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BEIRA
MAIO DE 2019
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1:Mecanismo catalítico em catalisador sólido. ................................................ 11
Figura 2.2:Adsorção de A............................................................................................... 11
Figura 2.3:Reacção superficial ....................................................................................... 11
Figura 2.4:Dessorção de B ............................................................................................. 12
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1: EQUAÇÕES DE PROJECTO DOS REACTORES ISOTERMICOS .......... 2
LISTA DE EQUAÇÕES
Equação 2.1: Balanço Material ......................................................................................... 2
Equação 2.2:Equação de Projecto do reactor Batelada .................................................... 2
Equação 2.3:Equação de Projecto para reactor CSTR ..................................................... 3
Equação 2.4:Equação de projecto para Reactor PFR ....................................................... 4
Equação 2.5:Equação de projecto para Reactor PBR ....................................................... 5
ii
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2.2.1. Dedução do balanço molar para reactores Batelada não isotérmicos ................ 2
3. ANEXOS ................................................................................................................. 14
1. INTRODUÇÃO
As equações de balanço representam uma ferramenta muito importante na vida do
engenheiro químico. Nos capítulos anteriores, todo o desenvolvimento das equações de
projecto de cada reactor e cada tipo de reacção foi baseado no balanço molar. Até então,
foram estudados processos isotérmicos. No entanto, existem casos em que pode ocorrer
variação de temperatura a longo da reacção química, de forma que o estudo dos efeitos
