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CLÍNICA MÉDICA

VALDO BERTOLDO

“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado! ”
Colaboradores: Luzvia Correa, Nathiele Correia, Bruna Lavagnini.
1

Crise asmática
Paciente de 25 anos, atende ao serviço de emergência referindo que tem asma há mais de 5 anos,
refere muita falta de ar após ter arrumado umas coisas em casa.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr.(a) ...., aqui do serviço de
emergência e vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas,
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,etc.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias

Anamnese rápida: (paciente se encontra na emergência), atenção sempre no local que vai estar
atendendo a paciente.)

1. Investigar a queixa de falta de ar: quando iniciou, piorou depois de algo? Melhorou usando
alguma coisa? Primeira vez que isso aconteceu? Se tem limitação das atividades? Se tem
despertares noturnos? Sintomas diurnos (quantas vezes na semana)? Se usou broncodilatador
de alivio mais que 2 vezes na semana?
2. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, vômitos, cefaléia.
3. Investigar sintomas de gravidade: não consegue falar, exaustão, retrações acentuadas,
diminuição da consciência (se positivos indicar intubação).
4. Informar que precisa examinar a paciente/ que depois do melhorar continuará com outras
perguntas.

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a
direita da paciente.
2. Informar que pela gravidade precisa realizar exame direcionado, em outro momento
complementar exame físico.
3. Dados importantes do exame físico (estado geral, uso da musculatura acessória, ausculta
pulmonar, FR, FC, PA, Sto2).
4. Solicitar gasometria.
5. Solicitar Peak flow (Como usar o Peak Flow? (medir fluxo expiratório):
• Certifique-se de que o “contador” está “zerado”.
• Coloque o paciente de pé.
• Solicite que o paciente inspire o mais profundamente possível.
• Oriente-o a colocar o medidor na boca e apertar a boquilha com os lábios e obstruir as
narinas com os dedos de uma das mãos evitando o escape do ar.
• Oriente-o a soprar o mais forte e rapidamente possível.
• Anote o valor obtido.
• Repita o processo mais duas vezes e aponte o valor mais elevado no seu registro (os três
valores obtidos devem ser similares).
• Cumpra as indicações de limpeza do aparelho para garantir a precisão das leituras futuras.
6. Passo a passo do cálculo para a avaliação da exacerbação da asma
• Obtenha o resultado das três medidas do pico de fluxo expiratório, conforme descrito acima.
• Analise, de acordo com os quadros acima ou com o gráfico abaixo, a idade e o valor do peso
de acordo com o sexo.

Valdo Bertoldo
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• Divida o valor obtido (1) pelo encontrado no gráfico ou nos quadros (2) e multiplique por 100
e considere o maior resultado obtido. (Retirado do caderno- queixas mais comuns na atenção
básica.)
7. Com dados obtidos de o exame físico classificar asma: a senhora(o) tem uma crise asmática ....
Leve ou moderada: bom estado general, PFE>50% basal, Spo2 >95%, gasometria: alcalose
respiratória.
Grave: regular estado general, PFE 30-50 basal, Spo2> 91-95%, gasometria normal.
Muito grave: mal estado geral, PFE<30 basal, Spo2 <90%, gasometria acidose respiratória.

Orientação é conduta:

8. A senhora (o) vai precisar ficar em observação, esta com uma crise asmática: leve, moderada
ou grave.
9. Se crise Leve ou Moderada: Vamos indicar nebulização com B2 agonista de curta duração
(fenoterol) 1 gota por cada 2-3 kg+ 3 a 4 ml de solução fisiológica ou Salbutamol Spray (1 puff
de ate 4-5 jatos) + oxigênio 1-3 litros se Sto2 < 95%, durante 20 minutos e repetir ciclo por ate
3 vezes, reavaliar todos os sinais vitais (estado geral, uso da musculatura acessória, ausculta
pulmonar, FR, FC, PA, Sto2 e PFW)
Se crise Grave: Vamos indicar nebulização com B2 agonista de curta duração (fenoterol) 1 gota
por cada 2-3 kg + ipratrópio (20-40 gotas) + 3 a 4 ml de solução fisiológica + prednisona VO 1-2
mg/kg/dia(Max 40mg) ou Metilprednisolona IV 1 mg/kg cada 6 horas
Depois da reavaliação pode acontecer 3 coisas:
Boa resposta: (PFE>70%, FC E RF diminuíram, Sto2 >95): observa-se pcte por mais 1 hora, e alta
domiciliar com B2 Curta ação 4-4 hrs + corticóide oral 1 x dia por 5 dias, retorno em 7 dias no
Posto de Saúde, alertando sinais de alarme.
Resposta incompleta: (PFE 10-70%, aumento da FC E FR, Sto2 91-95%,), adicionar prednisona +
continuar nebulização a cada 20 minutos, e reavaliar em 1 hora.
Má resposta: (PFE< 40%, aumento da FC E FR, Sto2< 91) manter nebulização continua ou cada
20 minutos, considerar sulfato de magnésio.
10. Realizou o uso de medicação correta (uso da bombinha):
Sacudir sempre a bombinha antes.
Posicione a bombinha da maneira correta: o nebulímetro deve estar sempre posicionado em
forma de “L”, com o bocal virado para baixo.
Respire corretamente: para que a medicação seja absorvida de forma correta, é importante
coordenar sua respiração com a liberação do medicamento. Solte todo o ar dos pulmões logo
antes de fazer a nebulização, acione o spray e puxe o ar no mesmo tempo. Quando terminar de
inspirar o ar, conte mentalmente até dez segurando a respiração. Isso garante uma boa
penetração do medicamento.
Faça uma inalação por vez: nunca libere medicamento mais de uma vez na mesma respiração.
Isso prejudica a absorção de medicamento, entre uma inalação e outra , espera cerca de um
minuto.
Repita os processos: ao fazer uma segundo jato é importante que você repita todos os
processos, desde agitação do medicamento.
Enxague a boca ou escove os dentes: é importante fazer isso, principalmente aqueles que
utilizam medicamento com corticóide.
11. Orienta que afaste fatores de risco: (pelos, plantas, poeira, pólen.)
12. Retorno para acompanhamento.
13. Pode ser que no caso também tenha que classificar a asma (controlada, parcialmente, não
controlada), se der tempo fazer as perguntas (A, B, C, D, E).
14. Desfazer dúvidas, marcar retorno, despe-se.

Valdo Bertoldo
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Asma

Paciente de 20 anos, atende ao serviço de consulta referindo ter asma, já está em uso de
medicamento há muito tempo, mas que ultimamente tem sentindo cansado ao realizar
atividades física.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr. (a) , aqui do
serviço de emergência e vou realizar seu atendimento)
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnóstico,etc.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo
nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias

Anamnese:

1. Investigar a queixa de falta de ar: quando inicio? Duração? Se melhora em repouso? Se


não melhora em repouso? Quantas vezes no dia? Já atendeu alguma vez a consulta
com esse problema? Se tem despertares noturnos?
2. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, cefaleia, tosse.
3. Investigar sintomas de gravidade: não consegue falar, exaustão,retrações acentuadas,
diminuição da consciência quando acontece os episódios?
4. Investigar fatores agravantes: exposição tabagismo? Fumante em casa? Alergénos?
Questionar se ele conhece os meios de proteção de ambiente?
5. Classificar a asma: (A- atividade física tem dificuldade para respirar? B- usa
brocodilatador de alivio > 2x semana?
C- corda a noite com sintomas? D- diurno sintomas 2x na semana, E-espirometria ou
PFE alterado < 80)
Asma controlada: Nada alterado
Asma parcialmente controlada: 1 ou 2 critérios
Asma não controlada: 3 ou mais critérios.
6. Falar para a paciente: sua asma não está bem controlada, segundo essas perguntas
que eu fiz: está parcialmente controlada.
7. Questionar a paciente como ela está usando o medicamento/ como está fazendo / se
possível pedir para ela mostrar como está usando. (Bombinha)
8. Antecedentes patológicos: diabetes, doenças pulmonares, HTA.
9. Antecedentes famílias: Asma, DPOC, diabetes, HTA? Tabagismo?

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las , e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor me autoriza te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) tudo normal/ paciente não está em crise
4. Pele e mucosas (buscando cianose) achados normais
5. Exame de tórax completo (sem alterações)
6. Cardíaco e abdômen (sem alterações)

Valdo Bertoldo
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Orientações e conduta:

1. Informou o diagnóstico de asma parcialmente controlada. (Questionar os


medicamentos que usava e ver em que pilar de asma ela estava)
Passo 1 :medidas de ambiente + B2 agonista de curta duração,
Passo 2: medidas de ambiente + B2 agonista de curta duração + corticóide inalatório
budosenida 200ug aerossol. (1 a 3 Puff)
Passo 3: passo1 + passo 2 + B2 longa duração (salmeterol 25 ug aerossol). Se criança <
5 anos somente aumentar corticoide, não pode B2 de longa.
Passo 4: passo 3 + dose alta de corticóide: 3 Puff
Passo 5: tudo + corticóide oral e encaminhar para especialista.
2. Orienta a forma correta de usar a medicação.
3. Marca retorno para controle.
4. Informa a importância do controle do ambiente/ orienta sinais de alarme.
5. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despe-se.

