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1 INTRODUÇÃO
Estima-se que ocorram entre 80 e 1.500 novos casos de PRR nos Estados Unidos
da América (EUA) por ano. A incidência neste país é estimada em 4,3/100.000
crianças.4 Adicionalmente, a prevalência da PRR juvenil nas cidades de Seattle e
Atlanta foi, respectivamente, 1,69/100.000 e 2,59/100.000 em 2000, sem diferenças
significativas após estratificação por sexo e raça.12 Não existem estudos na literatura de
incidência e prevalência da PRR no Brasil.
Apesar de ser uma doença benigna, a PRR tem um curso clínico imprevisível,
com tendência a recorrências sucessivas, com necessidade de vários procedimentos
cirúrgicos, o que provoca um impacto negativo na qualidade de vida de pacientes e
familiares.10,17 Segundo os dados do Registro Nacional de Crianças portadoras de PRR
nos EUA, estima-se uma média de 4,4 cirurgias/ano, o que gera um custo anual de
aproximadamente 150 milhões de dólares.4, 18
Além disso, acredita-se que o hospedeiro desenvolva uma barreira natural anti-
HPV, a qual não se limita à epiderme.6 Este conceito tem como base a
Epidermiodisplasia verruciforme (EV), uma doença genética rara que se associa à
sensibilidade excessiva aos papilomavírus do gênero beta (β-HPV), especialmente
HPV-5.7 Nestes pacientes, demonstraram-se mutações nos genes EVER1/TMC6 e
EVER 2/TMC8, as quais promovem defeitos nas proteínas EVER 1 e EVER 2,
componentes essenciais da imunidade inata, pois fazem parte da defesa inicial contra o
HPV na EV por meio da regulação dos níveis de zinco (Zn2+) nos queratinócitos e,
assim, controlam o ciclo de vida do HPV nestas células.8
Para que ocorra uma ativação eficaz de células TCD4+e TCD8+, com expansão
e diferenciação de populações efetoras (TCD4+/helper e TCD8+/citotóxica), as
moléculas co-estimuladoras CD28 são fundamentais, uma vez que promovem uma forte
interação entre os receptores de superfície das células T e seus ligantes nas células
apresentadoras de antígenos (B7.1 e B7.2). As moléculas CD28 destacam-se na
coestimulação de células TCD8+, especialmente durante resposta imune contra vírus.34
Uma resposta imune efetiva para infecções virais envolve ativação da imunidade
inata e adaptativa com produção equilibrada de citocinas e quimiocinas do tipo Th1,
Th2 e Th17, e também apropriada sinalização através de receptores e co-receptores de
membrana. Sabe-se que uma desregulação na resposta imune durante a infecção por
HPV pode predispor à cronicidade da infecção, aumento de susceptibilidade à PRR e
pior prognóstico. Isso foi observado por pesquisadores, que demonstraram que
pacientes com PRR apresentam aumento da expressão de linfócitos do tipo Th2, o que
leva a maior produção de citocinas IL-4 e IL-10 e das quimiocinas CCL17, CCL18 e
CCL20.34-37 Além disso, Cotton et al (2007) demonstraram que crianças portadoras de
PRR apresentam valores diminuídos da relação CD4+/CD8+ e da resposta
linfoproliferativa, quando comparados aos de indivíduos controles saudáveis. Estes
autores sugerem que o estado imunológico destas crianças se associava diretamente com
a evolução clínica da PRR.38
Os pacientes com PRR apresentam uma evolução variável da doença, com casos
não recorrentes após a primeira infecção, enquanto outros têm uma doença de grau leve
com raras recidivas, e outros indivíduos ainda desenvolvem uma doença grave e
recorrente que necessita de remoção cirúrgica rápida e frequente.20 Estima-se que 5% da
população em geral sem evidência de PRR apresente DNA viral (HPV) detectável na
laringe.39 De fato, poucos indivíduos expostos ao HPV desenvolvem a papilomatose,
enquanto uma proporção ainda menor apresenta um quadro clínico agressivo com
manifestações graves da doença. Assim, diante de tantos questionamentos sobre a
fisiopatologia da PRR e também sobre a sua gravidade nos pacientes que apresentam
doença recorrente, estudos foram realizados, visando a entender o sistema imune destes
pacientes e caracterizar o seu perfil imunológico por meio da investigação da
imunocompetência, analisando os principais mecanismos envolvidos na imunidade inata
e adaptativa.
