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Prof. Me.

Marcelo Nanni
Prof. Me. Fabio Dalla V. Rocha
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“A variação de campo magnético no tempo
produz campo elétrico no espaço de
acordo com a Lei da indução de Faraday
(1831).”

→ → dφB d → →
∫CE⋅ dl = − dt = − dt ∫sB⋅ dA

3
→ → dφB d → →
∫CE⋅ dl = − dt = − dt ∫sB⋅ dA
A integral de linha da intensidade de campo Elétrico E
ao redor de um contorno fechado C é igual a taxa de
variação temporal do campo magnético que atravessa a
área descrita pelo contorno.

Consequentemente, a variação do campo magnético


produz um campo elétrico em um caminho C. Se este
caminho for condutor e fechado, surgirá uma corrente
elétrica.

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Segundo a lei de Lenz, a corrente e a FEM
induzidas em uma espira estão em uma
direção que configuram um campo
magnético que se opõe à variação do
fluxo magnético concatenado por esta
espira.

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Faraday quantificou o valor da tensão elétrica
induzida pela variação de campo magnético.

Lenz verificou que era necessário adicionar o


sinal (-) porque a corrente que surgia criava um
campo que se opunha à variação do campo que a
produziu.

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Se o fluxo devido ao campo original
está aumentando, as linhas de
campo induzido terão direção oposta,
tentando compensar o aumento.

X => campo entrando no plano

=> campo saindo do plano

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Se o fluxo devido ao campo original
está diminuindo, as linhas de campo
induzido terão direção idêntica,
tentando compensar a diminuição.

X => campo entrando no plano

=> campo saindo do plano

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Como o enrolamento (e portanto o contorno C)
concatena o fluxo do núcleo N vezes, a tensão
induzida pode ser dado por:

dφ dλ
e=N =
dt dt

Este fluxo que enlaça diversas espiras é


denominado de fluxo concatenado (λ).

λ = Nφ

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Em um circuito magnético um parâmetro muito
importante denominado de indutância está
presente.

A indutância tem a propriedade de armazenar


energia na forma de campo magnético.

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Definição:
◦ Em um circuito magnético, composto de material
ferromagnético de permeabilidade constante ou que
inclua um entreferro dominante, a relacão entre o fluxo
(φ) e a corrente (i) será linear e poderemos definir a
indutância (L) como:

λ
L= [Wb/A][H]
i

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λ
L= [Wb/A][H]
i
Trabalhando a equação da indutância com as equações já
conhecidas =>

F
F = Ni; φ = ; λ = Nφ

N2
L=

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lc g Considerando µr muito
ℜT = +
µ . Ac µ0 . Ag elevado. Rc≅0.

Supondo que a relutância do núcleo seja desprezível em


comparação com a do entreferro, a indutância total do
enrolamento será igual a:

N2µ0 Ag
L=
g
Em outras aplicações, pode ser utilizado o valor médio de
permeabilidade do material, que pode ser utilizado com exatidão
razoável para o cálculo de indutância.
2
N µAC
L=
lC
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2 µA
L=N .
l

Apesar do parâmetro indutância se desenvolver em um circuito


magnético devido à variação de fluxo observa-se que a
indutância é um parâmetro que depende das dimensões físicas e
da propriedade magnética do meio.

Importante porque sabemos o que alterar para obter-se a


indutância necessária à uma aplicação.

Desta forma, o parâmetro indutância pode ser aumentado de


quatro formas: a) aumentando o número de espiras; b)
utilizando núcleo de ferro de maior permeabilidade; c) reduzindo
o comprimento médio do núcleo de ferro; e d) aumentando a
área de seção transversal do núcleo de ferro.

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O circuito magnético tem dimensões Ac=Ag=9cm2, g=0,050 cm, lc=
30 cm e N= 500 espiras. Suponha um valor de µr=70.000 para o
material do núcleo. A densidade de fluxo (B) no núcleo é de 1T.
µ0=4π10-7 [H/m]

Encontre:
a) Relutancia do core e gap e permeâncias
b) A indutância do enrolamento.

