical é classificado com base na presença ou ausência de
vitalidade pulpar. Há situações em que o tratamento endodôntico é necessário durante a realização
de um tratamento protético (colocação de núcleo intra-radicular). Em outros casos, o tratamento
endodôntico já existe, porém não é satisfatório. Portanto, o tratamento indicado pode ser:
1. Tratamento endodôntico com vitalidade pulpar