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FERRAMENTAS
MANUAIS
COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Social Europeu
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“Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, cofinanciado pelo
Estado Português, e pela União Europeia, através do FSE”
“Ministério de Trabalho e da Solidariedade – Secretaria de Estado do Emprego e Formação”
Ferramentas Manuais
Índice
ÍNDICE
DOCUMENTOS DE ENTRADA
OBJECTIVOS GERAIS..........................................................................................E.1
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS................................................................................E.1
PRÉ-REQUISITOS ............................ ............................. ............................. ........... E.2
CORPO DO MÓDULO
Ferramentas Manuais
Índice
1.2.1 - ALICATES......................................................................................................1.16
1.2.2 - ALICATE DE CORTE ....................................................................................1.17
1.2.3 - ALICATES DE PRESSÃO ............................................................................ 1.18
1.2.4 - ALICATES PARA FREIOS............................................................................ 1.18
1.2.5 - ALICATES DE REBITAR ............................................................................... 1.19
1.2.6 - ALICATES PARA ANÉIS DE SEGMENTO................................................... 1.19
1.2.7 - NAVALHAS....................................................................................................1.20
1.2.8 - TESOURAS ................................................................................................... 1.20
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................C.1
DOCUMENTOS DE SAÍDA
PÓS-TESTE............................................................................................................S.1
CORRIGENDA E TABELA DE COTAÇÃO DO PÓS-TESTE................................S.4
ANEXOS
EXERCÍCIOS PRÁTICOS ......................... ............................. ............................ .... A.1
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS............................. A.2
Ferramentas Manuais
Objectivos Gerais e Específicos do Módulo
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITOS
. ,
Leitura e
M icrocon trolador Características e Cálculos e Curvas Sistemas de
es e In terpretação d e Funcionamento Distribuição Características Admissão e de
Esquemas
M icroprocess ado dos Motores do Motor Escape
Eléc tricos Auto
re s
Lubrificação de Sistemas de
Sistemas de Alimentação Sistemas de Sistemas de
Motores e Alimentação por
Arrefecimento Diesel Ignição Carga e Arranque
Transmissão Carburador
Sistemas de
Sistemas de Lâm padas, F aróis Focagem de Sistemas de
Sobrealimentação Aviso Acústicos e
Informação e Farolins Faróis Comunicação
Luminosos
Sistemas de Diagnóstico e
Órgãos da Ventilação
Direcção Geometria de Rep. de A varia s Sistemas de
Suspensão e seu Forçada e Ar
M ecânica e Direcção no Sistema de Seguran ça Act iva
Funcionamento Condicionado
Assistida Suspensão
Noções de Constituiç ão e
Gases Legislação Processos de
M ecân ica Funcionamento do Processos de
Carburantes e Espec íf ica sobre Traçagem e
Automóvel para Equipam ento C on- Corte e Desbaste
Combustão GP L Puncionamento
GP L versor para GPL
LEGENDA
Módulo em
Pré-Requisito
estudo
1 - FERRAMENTAS DE MANUAIS
Os técnicos da reparação automóvel deverão dispor de um conjunto de ferramentas para efectuar
os trabalhos de reparação de veículos automóveis.
Estas ferramentas geralmente estão em caixas de ferramentas que contém todas as ferramentas
necessárias para trabalhar com eficiência.
Existem ainda nas oficinas armários ou painéis de ferramentas, mais completos do que os conjun-
tos individuais de cada mecânico, destinados, por exemplo: para as ferramentas para sistemas de
travagem, sistemas de ignição, etc, designadas também como ferramentas especiais.
São consideradas ferramentas fixas, as ferramentas compostas por elementos que podem ser
agrupados de maneira a formar um conjunto rígido.
Entre as ferramentas fixas podemos citar:
Chaves de fendas
Busca-pólos
Chaves de caixa
Chaves de bocas
Chaves de lunetas
Chaves mistas
Chaves crescentes
Chaves tubulares
Chaves de velas
Martelos
Martelo de plástico
Punções
Talhadeira
Punho – parte destinada a ser agarrada pela mão. Deve ter um formato ergonómico
para permitir aplicar um esforço, sem ferir a mão do utilizador. É conveniente que o
cabo seja de material que garanta um bom isolamento eléctrico.
Haste – é a parte que sai do punho, feita em aço temperado. Deve ser capaz de
resistir aos esforços a que está sujeita esta ferramenta. Algumas chaves apresentam
um sextavado na haste, permitindo que seja aplicada uma maior torção por meio de
uma chave de bocas.
