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GRUPO I
ORALIDADE
Afirmações V F
4. O carteiro respondeu a questões que os jornalistas da revista lhe enviaram por carta.
8. Entre outras razões, ele considera vantajosa esta forma de deslocação mais rápida.
10. Pedro Freire não aprecia que os CTT ofereçam presentes de Natal às crianças que enviam
cartas ao Pai Natal, porque, nessa altura, o trabalho é muito.
GRUPO II
LEITURA E EDUCAÇÃO LITERÁRIA
Texto A
Aron Anderson é um menino de dez anos que ficou famoso por ser o único aluno da sua escola
em Out Skerries, uma ilha escocesa com setenta habitantes. Chamado “o menino mais solitário do
Reino Unido”, pelo jornal The Telegraph, Aron tem como amigos cães, patos e ovelhas.
A escola onde estuda tinha mais alunos, mas os mais velhos, incluindo os seus irmãos,
5 mudaram para uma escola secundária fora da ilha, a duas horas e meia de barco de distância.
Aaron só os vê aos fins-de-semana e durante as férias, quando o tempo o permite.
Ao ler a história de Aron, um moderador da comunidade do Reddit 1 sentiu que deveria fazer
algo para melhorar o Natal do menino e organizou uma campanha de envio de postais de Natal
para Out Skerries. Ross McMahon, o homem por trás da campanha, tem vinte e cinco anos e vive
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em Fife, na Escócia, a 560 quilómetros da ilha de Aron. Ross diz saber o que é sentir-se solitário
porque vive sozinho desde os dezoito anos. Em entrevista ao jornal El País, o jovem explicou que
o despovoamento das ilhas escocesas é algo que também o afeta […].
“A resposta tem sido incrível”, contou Ross McMahon ao El País. “Estava preparado para que a
15 campanha se expandisse e se tornasse viral, mas com o apoio dos meios de comunicação a
história está a chegar a todo o planeta”.
McMahon contou que telefonou para a escola de Aron para informar sobre a campanha e o
sucesso dela e pediu aos familiares e professores do menino para ajudarem a receber as
centenas de postais que se espera que cheguem à ilha nos próximos dias. Ross McMahon
20 terminou o texto da campanha a pedir que os utilizadores ajudem a deixar “um sorriso enorme” no
rosto de Aron.
1. Assinala com X, de 1.1. a 1.4., a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto.
1.2. Ross McMahon organizou uma campanha de envio de postais de Natal a Aron, porque
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c. gosta de animar a rede social em que participa.
d. quer chamar a atenção para o despovoamento das ilhas escocesas.
a. doentia.
b. perigosa.
c. contagiante.
d. apoiada.
2. Transcreve uma passagem do texto que comprova que Aron ainda não viu o resultado da campanha que
esta notícia relata.
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Texto B
Recordações
Pé ante pé, muito de mansinho, sem darmos por isso, e aí temos um novo ano quase à porta.
Ainda parece que foi ontem que cheguei de Monte Gordo com um bronze de fazer inveja, e já
estou mais pálida que a Branca de Neve, enregelada de frio, carregada com a minha mochila a
abarrotar de livros, porque a cultura cada vez está mais pesada – e a pensar na média que vou ter
no fim do ano. […]
Agora chegou o Natal.
Que devia ser um tempo tranquilo, um tempo em que devíamos ter mais paciência uns para os
outros, um tempo de – como costuma dizer a Avó Gi quando a veia da poesia se acende com mais
força – “forrarmos de amor o nosso coração”.
Pois devia.
Mas infelizmente não é.
O Natal tornou-se um tempo de correrias desenfreadas1, de compras desenfreadas (e às vezes
vai-se a ver e compramos tudo trocado, como a Avó Gi quando me comprou este Diário em vez de
um iPod...) – e quando finalmente ele termina estamos todos mais cansados do que se tivéssemos
andado horas na montanha-russa.
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Às vezes tenho saudades do tempo em que íamos passar o Natal a casa da Avó Sara e do Avô
Eugénio.
Eles tinham nessa altura uma casa enorme perto de Sintra, e toda a família lá cabia.
Então a família era muito grande, e eu era muito pequena. […]
E tenho muitas saudades dele [do presépio], e do cheiro a canela, e do Avô Eugénio, que morreu
no ano em que eu entrei para a escola, e de uns primos afastados que agora vivem espalhados
pelo Brasil e pelo Canadá e que nunca cá vêm porque as viagens são muito caras.
Por isso a nossa família agora é tão pequena, e o nosso Natal é passado em nossa casa, que é
muito pequena também […].
Mas apesar de tudo eu gosto sempre do Natal.
E apesar da casa pequena, sempre nos conseguimos cá encaixar todos, incluindo a Avó Sara e
a Avó Gi, sempre a embirrarem uma com a outra (chama-se a isto “espírito natalício”), a Teodora e
o mundo sobre os seus ombros, a Tia Lena e o namorado que não aparece.
