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PR EV EN ÇÃ O E CO M BA TE A IN CÊ ND IO ir pois co-

mais fug
Hoje, o homem não precisa
ômeno químico e a
Introdução: nhece o fogo como um fen
contra ele através
da história da civili- partir daí sabe como lutar
Um dos grandes marcos de métodos e equipa me nto s adequados.
do fogo pelo ho-
zação humana foi o domínio um papel funda-
foi pos sív el aquecer e cozer As brigadas de incêndio tem
mem. A partir daí atu ação teremos
para a fabricação mental, pois atra vés da sua
os alimentos, fundir metais prin cípio de in-
qui nas , que possibilitaram o ações rápidas de combat e ao
de utensílios e má uar da das pes soa s.
desenvolvimento do presen
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to constrói pode iente se torna a
Mas esse me sm o fog o que tan “Quanto mais perfeita e efic possibilidades
ndo ele nos ameaça, a prevenção, menores serão
as
destruir muito. E qua e conseqüentemen-
e é igual a do Ho- de ocorrência de incêndio
reação do Homem de hoj rtunidades do fogo
mem primitivo: ele FO GE . te, menores serão as opo
soa s e ao patrimônio”.
por desconhecer a causar danos às pes
O homem primitivo fugia
o e a form a de combatê-lo.
natureza do fog

ÍNDICE
Capítulo I - Combate a Incêndio
Prevenção e combate a incêndio..................02 Equipamentos de combate a incêndio.........06
Rede de Hidrantes.........................................06
Formação das brigadas de incêndio............02 Modo de usar a mangueira............................06
Grupo de combate a incêndio........................02 Modo de usar o mangotinho..........................06
Grupo de abandono de local..........................02 Extintores.......................................................06
Grupo de Primeiros Socorros.........................02 Extintores de Água.......................................06
Elementos que compoêm o fogo..................02 Extintores de Gás Carbônico (CO2 ) ............07
Combustível...................................................02 Extintores de Pó Químico Seco...................07
Comburente (oxigênio)...................................03 Novo extintor automotivo “PÓ-ABC”............08
Calor...............................................................03 Combate a Incêndio - Quadro Síntese..........08
Reação em cadeia.........................................03
Tabela padrão dos extintores e
Propriedades combustíveis..........................04 suas aplicações..............................................09
Ponto de fulgor ..............................................04
Ponto de combustão......................................04 Procedimentos gerais em
Ponto de ignição............................................04 caso de incêndio............................................10
Propagação de incêndio................................04 Medidas de prevenção...................................10
Irradiação.......................................................04 Inflamáveis.....................................................10
Condução.......................................................04 Fusível............................................................10
Convecção.....................................................04 Eletricidade....................................................10
Cigarros..........................................................10
Classes de incêndio......................................05 Hidrantes, extintores, saídas e
Classe A.........................................................05 iluminação de emergência.............................10
Classe B.........................................................05 Gás................................................................. 11
Classe C.........................................................05
Classe D ou B................................................05 Atribuição do Brigadista/Avaliação.............. 11
Métodos de extinção de incêndio.................05 Recomendações Úteis...................................15
Resfriamento..................................................05
Capítulo II - Introdução..................................16
Abafamento....................................................05
Retirada do combustível................................05 Primeiros Socorros - Índice..........................16
Retirada do combustível que
está queimando..............................................05
Retirada do combustível que ainda não quei-
mou................................................................05
MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO 01
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
A prevenção contra incêndio consiste numa série de medidas que visam principalmente:
• Impedir o aparecimento de um princípio de incêndio;
• Dificultar seu desenvolvimento;
• Proporcionar sua extinção.

FORMAÇÃO DAS BRIGADAS DE INCÊNDIO


As Brigadas de Incêndio estão divididas em 3 grupos:
Grupo de Combate a Incêndio
Equipe composta por colaboradores da empresa que tem a finalidade de combater princípios de
incêndio.
Grupo de Abandono de Local
Equipe composta por colaboradores da empresa que tem a finalidade de orientar e conduzir de for-
ma segura, todas as pessoas que estiverem nos locais de trabalho em situações de incêndio.
Grupo de Primeiros Socorros
Equipe composta por colaboradores da empresa com finalidade de prestar primeiros socorros.

ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO


Para que haja fogo, é necessário existir um
combustível que, atingindo seus pontos de ful-
gor e combustão, gera gases inflamáveis, os
quais misturados com um comburente (geral-
mente o oxigênio contido no ar), precisam ape-
nas de uma fonte de calor (uma faísca elétrica,
uma chama ou um superaquecimento) para in-
flamar e começar a reação em cadeia.
Vejamos agora elemento por elemento, suas
características e sua função no fenômeno químico do fogo.
Ex.: Consideremos uma vela. Para acendê-la, é necessário que exis-
tam esses três elementos:
• O combustível = cera que envolve o pavio;
• O oxigênio = presente no ar;
• O calor = que, nesse caso, é fornecido por meio de um palito de fós-
foro aceso.
E para que o fogo continue, deve ocorrer a reação em cadeia (quarto
elemento).
• Combustível: elemento que alimenta o fogo e que serve como campo para sua propagação.
Onde houver combustível, o fogo caminhará por ele, aumentando ou diminuindo sua faixa de ação.
Os combustíveis podem ser sólidos, líquidos e gasosos, sendo necessário que os sólidos e líquidos
sejam primeiramente transformados em gases pela ação do calor, a fim de se combinarem com o
comburente e formarem dessa maneira uma substância inflamável.

02 MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO


Ex.: Se apagarmos uma vela com cuidado, e posteriormente
quisermos reacendê-la, para conseguirmos uma nova com-
bustão, será suficiente colocar um fósforo aceso à distância
de 5 ou 6cm do pavio, na direção da coluna gasosa formada
imediatamente após a vela ser apagada, porque o próprio
pavio ainda se encontra quente e desprendendo vapores in-
flamáveis.

Outra experiência que confirma esse fato consiste em colocar


aparas de papel ou madeira dentro de um frasco de boca es-
treita, sobre uma chama de aquecimento.
Quando as aparas estiverem aquecidas, começarão a des-
prender vapores, que poderão ser inflamados na boca do fras-
co, a uma distância relativamente grande delas.

• Comburente: Elemento ativador do fogo, o comburente dá vida às chamas.


O fogo, em ambiente rico de comburente (oxigênio), terá suas chamas aumentadas, desprenderá
mais luz e gerará maior quantidade de calor.
O comburente mais comum é o oxigênio, contido no ar atmosférico numa porcentagem de 21%;
portanto, é o elemento do fogo que está contido em quase todos os ambientes.
Quando o oxigênio estiver numa porcentagem próxima de 13%, não haverá chama, somente brasa.
Sem o comburente não poderá haver fogo.
Ex.: Se colocarmos uma campânula so-
bre uma vela acesa, de forma a impedir a
entrada do oxigênio, observaremos que a
chama vai diminuindo gradativamente, até
se apagar. O fenômeno ocorre devido à in-
suficiência de oxigênio no interior da cam-
pânula, isto é, ao colocá-la sobre a vela,
impedimos que o ar entre para fornecer
oxigênio suficiente.
Existem combustíveis que já possuem oxigênio em sua composição, como é o caso da pólvora,
nitratos, celulóides, etc., que podem queimar-se em qualquer lugar, com ou sem a presença do ar.
Calor: elemento que dá início ao fogo; é ele que faz o fogo se propagar pelo combustível. Como já foi
dito anteriormente, os materiais necessitam principalmente ser aquecidos até produzirem gases que,
combinando-se com um comburente (oxigênio), formam uma mistura inflamável. Submetida a uma
temperatura mais alta, essa mistura inflamar-se-á, gerando maior quantidade de calor, que vai aque-
cendo novas partículas do combustível e inflamando-as de uma forma contínua e progressiva, geran-
do maior quantidade de calor. Esse processo contínuo e progressivo é chamado reação em cadeia.
Reação em cadeia: os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse calor
provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma trans-
formação em cadeia ou reação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação
gerando outra transformação.

