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mais fug
Hoje, o homem não precisa
ômeno químico e a
Introdução: nhece o fogo como um fen
contra ele através
da história da civili- partir daí sabe como lutar
Um dos grandes marcos de métodos e equipa me nto s adequados.
do fogo pelo ho-
zação humana foi o domínio um papel funda-
foi pos sív el aquecer e cozer As brigadas de incêndio tem
mem. A partir daí atu ação teremos
para a fabricação mental, pois atra vés da sua
os alimentos, fundir metais prin cípio de in-
qui nas , que possibilitaram o ações rápidas de combat e ao
de utensílios e má uar da das pes soa s.
desenvolvimento do presen
te. cêndio e salvag
to constrói pode iente se torna a
Mas esse me sm o fog o que tan “Quanto mais perfeita e efic possibilidades
ndo ele nos ameaça, a prevenção, menores serão
as
destruir muito. E qua e conseqüentemen-
e é igual a do Ho- de ocorrência de incêndio
reação do Homem de hoj rtunidades do fogo
mem primitivo: ele FO GE . te, menores serão as opo
soa s e ao patrimônio”.
por desconhecer a causar danos às pes
O homem primitivo fugia
o e a form a de combatê-lo.
natureza do fog
ÍNDICE
Capítulo I - Combate a Incêndio
Prevenção e combate a incêndio..................02 Equipamentos de combate a incêndio.........06
Rede de Hidrantes.........................................06
Formação das brigadas de incêndio............02 Modo de usar a mangueira............................06
Grupo de combate a incêndio........................02 Modo de usar o mangotinho..........................06
Grupo de abandono de local..........................02 Extintores.......................................................06
Grupo de Primeiros Socorros.........................02 Extintores de Água.......................................06
Elementos que compoêm o fogo..................02 Extintores de Gás Carbônico (CO2 ) ............07
Combustível...................................................02 Extintores de Pó Químico Seco...................07
Comburente (oxigênio)...................................03 Novo extintor automotivo “PÓ-ABC”............08
Calor...............................................................03 Combate a Incêndio - Quadro Síntese..........08
Reação em cadeia.........................................03
Tabela padrão dos extintores e
Propriedades combustíveis..........................04 suas aplicações..............................................09
Ponto de fulgor ..............................................04
Ponto de combustão......................................04 Procedimentos gerais em
Ponto de ignição............................................04 caso de incêndio............................................10
Propagação de incêndio................................04 Medidas de prevenção...................................10
Irradiação.......................................................04 Inflamáveis.....................................................10
Condução.......................................................04 Fusível............................................................10
Convecção.....................................................04 Eletricidade....................................................10
Cigarros..........................................................10
Classes de incêndio......................................05 Hidrantes, extintores, saídas e
Classe A.........................................................05 iluminação de emergência.............................10
Classe B.........................................................05 Gás................................................................. 11
Classe C.........................................................05
Classe D ou B................................................05 Atribuição do Brigadista/Avaliação.............. 11
Métodos de extinção de incêndio.................05 Recomendações Úteis...................................15
Resfriamento..................................................05
Capítulo II - Introdução..................................16
Abafamento....................................................05
Retirada do combustível................................05 Primeiros Socorros - Índice..........................16
Retirada do combustível que
está queimando..............................................05
Retirada do combustível que ainda não quei-
mou................................................................05
MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO 01
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
A prevenção contra incêndio consiste numa série de medidas que visam principalmente:
• Impedir o aparecimento de um princípio de incêndio;
• Dificultar seu desenvolvimento;
• Proporcionar sua extinção.
MANUAL
www.rochaassessoria.com.br
DE COMBATE A INCÊNDIO 03
PROPRIEDADES COMBUSTÍVEIS
Ponto de Fulgor
É a temperatura mínima na qual o combustível libera vapores inflamáveis, que em contato com uma
fonte de calor externa inflama-se, porém não consegue manter essa chama (flash).