2 OBJETIVOS
2 MÉTODOS
3.4 Amostragem
Foi obtida a listagem completa dos pacientes com PRR atendidos no ambulatório
de otorrinolaringologia do IMIP a partir de 2000 até 2013. A partir dessa listagem,
foram recuperados os prontuários com os endereços e telefones dos pacientes e/ou
responsáveis. O contato inicial com os pacientes/responsáveis foi por meio de
telefonema e/ou telegrama. Os pais ou responsáveis foram convidados a participar de
uma entrevista. Foram incluídos todos aqueles acometidos por PRR que retornaram o
contato aceitando participar da pesquisa e preencheram os critérios de elegibilidade
(Figura 2).
AMBULATÓRIO DE
OTORRINOLARINGOLOGIA
ELEGÍVEIS (N =14)
Critérios de exclusão
TCLE 1.Diagnóstico conhecido de
NÃO Imunodeficiências primárias
CONCORDARAM CONCORDARAM 2. Uso de imunossupressores
EM PARTICIPAR acima de 90 dias anterior as
EM PARTICIPAR
(N = 14) coletas
(N = 0 )
3.Diagnóstico conhecido de
infecções por HIV e hepatites
virais
PACIENTES INCLUÍDOS 4. História familiar de doença
(N=14) auto-imune
5. Infecções durante as coletas
3.7.1 Casuística
A concentração de anticorpos das classes IgM, IgA, IgG e IgE foi determinada
em amostras de soro por meio do método de nefelometria, utilizando nefelômetro
Behring® (BN - Prospec) com padrões e controles apropriados. As dosagens de
imunoglobulinas foram efetuadas, segundo protocolo de ensaio para nefelômetro
(Behringer®, USA). As amostras de soro dos pacientes foram diluídas conforme
instruções do fabricante (Berhinger®, USA). Os controles, os padrões, a solução
tampão e os diluentes, além dos anticorpos monoclonais utilizados foram obtidos
diretamente do fabricante (Dade Behringer®, USA). A concentração de anticorpos anti-
HBs foi realizada pela técnica de ensaio imunoenzimático (ELISA), utilizando o kit
Biolisa anti-HBs (QUIBASA, MG, BR), seguindo instrução do fabricante. As
concentrações séricas de anticorpos IgG, IgM, IgA dos pacientes foram comparadas aos
valores normais de referência da população brasileira, de acordo com a faixa
etária41(Anexo B).
adicionados lentamente nas paredes do tubo Falcon (BD, Pharmigen, San Diego,
CA)3mL da solução Isolymph® 1077, em seguida, 9 mL da amostra de sangue total. O
tubo foi centrifugado a 250 x g por 30 minutos a 21C. Em seguida, aspirou-se
cuidadosamente com pipeta pauster as interfaces contendo a camada de células PBMC,
e foram colocadas em tubos diferentes. Para lavagem das células, foram adicionados a
cada tubo, 3mL de solução de tampão fosfato (PBS) 1X concentrado (pH 7,4) e
centrifugou-se a 250 x g por 5 minutos a 21C, e o sobrenadante foi descartado. Este
procedimento de lavagem foi realizado três vezes. Após as lavagens, as células PBMC
foram ressuspendidas com 1mL de PBS 1X concentrado (pH 7,4) e a contagem das
células foi realizada na câmara de Neubauer, observando a viabilidade celular com a
utilização de Trypan Blue (SIGMA, St. Louis, MO).
Para cultura de células PBMC foi utilizado meio de cultura RPMI suplementado
com 10% de soro fetal bovino (SIGMA, St. Louis, MO, USA), 100 U/mL de
penicilina (SIGMA, St. Louis, MO, USA), 100 g de estreptomicina (SIGMA, St.
Louis, MO, USA), e 2 mM de L-glutamina (SIGMA, St. Louis, MO, USA). Alíquotas
de 200 uL da suspensão de células PBMC (1 x 106 céls/poço) em RPMI suplementado
foram colocadas em placas de cultura celular de 96 poços (Costar® Cambridge, MA).