Para uma correcta aplicação, aplicar a chave de formato e tamanho adequado, que é sempre
aquela que encaixa perfeitamente na ranhura do parafuso. Se a ponta da chave não se ajustar
perfeitamente na ranhura do parafuso, pode danificar a fenda ou a ranhura do parafuso.
As pontas das chaves devem apresentar-se sempre afiadas e conservar planas as faces da fenda.
Não utilizar a chave de fendas como alavanca, escopro ou punção. Não bater no cabo da chave
com o martelo. Não deixar os dedos junto à ponta da lâmina durante o trabalho, pois esta pode
resvalar e ferir os dedos. Apenas as chaves de fendas em que o topo do cabo tenha um reforço
específico e que a haste atravesse o cabo, podem receber ligeiras pancadas para desbloquear
parafusos calcinados.
1.1.2 - BUSCA-PÓLOS
O busca-pólos é uma variante da chave de fendas. Os busca-pólos são utlizados para verificar cir-
cuitos eléctricos de baixa tensão e corrente contínua, utilizados nos automóveis sendo compostos
por uma pequena chave de fendas com um terminal, onde é aplicado um fio que tem na extremida-
de uma pinça de “crocodilo”, conforme mostrado na figura 1.5. Uma lâmpada acende no interior do
busca-pólos quando a ponta estabelece o circuito eléctrico entre o elemento sob tensão e a pinça.
Os principais constituintes de um conjunto de chaves de caixa, como mostrados na figura 1.7, são:
Nunca utilizar chaves de caixa manuais numa chave pneumática ou de impactos, dado que as cha-
ves de caixa manuais podem não ter o tratamento térmico adequado para resistirem ao choque. Uti-
lizar apenas as extensões previstas, não aplicando sobrecargas com tubos ou pancadas, pois pode-
rão danificar as chaves.
Este tipo de chaves pode ser utilizada, por exemplo, na desmontagem dos componentes da suspen-
são dos automóveis.
As chaves de caixa articulada duplas, como mostrado na figura 1.7, apresentam duas medidas de
chaves de caixa num mesmo cabo o que, com a possibilidade de articulação, vai permitir trabalhar
em condições de acessibilidade limitada.
Também conhecidas como chaves de duas bocas. Cada chave possui duas bocas com medidas
diferentes, com uma inclinação em relação ao cabo para permitir trabalhos em locais de difícil
acesso. Como mostrado na figura 1.9, trazem gravado no cabo um número que representa a medi-
da da abertura. Assim, uma chave com o número 17 serve para trabalhar num parafuso com cabe-
ça sextavada exterior de 17 milímetros. O comprimento da chave está geralmente relacionado com
a medida da boca, permitindo uma correcta aplicação do binário de aperto.
Utilizar sempre a chave correspondente à dimensão da cabeça do parafuso, e nunca aplicar chaves
com medidas em milímetros em parafusos de polegadas, nem utilizar chaves com medidas superio-
res às da cabeça do parafuso.
As chaves de bocas são utilizadas, por exemplo, na afinação do tirante da correia do alternador.
São utilizadas quando é necessário aplicar esforços maiores, devido ao seu encaixe em anel envol-
ver toda a cabeça do parafuso, permitindo uma maior rigidez do conjunto. As aberturas possuem
geralmente 12 faces, o que permite soltar a chave e voltar a rodar o sextavado do parafuso em
locais com pouco espaço. Como mostrado na figura 1.11, as chaves de lunetas apresentam medi-
das diferentes nas duas extremidades e o anel geralmente está fora do plano da barra, de modo a
facilitaromanusea- mento.
As chaves de luneta são utilizadas, por exemplo, nas suspensões tipo “MacPherson”, na porca
superior do amortecedor.
Também conhecidas como “chaves combinadas”, possuem uma extremidade aberta e outra fecha-
da, como mostrado na figura 1.12, juntando as vantagens da chave de bocas e da chave de lunetas
numa só ferramenta. Neste tipo de chaves o anel e a boca têm a mesma medida.
A extremidade fechada é utilizada para soltar parafusos apertados e para dar o aperto final, enquan-
to a extremidade aberta é usada para dar voltas sucessivas ao parafuso.