MANUAL
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DE COMBATE A INCÊNDIO 03
PROPRIEDADES COMBUSTÍVEIS
Ponto de Fulgor
É a temperatura mínima na qual o combustível libera vapores inflamáveis, que em contato com uma
fonte de calor externa inflama-se, porém não consegue manter essa chama (flash).
Ponto de Combustão
É a temperatura mínima na qual o combustível libera vapores inflamáveis, que em contato com uma
fonte de calor externa inflama-se e não se extingue mesmo após a retirada da fonte de calor.
Ponto de Ignição
É a temperatura mínima na qual os vapores inflamáveis são aquecidos e mesmo sem uma fonte de
calor externa inflama-se na presença do comburente.

PROPAGAÇÃO DE INCÊNDIO
São três as formas de transmissão do calor:
1. Irradiação
É a transmissão do calor por meio de ondas e raios. Ela se
processa através do espaço vazio, não necessitando conti-
nuidade molecular entre a fonte e o corpo que recebe calor.
Pode-se citar como exemplo o calor que nos é irradiado do
sol. É comum acontecerem inícios de fogo em prédios vizi-
nhos a um incêndio.

2. Condução
É a transmissão de calor que ocorre de molécula para molécula,
não havendo intervalo entre os corpos.
Ex.: Se aquecermos uma barra de ferro em uma das suas ex-
tremidades e na outra existir material combustível, este poderá
se incendiar.

3. Convecção
A convecção ocorre pela formação de correntes de ar ascendentes
(quentes) e descendentes (frias). As massas gasosas quentes ten-
dem a subir e a acumularem-se em lugares altos, enquanto que as
frias tendem a ocupar locais mais baixos.
As massas de ar que se deslocam do local do fogo levam o calor
suficiente para incendiar corpos combustíveis com os quais entram
em contato.

04 MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO


CLASSES DE INCÊNDIO
Os incêndios podem ser classificados em quatro tipos: A, B, C e D.
Classe A
É o fogo que ocorre em quase todos os materiais sólidos que apresentam a ca-
racterística de quema em superfície e profundidade, tais como: papel, madeira,
tecido, etc. Esses materiais ao queimarem deixam resíduos.

Classe B
É o fogo que envolve materiais líquidos inflamáveis que apresentam a carac-
terística de queima apenas em superfície, tais como: gasolina, querosene,
cera, tinta, álcool, etc. Esses materiais ao se queimarem não deixam resíduos.

Classe C
É o fogo que envolve equipamentos elétricos energizados, tais como: máqui-
nas, motores, painéis elétricos, etc. Quando a rede elétrica é desligada, exis-
tem equipamentos que ainda mantém acumulo de energia.

Classe
É o fogo que ocorre em metais pirofóricos, tais como: magnésio, potássio,
alumínio em pó, zinco, etc. Estes materiais exigem o método especial de
aplicação do agente extintor.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO


Como já foi visto, as condições imprescindíveis para haver fogo são: combustível, comburente (oxi-
gênio) calor e de reação em cadeia. A extinção de um incêndio se faz, portanto, pela eliminação de
um desses elementos. Por isso, os processos de extinção baseiam-se em três métodos básicos:
Resfriamento, Abafamento e Retirada do Material Combustível.

Resfriamento
Consiste em retirar o calor do material que está queiman-
do. O agente mais comum para o resfriamento é a água.
Abafamento
Consiste na retirada do oxigênio ou substituição por ou-
tro gás inerte. O agente mais comum para o abafamento
é o pó químico ou gás carbônico CO2.

Retirada do Combustível
Esse processo é difícil em incêndios de grande proporção; em alguns casos torna-se muito impor-
tante. Divide-se em duas partes.

Retirada do combustível que Retirada do Combustível que está


ainda não queimou queimando
Consiste na retira- Consiste em retirar o
da do combustível material que está quei-
próximo ao que está mando e isolá-lo até
queimando, não que o fogo seja extin-
permitindo sua ex- to, não permitindo sua
pansão. expansão a outros cor-
pos.
MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO 05
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Para cada tipo de incêndio existe um tipo mais adequado para seu combate.
Rede de hidrantes
Os hidrantes são equipados com mangueiras e esguichos. Sua
ação exclusiva é de resfriamento e é apropriado para incêndios
classe A. Não deve ser utilizado em incêndios de Classe B, a não
ser em forma de neblina e nunca em incêndios Classe C (equi-
pamentos energizados) pois oferece grande risco ao operador.
Os hidrantes são facilmente identificáveis pela porta vermelha
ou de aço inoxidável com um visor no centro onde se lê a pala-
vra hidrante.
Nos edifícios localizam-se em cada andar próximos aos elevadores. A abrangência é determinada
pelo comprimento da mangueira, de 10 a 30 metros a partir do ponto de instalação. Elas podem estar
acondicionadas de forma aduchada e zig zag.
Modo de usar a mangueira
Retire a mangueira da caixa.
Ligue uma das extremidades ao hidrante.
Desenrole a mangueira de forma que não fiquem dobras (estas redu-
zem a pressão de saída de água).
Engate o esguicho na outra extremidade da mangueira.
Dirija o jato contra o fogo
As mangueiras são de 1,5 e 2,5 polegadas.
Modo de usar o mangotinho
O mangotinho vem enrolado num carretel e já está acoplado no hidrante.
Segure o esguicho de modo firme (junto ao corpo), e com a outra mão puxe a alavanca colocando-a
na posição abrir. Em seguida, desenrole-o levantando-o junto ao foco de incêndio.
Extintores
Os extintores são equipamentos portáteis destinados a combater princípios
de incêndio.
Os extintores recebem o nome de acordo com o agente extintor que contém.
Ex.: Extintor de ÁGUA é aquele que contém o agente extintor ÁGUA.
Extintores de água
O extintor de água mais comum é o do tipo pressurizado, isto é, o gás e a água encontram-se num
só recipiente. Esse extintor é apropriado para incêndio de Classe A e age por resfriamento.

1. Transportar o extintor até 2. Retirar a trava 3. Segurar o difusor e acionar


próximo do combustível em o gatilho, dirigindo o jato para o
chamas, observando sempre a combustível.
posição do vento.
06 MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO
Extintores de Gás Carbônico
O CO2 é um gás inerte, trabalha com alta pressão, cerca de 820psi
(libras/polegada quadrada) e liquefeito.
Sua ação é de abafamento.
Esses extintores são apropriados para incêndios de classe C, equipa-
mentos elétricos energizados e equipamentos eletrônicos.

1. Transportar 3. Acionar o
o extintor até gatilho e dirigir
o local de incên- o jato para as
dio, observando chamas
sempre a posi-
ção do vento.

2. Retirar a tra- 4. No combate


va do aparelho. a incêndio em
líquidos infla-
máveis nunca
dirigir o jato
para o líquido
em chamas
diretamente.

Mangueira
Extintores de Pó Químico Seco
O pó é o bicarbonato de sódio.
Sua ação básica é de abafamento.
Existem dois tipos de extintores de pó: Gatilho
Cilindro

MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO 07


1. Transportar 3. Acionar o
o extintor até gatilho e dirigir
o local de incên- o jato para as
dio, observando chamas.
sempre a posi-
ção do vento.