As amostras de células foram cultivadas em triplicatas não estimuladas ou estimuladas
com 2 uL/poço de Fitohemaglutinina (PHA - SIGMA, St. Louis, MO, USA) na
concentração final de10 µg/mL, sendo mantidas a 37 oC em estufa de CO2 por 24h.
Após 24 horas, foram coletadas amostras do sobrenadante do poço estimulado e do não
estimulado, e conservadas no freezer -80 ºC para posterior análise de citocinas.
TH1/TH2/TH17 (IL-2, IL-4, IL-17a, TNF-α, IL-6, IL-10 e IFN-γ), conforme instrução
do fabricante. A determinação da concentração foi realizada por citometria de fluxo
(FACSVERSE, Becton Dickinson, Sunnyvale, CA). A análise foi realizada no FCAP
Array software (BD BIOSCIENCES, CA).
3.11Variáveis clínicas
3.11.7 Complicações
3.11.8 Prognóstico
Conflitos de interesses
4 RESULTADOS
Original paper
Immunological evaluation of Brazilian patients with recurrent respiratory
papillomatosis
1
Otorhinolaryngology Service, Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
(IMIP), Recife, Brazil
2
Translational Research Laboratory, Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando
Figueira (IMIP), Recife, Brazil
Corresponding author:
ABSTRACT
1 Introdução
Uma resposta imune efetiva para infecções virais envolve ativação da imunidade
inata e adaptativa com produção equilibrada de citocinas e quimiocinas do tipo Th1,
Th2 e Th17, e também apropriada sinalização através de receptores e co-receptores de
membrana. Estudos mostram que uma desregulação na resposta imune durante a
infecção por HPV pode predispor à cronicidade da infecção, ao aumento de
susceptibilidade à PRR e ao pior prognóstico.[5,6,7]
Pacientes com PRR são incapazes de produzir uma resposta imune efetiva de
células T HPV-específicas, demonstrando-se por alterações em células TCD8+,
aumento de expressão de linfócitos do tipo Th2, o que promove maior produção de IL-4
e IL-10, em detrimento da alça Th1 e defeitos funcionais de células NK. [8,9]. Este
estudo tem como objetivo a avaliação imunológica de um grupo de pacientes com
papilomatose respiratória recorrente, sendo o primeiro estudo na população brasileira.
2 Métodos
2.1 Casuística
Tabela 1
A concentração de anticorpos das classes IgM, IgA, IgG e IgE foi determinada
em amostras de soro por meio do método de nefelometria, utilizando nefelômetro
Behring (BN - Prospec) com padrões e controles apropriados. As dosagens de
Para cultura de células PBMC foi utilizado meio de cultura RPMI suplementado
com 10% de soro fetal bovino (SIGMA, St. Louis, MO, USA), 100 U/mL de
penicilina (SIGMA, St. Louis, MO, USA), 100 g de estreptomicina (SIGMA, St.
Louis, MO, USA), e 2 mM de L-glutamina (SIGMA, St. Louis, MO, USA). Alíquotas
de 200 uL da suspensão de células PBMC (1 x 106 céls/poço) em RPMI suplementado
foram colocadas em placas de cultura celular de 96 poços (Costar® Cambridge, MA).
As amostras de células foram cultivadas em triplicatas não estimuladas ou estimuladas
com 2 uL/poço de Fitohemaglutinina (PHA - SIGMA, St. Louis, MO, USA) na
concentração final de 10 µg/mL, sendo mantidas a 37 oC em estufa de CO2 por 24h.
Após 24 horas, foram coletadas amostras do sobrenadante do poço estimulado e do não
estimulado, e conservadas no freezer -80 ºC para posterior análise de citocinas.
Conflitos de interesses
3 Resultados
Figuras 1 e 2
Figura 4
Foi observado que oito dos 13 pacientes (P3, 4, 8, 9, 10, 11, 13 e 14)avaliados
apresentaram níveis absolutos de linfócitos B abaixo dos valores de referência de
acordo com a faixa etária.13 Destes, três pacientes (4, 9 e 11) apresentaram níveis de
células B de memória abaixo dos valores de referência para faixa etária14 (Tabela 2).
