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TECNOLOGIA FARMACÊUTICA I

AULAS LABORATORIAIS

Introdução aos trabalhos práticos sobre preparação de


cápsulas e verificação de comprimidos e cápsulas

2018/19

2º Ano/2º Semestre
Objetivos (aula 9)

• Compreender o processo de enchimento de cápsulas


duras

• Encher cápsulas duras (processo semiautomático)

• Conhecer e realizar os principais ensaios de verificação


de comprimidos e cápsulas
Cápsulas (FP 9)
Preparações sólidas constituídas por um invólucro
duro ou mole, de forma e capacidade variáveis,
contendo geralmente uma dose unitária de substância(s)
ativa(s). Destinam-se a administração por via oral.

Tipos de cápsulas:
• Cápsulas duras
• Cápsulas moles
• Hóstias (pão ázimo - amido)
• Cápsulas de libertação modificada (cápsulas duras ou moles)

• Cápsulas gastrorresistentes (cápsulas duras ou moles)


Cápsulas moles
O invólucro é constituído por uma só parte e apresenta
formas variadas.

Constituídas por um invólucro mais espesso do que as


cápsulas duras.

Materiais Invólucro:
Gelatina com substâncias emolientes (glicerina e sorbitol)
Hóstias
Cápsulas duras

Invólucro pré-fabricado constituído


por duas partes cilíndricas abertas
numa das extremidades e cujo fundo
é hemisférico.

Materiais Invólucro:
Gelatina
HPMC (hidroxipropilmetilcelulose)
Invólucro das cápsulas duras

Cabeça

Corpo Fechado
Pré-fechado

Aberto

Adaptado de: Loyd V. Allen, Nicholas G. Popovich, Howard C. Ansel. Ansel´s Pharmaceutical dosage forms and drug delivery systems, 9th ed. Lippincott
Williams & Wilkins; 2010
Cápsulas duras

Excipientes
- Diluentes (encher totalmente os invólucros)

- Lubrificantes (facilitar o escoamento)

- Por vezes são também utilizados Desagregantes


Enchimento de cápsulas
Método de enchimento

• Manual

• Semiautomático

• Automático
Capacidade das cápsulas duras

000 00 0 1 2 3 4 5
Número da cápsula
Fonte: Loyd V. Allen, Nicholas G. Popovich, Howard C. Ansel. Ansel´s Pharmaceutical dosage forms and drug delivery systems, 9th ed.
Lippincott Williams & Wilkins; 2010

Fonte: Formulário Galénico Português – 1ª Adenda (2005)


Enchimento de cápsulas
Escolha de invólucros
1. Método do Gráfico (Nomograma)

Fonte: Formulário Galénico Português – 1ª Adenda (2005)


Enchimento de cápsulas
Escolha de invólucros

2. Método Algébrico
Substância activa A: 80 mg
𝑚
= 0,5 g/ml Volume de A: 0,16 ml
𝑉

Volume do invólucro nº X: 0,2 ml


Volume a preencher: 0,2 ml − 0,16 ml = 0,04 ml

Diluente D
𝑚
= 0,25 g/ml Massa de Diluente D: 10 mg
𝑉

Multiplicar as quantidades pelo nº de cápsulas pretendidas


Aparelho de encher cápsulas

A. Colocar cápsulas
vazias

B. Abrir cápsulas
(separar as duas
metades)

C. Colocar pó e encher o
corpo das cápsulas
com o pó

D. Fechar as cápsulas

Fonte: Loyd V. Allen, Nicholas G. Popovich, Howard C. Ansel. Ansel´s Pharmaceutical dosage forms and drug delivery systems,
9th ed. Lippincott Williams & Wilkins; 2010
Aula laboratorial 9
1. Preparação de cápsulas de ácido acetilsalicílico
Fórmula para 1000 cápsulas:

Ácido acetilsalicílico (AAS) ……………… 200 g


Lactose mono-hidratada ……………… q.b.

Prepare 10 cápsulas nº 2.
Considere as seguintes massas volúmicas:
AAS = 0,69 g/ml;
Lactose mono-hidratada = 0,65 g/ml.

