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Avaliação
Serão considerados aprovados os alunos que efetuarem todas as atividades
propostas: exercícios de fixação, avaliações das unidades e fóruns temáticos,
com conceito "Excelente", "Bom" ou "Regular". O aluno que obtiver conceito
"Insuficiente" em qualquer das unidades, terá, a critério do professor-tutor,
a opção de fazer uma avaliação final.
Certificação Eletrônica
Conseguindo desempenho suficiente nas atividades programadas, você estará
apto à CERTIFICAÇÃO. Decorridos 10 dias após a data de conclusão do curso,
entre com seu nome de usuário e senha e clique no ícone do certificado ao
lado do nome do curso. Você terá a opção de imprimir o CERTIFICADO e uma
DECLARAÇÃO com o conteúdo programático. Poderá também salvar o arquivo,
para posterior impressão. (Os certificados não mais serão enviados pelos
Correios). Caso deseje uma impressão especial, bastará utilizar papel com
gramatura ou textura diferenciada.
Sugestões para um bom estudo:
Apresentação
Este curso visa a apresentar conceitos elementares de Relações
Internacionais, as principais teorias que buscam explicá-las e, ainda, a
evolução histórica da Sociedade Internacional, desde a Idade Moderna.
Este curso está dividido em 3 unidades com 4 módulos cada uma. Cada
um dos módulos requer sua atenção e dedicação com relação à
apreensão do conteúdo proposto. Apesar de ser um curso apenas
introdutório aos aspectos das relações internacionais, o tema é complexo,
o que exige aprofundamento pessoal dos assuntos tratados.
Créditos
Equipe do ILB:
Diretora da Subsecretaria de Pesquisa e Desenvolvimento,
Estudos e Projetos: Denise Zaiden Santos
Sumário
Apresentação, 7
UNIDADE I
UNIDADE II
UNIDADE III
Unidade I
Módulo I – As Relações Internacionais no Mundo
Contemporâneo: Dilemas e Perspectivas
Objetivos do Módulo
10
O Processo de Globalização
Dilemas da Globalização
11
Sem embargo, à medida que nos aproximamos uns dos outros, surgem
também os conflitos, outra característica marcante das relações
internacionais. E, no extremo dos conflitos, temos a guerra, sob suas
diferentes formas. Nesse sentido, o século XX foi marcado por uma
grande quantidade de guerras pelo globo, inclusive com dois conflitos
que envolveram praticamente toda a sociedade internacional.
1
Samuel Hunttington, O Choque de civilizações.
13
5
I II III IV I II III IV I II III IV
Unidade I Unidade II Unidade III
Introdução às Relações Internacionais I
• Independência nacional;
• Prevalência dos Direitos Humanos;
• Autodeterminação dos povos;
• Não-intervenção;
• Igualdade entre os Estados;
• Defesa da paz;
• Solução pacífica dos conflitos;
• Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
• Cooperação entre os povos para o progresso da
humanidade;
• Concessão de asilo político.
2
Estamos estrategicamente localizados, com fronteiras com praticamente todos os países sul-americanos e
com o Atlântico como principal via para a Europa e a África. Ademais, somos uma nação tida como pacífica e
respeitadora do direito internacional e com incontestáveis atributos de liderança regional. Finalmente, não
devemos desconsiderar nossas maiores riquezas: os recursos naturais e um povo multiétnico, empreendedor,
e, nos dizeres de Gilberto Freyre, com suas peculiares “características antropofágicas”.
14
18
Auto-avaliação
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Exercício de fixação
Unidade I
Módulo II – Conceitos Fundamentais
Objetivos do Módulo
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
• Sociedade Internacional;
• Atores;
• Forças Profundas;
• Sistema Internacional;
• Potência;
• Hegemonia.
20
Sociedade Internacional
seja pela força da economia e do comércio, seja pela força dos canhões
e das conquistas coloniais européias. Paul Kennedy, em sua obra já
clássica “Ascensão e Queda das Grandes Potências”3, analisa, com
clareza, como o extremo oeste do continente euroasiático, conhecido
como Europa, com uma diversidade de povos e reinos autônomos e
marcado por conflitos regionais e fratricidas, consegue expandir-se pelo
mundo e, em pouco mais de dois séculos, tornar-se o centro de uma
sociedade global, subjugando impérios tradicionais como a China e o
Império Otomano.