E há o cheiro das filhoses que a minha mãe faz (o meu pai diz sempre que foi ele, e a gente
finge que acredita para ele ficar feliz), e o bolo-rei que o Sr. Josué nos manda todos os anos, e o
licor de maracujá que a Avó Sara traz de casa e que todos nós bebemos também.
E às vezes ficamos, de repente, em silêncio a olhar uns para os outros, assim como se nunca
nos tivéssemos visto.
Até que a Avó Sara levanta levemente o cálice e diz, baixinho,
“À tua, Eugénio!”
e todos nós (incluindo a Avó Gi, no único momento de tréguas da noite) sorrimos para ela, porque é
a sorrir que nos devemos lembrar daqueles que amamos e que já não estão à mesa connosco.
E nessa altura sinto um estranho aperto na garganta, mas não quero chorar, era o que faltava,
chorar numa altura destas, chorar com esta idade.
Alice Vieira, A vida nas palavras de Inês Tavares ou Diário de quem só quer
a paz no mundo e o Brad Pitt, Ed. Caminho, 2008 (págs. 132-135, com supressões)
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5.2. A narradora
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Natal
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9. Transcreve do texto uma forma verbal que demonstre o modo de relacionamento das duas avós.
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10. Depois de lerem as reflexões da narradora sobre o Natal, dois alunos escreveram as seguintes opiniões:
Escolhe a opinião com a qual estás mais de acordo e justifica a tua resposta apresentando, pelo menos, duas
razões.
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GRUPO III
GRAMÁTICA
em vez de um IPod
2. Reescreve as frases seguintes, substituindo as expressões sublinhadas pelos pronomes pessoais adequados.
A narradora desejava um iPod. Então, a narradora pediu o iPod à avó. Esta não ofereceu o iPod à
neta. Em vez disso, deu à neta um diário.
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3. Completa as frases com os nomes coletivos corretos a partir das palavras assinaladas.
GRUPO IV
ESCRITA
No Natal, é tempo de partilha!
Assim, vais convidar um/a amigo/a tua a passar uns dias em tua casa
nesta época festiva.
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Bom Natal!
COTAÇÃO
I II III IV
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4
10 8 3 2 4 4 4 4 4 2 5 10 4 3 3 30
Bom trabalho!
A professora- MOLaranjeira
Em plena época festiva, fomos conhecer um carteiro com muita pedalada para nos
contar alguns segredos da única profissão que, por causa de cartas e cartinhas, sabe a
morada certa do Pai Natal.
Há vinte e dois anos que o Pedro Freire é carteiro e há dois que entrega cartas de
bicicleta. […] A grande pergunta que se impunha veio logo a seguir: os cães gostam mais de
morder os carteiros que andam de bicicleta? O Pedro já foi mordido, mas, quando entrava a
pé nas escadas de um prédio antigo, onde um sem-abrigo e o seu cão costumavam dormir,
o cão viu-o passar junto às tigelas da comida e lançou-se-lhe às calças. […]
Quanto às vantagens de pedalar para entregar cartas, confessa-nos: “A rapidez, a
ausência de ruído e o facto de estar em boa forma física.”
Sabem qual é a frase que os carteiros-ciclistas ouvem mais vezes? Não, não é “posso
dar uma voltinha?”, mas sim “ah, que bicicleta tão gira. Isso é elétrico?”. As bicicletas dos
CTT (Correios de Portugal) têm uma bateria, muito simpática nas subidas.
Em maio de 2013, os CTT engrossaram a sua frota com 122 novas bicicletas, assistidas
eletricamente. As bicicletas, de produção portuguesa, percorrem diariamente uma média de
1400 km, ou seja, quase uma Volta a Portugal em Bicicleta por dia, o que significa uma
poupança de cinquenta toneladas de dióxido de carbono por ano. [...]
Uma das maiores alegrias de ser carteiro acontece na altura em que as escolas
recebem os presentes de Natal, numa estreita colaboração CTT / Pai Natal. “Ainda ontem
abri um marco de correio que estava cheio de cartas para a Lapónia, vindas de uma
escola primária do Restelo. Depois os correios mandam lembranças para as escolas.
Nesta altura é muito gratificante saber que os sonhos das crianças têm uma
resposta.”
Fiquei a saber que o Pedro colecionou selos quando o pai, também carteiro, lhos trazia
para casa. [...]
Acabamos assim este PRÓS & NÓS com o carteiro Pedro, sempre em forma e atento
aos cães mais nervosos. “Agora nunca faço barulho, nem a descer do lancil nem a
fechar a tampa da mala. E assim os cães nem se apercebem de que passou o
carteiro.”
Revista Voa, n.º 1, inverno 2014 (pág. 14, adaptado e com supressões)
Soluções
1., 2., 3., 6., 7., 8.