Ponto de Combustão
É a temperatura mínima na qual o combustível libera vapores inflamáveis, que em contato com uma
fonte de calor externa inflama-se e não se extingue mesmo após a retirada da fonte de calor.
Ponto de Ignição
É a temperatura mínima na qual os vapores inflamáveis são aquecidos e mesmo sem uma fonte de
calor externa inflama-se na presença do comburente.
PROPAGAÇÃO DE INCÊNDIO
São três as formas de transmissão do calor:
1. Irradiação
É a transmissão do calor por meio de ondas e raios. Ela se
processa através do espaço vazio, não necessitando conti-
nuidade molecular entre a fonte e o corpo que recebe calor.
Pode-se citar como exemplo o calor que nos é irradiado do
sol. É comum acontecerem inícios de fogo em prédios vizi-
nhos a um incêndio.
2. Condução
É a transmissão de calor que ocorre de molécula para molécula,
não havendo intervalo entre os corpos.
Ex.: Se aquecermos uma barra de ferro em uma das suas ex-
tremidades e na outra existir material combustível, este poderá
se incendiar.
3. Convecção
A convecção ocorre pela formação de correntes de ar ascendentes
(quentes) e descendentes (frias). As massas gasosas quentes ten-
dem a subir e a acumularem-se em lugares altos, enquanto que as
frias tendem a ocupar locais mais baixos.
As massas de ar que se deslocam do local do fogo levam o calor
suficiente para incendiar corpos combustíveis com os quais entram
em contato.
Classe B
É o fogo que envolve materiais líquidos inflamáveis que apresentam a carac-
terística de queima apenas em superfície, tais como: gasolina, querosene,
cera, tinta, álcool, etc. Esses materiais ao se queimarem não deixam resíduos.
Classe C
É o fogo que envolve equipamentos elétricos energizados, tais como: máqui-
nas, motores, painéis elétricos, etc. Quando a rede elétrica é desligada, exis-
tem equipamentos que ainda mantém acumulo de energia.
Classe
É o fogo que ocorre em metais pirofóricos, tais como: magnésio, potássio,
alumínio em pó, zinco, etc. Estes materiais exigem o método especial de
aplicação do agente extintor.
Resfriamento
Consiste em retirar o calor do material que está queiman-
do. O agente mais comum para o resfriamento é a água.
Abafamento
Consiste na retirada do oxigênio ou substituição por ou-
tro gás inerte. O agente mais comum para o abafamento
é o pó químico ou gás carbônico CO2.
Retirada do Combustível
Esse processo é difícil em incêndios de grande proporção; em alguns casos torna-se muito impor-
tante. Divide-se em duas partes.
1. Transportar 3. Acionar o
o extintor até gatilho e dirigir
o local de incên- o jato para as
dio, observando chamas
sempre a posi-
ção do vento.
Mangueira
Extintores de Pó Químico Seco
O pó é o bicarbonato de sódio.
Sua ação básica é de abafamento.
Existem dois tipos de extintores de pó: Gatilho
Cilindro
Agentes
Extintor de Pó Age por Abafamento
Equipamentos químicos
C elétricos
energizados Dióxido Extintor de CO2 Age por Abafamento
de Carbono
Tipos de
Extintores
portáteis
1 2 4 6 2 4 6 8
Capacidades 10 Litros Quilos 12 Quilos Balde de 20 litros
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Inflamáveis
Muitos acidentes têm sido provocados pelo uso indevido de líquidos inflamáveis.
Atente para isso: tais líquidos evaporam rapidamente quando seu recipiente
fica aberto por algum tempo.
Tenha muito cuidado ao lidar com eles.
Devem ser armazenados em pequenas quantidades para o consumo em ar-
mários de aço.
Fusível
Quando um fusível queima seguidamente, é porque há problemas na insta-
lação elétrica. Jamais reforce os fusíveis, tentando evitar que queimem. O
uso de um fusível de amperagem maior que do circuito anulará sua função
de segurança.
Eletricidade
Evite ligar dois ou mais aparelhos numa só tomada. Isso sobrecarrega o
sistema elétrico, provocando superaquecimento.