3
Paul Kennedy. Ascensão e Queda das Grandes Potências : transformação econômica
e conflito militar de 1500 a 2000. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1989.
22
Ator Internacional
24
Sistema Internacional
Forças Profundas
4
Além do clássico “Histoire des rélations internationales”, obra-mestra da
historiografia francesa das relações internacionais, caberia destacar dois livros de
Renouvin e Duroselle já traduzidos para o português: “Introdução à História das
Relações Internacionais” – de ambos, publicada em 1967 pela Difusão Européia do
Livro, de São Paulo – e “Todo Império Perecerá” – um dos últimos grandes trabalhos
de Duroselle, lançado recentemente, pela editora da Universidade de Brasília em
parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.
26
Potência
5
As observações feitas acerca da classificação das Potências tomaram por base o livro
de Max Gounelle, Relations Internationales, publicado pela Dalloz, em Paris, 1992,
associadas às concepções de Martin Wight, op. cit.
29
30
Hegemonia
Para o exercício da hegemonia, o Estado deve poder atuar com base nas
esferas de consenso e coerção. Uma relação que se baseie apenas na
coerção – por meio de recursos de força militar ou econômica – não
poderia ser verdadeiramente hegemônica, da mesma maneira que é
impossível a liderança da comunidade internacional baseada apenas no
consenso dos demais Atores.
7
Deve ser esclarecido, todavia, que, durante a maior parte da Guerra Fria, imaginava-
se que a União Soviética se tornaria uma grande potência econômica. Isso é
especialmente válido para os anos 30: enquanto as economias ocidentais agonizavam
por causa da Crise de 1929, a economia soviética crescia a taxas espantosamente
altas.
32
Auto-avaliação
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33
Exercício de fixação
34
Unidade I
Módulo III – Correntes teóricas das Relações
Internacionais
Objetivos
35
A fase idealista
A fase realista
Behavioristas e Pós-behavioristas
Finalmente, Arenal identifica uma quarta fase, motivada pelo que David
Easton (1969) chamou de “nova revolução da ciência política”, e que se
convencionou chamar de pós-behaviorismo. Essa nova revolução ter-se-
ia produzido devido a uma profunda insatisfação com a pesquisa política
e os ensinamentos behavioristas, sobretudo por quererem converter o
estudo da política em uma ciência segundo o modelo físico-natural. As
bandeiras levantadas pelos pós-behavioristas são ação e relevância. O
novo movimento, sem abandonar o enfoque científico do behaviorismo,
dirige sua atenção à conduta humana enquanto tal e aos problemas
reais do mundo, às motivações e aos valores subjacentes a toda
conduta. Busca-se uma pesquisa com ênfase ao caso concreto, dando
atenção a um objeto de análise que difere dos objetos das ciências
exatas.
Pluralismo
41
Idealismo X Realismo
IDEALISMO REALISMO
1) Crença no progresso: diante da 1) Pessimismo antropológico: nega a
suposição de que a natureza humana possibilidade de evolução para uma
pode ser compreendida não como sociedade mais humanista. A política
imutável, mas como potencialidade de poder sempre foi e será o cerne das
que se atualiza progressivamente ao Relações Internacionais.
longo da História.
2) Visão não-determinista do mundo: 2) Visão determinista do processo
a fé no progresso careceria de sentido histórico: a ordem internacional
se não fosse acompanhada de uma dificilmente pode ser modificada pela
similar crença na eficácia da mudança ação humana. É possível compreender
por meio da ação humana. o processo histórico, mas não alterá-
lo.
8
John H. Herz. Political Realism and Political Idealism: A Study in Theories and
Realities. Chicago: 1951, p. 8.
