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Ministério Público
Negócio
Controle Externo da Administração Pública
e da gestão dos recursos públicos federais.
Missão
Assegurar a efetiva e regular gestão dos
recursos públicos em benefício da sociedade.
Visão
Ser instituição de excelência no controle e contribuir
para o aperfeiçoamento da Administração Pública.
Orientações para Conselhos
da Área de Assistência Social
Público-alvo:
Conselho Municipal de Assistência Social
Conselho Municipal do Idoso
Instância de Controle Social do Programa Bolsa Família
Brasília, 2007
© Copyright 2007, Tribunal de Contas da União
http://www.tcu.gov.br
SAFS, Quadra 4, Lote 01
CEP 70042-900 – Brasília/DF
O controle social no Brasil tem seu grande marco estabelecido pela Constituição Federal de
1988, que, pautando-se pelos princípios da descentralização e da participação popular, criou
instrumentos para que a sociedade possa exercer o seu papel de participante e controladora
das ações do Estado na busca do bem comum e do interesse público.
4
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 7
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 9
Encaminhamento de Denúncias ou Reclamações ao TCU 9
Sanções aplicáveis aos responsáveis por irregularidades 9
1. ASSISTÊNCIA SOCIAL 11
Sistema Único de Assistência Social (SUAS) 11
Proteção social de assistência social 11
Instrumentos de gestão 12
Tipos e níveis de gestão do SUAS 12
Pisos de proteção social 13
Pisos básicos 13
Pisos de proteção social especial 14
Benefício de Prestação Continuada (BPC) 15
Controle social 15
2. FUNDO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 17
Repasse de recursos do FNAS 17
Forma de aplicação dos recursos 17
Prestação de contas 18
3. CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 19
3.1 Atribuições do Conselho Municipal de Assistência Social 19
3.2 Exercício das atribuições do conselho 20
3.2.1 Documentos e informações a serem solicitados 20
3.2.2 Exercício do controle social do Programa Bolsa Família 21
3.3 Orientação e controle do Fundo Municipal 21
3.3.1 Medidas a serem adotadas 21
3.4 Fiscalização das entidades de assistência social 23
3.4.1 Medidas a serem adotadas na fiscalização de qualquer entidade 23
3.4.2 Composição das equipes de referência conforme a NOB-RH/SUAS 25
3.5 Fiscalização das entidades de apoio à pessoa idosa 27
3.5.1 Medidas a serem adotadas na fiscalização das entidades de atendimento ao idoso 27
3.6 Encaminhamentos decorrentes das fiscalizações 32
4. CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO 35
4.1 Atribuições do Conselho Municipal do Idoso 35
4.2 Fiscalização das entidades de apoio à pessoa idosa 36
5. INSTÂNCIA DE CONTROLE SOCIAL DO PBF 37
5.1 Programa Bolsa Família (PBF) 37
5.2 Cadastro único 38
5.3 Controle Social do Programa Bolsa Família 38
5.4 Atribuições da Instância de Controle Social do PBF 39
5.5 Exercício das atribuições da Instância de Controle Social do PBF 40
5.5.1 Documentos e informações a serem solicitados 40
5.5.2 Medidas a serem adotadas 41
ANEXO I 43
Endereços eletrônicos úteis na Internet 43
ANEXO II 44
Siglas utilizadas nesta publicação 44
ANEXO III 45
Legislação Federal 45
ANEXO IV 48
Endereços das Secretarias do Tribunal de Contas da União nos Estados 48
ANEXO V 51
Formulário de registro de falhas e irregularidades 51
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
INTRODUÇÃO
Em tópicos específicos são transmitidas noções gerais sobre o Sistema Único de Assistência
Social (SUAS), instrumentos de gestão, tipos e níveis de gestão do SUAS e os critérios de
repasses de recursos do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), a forma de aplicação
desses recursos e a respectiva prestação de contas.
Para que os conselheiros municipais possam exercer, com maior eficácia, seu papel como
instâncias de participação da população no controle da gestão da política de assistência social,
apresentam-se os documentos e as informações a serem requisitados, bem como roteiros
de verificação a serem observados durante as visitas aos órgãos gestores e às entidades e
organizações de assistência social. Estes instrumentos também poderão ser aplicados pelos
respectivos conselhos no âmbito do Distrito Federal.
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Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
Denúncias podem ser formuladas ao Tribunal de Contas da União por qualquer cidadão,
partido político, associação ou sindicato, quanto a irregularidades ou ilegalidades praticadas
em relação a bens, dinheiros e valores públicos federais.
9
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
1. ASSISTÊNCIA SOCIAL
As ações da política de assistência social são organizadas por meio do Sistema Único de
Assistência Social (SUAS), que materializa o conteúdo da Lei Orgânica da Assistência Social
(LOAS – Lei 8.742, de 1993).
A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio do
desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente
da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, entre
outros) e/ou fragilização de vínculos afetivos.
11
Tribunal de Contas da União
A proteção social especial tem por objetivo O plano de assistência social é um
prover atenções socioassistenciais a famílias instrumento de planejamento estratégico
e indivíduos que se encontram em situação que organiza, regula e norteia a execução da
de risco pessoal e social, por ocorrência de PNAS/2004 na perspectiva do SUAS. Sua
abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, elaboração é de responsabilidade do órgão
abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, gestor da política, que o submete à aprovação
cumprimento de medidas socioeducativas, do conselho de assistência social.
situação de rua, situação de trabalho infantil,
entre outras.
Tipos e níveis de gestão do SUAS
Tem por referência a ocorrência de
situações de risco ou violação de direitos. O SUAS comporta quatro tipos de
Inclui a atenção a crianças e adolescentes em gestão: dos municípios, do Distrito Federal,
situação de trabalho; adolescentes em medida dos estados e da União. No caso da gestão
socioeducativa; crianças e adolescentes em municipal, três níveis são possíveis: inicial,
situação de abuso e/ou exploração sexual; básica e plena.
crianças, adolescentes, pessoas com deficiência,
idosos, migrantes, usuários de substancias Gestão inicial – os municípios que não
psicoativas e outros indivíduos em situação de se habilitarem à gestão plena ou à básica
abandono; e famílias com presença de formas receberão recursos da União, conforme série
de negligência, maus tratos e violência. histórica, transformados em piso básico
de transição e piso de transição de média
Opera através da oferta de rede de complexidade e piso de alta complexidade I,
serviços de atendimento domiciliar, albergues, conforme estabelecido no item “critério de
abrigos, moradias provisórias para adultos transferência” da NOB/SUAS, por intermédio
e idosos, garantindo a convivência familiar do Fundo Nacional de Assistência Social.
e comunitária; rede de serviços de acolhida
para crianças e adolescentes com repúblicas, Gestão básica – nível em que o município
casas de acolhida, abrigos e família assume a gestão da proteção social básica na
acolhedora; serviços especiais de referência assistência social, devendo o gestor, ao assumir
para pessoas com deficiência, abandono, a responsabilidade de organizar a proteção
vítimas de negligência, abusos e formas de básica em seu município, prevenir situação
violência; e ações de apoio a situações de de risco por meio do desenvolvimento de
riscos circunstanciais, em decorrência de potencialidades e aquisições. Por isso, deve
calamidades públicas e emergências. responsabilizar-se pela oferta de programas,
projetos e serviços socioassistenciais que
fortaleçam vínculos familiares e comunitários
Instrumentos de gestão que promovam os beneficiários do BPC e
transferência de renda e que vigiem direitos
Os instrumentos de gestão caracterizam- violados no território.