Tabela 2
Figura 5
Figura 6
4 Discussão
A PRR é uma doença rara, mas com alto potencial de morbidade e com repercussão
negativa em termos de qualidade de vida de pacientes e familiares, uma vez que a
infecção crônica pelo HPV resulta em repetidas cirurgias, e não existe até o momento,
uma terapia eficaz para controle adequado desta doença. [8]
Nas últimas décadas, surgiu um interesse maior acerca do sistema imune destes
pacientes na tentativa de buscar respostas sobre a fisiopatologia da PRR e sobre a
gravidade da evolução clínica nos pacientes que apresentam doença recorrente. Ainda
permanecem lacunas acerca do papel da resposta imune nos indivíduos que
desenvolvem uma doença crônica relacionada ao HPV, como é o caso da PRR. Neste
sentido, realizamos uma triagem imunológica de 14 pacientes com PRR, com a
determinação quantitativa dos principais componentes celulares da imunidade inata e
As células T são populações de linfócitos que fazem parte da resposta imune celular,
sendo um dos principais mecanismos contra infecções virais. Na investigação dessas
populações nos pacientes com PRR, nós demonstramos que 35% dos pacientes
apresentam valores absolutos diminuídos de células T CD4+ e/ou TCD8+ no sangue
periférico. Os nossos resultados foram diferentes dos apresentados por Bonagura et al
em estudo realizado nos EUA em 1994, uma vez que estes autores não verificaram
diferenças nos parâmetros séricos de células T CD4+ e TCD8+ nos pacientes (n = 19)
com PRR quando comparados aos dos controles (n = 10) saudáveis.[15] Acreditamos
que isso seja devido a forma de análise utilizada, já que no presente trabalho
comparamos os valores absolutos de células T, TCD4+ e TCD8+ dos pacientes com os
valores de referência para população brasileira, de acordo com a faixa etária[12],
enquanto Bonagura et al (1994) analisaram comparativamente as médias dos valores de
células T entre pacientes e controles saudáveis.
Para que ocorra uma ativação eficaz de células TCD8+e TCD4+, com expansão e
diferenciação de populações efetoras (TCD4+/Thelper e TCD8+/citotóxica), as
moléculas co-estimuladoras CD28 desempenham um papel importante, pois são
responsáveis pelo segundo sinal necessário para completa ativação de linfócitos T
naive, como foi demonstrado em modelo animal [18-21]. Além disso, essas moléculas
são capazes de promover a manutenção e a viabilidade das células TCD8+ de memória
contra a infecção viral. [22,23] Com relação à molécula CD28, nós verificamos valores
Bonagura et al, 1999, demonstraram, in vitro, que após duas semanas de co-
incubação de PBMC com fragmentos teciduais de papiloma autólogo, contendo
proteínas do HPV, havia uma redução na taxa de células TCD8+, que foi definida pela
expressão diminuída da molécula co-estimuladora CD28. Assim, esses autores
concluíram que a população de células TCD8+/CD28- era maior nos papilomas
comparada ao sangue periférico e isso era um fator preditivo de gravidade da
doença.[7]. Não detectamos alterações das populações TCD4+/CD28+ nos pacientes
quando comparados os valores percentuais encontrados nos indivíduos controles
saudáveis.
Foi evidenciada uma redução do número de células B total na maioria dos pacientes
estudados, mesmo com valores normais de imunoglobulinas séricas, o que pode levar a
hipótese que eles apresentem alterações nos níveis de anticorpos anti-HPV. Essa
alteração pode ser responsável pela indução de uma resposta humoral específica
limitada para o vírus, levando à resposta imune antiviral pouco efetiva, o que impede o
controle adequado da infecção [29]. Apesar disso, sabemos que em se tratando de um
patógeno intracelular, a imunidade humoral tem um papel secundário. Em relação às
concentrações de imunoglobulinas séricas totais (IgA, IgM e IgG), nossos achados estão
de acordo com o trabalho de Robin Cotton et al(2007), que mostrou que as
concentrações de imunoglobulinas séricas totais em crianças com PRR foram
semelhantes a dos indivíduos controles saudáveis, não sendo correlacionadas à evolução
clínica da doença.[30] Detectamos ainda que a maioria dos pacientes apresentou
concentração sérica elevada de IgE, sendo esta imunoglobulina envolvida nos processos
alérgicos. Isso pode explicar o quadro clínico de asma brônquica e rinite crônica
observado nestes pacientes.