42
Tradicionalistas X Científicos
Realistas X Pluralistas
Neo-Realistas X Globalistas
9
A comparação do Sistema Internacional com a estrutura do mercado capitalista é
utilizada por Waltz, o qual lembra que as empresas devem desenvolver sua própria
estratégia para sobreviver em um meio competitivo, sendo difíceis ações coletivas que
otimizem o lucro a longo prazo.
48
10
Existe uma influência marxista no globalismo, principalmente nas análises sobre o
padrão de evolução histórica das relações de dominação (o conflito seria o motor da
dinâmica entre as classes sociais). Existe também um enfoque na totalidade, ou seja,
não é possível entender o capitalismo sem entender as relações de exploração.
Afirmam também, nessa perspectiva global, que qualquer solução localizada deve ser
vista apenas como uma etapa da solução global. Miguel Burnier. Debate
Interparadigmático Das Relações Internacionais. In: Caderno Pet Jur n. IV.
49
AUTO-AVALIAÇÃO
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Questões objetivas
a) F-V-F-F d) V-V-V-V
b) V-V-F-V e) F-V-F-V
c ) V-F-F-V
ser alcançada mesmo que por meio do uso de poder militar não
convencional” foi provavelmente dita por um:
a) realista
b) pluralista
c) globalista
d) nenhum dos anteriores
Exercício de fixação
51
Unidade I
Módulo IV – O Realismo
Objetivos
O REALISMO
52
Para garantir sua segurança, os Estados irão buscar aumentar seu poder
– definido pela capacidade de influenciar os demais Estados e de ser
influenciado o mínimo por eles –, projetando-o no Sistema
Internacional. Esse poder relaciona-se intimamente com o uso da força
– sobretudo de poderio político-militar. Atualmente, contudo, o poder
econômico não pode ser desconsiderado. Em outras palavras, quanto
mais forte for um Estado frente a seus pares, menos sujeito a ser
subjugado por estes ele se encontra.
O que os realistas buscam deixar claro é que não se pode querer igualar
a China a Liechtenstein, ou o Brasil à Somália, ou, ainda, os EUA ao
Afeganistão. Nesse sentido, observam que são essas diferenças que
fazem que uns Estados sejam mais ou menos influentes na Sociedade
Internacional e consigam melhor defender seus interesses. A política
internacional de cada Estado deverá ser conduzida, portanto, levando-se
em consideração as potencialidades desse Estado e as daqueles com os
quais vai relacionar-se. A heterogeneidade – econômica, política, militar,
cultural, ideológica, social – é a regra na Sociedade Internacional, e não
levar isso em consideração pode ser tremendamente desastroso para
qualquer ator.
11
Esse artigo dispões que a Organização é “fundada sobre o princípio da igualdade
soberana de todos os seus Membros”.
56
58
Auto-avaliação
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Exercícios de fixação
59
Unidade I
Avaliação 1
Donald Rumsfeld
-- Discurso de Abertura, Audiência de Confirmação
perante aComissão das Forças Armadas do Senado, 11 de
janeiro de 2001 IN: Revista Eletrônica da USIA, Vol. 6, Nº 1,
Março de 2001
60
61
Unidade II
Módulo I – Sociedade Internacional: Aspectos
Gerais
Objetivos
62
A extensão espacial
A diversidade estrutural
A estratificação hierárquica
A polarização
13
Entenda-se lógica darwiniana como a capacidade de um ente se adaptar a
determinado ambiente. É importante observar que um ente muito adaptado a
determinado ambiente e, portanto, bem-sucedido, pode desaparecer se as condições
se modificam. 69
70
O grau de institucionalização
14
James, P. “Structure et conflit en politique internationale: Une analyse séquentielle des crises
internationales, 1929-1979”. In: Etudes internationaux, vol. XX, n. 4 (dez 1989), pp. 791 e ss.
15
Por exemplo, estabilidade pode ser vista como a capacidade do Sistema Internacional para manter sua
estrutura ao longo do tempo; ou ainda a capacidade desse Sistema em manter a paz entre seus membros.
71
16
Cite-se entre as principais as Convenções de Genebra de 1949 e seus Protocolos
Adicionais, que regulamentam as condutas dos combatentes.