Valdo Bertoldo
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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica


Paciente de 58 anos atende ao serviço de consulta, referindo quadro clinico de falta de ar, tosse e que
fumou por 20 anos cerca de 30 cigarros por dia.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr. (a), aqui do serviço de
emergência e vou realizar seu atendimento)
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas,
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigar a queixa de falta de ar: quando iniciou? Progressivo, Duração? Continua? Se melhora
em repouso? (Sim) Quantas vezes no dia? Sempre que faz esforço? Já atendeu alguma vez a
consulta com esses problemas?( Não).
2. Investigar tosse: início? Horários mais comuns? Secreção? Aspecto? Tomou alguma coisa? (É
uma tosse crônica produtiva e frequente)
3. Tem alguém na sua casa ou esteve com alguém com os mesmo sintomas?
4. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, cefaleia.
5. Antecedentes patológicos: diabetes, Hta, doenças do pulmão, asma, tuberculose é fator de
risco.
6. Antecedentes familiares? Alguém com doença pulmonar na família DPOC? (Pode ser genética a
causa por deficiência de alfa-1 anti- tripsina).
7. Hábitos: fuma? Bebe? Faz uso de drogas ilícitas?Condições de moradia: (poluição e pobreza
fator de risco), medicamentos: captopril causa tosse.
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a
direita da paciente.
2. O senhor me autoriza a te examinar?
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA).
Pulmão: inspeção: aumento do diâmetro anteroposterior do tórax, ausculta: roncos, sibilos,
diminuição do murmulho vesicular.
Resto do exame físico: pode estar sem alterações.
Orientações e conduta:
1. Informa o paciente que precisa solicitar alguns exames (RADIOGRAFIA,
ESPIROMETRIA)
2. Rx: falar que se evidencia uma hiperinsuflação pulmonar na. (Falar estou identificando
o nome do paciente na RX, está em PA, bem inspirada, bem centrada, partes moles
sem alterações, partes óssea se evidencia aumento dos espações intercostais, redução
do diâmetro cardíaco: coração em gota, retificação da hemicúpula diafragmática.
3. Espirometria: relação VF1/ CVF inferior a 70% mesmo após a prova bronco dilatadora.
(Fala que é um padrão obstrutivo)
4. Explica para o paciente seu diagnostico com clareza.
5. Informa a importância de realizar algumas vacinas: pneumocócica, influenza.
6. Rastreios para a idade (perfil lipídico, sangue oculto em fezes, glicemia em jejum.)
7. Indiciar B2 de curta duração de alivio (orientar o uso) / cessar tabagismo.
8. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despede-se.

Valdo Bertoldo
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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Descompensada

Paciente 58 anos atende ao serviço de consulta, referindo ter diagnóstico de DPOC, que esta em uso de
alguns medicamentos, mas esta com muita dificuldade para respirar e muito catarro.

Acolhimento:

5. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr. (a) , aqui do serviço de
emergência e vou realizar seu atendimento)
6. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas,
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,)
1. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome.
2. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa de falta de ar: quando inicio? Progressivo? Duração? Continua? Se melhora
em repouso?( Sim). Quantas vezes no dia? (Pcte refere que usava broncodilator e melhorava,
agora não melhora).
2. Investigar tosse: início? Horários mais comuns? Secreção? Aspecto? Tomou alguma coisa?
(Tosse produtiva com escarro purulento em grande quantidade).
3. Tem alguém na casa ou teve em contato com alguém com os mesmos sintomas?
4. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, cefaleia.
5. Antecedentes patológicos: diabetes, Hta, doenças do pulmão, asma, tuberculose é fator de
risco.
6. Antecedentes familiares? Alguém com doença pulmonar na família DPOC? Pode ser genética a
causa por deficiência de alfa-1 anti- tripsina.
7. Hábitos: fuma? Bebe? Faz uso de drogas ilícitas? Condições de moradia.

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las , e me posicionar a
direita da paciente.
2. O senhor(a) me autoriza a te examinar?
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). Avaliar necessidade de intubação (ASMA OU ACIDODE NA
GASOMETRIA)
Pulmão: inspeção: aumento do diâmetro anteroposterior do tórax, ausculta: roncos, sibilos,
diminuição do murmulho vesicular.
Resto do exame físico: pode estar sem alterações.

Orientações e conduta:

1. Informa o paciente que precisa solicitar alguns exames (RADIOGRAFIA DE PULMÃO,


HEMOGRAMA, GASOMETRIA)
2. Informa que se trata de uma DPOC descompensada que o paciente precisa ficar
hospitalizado.
3. Questionar presença de familiares/ ligar/ estão fora?
4. Orientar que precisara usar antibiótico (piora da dispneia, aumento do escarro,
secreção purulenta: tendo 2 dos 3): amoxicilina + clavulanato ou macrolideo.
5. Indicar B2 de curta duração + atrovent.
6. Corticóide 10-14 dias / prednisona VO
7. Oferta oxigênio se atuação < 92 (manter em 88-92) 3-4 litro.
8. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despede-se

Valdo Bertoldo
7

Anemia

Paciente de 35 anos atende ao serviço de consulta referindo quadro clinico de


fraqueza, não sente vontade de fazer nada em casa, e que quando limpa a casa fica
muito cansada.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico de serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do
serviço e vou realizar seu atendimento)
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação,
diagnostico.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre
pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigar a queixa de falta de ar: quando iniciou? Progressivo? Duração?
Continua? Se melhora em repouso? Se ela já sentiu isso antes?
2. Investigar fraqueza: quando ela começou a sentir isso? Se foi depois de algum
episodio? A senhora ta fazendo alguma dieta? Como está se alimentando?
3. Sintomas acompanhados: sente coração acelerado? Sente as pernas inquietas?
Se tem notado que esta pálida? Sente dores de cabeça? Tem problemas de
esquecimento? Perda de peso?
4. Antecedentes ginecológicos: data da última menstruaçao? Quantos dias fica
menstruada? Troca o absorvente quantas x no dia? Toma algum ACO?
Miomas? (Principal causa em mulher: Hipermenorreia).
5. Antecedentes obstétricos: Parto? Aborto? Gestas?
6. Antecedentes patológicos: doenças diarreicas? Doenças do estomago? Doenças
parasitológicas? Último exame de fezes?
7. Hábitos: condições de vida: agua potável, saneamento básico? Álcool? Cigarro?
Drogas? Medicamentos: anticonvulsivantes ou antiácidos?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e
me posicionar a direita da paciente.
2. O senhor(a) me autoriza a te examinar?
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA).
Pele: palidez de mucosa, boca: hipertrofia de papilas. Mãos: palidez ungueal,
coiloniquia, esclera: azulada.
Coração: pode se encontrar sopro sistólico.
Abdômen sempre revisar: pode encontrar esplenomegalia.

Valdo Bertoldo
8

Orientações e conduta:
1. Informa à paciente que precisa solicitar alguns exames:
Hemograma: (maioria dos casos normo-normo)
RDW: > 14
Plaquetas: aumento leve pode acontecer
Ferro sérico: < 30/ (valor normal 60-150mcg/dl)
Ferretina sérica: < 30/ (valor normal 20-200)
TIBC: > 360/ (Valor normal 250-360)
2. Informa para a paciente tudo que está alterado nos exames,
esclarecendo que tudo leva a uma anemia por deficiência de ferro, que
não é uma doença grave, que ela vai ficar bem.
3. Informa que ela vai tomar um medicamento sulfato ferroso: 300mg 3-4x
dia. Que ela precisa tomar o medicamento longe das refeições, de
preferência com um suco de laranja que isso ajuda absorção. Que o
tratamento vai durar 6 meses. ( caso haja intolerância gástrica, pode
tomar junto as refeições).
4. Informa que pode mudar a cor das fezes ou ela sentir gosto ruim na
boca, mais que isso é normal.
5. Que ela precisa retornar depois de 10-14 dias para controle, que ela vai
fazer um exame para avaliar melhora.
6. Informa que ela precisa aumentar a ingesta de alimento: carnes, feijão,
folhas verde.
7. Orientar medidas de higiene com alimentos, lavar bem as frutas e
verduras. Tomar agua sempre fervida,
8. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despede-se.