Ainda no contexto do elevado nível sérico de IgE apresentado pelos pacientes, nós
verificamos que existem imunodeficiências primárias descritas na literatura, como a
deficiência do gene DOCK8, a qual exibe alguns achados clínicos e laboratoriais que
sugerem uma correlação do defeito deste gene com a PRR. Engelhardt et al relataram
que os pacientes com defeito de DOCK8 tem maior susceptibilidade a infecções virais,
como herpes simples, HPV, molusco contagioso e varicela zoster [31], bem como,
demonstram elevados níveis séricos de IgE, deficiência numérica e funcional de células
TCD4+ e TCD8+ e produção reduzida de IFN-γ e TNF-α. Por outro lado, enquanto a
maioria dos pacientes do nosso estudo apresenta redução de células B e aumento de
células NK, aqueles com mutação DOCK8 evidenciam valores normais destas células,
porém com alteração funcional de NK. [32,33, 34].
Apesar do exposto acima, não visualizamos produção elevada de IL-4 e IL-10 pelas
células mononucleares dos pacientes estimuladas com PHA, talvez por termos avaliado
células mononucleares do sangue periférico, enquanto Bonagura et al., demonstraram a
produção destas citocinas por células mononucleares presentes nos fragmentos de
papilomas removidos durante abordagem cirúrgica. Além disso, devido às diferenças do
local de coleta das amostras biológicas, supõe-se que na cultura de células
mononucleares dos fragmentos do papiloma encontram-se células T efetoras anti-HPV,
por isso estes autores utilizaram antígenos específicos do vírus HPV.
A associação entre uma concentração muito baixa de citocinas e uma evolução mais
grave da PRR é bem evidente nos pacientes 1 e 8, sugerindo que uma deficiência
significativa de citocinas pró-inflamatórias, Th1 e imunoreguladoras da resposta imune
pode ser um fator determinante para um pior prognóstico da PRR.
Pode-se arguir que este estudo apresentou algumas limitações, dentre elas, destaca-
se, sobretudo pela não realização de ensaios de linfoproliferação para mitógenos e
antígenos, dosagem de citocinas após estímulo com HPV, avaliação funcional das
células T citotóxica e NK. Porém, alguns testes funcionais estão em andamento no
nosso laboratório para brevemente ser publicado. Este estudo contribui para ampliar o
conhecimento cientifico a respeito das possíveis alterações envolvidas nos principais
mecanismos da resposta imune na PRR.
5 Conclusões
A maioria dos pacientes com papilomatose respiratória recorrente apresenta
alterações numéricas de células T, B e NK, expressão reduzida de moléculas co-
estimuladoras CD28 nas células TCD8+ e deficiência na produção de citocinas,
sobretudo de citocinas inflamatórias.
Referências
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Tabelas
Tabela 2. Valores absolutos de células T (CD3+), T CD4+, T CD8+, relação CD4+/CD8+, células B (CD3-
/CD19+), B de memória (CD19+/CD27+) e células NK (CD3-/CD16+/CD56+) de pacientes com PRR
Entre parênteses constam os valores de referência de absolutos de linfócitos (células/ mm3) de acordo
com a faixa etária para a população brasileira. (Klee G, [Thesis]2004; Natan e Oski, 1993; Moraes-Pinto
et al, 2006 e Piatosa et al, 2010). Em negrito os valores alterados em relação aos valores de referência
para cada faixa etária. FALTA A SETA PARA CIMA OU PARA BAIXO COMO SUGERIDO POR
BOSCO
Figuras
A) 600
P3
P50
500 P97
P1 P10
P2 P11
400 P3 P12
IgM (mg/dL)
P4 P13
P5 P14
P6
300
P7
P8
P9
200
100
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 12,9 Adultos
Idade (anos)
B)
2.250
P3
P50
2.000
P97
1.750 P1 P10
P2 P11
P3 P12
IgG (mg/dl)
1.500
P4 P13
P5 P14
1.250 P6
P7
P8
1.000 P9
750
500
250
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 12,9 Adultos
Idade (anos)
A)
500
P3
P50
P97
400
P1 P10
P2 P11
IgA (mg/dl)
P3 P12
300
P4 P13
P5 P14
P6
P7
200 P8
P9
100
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 12,9 Adultos
Idade (anos)
B)
10.000
Valores de Referência
P1 P10
1.000
P2 P11
P3 P12
IgE (UI/ml)
P4 P13
P5 P14
100 P6
P7
P8
P9
10
1
0 1 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Adultos
Idade (anos)
NS *p=0,02
100 100
TCD4+ / CD28+ (%)
60 60
40 40
20 20
0 0
Patient Control Patient Control
*p=0,04 NS
Figura 4: Concentração de citocinas IL1β, IL6, IL8, TNF-α e IL10 (pg/mL) do sobrenadante de cultura
de PBMC, estimulada com PHA e sem estímulo (S/E). Os gráficos representam a análise das
medianas da concentração de citocinas de 14 pacientes com PRR e 14 indivíduos controles
saudáveis. Diferença estaticamente significativa na concentração de TNF-α (*p = 0,02) e IL-
1β (*p = 0,04) entre as medianas do grupo dos pacientes e indivíduos controles. NS- não
significativo.
