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SUS - Conheça os seus direitos:

Conheça os seus direitos no que diz


respeito aos acompanhantes em internações
hospitalares, consultas e exames,
internações e medicamentos. Saiba mais
sobre o serviço de próteses de órteses,
Transplante e vagas para a realização do
parto. Conheça mais também sobre os
programas Farmácia Popular e Dose Certa.
Acompanhantes em internações hospitalares:

Se o paciente internado for menor de 18 anos de idade, tem assegurado


um acompanhante - um dos pais ou responsável - e a cobertura de suas
despesas (art. 12 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente).
O mesmo direito é assegurado aos idosos (60 anos ou mais) submetidos à
internação hospitalar, (art. 16 da Lei 10.741/03 - Estatuto do Idoso).

As parturientes também têm direito a acompanhante durante o trabalho


de parto e pós-parto nos hospitais públicos e conveniados com o SUS, de
acordo com a Lei 11.108/05.
O acompanhante terá direito a acomodações adequadas e às principais
refeições durante a internação. Os hospitais públicos e os conveniados
com o SUS terão o prazo de seis meses, contados a partir de 6 de
dezembro de 2005, para se adequarem à Portaria 2.418 do Ministério da
Saúde - Gabinete do Ministro - MS-GM, que especifica este direito.

Autonomia de vontade:

O cidadão tem autonomia e liberdade para tomar as decisões relacionadas


à sua saúde e à sua vida; consentir ou recusar, de forma livre, voluntária e
com adequada informação prévia, procedimentos diagnósticos,
terapêuticos ou outros atos médicos a serem realizados (art. 7º, III, da Lei
8.080/90).

Se você não estiver em condição de expressar sua vontade, apenas as


intervenções de urgência, necessárias para a preservação da vida ou
prevenção de lesões irreparáveis, poderão ser realizadas sem que seja
consultada sua família ou pessoa próxima de confiança. Se, antes, você
tiver manifestado por escrito sua vontade de aceitar ou recusar
tratamento médico, essa decisão deverá ser respeitada (art. 7º, III, da Lei
8.080/90).

Consultas e exames:

Todo cidadão tem direito às ações e serviços necessários para a


promoção, a proteção e a recuperação de sua saúde, incluindo-se aí a
realização de consulta médica e exames nas unidades do SUS (artigos 196
e 198, II, da Constituição Federal, artigos 5º., III e 7º., II, da Lei 8.080/90).

Internação hospitalar:

Todo cidadão tem direito às ações e serviços necessários para a


promoção, a proteção e a recuperação de sua saúde, incluindo-se aí a
internação hospitalar, quando necessária, nos hospitais públicos e/ou
conveniados ao SUS (artigos 196 e 198, II, da Constituição Federal, artigos
5º, III e 7º, II, da Lei 8.080/90).

Medicamentos:

Todo cidadão tem direito de obter, gratuitamente, o(s) medicamento(s)


necessário(s) para o tratamento da sua saúde, mesmo que não esteja na
lista oficial dos chamados medicamentos essenciais (arts. 5o, 6o e 196 da
Constituição Federal, arts. 2o, 5o, 6o e 7o, I, II e IV da Lei 8.080/90). Os
postos de saúde devem, obrigatoriamente, fornecer o(s) medicamento(s)
ao cidadão.
FARMÁCIA POPULAR

O Farmácia Popular é um programa do Governo Federal que disponibiliza


dezenas de medicamentos, com desconto de até 85%. Para utilizar as
Farmácias, basta que o usuário tenha uma receita médica ou odontológica
da rede pública ou particular, contendo medicamentos disponíveis no
programa. Acesse o site www.saude.gov.br e veja a lista de medicamentos
que fazem parte do programa.

DOSE CERTA

O Dose Certa é um projeto do governo do Estado de São Paulo que


distribui gratuitamente 41 tipos de remédios. Para receber os remédios, o
paciente deve ir até um dos postos de distribuição, levando a receita
médica emitida por um posto de saúde ou hospital da rede pública,
contendo o nome do princípio ativo do medicamento. Na cidade de São
Paulo os remédios são distribuídos em postos localizados nas estações do
Metrô.