térmicos no reactor se torna necessário. Neste capítulo será introduzido o balanço de
energia, que é uma ferramenta tão importante quanto o balanço molar, quando se torna
necessário o estudo dos efeitos térmicos.
O balanço de energia advém da primeira Lei a Termodinâmica, a qual afirma que a
energia se conserva, ou seja, o acúmulo de energia em um sistema é a resultante de
interacções de calor e trabalho através das fronteiras deste sistema.
1
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
2.1.Balanços molares
𝒅𝑵𝑨
𝑭𝑨𝟎 − 𝑭𝑨 + (−𝒓𝑨)𝑽 = 𝒅𝒕
Equação 2.1: Balanço Material
FONTE: FOGLER HS
𝑑𝑁𝐴
Seja o Balanço molar: 𝐹𝐴𝑂 − 𝐹𝐴 + (−𝑟𝐴)𝑑𝑉 = 𝑑𝑡
;
𝑜 𝑃 𝑇
V= 𝑉𝑜(1 + 𝜀𝑋𝐴 ) 𝑃𝑇 , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑇𝑜 ≠ 𝑇
𝑜
𝑁𝐴 = 𝑁𝐴𝑂 (1 − 𝑋𝐴 )
𝑑𝑁𝐴 𝑑𝑁𝐴
(−𝑟𝐴)𝑉 = =
𝑑𝑡 (−𝑟𝐴)𝑉
𝑑[𝑁𝐴𝑜 (1 − 𝑋𝐴 )] 𝑁𝐴𝑜 𝑑(1 − 𝑋𝐴 )]
𝑡= =
𝑃𝑜 𝑇 𝑃𝑜 𝑇
(−𝑟𝐴) [𝑉𝑜(1 + 𝜀𝑋𝐴 ) (−𝑟𝐴) [𝑉𝑜(1 + 𝜀𝑋𝐴 )
𝑃𝑇𝑜 ] 𝑃𝑇𝑜 ]
𝑪𝑨𝒐 𝒅𝑿𝑨
𝒕= −
𝑷𝒐 𝑻
(−𝒓𝑨) [(𝟏 + 𝜺𝑿𝑨 )
𝑷𝑻𝒐 ]
2
2.2.2. Dedução do balanço molar para reactores CSTR
𝑑𝑁𝐴
Seja o Balanço molar: 𝐹𝐴𝑂 − 𝐹𝐴 + (−𝑟𝐴)𝑑𝑉 = ;
𝑑𝑡
𝑜 𝑃 𝑇
V= 𝑉𝑜(1 + 𝜀𝑋𝐴 ) 𝑃𝑇 , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑇𝑜 ≠ 𝑇
𝑜
𝐹𝐴 = 𝐹𝐴𝑂 (1 − 𝑋𝐴 )
(−𝑟𝐴)𝑑𝑉 = 𝐹𝐴𝑂 − 𝐹𝐴
𝐶𝐴𝑂 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐶𝐴 =
𝑃𝑇
(1 + 𝜀𝑋𝐴 ) 𝑜
𝑃𝑇𝑜
Para Qualquer (−𝑟𝐴) = 𝐾𝐶𝐴𝑛
𝐹𝐴𝑂 − 𝐹𝐴 𝐹𝐴𝑂 – 𝐹𝐴𝑂 (1−𝑋𝐴 ) 𝐹𝐴𝑂 𝑋𝐴
𝑉= = =
(−𝑟𝐴) (−𝑟𝐴) 𝐾𝐶𝐴𝑛
𝐶𝐴𝑂 𝑋𝐴 𝑣𝑂
𝑉= 𝑛
𝐶 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐾 [ 𝐴𝑂 𝑃 𝑇]
(1 + 𝜀𝑋𝐴 ) 𝑜
𝑃𝑇𝑜
𝐶𝐴𝑂 𝑋𝐴 𝑣𝑂
𝑉= 𝑛
𝐶 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐾 [ 𝐴𝑂 𝑃 𝑇]
(1 + 𝜀𝑋𝐴 ) 𝑜
𝑃𝑇𝑜
1−𝑛 𝑃𝑜 𝑇 𝑛
𝐶𝐴𝑂 )
𝑋𝐴 𝑣𝑂 [(1 + 𝜀𝑋𝐴 𝑃𝑇 ]
𝑜
𝑉=
𝐾(1 − 𝑋𝐴 )𝑛
𝑷𝒐 𝑻 𝒏
𝑪𝑨𝑶 𝟏−𝒏 𝑿𝑨 𝒗𝑶 [(𝟏 + 𝜺𝑿𝑨 ) 𝑷𝑻 ]
𝒐
𝑽=
𝑲(𝟏 − 𝑿𝑨 )𝒏
3
2.2.3. Dedução do balanço molar para reactores PFR
𝑑𝑁𝐴
Seja o Balanço molar: 𝐹𝐴𝑂 (𝑉 − ∆𝑉) − 𝐹𝐴 (∆𝑉) + (−𝑟𝐴)𝑑𝑉 = ;
𝑑𝑡
𝑜 𝑃 𝑇
V= 𝑉𝑜(1 + 𝜀𝑋𝐴 ) 𝑃𝑇 , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑇𝑜 ≠ 𝑇
𝑜
𝐹𝐴 = 𝐹𝐴𝑂 (1 − 𝑋𝐴 )
(−𝑟𝐴)𝑑𝑉 = 𝐹𝐴𝑂 (𝑉 − ∆𝑉) − 𝐹𝐴 (∆𝑉)
𝐶𝐴𝑂 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐶𝐴 =