73
Auto-avaliação
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a) A polarização
b) A extensão espacial
c) A diversidade estrutural
d) O grau de homogeneidade e heterogeneidade
e) Todas as anteriores
Exercícios de fixação
74
Unidade II
Módulo II – As Relações Internacionais na Era
Moderna
Objetivos
• As grandes navegações;
• as lutas entre católicos e protestantes;
• a Guerra dos Trinta Anos;
• a Paz de Westfália (1648);
• a Europa no século XVIII e a ascensão da França como Potência
hegemônica.
75
O Renascimento
76
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/ma/matm30.html
17
De fato, o livro de Watson é referência importante para todo o conteúdo a ser estudado a partir deste ponto.
Trata-se de obra clássica da Escola Inglesa de Relações Internacionais.
77
As Grandes Navegações
navais. Nesse sentido, a tecnologia passa a ser outra força profunda que
produzirá uma mudança na conduta dos Atores internacionais do
período. Vale lembrar que o conhecimento, tanto de construção de
embarcações quanto de técnicas de navegação, era considerado um
bem de extremo valor e cuja proteção era questão de Estado,
fundamental para países como Portugal e Espanha.
79
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/ma/matm36.html
18
Sugerimos a leitura da obra de Paul Kennedy, “Ascensão e Queda da Grandes
Potências”, em que o autor comenta, entre outras coisas, como os povos de um
continente fragmentado, com sociedades atrasadas em relação a outras sociedades do
planeta, consegue se lançar nos oceanos e conquistar o mundo e as sociedades mais
prósperas e desenvolvidas.
80
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/ma/matm34.html
O Estado Absolutista
82
Fonte: http://perso.wanadoo.fr/alain.houot/index.html
A Reforma
85
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/ma/matm32.html
87
Fonte:
http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/ancien_R/ancienr7.html
88
A Guerra
Portanto, a Guerra dos trinta Anos chegaria a termo por meio da Paz de
Westfália e uma Nova Ordem seria estabelecida no cenário europeu e,
conseqüentemente, nas relações internacionais da Era Moderna.
90
91
Fonte:
http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/ancien_R/ancienr9.html
Esse período pode ser dividido em três fases. A primeira vai de 1648 a
1740 e é de preponderância francesa. A Áustria recuou de suas
pretensões na Alemanha e conquistou, gradativamente, vastas regiões
92
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/ancien_R/ancienr11.html
94
Auto-avaliação
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95
Exercícios de fixação
96
Unidade II
Objetivos
A Revolução Francesa
97
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/ancien_R/ancienr13.html
98
Nesse contexto, Luís XVI tentou fugir para o exterior. Preso no meio do
caminho, foi levado de volta a Paris e guilhotinado. A República foi
proclamada e a França se viu, externamente, em um estado quase
permanente de guerra. Internamente, a Revolução mergulhou no Terror
– aproximadamente 40 mil pessoas morreram – e na luta entre as
diversas facções. Após um período de contra-revolução e de
agravamento dos conflitos internos, o poder passou para as mãos dos
generais. Um deles Napoleão Bonaparte, assumiu o controle do governo
em novembro de 1799.
19
Exemplo recente disso são as mudanças ocorridas nos EUA após o 11 de setembro
de 2001 e seus efeitos em todo o globo.
20
Denominou-se Antigo Regime à ordem estabelecida na Idade Moderna, na qual a
monarquia absolutista harmonizou-se com as principais forças políticas da sociedade:
por meio do Mercantilismo, a monarquia aliou-se à burguesia e ao mesmo tempo
manteve-se unida à nobreza e ao alto clero, concedendo privilégios a esses dois
últimos grupos, muitas vezes em detrimento da burguesia e sempre às custas dos
impostos cobrados do povo.
99
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/Rev_Emp/revemp3.html
Napoleão Bonaparte
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/Rev_Emp/revemp4.html
21
Napoleão sonhava com uma Europa em que, sob a hegemonia francesa, não
houvesse mais espaço para as estruturas absolutistas do Antigo Regime.