Valdo Bertoldo
9

Anemia Megaloblástica

Paciente atende ao serviço de consulta, falando começou uma dieta meio radical e agora está
se sentindo bem mal.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico de serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento)
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo
nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa de mal estar: quando inicio? Progressivo? Duração? Continua? Se


melhora em repouso? Se ela já sentiu isso antes?
2. Investigar a dieta: quando iniciou? O que deixou de comer? Qual o motivo da dieta?
Não está satisfeita com seu corpo? Investigar características de depressão
(poderíamos pensar em anorexia nervosa + anemia megaloblástica)
3. Sintomas acompanhados: dispneia ao esforço (aqui é importante saber que o mesmo
que acontece na ferropriva pode estar presente: queilite angular, glossite são típicos
que qualquer anemia carêncial), PARESTESIA EM EXTREMIDADES E DEMENCIA.
4. Antecedentes ginecológicos: data da última menstruaçao? Quantos dias fica
menstruada? Troca de absorvente quantas x no dia? Toma algum ACO? Miomas?
5. Antecedentes obstétricos: parto? Aborto? Gestas?
6. Antecedentes patológicos: doenças diarreicas? Doenças do estomago? Doenças
parasitológicas? Último exame de fezes? Gastrectomia: indica sempre profilaxia.
7. Hábitos: condições de vida: agua potável, saneamento básico? Alcoólatra nos faz
pensar na deficiência de folato. Medicamentos: anticonvulsivantes ou antiácidos?
8. Buscar na anamnese detalhes de cada anemia: alcoólatra (pensar em folato), dietas
restritas: (pensas em B12).

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mão,aquecê-las , e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor (a) me autoriza a te examinar?
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA).
Mãos: palidez ungueal, coiloniquia,
Exame físico pode ser Normal ou Icterícia.

Valdo Bertoldo
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Orientações e conduta:

1. Informa à paciente que precisa solicitar alguns exames:


Hemograma (Anemia macrocistica: VCM> 115-120
RDW: > 14
Aumento do LDH e bilirrubina indireta.
E agora B12 ou ácido fólico?
Solicitar: cobalamina < 200pg/ml confirma deficiência de B12.
Solicitar folato < 2 ng/ml confirma deficiência de folato.
Casos duvidosos: dosar hemocisteina (normal 5-14) e ácido metilmalônico
(normal 70-270mmol). Os 2 alterados: B12; Apenas hemocisteina: acido fólico.
2. Informa para paciente o que está alterado nos exames, esclarecendo que tudo
leva a uma anemia por deficiência de ácido fólico ou vitamina B12, que não é
uma doença grave, que ela vai ficar bem.
3. Informa que ela vai tomar um medicamento: vitamina B12 1000 mcg IM Cada
7 dias por 4 semanas. Depois 100mchg IM cada cada 30 dias.
4. Se for por folato: 1-5 mg/dia. (Se causa irreversível pode usar continuamente
por toda vida)
5. Informa que precisa retornar depois de 5-8 dias para controle, que ela vai
fazer um exame para avaliar melhora do quadro. (Reticulocitos).
6. Informa que durante o tratamento se sentir alguma piora retornar/ pode ser
causas de hipocalemia/ por hiperprodução celular.
7. Orientar medidas de higiene com alimentos, lavar bem as frutas e verduras.
Tomar água sempre fervida.
8. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despede-se.

Valdo Bertoldo
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Taquicardia supraventricular paroxística

Carla de 28 anos atende ao serviço de emergência do plantão da UPA, referindo mal estar geral e que seu coração vai sair pela
boca, menciona sentir um pouco de tontura.

1. Identifica-se como médico da UPA/ fala que será responsável pelo atendimento da paciente.
2. Pergunta seu nome? Idade? Profissão?
3. Solicita imediatamente Move-G (M-onitorização, O- oxigênio, V-eia, E-letro, G-licemia.)

Anamnese:

S - sintomas (vamos investigar aqui os sintomas de gravidade que nos direcionara a conduta: Palpitações: início, duração,
intensidade? Sintomas de instabilidade: alterações do estado de consciência, desconforto torácico: dor torácico opressivo.

I- Histórico medico: hospitalização anterior, geralmente não tem antecedentes de cardiopatias.

M- Medicamentos: se tomar teofilina(asma): Não pode usar adenosina então optamos por verapamil

P- Primeiro episódio:

L – Líquidos ingeridos: Café, álcool.

E- Estresse? Brigas?

Exame físico:

1. Lava as mãos/ solicita autorização/


2. Buscar sinais de instabilidade: PA, FC, FR, STO2
Sinais de instabilidade presente no exame físico: PA baixa com sinais de instabilidade (pele fria, sudorese), somente PA
baixa não afirma sinal de gravidade/ precisa ter sinais de instabilidades.
3. Buscar sinais de insuficiência cardíaca descompensada: turgência jugular, crepitantes pulmonares, hepatomegalia
dolorosa.

Conduta e orientação:

4. Solicitar ou olhar o ECG (QRS estreito, Sem onda P, RR regular, FC > 120-250): identificar tudo isso para o examinado,
informando que a paciente não tem sinais de gravidade.
5. Explicar para a paciente seu diagnóstico com clareza/informar sobre próximos passos.
6. Informa à paciente que precisa realizar manobra vagal (manobra valsalva), explicou para a paciente como realizar:
(forçamento do ar contra os lábios fechados e nariz tapado).
7. Perguntar se teve sucesso? Não.
8. Informar para a paciente que não se resolveu com a manobra, que precisa tomar outras medidas.
9. Indicar adenosina: 6mg IV/ em 1- 2 segundos injeção rápida.
10. O candidato explicou para a paciente o quadro clinico.
11. Indicar medicamentos para tomar em casa/ metoprolol 50-400 mg 12/12 horas.
12. Encaminhar a paciente para serviço de cardiologia.

Obs.: qualquer sinal de instabilidade sublinhado acima, cardioversão elétrica sincronizada:

Conduta e orientação:

1. Solicitar ou olhar o ECG (QRS estreito, Sem onda P, RR regular, FC > 120-250): identificar tudo isso para o examinado,
informando que a paciente tem sinais de instabilidade.
2. Indicar cardioversao elétrica sincronizada.
I- (Informar) “Senhora, o quadro de mal-estar que a senhora está sentindo é por conta que o coração está
muito rápido e para isso precisamos aplicar um choque na tentativa de que ele volte a bater normalmente.

S- (sedar) analgesia no paciente para que ele não sinta dor, midazolan e fentanil.

A- Ambusar” ventile” com máscara com reservatório.

S- sincronizar ativar a função SYNC no aparelho.

C-chocar: passar gel nas pás, evitar fazer fricção nas pás, colocar na região intraclavicular direita e próxima ao ápice
cardíaco, dá comando verbal para todos afastar, revise se todo mundo afastou e choque (100j). Após o choque manter
as pás sobre o paciente, olhe o monitor por 3 minutos: RITMO SINUSAL.

Valdo Bertoldo
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Fibrilação Atrial

Paciente de 60 anos atende ao serviço de consulta, refere que estava sentido mal estar geral, uma
aceleração no peito, foi ao medico da UBS que decidiu solicitar um eletrocardiograma e está aqui para
mostrar o resultado do exame.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico de serviço de consulta (Eu sou o Dr. (a), aqui do serviço e vou
realizar seu atendimento)
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas,
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Aqui tem uma observação: sempre antes de olhar o exame da paciente, perguntar por qual
motivo ela fez esse exame, o que o estava sentindo? Quem solicitou? Se ela já fez outros
exames antes para comparar? No caso como era um eletrocardiograma já abrimos os olhos
para doenças cardíacas.

Anamnese:

1. Investigar a queixa: quando inicio? Progressivo?Duração? Continua? Se melhora em repouso?


Se ela já sentiu isso antes?
2. Sintomas acompanhados: sudoração, tontura, náuseas, dor no peito, falta de ar?
3. Solicitar o exame da paciente para verificar (nome e idade do pcte, data do exame, RR irregular,
ausência de onda P ou qualquer atividade atrial) fala para a paciente as alterações,
identificando FIBRILAÇAO ATRIAL.
4. Antecedentes patológicos: valvulopátias, amiloidose, hipertireoidismo, cardiopatia congênita,
HTA, Diabetes, obesidade, pos operatórios, apneia do sono, doença renal?
5. Hábitos: álcool, tabagismo, drogas, medicamentos, alimentação, atividade física.