se como ferramentas de planejamento técnico
e financeiro do SUAS, nas três esferas de O cumprimento desses pressupostos
governo. Têm como parâmetro o diagnóstico exige, entre outros requisitos, que o
social e os eixos de proteção social, básica gestor estruture Centros de Referência de
e especial. São instrumentos de gestão: o Assistência Social (CRAS), de acordo com
plano de assistência social; o orçamento; o porte do município, em áreas de maior
o monitoramento, a avaliação e gestão da vulnerabilidade social. Os CRAS assumirão
informação; e o relatório anual de gestão. as funções de gerenciar e executar ações de
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Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
proteção básica no território referenciado, A desabilitação de um município poderá
conforme os seguintes critérios: ser solicitada, a qualquer tempo, à Comissão
Intergestores Bipartite (CIB), pela própria
Pequeno Porte I – mínimo de 1 CRAS secretaria municipal de assistência social,
para até 2.500 famílias referenciadas; pelo correspondente conselho municipal de
Pequeno Porte II – mínimo de 1 CRAS assistência social, pela secretaria de estado
para até 3.500 famílias referenciadas; de assistência social ou órgão equivalente,
Médio Porte – mínimo de 2 CRAS, cada um pelo conselho estadual de assistência social
para até 5.000 famílias referenciadas; ou pelo gestor federal, desde que comunique
Grande Porte – mínimo de 4 CRAS, ao gestor estadual anteriormente. A CIB
cada um para até 5.000 famílias poderá, também, decidir pela desabilitação
referenciadas; de um município, quando, no processo de
Metrópoles – mínimo de 8 CRAS, cada um revisão das habilitações, ficar constatado o
para até 5.000 famílias referenciadas. não-cumprimento das responsabilidades e dos
requisitos referentes à condição de gestão em
Gestão plena – nível em que o município que se encontra o município. A desabilitação
tem a gestão total das ações de assistência pode ser total ou de um para outro nível.
social. Entre outros requisitos, o município
deve estruturar Centros de Referência de Assis-
tência Social (CRAS) e estruturar a secretaria Pisos de proteção social
executiva nos conselhos municipais de
assistência social. Essas secretarias executivas Para a transferência dos recursos de
deverão ser organizadas com profissional co-financiamento federal, são adotados os
de nível superior. Nesse nível de gestão, o pisos de proteção social conforme o nível de
município tem ainda a responsabilidade de complexidade: piso básico fixo, piso básico
ampliar o atendimento atual dos Centros de transição, piso básico variável, piso de
de Referência Especializados de Assistência transição de média complexidade, piso fixo
Social (CREAS), voltados às situações de de média complexidade, e pisos de proteção
abuso, exploração e violência sexual a crianças social especial de alta complexidade I e II.
e adolescentes para ações mais gerais de
enfrentamento das situações de violação de
direitos relativos ao nível de proteção social Pisos básicos
especial de média complexidade.
Os pisos básicos consistem em valores
Para a habilitação do município nos básicos de co-financiamento federal, em
níveis de gestão são requeridos, entre outros complemento aos financiamentos estaduais,
requisitos, a análise e a deliberação dos municipais e do Distrito Federal, destinados
documentos comprobatórios pelo conselho ao custeio dos serviços e das ações
municipal de assistência social. Para socioassistenciais continuadas de proteção
comprovação de cada requisito de habilitação social básica do SUAS, e compreendem: piso
são necessários os instrumentos relacionados básico fixo, piso básico de transição e piso
no item 2.5 da NOB/SUAS. básico variável.
13
Tribunal de Contas da União
proteção social básica do SUAS, e pelas continuados de proteção social especial
ações complementares ao Programa Bolsa de média e alta complexidade do SUAS,
Família (PBF). e compreendem: piso de transição de
média complexidade, piso fixo de média
Financia as seguintes ações dos serviços complexidade, piso de alta complexidade I e
prestados pelo PAIF, ofertados nas unidades piso de alta complexidade II.
dos Centros de Referência da Assistência Social
(CRAS), conhecidos como “Casa das Famílias”: O piso de transição de média complexi-
entrevista familiar; visitas domiciliares; dade constitui-se no co-financiamento fede-
palestras voltadas à comunidade ou à família, ral, que vinha sendo praticado, dos serviços
seus membros e indivíduos; oficinas de socioassistenciais de habilitação e reabilita-
convivência e de trabalho socioeducativo ção de pessoas com deficiência, atendimento
para as famílias, seus membros e indivíduos; de reabilitação na comunidade, centrodia e
ações de capacitação e inserção produtiva; atendimento domiciliar às pessoas idosas e
campanhas socioeducativas; encaminhamento com deficiência. Não compõem esse piso as
e acompanhamento de famílias e seus ações referentes ao Programa de Erradicação
membros e indivíduos; reuniões e ações do Trabalho Infantil (PETI) e ao Programa de
comunitárias; articulação e fortalecimento de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual
grupos sociais locais; atividades lúdicas nos de Crianças e Adolescentes.
domicílios com famílias em que haja criança
com deficiência; produção de material para O piso fixo de média complexidade
capacitação e inserção produtiva, para oficinas constitui-se no co-financiamento federal dos
lúdicas e para campanhas socioeducativas, serviços que vinham sendo prestados pelo
tais como vídeos, brinquedos, materiais Programa de Enfrentamento ao Abuso e
pedagógicos e outros destinados aos serviços Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes,
socioassistenciais; deslocamento da equipe bem como os serviços prestados pelos Centros
para atendimento de famílias em comunidades de Referência Especializados de Assistência
quilombolas, indígenas, em calhas de rios e Social (CREAS).
em zonas rurais.
O piso de alta complexidade I constitui-
O piso básico de transição, destina-se se no co-financiamento federal dos seguintes
à continuidade das ações que vinham sendo serviços socioassistenciais prestados pelas
financiadas e o piso básico variável destina-se unidades de acolhimento e abrigo: albergue;
a incentivar ações da proteção social básica. família acolhedora/substituta; abrigo; casa
lar; república; moradias provisórias e casas
de passagem.
Pisos de proteção social especial
O piso de alta complexidade II destina-
Os pisos de proteção social especial se ao co-financiamento federal da proteção
consistem em valor básico de co-financiamento social (rede de acolhida temporária:
federal, em complementaridade aos abrigos, albergues, moradias provisórias
financiamentos estaduais, municipais e do etc.), voltada aos usuários em situações
Distrito Federal, destinados exclusivamente específicas de exposição à violência, com
ao custeio de serviços socioassistenciais elevado grau de dependência, apresentando,
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Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
conseqüentemente, particularidades que exijam os serviços específicos altamente qualificados,
como, por exemplo, o financiamento de ações voltadas para a proteção integral de famílias e/ou,
entre outras: indivíduos em situação de rua, idoso dependentes e adolescentes sob ameaça.