2. Retirar a tra- 4. Nunca dirigir


va do aparelho. o jato direta-
mente para o
líquido inflamá-
vel.

NOVO EXTINTOR AUTOMOTIVO “PÓ-ABC”


Semelhante ao extintor de PQS para classes B e C, o novo pó utilizado, monofosfato de amônia, é
eficiente também para classe de incêndio A na linha automotiva (pneus, plásticos e revestimentos).

COMBATE A INCÊNDIOS - QUADRO SÍNTESE

CLASSE DE AGENTE EQUIPAMENTOS AÇÃO DO AGENTE


INCÊNDIO EXTINTOR DE COMBATE EXTINTOR

Sólidos, Madeira, Extintor de Água


Age por
A papel, tecido, Água Pressurizada
resfriamento
cereais, etc Hidrantes

Pó Químico Extintor de Pó Químico Age por Abafamento


Líquidos
inflamáveis Dióxido de Carbono Extintor de CO2 Age por Abafamento
(graxas, tintas,
B vernizes, álcool, Hidrante
Espuma (mecânica) Age por Resfriamento
acetona, éter, etc.) (jato de neblina) e Abafamento
Sistema automático Age por Resfriamento
Água
Gerador de espuma e Abafamento

Agentes
Extintor de Pó Age por Abafamento
Equipamentos químicos
C elétricos
energizados Dióxido Extintor de CO2 Age por Abafamento
de Carbono

08 MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO


TABELA PADRÃO DOS EXTINTORES E SUAS APLICAÇÕES
Água Gás e Água Gás Carbônico Pó Químico Areia e Grafite
Pressurizada Gás PQ Fino e Seco

Tipos de
Extintores
portáteis

1 2 4 6 2 4 6 8
Capacidades 10 Litros Quilos 12 Quilos Balde de 20 litros

Materiais de com- Sim Em casos peque- Em casos peque- Em casos peque-


bustão comum, Excelente nos de superfície nos de superfície nos porém exce-
A poeira, papel, lente para algodão
tecidos, fibras, etc solto

Líquidos inflamá- Não Sim Sim Em casos peque-


veis, gasolina, O Líquido Excelente Excelente nos de superfície
B óleos, tintas, incentiva o fogo
solventes, etc.
Equipamentos Não Sim Sim Danifica o
elétricos ligados, Condutor Elétrico Excelente Excelente equipamento
C transformadores,
motores, subesta-
ções, etc.

Metais combus- Não Não Sim Sim


tíveis, magnésio, Provoca Explosão Provoca explosão Excelente Excelente
D titânio, etc. Gases
sob pressão e
Carbureto.
Efeito Molha e resfria Abafa e Resfria Abafamento Abafamento
Funcionamento Abrir o registro da Tirar a trava e Abrir o registro da ampo- Tirar a tampa e
dos extintores ampola, tirar a trava apertar o gatilho la e apertar o gatilho/tirar aplicar
manuais e apertar o gatilho a trava e apertar o gatilho
12 a 14 metros 1 a 3 metros 3 a 6 metros
Alcance do jato Jato Intermitente Jato intermitente Jato intermitente

Recarga Após o uso Após o uso Após o uso Após o uso


Peso da ampola Por peso Peso da ampola Cada 06 meses
Controle
Pelo manômetro cada 06 meses Pelo manômetro verificar ausência
de umidade
Para incêndios Carretas de 75-150 Carretas de Carretas de Carretas de
de maiores litros sobre rodas 25-50-100 quilos 25-50-100 quilos 25-50-100 quilo
proporções sobre rodas sobre rodas sobre rodas

MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO 09


PROCEDIMENTOS GERAIS EM CASO DE INCÊNDIO
• Tenha calma • Desça pelo lado direito da escada, deixando o
• Desligue as máquinas e equipamentos elétricos lado esquerdo livre
• Feche as janelas e portas • Não interrompa o fluxo do pessoal na escada
• Não tente salvar objetos • Mantenha-se vestido, exceto com roupas sin-
• Dirija-se imediatamente para a saída téticas
• Não use os elevadores • Disperse-se ao sair do prédio

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Inflamáveis
Muitos acidentes têm sido provocados pelo uso indevido de líquidos inflamáveis.
Atente para isso: tais líquidos evaporam rapidamente quando seu recipiente
fica aberto por algum tempo.
Tenha muito cuidado ao lidar com eles.
Devem ser armazenados em pequenas quantidades para o consumo em ar-
mários de aço.
Fusível
Quando um fusível queima seguidamente, é porque há problemas na insta-
lação elétrica. Jamais reforce os fusíveis, tentando evitar que queimem. O
uso de um fusível de amperagem maior que do circuito anulará sua função
de segurança.

Eletricidade
Evite ligar dois ou mais aparelhos numa só tomada. Isso sobrecarrega o
sistema elétrico, provocando superaquecimento.
No fim do expediente desligue a tomada de todas as máquinas e aparelhos
elétricos.

Cigarros
Um simples cigarro tem provocado grandes tragédias. Ao terminar de fumar,
apague completamente o que restou do cigarro. Não o deixe queimando no
cinzeiro. Ao despejar cinzas e pontas de cigarros na lixeira, verifique se não
há nenhum resquício de fogo.

Hidrantes, Extintores, Saídas e Iluminação de Emergência


Mantenha sempre livre o acesso a esses equipamentos. Os extintores de-
vem ser vistoriados anualmente a fim de se verificar a carga e condições
dos acessórios. O sistema de hidrantes deve ser testado periodicamente
por completo desde a bomba de incêndio, tubulação, registros, botoeiras,
esguichos, até a checagem do estado de conservação das mangueiras. Os
blocos autônomos de iluminação de emergência possuem pontos de teste
da lâmpada e “led” que mostra a condição de carregamento da bateria do
bloco, que deve possuir autonomia mínima de 60 minutos. As saídas de
emergência devem ser bem sinalizadas e desobstruídas. Na existência de
portas corta-fogo, estas devem ser mantidas fechadas, porém destrancadas.

10 MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO


Gás
Vazamento sem fogo: Vazamento com fogo:
O mais perigoso. Não Proteger os materiais
ligar e nem desligar a em volta do botijão. Só
eletricidade. Adentrar o devemos apagar o fogo
ambiente sem calçados. se pudermos transpor-
Ventilar o local abrindo tar o botijão imediata-
portas e janelas. Trans- mente para local venti-
portar o botijão para lado.
local aberto e ventilado
longe de riscos.

ABANDONO DE ÁREA - NBR 15219


Objetivo:
Faz com que a equipe de Brigada de Incêndio atue com comprometimento e ações diversas com os trabalhos
em equipes, lideranças.
Simulação: Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação
preestabelecida, conduzindo a população fixa e flutuante para o ponto de encontro, ali permanecendo até a
definição final do simulado. O simulado contempla ações de abandono e combate ao principio de incêndio,
simulando também orientação para os portadores de deficiência física permanente ou temporária, bem como
as pessoas que necessitem de auxílio (por exemplo: idosos, gestantes etc.).

Procedimentos de Emergência
Remoção de PCD.
• Recursos Humanos Utilizados: Brigada de Incêndio e Bombeiros Civis (de sua edificação)
• Recursos Materiais Utilizados: Cadeira EVAC-CHAIR e ou prancha rígida quando necessário.
• Remoção de PCD: Responsabilidade da Brigada de Incêndio.

