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UFRPE – UAG

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO - COMPUTADORES E SOCIEDADE


Prof. Robson Santos de Oliveira (2018.2)
Aluno(a): Emanuel Diego Ferreira dos Santos

Respostas 1ª V.A

1a.

Ronaldo Lemos é um advogado, professor e pesquisador brasileiro respeitado


internacionalmente. Ele é especialista nas áreas de tecnologia, mídia e propriedade
intelectual. Lemos concentra seu esforço no trabalho de estimular o uso da tecnologia
como meio de melhorar a eficiência do estado no trato com o cidadão. Entre seus
trabalhos e projetos mais conhecidos estão o Mapa da Informação, a plataforma
Pegabot e o Marco Civil da Internet. Sua visão sobre tecnologia e administração
pública pode ser resumida em suas próprias palavras: “Percebi que ou o governo vira
tecnologia, ou ele deixa de ser governo”.

1b.

Livros de Ronaldo Lemos


Autoria Única Em coautoria
Título: Futuros Possíveis. Mídia, Cultura, Título:
Sociedade, Direitos Marco Civil da Internet. Jurisprudência
Comentada (coescrito com Carlos
Editora: Sulina Affonso Souza e Celina Bottino )

Editora: Revista dos Tribunais


Título: Conflitos Sobre Nomes de Título: A Vida em Rede (coescrito com
Domínio Massimo Di Felice)

Editora: Revista Dos Tribunais Editora: Papirus 7 Mares


Título: Direito, Tecnologia E Cultura Título: Três Dimensões do Cinema.
Economia, Direitos Autorais e Tecnologia
Editora: FGV (coescrito com Marília Maciel e Carlos
Affonso Pereira de Souza)

Editora: FGV

2.

Paperless: conceito relacionado a não necessidade de se utilizar papel


Presenceless: conceito relacionado a não necessidade de uma pessoa estar fisicamente
presente em um órgão governamental
E-residency: identidade digital concedida pelo governo da Estônia que permite criar
um país sem fronteiras, radicalizando o conceito do Estado como serviço. Permite abrir
empresas e conduzir negócios sem nunca ir à Estônia. Essa política pública existe desde
2015. Mais de 20 mil pessoas já solicitaram o passaporte digital.
3a.

O projeto Mapa da Informação visa organizar e relacionar os documentos e bancos de


dados utilizados pelo cidadão e geridos pelo estado. O projeto identificou que além de
existirem múltiplas bases, elas não se comunicam entre si, de modo que cada uma
trabalha isolada. Essa falta de coesão prejudica o cidadão, pois os serviços se tornam
menos eficientes e mais custosos para o estado.

3b.

CTPS Digital: funciona como uma extensão do documento físico, no caso a CTPS
(carteira de trabalho)
Bolsa Família Caixa: O Aplicativo Bolsa Família permite que o cidadão consulte seu
benefício atualizado e seu calendário de pagamentos.
FGTS: O Aplicativo FGTS permite que o cidadão consulte os depósitos em sua conta
FGTS, atualize o seu endereço e localize os pontos de atendimento mais próximos.
Caixa Trabalhador: Permite que o cidadão consulte o PIS, o abono salarial e o
seguro-desemprego, confira o calendário de pagamentos e consulte as parcelas
liberadas.
ID Jovem: A ID Jovem é o documento que possibilita acesso aos benefícios de
meia-entrada em eventos artístico-culturais e esportivos, bem como vagas gratuitas ou
com desconto no sistema de transporte coletivo interestadual, conforme disposto no
Decreto nº 8.537/2015.
App Pessoa Física: O aplicativo disponibiliza os seguintes serviços: Consultar a
situação do CPF nas bases cadastrais da RFB; consultar a 2º via do CPF; obter
informações sobre restituição da declaração do imposto de renda; simular o cálculo do
imposto de renda, etc.
CNH Digital: A CNH Digital é uma representação digital (eletrônica) da Carteira
Nacional de Habilitação, com a mesma validade do documento em papel.
DNI - Documento Nacional de Identidade: O Documento Nacional de Identificação
(DNI) digital dispensa a apresentação de outros documentos, como CPF, certidão de
nascimento, casamento ou título de eleitor. O projeto piloto conta com CPF e título de
eleitor e está sendo conduzido com os servidores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e
do Ministério do Planejamento (MP).
Meu DigiSUS: O aplicativo Meu digiSUS permite que o cidadão realize
agendamentos, consulte todos os dados sensíveis (prontuário, exames, consultas, etc),
além de informações sobre os remédios disponíveis e retirados pelo programa “Aqui
tem Farmácia Popular” e lista e histórico de vacinação.