As chaves crescentes são uma espécie de chave de boca, com abertura regulável. A figura 1.13,
mostra uma chave crescente, que também é conhecida como chave inglesa. Tem actualmente uma
utilização directa limitada na mecânica automóvel, mas continua presente em todas as caixas de
ferrramentas, pois permite ao utilizador ter muitas medidas apenas com uma chave, funcionando
como ferramenta de apoio quando são necessárias duas chaves com a mesma medida. É utilizada
em recurso, na falta da chave adequada.
A variação da medida da abertura da chave crescente faz-se pela rotação com os dedos, de um veio
roscado que efectua a aber-
tura ou o fecho Cabo da boca.
Veio roscado
Boca
As chaves tubulares são tubos de aço especial, com um sextavado interior em cada ponta. Como
mostrado na figura 1.16 são accionadas por um cabo corrediço que passa por um furo existente no
tubo, ou por uma chave de bocas. Permitem trabalhar em parafusos situados em locais pouco aces-
síveis e em porcas aplicadas sobre veios longos.
Tubo
Furo
São utilizadas tam-
Sextavado
bém em parafusaria
gasta ou moída
devido ao seu
encaixe de seis Furo
faces ajustar-se per- Fig. 1.15 - Chave tubular
feitamente na porca
ou parafuso.
O seu manuseio é seguro, mas necessitam algum espaço de manobra junto ao parafuso para a
movimentação do cabo corrediço ou da chave de bocas.
A figura 1.17 apresenta uma chave tubular curva, também conhecida como “chave de cachimbo”.
Estas chaves têm as mesmas características das chaves tubulares.
Quando manuseadas pela extremidade livre, o binário de aperto é aplicado directamente na chave,
como por exemplo, nos trabalhos em porcas sobre veios roscados compridos.
Podem ainda ser manuseadas por um cabo corrediço, que facilita a aplicação do binário de aperto
quando existe pouco espaço livre junto ao parafuso. O manuseamento das chaves tubulares curvas
é mostrado na figura 1.18.
Manuseamento pela
Manuseamento com
São utilizadas para aplicar ou retirar as velas de ignição dos motores. Consiste numa chave de caixa
comprida, com uma extensão e desandador em “T”. A chave deve adaptar-se ao corpo da vela sem
tocar no isolador e a extensão deve ter o comprimento adequado. Em alguns casos é necessário uti-
lizar um cardan para permitir a manobra da chave no espaço disponível.
1.1.13 - MARTELOS
Consistem numa peça, a cabeça, em aço especial, com duas faces onde está fixado um cabo,
geralmente em madeira. Os martelos utilizados na mecânica automóvel têm uma face plana e a
outra em forma de bola ou de pena, conforme mostrado na figura 1.20.
deiras.
A face em forma de bola é utilizada em superfícies côncavas, geralmente para desempenar com-
ponentes em chapa.
A face em forma de pena é utilizada na dobragem de chapas ou barras finas, para dar a forma da
curva pelo interior.
Conforme mostrado na figura 1.21, a pancada deve ser dada com o martelo alinhado com a
superfície, de forma a que a face bata por inteiro. Não bater com um martelo inclinado, nem pegar
muito junto à cabeça, o que pode dar srcem ao martelo bater com as bordas da face, podendo
danificar as mesmas.
Incorrecto
Correcto
1.1.15 - PUNÇÕES
1.1.16 – TALHADEIRA
Uma talhadeira consiste numa barra curta de aço especial, com secção rectangular, uma extremi-
dade forjada e afiada em cunha e outra extremidade recta, como mostrado na figura 1.24. A talha-
deira é uma ferramenta de corte, que pode ser utilizada por exemplo, para cortar um rebite, rece-
Esta chave, mostrada na figura 1. 25, é utilizada para retirar os filtros de óleo. Podem ter a trans-
missão do esforço por correia, por corrente, ou por encaixe adequado a cada tipo de filtros.
1.2.1 - ALICATES
Os alicates são ferramentas utilizadas para fixar peças de várias formas, dobrar, torcer, cortar fios
e arames.
O mais conhecido é o alicate universal.
Este tem duas zona de fixação, uma pla-
na com denteado fino e outra arredonda- Denteado fino
da com denteado grosso. Tem ainda uma
zona de corte junto à articulação. Os ali-
cates podem ter ou não os cabos reco-
bertos com material isolante, permitindo Denteado grosso Zona de corte
trabalhar sob tensão e melhorando o con-
Fig. 1.27 - Alicate universal
tacto com as mãos durante a aplicação
de esforços.