Observação:
Calcular as massas de AAS e lactose necessárias para
encher 10 cápsulas nº 2.
Ensaios Farmacotécnicos (FP9)

2.1 Uniformidade das preparações unidose

2.2 Desagregação dos comprimidos e cápsulas

2.3 Dissolução das formas sólidas

2.4 Friabilidade dos comprimidos não revestidos

2.5 Dureza dos comprimidos


Uniformidade das preparações unidose (FP 9)
A uniformidade das preparações unidose pode ser
verificada por 2 métodos: a uniformidade de teor e a
variação da massa.

(FP 9 – 1.º SUPLEMENTO)


Aula laboratorial 9
2. Ensaios farmacotécnicos de comprimidos, segundo a FP 9
2.1 Uniformidade de comprimidos não revestidos contendo
500 mg de paracetamol

Variação de massa

Pese individualmente com exactidão 10 comprimidos.


Calcule o teor em substância activa de cada comprimido, expresso
em percentagem do valor indicado no rótulo, a partir da massa
individual dos comprimidos e do resultado do doseamento.
Calcule o valor de aceitação.

Considere que o valor de A é igual a 98%*


(*valor resultante do doseamento da substância activa numa amostra
representativa do lote)
Uniformidade das preparações unidose (FP 9)
Cálculo do valor de aceitação (VA):

x1, x2, ..., xn = teor individual estimado das unidades examinadas


w1, w2, ..., wn = massa individual das unidades examinadas
A = teor em substância activa
W = média das massas individuais (w1, w2, ..., wn)
Uniformidade das preparações unidose (FP 9)
Formas sólidas:

As exigências de uniformidade ficam satisfeitas se o valor de


aceitação das 10 primeiras unidades examinadas é inferior ou igual
a L1.

Salvo indicação em contrário, L1 é igual a 15,0.

Se o valor de aceitação for superior a L1, efectue o ensaio nas 20


unidades seguintes e calcule o valor de aceitação.
Uniformidade das preparações unidose (FP 9)
Uniformidade das preparações unidose (FP 9)

<

>
Desagregação dos comprimidos e cápsulas (FP 9)

Este ensaio destina-se a determinar a


capacidade que os comprimidos e as
cápsulas apresentam de se desagregarem*
no tempo prescrito, em meio líquido e em
determinadas condições experimentais.
(FP 9 – 3º SUPLEMENTO)
Para comprimidos e
cápsulas cujo tamanho
não exceda 18 mm,
utilizar o aparelho A.
Desagregação dos comprimidos e cápsulas (FP 9)
Interpretação dos resultados

A desagregação é completa quando o


resíduo que eventualmente subsista for
apenas constituído por uma massa mole
que não inclua qualquer núcleo palpável.

Não considere fragmentos insolúveis do


revestimento de comprimidos ou de
cápsulas.
Aula laboratorial 9
2. Ensaios farmacotécnicos de comprimidos, segundo a FP 9
2.2 Desagregação de comprimidos não revestidos contendo
250 mg de bicarbonato de sódio

Utilize a aparelhagem A para os comprimidos cujo tamanho não


exceda 18 mm.
No caso de comprimidos de maiores dimensões utilize a
aparelhagem B.

Coloque um comprimido e um disco em cada um dos 6 tubos do


cesto. Ponha o aparelho em funcionamento utilizando, como
líquido de imersão, água mantida a 37±2ºC. Ao fim do tempo
indicado, suba o porta-tubos para fora do líquido examine o estado
das unidades submetidas ao ensaio.
Aula laboratorial 9
2.2 Desagregação de comprimidos não revestidos contendo
250 mg de bicarbonato de sódio (continuação)

O ensaio é considerado satisfatório se todas as unidades


estiverem desagregadas.
Se 1 ou 2 não desagregarem repita o ensaio com mais 12
unidades.
As exigências do ensaio são satisfeitas se pelo menos 16 das
18 unidades submetidas ao ensaio se desagregarem.
Ensaio de dissolução das formas sólidas (FP 9)
Objectivo: verificar se as formas farmacêuticas sólidas
orais satisfazem às exigências de dissolução.