a) b) NS
3000
NS
200
IL17A (pg/ml)
2000
IFN- (pg/ml)
100
1000
0 0
c) d)
NS 1000 NS
1500
800
IL2 (pg/mL)
IL4 (pg/mL)
1000 600
400
500
200
0 0
Figura 5: Concentração de citocinas IL17a, IFN-γ, IL2 e IL4 (pg/mL) do sobrenadante de cultura de
PBMC, estimulada com PHA e sem estímulo (S/E). Os gráficos representam a análise das
medianas da concentração de citocinas de 14 pacientes com PRR e 14 indivíduos controles
saudáveis. NS – não significativo
5 CONCLUSÕES
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se arguir que este estudo apresentou algumas limitações, dentre elas, destaca-
se, sobretudo pela não realização de ensaios de linfoproliferação para mitógenos e
antígenos, dosagem de citocinas após estímulo com HPV, avaliação funcional das
células T citotóxica e NK. Porém, alguns testes funcionais estão em andamento no
nosso laboratório para brevemente ser publicado. Este estudo contribui para ampliar o
conhecimento cientifico a respeito das possíveis alterações envolvidas nos principais
mecanismos da resposta imune na PRR.
REFERÊNCIAS
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recurrent respiratory papillomatosis (RRP). J. Allergy Clin. Immunol. 2008;
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evaluation of B cell maturationprocess in peripheral blood. Clinical Cytometry.
2010; 78B: 372-381.
APÊNDICES
APÊNDICE A
FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS
Número do formulário:
Pesquisador ___________________________
Local ________________________
I. IDENTIFICAÇÃO:
Nome _________________________________________Registro
(preencher a lápis)
Endereço: ___________________________________________________________
RuaNº. Bairro Cidade
Telefone: _________________________
Idade (anos):
Procedência: ___________________________________
V. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
Número de cirurgias
realizadas
Tempo de traqueostomia
(meses)
Pele e anexos:
Idade (anos): ,
No de episódios:
Idade (anos): ,
No de episódios:
Tipos:__________________________________________________
3= Indeterminado
Tipos:__________________________________________________
Imunidade inata
Contagem global de
leucócitos
Contagem diferencial 1.Neutrófilos 2.Linfócitos 3.Eosinófilos 4.Monócitos
de leucócitos(valor
absoluto)
Imunidade humoral
Concentração sérica 1. IgA 6 IgG 7 IgM 4. IgE
Igs (mg/ dl)
, , , ,
Imunofenotipagem de CD19+
células B totais (%)
,
Imunofenotipagem de 1.CD19+/
células B –
CD27+
subpopulações (%)
,
Imunidade celular
Imunofenotipagem de CD3+
células T totais (%)
,
, , , ,
9. IL-1β
APÊNDICE B
LISTA DE CHECAGEM
TÍTULO PROJETO: AVALIAÇÃO IMUNOLÓGICA DE PACIENTES COM
PAPILOMATOSE RESPIRATÓRIA RECORRENTE
Registro nº. Formulário no.