No fim do expediente desligue a tomada de todas as máquinas e aparelhos
elétricos.
Cigarros
Um simples cigarro tem provocado grandes tragédias. Ao terminar de fumar,
apague completamente o que restou do cigarro. Não o deixe queimando no
cinzeiro. Ao despejar cinzas e pontas de cigarros na lixeira, verifique se não
há nenhum resquício de fogo.
Procedimentos de Emergência
Remoção de PCD.
• Recursos Humanos Utilizados: Brigada de Incêndio e Bombeiros Civis (de sua edificação)
• Recursos Materiais Utilizados: Cadeira EVAC-CHAIR e ou prancha rígida quando necessário.
• Remoção de PCD: Responsabilidade da Brigada de Incêndio.
O presente questionário deve ser aplicado, durante a realização das vistorias, aos integrantes da brigada de
incêndio que constam no atestado fornecido.
O bombeiro vistoriador deve assinalar CERTO, quando a resposta estiver correta, e ERRADO, quando o
brigadista errar ou não responder.
As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação.
1) Onde se localizam as escadas de segurança exis- 13)Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal
tentes na edificação? para combater incêndio classe A?
( ) CERTO ( ) ERRADO ( ) CERTO ( ) ERRADO
2) As portas corta-fogo de uma escada de segurança 14) Qual o tipo de extintor existente na edificação
podem permanecer abertas? ideal para combater incêndio classe B?
( ) CERTO ( ) ERRADO ( ) CERTO ( ) ERRADO
3) Onde se localiza a central de alarme? 15) Qual o tipo de extintor existente na edificação
( ) CERTO ( ) ERRADO ideal para combater incêndio classe C?
( ) CERTO ( ) ERRADO
4) Onde se localiza a central de iluminação de emer-
gência? 16) Solicito que demonstre a forma de utilização de
( ) CERTO ( ) ERRADO um extintor de incêndio existente na edificação:
( ) CERTO ( ) ERRADO
5) Onde se localiza a central de detecção de incêndio?
( ) CERTO ( ) ERRADO 17) Qual o telefone para acionamento do Corpo de
Bombeiros?
6) Cite uma forma correta de acondicionamento da ( ) CERTO ( ) ERRADO
mangueira de incêndio no interior do abrigo:
( ) CERTO ( ) ERRADO 18) Qual a sequência para análise primária de uma vítima?
( ) CERTO ( ) ERRADO
7) Solicito que aponte um acionador manual do siste-
ma de alarme instalado na edificação: 19 - Como deve ser realizado a RCP em um adulto?
( ) CERTO ( ) ERRADO ( ) CERTO ( ) ERRADO
8) Solicito que demonstre a localização do registro de 20 - Onde se localiza a chave geral de energia elétri-
recalque: ca da edificação?
( ) CERTO ( ) ERRADO ( ) CERTO ( ) ERRADO
9) Solicito que demonstre a forma de acionamento de 21) O comando seccional (CS) do sistema de chu-
um hidrante existente na edificação: veiros automáticos deve permanecer aberto ou
( ) CERTO ( ) ERRADO fechado?
( ) CERTO ( ) ERRADO
10) Solicito que demonstre a forma de funcionamento
do sistema de espuma existente na edificação: 22) Solicito que demonstre o procedimento para acio-
( ) CERTO ( ) ERRADO namento manual da bomba de incêndio:
( ) CERTO ( ) ERRADO
11) Cite 3 elementos que formam o tetraedro do fogo?
( ) CERTO ( ) ERRADO 23) Como é o acionamento e/ou desativação manual
do sistema fixo de gás (CO2 ou outros)?