102
103
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/xix/xix1.html
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/xix/xix4.html
22
Napoleão III (1808-1873) foi o criador do Segundo Império francês na metade do
século XIX. Governou entre 1852 e 1870, até sua derrota na Guerra Franco-Prussiana.
Carlos Luís Napoleão Bonaparte era sobrinho de Napoleão I. Eleito presidente da nova
República Francesa, deu um golpe de estado em 1851, que lhe permitiu assumir
107
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/xix/xix5.html
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/xix/xix6.html
109
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/xix/xix3.html
23
O Império Otomano existiu aproximadamente de 1300 a 1922 e, no período de
maior extensão territorial, abrangeu três continentes: da Hungria, ao norte, até Aden,
ao sul, e da Argélia, a oeste, até a fronteira iraniana, a leste, embora centrado na
região da atual Turquia. Por meio do Estado vassalo do janato da Criméia, o poder
otomano também se expandiu na Ucrânia e no sul da Rússia. Seu nome deriva de seu
fundador, o guerreiro muçulmano turco Osman (ou Utman I Gazi), que fundou a
dinastia que governou o império durante sua história.
110
A Unificação da Itália
24
Os processos de unificação da Itália e da Alemanha podem ser percebidos no mapa
17.
25
Camillo Benso, conde de Cavour (1810-1861), político italiano, foi Presidente do
Conselho em 1852. Aliou-se a Napoleão III contra a Áustria, porém este firmou a paz
em 1859 sem consultá-lo. Cavour demitiu-se quando Victor Emanuel II, Rei da
Sardenha, aceitou as condições do Imperador francês. No início de 1860, ajudou
Giuseppe Garibaldi na conquista do Reino Das Duas Sicílias. Conseguiu a proclamação
do Reino da Itália em 17 de março de 1861 e de Vítor Emanuel II como seu primeiro
soberano.
111
A Unificação da Alemanha
26
Otto von Bismarck (1815-1898), o “Chanceler de Ferro”, foi o grande artífice e
primeiro chanceler do segundo império alemão. Seu pai era um latifundiário de origem
nobre, e sua mãe pertencia à burguesia. Em sua personalidade, fundiam-se a sutileza
intelectual e o provincianismo da aristocracia conservadora. Entrou na política em
1847. Como delegado da primeira Dieta prussiana, destacou-se como um dos mais
férreos conservadores. Quando eclodiu a Revolução de 1848, foi para Berlim e pediu
que o rei Frederico Guilherme IV reprimisse a sublevação. Seu conselho não foi levado
em consideração, mas sua lealdade foi recompensada ao ser nomeado representante
prussiano na Confederação Germânica, a liga dos 39 estados alemães, em 1851.
Passou a ser embaixador na Rússia em 1859 e foi designado para a França em 1862.
Designado Chanceler prussiano no mesmo ano, procedeu com uma série de reformas
internas e deu início à sua Realpolitik, que garantiria a vitória sobre Grandes Potências
européias, como a Áustria e a França, e conduziria à unificação alemã. Em 1890,
desentendeu-se com o Kaiser em virtude do direcionamento da Política Externa do
Reich, sendo demitido e deixando a vida pública.
112
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/xix/xix7.html
113
Expansão colonial
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/xix/xix8.html
115
Além disso, o pior dos pontos de conflito não pode ser esquecido: os
Bálcãs. Ali, os interesses contraditórios de Áustria-Hungria, Rússia,
Sérvia, Império Otomano irão dar início à Primeira Guerra Mundial, que,
por sua vez, dará fim à “Era dos Impérios”.
117
a) V-F-V-F d) V-V-V-V
b) F-F-V-F e) V-V-F-V
c) V-F-F-V
a) França e Itália.
b) França e Alemanha.
c) Itália e Espanha.
d) Alemanha e Itália.
118
Exercícios de fixação
119
Unidade II
Objetivos
A I GUERRA MUNDIAL
120
27
Convém lembrar que a França havia sido derrotada na Guerra Franco-Prussiana,
duas décadas antes. Entre outras conseqüências, havia perdido o território da Alsácia-
Lorena para os alemães. As décadas que se seguiram à derrota francesa foram
marcadas por um profundo sentimento revanchista, pela baixa-estima francesa e pelo
desejo de ver a Alemanha subjugada a qualquer custo.