O benefício já concedido a qualquer membro da família não será computado para os fins
do cálculo da renda familiar per capita a que se refere a LOAS.
Controle social
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Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
2. FUNDO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
O Fundo Nacional de Assistência Social – FNAS tem por objetivo proporcionar recursos
e meios para financiar o benefício de prestação continuada e apoiar serviços, programas e
projetos de assistência social.
Para que sejam efetuados os repasses dos recursos financeiros do FNAS aos municípios
é necessário que efetivamente estejam em funcionamento o conselho e o fundo municipal
de assistência social, e que tenha sido elaborado o plano de assistência social. Constituem
também condições para as transferências a comprovação orçamentária dos recursos próprios do
município destinados à assistência social, alocados em seus respectivos fundos de assistência
social; o cumprimento, pelo município, das obrigações assumidas; que haja regularidade na
aplicação dos recursos e que as contas do exercício anterior sejam aprovadas pelo respectivo
conselho. Essas exigências não são consideradas para o repasse de recursos necessários ao
atendimento do benefício de prestação continuada.
Os recursos do FNAS são repassados aos fundos municipais até o dia 10 de cada mês,
de forma automática, e o MDS divulga a transferência na Internet e comunica à respectiva
câmara municipal.
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Tribunal de Contas da União
Prestação de contas
No parecer de avaliação do
demonstrativo, a cargo do conselho, constará
avaliação sobre a análise da documentação
recebida do órgão gestor da assistência
social, bem como de sua capacidade de
gestão; a execução e a aplicação dos recursos
financeiros recebidos na conta do respectivo
fundo de assistência social; e a qualidade
dos serviços prestados.
18
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
3. CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Os conselhos são instituídos pelo município mediante lei específica que estabelece sua
composição, o conjunto de atribuições e a forma pela qual suas competências serão exercidas.
São vinculados à estrutura do órgão da administração pública responsável pela coordenação
da política de assistência social (secretaria municipal de assistência ou órgão equivalente) que
lhes dá apoio administrativo, assegurando dotação orçamentária para seu funcionamento.
• exercer a orientação e o controle do fundo municipal; (Lei 8.742, de 1993 - LOAS, art. 30, II)
19
Tribunal de Contas da União
pelas conferências de assistência social; prestadora de serviços da assistência
(Lei 8.742, de 1993 - LOAS, art. 18, I; NOB/SUAS, social; (NOB/SUAS, item 4.3)
item 4.3)
• aprovar o relatório anual de gestão; (NOB/
• acompanhar e controlar a execução da SUAS, item 4.3)
política municipal de assistência social;
(NOB/SUAS, item 4.3) • inscrever e fiscalizar as entidades e
organizações de assistência social no
• aprovar o plano municipal de assistência âmbito municipal; (Lei 8.742, de 1993- LOAS,
social e suas adequações; (NOB/SUAS, item 4.3) art. 9º, § 2º; Lei 10.741, de 2003, art. 52; NOB/SUAS,
item 4.3; Decreto 2.536, de 1998, art. 3º, II)
• zelar pela efetivação do SUAS; (NOB/SUAS,
item 4.3) • estabelecer a forma de participação
do idoso no custeio de entidade de
• regular a prestação de serviços de longa permanência, observando-se o
natureza pública e privada no campo limite de até 70% (setenta por cento)
da assistência social, no âmbito do de qualquer benefício previdenciário
município, considerando as normas ou de assistência social percebido pelo
gerais do CNAS, as diretrizes da política idoso (essa atribuição pode ser exercida
estadual de assistência social, as também pelo conselho municipal do
proposições da conferência municipal idoso); (Lei 10.741, de 2003, art. 35, § 2º)
de assistência social e os padrões de
qualidade para a prestação dos serviços; • definir os programas de assistência social
(NOB/SUAS, item 4.3) (ações integradas e complementares com
objetivos, tempo e área de abrangência
• aprovar a proposta orçamentária dos definidos para qualificar, incentivar e
recursos destinados às ações finalísticas melhorar os benefícios e os serviços
de assistência social, alocados no fundo assistenciais), obedecendo aos objetivos
municipal de assistência social; (NOB/SUAS, e os princípios estabelecidos na Lei
item 4.3) 8.742, de 1993, com prioridade para a
inserção profissional e social; (Lei 8.742, de
• aprovar o plano de aplicação do fundo 1993 - LOAS, art. 24, § 1º)
municipal e acompanhar a execução
orçamentária e financeira anual dos • elaborar e publicar seu regimento interno.
recursos; (NOB/SUAS, item 4.3) (Lei 8.742, de 1993 - LOAS, art. 18, XIII; NOB/SUAS,
item 4.3)
• propor ao CNAS o cancelamento de
registro das entidades e organizações
de assistência social que incorrerem 3.2 EXERCÍCIO DAS
em descumprimento dos princípios ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO
previstos no artigo 4º da LOAS e em
irregularidades na aplicação dos recursos
que lhes forem repassados pelos poderes
públicos; (Lei 8.742, de 1993 - LOAS, art. 36; 3.2.1 Documentos e informações
NOB/SUAS, item 4.3) a serem solicitados
20
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
Social solicitará os seguintes documentos e aplicação de normas e resoluções fixadas
informações: pelo CNAS; (NOB/SUAS, item 4.2)
21
Tribunal de Contas da União
assistenciais, bem como os recursos recursos do FNAS; (Portaria 459, de 2005,
disponibilizados pelo poder público; (Lei anexo I)
8.742, de 1993 - LOAS, art. 4º, V)
F) verificar, mediante acesso ao SUAS Web,
C) verificar se o orçamento do município se o plano de ação está em conformidade
assegura recursos próprios destinados com o plano municipal de assistência
à assistência social, alocados no fundo social, aprovado pelo próprio conselho;
municipal, o que constitui condição para (Portaria 459, de 2005, arts. 2º e 3º; MDS/Manual de
os repasses de recursos do FNAS; (Lei Procedimentos Operacionais)
8.742, de 1993 - LOAS, art. 30, parágrafo único)
G) analisar o plano de ação e verificar se
D) observar na proposta de Lei Orçamentária as metas de atendimento de usuários
Municipal, na Função 08 – Assistência estão de acordo com os dados da efetiva
Social, por ocasião de sua apreciação, os demanda local, para os serviços co-
seguintes aspectos: (Lei 8.742, de 1993 - LOAS, financiados pelos pisos de proteção social
art. 18, VIII; NOB/SUAS, item 3.2) básica e da Bolsa Agente Jovem, e para
os serviços co-financiados pelos pisos de
• se contempla a apresentação dos proteção social especial e da Bolsa PETI;
programas e das ações, em coerência (Lei 8.742, de 1993 - LOAS, art.19, V, e art. 30, III;
com o plano municipal de assistência Decisão TCU 590/2002-Plenário, item 8.1.3, “c”;
social, considerando os níveis de Portaria 459, de 2005, arts. 2º e 3º e anexo I; MDS/
complexidade dos serviços, programas, Manual de Procedimentos Operacionais)
projetos e benefícios, alocando-os
como sendo de proteção social básica e H) reunir o conselho para analisar e
proteção social especial de média e/ou deliberar sobre a prestação de contas
de alta complexidade (sobre os níveis do co-financimento federal representada
de complexidade, consultar a Política pelo demonstrativo sintético anual da
Nacional de Assistência Social – PNAS- execução físico-financeira do SUAS
2004, item 2.5 – Resolução CNAS (lançado pelo gestor municipal no sistema
145, de 15/10/2004); (Lei 8.742, de SUAS Web); (Portaria 459, de 2005, arts. 8º, 9º e
1993 - LOAS, art. 18, VIII; NOB/SUAS, item 3.2) 10 e anexo II)
• se os recursos destinados às despesas
correntes e de capital relacionadas I) analisar se foram cumpridas as metas
aos serviços, programas, projetos físicas e financeiras constantes do plano
e benefícios governamentais e não de ação, mediante a emissão de parecer
governamentais estão alocados indicando se está “regular”, autorizando
no fundo municipal, constituído o repasse de recursos do FNAS; ou “não
como unidade orçamentária; e se os regular”, não autorizando o repasse de
recursos voltados às atividades meio, recursos do FNAS, fazendo-se constar,
estão alocados no orçamento do órgão ainda, avaliação sobre os seguintes
gestor dessa política. (Lei 8.742, de 1993 aspectos que envolvem o plano de ação,
- LOAS, art. 18, VIII; NOB/SUAS, item 3.2) além de sugestões para melhoria do
processo: (Portaria 459, de 2005, arts. 8º, 9º e 10
E) reunir o conselho para decidir sobre a e anexo I e II; Manual de Procedimentos Operacionais)
regularidade do plano de ação anual,
indicando se está “regular”, autorizando • a análise da documentação recebida do
o repasse de recursos do FNAS, ou “não órgão gestor da assistência social, bem
regular”, não autorizando o repasse de como de sua capacidade de gestão;
22
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
• relação com o plano municipal de assistência social;
• a execução e a aplicação dos recursos financeiros recebidos na conta do respectivo
fundo de assistência social;
• regularização no alcance da previsão de atendimento;
• a qualidade dos serviços prestados;
• articulação com as demais políticas sociais.