12) Quais são os métodos de extinção do fogo? ( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
24) Aponte as rotas de fuga da edificação:
( ) CERTO ( ) ERRADO
Nº Vistoria:_______________ Nº Proposta:______________
Data:____/______/_________
_______________________________ ___________________________________
______________________________ ___________________________________
Ç Õ E S Ú T E IS
R E C O M E N DA mentos elétric os sob sua respon
sabilidade
ndio, desligu e todos os equipa
• Em caso de incê
pessoal quan-
• Não corra da pe ss oa te m um procedimento
is, ca
brincadeiras, po
• Não grite e evite es tressante.
uma situaçã o andono
do submetido a o no plano de ab
ár io pr ev ia m ente determinad cessivo
• Procure seguir
o itin er e nervosism exo
re se nt ar em sinais de pânico
• Auxilie as pess
oas que ap ficiência física
às pe ss oa s que tenham de de
bem como au xí lio tais como focos
• Dê preferência de In cê nd io in formações úteis,
a
ssoal da Brigad
• Transmita ao pe
de um co le ga
incêndio ou falta
as
ão dos brigadist
• Siga a orientaç
ilize o corrimão sua frente,
• Nas escadas ut ím et ro s da pe ssoa que está a
de 60 cent
ância de cerca
• Mantenha dist itando pelas esca
das
ção quando trans não houver
dand o es pe cia l at en
té rre o e so m en te suba quando
pavim en to
e descer para o
• Procure sempr s
tração dos gase
outra opção ao so lo , on de há menor concen
o
abaixado próxim
• Mantenha-se ove a
provenientes do
incêndio ção em que se m
en to pr oc ur e observar a dire sta
do em um pa vim ovimentaçã de o
• Quando confina ja ne la no se ntido oposto a m
e ficar próximo a
um a ndio. Os com-
fumaça e procur aç ão do s eq ui pamentos de incê
a utiliz
formações sobre azer em orientá-
lo
• Procure obter in io terão o maior pr
de In cê nd do fogo
ponentes da Brig
ad a tar a prop ação
ag
ap ós pa ss á- la s, a fim de dificul
portas
• Feche todas as BOMBEIROS
193
an te nh a a ca lm a acima de tudo
• M
ÍNDICE
Capítulo II - Primeiros Socorros Lesões músculo-esquelética........................19
Fraturas.........................................................19
Morte súbita no trauma e Contusões.....................................................20
nas emergências clínicas..............................13 Entorses........................................................20
Luxações.......................................................20
Acionamento de socorro e Transportes de acidentados..........................20
a cadeia da sobrevivência.............................13
Queimaduras e choque elétrico....................20
Avaliação primária da vítima.........................13 Acidente por eletricidade..............................20
O atendimento..............................................14 Queimaduras................................................20
Queimaduras químicas.................................21
Avaliação secundária da vítima....................15
Suporte circulatória......................................15 Emergência clínicas.......................................21
Angina do peito.............................................21
Algorítimo de SPC Adulto simplificado........16 Infarto............................................................21
AVC - Acidente Vascular Cerebral
Suporte básico de vida em adulto................17 ou Derrame...................................................21
Desmaio e vertigens.....................................22
Obstrução respiratória...................................18
Crises convulsivas........................................22
Hemorragias...................................................18
Hemorragias externas...................................18
Hemorragias internas....................................19
Epistaxe........................................................19
Ferimentos superficiais abertos....................19
Estado de choque...........................................19
ACIONAMENTO DE SOCORRO E
ACIONAMENTO DE SOCORRO E
A CADEIA DA SOBREVIVÊNCIA
Avaliação da cena (ou do local da ocorrência)
O socorrista deve reconhecer os riscos aos quais está exposto ao socorrer uma pessoa seguindo os
passos básicos para uma avaliação correta e segura da cena, além de ter o habito de utilizar ítens
de proteção individual antes de iniciar o atendimento propriamente dito.
É fundamental evitar contato direto com substâncias que possam transmitir doenças infecciosas
como sangue, urina, fezes, vomito, saliva e etc. No entanto, não são apenas as doenças infecciosas
que representam perigo ao socorrista. É necessário evitar ou eliminar os prováveis agentes causa-
dores de lesões ou agravos a saúde como fogo, explosão, eletricidade, fumaça, água, gás tóxico,
tráfego (colisão ou atropelamento), queda de estruturas, ferragens cortantes, materiais perigosos,
etc.