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las , e me posicionar a
direita da paciente.
2. O senhor (a) me autoriza a te examinar?
Sinais vitais (FC> 180, FR, Sto2, PA).
Estado geral. Ausculta cardíaca e pulmonar (em caso de instabilidade buscar os mesmos sinais
do caso acima)

Conduta e orientação:

1. Precisamos solicitar alguns exames: TSH, T4 livre, hemograma, coagulograma e função renal.
2. Solicitar um ecocardiograma transesofágico: (Lembrar que a FA leva a formação de trombos,
que pode se espalhar por todo o corpo)
3. O tratamento da FA são 3 etapas:
Controle da frequência cardíaca: Betabloqueadores (metoprolol 5mg em bolus, repetir até 3x)
observação no hospital até controle da FA.
Anticoagulação:
Pré cardioversão: aqui vamos avaliar a hora que aconteceu, digamos que nosso paciente veio
por consulta, ou seja, tem mais de 48 horas que aconteceu ou que esta fibrilando.
Vamos solicitar um ecocardiograma:

Valdo Bertoldo
13

Se não se encontra trombo: cardioversão elétrica ou química (química: 800mg 4 semanas + 200
por 2 semanas de amiodarona) + mais anticoagulante por 4 semanas (warfarina).
Se encontrar trombo: anticoagular por 4 semanas e cardioversão depois + antiocagulação
depois 3- 4 semanas.
Crônica: está indicada a todos os pacientes que não revertam a arritmias ou com risco de voltar
à fibrilar. (CHA2-DS2- VASc (C- insuficiência Cardíaca, Hipertensão, Diabetes, Doença Vascular,
Idade ( Age) 65-74 anos, Sexo feminino, Secondaryprevention 2 pontos)
0 ponto: nada
1 Ponto: AAS 100mg/dia, ou antiocagulação oral ou nada
>2 pontos: anticoagulação oral.
4. Orienta sinais de alarme.
5. Questiona duvidas/ fica em observação/ retorno depois de uma semana.

Obs.: qualquer sinal de instabilidade, cardioversão elétrica sincronizada:

Conduta é orientação:

3. Solicitar ou olhar o ECG (QRS estreito, Sem onda P, RR irregular, FC > 120-250): identificar tudo
isso para o examinado, informando que a paciente tem sinais de instabilidade.
4. Indicar cardioversão elétrica sincronizada.

I-Informar “Senhora, o quadro de mal-estar que a senhora está sentindo é por conta que o
coração está muito rápido e para isso precisamos aplicar um choque na tentativa de que ele
volte a bater normalmente.

S- (sedar) analgesia no paciente para que ele não sinta dor, midazolan e fentanil.

A-Ambusar” ventile” com máscara com reservatório.

S- sincronizar ativar a função SYNC no aparelho.

C-chocar: passar gel nas pás, evitar fazer fricção nas pás, colocar na região intraclavicular direita
e próxima ao ápice cardíaco, dá comando verbal para todos afastar, revise se todo mundo
afastou e choque (100j). Após o choque manter as pás sobre o paciente, olhe o monitor por 3
minutos: RITMO SINUSAL.

Valdo Bertoldo
14

Ascite
Paciente atende ao serviço de emergência, refere que tem cirrose hepática há alguns anos, e sempre
realiza paracentese de alivio, mas agora refere muita dor abdominal, febre e náuseas:

Realize a paracentese, e próximos passos:

1. Apresenta-se ao paciente como médico responsável por realizar o procedimento.


2. Pede autorização para o paciente para iniciar o procedimento.
3. Informar o paciente que se direcione ao local do procedimento (a maca), que se ponha deitado
(decúbito dorsal), com a cabeceira da cama elevada.
4. Mencionar que estava lavando as mãos (técnica de lavagem, produtos) / se paramentando/
vestido roupas.
5. Observe todo o material disponível ou solicita o material para realizar procedimento.
6. Primeiro vou realizar a antissepsia da região (vou pegar a gaze com a pinça cheron, vou realizar
a degermação em um único sentindo, não voltando a passar a gaze onde já foi passado, por 3
vezes, utilizando antisséptico tópico. (Questionar alergia do paciente antes de passar).
7. Vou delimitar o local: escolher o lado esquerdo para não corres risco de lesionar as alças, traçar
uma linha da distância entre a crista ilíaca Antero- superior e a cicatriz umbilical, inserindo a
agulha na junção do 1/3 inferior com 1/3 médio.
8. Vou introduzir a agulha mais fina de 22G, formando um ângulo de oblíquo de modo que a pele
e o peritônio sejam perfurados em posições distintas.
9. Com a primeira agulha se faz um botão anestésico na pele, e depois anestesia do subcutâneo e
peritônio, sempre falar que esta aspirando e introduzindo.
10. Agora que já foi anestesiado vou introduzir o jelco conectado na seringa, utilizando o mesmo
orifício da anestesia, uma vez saindo liquido vou introduzir mais 2,5mm.
11. Vou retirar 20ml para mandar para citométria, bioquímica e bacterioscópia/
hemograma/coagulograma/hemocultura/ função renal.
12. Se ele entregar o resultado (PMN > 250/mm3, proteína sérica > 2,5 g/dl/ cultura positiva)
13. Informar que o paciente tem um diagnóstico de peritonite bacteriana espontânea, devido
ascite.
14. Informa que o paciente precisar ficar hospitalizado.
15. Receberá cefotaxime 1-2g EV 8/8 horas por 5 dia. (primeira escolha)
16. Albumina humana 20% 1,5g/kg EV em 6 horas no primeiro dia. (Prevenção de síndrome
hepatorrenal)
17. Informar que precisa realizar estudo do liquido depois de 48 horas para controle.
18. Medir circunferência abdominal todo os dias.
19. Indicar por tempo indeterminado norfloxacino 400mg VO dia, por tempo indeterminado.
20. Esclarece dúvidas/ investigar se estava acompanhado/despede-se.

Valdo Bertoldo
15

CETOACIDOSE DIABÉTICA

Paciente de 20 anos, antecedentes de diabetes mellitus tipo 1 desde os 8 anos de idade, foi trazido a
emergência com episódios de náuseas e vômitos há cerca de 24 horas e dor abdominal, além do
rebaixamento do nível de consciência nas últimas horas.

Acolhimento:

1. Apresenta-se como medico da emergência


2. Solicita dados inicias do paciente (nome,idade,esta acompanhado,profissão,
estado civil)
3. Agora vou lavar minhas mãos e me paramentar.
4. Pede para levar a paciente até a maca e solicita MOVE e Dextro.
5. S –sintomas (Dor abdominal, hálito cetônico, oliguria, sinais de hipovolemia):
6. I-Histórico médico: hospitalizações anteriores?
7. M- Medicamentos: está usando insulina? Como estas usando? Qual dose?
8. P- Primeiro episódio:
9. L – Líquidos ingeridos: álcool, drogas?
10. E- Estresse? Brigas?
11. Vou precisa olhar agora seus dados do move- dextro: verbalizar glicemia alta em
586, Pressão arterial 90/50, FC: 116 FR: 24,
12. Informar que está diante de um quadro de suspeita de cetoacidose diabética.
13. Vamos infundir no paciente 1000 ml soro fisiológico a 0,9% em 1 hora.
14. Solicitar exames complementares para próximos passos. (Gasometria, glicemia
plasmática, cetonúria, acetonemia, bicarbonato, sódio sérico, potássio sérico)
15. Agora as condutas vão ser de acordo com os resultados desses exames:
16. SO (sódio)SORO(hidratação)PRO(potássio)BI(bicarbonato) INA (insulina)são os
pilares.
17. SORO (Depois da primeira reposição de 1 Litro, vamos avaliar o valor do sódio
para as próximas medidas de reposição, se sódio alto ou normal (entre 135 a >
145): solução fisiológica a 0,45% 10ml/kg hora. Se sódio baixo continuar solução
fisiológica 0,9 % 10ml/kg.
18. POTASIO (Se potássio > 5,5 adiar reposição de potássio e medir em 2 horas), (se
potássio entre 3,5 – 5 mEq/l repor de 20 a 30 mEq/l por litro de soro), (se potássio
< 3,5 mEq/l adiar a insulina e repor 40mEq/l por litro de soro)
19. INSULINA (Via IV, regular 0,15 U/kg bolus, objetivo glicemia cair 50-70mg/dl)
20. BICARBONATO (Fazer somente se PH< 6,90, Fazer 100 mEq em 400ml de H20
Infundir em 2 horas)
21. Informou resultados da gasometria (indicando cetoacidose metabólica)
22. Questionar se teve resolução do quadro?
23. Se sim, questionar o uso de insulina, informar o esquema NHPH 2X dia + Regular
2x dia (2/3 manha e 1/3 noite).
24. Orientou sobre hábitos alimentares e cuidados com os pés/ solicitar investigação
de complicações diabetes: fundo de olhos, microalbuminúria... Etc.
25. Questiona dúvidas/ marca retorno/ despede-se cordialmente

Valdo Bertoldo
16

Diabetes tipo 1

Mãe atende a UPA com seu filho de 10 anos, referindo que a criança estava resfriada há 2
semanas atrás e que teve vários episódios de febre. Mas que depois disso apresentou mal
estar geral, não consegue mais comer direito que passa mal,e que agora está urinando na
cama.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de
emergência e vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico.)
3. Qual seu nome? Idade? Estudante?, Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa de mal estar: quando inicio? Progressivo?Duração? Continua? Se


melhora com alguma coisa? Se ela já sentiu isso antes?
2. Investigar sintomas de nicturia: quando iniciou? Se a criança reclama da escola? Se
aconteceu alguma coisa com a criança? Investigar rendimento escolar? Descartar
bullying.
3. Sintomas acompanhados: perda de peso? Aumentou a vontade de comer? Bebendo
muita agua? Fazendo muito xixi?
4. Antecedentes patológicos: hospitalização? Síndrome mão pé boca? Doença renal?
Doenças cardíacas?
5. Antecedentes familiares: HTA, diabetes, hipercolesterolêmia?
6. Hábitos: alimentação? Atividade física? Escola? Horários de televisão?