Especificação: quantidade (Q) de substância activa, expressa em


percentagem do teor indicado no rótulo, que se dissolve num
intervalo de tempo prescrito.

FP 9 – 8º SUPLEMENTO
Aula laboratorial 9

2.3 Ensaio de dissolução de comprimidos não revestidos


contendo 250 mg de AAS

Utilize o aparelho com a pá agitadora e como líquido de


dissolução 500 ml de solução tampão de acetato de pH
4,5±0,05, preparada dissolvendo 2,99 g de acetato de sódio
R e 1,66 ml de ácido acético glacial R em água e
completando 1000 ml com o mesmo solvente. Mantenha
agitação constante a 50 r/min durante 30 minutos.
Aula laboratorial 9
2.3 Ensaio de dissolução de comprimidos não revestidos
contendo 250 mg de AAS (continuação)

Filtre uma fracção do líquido correspondente a cerca de 20 mg


de AAS, dilua com o líquido de dissolução até 200 ml, determine
a absorvência no máximo em 265±2 nm e calcule a quantidade
de AAS dissolvida por comparação com a absorvência,
determinada no mesmo comprimento de onda, de uma solução
padrão de AAS SQR a 0,10 g/l no mesmo líquido de dissolução.
Para a preparação da solução padrão pode utilizar-se uma
quantidade de álcool R que não exceda 1 por cento do volume
total, para a dissolução prévia do ácido acetilsalicílico.

A quantidade de AAS dissolvida é, no mínimo, 80 por cento


do teor indicado no rótulo da embalagem.
Friabilidade dos comprimidos não revestidos (FP 9)
Este ensaio destina-se a medir, em condições determinadas, a
friabilidade de comprimidos não revestidos, ou seja o fenómeno
pelo qual a superfície dos comprimidos é danificada ou
apresenta sinais de abrasão ou de rotura resultantes de choques
mecânicos ou do atrito.
25 rpm

FP 9 – 6.º SUPLEMENTO
Aula laboratorial 9
2.4. Friabilidade de comprimidos não revestidos contendo
250 mg de AAS

No caso de comprimidos de massa unitária inferior ou igual a 650 mg,


utilize um número de comprimidos correspondendo tanto quanto
possível a uma massa de 6,5 g; no caso de comprimidos de massa
unitária superior a 650 mg, utilize 10 comprimidos.

Coloque os comprimidos num tamis nº 1000 e elimine o pó com ar


comprimido ou com uma escova macia.
Pese exactamente os comprimidos e coloque-os no tambor do
aparelho.
Submeta-os a 100 rotações e retire os comprimidos do tambor.
Elimine o pó como se descreveu anteriormente.
Se nenhum dos comprimidos estiver partido ou rachado, determine a
massa total em miligramas.
Aula laboratorial 9
2.4.Friabilidade de comprimidos não revestidos contendo
250 mg de AAS (continuação)

Em regra não é necessário repetir o ensaio. No entanto, se


os resultados forem ambíguos, se a amostra apresentar
comprimidos visivelmente fissurados ou partidos ou se a
perda de massa for superior a 1 por cento repita o ensaio
mais duas vezes e calcule a média dos 3 resultados.

A perda máxima de massa considerada aceitável é de 1


por cento da massa total dos comprimidos submetidos ao
ensaio.
Dureza dos comprimidos (FP 9)

Este ensaio destina-se a medir a dureza dos comprimidos,


avaliada pela força necessária para provocar a sua
rotura por esmagamento.

O aparelho é constituído por duas maxilas colocadas face a


face, deslocando-se uma delas em direcção à outra.

Efectua-se a medição em 10 comprimidos


Aula laboratorial 9
2.5 Dureza de comprimidos não revestidos contendo
250 mg de AAS

Coloque o comprimido entre as maxilas atendendo, se for o caso,


à forma, à ranhura e à gravação; em cada determinação oriente
os comprimidos sempre do mesmo modo relativamente à
direcção de aplicação da força.

Efectue a medição em 10 comprimidos, eliminando todos os


resíduos antes de cada determinação.

Exprima o resultado indicando o valor médio e os valores


máximo e mínimo das forças avaliadas, exprimindo sempre
em Newton.

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