𝑃𝑇
(1 + 𝜀𝑋𝐴 ) 𝑜
𝑃𝑇𝑜
Para Qualquer (−𝑟𝐴) = 𝐾𝐶𝐴𝑛
𝑑𝐹𝐴𝑂 𝑋𝐴
𝑉=
𝐾𝐶𝐴𝑛
𝐶𝐴𝑂 𝑣𝑂 𝑑𝑋𝐴
𝑉= 𝑛
𝐶 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐾 [ 𝐴𝑂 𝑃𝑜 𝑇 ]
(1 + 𝜀𝑋𝐴 )
𝑃𝑇𝑜
𝑃𝑜 𝑇 𝑛
𝐶𝐴𝑂 𝑣𝑂 𝑑𝑋𝐴 𝑋𝐴1 𝑣𝑂 [(1 + 𝜀𝑋𝐴 ) ] 𝑑𝑋𝐴
𝑃𝑇𝑜
𝑉= 𝑛 = 𝐶𝐴𝑂 1−𝑛 ∫
𝑋𝐴0 𝐾(1 − 𝑋𝐴 )𝑛
𝐶 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐾 [ 𝐴𝑂 𝑃 𝑇]
(1 + 𝜀𝑋𝐴 ) 𝑜
𝑃𝑇𝑜
𝑷𝒐 𝑻 𝒏
𝑿𝑨𝟏 𝒗𝑶 [(𝟏 + 𝜺𝑿𝑨 ) 𝑷𝑻 ] 𝒅𝑿𝑨
𝑽 = 𝑪𝑨𝑶 𝟏−𝒏 ∫ 𝒐
𝒏
𝑿𝑨𝟎 𝑲(𝟏 − 𝑿𝑨 )
4
2.2.4. Dedução do balanço molar para reactores PBR
𝑑𝑁𝐴
Seja o Balanço molar: 𝐹𝐴𝑂 (𝑊 − ∆𝑊) − 𝐹𝐴 (∆𝑊) + (−𝑟𝐴)𝑑𝑊 = ;
𝑑𝑡
𝐹𝐴 = 𝐹𝐴𝑂 (1 − 𝑋𝐴 )
(−𝑟𝐴)𝑑𝑊 = 𝐹𝐴𝑂 (𝑊 − ∆𝑊) − 𝐹𝐴 (∆𝑊)
𝐶𝐴𝑂 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐶𝐴 =
𝑃𝑇
(1 + 𝜀𝑋𝐴 ) 𝑜
𝑃𝑇𝑜
Para Qualquer (−𝑟𝐴) = 𝐾𝐶𝐴𝑛
𝑑𝐹𝐴𝑂 𝑋𝐴
𝑊=
𝐾𝐶𝐴𝑛
𝐶𝐴𝑂 𝑣𝑂 𝑑𝑋𝐴
𝑊= 𝑛
𝐶𝐴𝑂 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐾[ 𝑃 𝑇]
(1 + 𝜀𝑋𝐴 ) 𝑜
𝑃𝑇𝑜
𝑃𝑜 𝑇 𝑛
𝐶𝐴𝑂 𝑣𝑂 𝑑𝑋𝐴 𝑋𝐴1 𝑣𝑂 [(1 + 𝜀𝑋𝐴 ) 𝑃𝑇 ] 𝑑𝑋𝐴
𝑊= 𝑛 = 𝐶𝐴𝑂 1−𝑛 ∫ 𝑜
𝑛
𝑋𝐴0 𝐾(1 − 𝑋𝐴 )
𝐶 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐾 [ 𝐴𝑂 𝑃 𝑇]
(1 + 𝜀𝑋𝐴 ) 𝑜
𝑃𝑇𝑜
𝑷𝒐 𝑻 𝒏
𝑿𝑨𝟏 𝒗𝑶 [(𝟏 + 𝜺𝑿𝑨 ) 𝑷𝑻 ] 𝒅𝑿𝑨
𝑾 = 𝑪𝑨𝑶 𝟏−𝒏 ∫ 𝒐
𝒏
𝑿𝑨𝟎 𝑲(𝟏 − 𝑿𝑨 )
5
2.3.EXEMPLO DE CALCULO 1:
Dados Adicionais:
2500𝑐𝑎𝑙
𝐾𝐶 = 2 (à 300º𝐶); ∆𝐻𝑅𝑋 = (𝐼𝑛𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑎 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎);
𝑚𝑜𝑙
𝐾𝑑 = 16.5ℎ−1 (à 300º𝐶)
2.3.1. RESOLUÇÃO:
a) Reactor CSTR
𝐏𝐨 𝐓
𝐅𝐀𝟎 𝐗 𝐀 𝐂𝐀𝐎 𝐯𝟎 𝐗 𝐀 𝐂𝐀𝐎 𝐯𝟎 𝐗 𝐀 [(𝟏 + 𝛆𝐗 𝐀 ) 𝐏𝐓 ]
𝐨
𝐕= = =
(−𝐫𝐀) 𝐤𝐝 (𝐂 − 𝐂𝐑 ) 𝐤𝐝 (𝐂 (𝟏 − 𝐗 − 𝐂𝐀𝐎 𝐗 𝐀 )
𝐀 𝐊𝐂 𝐀𝐎 𝐀) 𝐊𝐂
(Balanco Molar)
𝐧
̇ 𝐅𝐀𝐎 ∑ 𝛉𝐈 𝐂𝐏𝐢 (𝐓 − 𝐓𝐢𝟎 ) − [∆𝐇𝐑𝐗
𝐐− º
+ ∆𝐂𝐏 (𝐓 − 𝐓𝐑 )]𝐅𝐀𝟎 𝐗 𝐀 = 𝟎
𝐢=𝟏
(Balanço de Energia)
Cálculo da Concentração
yAO P 0,62 × 1atm 0,016mol
CAO = = =
RT 0,082atmL/molK × 473K L
(1 − 1)
εA = yAO δ = 0,62 × =0
1
3000 1 1 1 1
Pela Lei de Arrhenius: Kd = 16,5Exp [1,987 (473 − T)] = [1510 (473K – T)]
2500Cal
1 1
Kc = 2Exp [ mol ( − )]
1,987 473K T
6
Cálculo da Vazão molar
º
2500Cal
∆HRX = +∆CP (T − TR ) = ∆HRX = (Constante)
mol
Nesta equação, a única incógnita é a temperatura (T), porém, não é possível isolá-la.