Paciente: __________________________________________________________
Pacientes com idade entre dois e 20 anos, acompanhados no IMIP SIM NÃO
CONCLUSÃO
Elegível
Não elegível
APÊNDICE C
Dados de identificação
Título do Projeto: PERFIL IMUNOLÓGICO DE IRMÃOS COM E SEM PAPILOMATOSE
RESPIRATÓRIA RECORRENTE: UM ESTUDO CASO-CONTROLE
O (A) Sr. (ª) está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa PERFIL IMUNOLÓGICO DE
IRMÃOS COM E SEM PAPILOMATOSE RESPIRATÓRIA RECORRENTE: UM ESTUDO CASO-
CONTROLE, de responsabilidade da pesquisadora Naiara da Paixão Amorim.
Essa pesquisa tem o objetivo de determinar o perfil clínico e imunológico de irmãos com e sem
papilomatose respiratória recorrente, bem como relacionar a manifestação da doença com as características da
gravidez, parto e amamentação.
Essa é uma doença que tem grande repercussão para a vida dos pacientes e familiares, com necessidade
de acompanhamento regular e cirurgias frequentes. Além disso,entender o papel do sistema imunológico na
origem e evolução da papilomatose respiratória será fundamental para o possível desenvolvimento de
tratamentos específicos e efetivos para o controle da doença, visando a melhorar o quadro clínico e qualidade
de vida desses pacientes.
Serão chamados para participação neste estudo um paciente com diagnóstico de papilomatose
respiratória recorrente e um irmão mais jovem saudável e sem manifestação clínica da doença. A pesquisa
envolverá tanto a análise de prontuários como entrevistas com os pacientes e/ou responsáveis para
Avaliação imunológica de pacientes com PRR Amorim, NP
62
Introdução
complementação dos dados. Em dois momentos, um após a entrevista e outro marcado com no mínimo 30 dias,
serão coletadas amostras de sangue, 10mL cada. Esta coleta será realizada através de punção venosa por técnico
de laboratório especializado, sendo garantido um desconforto mínimo. Haverá ainda coleta de cinco mililitros
de saliva, também realizada por técnico laboratorial especializado. Todas as coletas serão acompanhadas pelos
pais ou responsáveis.
A participação na pesquisa é voluntária e não haverá nenhum tipo de pressão por parte do pesquisador
ou do médico que acompanha o paciente. Qualquer participante pode desistir em qualquer momento, mesmo
depois de assinar este termo, sem que isso comprometa seu atendimento no IMIP.
O voluntário poderá tirar todas as dúvidas acerca dos procedimentos, riscos, benefícios e outros assuntos
relacionados à pesquisa ou com o tratamento individual em qualquer momento, ficando a cargo do pesquisador
responsável essa função (contatos deixados acima).
Se for do interesse de algum participante, esse pode ter acesso aos resultados dessa pesquisa assim que a
mesma for finalizada.
Eu, _________________________________________, RG nº ,
declaro ter sido informado/a e concordo em participar, como voluntário, no projeto de pesquisa acima descrito.
________________________________
Assinatura do Voluntário
________________________________
Assinatura do Pesquisador
APÊNDICE D
Dados de identificação
Título do Projeto: PERFIL IMUNOLÓGICO DE IRMÃOS COM E SEM PAPILOMATOSE
RESPIRATÓRIA RECORRENTE: UM ESTUDO CASO-CONTROLE
O (A) Sr. (ª) está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa PERFIL IMUNOLÓGICO DE
IRMÃOS COM E SEM PAPILOMATOSE RESPIRATÓRIA RECORRENTE: UM ESTUDO CASO-
CONTROLE, de responsabilidade da pesquisadora Naiara da Paixão Amorim.
Essa pesquisa tem o objetivo de determinar o perfil clínico e imunológico de irmãos com e sem
papilomatose respiratória recorrente, bem como relacionar a manifestação da doença com as características da
gravidez, parto e amamentação.
Essa é uma doença que tem grande repercussão para a vida dos pacientes e familiares, com necessidade
de acompanhamento regular e cirurgias frequentes. Além disso, entender o papel do sistema imunológico na
origem e evolução da papilomatose respiratória será fundamental para o possível desenvolvimento de
tratamentos específicos e efetivos para o controle da doença, visando a melhorar o quadro clínico e qualidade
de vida desses pacientes.