4.
O que é:
Pegabot é uma plataforma web onde o usuário pode verificar a atividade de uma conta
de rede social para saber a probabilidade do perfil ser de um bot.

Histórico:
No final da década de 1990, os bots começaram a desenvolver uma reputação
negativa. Alguns bots têm sido usados no envio de SPAMs por e-mail, no roubo de
dados pessoais de usuários, em fraudes de cartão de crédito e em ataques de
desinformação para manipulação da esfera pública. Estes bots têm como objetivo
espalhar mentiras para influenciar narrativas, um fenômeno que desde 2014 vem
ganhando escala global. Esses bots estão por aí e quase ninguém sabe como eles
funcionam, quem os desenvolve e por quem são financiados. Para ajudar a combater
esse problema, lançamos o PegaBot, uma ferramenta que traz mais transparência para o
uso dos bots no Brasil.

O aplicativo é integrado a uma determinada rede social:


No momento o Pegabot só funciona no Twitter. Entretanto há planos para que a análise
de contas do Facebook e do Whatsapp sejam integradas ao sistema.

O que o usuário pode ser verificar nesta plataforma:


O usuário pode verificar a atividade de uma conta de rede social para saber a
probabilidade do perfil ser de um bot.

Twiter bot:
Twitter Bot é uma conta controlada por algoritmos e scripts computacionais
normalmente utilizadas para realizar tarefas repetitivas, por exemplo, retweetar
conteúdo contendo palavras-chave particulares, responder a novos seguidores e enviar
mensagens diretas a novos seguidores.

Funcionamento do Pegabot (sobre as notas):


O Pegabot analisa o histórico de postagens do perfil da rede social que você pede para
ser analisado. Neste momento o Pegabot se baseia em padrões de comportamento para
identificar se é mais provável um humano que utilize aquele perfil, ou um robô. Os
critérios para fazer essa avaliação são o intervalo de tempo entre cada postagem (um
intervalo pequeno entre cada postagem, 2 segundos por exemplo, podem indicar que a
postagem foi feita por um robô); a frequência e a aleatoriedade no tempo em que as
postagens são feitas (postagens feitas sempre no mesmo horário, às 10 horas da manhã,
por exemplo, podem ter sido feitas por um robô); e a pessoalidade dada aos textos
postados (textos repetidos ou extraídos de outras publicações, pré-formatados, são um
indicativo de ele ter sido feito por um robô). Com base na média geral das postagens do
perfil, o Pegabot dá uma nota, que indica a probabilidade daquele perfil ser ou não um
robô.

Interpretação das notas:


Quanto maior a nota, maior a probabilidade de a conta ser um bot. Cada perfil
pesquisado ocupa uma zona do medidor: roxa, amarela ou verde. Se o perfil pesquisado
estiver na zona roxa, a chance de ser um bot é alta. Muitos resultados são classificados
na na zona amarela, o que significa que existem elementos suficientes para suspeitar de
uso de bots, mas em menor nível. Pode ser também que seja um perfil usado com pouca
frequência, ou um uso humano muito repetitivo. Se é verde, provavelmente é humano.