Assim sendo, resolve-se o problema através do método iterativo, ou seja, estimando
valores para T.
∆𝐻𝑅𝑋 𝑋𝐴 −2500𝑋𝑇
𝑇 = 𝑇0 − = 573 −
(𝜃𝐴 𝐶𝑃𝐴 + 𝜃𝐼 𝐶𝑃𝐼 + 𝜃𝑅 𝐶𝑃𝑅 ) (1 × 10 + 1,63 × 3 + 1 × 10)
673𝐾 − 573𝐾
𝑋𝑇 = = 0,99
100,44
7
2.4.EXEMPLO DE CALCULO 2:
A hidrodealquilação é uma reacção que pode ser usada para converter tolueno em
benzeno, que normalmente é mais valioso que o tolueno. A reacção é:
C7𝐻8 + 𝐻2 → 𝐶6𝐻6 + 𝐶𝐻4
Cuja taxa de consumo do tolueno pode ser escrita como:
𝐸 𝐿 𝐶𝑎𝑙
(−𝑟𝑇 ) = 𝐾𝑇 𝐶𝐻2 𝐶𝐶7 𝐻8 ; 𝐾𝑇 = 3,5 × 1010 exp (− 𝑅𝑇) 𝑚𝑜𝑙𝑠 ; 𝐸 = 50900 𝑚𝑜𝑙
Admitindo que o Reactor é tubular ideal (PFR); calor de reacção igual a -12,9 kcal/mol,
independente da temperatura; calores específicos de todos os componentes igual a 36 cal/
(mol K), alimentação de 2000 mol/h de uma mistura 50 mol% tolueno e 50 mol% H2;
condições de alimentação: T0 = 850 °C, P= 1 atm.
a) Se reactor for operado adiabaticamente, qual será o volume necessário para atingir a
mesma conversão de 50%?
2.4.1. RESOLUÇÃO
a) Aplicando a equação de projecto para um PFR isotérmico:
𝑷𝟎 𝑻
𝑿𝑻 (𝟏 + 𝜺𝑿𝑻 )
𝑿𝟎
𝒅𝑿𝑻 𝑷𝑻𝟎 𝒅𝑿𝑻
𝑽 = 𝑭𝑻 ∫ = 𝑭𝑻 ∫
𝟎 (−𝒓𝑻 ) 𝟎 𝑲𝑻 𝑪𝑻 (𝟏 − 𝑿𝑻 )
(Balanço Molar)
Esta equação não pode ser integrada directamente, pois a temperatura é uma função da
conversão. Esta função pode ser obtida através do balanço de energia, como segue.