IT 17/2014 - DAS OBRIGAÇÕES:


5.5 Atribuições da brigada de incêndio 5.6 Procedimentos básicos de emergência
5.6.1 Alerta
5.5.1 Ações de prevenção: Identificada uma situação de emergência, qualquer
a. análise dos riscos existentes durante as reuniões pessoa pode alertar, através dos meios de comuni-
da brigada de incêndio; cação
b. notificação ao setor competente da empresa ou da disponíveis, os ocupantes e os brigadistas.
edificação das eventuais irregularidades encontradas 5.6.2 Análise da situação
no tocante a prevenção e proteção contra incêndios; Após o alerta, a brigada deve analisar a situação,
c. orientação à população fixa e flutuante; desde o início até o final do sinistro. Havendo neces-
d. participação nos exercícios simulados; sidade,
e. conhecer o plano de emergência da edificação. acionar o Corpo de Bombeiros e apoio externo, e
desencadear os procedimentos necessários que
5.5.2 Ações de emergência: podem ser
a. identificação da situação; priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo
b. alarme/abandono de área; com o número de brigadistas e com os recursos
c. acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa; disponíveis no local.
d. corte de energia; 5.6.3 Primeiros socorros
e. primeiros socorros; Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas,
f. combate ao princípio de incêndio; mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com
g. recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros. SBV (Suporte Básico da Vida) e RCP (Reanimação

MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO 11


Cardiopulmonar) até que se obtenha o socorro espe- reunião
cializado. extraordinária para discussão e providências a serem
5.6.4 Corte de energia tomadas. As decisões tomadas são registradas em
Cortar, quando possível ou necessário, a energia ata e enviadas às áreas competentes para as provi-
elétrica dos equipamentos da área ou geral. dências pertinentes.
5.6.5 Abandono de área
Proceder ao abandono da área parcial ou total, quan- 5.7.3 Exercícios simulados
do necessário, conforme comunicação preestabele- Deve ser realizado, no mínimo a cada 6 meses, um
cida, removendo para local seguro, a uma distância exercício simulado no estabelecimento ou local de
mínima de 100 m do local do sinistro, permanecendo trabalho com participação de toda a população.
até a definição final. Imediatamente após o simulado deve ser realizada uma
reunião extraordinária para avaliação e correção das fa-
5.6.6 Confinamento do sinistro lhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual conste:
Evitar a propagação do sinistro e suas consequên- a. horário do evento;
cias. b. tempo gasto no abandono;
5.6.7 Isolamento da área c. tempo gasto no retorno;
Isolar fisicamente a área sinistrada de modo a garantir d. tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;
os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não e. atuação da brigada;
autorizadas adentrem ao local. f. comportamento da população;
5.6.8 Extinção g. participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto
Eliminar o sinistro restabelecendo a normalidade. para sua chegada;
5.6.9 Investigação h. ajuda externa (Ex: PAM - Plano de Auxílio Mútuo);
Levantar as possíveis causas do sinistro e suas con- i. falhas de equipamentos;
sequências e emitir relatório para discussão nas j. falhas operacionais;
reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor me- k. demais problemas levantados na reunião.
didas corretivas para evitar a repetição da ocorrência.
5.6.10 Com a chegada do Corpo de Bombeiros a 5.8 Procedimentos complementares
brigada deve ficar à sua disposição. 5.8.1 Identificação da brigada
5.6.11 Para a elaboração dos procedimentos básicos 5.8.1.1 Devem ser distribuídos em locais visíveis e de
de emergência, deve-se consultar o fluxograma cons- grande circulação quadros de aviso ou similar, sinali-
tante no Anexo G. zando a existência da brigada de incêndio e indicando
seus integrantes com suas respectivas localizações.
5.7 Controle do programa de brigada de incêndio 5.8.1.2 O brigadista deve utilizar constantemente em
5.7.1 Reuniões ordinárias lugar visível uma identificação que o reconheçam
como
Devem ser realizadas reuniões mensais com os membro da brigada.
membros da brigada, com registro em ata, onde são 5.8.1.3 No caso de uma situação real ou simulado de
discutidos os seguintes assuntos: emergência, o brigadista deve usar braçadeira, colete
a. funções de cada membro da brigada dentro do plano; ou capacete para facilitar sua identificação e auxiliar
b. condições de uso dos equipamentos de combate a na sua atuação.
incêndio; 5.8.1.4 É vedado ao brigadista ou bombeiro civil o
c. apresentação de problemas relacionados à pre- uso de uniformes ou distintivos iguais ou semelhantes
venção de incêndios encontrados nas inspeções para aos utilizados pelo Corpo de Bombeiros da Polícia
que sejam feitas propostas corretivas; Militar do Estado de São Paulo, conforme o art. 46 do
d. atualização das técnicas e táticas de combate a Decreto-Lei n° 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei
incêndio; das Contravenções Penais) e legislação infraconstitu-
e. alterações ou mudanças do efetivo da brigada; cional pertinente.
f. outros assuntos de interesse.
5.8.2 Comunicação interna e externa
5.7.2 Reuniões extraordinárias 5.8.2.1 Nas plantas em que houver mais de um pavi-
Após a ocorrência de um sinistro, ou quando iden- mento, setor, bloco ou edificação, deve ser estabele-
tificada uma situação de risco iminente, fazer uma cido previamente um sistema de comunicação entre

12 MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO


os brigadistas, a fim de facilitar as operações durante pela brigada, e aguardar novas instruções.
a ocorrência de uma situação real ou simulado de 5.9.2 Em locais com mais de um pavimento:
emergência; a. nunca utilizar o elevador;
5.8.2.2 Essa comunicação pode ser feita por meio de tele- b. não subir, procurar sempre descer;
fones, quadros sinópticos, interfones, sistemas de alar- c. utilizar as escadas de emergência, descer sempre
me, rádios, alto-falantes, sistemas de som interno etc; utilizando o lado direito da escada.
5.8.2.3 Caso seja necessária a comunicação com 5.9.3 Em situações extremas:
meios externos (Corpo de Bombeiros ou Plano de Au- a. nunca retirar as roupas, procurar molhá-las a fim
xílio Mútuo), o(a) telefonista ou operador de rádio é o(a) de proteger a pele da temperatura elevada (exceto
responsável. Para tanto, faz-se necessário que essa em
pessoa seja devidamente treinada e que esteja insta- simulados);
lada em local seguro e estratégico para o abandono. b. se houver necessidade de atravessar uma barreira
5.8.3 Ordem de abandono de fogo, molhar todo o corpo, roupas, sapatos e
O responsável máximo da brigada de incêndio (coor- cabelo.
denador-geral, chefe da brigada ou líder, conforme o Proteger a respiração com um lenço molhado junto à
caso) determina o início do abandono, devendo prio- boca e o nariz, manter-se sempre o mais próximo do
rizar os locais sinistrados, os pavimentos superiores a chão, já que é o local com menor concentração de
esses, os setores próximos e os locais de maior risco. fumaça;
5.8.4 Ponto de encontro c. sempre que precisar abrir uma porta, verificar se
Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro ela não está quente, e mesmo assim só abrir vagaro-
dos brigadistas, para distribuição das tarefas, confor- samente;
me item 5.6. d. se ficar preso em algum ambiente, procurar inun-
5.8.5 Grupo de apoio dar o local com água, sempre se mantendo molhado;
O grupo de apoio é formado com a participação da Segu- e. não saltar, mesmo que esteja com queimaduras ou
rança Patrimonial, de eletricistas, encanadores, telefonis- intoxicações.
tas e técnicos especializados na natureza da ocupação.
5.10 Implantação da brigada de incêndio
5.9 Recomendações gerais A implantação da brigada de incêndio da planta deve
5.9.1 Em caso de simulado ou incêndio, adotar os seguir o anexo D.
seguintes procedimentos:
a. manter a calma; 5.11 Certificação e avaliação
b. caminhar em ordem sem atropelos; 5.11.1 Os integrantes da brigada de incêndio devem
c. não correr e não empurrar; ser avaliados pelo Corpo de Bombeiros, durante as
d. não gritar e não fazer algazarras; Vistorias técnicas, de acordo com o anexo C desta IT.
e. não ficar na frente de pessoas em pânico, se não 5.11.1.1 Para esta avaliação, o vistoriador deve
puder acalmá-las, evite-as. Se possível, avisar a um escolher. um brigadista e fazer 06 (seis) perguntas
brigadista; dentre as 24 (vinte e quatro) constantes do Anexo
f. todos os empregados, independente do cargo que C. O avaliado deve acertar, no mínimo, 03 (três) das
ocupar na empresa, devem seguir rigorosamente as perguntas feitas.
instruções do brigadista; Quando isso não ocorrer, deve ser avaliado outro
g. nunca voltar para apanhar objetos; ao sair de um brigadista e, caso este também não acerte o mínimo
lugar, fechar as portas e janelas sem trancá-las; estipulado acima, deve ser exigido um novo treina-
h. não se afastar dos outros e não parar nos andares; mento.
i. levar consigo os visitantes que estiverem em seu
local de trabalho;
j. sapatos de salto alto devem ser retirados;
k. não acender ou apagar luzes, principalmente se
sentir cheiro de gás;
l. deixar a rua e as entradas livres para a ação dos
bombeiros e do pessoal de socorro médico;
m. dirigir-se para um local seguro, pré-determinado

MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO 13


Anexo C - Questionário - IT 17/2014 - FEITO PELO CORPO DE BOMBEIROS.

Questionário de avaliação de brigadista

O presente questionário deve ser aplicado, durante a realização das vistorias, aos integrantes da brigada de
incêndio que constam no atestado fornecido.
O bombeiro vistoriador deve assinalar CERTO, quando a resposta estiver correta, e ERRADO, quando o
brigadista errar ou não responder.
As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação.

1) Onde se localizam as escadas de segurança exis- 13)Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal
tentes na edificação? para combater incêndio classe A?
( ) CERTO ( ) ERRADO ( ) CERTO ( ) ERRADO
2) As portas corta-fogo de uma escada de segurança 14) Qual o tipo de extintor existente na edificação
podem permanecer abertas? ideal para combater incêndio classe B?
( ) CERTO ( ) ERRADO ( ) CERTO ( ) ERRADO
3) Onde se localiza a central de alarme? 15) Qual o tipo de extintor existente na edificação
( ) CERTO ( ) ERRADO ideal para combater incêndio classe C?
( ) CERTO ( ) ERRADO
4) Onde se localiza a central de iluminação de emer-
gência? 16) Solicito que demonstre a forma de utilização de
( ) CERTO ( ) ERRADO um extintor de incêndio existente na edificação:
( ) CERTO ( ) ERRADO
5) Onde se localiza a central de detecção de incêndio?
( ) CERTO ( ) ERRADO 17) Qual o telefone para acionamento do Corpo de
Bombeiros?
6) Cite uma forma correta de acondicionamento da ( ) CERTO ( ) ERRADO
mangueira de incêndio no interior do abrigo:
( ) CERTO ( ) ERRADO 18) Qual a sequência para análise primária de uma vítima?
( ) CERTO ( ) ERRADO
7) Solicito que aponte um acionador manual do siste-
ma de alarme instalado na edificação: 19 - Como deve ser realizado a RCP em um adulto?
( ) CERTO ( ) ERRADO ( ) CERTO ( ) ERRADO
8) Solicito que demonstre a localização do registro de 20 - Onde se localiza a chave geral de energia elétri-
recalque: ca da edificação?
( ) CERTO ( ) ERRADO ( ) CERTO ( ) ERRADO
9) Solicito que demonstre a forma de acionamento de 21) O comando seccional (CS) do sistema de chu-
um hidrante existente na edificação: veiros automáticos deve permanecer aberto ou
( ) CERTO ( ) ERRADO fechado?
( ) CERTO ( ) ERRADO
10) Solicito que demonstre a forma de funcionamento
do sistema de espuma existente na edificação: 22) Solicito que demonstre o procedimento para acio-
( ) CERTO ( ) ERRADO namento manual da bomba de incêndio:
( ) CERTO ( ) ERRADO
11) Cite 3 elementos que formam o tetraedro do fogo?
( ) CERTO ( ) ERRADO 23) Como é o acionamento e/ou desativação manual
do sistema fixo de gás (CO2 ou outros)?
12) Quais são os métodos de extinção do fogo? ( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
24) Aponte as rotas de fuga da edificação:
( ) CERTO ( ) ERRADO

14 MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO


Ocupação:___________________________End.:________________________________________________

Nº Vistoria:_______________ Nº Proposta:______________

Nome do avaliado (1) __________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado

Nome do avaliado (2) __________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado

Data:____/______/_________

_______________________________ ___________________________________

Avaliado (1) Avaliado (2)

______________________________ ___________________________________

Vistoriador (Avaliador) Testemunha

Ç Õ E S Ú T E IS
R E C O M E N DA mentos elétric os sob sua respon
sabilidade
ndio, desligu e todos os equipa
• Em caso de incê
pessoal quan-
• Não corra da pe ss oa te m um procedimento
is, ca
brincadeiras, po
• Não grite e evite es tressante.
uma situaçã o andono
do submetido a o no plano de ab
ár io pr ev ia m ente determinad cessivo
• Procure seguir
o itin er e nervosism exo
re se nt ar em sinais de pânico
• Auxilie as pess
oas que ap ficiência física
às pe ss oa s que tenham de de
bem como au xí lio tais como focos
• Dê preferência de In cê nd io in formações úteis,
a
ssoal da Brigad
• Transmita ao pe
de um co le ga
incêndio ou falta
as
ão dos brigadist
• Siga a orientaç
ilize o corrimão sua frente,
• Nas escadas ut ím et ro s da pe ssoa que está a
de 60 cent
ância de cerca
• Mantenha dist itando pelas esca
das
ção quando trans não houver
dand o es pe cia l at en
té rre o e so m en te suba quando
pavim en to
e descer para o
• Procure sempr s
tração dos gase
outra opção ao so lo , on de há menor concen
o
abaixado próxim
• Mantenha-se ove a
provenientes do
incêndio ção em que se m
en to pr oc ur e observar a dire sta
do em um pa vim ovimentaçã de o
• Quando confina ja ne la no se ntido oposto a m
e ficar próximo a
um a ndio. Os com-
fumaça e procur aç ão do s eq ui pamentos de incê
a utiliz
formações sobre azer em orientá-
lo
• Procure obter in io terão o maior pr
de In cê nd do fogo
ponentes da Brig
ad a tar a prop ação
ag
ap ós pa ss á- la s, a fim de dificul
portas
• Feche todas as BOMBEIROS