J) certificar se o município recebe, com regularidade, recursos do FNAS e do FEAS; (Lei 8.742,
de 1993 - LOAS, art. 30)
Itens de verificação
Verificar:
23
Tribunal de Contas da União
2) se a entidade ou organização possui o certificado de entidade beneficente de assistência
social, concedido pelo CNAS; (Decreto 2.536, de 1998, arts. 1º e 3º, com redação dada pelos Decretos 3.504,
de 2000 e 4.499, de 2002 )
5) se os recursos repassados pelos poderes públicos são aplicados corretamente pela entidade;
(NOB/SUAS, item 4.3)
24
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
3.4.2 Composição das equipes de B) certificar se a equipe profissional do
referência conforme a NOB-RH/SUAS CRAS, responsável pela organização e
oferta de serviços, programas, projetos
Equipes de referência são aquelas e benefícios de proteção social básica
constituídas por servidores efetivos e especial, é composta, de acordo com
responsáveis pela organização e pela oferta o porte do município, dos seguintes
de serviços, programas, projetos e benefícios profissionais: (NOB-RH/SUAS, item IV)
de proteção social básica e especial, levando-
se em consideração o número de famílias CRAS
e de indivíduos referenciados, o tipo de
atendimento e as aquisições que devem ser • Pequeno Porte I (até 2.500 famílias
garantidas aos usuários. referenciadas): 2 técnicos de nível
superior, sendo um profissional assistente
No exercício de suas atribuições de social e outro preferencialmente psicólogo;
fiscalizar os Centros de Referência da 2 técnicos de nível médio;
Assistência Social (CRAS), os Centro de • Pequeno Porte II (até 3.500 famílias
Referência Especializado de Assistência referenciadas): 3 técnicos de nível superior,
Social (CREAS) e as entidades e organizações sendo dois profissionais assistentes
de assistência social, o Conselho Municipal sociais e preferencialmente um psicólogo;
de Assistência Social observará se a equipe 3 técnicos nível médio;
de referência para a prestação de serviços • Médio Porte, Grande Porte, Metrópole e
e execução das ações é composta conforme DF (a cada 5.000 famílias referenciadas):
a estrutura proposta na Norma Operacional 4 técnicos de nível superior, sendo dois
Básica de Recursos Humanos do Sistema profissionais assistentes sociais, um
Único de Assistência Social (NOB-RH/SUAS), psicólogo e um profissional que compõe o
aprovada pela Resolução CNAS 269, de 13 de SUAS; 4 técnicos de nível médio;
dezembro de 2006, cujo texto foi publicado C) Certificar, ainda, se a equipe de referência
no Diário Oficial da União de 26/1/2007 do CRAS, independentemente do porte
mediante a Resolução CNAS 1, de 2007. do município, tem um coordenador com
o seguinte perfil profissional: técnico
Itens de verificação de nível superior, com experiência em
trabalhos comunitários e gestão de
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA programas, projetos, serviços e benefícios
socioassistenciais; (NOB-RH/SUAS, item IV).
Composição da equipe de referência dos
CRAS para a prestação de serviços e execução PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
das ações da Proteção Social Básica nos
municípios: Composição da equipe de referência para a
prestação de serviços e execução das ações
A) certificar se o Centro de Referência da Proteção Social Especial de Média e Alta
da Assistência Social (CRAS) mantém Complexidade.
estrutura para recepção, identificação,
encaminhamento, orientação e D) certificar se a equipe de servidores do
acompanhamento dos beneficiários do Centro de Referência Especializado de
Benefício de Prestação Continuada (BPC) Assistência Social (CREAS), unidade pública
e dos benefícios eventuais, com equipe que se constitui como pólo de referência,
profissional composta por, no mínimo, coordenador e articulador da proteção
um profissional de serviço social; (NOB/ social especial de média complexidade, é
SUAS, item 2.1) composta, de acordo com o nível de gestão
25
Tribunal de Contas da União
do município, dos seguintes profissionais: 8 usuários, quando houver 1 usuário com
(NOB-RH/SUAS, item IV) demandas específicas; b) 1 cuidador para
cada 6 usuários, quando houver 2 ou
Média Complexidade mais usuários com demandas específicas;
• Auxiliar de Cuidador (nível fundamental e
CREAS qualificação específica) – 1 profissional para
até 10 usuários, por turno. A quantidade de
• Municípios em Gestão Inicial e Básica cuidador por usuário deverá ser aumentada
(capacidade de atendimento de 50 quando houver usuários que demandem
pessoas/indivíduos): 1 coordenador; 1 atenção específica (com deficiência, com
assistente social; 1 psicólogo; 1 advogado; necessidades específicas de saúde, pessoas
2 profissionais de nível superior ou médio soropositivas, idade inferior a um ano,
(abordagem dos usuários); 1 auxiliar pessoa idosa com Grau de Dependência II
administrativo; ou III, dentre outros). Para tanto, deverá
• Municípios em Gestão Plena e Estados ser adotada a seguinte relação: a) 1
com Serviços Regionais (capacidade de auxiliar de cuidador para cada 8 usuários,
atendimento de 80 pessoas/indivíduos): quando houver 1 usuário com demandas
1 coordenador; 2 assistentes sociais; 2 específicas; b) 1 auxiliar de cuidador para
psicólogos; 1 advogado; 4 profissionais de cada 6 usuários, quando houver 2 ou mais
nível superior ou médio (abordagem dos usuários com demandas específicas.
usuários); 2 auxiliares administrativos.