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. A senhora me autoriza a examinar o seu filho? Cumprimenta a criança... Bom dia
Joaozinho, vou te examinar tudo bem?
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). (Solicitar gráficos de HTA na adolescência)Solicita cartão
da criança , confere estado vacinal.
Exame físico geral/ peso/ IMC/ altura/circunferência abdominal (calcular IMC e falar o
resultado)

Conduta é orientação:

1. Precisamos solicitar alguns exames: Glicemia em jejum, hemoglobina glicada, EAS,


TOTG. (Na dúvida se diabetes 1 ou 2 solicitar anticorpos, dosagem de insulina, e
peptídeo C) insulina e peptídeo C aumentado: sugere diabetes tipo 2, valores normais
ou diminuído tipo 1.
Glicemia em jejum > ou = 126mg/dl – Hemoglobina glicada> ou = 6,5 %- TOTG > OU =
200 mg/dl 2 horas depois da ingestão. (Dois valores alterados confirmam diagnostico).

Valdo Bertoldo
17

2. Informa para a mãe os resultados alterados / explicar que o filho tem o diagnostico:
diabetes mellitus tipo 1 (O órgão responsável pela produção de um substancia que
ajuda a colocar o açúcar dentro das partes que o corpo precisa, não está mais
produzindo) a causa pode ser as infecção que ele teve “o resfrio”. Eu entendo que
todas as suas queixas, compreendo sua preocupação, mas se seu filho usar todas as
medicação ele vai ficar bem.
3. Esse problema que seu filho está tendo de urinar a noite está relacionado com o
quadro de diabetes, com o uso da medicação ele vai ficar bom. Ele vai precisar usar
esse medicamento por toda a vida. A diabetes não tem cura é uma doença que nós
médicos chamamos de crônica.
4. Informar para a mãe que o filho vai usar insulina/ é um medicamento que precisa ser
aplicado na pele dele (tecido subcutâneo). Calcular dose pelo peso da criança (peso x
0,15) NPH 2X DIA (antes do café e antes de dormir + REGULAR 2x dia (30 minutos
antes de cada refeição) 70/30 % manha e 50/50% noite.
5. Orientação quanto aplicação:
Revisar dose de uso/ lavar as mãos/ limpar a tampa com álcool 70/girar o frasco/ insira
a seringa no frasco e virando depois para baixo/ não deixar bolhas na seringa/ aplica
em locais de rodízio (abdômen, braço, nádega) no local que for aplicar: limpar com
algodão e álcool, faze prega cutânea, introduzir ângulo de 90 graus/ permanecer
sentado logo após aplicação.
Identificar sempre o frasco: data de abertura, nome, uma vez aberto o frasco usar por
30 dias, manter em temperatura de 2-3 graus.
6. Informar que precisa realizar controle da glicemia antes e depois das refeições nas
semanas inicias e anotar os valores para próxima consulta.
7. Orientar a mãe sinais de hipoglicemia (tremor, tontura, irritabilidade, sonolência,
desmaio, sudorese) / trazer imediatamente a unidade caso apresente esses sintomas e
se perde a consciência/ se não perder tomar um copo de suco rápido.
8. Informar sobre medidas alimentar e exercício físico
9. Marca retorno/ esclarece dúvidas.
10. Encaminha pro serviço especializado para diabete tipo 1 (acompanhado conjunto)
11. Despede-se cordialmente.

Valdo Bertoldo
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Diabetes tipo 2
Paciente de 50 anos atende ao serviço de consulta, referido que está urinando muito a noite, pelo
menos umas 4x.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr. (a), aqui do serviço de
emergência e vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas,
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias

Anamnese:
1. Investigar a queixa: quando iniciou? Progressivo? Duração? Continua? Se melhora com alguma
coisa? Se ela já sentiu isso antes?
2. Sintomas acompanhados: perda de peso? Aumentou a vontade de comer? Bebendo muita
agua? Fazendo muito xixi?
3. Antecedentes patológicos: hospitalização? Doença renal? Doenças cardíacas?
4. Antecedentes familiares: HTA, diabetes, hipercolesterolemia?
5. Hábitos: alimentação? Atividade física? Tabaco? Álcool? Drogas?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a
direita da paciente.
2. A senhora (o) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA).
Exame físico geral/ peso/ IMC/ altura/circunferência abdominal (calcular IMC e falar o
resultado)
Conduta é orientação:
1. Precisamos solicitar alguns exames: Glicemia em jejum, hemoglobina glicada, EAS, TOTG. (Na
dúvida se diabetes 1 ou 2 solicitar anticorpos, dosagem de insulina, e peptídeo C) insulina e
peptídeo C aumentado: sugere diabetes tipo 2, valores normais ou diminuído tipo 1.
Glicemia em jejum > ou = 126mg/dl – Hemoglobina glicada> ou = 6,5 %- TOTG > OU = 200
mg/dl 2 horas depois da ingestão. (Dois valores alterados confirma diagnostico)
2. Solicitar rastreios para a idade (sangue oculto em fezes, triglicerídeos e colesterol total).
3. Informa ao paciente que ele tem: diabetes mellitus tipo 2/ informando ao paciente de modo
claro, tranquilizando.
4. Informou que ele precisa iniciar tratamento (metformina 850mg até 3x máximo por dia/
esclarece importante de tomar a medicação/ esclarecendo as possíveis complicações.
5. Indicar a importância perda de peso/ que isso vai ajudar no tratamento/ melhorando o quadro.
6. Indicar atividade física pelo menos 3x por semanas, num total de 150 minutos por semana.
7. Indicar controle de dieta (senhor precisas evitar comer muito carboidrato: arroz, macarrão,
coisas doces).
8. Agente precisa solicitar alguns exames (paciente recentemente diagnosticado com diabetes
tipo 2: fundo de olho, função renal: ureia e creatinina e microalbuminuria, exame físico do pé
diabético).
9. Marcar retorno para controle.
10. Esclarece dúvidas/ despede-se cordialmente

Valdo Bertoldo
19

Avaliação do pé diabético
Paciente diabético a 1 ano, veio a consulta para realizar exame físico do pé diabético:
Nota: todo paciente com diabetes deve realizar exame físico anualmente, e dependo dos resultados,
pode precisar em menos tempo.
1. Bom dia sou o Dr. (a) aqui da unidade de saúde,e vou está realizando seu
atendimento.
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre
para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente.
Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a
paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Explicar para o paciente o que vai fazer/ solicita autorização.
5. Vou pedir para o senhor subir até maca, retirar os seus sapatos e meias.
6. Eu vou lavar as minhas mãos e revisar o material (mono filamento 10g, palito,
diapasão 128htz, algodão)
7. Agora (vamos realizar a inspeção: estou procurando úlceras, deformidades,
edemas, veias e cor do pé)
8. Exame neurológico 1: (vamos utilizar agora mono filamento: realizar um exemplo
na mão do paciente,cotovelo, ou fronte do paciente), agora vou pedir para o
senhor fechar os olhos, (agora estou colocando o mono filamento no halux e
cabeça dos metatarsos,) pressionando com firmeza e deixando na pele por 1-2
segundos. Realizar 3 tentativas: duas verdadeiras e uma falsa.
9. Exame neurológico 2: sensibilidade tátil: com algodão toque em vários lugares do
pé e vai questionando se o paciente está sentindo alguma coisa?
Sensibilidade térmica: com o cabo do diapasão para que ele identifique a
temperatura.
Sensibilidade dolorosa: com o palito toque várias partes do pé, não enfiando, e
veja se ele ta sentindo alguma coisa.
Sensibilidade vibratória: pedir para fechar os olhos/ toque o diapasão a 128hz/
coloque no esterno do paciente e confirme se pode sentir o zumbido/ agora pede
para o paciente informar quando sentir no pé e quando parar de sentir/ coloque
na falange distal de cada dedo grande do pé / se sensação prejudicada continuar
avaliando mais proximal as falanges.
10. Exame vascular: palpar pulsos (pedioso e tibial posterior)
11. Falar que o exame acabou/ informa que pcte pode calçar os sapatos e retorne até
a mesa.
12. Classificar de acordo com os resultados encontrados.
13. Marca retorno/ esclarece dúvidas/ despede-se cordialmente.

