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ROTEIRO PARA O MÓDULO DIDÁTICO

1. Apresentação

• Título:
Espelhos Esféricos: Côncavos e Convexos
Lentes Esféricas: Convergentes e Divergentes
• Autores
1) Cristiane Barbosa Pinheiro de Oliveira – C.E. Dom Helder Câmara.
2) Maria Thereza Barreto de Mattos Amato – C.E. Dom Helder Câmara.
• Resumo:
A finalidade deste trabalho é produzir material para ser utilizado como recurso
didático para o ensino de Física. São animações educacionais que podem ser usadas em
sala de aula ou em ambiente doméstico com a finalidade de proporcionar ao estudante um
contato ativo com conceitos e leis físicas.
Este Módulo contém quatro animações aplicadas à Ótica, produzido pelo programa
Modellus. Os temas propostos são: espelhos e lentes esféricas (a animação mostra a
formação das imagens explorando todas as possibilidades tais como posição do objeto,
raios de luz e a alteração da imagem). Você posiciona o objeto e altera seu tamanho, sua
posição, o centro, o foco, a posição do raio e vê a imagem formada imediatamente na tela.
• Introdução:
Ampliando o significado do conhecimento, esta proposta representa um instrumento
que possibilita ao aluno participar na construção da aprendizagem, refletir sobre o
conteúdo, desenvolver habilidades de investigação e vencer desafios.
Como forma de diversificar as atividades e dar novas dimensões ao ensino da
Física, este recurso enriquece e facilita a aprendizagem, favorecendo o entusiasmo, a
curiosidade e o aumento do interesse pela ciência.
Complementando o material desenvolvido em sala de aula, a simulação em
computador reproduz os fenômenos, dando oportunidade ao aluno de compará-lo com a
situação vivenciada no dia a dia e verificando os princípios fundamentais.
A visualização dos resultados através de animações permite que o estudante estude
os fenômenos de forma mais dinâmica, interagindo com os mesmos, superando
dificuldades conceituais e desenvolvendo potencialidades.
O programa didático utilizado será o Modellus que é simples de manipular e
possibilita a criação de novas animações, explorando a dinâmica do modelo físico que se
quer analisar com riqueza de detalhes. Este programa pode ser utilizado por professores e
alunos mesmo que estes não tenham muita experiência em informática. O programa é
gratuito e produzido pelo Professor Vitor Duarte Teodoro da Faculdade de Ciências e
Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