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Cálculos:

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Da definição de indutância e da tensão induzida podemos
verificar a tensão no elemento indutivo:

λ
L= Lcte
dλ i d ( L.i ) di
e= eL = eL = L
dt dt dt

Da equação da tensão no indutor verificamos como a corrente se


comporta neste sistema:
i t t
di 1 1 1
eL = L
dt
di = el dt
L
∫0 ∫0 L el dt
di = i (t ) = ∫ el dt + i (0)
L0

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A equação revela uma propriedade importante da
indutância: a corrente num indutor não pode variar
abruptamente, num tempo nulo, pois uma alteração
finita na corrente num tempo nulo requer que uma
tensão infinita apareça no indutor.

di
eL = L
dt
NUNCA ABRIR UM CIRCUITO INDUTIVO
TRANSPORTANDO CORRENTE

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Por outro lado, a equação de i(t) revela que, num tempo
nulo, a contribuição para a corrente no indutor do termo
com a integral é zero, de forma que a corrente
imediatamente antes (i-) e depois (i+) da aplicação da
tensão no indutor é a mesma.
Condição inicial
t
1
i (t ) =
L0∫ el dt + i (0)

Num circuito em condições normais a indutância


opera como “inércia” para a corrente.

Característica do Indutor: o indutor se opõe a variação de


corrente instantânea, tende a manter a corrente que já
possuía.

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Em um circuito magnético, a potência é dado por:


p = ei = i [W]
dt

A variação da energia magnética armazenada (∆w) no circuito


magnético, durante o intervalo de tempo entre t1 e t2.

t2 λ2
∆w = ∫ pdt = ∫ idλ [J]
t1 λ1

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em SI, a energia magnética armazenada é dada em joules.

λ2
λ 1 2 2
∆w = ∫ dλ = (λ2 − λ1 ) [J]
λ1 L 2L
A energia total armazenada, para qualquer valor de λ, pode
ser obtida fazendo λ1=0.

1 2 L2
∆w = λ = i [J]
2L 2

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Supondo que um indutor tenha corrente inicial nula (i0=0A).
Então, se um corrente i circula na bobina, na qual existe uma
diferença de potencial eL, a energia total recebida no intervalo
de tempo de 0 a t é:

t t i
 di  1
w = ∫ el .idt w = ∫  L  .idt w = ∫ ( Li )di W = .L.i 2 → Joule ( J )
2
0
0
dt  0

A energia armazenada num elemento indutivo depende do


quadrado da corrente. Em um circuito AC verifica-se que o
indutor tem a propriedade de armazenar e devolver energia à
rede.

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O circuito magnético tem dimensões Ac=Ag=9cm2, g=0,050 cm, lc=
30 cm e N= 500 espiras. Suponha um valor de µr=70.000 para o
material do núcleo. A densidade de fluxo (B) no núcleo é de 1T.

Encontre:
e) A Energia magnética armazenada W.

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Cálculos:

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Observe que as fonte de excitação tem contribuição de fluxo
aditivo. Isto ocorre devido à organização dos enrolamentos.
Portanto, a FMM total é dada por:

F = N1i1 + N2i2
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F = ℜφ
N1i1 + N2i2
F = N1i1 + N2i2 φ=

lc g Considerando Ac=Ag e
ℜT = + µr muito elevado. Rc≅0.
µ . Ac µ0 . Ag

µ0 Ac
φ = (N1i1 + N2i2 )
g
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O fluxo concatenado resultante da bibina
1 é dado por:

µ0 Ac µ0 Ac
λ1 = N1φ φ = N1i1 + N2i2
g g

2 µ0 Ac µ0 Ac
λ1 = N 1 i1 + N1N2 i2 (28)
g g

Que pode ser reescrita por:

λ1 = L11i1 + L12i2 (29)

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λ1 = L11i1 + L12i2

2 µ0 Ac L11 é a indutância própria da bobina 1. L11i1 é o


L11 = N 1 fluxo concatenado da bobina 1 devido à sua
g própria corrente i1.

L12 é a indutância mútua entre as bobinas 1 e 2.


µ0 Ac L12i2 é o fluxo concatenado da bobina 1 devido à
L12 = N1 N 2
g corrente i2 da outra bobina .

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Do mesmo modo, o fluxo concatenado da bobina 2 é:

 µ0 Ac µ0 Ac 
λ2 = N 2φ = N 2  N1i1 + N 2i2 
 g g 

µ0 Ac 2 µ0 Ac (30)
λ2 = N1 N 2 i1 + N 2 i2
g g

λ2 = L21i1 + L22i2 (31)

L22 é a indutância própria

L21 =L12 é a indutância mútua


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Para obter a indutância mútua, considere o fluxo mútuo:

+
+

, = Fluxo próprio ou
de dispersão.
, = Fluxo mútuo.

Sabendo que ,
A contribuição em cada enrolamento é:
(32)
(33)
Igualando (29) e (32) e (30) e (33) para a indutância mutua temos:
e
30
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Cálculos:

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Exercício 9

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