5a.
- Commons Legal versus Commons Social
Enquanto o primeiro se baseia no uso do aparato jurídico para definir políticas de
direito autoral. O segundo se refere à convenção socialmente aceita de que determinada
obra é livre para ser compartilhada e não restrições não são aplicáveis.
- Crise nas mídias tradicionais
A tecnologia digital trouxe o fim do monopólio das grandes empresas sobre a produção
e transmissão de conteúdo. Hoje, qualquer pessoa pode produzir conteúdo audiovisual
e disseminá-lo através da Internet, de modo que esse produto se apresenta como um
concorrente a industrial tradicional do audiovisual, por exemplo.
- Qualidade da Expressão, Democratização e Descentralização
Como consequência da democratização e descentralização da produção de conteúdo
cultural, cria-se vários grupos de interesses definidos e distintos entre si. Esses nichos
se sustentam pela identificação e interesse mútuo de deus componentes por artigos
culturais específicos. Nesse contexto, deixa de haver um veredicto absoluto sobre a
qualidade desses artigos, visto que eles são avaliados e só são relevantes dentro dos
próprios. Ou seja: o próprio nicho define a qualidade de sua produção.
- Segmentação completa da sociedade
Esse risco seria uma consequência direta da segmentação de valores que acontece
atualmente no mundo. Segundo o auto é necessário encontrar um denominador comum
entre esses grupos, de modo que haja algo na esfera pública coletiva.
- Ameaça contra a autonomia na Internet (net neutrality)
Essa ameaça surge com a proposta de grandes provedores que desejam adotar o modelo
de broadcast (difusão em massa) para a Internet. Nesse cenário, a Internet seria
congelada no ponto em que está hoje, e a capacidade de comunicação e de alcance de
mensagens seria diferenciado para os usuários. Uma grande empresa teria dinheiro para
que suas mensagens chegassem em muitos pontos da rede, enquanto um usuário
comum não teria essa capacidade. Para que isso seja aplicado, é necessário que se
implemente mecanismos de controle e regulação no núcleo da Internet, visto que
atualmente ela é apenas uma malha de conexões, e a inteligência se encontra apenas nos
pontos finais. Esse modelo atual foi o responsável pela grande evolução que a Internet
tem passado durante os anos, uma vez que é um modelo muito adequado para
expansões, semelhantemente ao sistema telefônico. O modelo proposto é destrutivo
pois implicará no fim dos nichos de interesse, visto que com mensagens de alcance
mais curto não será possível formar agregações de pessoas identificadas por seus gostos
e valores.
- Alternativa possível
O autor cita a ideia de Silvio Meira, do Cesar, o qual acredita que cada cidade deve
implantar um sistema de comunicação autônomo por fibra ótica, de modo que a
comunicabilidade da cidade esteja garantida e que haja a possibilidade ainda de
comunicação com outras cidades que adotarem o projeto.
- Centralização da Internet
Embora ainda seja independente em nível lógico, no nível físico a Internet é totalmente
centralizada e dependente de um órgão estadunidense chamado ICANN, o qual é regido
pelo Departamento de Comérico dos Estados Unidos. O ICANN controla a raiz do
sistema de domínios utilizados pela Internet para atribuir nomes de endereços aos
servidores espalhados pelo planeta. Na prática, o ICANN controla os poucos servidores
de domínio (8, segundo o autor) e por isso tem poder de desconectar qualquer região do
globo da Internet.
- Creative Commons no Brasil
É uma tendência inevitável. O Creative Commons surge como uma via alternativa
diante da burocracia jurídica e do pessimismo em relação aos meios legais tradicionais.

Meu parecer:
Acredito que a Creative Commons é um fenômeno natural do tempo em que vivemos, o
qual é caracterizado pela democratização da produção de conteúdo cultural e pelo livre
compartilhamento desse contéudo. Dessa forma, ela surge como uma consequência
natural das tendências da nossa época. De fato, a Internet é a principal causadora dessas
tendências, uma vez que se fundamenta na descentralização do controle sobre poder de
comunicação. Nos modelos anteriores, um usuário deveria se adequar aos termos das
empresas que controlavam o que, onde e por quanto ele poderia enviar suas mensagens.
Acredito, que a proposta Net Neutrality é um grande risco para a existência da Internet
no formato em que a conhecemos hoje. No meu entender, essa proposta surge como
uma reação por parte da industrial da informação, aquela que dominou a produção
cultura e os meios de comunicação no século XX e agora sente que está perdendo
espaço e se tornando obsoleta, visando neutralizar o poder de acesso que Internet
proveu para as sociedades.

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