2. Guia do professor

Neste módulo serão abordados os fenômenos ópticos baseados na concepção da


propagação retilínea da luz que ocorrem nos sistemas óticos: Espelhos côncavos e
convexos e Lentes convergentes e divergentes.
O tema é abordado na Primeira série do Ensino Médio, de acordo com a estrutura
curricular. A parcela do tempo total dedicada ao tema representa, aproximadamente, 20%
da Ótica, sendo que ao final espera-se que o aluno tenha atingido os seguintes objetivos
específicos:
• Identificar e distinguir espelho côncavo e convexo, lente convergente e
divergente.
• Caracterizar os elementos geométricos que os constituem.
• Representar graficamente os raios particulares.
• Construir a imagem produzida.
• Relacionar as dimensões do objeto e da imagem.
• Distinguir imagem real da virtual.
Usualmente, os fenômenos são descritos levando em consideração a estrutura
didática: apresentação gradativa dos conceitos, construção e representação gráfica em
papel milimetrado, a introdução das equações e seleção de exercícios apresentados em
ordem crescente de dificuldade.
A dificuldade maior encontrada pelos professores está em manter a motivação, em
virtude de não conciliarem o fenômeno real visto com o experimental e de visualizar
situações representadas na realidade, tornando o aprendizado mais complexo, menos
dinâmico e de assimilação menos eficiente.
Para o estudante, as dificuldades conceituais de interpretação dos fenômenos são
evidentes, uma vez que não conseguem através dos experimentos o entendimento completo
da teoria que lhes foram apresentadas. É necessário enfatizar a compreensão de conceitos
e a aplicação através de atividades práticas que envolvam os alunos e forneçam
habilidades necessárias para estudos posteriores, tais como, elaborar modelos que
estimulem o seu cognitivo, estabelecer uma conexão entre a teoria e a prática,
compreender modelos simplificados para que possam analisar situações complexas,
criando assim condições de aprendizado de forma crescente e ordenada, sabendo como
chegamos a ele e porque acreditamos nele.1
Para que o aluno possa utilizar com sucesso o módulo didático, é necessário que
esteja familiarizado com os conceitos envolvidos: distinção entre espelho côncavo e
convexo/ lente convergente e divergente; conhecimento dos elementos geométricos: centro,
vértice, foco, objeto, imagem; percepção dos raios particulares com base na reflexão e
refração.
Através de “modelos matemáticos” e com o uso do computador, podemos
complementar o tópico abordado em sala de aula, amenizando as dificuldades descritas
acima. Ao aprender a lidar com esta ferramenta, o aluno interage com o fenômeno,
explora os conceitos e visualiza os resultados.
A utilização do programa Modellus para o tema abordado inclui etapas de
preparação e produção da animação. Durante a preparação, as equações matemáticas são
inseridas obedecendo a determinadas normas. Deve ser selecionada a forma de
visualização dos resultados, fazendo opções quanto à atribuição de valores aos elementos,
distância do objeto ao espelho ou lente, altura do objeto e distância da imagem ao espelho
ou lente. Durante a produção da animação, destaca-se a modelagem da animação. Na
modelagem, deve ser selecionado o fundo, inserido o tipo de espelho ou lente, os pontos
geométricos, verificada a posição, cor e espessura dos raios particulares e das imagens.
Na animação, o estudante poderá visualizar o comportamento do objeto e da imagem,
relacionar suas dimensões, alterar os valores das variáveis e criar novas animações.
Antes da aplicação, pode ser realizado um pequeno resumo dos conceitos
envolvidos e promover um debate com o intuito de reforçar o entendimento do assunto.

1
Projeto de Reorientação Curricular da SEERJ
Durante o procedimento, a turma pode ser organizada em grupos, de acordo com os
computadores disponíveis. O professor pode orientar o debate, estimulando perguntas a
fim de buscar as conclusões resultantes do apelo visual utilizado. Poderá explicar
sucintamente como foi construído o modelo e propor à turma atividades como: posicionar
o objeto à esquerda do centro, sobre o centro, entre o centro e o foco, sobre o foco, entre o
foco e o vértice; caracterizar a imagem em cada situação anterior; atribuir valores para a
altura do objeto, distância focal, raio de curvatura, distância do objeto ao espelho ou à
lente, distância da imagem ao espelho ou à lente.
Para a aplicação do modelo, são sugeridos dois tempos de aula para cada tópico
(espelhos e lentes) distribuídos entre a preparação, desenvolvimento e avaliação. Na
avaliação, podemos verificar os resultados atingidos com a nova prática, através da
reflexão do grupo ou individual e da resolução dos exercícios propostos.

3. Guia do aluno
Os principais conceitos necessários para o entendimento da atividade são:
definição de espelho esférico e lente esférica; elementos geométricos e nomenclatura; raios
particulares; possibilidades de posição do objeto; equações.
O estudante poderá verificar o posicionamento dos raios particulares quando estes
incidem paralelamente ao eixo principal, passam pelo vértice, pelo centro de curvatura ou
pelo foco, e constatar a sua reflexão. Poderá alternar a posição do objeto: sobre o centro
de curvatura, à sua esquerda, entre o centro de curvatura e o foco, sobre o foco, entre o
foco e o vértice. Poderão comparar e distinguir a formação de imagens formadas: real,
virtual, menor, maior, igual, imprópria, igual, direita ou invertida. As características
trabalhadas para os espelhos esféricos podem ser estendidas para lentes esféricas.