E) certificar se as equipes de servidores Equipe de Referência para atendimento
das entidades e das organizações de psicossocial, vinculada ao órgão gestor:
assistência social, compõe-se dos seguintes
profissionais: (NOB-RH/SUAS, item IV) • Assistente Social (nível superior) – 1
profissional para atendimento a, no
Alta Complexidade máximo, 20 usuários acolhidos em até
dois equipamentos da alta complexidade
1) Atendimento em Pequenos Grupos (abrigo para pequenos grupos;
institucional, casa-lar e casa de passagem) • Psicólogo (nível superior) – 1 profissional
para atendimento a, no máximo,
Equipe de referência para atendimento 20 usuários acolhidos em até dois
direto: equipamentos da alta complexidade para
pequenos grupos.
• Coordenador (nível superior ou médio)
– 1 profissional referenciado para até 2) Família Acolhedora
20 usuários acolhidos em, no máximo, 2
equipamentos; Equipe de Referência para atendimento
• Cuidador (nível médio e qualificação psicossocial, vinculada ao órgão gestor:
específica) – 1 profissional para até
10 usuários, por turno. A quantidade • Coordenador (nível superior) – 1 profis-
de cuidador por usuário deverá ser sional referenciado para até 45 usuários
aumentada quando houver usuários acolhidos;
que demandem atenção específica (com • Assistente Social, nível superior – 1 pro-
deficiência, com necessidades específicas fissional para acompanhamento de até 15
de saúde, pessoas soropositivas, idade famílias acolhedoras e atendimento a até
inferior a um ano, pessoa idosa com 15 famílias de origem dos usuários aten-
Grau de Dependência II ou III, dentre didos nesta modalidade;
outros). Para tanto, deverá ser adotada a • Psicólogo (nível superior) – 1 profissional
seguinte relação: a) 1 cuidador para cada para acompanhamento de até 15 famílias
26
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
acolhedoras e atendimento a até 15 públicos, na área de promoção e assistência
famílias de origem dos usuários atendidos social: estimular a criação de incentivos e de
nesta modalidade. alternativas de atendimento ao idoso, como
centros de convivência, centros de cuidados
3) República diurnos, casas-lares, oficinas abrigadas de
trabalho, atendimentos domiciliares e outros.
Equipe de Referência para atendimento
psicossocial, vinculada ao órgão gestor: Consoante a Política Nacional de Assistên-
cia Social, a ênfase da proteção social especial
• Coordenador nível (superior) – 1 profis- deve priorizar a reestruturação dos serviços
sional referenciado para até 20 usuários; de abrigamento de indivíduos (que por uma
• Assistente Social (nível superior) – 1 pro- série de fatores, não contam mais com a
fissional para atendimento a, no máximo, proteção e o cuidado de suas famílias) para as
20 usuários em até dois equipamentos; novas modalidades de atendimento, em detri-
• Psicólogo (nível superior) – 1 profissional mento dos chamados, popularmente, orfanatos,
para atendimento a, no máximo, 20 usu- internatos, educandários, asilos, entre outros.
ários em até dois equipamentos.
27
Tribunal de Contas da União
3) se a instituição que abriga idosos mantém padrões de habitação compatíveis com as
necessidades deles, bem como se os provém com alimentação regular e higiene condizentes
com as normas sanitárias; (Lei 10.741, de 2003 – Estatuto do Idoso, art. 37, § 3º)
10) se a instituição desenvolve esforços constantes para reconstrução dos vínculos familiares
que propiciem o retorno do idoso à família; (Portaria SEAS/MPAS 2.854, de 2000, alterada pela de
2.874, de 2000)
11) se a instituição destinada a idosos independentes para Atividades da Vida Diária (AVD),
observa a capacidade máxima recomendada de 40 pessoas, com 70% de quartos para
quatro idosos e 30% para dois idosos; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001)
28
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
12) se a instituição destinada a idosos dependentes e independentes que necessitam de
auxílio e de cuidados especializados e que exijam controle e acompanhamento adequado
de profissionais de saúde aceita idosos portadores de dependência física acentuada e de
doença mental incapacitante, o que não é permitido, e se observa a capacidade máxima
recomendada de 22 pessoas, com 50% de quartos para quatro idosos e 50% para dois
idosos; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001)
14) se a instituição contempla o uso de elementos que atuem de forma positiva sobre a
memória física e afetiva, facilitado pela inclusão de objetos que sejam capazes de resgatar
antigos hábitos, experiências e recordações e trazê-los para o cotidiano atual dos usuários.
(Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001)
Aspectos da edificação
Verificar:
5) se a instituição está localizada dentro da malha urbana, com facilidade de acesso por
transporte coletivo e, preferencialmente, próxima à rede de saúde, comércio e demais
serviços da vida da cidade (posto médico, hospitais, supermercado, farmácia, padaria,
centros culturais, cinemas etc.); (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283,
de 2005)
29
Tribunal de Contas da União
7) se a área externa dispõe de áreas verdes, com caminhos e bancos, solarium, locais para
jardinagem e outras atividades ao ar livre; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283,
de 2005)
12) se a escada e a rampa de acesso à edificação têm, no mínimo, 1,20m de largura; (Portaria
SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
13) se há pelo menos duas portas de acesso à residência, sendo uma exclusivamente de
serviço; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
Áreas internas
2) se as áreas internas são dotadas de luz de vigília, campainhas para emergência e sistema
de segurança/prevenção de incêndio; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283,
de 2005)
4) se a pintura das áreas internas é em tinta lavável e cores claras; (Portaria SEAS/MPAS 73, de
2001)
6) se as portas têm vão livre de no mínimo 1,10m, cores contrastantes em relação à parede
para facilitar a identificação, e luz de vigília sobre a porta; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001;
Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
30
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
7) se as janelas têm peitoris de 70 centímetros para melhorar a visibilidade; (Portaria SEAS/MPAS
73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
9) se há nas cadeiras e poltronas apoio para os braços, se os assentos têm altura entre
42 e 46 centímetros e se são revestidos com material impermeável; (Portaria SEAS/MPAS 73,
de 2001)
11) se é observado distância mínima de 80 centímetros entre duas camas paralelas e distância
mínima de 1,50m entre uma cama e outra fronteiriça; e se a cama está afastada da parede
paralela pelo menos 50 centímetros; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283,
de 2005)
12) se as camas possuem a altura entre 46 e 51 centímetros; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001)