121
122
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/xix/xix9.html
A Sérvia, por outro lado, como país eslavo, acreditava que contaria com
o apoio da Rússia. Como em um dominó, o sistema de alianças fez com
que a guerra entre austríacos e sérvios atingisse, também, alemães e
russos. Estes últimos, por sua vez, graças à outra aliança, atraíram para
o conflito os franceses. Os ingleses, por fim, entraram na guerra para
28
Se algum dos três países declarasse guerra a um Estado qualquer, os outros dois
permaneceriam neutros. Caso a França atacasse a Itália, esta seria socorrida pela
Alemanha e pela Áustria. Se os franceses atacassem a Alemanha, os alemães seriam
socorridos pela Itália, mas não, pela Áustria. Finalmente, no caso de uma agressão de
duas Potências européias contra um dos membros da Tríplice Aliança, os demais viriam
em seu auxílio. No início da Grande Guerra, a Itália deixou a Tríplice Aliança, aliando-
se aos inimigos de Alemanha e Áustria. O império Otomano, por sua vez, apoiou as
Potências Centrais, restabelecendo o equilíbrio de forças.
29
França e Rússia se comprometiam a assistir-se mutuamente, em caso de ataque por
parte dos países da Tríplice Aliança, de se mobilizarem caso as Potências Centrais os
fizessem e de não concluírem paz em separado. As cláusulas desse tratado eram
secretas.
30
Em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa foram
assassinados por um nacionalista sérvio quando visitavam a cidade de Sarajevo, que
se encontrava em uma região conturbada do Império Austro-Húngaro.
124
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/xix/xix10.html
31
As hostilidades se iniciaram quando, diante da ineficácia das gestões diplomáticas, a
Áustria declarou guerra à Sérvia, em 28 de julho de 1914. A Rússia, aliada dos sérvios,
mobilizou-se contra a Áustria, e a Alemanha, aliada do Império Austro-Húngaro,
declarou guerra à Rússia em 1.º de agosto. As tropas alemãs cruzaram a fronteira de
Luxemburgo, em 2 de agosto, e, no dia seguinte, 3 de agosto, a Alemanha declarou
guerra à França, a qual era aliada da Rússia. O governo britânico declarou guerra à
Alemanha no dia 4 de agosto, em virtude de os alemães terem violado a neutralidade
belga, da qual os ingleses eram garantes. A Itália permaneceria neutra até 23 de maio
de 1915, quando, então, declarou guerra à Áustria-Hungria. O Japão declarou guerra à
Alemanha em 23 de agosto de 1914 e, em 6 de abril de 1917, os Estados Unidos
fizeram o mesmo.
125
A Guerra
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/guerre14_18/gun7.html
128
129
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/guerre14_18/gun8.html
130
131
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/guerre14_18/gun12.html
A Revolução Russa
134
Dos escombros do império dos czares, surgia um novo país, a União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), primeira nação do mundo sob
um regime marxista e que se tornaria a única Potência do planeta capaz
de rivalizar com os EUA. O governo revolucionário enfrentaria ainda
grandes crises políticas e econômicas, mas conseguiria superar esses
obstáculos e retomar o processo de industrialização e de crescimento
iniciado pela Rússia czarista. Entretanto, essas transformações
acarretariam a morte de milhões de pessoas, não só em virtude da
insuficiência de alimentos, mas também por causa de decisões
desastrosas em termos de política econômica – tomadas por burocratas
do Partido Comunista – e, ainda, como resultado de perseguições e
expurgos contra toda e qualquer pessoa suspeita de ser contrária ao
regime. Nesse contexto, a figura de Josef Stálin, que assumiu o poder
após a morte de Lênin, em 1924, e governou ditatorialmente a URSS
até a sua própria morte, em 1953, teve um papel central.
32
Lênin consegue retornar do exílio e chegar à Rússia para promover a Revolução
graças ao auxílio dos alemães, com os quais o líder bolchevista comprometera-se a pôr
fim à participação de seu país na guerra, assim que tomasse o poder.