Etapas Ação
Certifique-se de que o local é seguro para você e para a vítima.
1 Você não quer ser mais uma vítima.
Tocar no ombro da vítima e gritar: “Você está bem?” (criança e adulto)
2 Para bebês tocar na sola do pé.
Verificar se a vítima esta respirando, se ela não estiver respirando ou
3 apresentar respiração anormal (isto é, somente gasping), acioene o
sistema de emergência/busque o DEA.
4 Iniciar RCP
O Suporte circulatório
Durante muitos anos, a verificação do pulso foi o principal ítem
deste tópico. Porém, evidências demonstraram que, principal-
mente para os leigos, sua avaliação tem sido demorada e im-
precisa. Sinais como respiração normal, movimento do corpo
ou tosse foram levantados como “substitutos” do pulso visan-
do agilizar e simplificar o atendimento para os leigos. Contu-
do, verificou-se que ocorre atraso no início das compressões
torácicas e tais sinais não eram precisamente avaliados. Após
vários estudos de especialistas do mundo todo, determinou-se
que, ao constatar que a vítima está inconsciente sem respira-
ção ou com respiração anormal (“Gasping”), deve-se iniciar de
imediato as compressões torácicas fortes, rápidas, sem parar
até a chegada do suporte especializado.
Inconsciente
1 Sem respiração ou sem
respiração normal (arfando)
Chame Socorro
2 Peça o DEA ou peça a um
segundo socorrista para fazer isto
Comece o ciclo
3 de compressões
fortes e rápidas
Cheque o ritimo
Ritmo Chocável?
Importante:
• Lembre-se de fazer compressões fortes e rápidas, no mínimo 100 por minuto
• Permita o retorno completo do tórax após cada compressão
• Profundidade da compressão mínima de 5cm em adultos e de no mínimo, um terço do diâmetro anteropos-
terior do tórax, em bebes e crianças
A RCP deverá ser continuada sem interrupções, até que:
• A vítima se movimentar
• Chegar o suporte especializado
• Chegar o DEA (desfibrilador externo automático)
HEMORRAGIAS
As hemorragias podem ser internas ou externas, venosas, arteriais ou capilares. O adulto possui
cerca de 6 litros de sangue e este volume deve ser mantido para uma circulação normal. A maior
causa de morte em acidentes traumáticos são as hemorragias, pois levam a vítima ao estado de
choque. O socorrista deverá se proteger sempre do contato com sangue, prevenindo doenças con-
tagiosas.
Hemorragias externas: As escoriações devem ser lavadas com água e sabão e protegidas de con-
taminações, com gaze e ataduras.
Nas pequenas hemorragias deve ser feito tamponamento com gaze, pano limpo, etc. Nas hemor-
ragias maiores deve ser feita a compressão fixa com uso de compressas e ataduras. Um método
eficaz de contenção é a elevação da área atingida. Persistindo o sangramento, devemos aumentar
a pressão sobre a lesão e comprimir pontos arteriais entre a lesão e o coração. O torniquete só
será usado se for extremamente necessário (amputações traumáticas e esmagamentos), não sendo
mais afrouxado até o hospital.
ESTADO DE CHOQUE
É a falência do sistema circulatório que pode até levar a morte. Pode ser reconhecido pela pele
úmida e pálida, pulso rápido e fino, preenchimento capilar lento, respiração curta e rápida, tontura
e desmaio, sede e tremor. O socorrista deve procurar e eliminar as causas do estado de choque,
afrouxar as vestes, melhorar as condições de ventilação do local, afastar pessoas que inutilmente
estejam muito próximo da vítima, aquecimento corporal com blusas ou cobertores e o transporte
rápido, mantendo a vítima consciente, deitada com os pés elevados (cerca de 30 40cm) e monito-
rando sinais vitais até o hospital.