13) se os dormitórios são mobiliados com beliches ou camas de armar e se contêm divisórias
improvisadas, equipamentos não permitidos; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001)
14) se há, na cozinha e demais áreas de serviço, luz de vigília, campainhas de alarme e detetores
de escape de gás com alarme, se há espaço livre para circulação de 80 centímetros e se há
corrimão junto às paredes; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
15) se na casa há, no mínimo, um vaso sanitário para cada 6 usuários; (Portaria SEAS/MPAS 73,
de 2001)
16) se há um chuveiro para cada 12 leitos, e se os chuveiros são de água quente; (Portaria SEAS/
MPAS 73, de 2001)
17) se os boxes (do vaso sanitário e chuveiro) têm a largura mínima de 80 centímetros; (Portaria
SEAS/MPAS 73, de 2001)
18) se há no mínimo um box para vaso sanitário e chuveiro que permita a uma pessoa
em cadeira de rodas fazer transferência frontal e lateral para usá-lo; (Portaria SEAS/MPAS 73,
de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
19) se há qualquer desnível, em forma de degrau, no box do chuveiro para conter água, o que
não é permitido (é aconselhável o uso de grelhas contínuas com largura máxima dos vãos
de 1,5 centímetros); (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
20) se há nas portas dos compartimentos internos dos sanitários coletivos vão livre de 20
centímetros na parte inferior; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
31
Tribunal de Contas da União
21) se são utilizados cortinas plásticas ou III) nas fiscalizações em entidades e
porta-box de acrílico para o fechamento organizações de assistência social,
de chuveiros e banheiras, o que deve ser se constatadas irregularidades nas
evitado (as banheiras de imersão só serão edificações ou nas instalações e
permitidas para fisioterapia, cumprindo equipamentos utilizados na prestação
função terapêutica); (Portaria SEAS/MPAS 73, dos serviços, ou seja, que se apresentam
de 2001) fora dos padrões estabelecidos para cada
modalidade de serviço e que possam
22) se há no compartimento do banheiro comprometer a qualidade do atendimento
campainha de alarme e luz de vigília e a segurança dos usuários, o conselho
sobre a porta e internamente. (Portaria poderá adotar as seguintes medidas:
SEAS/MPAS 73, de 2001)
• encaminhar relatório à própria
Outras averiguações poderão ser feitas entidade submetida à fiscalização,
com base nas especificações constantes da contendo exposição dos fatos
Portaria SEAS/MPAS 73, de 10/5/2001 verificados e recomendações para a
(normas de funcionamento de serviços de adoção das medidas corretivas, de
atenção ao idoso no Brasil) e da Resolução modo a que haja perfeito atendimento
Anvisa RDC 283, de 26/9/2005 (regulamento aos beneficiários dos serviços;
técnico que define normas de funcionamento • realizar nova visita à entidade para
para as instituições de longa permanência para certificar se foram implementadas
idosos, de caráter residencial) e com base na as correções e, persistindo
Lei 8.842, de 4/1/1994 (Política Nacional alguma irregularidade, reiterar as
do Idoso) e na Lei 10.741, de 1º/10/2003 recomendações.
(Estatuto do Idoso).
IV) quando ficar constatado que a entidade
ou organização de assistência social
3.6 ENCAMINHAMENTOS tenha incorrido em descumprimento
DECORRENTES DAS FISCALIZAÇÕES dos princípios previstos no artigo 4º da
LOAS, propor ao CNAS o cancelamento
do registro da entidade; (Lei 8.742, de 1993
I) quando constatar irregularidade que - LOAS, art. 36; NOB/SUAS, item 4.3)
caracterize descumprimento à Lei
Orgânica da Assistência Social (Lei V) na ocorrência de infração que coloque
8.742, de 1993), comunicar ao em risco os direitos assegurados na Lei
Ministério Público, órgão que tem a 10.741, de 2003 (Estatuto do Idoso),
missão de zelar pelo efetivo respeito aos comunicar o fato ao Ministério Público,
direitos estabelecidos na LOAS; (Lei 8.742, com vistas à adoção das providências
de 1993 - LOAS, arts. 3º e 31) cabíveis, inclusive a suspensão das
atividades ou dissolução da entidade,
II) quando for verificada qualquer forma com a proibição de atendimento a idosos,
de negligência ou desrespeito ao idoso, a bem do interesse público, sem prejuízo
comunicar à autoridade competente das providências a serem tomadas pela
(Ministério Público, Secretaria Vigilância Sanitária; (Lei 10.741, de 2003,
Municipal de Assistência Social, ou art. 55, § 3º, e art. 74; Lei 8.742, de 1993 - LOAS,
órgão equivalente, Vigilância Sanitária, art. 36)
Conselho Nacional de Assistência Social
– CNAS); (Lei 8.842, de 1994, art. 4°, V, e art. 10, VI) se forem constatadas irregularidades
§ 3º; Lei 10.741, de 2003, art. 6º) na aplicação dos recursos repassados
32
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
pelos poderes públicos às entidades e
organizações de assistência social:
33
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
4. CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO
Conforme a Lei 8.842, de 4 de janeiro de 1994, que dispõe sobre a política nacional
do idoso e cria o Conselho Nacional do Idoso, competirá ao órgão ministerial responsável
pela assistência e promoção social a coordenação geral da política nacional do idoso, com a
participação dos conselhos nacionais, estaduais, do Distrito Federal e municipais do idoso.
Esses conselhos serão órgãos permanentes, paritários e deliberativos, compostos por igual
número de representantes dos órgãos e entidades públicas e de organizações representativas
da sociedade civil ligadas à área.
• zelar pelo cumprimento dos direitos do idoso, definidos na Lei 10.741, de 2003 (Estatuto
do Idoso); (Lei 10.741, de 2003, art. 7º)
35
Tribunal de Contas da União
36
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
5. INSTÂNCIA DE CONTROLE SOCIAL DO PBF
O Programa Bolsa Família (PBF) foi instituído pela Lei 10.836, de 9 de janeiro de 2004,
e regulamentado pelo Decreto 5.209, de 17 de setembro de 2004. Tem por objetivos a
inclusão social das famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, o desenvolvimento das
famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica e a promoção do acesso aos direitos
sociais básicos de saúde e de educação.
Conforme previsto na lei que criou o PBF, a concessão dos benefícios dependerá do
cumprimento de condicionalidades relativas ao exame pré-natal, ao acompanhamento
nutricional, ao acompanhamento da saúde, à freqüência de 85% (oitenta e cinco por cento)
em estabelecimento de ensino regular, e outras previstas em regulamento.
37
Tribunal de Contas da União
5.2 CADASTRO ÚNICO paridade entre governo e sociedade, e deverá
ser composto por integrantes das áreas da
assistência social, da saúde, da educação,
O Cadastramento Único, instituído pelo da segurança alimentar e da criança e do
Decreto 3.877, de 2001, é um instrumento adolescente, quando existentes, sem prejuízo
para identificar as famílias em situação de de outras áreas que o município julgar
pobreza de todos os municípios brasileiros. conveniente.