135
A Crise de 1929
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, os EUA tornaram-se a principal
potência econômica do mundo. A década de 1920 foi um tempo de
grande crescimento econômico. Empolgados com a possibilidade de
lucro rápido, milhares de pessoas puseram-se a investir na bolsa de
valores, inclusive comprando ações a crédito. Esse movimento de
especulação fez com que os preços das ações fossem muito maiores do
que elas realmente valiam.
Fascismo e Nazismo
O Fascismo, copiado depois por muitos outros países, tinha entre seus
princípios: a existência do Estado totalitário, baseado na figura do chefe
e no partido único; a preponderância do coletivo – ou das massas –
sobre o indivíduo; o Estado como o árbitro nas relações entre patrões e
empregados; a exaltação da guerra e da grandeza nacional.
Surgimento do nazismo
139
Auto-avaliação
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seguinte ícone: AV
a) F-V-V-F d) V-V-V-V
b) V-V-F-V e) F-V-F-V
c) V-F-F-V
Exercícios de fixação
141
Unidade II
Avaliação 2
142
Unidade III
Objetivos
A II GUERRA MUNDIAL
143
Antecedentes
144
EUA e URSS
146
Outro fato estava claro ao final dos anos de 1930: Hitler estava
determinado a usar a via militar para atingir seus objetivos. A URSS,
tradicionalmente desconfiada das democracias, celebrou o acordo de
não-agressão com a Alemanha em agosto de 1939, e Hitler,
desconsiderando as ameaças das democracias, invadiu a Polônia em 1.º
de setembro. Grã-Bretanha e França declararam guerra à Alemanha. A
URSS invadiu a Polônia e, graças ao acordo com os alemães, rompeu
com o “cordão sanitário” (Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia)
– para usar expressão de Flávio Sombra Saraiva –, criado pelo Ocidente
ao final da Primeira Guerra Mundial para isolá-la, ao impor tratados de
assistência mútua a esses países, o que resultou em perda total de suas
soberanias e a entrega de suas bases aéreas e navais aos soviéticos. Em
novembro, Moscou invadiu a Finlândia. Teve início, assim, a cadeia de
eventos hoje conhecida por Segunda Guerra Mundial.
A GUERRA
147
Em pouco mais de trinta dias, após o início da invasão, Paris já era dos
alemães. O êxodo de 8 milhões de franceses enterrava o moral francês.
Em 22 de junho de 1940, a França passou a ser o único país vencido a
concluir um armistício. Bélgica e Holanda optaram pela rendição militar,
e seus governos foram transferidos para Londres. Um governo francês
pró-alemão se estabeleceu na cidade de Vichy, para onde fugira o
parlamento.
148
149
Fonte:
http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/guerre39_45/gdeux11.html
150
Introdução
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/guerre39_45/gdeux15.html
152
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/guerre39_45/gdeux25.html
153
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/guerre39_45/gdeux23.html
156
Auto-avaliação
Para acessar as questões objetivas, retorne à Plataforma e clique no
seguinte ícone: AV
Exercícios de fixação
157
Unidade III
Objetivos
A GUERRA FRIA
158
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/ap45/actuel1.html
"A Guerra Fria foi um período em que a guerra era improvável, e a paz,
impossível." Com essa frase, o pensador Raymond Aron definiu o
período em que a opinião pública mundial acompanhou o conturbado
relacionamento entre os Estados Unidos e a União Soviética. O termo
“Guerra Fria” deve-se ao fato de nunca ter ocorrido um enfrentamento
bélico direto entre as duas Superpotências, o qual poderia acabar
repercutindo na utilização dos arsenais nucleares e na conseqüente
destruição massiva do planeta.
33
De US$ 13 bilhões na época, o que seria equivalente a cerca de US$ 100 bilhões em
2002.
