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Revisão Integrativa: o cuidado no contexto do uso e consumo de

Crack entre pessoas com HIV e situação de rua


Vitória Silva de Aragão1,
Lucas Lemos Freitas2,
Leilson Lira de Lima3,
André Ribeiro de Castro júnior4,
Ilana ..5.
Maria Rocineide Ferreira da Silva 6

1Centro Universitário Christus- UNICHRISTUS, e-mail: vitoriaargao2010@hotmail.com


2Faculdade Uninassau Fortaleza, e-mail: lucasrhapiguana@gmail.com
3Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências da Saúde, e-mail:
4Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências da Saúde, e-mail: andrecastrorcj@gmail.com
5.....
6Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências da Saúde, e-mail: rocineide.ferreira@uece.br Commented [V1]: Inseri como rodapé

RESUMO. Este estudo tem objetivo como descrever com base em evidências científicas o
cuidado no contexto do uso e consumo de crack entre pessoas com HIV e situação de rua.
METODOS: Trata-se de uma revisão integrativa realizada na Biblioteca Virtual de Saúde a
partir das bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde-
LILACS e Scientific Electronic Library Online- SCIELO. Após critérios de inclusão e Commented [AR2]: Inserir período da busca
exclusão foram analisados dez artigos. RESULTADOS: No Brasil a primeira pratica de
cuidado relacionando HIV e uso de drogas surge com a Redução de Danos em 1989. O crack
se expande no mercado e favorece o aumento do numero de pessoas que usam substancias
psicoativas, tornando-se problema de saúde publica. CONSIDERAÇÕES: Compreende que
as pessoas em situação de rua apresentam situações de vidas precárias e estão mais
vulneráveis.
Palavras-chave: HIV. CRACK. SITUAÇÃO DE RUA.

1. INTRODUÇÃO
A Síndrome da Imunodeficiência Humana (AIDS) é uma doença de notificação
compulsória transmitida principalmente por via sexual, causada pelo HIV (Vírus da
Imunodeficiência Adquirida), ocasionando uma depleção da imunidade e deixando a pessoa
propicia a co-infecções (JÚNIOR e SOUSA, 2016). Essa doença afeta indivíduos
independente de classe social, no entanto vale salientar que pessoas que fazem uso e consumo
abusivo do crack apresentam maior suscetibilidade, devido comportamento predisponente a
maior vulnerabilidade, podendo apresentar inúmeros problemas sociais, psicológicos e
familiares e terem menor acesso aos serviços de saúde e informações (HALPERN et al,
2017).
Grangeiro et al (2012) aponta que a prevalência de HIV entre usuários de drogas é de
23,1%, seguido por homens que fazem sexo com homens com 13,6% e profissionais do sexo
com 4,8%. Os autores ainda colocam que esses comportamentos colocam os sujeitos em Commented [AR3]: Veja se existe um dado mais recente.

situação de maior exposição às epidemias de HIV/AIDS, levando em conta também fatores


sociais, as práticas desprotegidas de sexo, ao uso de drogas, a discriminação e as dificuldades
enfrentadas nos seus cotidianos, sobretudo no acesso aos serviços, “esses aspectos
caracterizam fortemente a população em situação de rua no Brasil”. Dada à singularidade de
cada caso faz-se necessário entender a dinâmica individual de cada sujeito e suas principais
demandas, sendo que a maioria das pessoas em situação de rua apresentam alta prevalência de
tuberculose, infecções sexualmente transmissíveis (IST) e transtornos mentais (GRANGEIRO Commented [AR4]: Fazer um link com a afirmativa anterior,
que trata da singularidade dos sujeitos
et al, 2012).
Este estudo tem como objetivo descrever com base em evidências científicas o
cuidado no contexto do uso e consumo de crack entre pessoas com HIV e situação de rua.

2. METODOLOGIA
Este estudo trata-se de uma revisão integrativa, que de acordo com Souza, Silva e
Carvalho (2010) essa revisão permite uma síntese do conhecimento, sendo a mais ampla Commented [AR5]: Descrever de forma sintética as etapas da
Revisão Integrativa, conforme referencial utilizado ou descrever
abordagem referente às revisões, pois esta admite a inclusão de dados teóricos e empíricos, como Revisão de Literatura

permitindo uma análise complexa dos fenômenos.


Esta revisão foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde a partir das bases de dados Commented [AR6]: Descrever período de busca; Quantos
Artigos encontrados inicialmente; quantos foram excluídos; Qual a
Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde- LILACS e Scientific Pergunta Norteadora?

Electronic Library Online- SCIELO. Os descritores usados foi “HIV”, “CRACK” e


“SITUAÇÃO DE RUA” com os operadores booleanos AND, NOT e OR. Os critérios de Commented [AR7]: Porque foi utilizado esse operador?

inclusão foram artigos publicados nos últimos cinco anos, texto completo, escritos em língua
portuguesa e realizados no âmbito nacional. Excluíram-se editoriais, revisão de literatura,
matérias de jornais e resenhas. Após tais critérios foram analisados dez artigos.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
No Brasil a primeira forma de cuidado relacionando ao HIV e o consumo de drogas é
a Redução de Danos que surge na cidade de Santos em 1989, como medidas de prevenção
entre as pessoas que fazem uso de drogas injetáveis (DIAS, PASSO e SILVA, 2016). Com a
mudança do uso e consumo dos tipos de substancias psicoativas no decorrer dos anos, a
Redução de Danos em 2006 após aprovação da Lei 11.343 deixa de ser exclusivamente
relacionada ao HIV por meio de drogas injetáveis e passa a ter caráter de cuidado de uma
forma singular com a participação dos usuários e seus processos subjetivos (DIAS, PASSO e
SILVA, 2016 & HORTA et al, 2016).
O consumo abusivo de drogas ilícitas no país aumentou cerca de 3% entre 2001 e
2005, onde o aumento da venda do crack tem influenciado nesse crescimento (HORTA et al, Commented [AR8]: Veja se faz necessário o uso dessa faixa
temporal
2016). Halpern et al (2017) estima que 0,81% dos brasileiros das capitais brasileiras fizeram
uso e consumo frequente do crack, formando 35% das pessoas que fazem uso de drogas
ilícitas, tornando-se um problema de saúde publica. A esse respeito:

Os usuários de crack caracterizam-se por serem uma população de risco e


apresentarem inúmeras vulnerabilidades, tornando-se um desafio para os
serviços de tratamento e para as políticas públicas da área da saúde e da
assistência social. A exposição a doenças e a situações adversas da vida
acontece de forma diferenciada de acordo com cada indivíduo, regiões e
grupos sociais, e ela está intimamente relacionada às condições
socioeconômicas, ao nível educacional e a outros indicadores sociais, como
status de moradia, situação legal e doenças associadas. (HALPENR et al,
2017, pág. 2)

Horta et al (2016) traz em seu estudo que é importante conhecer como as pessoas que
fazem uso de substancias psicoativas se relacionam com essas substancias, os seus modos de
uso e consumo e a partir dai avaliar e assinalar formas de cuidado, dessa forma entra em cena
a RD produzida a partir das experiências do sujeito como modo de produzir cuidado e saúde
como aponta Dias, Passo e Silva (2016) em seu estudo.
Vale ressaltar que o uso e consumo de crack se relaciona com o HIV pela pratica de
sexo desprotegido, comercialização do sexo, pelo compartilhamento dos cachimbos onde
alguns usuários apresentam lesões nos lábios e boca, pela restrição do acesso aos serviços e
informações, observadas principalmente quando a pessoa que faz uso de crack vive em
situação de rua aumentando o estigma e descriminalização (HALPERN et al, 2017 &
DAMACENA, SZWARCWALD E JÚNIOR, 2014). Diante disso Abreu e Oliveira (2017)
apontam que o cuidado com as pessoas em situação de rua vem mudando por meio da
educação popular, juntamente com a mudança dos Consultórios de Rua para Consultórios na
Rua onde este se amplia as demandas das pessoas em situação de rua não se restringindo a sua
saúde mental. Os autores ainda colocam que os Consultórios na Rua trabalham na perspectiva
da Redução de danos onde buscam dessa forma atender os usuários de forma singular, com
escuta qualificada atendo de forma integral o sujeito e dando a devida atenção ao cuidado em
saúde na sua singularidade e necessidades. Commented [AR9]: Na metodologia é posto que foram
utilizados 10 artigo, no entanto só identifiquei 6 nos resultados.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todos os artigos encontrados na busca devem aparecer nos
Por meio da busca pode-se inferir que as pessoas em situação de rua apresentam resultados.

situações de vidas precárias, principalmente relacionadas ao acesso a informações, somando-


se a isso as pessoas que usam crack ainda estão em vulnerabilidade, apresentando maior
suscetibilidade a infecção pelo HIV, essas pessoas ainda encontram restrições aos serviços e
informações pertinentes a suas saúde e condições de habitar. Notas ainda a necessidade dos
serviços de atender tendo um olhar direcionado por um cuidado amplo e singular, e que
redução de danos necessita perpassar todos os espaços tratando cada usuário de forma
singular.
5. REFERENCIAS
ABREU, Deidvid de; OLIVEIRA, Walter Ferreira de. Atenção à saúde da população em situação de
rua: um desafio para o Consultório na Rua e para o Sistema Único de Saúde. Cad. Saúde Pública,
Rio de Janeiro v. 33, n 2, 2017.

DAMACENA, Giseli Nogueira; SZWARCWALD, Célia Landmann; SOUZA JUNIOR, Paulo


Roberto Borges de. Práticas de risco ao HIV de mulheres profissionais do sexo. Rev. Saúde
Pública, São Paulo , v. 48, n. 3, p. 428-437, June 2014

DIAS, Rafael Mendonça; PASSOS, Eduardo; SILVA, Marco Manso Cerqueira. Uma política da
narratividade: experimentação e cuidado nos relatos dos redutores de danos de Salvador,
Brasil. Interface (Botucatu), Botucatu , v. 20, n. 58, p. 549-558, Sept. 2016

GRANGEIRO, Alexandre et al . Prevalência e vulnerabilidade à infecção pelo HIV de moradores de


rua em São Paulo, SP. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 46, n. 4, p. 674-684, Aug. 2012

HALPERN, Silvia Chwartzmann et al . Vulnerabilidades clínicas e sociais em usuários de crack de


acordo com a situação de moradia: um estudo multicêntrico de seis capitais brasileiras. Cad. Saúde
Pública, Rio de Janeiro, v. 33, n. 6, e00037517, 2017 .

HORTA, Rogério Lessa et al . Padrão de uso e possibilidade de cessação do consumo do crack: estudo
transversal. Estud. psicol. (Campinas), Campinas , v. 33, n. 2, p. 325-334, June 2016 .

SOUZA, Marcela Tavares de; SILVA, Michelly Dias da; CARVALHO, Rachel de. Revisão
integrativa: o que é e como fazer. einstein. v. 8 n. 1 Pt 1 p. 102-6, 2010.

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