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RESOLUÇÃO Nº 000 DE 00 DE JUNHO DE 2016.

“Regulamenta, para efeitos de fiscalização em


rodovias, o farol de rodagem diurna ou daytime
running light – DRL”.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso da atribuição


que lhe confere o art. 12, da Lei nº 9.507, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de
Trânsito Brasileiro, e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a
coordenação do Sistema Nacional de Trânsito - SNT,

CONSIDERANDO a necessidade de promover a melhoria da educação, circulação


e segurança no trânsito dos usuários da via em relação a novas tecnologias;

CONSIDERANDO a necessidade de evitar a ocorrência de elevação dos atuais


números de mortos e feridos em acidentes de trânsito em rodovia, resolve:

Art. 1º. Para efeitos de fiscalização do cumprimento da lei número 13.290 de 23 de


maio de 2016, será admitido o trânsito de veículos com a utilização de farol de rodagem diurna,
daytime running light - DRL.

Art. 2º. O sistema de farol de rodagem diurna ou DRL deve atender ao disposto na
Resolução CONTRAN número 227 de 09/FEV/2007, anexo 14, apêndice 1 e 2.

Parágrafo único. Novas tecnologias para iluminação veicular diurna poderão ser
utilizadas, desde que aprovadas por instituições reconhecidas no Brasil ou no exterior.

Art. 3º. Para os veículos não dotados de farol de rodagem diurna ou DRL
originalmente em sua fabricação, será permitida a instalação e utilização desde que o dispositivo
esteja em conformidade com a Resolução CONTRAN número 227 de 09/FEV/2007 e o processo
produtivo atenda aos requisitos estabelecidos pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, ou entidade por ele acreditada.

Art. 4º. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Alberto Angerami
Presidente
Guilherme Moraes Rego
Ministro da Justiça e Cidadania

Alexandre Euzébio de Morais


Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Rafael Silva Menezes


Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Edilson dos Santos Macedo


Ministério das Cidades

Thomas Paris Caldellas


Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
Justificativa

A utilização de farol aceso, conforme estabelece a Lei número 13.290 de 23 de


maio de 2016, pode aumentar a visibilidade do veículo para pedestres e demais condutores em até
60% (sessenta por cento).

Entretanto, com o advento de novas tecnologias veiculares, a indústria


automobilística passou a adotar em alguns veículos o sistema de farol de rodagem diurna,
seguindo os termos técnicos utilizados na Resolução número 227/2007 do Conselho Nacional de
Trânsito – CONTRAN ou daytime running light – DRL como se convencionou chamar o
dispositivo.

A letra da lei, não contemplou na alteração do artigo 40, inciso I e do artigo 250,
alínea b do inciso I do Código de Trânsito Brasileiro – CTB o DRL, apenas o farol baixo.

Nos Estados Unidos, país com renome em ações em benefício da segurança viária,
não há a obrigatoriedade do dispositivo, no entanto a lei permite que ele seja utilizado.

No Canadá, desde DEZ/1989 a lei obriga que os veículos possuam o DRL e que ele
seja utilizado a todo momento, e em países da Europa como Suécia, Noruega, Finlândia, Hungria,
Dinamarca, Islândia a lei determina o uso dos faróis acesos caso os veículos não contem com o
DRL automático.

Como benefício da norma, o DRL contribui para que o número de engavetamentos


em rodovias diminua, uma vez que o dispositivo permite que o veículo seja visualizado com uma
distância de até três quilômetros.

Nessa esteira, estudos realizados na Noruega apontaram uma redução de 10% (dez
por cento) nos acidentes. Já na Dinamarca houve uma queda de 7% (sete por cento) no número de
acidentes nos 15 (quinze) meses após a obrigação do uso do DRL e uma queda de 37% (trinta e
sete por cento) em acidentes na conversão à esquerda.

Diante de todo o exposto, inserir o DRL como alternativa para efeitos de


fiscalização e cumprimento da regra prevista na Lei número 13.290/2016 irá contribuir para a
redução de acidentes, objetivo esse maior da norma em comento.

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