𝒏
̇ 𝑭𝑨𝑶 ∑ 𝜽𝑰 𝑪𝑷𝒊 (𝑻 − 𝑻𝒊𝟎 ) − [∆𝑯º𝑹𝑿 + ∆𝑪𝑷 (𝑻 − 𝑻𝑹 )]𝑭𝑨𝟎 𝑿𝑨 = 𝟎
𝑸−
𝒊=𝟏
(Balanço de Energia)
Sabe-se que:
O reactor é adiabático: 𝑄̇ = 0
º
12900𝐶𝑎𝑙
∆𝐻𝑅𝑋 = +∆𝐶𝑃 (𝑇 − 𝑇𝑅 ) = ∆𝐻𝑅𝑋 = − (𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒)
𝑚𝑜𝑙
𝑦𝐻2𝑂 0,5
𝜃𝑇 = 1; 𝜃𝐻2 = = 0,5 = 1
𝑦𝑇𝑂
8
∆𝐻𝑅𝑋 𝑋𝑇 = (𝜃𝑇 ∆𝐶𝑃𝑇 + 𝜃𝐻2 𝐶𝑃𝐻2 )(𝑇 − 𝑇0 )
∆𝐻𝑅𝑋 𝑋𝑇 −12900𝑋𝑇
𝑇 = 𝑇0 − = 1123 −
(𝜃𝑇 𝐶𝑃𝑇 + 𝜃𝐻2 𝐶𝑃𝐻2 ) (1 × 36 + 1 × 36)
𝑇 = 1123 + 179,2𝑋𝑇
A Lei de Arrhenius e o balanço de energia podem ser substituídos no balanço molar, como
segue:
1123 + 179,2𝑋𝑇
𝑋𝑇 𝐹𝑇 ( ) 𝑑𝑋𝑇
𝑇 0
𝑉=∫
−𝐸
0 3,5 × 1010 𝑒𝑥𝑝 [ ] 𝐶 (1 − 𝑋𝑇 )
𝑅(1123 + 179,2𝑋𝑇 ) 𝑇
Trata-se de uma função cuja solução analítica não é simples como as soluções das
integrais habituais. Neste caso, é mais viável trabalhar com um método numérico, o qual
fornece uma solução aproximada para este tipo de integral. o método de Simpson, o qual
será aplicado ao presente problema, é mostrado a seguir.
3
𝑉= ℎ[𝑓(𝑋𝑇0 ) + 3𝑓(𝑋𝑇1 ) + 3𝑓(𝑋𝑇2 ) + 𝑓(𝑋𝑇3 )]
8
9
2.5.REATORES CATALÍTICOS HETEROGÊNEOS
Na indústria química, em geral, buscam-se sempre as maiores conversões para uma dada
reacção, de forma a diminuir o custo de separação, aumentar a produtividade e,
consequentemente, o lucro. Em grande parte das reacções, um catalisador se mostra
necessária para atingir tais conversões. Nestes casos o projecto do reactor está
directamente relacionado à massa de catalisador necessário; ou seja, deve-se calcular a
massa necessária de catalisador para se obter uma dada conversão. O volume do reactor
já não é mais tão importante quanto antes (projectos de CSTR e PFR), devendo apenas
ser suficiente para comportar a massa de catalisador calculada. A catálise heterogénea
tem maior interesse económico, visto que, a separação de catalisadores homogéneos do
meio reaccional é mais dispendiosa. Neste capítulo é exemplificado um mecanismo de
catálise heterogénea (como também mostrado na apostila de CQA), seguido de ilustrações
de tipos de reactores catalíticos e exercícios resolvidos.
10
Figura 2.1:Mecanismo catalítico em catalisador sólido.
Para meios não muito viscosos, as etapas de difusão interna e externa podem ser
desprezadas tornando a descrição matemática mais simples. Esta descrição simplificada
com as etapas de adsorção, reacção superficial e Dessorção é conhecida como modelo
LHHW e será mostrada a seguir.
2𝐴 ⇌ 𝑅
As Figuras 3.2, 3.3 e 3.4 ilustram as etapas de adsorção, reacção superficial e Dessorção
respectivamente.
Figura 2.2:Adsorção de A.
11
Figura 2.4:Dessorção de B
Utilizando a simbologia:
S: Sítio vazio;
AS: Sítio ocupado por A;
BS: Sítio ocupado por B;
Podem-se escrever as equações químicas e respectivas leis de velocidade a seguir.
Adsorção de A:
Reacção superficial:
Dessorção de B:
12
2.6.Tipos de reactores catalíticos
2.6.1. Reactor de leito Fluidizado
O tipo mais comum de reactor catalítico é o reactor de leito recheado (PackedBed Reactor
– PBR). A operação deste reactor é feita de forma contínua e pode ser realizada mantendo-
se o leito fixo ou fluidizado.
O leito fixo consiste na disposição de partículas de catalisador de forma empacotada,
preenchendo todo o volume do reactor. Este tipo de reactor pode operar tanto na vertical
quanto na horizontal e costuma atingir altas conversões e apresentar baixo custo de
operação. Dentre suas desvantagens, podem-se destacar: formação de canais
preferenciais, dificuldades de manutenção e no controle da temperatura.
13
3. ANEXOS
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