Avaliação imunológica de pacientes com PRR Amorim, NP
64
Introdução
Serão chamados para participação neste estudo um paciente com diagnóstico de papilomatose
respiratória recorrente e um irmão mais jovem saudável e sem manifestação clínica da doença. A pesquisa
envolverá tanto a análise de prontuários como entrevistas com os pacientes e/ou responsáveis para
complementação dos dados. Em dois momentos, um após a entrevista e outros marcado com um intervalo de no
mínimo 30 dias, serão coletadas amostras de sangue, 10mL cada. Esta coleta será realizada através de punção
venosa por técnico de laboratório especializado, sendo garantido um desconforto mínimo. Haverá ainda coleta
de cinco mililitros de saliva, também realizada por técnico laboratorial especializado. Todas as coletas serão
acompanhadas pelos pais ou responsáveis. Todos os irmãos serão submetidos à avaliação pelo médico
otorrinolaringologista no ambulatório do IMIP e realizarão exame de vídeo da garganta para avaliação.
A participação na pesquisa é voluntária e não haverá nenhum tipo de pressão por parte do pesquisador
ou do médico que acompanha o paciente. Qualquer participante pode desistir em qualquer momento, mesmo
depois de assinar este termo, sem que isso comprometa seu atendimento no IMIP.
O voluntário poderá tirar todas as dúvidas acerca dos procedimentos, riscos, benefícios e outros assuntos
relacionados à pesquisa ou com o tratamento individual em qualquer momento, ficando a cargo do pesquisador
responsável essa função (contatos deixados acima).
Se for do interesse de algum participante, esse pode ter acesso aos resultados dessa pesquisa assim que a
mesma for finalizada.
Eu, _________________________________________, RG nº ,
responsável legal por ______________________________________________________________________,
RG nº declaro ter sido informado/a e concordo com a sua participação,
como voluntário, no projeto de pesquisa acima descrito.
_________________________________
Assinatura do Responsável
________________________________
Assinatura do Pesquisador
APÊNDICE E
Valores absolutos e relativos de leucócitos totais, neutrófilos, linfócitos e monócitos dos pacientes com
PRR
APÊNDICE F
Valores da concentração sérica de anticorpos totais – IgM, IgG, IgA e IgE dos pacientes com PRR
APÊNDICE H
Resumos clínicos dos pacientes com PRR
ANEXOS
ANEXO A
ANEXO B
Valores de referência da contagem global e diferencial de leucócitos, de acordo com a faixa etária.
Idade Leucócitos totais /mm3 Neutrófilos /mm3) Linfócitos /mm3) Monócitos /mm3)
ANEXO C
Valores de referência da concentração sérica de imunoglobulinas séricas totais (IgM, IgA, IgG) e
subclasses de IgG, de acordo com a faixa etária.
Idade IgM (mg/dl) IgA (mg/dl) IgG (mg/dl) IgG1 (mg/dl) IgG2 (mg/dl) IgG3 (mg/dl) IgG4 (mg/dl)
02 a 2,9 anos 43 a 194 11 a 192 540 a 1.116 350 a 786 37 a 187 10 a 76 7 a 31
03 a 3,9 anos 43 a 158 29 a 142 513 a 1.046 169 a 818 18 a 272 01 a 87 05 a 34
04 a 4,9 anos 58 a 176 28 a 215 564 a 1318 288 a 857 58 a 247 15 a 118 3 a 67
05 a 5,9 anos 59 a 166 50 a 191 564 a 1318 306 a 834 27 a 242 19 a 140 10 a 30
06 a 7,9 anos 49 a 218 47 a 267 665 a 1465 204 a 1.065 89 a 261 19 a 110 19 a 63
08 a 9,9 anos 67 a 139 70 a 311 672 a 1537 439 a 917 95 a 331 28 a 105 0 a 75
10 a 11,9 anos 65 a 134 113 a 248 739 a 1475 256 a 844 86 a 368 19 a 104 16 a 66
12 a 13,9 anos 46 a 152 113 a 254 680 a 1611 252 a 1.011 106 a 368 21 a 82 8 a 84
Adulto 81 a 167 84 a 354 739 a 1390 256 a 877 180 a 372 12 a 92 13 a 78
ANEXO D
1 a 5 anos < 60
6 a 9 anos < 90
10 a 15 anos < 200
Adultos < 100