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Já vos disse que a pedra angular da Igreja é distinta da pedra da de fundamento.

“edificados
sobre o fundamento dos Apóstolos e dos profetas, sendo o mesmo Jesus Cristo a principal
pedra angular” (Ef 2,20). Claro que Cristo num certo sentido é a Rocha sobre a qual sua própria
Igreja está fundamentada, pois Ele sustenta e garante o caráter perpétuo e imaculado da
Igreja. Assim como é claro que Ele é o Bom Pastor (Jo 10,11), ainda que confira o pastoreio de
suas ovelhas ao Apóstolo S. Pedro (Jo 21,15-17). Ele assim o fez para manifestar a unidade da
sua Igreja, e por isto, dentre seus discípulos, ordenou apenas doze; que são chamados de
Apóstolos (Lc 6,13). Pois, repito, conferiu aos Doze para que, em Seu Santo Nome, fizessem
discípulos, ensinassem, perdoassem pecados, enfim, governassem os cristãos e garantissem a
unidade da perpétua Igreja d'Ele (Mt 16,18-19), que é coluna e sustentáculo da verdade (1Tm
3,15). Esse Colégio dos Apóstolos é sucedido pelo Colégio dos Bispos. Por isso disse o Apóstolo:
“Atendei a vós mesmos e a todo o rebanho, sobre que o Espírito Santo vos constituiu Bispos,
para governardes a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue.” (Atos 20,28).
Assim era, assim é e assim será até o fim dos séculos (Mt 28,20). Entretanto, para manifestar a
unidade da sua perpétua Igreja, Jesus fez com a finalidade tal qual ensinou o Bispo de Cartago,
S. Cipriano de Cartago, martirizado ano 258: “O Senhor disse a Pedro: “Eu te digo que tu és
Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja e as portas dos infernos não prevalecerão
contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus e o que ligares na terra será ligado também
nos céus, e tudo aquilo que desligares na terra será também desligado nos céus”. E ao mesmo,
depois de sua ressurreição, disse: “Apascenta minhas ovelhas”. E, ainda que conceda igual
poder a todos os Apóstolos, após sua ressurreição, dizendo: “Assim como o Pai me enviou eu
vos envio; recebei o Espírito Santo: se perdoardes os pecados de alguém, ser-lhe-ão
perdoados; se os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.”, no entanto, para manifestar a unidade,
constitui uma Cátedra, e a dispôs, por Sua autoridade, como origem e começo da unidade.
Sem dúvida os demais Apóstolos eram, como Pedro, dotados de igual participação na honra e
no poder. Mas o começo da unidade parte dum princípio, e o Primado é dado a Pedro para
assim demonstrar a unidade da Igreja de Cristo e da Cátedra [dos demais Apóstolos].”. Então,
não foi à toa que Jesus mudou o nome de S. Pedro (Jo 1,42), sobre S. Pedro Ele fundou sua
Igreja (Mt 16,18), deu a S. Pedro as Chaves do Reino dos Céus (Mt 16,19), prefigurado no dito
de Isaías 22,21-25, somente a S. Pedro ordenou que apascentasse suas ovelhas (Jo 21,15-17) e
somente a S. Pedro ordenou que confirmasse os demais irmãos na fé (Lc 22,32). Também não
é à toa que S. Pedro está sempre em primeiro na lista dos Apóstolos. Então, assim como a
unidade do Colégio dos Apóstolos originava-se do Episcopado ou da Cátedra de S. Pedro, assim
continua sendo entre o Colégio dos Bispos. “Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a
obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o
[Lino] na saudação final da carta [2Tm 4,21].” (Eusébio de Cesareia, Bispo de Cesareia). O Bispo
de Roma passou a ser chamado de Papa, assim como outros Bispos no Oriente, assim também
como o Presbítero passou a ser chamado de Padre. Enfim, e é por isso já ensinava o Bispo de
Lyon, Santo Irineu de Lyon, martirizado ano 202: “Mas visto que seria coisa bastante longa
elencar, numa obra como esta, as sucessões de todas as igrejas, limitar-nos-emos à maior e
mais antiga e conhecida por todos, a igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois
gloriosíssimos Apóstolos, Pedro e Paulo, e, indicando a sua tradição recebida dos Apóstolos e a
fé anunciada aos homens, que chegou até nós pelas sucessões dos Bispos, refutaremos todos
os que de alguma forma, quer por enfatuação ou vanglória, quer por cegueira ou por doutrina
errada, se reúnem prescindindo de qualquer legitimidade. Pois é uma questão de necessidade
que toda Igreja deve concordar com esta Igreja, por causa de sua autoridade proeminente”.
Então, não foi à toa que o Apóstolo S. Paulo já dizia que era a fé da Igreja de Roma que é
preconizada pelo mundo todo (Rm 1,10).

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