LESÃO ESQUELÉTICA
Fraturas: são lesões músculo - esqueléticas causadas num acidente traumático por agente geralmen-
te contundente que geram secção óssea parcial ou total. O reconhecimento é feito pela dor local, perda de
sensibilidade, deformidade aparente, inchaço ou hematomas na região, exposição óssea ou crepitação
óssea (ruídos). As fraturas podem ser fechadas ou expostas, alinhadas ou desalinhadas.
Os principais procedimentos são:
- mantenha a vítima imóvel e calma para que a lesão não se agrave;
- nas fraturas expostas controle as hemorragias existentes;
- usar talas próprias ou improvisadas, imobilizando articulação
acima e abaixo; cheque a perfusão local antes e depois, e tam-
bém o pulso distal à lesão;
- não tente alinhar a fratura, imobilize como encontrou;
- fraturas nas articulações devem ser imobilizadas na posição
encontrada;
- imobilize a articulação atingindo osso abaixo e acima;
- improvise bandagem triangular para lesões na clavícula, cabe- Tipóia feita com Imobilização de
ça de úmero e escápula; bandagem trian- bacia (pelve) e
- trauma de crânio: aqueça a vítima, aspire secreções, não obs- gular para imo- membro infe-
trua a saída de sangue e líquido dos ouvidos e nariz, não com- bilizar braço e rior com uso de
prima o tecido cerebral e não eleve as pernas, levando rapida- antebraço. talas e banda-
mente para o hospital controlando sinais vitais; gens.
Epiderme
Derme
Tecido
Subcutâneo
São consideradas queimaduras graves e têm prioridade no atendimento aquelas causadas por ele-
tricidade, por radioatividade, com profundidade de 3º grau, com mais de 10% de área, que atinjam
face, vias aéreas ou região genital.
Conduta:
- Retirar anéis e braceletes (poderá haver inchaço);
- No caso de 1º e 2º graus, resfriar a superfície atingida com água fria ou soro fisiológico, indepen-
dente do grau;
- Cobrir a região queimada com compressas de gaze embebidas em água ou soro fisiológico;
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
São emergências em que a vítima é acometida de um mal
súbito relacionado às condições ambientais, doenças, falên-
cia ou lesões de órgãos e sistemas, microorganismos, de-
sequilíbrio fisiológico ou até fatores externos como toxinas.
Angina do peito
O reconhecimento se dá pela dor intensa como um aperto
no tórax, sudorese e falta de ar, porém, ao contrário do
infarto, passa com repouso.
O socorro consiste em manter a vítima em repouso para aliviar a dor, oriente para usar o remédio
prescrito pelo seu médico, afrouxar vestes e encaminhá-la ao PS;
Infarto
Reconheça pela dor opressiva de longa duração no tórax e que vai para os membros, pescoço e
abdome, ansiedade, nervosismo, vômitos, palidez e pulso sem ritmo;
A conduta do socorrista consiste em:
- manter as vias aéreas liberadas e manter a vítima em repouso;
- Fornecer à vítima o medicamento prescrito pelo médico, afrouxar suas vestes, monitorar a pressão
arterial, freqüência respiratória e cardíaca e nível de consciência a cada 5 minutos (esteja prepa-
rado para fazer RCP);
- Transportar com urgência para hospital adequado na posição semi-sentado.
Crises convulsivas: São causadas por epilepsia, febre alta, uso de drogas, trauma de crânio
e outros. Leva à inconsciência, espasmos musculares, salivação, relaxamento da língua, vômitos e
confusão mental.
As medidas de urgência são:
- afastar objetos perigosos da vítima e proteger sua cabeça de lesões;
- manter vias aéreas liberadas e controlar sinais vitais;
- colocar a vítima na posição de coma (decúbito lateral) no caso de vômitos;
- após a fase crítica ventilar o local;
- conversar calmamente com a vítima;
- verificar se ela toma medicamento devidamente receitado e encaminhar ao PS; se for necessário
retirar um objeto de dentro da boca, faça com cuidado e usando um lenço como segurança. Evite
enfiar os dedos ou puxar a língua da vítima.