Como mostrado na figura 1.28, além do alicate universal existem ainda os alicates de pontas cha-
tas e os alicates de pontas curvas. Servem para segurar ou apertar peças macias, podendo ser
utilizado em locais de difícil acesso, onde sejam necessárias pontas compridas.
Os alicates de pontas redondas servem para fazer olhais de fixação nas extremidades dos fios
condutores.
Não devem ser utilizados alicates, em vez da chave adequada, para apertar porcas ou parafusos,
pois danificam a ferramenta e as porcas ou parafusos.
O alicate de corte, mostrado na figura 1.29, serve para cortar fios, cabos e arames, preparar as
pontas das ligações eléctricas e descarnar fios condutores. É utilizado para retirar troços ou chave-
tas, cortando as de material macio.
Devem ser utilizados alicates de corte, adequados ao diâmetro e dureza do arame a cortar. Deve-
mos dar preferência a cortar junto à articulação do alicate, em vez de cortar junto às pontas, para
não esforçar o alicate.
As maxilas deste alicate apresentam um serrilhado, que pode deixar marcas ao apertar um mate-
rial macio. Um alicate de pressão não deve ser utilizado para prender peças de forma permanente.
Estas podem vir a soltar-se com impactos ou vibrações. Não devem também ser utilizados em ope-
rações de levantamento de motores ou caixas de velocidades.
Podem ser direitos ou curvos, interiores ou exteriores. Servem para aplicar ou extrair freios metáli-
cos. Alguns possuem um parafuso regulador que limita a deformação aplicada ao freio.
Os alicates para freios devem ser escolhidos em função do tamanho dos freios a utilizar.
CUIDADOS: na colocação de freios devemos apertar o mínimo necessário para efectuar o traba-
lho, de maneira a não deformar o freio. Ao aplicar um freio, devemos sempre utilizar óculos de pro-
tecçãos, porque o freio pode escapar e saltar com grande velocidade.
1.2.7 - NAVALHAS
1.2.8 - TESOURAS
Existe uma grande variedade de tesouras, sendo de escolher para o mecânico de automóveis um
modelo robusto e de tamanho médio. A tesoura, como a mostrada na figura 1. 36, efectua o corte
de materiais macios tais como papel, plásticos, borracha e cartão de juntas. As tesouras não
Fig.1.36 – Tesoura
co, a transmitem ao parafuso sob a forma de uma rotação brusca. São compostas por um cabo e
um encavador quadrado para aplicar uma chave de caixa ou ponteiras de fenda, Philips, Torx, etc.
Algumas pancadas com um martelo pesado na cabeça da chave provocam a rotação da ponteira
no sentido de aperto ou de desaperto.
As chaves de impacto podem funcionar com chaves de caixa adequadas a este tipo de trabalho.
Estas chaves têm sempre um acabamento superficial preto, sem cromados.
As chaves dinamométricas têm como finalidade aplicar um binário de aperto controlado, por um
valor previamente ajustado, a uma porca ou parafuso. Este ponto de afinação pode ser lido direc-
tamente numa escala ou transmitido ao operador por um estalido durante o aperto.
São constituídas por um punho ou braço de alavanca, uma mola graduada e uma escala, como
mostrado na figura 1.38.
As chaves dinamométricas são utilizadas, por exemplo, no aperto dos parafusos da cabeça dos
motores.
As principais porcas e parafusos de um automóvel têm um binário de aperto definido pelo constru-
tor. Selecciona-se o valor de aperto desejado e ajustam-se todos os parafusos na sequência indi-
cada pelo fabricante do equipamento. Seguidamente faz-se outra volta a dar o aperto final, não
esforçando para além do binário de aperto recomendado.
As chaves dinamométricas devem estar permanentemente limpas, de forma a não entrar sujidade
no mecanismo de leitura. Devem ser manuseadas suavemente e evitar a sua queda. Ao fim do tra-
balho, o posicionamento da escala deve voltar ao zero, para não deformar a mola, o que poderia
alterar os valores.
1.3.3 - EXTRACTORES
Rosca
Garras
Aplicam-se os braços de acordo com a forma do componente a extrair, pelo interior ou pelo exte-
rior. Monta-se o extractor e move-se gradualmente o sextavado da rosca ou o parafuso do elemen-
to hidráulico, até a extracção do componente.