193
an te nh a a ca lm a acima de tudo
• M

MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO 15


PR IM EI RO S SO CO RR OS
vítima. morte da
Introdução: o da vítima possa
Nos casos em que a remoçã
orro ina deq uad o! s les ões , dev e-se tentar a es-
Omissão de socorro! Soc agravar as sua
sua remoção. Ajuda
Excesso de imperícia! tabilização da vítima sem
fon a por soc orro, checa sinais
ime nto s prá- muito quem tele ma
Antes que você apl iqu e os con hec hemorragias mantém a víti
e
te ma nua l, refl ita sob re a quantidade vitais, contém and o-a mo ralm ent e. O leigo
ticos des te, confort
beneficiadas por um confian errada ou
de pessoas que não foram gra vid ade que rem ove uma vítima de forma
ade qua do e não res istir am à
ime nto s par a o qua l não é habi-
socorro ram com se- executa proced r os
ele s que fica e dev erá rep ara
de suas lesões. Aqu orrerá em crime
pod em con sid era r que houve boa von- litado, inc a víti ma ou a seu s fam iliar es.
quelas
spo rtou , ma s ele s pod em danos causados
tade de que os tran vidas,
rápido não é sinôni- As técnicas a seguir poderão salvar
confirmar que o transporte cal ma e den tro dos
mo de Primeiros Socorros. basta o socorrista agir com Soc orros que
do con cei to de Prim eiro s
artigo 135, o crime limites s básicos e ime-
No Código penal Brasileiro, o ind ivid uo é o conjunto de procedimento
de “om issã o de soc orro ” pre vê que
dos a um a víti ma de acidente ou
r e não ped ir aju da, poderá diatos presta cui dad os médicos.
que não socorre súbito, até que receba
con den ado à pen a de um a seis meses de mal
ser
meio se resultar na
detenção ou até um ano e

ÍNDICE
Capítulo II - Primeiros Socorros Lesões músculo-esquelética........................19
Fraturas.........................................................19
Morte súbita no trauma e Contusões.....................................................20
nas emergências clínicas..............................13 Entorses........................................................20
Luxações.......................................................20
Acionamento de socorro e Transportes de acidentados..........................20
a cadeia da sobrevivência.............................13
Queimaduras e choque elétrico....................20
Avaliação primária da vítima.........................13 Acidente por eletricidade..............................20
O atendimento..............................................14 Queimaduras................................................20
Queimaduras químicas.................................21
Avaliação secundária da vítima....................15
Suporte circulatória......................................15 Emergência clínicas.......................................21
Angina do peito.............................................21
Algorítimo de SPC Adulto simplificado........16 Infarto............................................................21
AVC - Acidente Vascular Cerebral
Suporte básico de vida em adulto................17 ou Derrame...................................................21
Desmaio e vertigens.....................................22
Obstrução respiratória...................................18
Crises convulsivas........................................22
Hemorragias...................................................18
Hemorragias externas...................................18
Hemorragias internas....................................19
Epistaxe........................................................19
Ferimentos superficiais abertos....................19

Estado de choque...........................................19

16 MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS


MORTE SÚBITA NO TRAUMA E
NAS EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
As causas que levam à morte súbita ou à parada cardíaca, são inesperadas, ao contrário das do-
enças em que existe um quadro evolutivo. As doenças coronarianas são a primeira causa de morte
nos EUA e no Brasil, a segunda é o câncer nos EUA e o trauma no Brasil. A morte cerebral começa
entre o 4O e o 6O minutos, portanto as manobras de reanimação devem ser feitas já no primeiro
contato com a vítima. Os únicos casos em que não adianta tentar a reanimação são os casos de
morte evidente, catalogados pelo Conselho Regional de Medicina, como: a decapitação; a secção
total de tronco, a calcinação e os sinais tardios de morte, como: rigidez cadavérica e a putrefação.

ACIONAMENTO DE SOCORRO E

ACIONAMENTO DE SOCORRO E
A CADEIA DA SOBREVIVÊNCIA
Avaliação da cena (ou do local da ocorrência)
O socorrista deve reconhecer os riscos aos quais está exposto ao socorrer uma pessoa seguindo os
passos básicos para uma avaliação correta e segura da cena, além de ter o habito de utilizar ítens
de proteção individual antes de iniciar o atendimento propriamente dito.
É fundamental evitar contato direto com substâncias que possam transmitir doenças infecciosas
como sangue, urina, fezes, vomito, saliva e etc. No entanto, não são apenas as doenças infecciosas
que representam perigo ao socorrista. É necessário evitar ou eliminar os prováveis agentes causa-
dores de lesões ou agravos a saúde como fogo, explosão, eletricidade, fumaça, água, gás tóxico,
tráfego (colisão ou atropelamento), queda de estruturas, ferragens cortantes, materiais perigosos,
etc.

MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS 17


O ATENDIMENTO
A Corrente da Sobrevivência é um conjunto de ações interligadas levadas a efeito com objetivo
de recuperar a vítima em parada cardiorrespiratória, estabelecida pela Associação Americana do
Coração.
Os elos na nova Cadeia de Sobrevivência

1. Reconhecimento imediato da PCR (Parada Cardio Respiratória) e acionamento do serviço de


emergência/urgência
2. RCP precoce com ênfase nas compressões torácicas
3. Rápida desfibrilação
4. Suporte avançado de vida eficaz
5. Cuidados pós-PCR integrados.
Infelizmente na realidade brasileira essa corrente está quebrada a maioria dos casos. o primeiro
elo mostra a necessidade do reconhecimento rápido do problema e acionamento do socorro espe-
cializado. O segundo elo se traduz no início precoce da reanimação cardiopulmonar. Em função de
não termos a cultura do aprendizado e treinamento em primeiros socorros, o que se percebe é um
retardo na reabilitação dessas duas primeiras etapas, fato que pode comprometer a sobrevivência
da vítima. Em torno de 80% dos casos ocorrem dentro dos domicílios e, infelizmente, na chegada
do socorro, a maioria das vítimas já faleceu.
Nesse caso, os dois próximos elos (desfibrilação precoce e atendimento médico hospitalar) ficam
completamente comprometidos, pois eles dependem inteiramente do sucesso dos dois primeiros
elos.
Em vítimas inconscientes até a chegada do DEA (desfibrilador Externo Automático) ou socorro espe-
cializado você deve auxiliar na manutenção do fluxo sanguíneo oxigenado para o cérebro e coração.
Verifique o nível de consciência da vítima, tocando-a gentilmen-
te e chamando-a em voz alta.
Caso a resposta seja negativa, acione o serviço médico de
emergência o quanto antes informando que você está com uma
vítima inconsciente. Passe o endereço, uma referência do local,
seu número de telefone, número de vítimas, enfim, tudo o que
for perguntado por quem estiver do outro lado da linha.

18 MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS


O socorrista que abordar a vítima deve ccertificar-se rapidamente que o local é seguro. Em seguida, o socor-
rista deve verificar se a vítima responde.

Etapas Ação
Certifique-se de que o local é seguro para você e para a vítima.
1 Você não quer ser mais uma vítima.
Tocar no ombro da vítima e gritar: “Você está bem?” (criança e adulto)
2 Para bebês tocar na sola do pé.
Verificar se a vítima esta respirando, se ela não estiver respirando ou
3 apresentar respiração anormal (isto é, somente gasping), acioene o
sistema de emergência/busque o DEA.
4 Iniciar RCP

Se outras pessoas estiverem próximas, peça para alguém


acionar o socrro ligando para:
• 192 - SAMU
• 193 - Resgate Corpo de Bombeiros
• Número do ambulatório local
• Convênio médico da vítima
• Número de emergência estipulado no local de ocorrência (em
empresas, geralmente, existe um número interno que aciona
toda a equipe de emergência).