Categoria Característica Seguimento


0 Sem Perda da ANUAL
sensibilidade,
Deformidades ou Doença
arterial periférica
1 Perda da sensibilidade A CADA 6 MESES
periférica
2 PSP com DAP E/OU A CADA 3-6 MESES
Deformidade
3 PSP+ HISTORIA DE A CADA 1-3 MESES
ULCERA OU
AMPUTAÇAO.

Valdo Bertoldo
20

Dengue grupo A
Paciente de 30 anos atende ao serviço de consulta, referindo febre e dor no
corpo.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do
serviço de emergência e vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação,
diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias
Anamnese:
1. Investigar a queixa de febre: quando iniciou? Duração? Continua? Se teve
calafrios? Se aferiu a temperatura? Se tomou algum medicamento?
2. Dor no corpo: início? Duração? Intensidade? Alívio? Primeira vez?
3. Sintomas acompanhados: náuseas, vômitos, dor de cabeça? Dor retro
orbitaria? Coceira nos olhos? Conjuntivite? Irritabilidade? Sonolência?
4. Tem vacina para febre amarela? Teve contato com enchentes, esgoto, nos
últimos 30 dias?
5. Questionar viagens recentemente (14 dias atrás)? Ou alguém em casa ou
vizinho com os mesmos sintomas?
6. Antecedentes GOB: data da última menstruação? Gravidez? Abortos?
7. Antecedentes patológicos: diabetes, HTA, DPOC, Doenças hematológicas, IRC,
Hepatopatias, doenças autoimunes?
8. Investigar sinais de alarme: está se sentindo sonolenta (letargia), irritabilidade,
teve dor abdominal intensa, vômitos persistentes, teve sangramento na boca
ou mucosas? (Esses precisa perguntar/ os outros procurar no exame físico)
9. Hábitos: álcool, tabagismo, drogas, medicamentos que pode ter tomado (AAS
ou dipirona), investigar diurese:nas últimas horas você urinou? em que
quantidade? Menos que habitual? Cor da urina?
Exame físico:
1. Primeiro eu preciso que a senhora me autorize a realizar a prova do laço:
Verificar PA e calcular o valor médio (PAS + PAD)/2
Insuflar manguito are o valor médio e manter por cinco minutos adultos e 3
minutos crianças.
Desenhar um quadrado de 2,5 cm de lado do antebraço.
E depois contar o número de petequeias formadas dentro.

Valdo Bertoldo
21

Adulto > 20 petequeias / criança > 10

2. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e
me posicionar a direita da paciente.
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). Lembra de aferir a PA em pé e deitada lipotimia é
sinal de alarme.
Exame físico geral de pele: pesquisando exantema, petequeias ou sinal de
herman/ peso/ IMC/ altura (calcular IMC e falar o resultado)
Abdômen: procurar hepatomegalia maior de 2 cm abaixo do reborde costal/ ou
dor abdominal na palpação/ ascite (sinais de alarme)
Pulmão: derrame pleural.
Conduta é orientação:
1. Deu o diagnóstico de dengue: classificou a dengue de acordo com a clínica e
prova do laço. (Falar paciente está no grupo A)
Grupo A: Ausência de sinais de alarme, sem comorbidades, não pertence ao
grupo de risco ou condição clínica.
Conduta: paracetamol + repouso+ hidratação oral conforme esquema:
Adulto: 60 ml/kg sendo 1/3 SRO e 2/3 líquidos.
Crianças: até 10 kg / 130 ml/ kg dia – 10 a 20 kg: 100 ml/kg/dia.
2. Orienta como preparar o soro caseiro ou SRO.
3. Informa para não se automedicar/ evitar AAS/ AINES
4. Orientar retorno diário para classificação clínica e exames de laboratórios
diários/ principalmente no dia da melhora da febre.
5. Notificar a dengue/ preencher o cartão da dengue.
6. Orienta e questionar sobre possíveis criadouros na casa/ para eliminar focos.
7. Informar sinais de alarme: vômitos intensos, dor abdominal, perda de
consciência, mal estar general (retornar imediatamente para internação/ indica
gravidade do caso).
8. Esclarecer dúvidas/ despede-se .

Valdo Bertoldo
22

Dengue grupo B

Paciente de 30 anos atende ao serviço de consulta, referindo febre e dor no corpo.

Acolhimento:

1. Apresenta se como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de
emergência e vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Depois que ele falar seu nome, chamar sempre
pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias

Anamnese:

1. Investigar a queixa de febre: quando inicio? Duração? Continua? Se teve escalafrios?


Se aferiu a temperatura? Se tomou algum medicamento?
2. Dor no corpo: início? Duração? Intensidade? Alívio? Primeira vez?
3. Sintomas acompanhados: náuseas, vômitos, dor de cabeça? Dor retro orbitaria?
Coceira nos olhos? Conjuntivite? Irritabilidade? Sonolência?
4. Tem vacina para febre amarela? Teve contato com enchentes, esgoto, nos últimos 30
dias?
5. Questionar viagens recentemente (14 dias atrás)? Ou alguém em casa ou vizinho com
os mesmos sintomas?
6. Antecedentes GOB: data da última menstruação? Gravidez? Abortos?
7. Antecedentes patológicos: diabetes, HTA, DPOC, Doenças hematológicas, IRC,
Hepatopatias, doenças autoimunes?
8. Preciso investigar na senhora sinais de alarme: está se sentindo sonolenta (letargia),
irritabilidade, teve dor abdominal intensa, vômitos persistentes, teve sangramento na
boca? (Esses precisa perguntar/ os outros procurar no exame físico)
9. Hábitos: álcool, tabagismo, medicamentos que pode ter tomado (AAS ou dipirona),
investigar diurese (nas últimas horas você urinou? em que quantidade? Menos que
habitual?

Exame físico:

1. Primeiro eu preciso que a senhora me autorize a realizar a prova do laço:


Verificar PA e calcular o valor médio (PAS + PAD)/2
Insuflar manguito are o valor médio e manter por cinco minutos adultos e 3 minutos
crianças.
Desenhar um quadrado de 2,5 cm de lado do antebraço.
E depois contar o número de petequeias formadas dentro.
Adulto > 20 petequeias / criança > 10

2. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.

Valdo Bertoldo
23

Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). Lembra de aferir a PA em pé e deitada lipotimia é sinal
de alarme.
Exame físico geral de pele: pesquisando exantema, petequeias ou sinal de herman/
peso/ IMC/ altura (calcular IMC e falar o resultado)
Abdômen: procurar hepatomegalia maior de 2 cm abaixo do reborde costal/ ou dor
abdominal na palpação/ ascite (sinais de alarme)
Pulmão: derrame pleural.

Conduta é orientação:

1. Deu o diagnóstico de dengue: Classificou a dengue de acordo com a clínica e prova


do laço. (Falar paciente está no grupo B)
2. Grupo B: ausência de sinais de alarme + prova do laço positiva ou sangramento
espontâneo de pele (petéquias).
Ou menos de 2 anos, ou maiores de 65, HAS, DM, DPOC, Doenças hematológicas, IRC,
hepatopatias, doenças autoimunes, gravidas.
3. Vamos precisas solicitar alguns exames e a senhora vai ficar em observação até sair os
resultados, para avalia os próximos passos. (Hemograma completo).
4. Conduta: paracetamol + repouso+ hidratação oral conforme esquema:
5. Adulto: 60 ml/kg sendo 1/3 SRO e 2/3 líquidos.
6. Crianças: até 10 kg / 130 ml/ kg dia – 10 a 20 kg: 100 ml/kg/dia.
7. Os resultados dos exames já saíram (hemograma sem alteração). Vamos mandar a
senhora para casa, com tratamento domiciliar.
8. Orienta como preparar o soro caseiro ou SRO.
9. Informa para não se automedicar/ evitar AAS/ AINES
10. Orientar retorno diário/ principalmente no dia da melhora da febre.
11. Notificar a dengue/ preencher o cartão da dengue.
12. Orienta e questionar sobre possíveis criadouros na casa/ para eliminar focos.
13. Informar sinais de alarme: vômitos intensos, dor abdominal, perda de consciência, mal
estar general (retornar imediatamente para internação/ indicar gravidade do caso).
14. Esclarecer dúvidas/ despede-se.