Este cadastro permite nortear a implementação
de políticas públicas voltadas para as famílias O ato do chefe do Poder Executivo
de baixa renda. municipal que instituir a instância de
controle social do PBF, também conterá a
Os dados e as informações coletados são indicação dos representantes do governo e
processados pela Caixa Econômica Federal, da sociedade civil local e de seus respectivos
que identifica os beneficiários e atribui o suplentes, bem como a duração do mandato
respectivo número de identificação social e a admissibilidade de recondução dos
(NIS), de forma a garantir a unicidade e a membros.
integração do cadastro, no âmbito de todos
os programas de transferência de renda, e a Cabe ainda ao município definir o
racionalização do processo de cadastramento processo de escolha dos membros da instância
pelos diversos órgãos públicos. de controle social, respeitadas as seguintes
diretrizes:
Este banco de dados proporciona aos
governos municipais, estaduais e federal • a instância de controle social
o diagnóstico socioeconômico das famílias deverá observar os critérios de
cadastradas, possibilitando a análise das suas intersetorialidade e paridade entre
principais necessidades. sociedade civil e governo, bem como o
grau de organização e mobilização do
O Governo Federal utiliza o Cadastro movimento social em cada realidade;
Único (CadÚnico) para identificar os potenciais • os membros da instância de controle
beneficiários dos programas Bolsa Família, social poderão ser representantes de
Agente Jovem, Programa de Erradicação do entidades ou organizações da sociedade
Trabalho Infantil (Peti) e desconto da tarifa civil, líderes comunitários, bem como
de energia elétrica. Da mesma forma, vários beneficiários do PBF, os quais deverão
estados e municípios já utilizam este cadastro compor pelo menos a metade do total
para identificar o público-alvo dos seus de membros da referida instância;
programas. • os membros da instância de controle
social poderão ser representantes dos
conselhos municipais já existentes;
5.3 CONTROLE SOCIAL DO • os representantes da sociedade
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA devem ser escolhidos com autonomia
em relação aos governantes e ao
governo;
A Lei que criou o Programa Bolsa Família • a definição da representação da
(Lei 10.836, de 2004) prevê que o controle sociedade civil poderá ser estabelecida
e a participação social do Programa Bolsa por meio de consulta pública,
Família serão realizados, em âmbito local, entre outros, aos seguintes setores:
por um conselho ou por um comitê instalado movimento sindical, de empregados
pelo Poder Público. Deve ser formalmente e patronal, urbano e rural; associação
constituído pelo município, respeitada a de classes profissionais e empresariais;
38
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
instituições religiosas de diferentes 5.4 ATRIBUIÇÕES DA INSTÂNCIA
expressões de fé, existentes no DE CONTROLE SOCIAL DO PBF
município; movimentos populares
organizados, associações comunitárias
e organizações não governamentais; São atribuições da Instância de Controle
e representantes de populações Social do Programa Bolsa Família (comitê ou
tradicionais existentes em seu conselho municipal):
território (indígenas e quilombolas).
• acompanhar, avaliar e subsidiar a fiscali-
Havendo questionamento da legitimidade zação e o monitoramento do processo
do processo de escolha dos membros da de cadastramento nos municípios, da
instância de controle social no município, deve seleção dos beneficiários, da concessão e
ser encaminhado recurso à instância de con- manutenção dos benefícios, do controle
trole social do Estado, para acompanhamento, do cumprimento das condicionalidades,
e à Secretaria Nacional de Renda de Cidadania da articulação de ações complementares
(Senarc) do Ministério do Desenvolvimento para os beneficiários do Programa, e
Social e Combate à Fome (MDS), para análise da gestão do Programa como um todo;
e providências cabíveis. (Decreto 5.209, de 2004, art. 31, I; IN MDS 01,
de 2006, art. 8º, V, a)
A ata de aprovação dos nomes indicados
a compor a instância de controle social deverá • acompanhar e estimular a integração e
ser encaminhada ao gestor municipal para a oferta de outras políticas públicas que
publicação. favoreçam a emancipação das famílias
beneficiárias do PBF, em especial das
Por decisão do poder público municipal, famílias em situação de descumprimento
o controle social do Programa Bolsa Família das condicionalidades, de sua condição
poderá ser realizado por conselho ou instância de exclusão social, articuladas entre
anteriormente existente, garantidas a paridade os conselhos setoriais existentes no
e a intersetorialidade. município, os entes federados e a
sociedade civil; (Decreto 5.209, de 2004, art. 31,
A administração municipal deve divulgar II; IN MDS 01, de 2006, art. 8º, IV)
a relação de beneficiários do Programa Bolsa
Família e tem a incumbência de divulgar junto • acompanhar a oferta por parte dos
à população local a existência do comitê ou governos locais dos serviços necessários
conselho local de controle social do PBF. para a realização das condicionalidades;
(Decreto 5.209, de 2004, art. 31, III)
Cabe ainda ao município oferecer suporte
para o efetivo funcionamento do conselho, • estimular a participação comunitária no
conforme dotação orçamentária assegurada controle da execução do PBF, em seu
para o seu funcionamento. respectivo âmbito administrativo; (Decreto
5.209, de 2004, art. 31, IV; IN MDS 01, de 2006,
Os membros do comitê ou conselho art. 8º, VI, a)
poderão obter informações em publicações,
disponibilizadas pelo Ministério do • contribuir para a construção e manutenção
Desenvolvimento Social e Combate à Fome e de um cadastro qualificado, que reflita a
por outros órgãos públicos, bem como mediante realidade socioeconômica do município,
consulta à rede mundial de computadores e assegure a fidedignidade dos dados
– Internet (v. endereços eletrônicos indicados e a eqüidade no acesso aos benefícios
no anexo I). das políticas públicas, voltadas para as
39
Tribunal de Contas da União
pessoas com menor renda; (IN MDS 01, 5.5 EXERCÍCIO DAS ATRIBUIÇÕES
de 2006, art. 8º, I, a) DA INSTÂNCIA DE CONTROLE
SOCIAL DO PBF
• exercer o controle social articulado com
os fluxos, procedimentos, instrumentos e
metodologias de fiscalização dos órgãos
de controle estatais; (IN MDS 01, de 2006, 5.5.1 Documentos e informações
art. 8º, V, b) a serem solicitados
40
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
Os membros do comitê ou conselho B) avaliar, periodicamente, a relação de
poderão também obter informações a respeito beneficiários do PBF para certificar se
das condicionalidades mediante consulta na existem famílias que recebem o Bolsa
rede mundial de computadores (Internet) nos Família indevidamente, por não se
seguintes endereços eletrônicos: enquadrarem nos critérios do programa
(famílias pobres ou extremamente
• Condicionalidades da Saúde – para pobres); (IN MDS 01, de 2006, art. 8º, II, a, b;
orientar os gestores e técnicos Portaria MDS 555, de 2005, art. 20, IV)
responsáveis pelo acompanhamento das
condicionalidades de saúde, o Ministério C) uma vez constatados indícios de
da Saúde elaborou o Manual Bolsa Família irregularidade, solicitar ao gestor
na Saúde, distribuído aos municípios. municipal o bloqueio do benefício e
Esse manual também está disponível nos a devida apuração e, se houver fatos
endereços eletrônicos (Internet) www. suficientes que garantam a certeza da
saude.gov.br/nutricao da Coordenação irregularidade, solicitar o cancelamento
Geral da Política de Alimentação e do benefício; (IN MDS 01, de 2006, art. 8º, II, a,
Nutrição – CGPAN, e http://sisvan. b; Portaria MDS 555, de 2005, art. 20, IV)
datasus.gov.br do Sistema de Gestão
do Sistema de Vigilância Alimentar e D) analisar as informações relacionadas
Nutricional – Sisvan; aos beneficiários que não cumpriram
as condicionalidades e verificar se esse
• Condicionalidades da Educação – o descumprimento decorre da falta de
acompanhamento do cumprimento das oferta dos serviços públicos necessários;
condicionalidades de educação pode ser em caso afirmativo, adotar as seguintes
feito por meio do sistema disponibilizado medidas: (Decreto 5.209, de 2004, art. 32; MDS/
pelo Ministério da Educação no endereço Manual de Procedimentos Operacionais; IN MDS 01,
eletrônico da Caixa Econômica Federal de 2006, art. 8º, I, c, III, a, b, c, e; arts. 10 e 13, VIII;
http://www.caixa.gov.br. Portaria MDS 555, de 2005, arts. 6º e 12)
41
Tribunal de Contas da União
do Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS), órgão
responsável pela apuração; (Decreto 5.209, de
2004, arts. 2º e 33; IN MDS 01, de 2006, art. 8º, V, c)
42
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
ANEXO I
Ministério da Saúde
<http://portal.saude.gov.br>
Presidência da República
<http://www.planalto.gov.br/>
43
Tribunal de Contas da União
ANEXO II
44
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
ANEXO III
LEGISLAÇÃO FEDERAL
Leis
Lei 8.842, de 4 de janeiro de 1994 – Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o
Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências.