• Visão Geral

Quando colocamos um objeto na frente de espelhos esféricos e lentes, esses podem


fornecer imagens que localizamos através dos raios luminosos traçados (raios incidentes e
de reflexão).
A relação matemática entre a distância focal (f), a distância do Objeto ao
Espelho/Lente (p) e a distância da Imagem ao Espelho/Lente (q) é dada pela equação
chamada equação dos focos ou equação de Gauss:

Utilizamos a equação que relaciona o tamanho do objeto (o) e o tamanho da


imagem (i) com suas distâncias em relação ao vértice do espelho e lente.

A relação entre a distância focal (f) e o Raio (R) é dada por:

• Passos da Animação
1) Utilizamos a Janela Modelo para escrever as equações necessárias para a animação:

Obs.: As equações da segunda coluna se referem à animação dos raios de luz.


Clicar em “interpretar”. Depois de devidamente interpretados, os parâmetros devem ser
alterados na janela Condições Iniciais.

2) Janela Controle
Clicando em opções trocamos a variável “t” por “p” e alteramos seu limite (mínimo=-300
e máximo = 15).
3) Janela Condições Iniciais
Todos os parâmetros na janela devem ser atribuídos valores iniciais.
Caso 1
o 50.00
R -200.00
4) Janela Animação
A animação tem por finalidade exibir graficamente as equações que definem a situação
física em estudo. Na animação correspondente, temos o objeto se movendo (se
aproximando do espelho côncavo), de acordo com as condições iniciais.

Neste exemplo, em um espelho côncavo vemos a formação da imagem invertida, menor e


real de um objeto posicionado antes do seu centro.

Ao fazer o objeto se movimentar tivemos uma nova formação de imagem direita, maior e
virtual e depois do foco.

• Procedimento
Depois de visualizadas as animações o aluno deverá interagir com cada animação.
1) Clique no botão Iniciar na janela Controle para visualizar as animações e observe a
imagem correspondente indicada por i.
2) Com a animação em movimento, clique na barra R e movimente-o para ver as
mudanças produzidas.

3) Ainda com a animação em movimento, clique no objeto e altere o seu tamanho.

4) Com a animação parada altere os valores iniciais na Janela Condições Inicias.

5) Os procedimentos acima podem ser utilizados para as animações de Espelho Convexo


e Lentes convergente e divergente.
6) Na animação do espelho convexo clicar em opções na janela Controle e mudar a
variável independente para t.

7) Adicionar valor para p na janela Condições Iniciais (p=200).

8) Ainda na animação do espelho convexo, inserir nova barra de variável “p” e


movimentá-la.
9) Na animação de Lente Convergente, insira um novo raio clicando na tela.

10) Aparecerá uma Janela “Objeto Geométrico”. Clicar em Segmentos, desmarcar os


campos Nome, Valor, Pontos, Eixos e Clicar em Posição.

Obs.: Além disso a Cor, Espessura e o Nome também podem ser alterados.
11) Aparecerá uma segunda janela “Posição dos Pontos”. Altere seus valores iniciais de
acordo com a posição do raio.
12) Insira medidores digitais de “i”, “o”, “p” e “q”.

• Avaliação
Exercícios
1. Quais as imagens que observou?
2. Ao alterarmos o valor do Raio, quais as conseqüências para nossa animação?
3. Alterando manualmente o tamanho do objeto, teremos alguma influência na imagem?
4. Quais as conseqüências para a nossa animação quando alteramos a variável “p” para
“t” e inserimos uma barra para movimentar a variável “p”?
5. O que aconteceu com a imagem quando o nosso objeto esta antes do foco? Obtivemos o
mesmo resultado ao confrontarmos com a parte teórica?
6. Os raios principais inseridos na animação estão de acordo com os gráficos feitos no
papel milimetrado, em sala de aula?
7. Qual a distância de “p” ao final da animação? E de “q”?
8. Ao inserirmos mais um raio na animação da Lente Convergente, quais as dificuldades
que encontramos? O terceiro Raio modificou a minha animação?
9. Os valores dos medidores digitais (“p”, “q”, “i” e “o”) na animação de Lente
Divergente estão de acordo com as convenções de sinais?

10. Quais as alterações que podemos fazer no modelo atual para melhorá-lo?

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