162
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/ap45/actuel3.html
A Guerra da Coréia
165
36
Trata-se de uma fracassada tentativa de cubanos contrários à Revolução de
desembarcarem na ilha e porem fim ao regime de Fidel Castro. Os anticastristas
encontravam-se nos EUA e tiveram apoio da CIA e do governo norte-americano para
realizar a ação armada contra o regime de Castro.
166
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/ap45/actuel8.html
Muitos autores defendem que só se pode falar em Guerra Fria até o final
dos anos de 1960, uma vez que a fase que se segue é apenas um
concerto entre as duas Superpotências. Outros preferem chamar essa
fase de “Segunda Guerra Fria”, pois é o momento em que as duas
Superpotências transferem sua competição para o chamado Terceiro
Mundo (Vietnã, Angola, Afeganistão, Líbia, entre outros).
168
171
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/ap45/actuel20.html
172
Fonte: http://perso.numericable.fr/alhouot/alain.houot/Hist/ap45/actuel19.html
173
Auto-avaliação
Para acessar as questões objetivas, retorne à Plataforma e clique no
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Exercício de fixação
174
Unidade III
Módulo III – O Fim da Guerra Fria e a Nova
Ordem da Década de 1990
Objetivos
175
Globalização e regionalização
180
A Questão da Segurança
40
Associação estabelecida em 1967, atualmente composta por 10 países (Brunei,
Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Miamar, Filipinas, Singapura, Tailândia e Vietnã).
Entre seus objetivos, incluem-se acelerar o crescimento econômico e social na região,
e o de garantir a paz e a estabilidade entre seus membros por meio da cooperação
184
entre eles.
Auto-avaliação
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Exercício de fixação
185
Unidade III
Módulo IV – O Sistema Internacional no Século
XXI: Perspectivas
Objetivo
Observações iniciais
41
Atenção: Convém ter em mente que este é um curso introdutório, com o objetivo de
possibilitar ao cursista, por meio de noções básicas da disciplina e da discussão de
alguns temas, a inserção, com mais segurança, no estudo das Relações Internacionais.
186
Por meio deste curso, você teve, também, noções das principais
correntes teóricas que buscam entender e explicar as Relações
Internacionais. Dessa maneira, você já sabe que há diferentes maneiras
de se perceber o complicado mecanismo das relações entre os povos,
inclusive com explicações antagônicas e conflitantes, mas bem
fundamentadas.
Com base no que foi apreendido neste curso, você estará capacitado,
portanto, a compreender melhor as grandes questões de Relações
Internacionais do século XXI. Algumas dessas questões serão objeto do
do REL II, bem como aspectos de assuntos internacionais que afetam
diretamente o Brasil e os brasileiros. Também será objeto de um
módulo do próximo curso a recente Política Externa Brasileira e a
inserção do Brasil no contexto internacional. Finalmente, teremos
também um módulo dedicado às Relações Internacionais na Constituição
Federal brasileira e ao Poder Legislativo, com seus vínculos com o tema.
Apresentaremos a seguir uma breve introdução a esses temas.
188
A Questão da Segurança
42
Quando tratamos de agenda internacional, nos referimos aos grandes temas objeto
da atenção da comunidade das nações.
189
Processos de Integração
Superpopulação e Subdesenvolvimento
Questões ambientais
Outro ponto que será tratado no curso de REL II diz respeito aos Atores
de destaque no Sistema Internacional no século XXI, aí incluídos os
Atores não-estatais – organizações não-governamentais e empresas
multinacionais, entre outros – e aqueles Estados – ou blocos – que se
destacarão como alternativa ao pólo hegemônico dos EUA – por
exemplo, a União Européia e a China. O papel desses Atores, no cenário
internacional, será, portanto, tema da Agenda internacional do século
XXI.
43
Com destaque para a Corte Européia de Direitos Humanos e para Corte
Interamericana de Direitos Humanos, que foi presidida pelo brasileiro Antônio Augusto
Cançado Trindade, nosso maior especialista no tema e um dos mais renomados em
todo o globo. 192
193
194
195
Unidade III
Avaliação 3
196
Bibliografia Básica
198
199
Referências na Internet
Associação das Nações do Sudeste da Ásia:
http://www.aseansec.org/home.htm
200
201