O Suporte circulatório
Durante muitos anos, a verificação do pulso foi o principal ítem
deste tópico. Porém, evidências demonstraram que, principal-
mente para os leigos, sua avaliação tem sido demorada e im-
precisa. Sinais como respiração normal, movimento do corpo
ou tosse foram levantados como “substitutos” do pulso visan-
do agilizar e simplificar o atendimento para os leigos. Contu-
do, verificou-se que ocorre atraso no início das compressões
torácicas e tais sinais não eram precisamente avaliados. Após
vários estudos de especialistas do mundo todo, determinou-se
que, ao constatar que a vítima está inconsciente sem respira-
ção ou com respiração anormal (“Gasping”), deve-se iniciar de
imediato as compressões torácicas fortes, rápidas, sem parar
até a chegada do suporte especializado.

MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS 19


20 MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS
SUPORTE BÁSICO DE VIDA EM ADULTO

Inconsciente
1 Sem respiração ou sem
respiração normal (arfando)

Chame Socorro
2 Peça o DEA ou peça a um
segundo socorrista para fazer isto

Comece o ciclo
3 de compressões
fortes e rápidas

Desfibrilador Externo Automático


chega

Cheque o ritimo
Ritmo Chocável?

Chocável Não chocável


Dê um choque Continue a RCP imediatamente até que
Continue a RCP o Suporte Avançado tome o comando
imediatamente ou a vítima movimente-se e retorne

Importante:
• Lembre-se de fazer compressões fortes e rápidas, no mínimo 100 por minuto
• Permita o retorno completo do tórax após cada compressão
• Profundidade da compressão mínima de 5cm em adultos e de no mínimo, um terço do diâmetro anteropos-
terior do tórax, em bebes e crianças
A RCP deverá ser continuada sem interrupções, até que:
• A vítima se movimentar
• Chegar o suporte especializado
• Chegar o DEA (desfibrilador externo automático)

MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS 21


OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA
A obstrução respiratória é causada por corpo estranho
tais como alimentos, próteses dentárias, brinquedos e
outros. As vítimas de obstrução parcial, ou seja, quando
pode tossir e emitir sons, devem ser encaminhadas ao
PS em constante observação se perdurar o problema,
mas geralmente são sanadas em segundos ou minutos.
Em crianças e adultos deve-se fazer sucessivas com-
pressões abdominais para cima e para dentro, acima
da cicatriz umbilical (até a saída do corpo estranho) com uso de um punho cerrado e a outra mão
de apoio. As manobras indicadas acima só devem ser iniciadas quando a vítima para de tossir, e
leva as mãos à garganta (sinal universal de engasgo).
Para gestantes e pessoas extremamente obesas, os golpes são aplicados na metade inferior
do osso esterno.
Bebê obstruído: posicione o bebê em seu braço com a boca para baixo e efetue 5 pancadas entre
as escápulas, vire o bebê no seu braço e efetue 5 compressões no esterno, visualize o interior da
boca (não ponha o dedo) e não encontrando o corpo estranho, tente duas ventilações e recomece a
seqüência até a saida do corpo estranho, encaminhando ao pronto socorro.

HEMORRAGIAS
As hemorragias podem ser internas ou externas, venosas, arteriais ou capilares. O adulto possui
cerca de 6 litros de sangue e este volume deve ser mantido para uma circulação normal. A maior
causa de morte em acidentes traumáticos são as hemorragias, pois levam a vítima ao estado de
choque. O socorrista deverá se proteger sempre do contato com sangue, prevenindo doenças con-
tagiosas.
Hemorragias externas: As escoriações devem ser lavadas com água e sabão e protegidas de con-
taminações, com gaze e ataduras.
Nas pequenas hemorragias deve ser feito tamponamento com gaze, pano limpo, etc. Nas hemor-
ragias maiores deve ser feita a compressão fixa com uso de compressas e ataduras. Um método
eficaz de contenção é a elevação da área atingida. Persistindo o sangramento, devemos aumentar
a pressão sobre a lesão e comprimir pontos arteriais entre a lesão e o coração. O torniquete só
será usado se for extremamente necessário (amputações traumáticas e esmagamentos), não sendo
mais afrouxado até o hospital.

22 MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS


Hemorragias internas: Serão detectadas pela saída de sangue dos orifícios naturais como
boca, ânus, vagina, ouvido, nariz e uretra, ou ainda pela presença de hematomas na pele, fraturas
ou suspeitando-se do mecanismo da lesão (forma que ocorreu o trauma). Outra forma de detecção
se dá pelos sinais e sintomas do estado de choque, tais como pele pálida, fria e úmida, pulso rápido
e fino, respiração irregular, náuseas e vômitos, sede, tremores, perfusão capilar lenta, tontura e
até inconsciência. O tratamento de hemorragias internas consiste em aquecimento corporal, for-
necimento de oxigênio, afrouxamento de vestes, manutenção da consciência, transporte rápido e
monitoramento dos sinais vitais.
Epistaxe: Nos casos de sangramento nasal, mantenha a vítima sentada com a cabeça abaixada
fora do sol. Ponha sobre o nariz uma compressa fria e mantenha a vítima em repouso. Caso o san-
gramento persista, encaminhe ao hospital com os mesmos cuidados.
Ferimentos superficiais abertos: limpe cuidadosamente com água e sabão, não aplique
soluções em feridas abertas e proteja com gaze ou pano limpo. Durante a limpeza, não tente retirar
farpas, vidros, partículas de metal, a não ser que saiam facilmente. Não toque no ferimento com os
dedos, lenços usados e materiais sujos (use luvas de procedimento). Troque o curativo sempre que
necessário para mantê-lo limpo e seco. Não sendo ferimento pequeno (doméstico) encaminhe ao
médico, e saiba que se inchar ou ficar dolorido, é sinal de infecção.

ESTADO DE CHOQUE
É a falência do sistema circulatório que pode até levar a morte. Pode ser reconhecido pela pele
úmida e pálida, pulso rápido e fino, preenchimento capilar lento, respiração curta e rápida, tontura
e desmaio, sede e tremor. O socorrista deve procurar e eliminar as causas do estado de choque,
afrouxar as vestes, melhorar as condições de ventilação do local, afastar pessoas que inutilmente
estejam muito próximo da vítima, aquecimento corporal com blusas ou cobertores e o transporte
rápido, mantendo a vítima consciente, deitada com os pés elevados (cerca de 30 40cm) e monito-
rando sinais vitais até o hospital.

LESÃO ESQUELÉTICA
Fraturas: são lesões músculo - esqueléticas causadas num acidente traumático por agente geralmen-
te contundente que geram secção óssea parcial ou total. O reconhecimento é feito pela dor local, perda de
sensibilidade, deformidade aparente, inchaço ou hematomas na região, exposição óssea ou crepitação
óssea (ruídos). As fraturas podem ser fechadas ou expostas, alinhadas ou desalinhadas.
Os principais procedimentos são:
- mantenha a vítima imóvel e calma para que a lesão não se agrave;
- nas fraturas expostas controle as hemorragias existentes;
- usar talas próprias ou improvisadas, imobilizando articulação
acima e abaixo; cheque a perfusão local antes e depois, e tam-
bém o pulso distal à lesão;
- não tente alinhar a fratura, imobilize como encontrou;
- fraturas nas articulações devem ser imobilizadas na posição
encontrada;
- imobilize a articulação atingindo osso abaixo e acima;
- improvise bandagem triangular para lesões na clavícula, cabe- Tipóia feita com Imobilização de
ça de úmero e escápula; bandagem trian- bacia (pelve) e
- trauma de crânio: aqueça a vítima, aspire secreções, não obs- gular para imo- membro infe-
trua a saída de sangue e líquido dos ouvidos e nariz, não com- bilizar braço e rior com uso de
prima o tecido cerebral e não eleve as pernas, levando rapida- antebraço. talas e banda-
mente para o hospital controlando sinais vitais; gens.

MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS 23


Contusões: lesão muscular que gera dor e inchaço, causada por agente contundente. O trata-
mento consiste em manter a vítima em repouso com aplicação de compressa fria sob o local. Ex:
“pancada na perna”
Entorses: lesão músculo-esquelética que gera dor , inchaço, perda funcional e da mobilidade da
articulação, Ocorre quando a articulação sofre deslocamento além de sua amplitude normal (geral-
mente no tornozelo). Devemos manter a vítima em repouso e imóvel até imobilizar a área.
Luxações: lesão músculo-esquelética que gera dor, inchaço, perda funcional e da mobilidade.
Ocorre com o deslocamento da extremidade de um osso da sua cavidade natural (geralmente ombro
e joelho). Devemos manter a vítima imóvel, calma e imobilizar com bandagens ou ataduras (fazer
tipóia ou fixação) e aplicar compressas frias.
Transporte de acidentados: O uso de padiolas e “macas” de lona servem para vítimas de
emergências clínicas (desmaio, infarto, derrame etc.) ou acidentes leves como contusões, entorses,
pequenos ferimentos em que não haja suspeita de lesões de coluna. Havendo suspeita de trauma
de coluna, deveremos aplicar o colar cervical ou improvisar meios de fortuna como bonés, papelão e
blusas de forma a manter a cabeça imóvel e alinhada com a coluna. Nesses casos o uso de prancha
longa e rígida é obrigatório, mesmo que improvisada. Para casos específicos serão usados a cadeira
de rodas, cadeiras domésticas ou apoio manual dos socorristas. Nos casos de local inseguro com
risco a vida, é admitida a retirada rápida da vítima.

QUEIMADURAS E CHOQUE ELÉTRICO


Acidentes por eletricidade podem ser leves, graves ou fatais, como nos casos de corrente con-
tínua e alta tensão. Geralmente as queimaduras não são o mais grave. Pode ocorrer arritmia ou parada
cardíaca, parada respiratória, paralisia de membros, fraturas, lesões em órgãos internos e danos ao
Sistema Nervoso Central. Certifique-se sempre de que o local esteja seguro antes de fazer o salvamento.
Caso a energia elétrica não puder ser desligada, afaste a vítima da fonte com um cabo plástico (iso-
lante) e faça avaliação. As queimaduras poderão ser tratadas como as térmicas.
Queimaduras são lesões deformativas que podem ocorrer pôr agentes térmicos (calor, frio, ele-
tricidade) produtos químicos, radiação etc. Conforme a profundidade que atinge as camadas da
pele (figuras abaixo) são classificadas em:
1º grau - Atinge a epiderme e se caracteriza pela vermelhidão, dor com ou sem inchaço;
2º grau - Atinge até a derme gerando bolhas, vermelhidão, dor e inchaço;
3º grau - Atinge toda a camada, gerando, carbonização, infecção, com ou sem dor.

Epiderme
Derme
Tecido
Subcutâneo

São consideradas queimaduras graves e têm prioridade no atendimento aquelas causadas por ele-
tricidade, por radioatividade, com profundidade de 3º grau, com mais de 10% de área, que atinjam
face, vias aéreas ou região genital.
Conduta:
- Retirar anéis e braceletes (poderá haver inchaço);
- No caso de 1º e 2º graus, resfriar a superfície atingida com água fria ou soro fisiológico, indepen-
dente do grau;
- Cobrir a região queimada com compressas de gaze embebidas em água ou soro fisiológico;

24 MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS


Nunca furar as bolhas e não arrancar roupas aderidas;
- Para queimaduras nos olhos usar gaze embebida em água ou soro fisiológico;
- Não usar produtos caseiros como pasta de dente e cremes (evitar infecções);
- Transportar ao hospital adequado fazendo a prevenção do estado de choque.
Queimaduras químicas
Deve-se retirar a roupa impregnada pela substância, lavar com água ou soro sem pressão e identifi-
car o agente químico. Se for ácido, lavar por 5 minutos e se for alcalino (base) lavar por 15 minutos.
Caso o produto seja em pó, devemos retirar com pano seco.

EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
São emergências em que a vítima é acometida de um mal
súbito relacionado às condições ambientais, doenças, falên-
cia ou lesões de órgãos e sistemas, microorganismos, de-
sequilíbrio fisiológico ou até fatores externos como toxinas.
Angina do peito
O reconhecimento se dá pela dor intensa como um aperto
no tórax, sudorese e falta de ar, porém, ao contrário do
infarto, passa com repouso.
O socorro consiste em manter a vítima em repouso para aliviar a dor, oriente para usar o remédio
prescrito pelo seu médico, afrouxar vestes e encaminhá-la ao PS;
Infarto
Reconheça pela dor opressiva de longa duração no tórax e que vai para os membros, pescoço e
abdome, ansiedade, nervosismo, vômitos, palidez e pulso sem ritmo;
A conduta do socorrista consiste em:
- manter as vias aéreas liberadas e manter a vítima em repouso;
- Fornecer à vítima o medicamento prescrito pelo médico, afrouxar suas vestes, monitorar a pressão
arterial, freqüência respiratória e cardíaca e nível de consciência a cada 5 minutos (esteja prepa-
rado para fazer RCP);
- Transportar com urgência para hospital adequado na posição semi-sentado.

Acidente vascular cerebral (AVC ou derrame)


Dano causado ao tecido cerebral por falha na irrigação sangüínea, pode ser Hemorrágico ou Isquê-
mico (trombose cerebral). Os sinais e sintomas mais comuns são a forte dor e pressão na cabeça,
alteração do nível de consciência, sensação de formigamento e paralisia na face e extremidades,
dificuldade de falar, ver ou ouvir, pupilas desiguais (anisocoria), perda do controle urinário e intesti-
nal, vômitos etc.
A conduta do socorrista consiste em:
- Liberar vias aéreas e efetuar manobras de reanimação se necessário;
- Ventilar o ambiente, manter a vítima em repouso;
- Colocar a vítima na posição semi-sentado e havendo vômitos, em decúbito lateral;
- Dar suporte emocional e não dar líquidos para beber;
- Monitorar os sinais vitais até a chegada no hospital;
- Afrouxar as vestes e prevenir o estado de choque.
MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS 25
Desmaio e vertigens
Causados por má alimentação, pressão baixa, pouca ventilação no ambiente, lugares altos ou mo-
vimentos bruscos e giratórios. Os sinais e sintomas são tontura, mal estar, pele pálida, fria e úmida,
bradicardia e inconsciência.
O socorro consiste em:
- fazer análise completa da vítima procurando por distúrbios mais grave;
- ventilar o local, manter a vítima deitada.

Crises convulsivas: São causadas por epilepsia, febre alta, uso de drogas, trauma de crânio
e outros. Leva à inconsciência, espasmos musculares, salivação, relaxamento da língua, vômitos e
confusão mental.
As medidas de urgência são:
- afastar objetos perigosos da vítima e proteger sua cabeça de lesões;
- manter vias aéreas liberadas e controlar sinais vitais;
- colocar a vítima na posição de coma (decúbito lateral) no caso de vômitos;
- após a fase crítica ventilar o local;
- conversar calmamente com a vítima;
- verificar se ela toma medicamento devidamente receitado e encaminhar ao PS; se for necessário
retirar um objeto de dentro da boca, faça com cuidado e usando um lenço como segurança. Evite
enfiar os dedos ou puxar a língua da vítima.

26 MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS


ANOTAÇÕES:
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ANOTAÇÕES:
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