Grupo C:
1. Deu o diagnóstico de dengue: Classificou a dengue de acordo com a clínica e prova
do laço. (Falar paciente está no grupo C)
2. Presença de um sinal de alarme (dor abdominais intensas referida ou a palpação,
vômitos persistentes, ascite ou derrame pleuras, hipotensão postural, hepatomegalia,
sangramento de mucosa, letargia ou irritabilidade, aumento progressivo do
hematócrito.
3. Precisa ficar hospitalizado por 48 horas mínimo
4. Conduta: indicar reposição volêmica 10 ml/kg por duas horas.
5. Vamos solicitar exames complementares obrigatórios: hemograma, albumina,
transaminases.
Exames de imagens: (Radiografia de tórax: perfil, PA e laurel) (USG de abdômen)
Outros: (glicemia, ureia, creatinina, gasometria).
6. Depois proceder com avaliação clínica de sinais vitais e diurese e hematócrito. (Se
melhora passar para fase de manutenção)
7. Fase de manutenção: 25 ml/kg em 6 horas 1 fase, se tiver melhora 2 fase: 25ml/kg em
8 horas.

Valdo Bertoldo
24

8. Solicitar exame de confirmação obrigatório/ mas não para conduta.


9. Prescrever paracetamol e dipirona.
10. Orientar retorno diário/ principalmente no dia da melhora da febre.
11. Notificar a dengue/ preencher o cartão da dengue.
12. Orienta e questionar sobre possíveis criadouros na casa/ para eliminar focos.
13. Informar sinais de alarme: vômitos intensos, dor abdominal, perda de consciência, mal
estar general (retornar imediatamente para internação/ indica gravidade do caso).
14. Esclarecer dúvidas/ despede-se.

Grupo D:
1. Classificou a dengue de acordo com a clínica e prova do laço. (Falar paciente está no
grupo D)
2. Presença de sinais de choque, sangramento grave ou disfunção grave de órgãos:
taquicardia, extremidades frias, pulso fino, enchimento capilar lento, taquipneia, PA
convergente < 20mmhg, oliguria < 1,5 ml/kg hora, cianose.
3. Conduta: indicar solução salina 20 ml/kg em 20 minutos/ repetir até 3x/ mesmo em
transferência realizar a conduta.
4. Tem indicação de leito de UTI na fase de expansão. Depois se melhorar passar para C.
(Digamos que melhorou)
5. Oferta oxigênio cateter ou mascara.
6. Se melhora retornar para a fase do Grupo C.
7. Vamos solicitar exames complementares obrigatórios: hemograma, albumina,
transaminases.
Exames de imagens: (Radiografia de tórax: perfil, PA e laurel) (USG de abdômen)
Outros: (glicemia, ureia, creatinina, gasometria).
8. Depois proceder com avaliação clínica de sinais vitais e diurese e hematócrito. (Se
melhora passar para fase de manutenção)
9. Fase de manutenção: 25 ml/kg em 6 horas 1 fase, se tiver melhora 2 fase: 25ml/kg em
8 horas.
10. Solicitar exame de confirmação obrigatório/ mas não para conduta.
11. Prescrever paracetamol e dipirona.
12. Orientar retorno diário/ principalmente no dia da melhora da febre.
13. Notificar a dengue/ preencher o cartão da dengue.
14. Orienta e questionar sobre possíveis criadouros na casa/ para eliminar focos.
15. Informar sinais de alarme: vômitos intensos, dor abdominal, perda de consciência, mal
estar general (retornar imediatamente para internação/ indica gravidade do caso.
16. Esclarecer dúvidas/ despede-se.

Valdo Bertoldo
25

Síndrome Metabólica
Paciente de 55 anos atende ao serviço de consulta, referindo que tem se sentindo muito gordo e queria
fazer consulta de rotina.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de
emergência e vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas,
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigar a queixa do paciente: desde quando o senhor tem notado aumento de peso? Tem
sentido mais fome? Como é sua alimentação? Sabe quanto pesava? Sabe quantos quilos
aumentou? Aumentou a barriga?
2. Outros sintomas: tem sentido dor de cabeça? Náuseas? Vômitos? Diarreia? Vontade de urinar
com mais frequência? Acorda a noite para urinar? Alterações na cor da pele nas axilas, pescoço
ou virilhas?
3. Antecedentes patológicos: já foi diagnosticado com HTA, diabetes? Doenças do coração?
Doenças do pulmão? Hepatites?
4. Antecedentes familiares: HTA, diabetes, infartos, AVC?
5. Hábitos: fuma, álcool, drogas, toma alguma medicação, atividade física, alimentação, moradia?
6. Investigar rastreios: já fez exame para saber se tem diabetes? HTA? Colesterol e triglicerídeos?
Sangue oculto em fezes?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a
direita da paciente.
2. O senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA).
4. Exame físico geral/ peso/ IMC/ altura/ circunferência abdominal (calcular IMC e falar o
resultado)
Critérios de síndrome metabólica: circunferência abdominal: Homem > 102cn, mulher >88 cm/
PA> OU = 130/85/ Triglicerídeos > 150 mg/dl/ HDL homem < 40mg/dl, mulher < 50 mg/dl /
glicemia jejum >ou =100 mg/dl.
Conduta é orientação:
1. Precisamos solicitar alguns exames: Glicemia em jejum, triglicerídeos, HDL- Colesterol.
(Informar para a paciente resultados alterados)
2. Informa para o paciente que ele tem o diagnóstico de síndrome metabólica (que o diagnóstico
foi dado pelos critérios clínicos e laboratoriais). Informar que a principal conceito é a resistência
à insulina.
3. Informa para o paciente a importância da perda de peso de 7- 10%, em um ano e realizar
atividades físicas.
4. Dieta com restrição de calorias e ricas em frutas e verdura, diminuir a ingestão de gordura,
açúcar e carbohidratos.
5. Diminuir a ingestão de sal.
6. Encorajar a parar de fumar e diminuir bebidas alcoólicas.
7. Informar que caso ele não mude seu estilo de vida correr risco de ter: diabetes e infarto agudo.
8. Esclareci dúvidas/ despede-se.
9. Marca retorno

Valdo Bertoldo
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Hanseníase

Paciente 34 anos atende ao serviço de consulta em uma UBS referindo mancha no braço
direito a mais de 30 dias, refere que não desaparece e que já usou algumas pomadas.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar
palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigar a queixa do paciente: quando apareceu essa mancha? Ela estava crescendo
com o passar dos dias? Passou algum medicamento e qual? Notou melhora? Noto
queda de cabelos no local da lesão? Ela é única? Ela coça? Sente dor?
2. Outros sintomas: perda da força no braço da lesão? Perda da força nas pernas?
Lacrimejamento dos olhos? Problemas na visão? Notou perda de pelo na sobrancelha?
Dores nos braços ou pernas?
3. Tem alguém em casa como os mesmo sintomas? Já teve alguém em casa antes com
esse problema? Ou teve contato com alguém com esse problema?
4. Antecedentes patológicos: HTA, diabetes? Doenças do coração? Doenças do pulmão?
Hepatites? Doença renal?
5. Antecedentes familiares: HTA, diabetes, infartos, AVC?
6. Hábitos: fuma, álcool, drogas, toma alguma medicação, atividade física, alimentação,
condições de moradia?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O(a) senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA).
4. Exame físico de hanseníase:

Olhos e nariz: Palpação do nervo ulnar


Avaliar força muscular: Nervo facial Palpação do nervo radial
(pedir para fechar o olho com
força) Palpação do nervo mediano.
Sensibilidade da córnea: tocar o fio Teste da força muscular:
dental no quadrante superior Extensão do punho/ com a sua
externo e observar piscar mão força contraria.
Examinar o nariz. Teste de sensibilidade:
Membros superiores: Nas mãos e nos pés.
Membros inferiores:
Palpação do nervo fibular
Palpação do nervo tibial posterior

Valdo Bertoldo
27

Da lesão:
Sensibilidade térmica da lesão
Sensibilidade dolorosa
Sensibilidade táctil

5. Descreve a lesão (mancha hipocrômica e hipoanestesica de mais ou menos tantos


centímetros, bordes...) com ou sem comprometimento de nervos.
Conduta e orientação:
1. Vamos precisar solicitar alguns exames: baciloscópia de linfa obtida de pelo menos 4
lugares: lóbulo da orelha D e E, cotovelo, lesão suspeita. (Baciloscópia negativa
PAUCIBACILAR)
2. Informa para paciente o diagnóstico de hanseníases, explica a doença para paciente
acalmando, explicando que tem cura, mas o tratamento e demorado.
3. Indica tratamento (rifampicina 600mg 1x ao mês, + dapsona 100mg 1x ao mês +
dapsona 100mg dia) por 6 meses, supervisionado.
4. Explica como tem que tomar, seguindo a cartela dia por dia, e quando acabar retornar
ao posto para tomar a dose supervisionada e pegar a nova tabela.
5. Que precisa ser reavaliada todos os meses para exame físico e supervisão da lesão/
que a alta é somente depois do final do tratamento com cura.
6. Vamos notificar a doença.
7. Questiona alguém na família com os mesmos sintomas/ se tiver que venha ao posto.
8. Senhora tem alguma dúvida? Algo mais que eu posso esclarecer para a senhora?
9. Até logo/ vou ficar aguardando seu retorno em um mês/ fique com Deus.