Próteses e órteses:

O paciente do SUS tem direito a receber próteses e órteses necessárias


para a realização de cirurgias ou se for portador de necessidades
especiais. É o que garante a Constituição Federal (em especial aos artigos
1º, inciso III, 5º caput, 196 e 198, inciso II) e a Lei que criou o Sistema
Único de Saúde (Lei 8080/90), que garante o acesso aos serviços de saúde
de maneira eficaz e sem qualquer discriminação.
Além disso, o Decreto nº 3.298/99 (artigo 18), que regulamenta a Lei nº
7.853/89, estabelece expressamente que está incluída na assistência
integral à saúde a concessão de órteses, próteses, bolsas coletoras e
materiais auxiliares, o que, portanto, deve ser fornecido gratuitamente, às
custas do sistema público de saúde.

Transplante:

Existe um cadastro de todas as pessoas que precisam de transplantes,


separado por órgãos necessitados, tipos sanguíneos e outras
especificações técnicas. A ordem da chamada Lista Única de Receptores
deve ser seguida com rigor, de acordo com as regras estabelecidas pelo
Ministério da Saúde, sendo supervisionada pelo Ministério Público.

A doação de órgãos pode ser feita por alguém que tenha morte encefálica,
desde que a família autorize expressamente, devendo ser observada a
ordem da Lista Única para a seleção das pessoas que precisam de
transplante. A doação também pode ser feita por um doador vivo como
pais, irmãos, filhos, avós, tios, primos e cônjuges ou não parentes, neste
último caso mediante autorização judicial. Dessa forma, se não houver
parentes compatíveis ou mesmo se o órgão do qual o receptor necessita
apenas puder ser transplantado de um doador com morte encefálica, não
há o que fazer para apressar a Fila Única (Lei 9.434/97).

O Governo Federal, como gestor nacional do SUS, tem o dever de


obedecer a critérios médicos e princípios de justiça ao destinar os órgãos e
tecidos doados, promover esforços para que todo paciente receba o
transplante que necessita e exercer as ações de vigilância sanitária para
que esses procedimentos sejam realizados com toda segurança possível.
Os governos estaduais e municipais, por sua vez, devem zelar pela
execução da política do poder central, incluindo a utilização adequada dos
recursos destinados especificamente para os programas de transplante.

Na opinião do Idec, a sociedade e a imprensa também têm um relevante


papel a desempenhar no tocante à conscientização da importância da
doação de órgãos. Afinal, sem doador, não há transplante.

Para acompanhar o andamento da fila, procure a Central de Transplantes


na qual o paciente se inscreveu. Para outras informações sobre o assunto,
consulte os sites da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos
(www.abto.org.br).

Transporte:

O Idec entende que nos casos em que o cidadão não consegue se dirigir ao
local onde o atendimento será prestado em razão de sua condição de
saúde, o SUS deve se responsabilizar pelo transporte. Isso porque o acesso
aos serviços de saúde e o atendimento integral são direitos dos cidadãos,
e, no caso, somente serão respeitados quando o cidadão conseguir se
locomover e receber o tratamento (art. 196, da Constituição Federal e art.
7o., II, da Lei 8.080/90).

A lei que dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiências (Lei


7.853/89) e o decreto que a regulamenta (Decreto nº 3.298/99) também
garantem esse direito para os cidadãos especiais, reforçando o já
estabelecido pela lei do SUS.
Foi instituído pelo Decreto 5.055/04 o SAMU (Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência) que tem como finalidade prestar socorro à população
em caso de emergência. O atendimento é feito após chamada gratuita
para o telefone 192. O SAMU deve ser chamado nos seguintes casos:
ocorrência de problemas cardiorrespiratórios; intoxicação, trauma ou
queimadura; quadros infecciosos; maus tratos; trabalhos de parto;
tentativas de suicídio; crises hipertensivas; acidentes com vítimas; choque
elétrico; acidentes com produtos perigosos; transferência de doentes de
uma unidade hospitalar para outra.

Para saber se a sua cidade possui este serviço você pode entrar em
contato com o Ministério da Saúde no telefone 0800 61 1997.

Vaga para realização de parto:

A parturiente tem direito à internação hospitalar para a realização de


parto nos hospitais públicos e/ou conveniados ao SUS (artigos 196 e 198,
II, da Constituição Federal, artigos 5o., III e 7o., II, da Lei 8.080/90 e art.
3o., III, da Lei 9.263/96).

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