Lubrificar bem a rosca e os pontos de passagem dos componentes a extrair. Não bater nas peças
a extrair nem nos extractores. Verificar o correcto alinhamento dos braços e que estejam bem pre-
sos, pois em trabalho esta ferramenta armazena tensões de várias toneladas. Nunca exceder a
capacidade de um extractor.
Rosca
Extractor
Elemento hidráulico
Parafuso do elemento
hidráulico
Destinam-se a comprimir os anéis de segmento junto ao êmbolo, para que este possa ser introdu-
zido no cilindro com mais facilidade e sem partir os segmentos.
O arco de serra, também conhecido como serrote, consiste num arco metálico, que tem a função
de manter esticada uma lâmina de serra substituível, servindo como empunhadura e para guiar o
corte. Utiliza-se para cortar materiais de várias durezas, tais como plásticos, alumínio, cobre, cha-
pas e tubos de aço, etc. A figura 1.43 mostra um arco de serra.
O número de dentes que contactam com a superfície é importante, sendo fabricadas lâminas entre
os 14 e os 32 dentes por polegada, não devendo estar menos de 3 dentes em contacto com o
material a cortar. Em materiais macios devemos utilizar lâminas de serra com poucos dentes por
polegada, resultando em dentes grandes. Por outro lado, em materiais duros devemos usar lâmi-
nas de serra com muitos dentes por polegada, resultando em dentes pequenos.
Montar sempre a lâmina de serra com o lado recto dos dentes apontado para a frente, de modo a
cortar quando empurrada. A tensão com que a lâmina é esticada deve ser adequada. Uma lâmina
solta deixa fugir o corte, enquanto uma lâmina muito esticada pode partir bruscamente.
1.3.6 - GAMBIARRAS
Não transporte caixas de ferramentas muito pesadas, pois pode magoar as costas.
A caixa de ferramentas não é uma escada, não deve subir na caixa de ferramentas.
Não arrume as ferramentas cortantes ou pontudas desordenadamente, pois pode dar srcem a ferir
as mãos na próxima vez que for buscar ferramentas.
Devem ser mantidas sobre a bancada do carro, apenas as ferramentas e os materiais necessários
à tarefa que se tem de executar.
Não abrir várias gavetas carregadas ao mesmo tempo, pois podem fazer virar o carro de ferramen-
tas.
Não altere as características das ferramentas por esmerilagem, soldadura, aquecimento excessi-
vo, dobragem, etc. Isso modifica as suas características, podendo levar à ruptura em serviço.
Não utilizar as ferramentas para além das suas capacidades, por meio de extensões ou panca-
das. Não martelar numa chave que não seja construída para esta finalidade: só as ferramentas
desenvolvidas para este efeito podem receber pancadas.
Manter limpas as ferramentas para evitar que escorreguem por estarem sujas ou engorduradas,
tornando-se assim mais seguras.
Inspeccione sempre as ferramentas antes de as utilizar. Não devem apresentar desgastes, trin-
cas, rebarbas, punhos partidos, nem estar mal encabadas.
Usar sempre óculos de protecção em todos os trabalhos em que haja limalhas ou projecção de
aparas.
Usar sempre luvas adequadas nos trabalhos em que haja risco de corte, queimaduras ou cho-
ques eléctricos.
Garantir um bom equilíbrio, sobretudo nos trabalhos de força. Nas operações de levantamento
de componentes pesados, deve-se manter as costas direitas e flectir as pernas.
BIBLIOGRAFIA
PÓS-TESTE
Assinale com X a resposta correcta. Apenas existe uma resposta correcta para cada
questão.
b) Um martelo……………………………………………….……..……....…………
d) Uma chave de caixa com extensão, movida por roquete ou manivela. .…...
a) Devem estar limpas, ser manuseadas com suavidade e voltar a escala ao zero
no final do trabalho…….............…………………………………………..….............
b) Dobrar com aquecimento o cabo das ferramentas, de forma a torná-las mais ergo-
nómicas…………………………………………..………………………....…….................
1 D 4
2 D 4
3 B 4
4 A 4
5 C 4
Total 20
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
- VEÍCULO COM PARAFUSOS A APERTAR
- MANUAL DO FABRICANTE COM OS VALORES DO BINÁRIO DE APERTO
- CHAVE DINAMOMÉTRICA AJUSTÁVEL
- CHAVE DE CAIXA E EXTENSÃO
TAREFAS A EXECUTAR
CLASSIFICAÇÃO 20