Decretos
45
Tribunal de Contas da União
Resoluções
Instruções Normativas
Instrução Normativa MDS 01, de 20 de maio de 2005 – Divulga orientações aos municípios,
estados e Distrito Federal para constituição de instância de controle social do Programa Bolsa
Família (PBF) e para o desenvolvimento de suas atividades.
Portarias
Portaria MDS 459, de 09 de setembro de 2005 – Dispõe sobre a forma de repasse dos
recursos do cofinanciamento federal das ações continuadas da assistência social e sua prestação
de contas, por meio do SUAS Web, no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS
(alterada pela Portaria MDS 33, de 2006).
46
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
Portaria MDS 246, de 20 de maio de 2005 – Aprova os instrumentos necessários à
formalização da adesão dos municípios ao Programa Bolsa Família, à designação dos gestores
municipais do programa e à informação sobre sua instância local de controle social, e define
o procedimento de adesão dos entes locais ao referido programa (alterada pela Portaria MDS
672, de 29 de dezembro de 2005).
47
Tribunal de Contas da União
ANEXO IV
• SECEX-Acre • SECEX-Bahia
Rua Guiomard Santos, 353, Bairro Avenida Tancredo Neves, 2242 - STIEP
Bosque CEP:41.820-020 Salvador-BA
CEP:69.900-710 Rio Branco-AC Telefone: (71) 3341-1966
Telefones: (68) 3224-1052/3224- Fax: (71) 3341-1955
1053/3224-1071 E-mail: secex-ba@tcu.gov.br
Fax: (68) 3224-1052 – Ramal 226
E-mail: secex-ac@tcu.gov.br • SECEX-Ceará
Avenida Valmir Pontes, 900 - Bairro
• SECEX-Alagoas Edson Queiroz
Avenida Assis Chateaubriand, 4118 CEP: 60.812-020 Fortaleza-CE
Bairro Trapiche da Barra Telefone: (85) 4008-8388
CEP:57.010-070 Maceió-AL Fax: (85) 4008-8385
Telefones: (82) 3221-5686/3336- E-mail: secex-ce@tcu.gov.br
4799/3336-4788
Fax: (82) 3336-4788 • SECEX-Espírito Santo
E-mail: secex-al@tcu.gov.br Rua Luiz Gonzalez Alvarado, s/nº -
Enseada do Suá
• SECEX-Amazonas CEP:29.050-380 Vitória-ES
Avenida Joaquim Nabuco, 1193 - Telefone: (27) 3324-3955
Centro Fax: (27) 3324-3966
CEP:69.020-030 Manaus-AM E-mail: secex-es@tcu.gov.br
Telefones: (92) 3622-2692/3622-
8169/3622-7578 • SECEX-Goiás
Fax: (92) 3622-1576 Av. Couto Magalhães, 277 - Setor Bela
E-mail: secex-am@tcu.gov.br Vista
CEP:74.823-410 Goiânia-GO
Telefone: (62) 3255-9233
Fax: (62) 3255-3922
E-mail: secex-go@tcu.gov.br
48
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
• SECEX-Maranhão • SECEX-Paraíba
Av. Senador Vitorino Freire, 48 - Praça Barão do Rio Branco, 33 - Centro
Areinha Trecho Itaqui/Bacanga CEP:58.010-760 João Pessoa-PB
CEP:65.010-650 São Luís-MA Telefones: (83) 3208-2000/3208-
Telefone: (98) 3232-9970 2003/3208-2004
Fax: (98) 3232-9970 – Ramal 217 Fax: (83) 3208-2016
E-mail: secex-ma@tcu.gov.br E-mail: secex-pb@tcu.gov.br
49
Tribunal de Contas da União
• SECEX-Rio Grande do Norte • SECEX-Santa Catarina
Avenida Rui Barbosa, 909 - Bairro Rua São Francisco, 234 - Centro
Morro Branco CEP:88.015-140 Florianópolis-SC
CEP:59.075-300 Natal-RN Telefone: (48) 3222-4622
Telefones: (84) 3211-2743/3211- Fax: (48) 3222-6101
8754/3211-3349 E-mail: secex-sc@tcu.gov.br
Fax: (84) 3201-6223
E-mail: secex-rn@tcu.gov.br • SECEX-Sergipe
Av. Dr. Carlos Rodrigues da Cruz, 1340
• SECEX-Rondônia Centro Administrativo Augusto Franco
Rua Afonso Pena, 345 - Centro - CENAF
CEP:78.900-020 Porto Velho-RO CEP:49.080-903 Aracaju-SE
Telefones: (69) 3223-1649/3223- Telefones: (79) 3259-2767/3259-
8101/3224-5703 2773/3259-3106
Fax: (69) 3224-5712 Fax: (79) 3259-3079
E-mail: secex-ro@tcu.gov.br E-mail: secex-se@tcu.gov.br
50
Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social
ANEXO V
Observação:
51
Esta obra foi composta no formato 21cm x 28 cm para o sistema offset sobre papel
offset 90g/m² com capa de papel offset 240g/m² pela Editora do Instituto
Serzedello Corrêa do Tribunal de Contas da União, com fonte MattAntique BT.
Brasília, 2007
Secretário-Geral de Controle Externo
Jorge Pereira de Macedo
Participação
Anabe Lopes da Silva
Henrique Moraes Ziller
Wagner Dorneles Mariano
Colaboração
Cláudia Saboia e Simone A. Albuquerque – CNAS/MDS
Antonio Carlos Jr., Graciela Ribeiro e Lilian Moreira – MDS
Editoração
Secretaria-Geral da Presidência
Instituto Serzedello Corrêa
Centro de Documentação
Editora do TCU
Fotografias
Página 8 - Editora do TCU
Páginas 10 e 16 - Equipe de auditoria da Secretaria de
Fiscalização e Avaliação de Programas de Governo / TCU
Página 34 - Evan Roberts [fonte: http://www.sxc.hu]