Valdo Bertoldo
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Gota

Paciente de 55 anos atende ao serviço de consulta, referindo quando clinico de mais ou menos
12 horas de evolução, muita dor no joelho direito, que não consegue caminhar direito.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de
emergência e vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar
palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigar a queixa do paciente: quando iniciou a dor? Duração? Intensidade da dor?
Melhorou com alguma posição? Piora quando caminha? Somente no joelho? Iniciou
em outra articulação?
2. Outros sintomas: febre? Inchaço do joelho? Alterações na cor? Investigar conjuntivite,
uveite ou dor lombar frequente: (artrite reativa)
3. Diagnóstico diferencial: teve alguma infecção nos últimos dias? Teve algum trauma ou
passou frio intenso (pode desencadear gota)? Ou perda de tecido no joelho? Usou
algum medicamento injetável na articulação do joelho (artrite séptica)
4. Primeira vez que atende com esse problema? Pode ser 2 episódio de gota.
5. Antecedentes patológicos: HTA, diabetes? Antecedentes familiares: HTA, diabetes,
doença renal, cálculos renal? Diarreia?
6. Hábitos: fuma, álcool, drogas, toma alguma medicação (tiazidicos,diuréticos alça),
atividade física, alimentação ricas em purinas (carnes, mariscos), condições de
moradia?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA).
4. Exame direcionado do joelho:
Descrever a foto do joelho: estou vendo no exame físico (edema, rubor, não estou
vendo porta de entrada ou feridas)
Conduta e orientação:
1. Vamos precisar solicitar alguns exames: Artrocentese: pesquisas de cristais sob luz
polarizada, citometria bioquímica, LDH, gram.
2. Hemograma, ácido úrico, PCR;

3. Resultados:
GOTA SÉPTICO
CLARIDADE TRANSLUCIDO-OPACO OPACO
COR AMARELO OPALESCENTE AMARELO ESVERDEADO
LEUCOCITOS 2000-50000/mm3 20000-150000mm/3
LDH ALTO VARIAVEL

Valdo Bertoldo
29

CULTURA NEGATIVA POSITIVA


CRISTAIS PRESENTE AUSENTE

4. Informa para paciente o diagnóstico de crise gotosa. (É como se tivesse vários cacos de
vidros se acumulando na sua articulação, devido ao aumento do ácido úrico)
5. Vou passar um medicamento chamado indometacina 75mg VO, Seguido de 50mg de
6/6 horas por 2 dias ou até alivio da dor.
6. Podem acontecer novos episódios da doença, mais vou passar um medicamento que
vai prevenir novos acontecimentos: COLCHICINA, Tomar por 6 meses.
7. Se pcte toma HCTZ trocar para furosemida.
8. Se tiver hiperuricemia >8mg/dl se indica alopurinol 100mg dia em 2 tomadas/ iniciar
uma semana depois do início da colchicina.
9. Orientar retorno depois de 2 dias para avaliar melhora.
10. Importante dieta pobre em carnes e mariscos, evitar bebidas alcoólica, muito
importante perder peso.
11. Despede-se cordialmente e esclarece dúvidas?

Valdo Bertoldo
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Hipertireoidismo
Paciente de 35 anos atende ao serviço de consulta, com quadro clinico de mais ou menos 2 meses de
evolução, referindo sentir-se muita estressada, aumento do apetite e perda de peso.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de
emergência e vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas,
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa do paciente: quando iniciou o estresse? Tem algo em especial que deixa
você assim? Sente que tudo iniciou depois de alguma coisa? Perdeu alguém querido? Sempre
foi assim meio agitada?
2. Investigar hábitos: quando começou a comer em excesso? Quando notou a perca de peso?
Sabe quantos quilos perdeu? Está tomando algum remédio?
3. Outros sintomas: insônia, cansaço, incapacidade de concentração, sudorese excessiva?
Intolerância ao calor? Aumento do número de evacuações diário?
4. Antecedentes GOB: data da última menstruaçao? ciclos regulares? Usa métodos
anticoncepcionais? Filhos? Partos? Cirurgias? Realizou preventivo? Amenorréia comum está
presente, infecção recente?
5. Antecedentes patológicos: HTA, diabetes, doenças autoimunes, cirurgias no pescoço, fraturas
(tireotoxicose causa desmineralização óssea)
6. Hábitos: álcool, tabagismo, drogas, dieta rica em iodo?.

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos aquecê-las, e me posicionar a
direita da paciente.
2. O senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). (Hipertensão divergente e taquicardia)
4. Exame físico: pele quente, úmida, queda de cabelo, atrofia muscular, fraqueza muscular,
retração pálpebra, exoftalmia, baqueteamento digital, PA divergente.
Exame de pescoço: bócio difuso.

Conduta é orientação:

1. Vamos precisar solicitar alguns exames: TSH E T4 livre + ECG. (TSH normal 0,5- 5) (T4 Normal
0,9-2), no nosso caso o T4 está aumentado e TSH diminuído.
2. Explica para a paciente seu diagnóstico: senhora (o) está com um problema na tireoide
chamado de hipertireoidismo, um hormônio está muito alto e está causando tudo isso na
senhora(o).
3. Explica para paciente que tem tratamento, mas é demorado, que mesmo tomando a
medicação pode demorar um pouco para desaparecer os sintomas.
4. Indica propranolol 20-40 mg dia.
5. Indica metimazol dose de ataque 40mg dia por 4-8 semanas.
6. Quando encaminhar para especialista: (gestantes, refratariedade, exoftalmia grave)
7. Solicitar retorno em 2 meses para controle e solicitação de novos exames.
8. Esclarece dúvidas/ despede-se.

Valdo Bertoldo
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Hipotireoidismo

Paciente de 35 anos atende ao serviço de consulta referindo que tem sentido muito frio,
desânimo e que tem ganhado muito peso.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa do paciente: quando iniciou o frio? Se sentia isso antes? Sente que
tudo iniciou depois de alguma coisa? Melhora com alguma coisa?
2. Investigar outra queixa: Quando notou o ganho de peso? Sabe quantos quilos
ganhou? Está tomando algum remédio? Tem comido com mais frequência?
3. Outros sintomas: astenia, fraqueza, sonolência, depressão, demência, edema
pálpebra, constipação?
4. Antecedentes GOB: data da última menstruaçao? Ciclos regulares? Usa método
anticoncepcional? Filhos? Partos? Cirurgias? Realizou preventivo? Amenorréia comum
está presente.
5. Antecedentes patológicos: HTA, diabetes, doenças autoimunes, cirurgias no pescoço,
fraturas (tireotoxicose causa desmineralização óssea)
6. Hábitos: álcool, tabagismo,drogas, dieta pobre em iodo?.

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). (Hipertensão convergente e bradicardia)
4. Exame físico: pele seca fria e espessada, olhos edema prioritário,
Exame de pescoço: procurar bócio.

Conduta é orientação:

1. Vamos precisar solicitar alguns exames: TSH E T4 livre (TSH normal 0,5- 5) (T4 Normal
0,9-2), no nosso caso o T4 diminuído e TSH auto, hemograma: risco aumentado de
anemia e sangramento.
2. Explicar para paciente diagnóstico: hipotireoidismo, principal causa tireoidite de
Hashimoto, explica que tem tratamento, porem demorado.
3. Indicar levotiroxina< 50 anos/ iniciar 50mcg.
4. Solicitar retorno em 2 meses para controle e solicitação de novos exames.
5. Indicar dieta, exercício físico.
6. Esclarece dúvidas/ despede-se.

Valdo Bertoldo
32

HAS

Paciente 52 anos atende a UBS referindo que foi solicitado aferição de PA na consulta anterior
com valor de 140/90, e que agora aferiu a PA novamente e estava em 140/90.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de
e vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa do paciente: pode ser dores de cabeça, ganho de peso?


2. Outros sintomas: febre, vômitos, náuseas, sincope, delirium, sudoração, alterações na
visão?
3. Antecedentes patológicos: HTA, diabetes, doenças autoimunes, infartos, doenças
renais, doenças dos olhos, dislipidemia, AVC?
4. Antecedentes familiares: HTA, diabetes, dislipidemia, antecedentes familiares de
infarto, AVC?
5. Hábitos: álcool, tabagismo, dieta? Atividade física? Drogas? Alimentação?

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). PESO/ ALTURA/ IMC/ circunferência abdominal.
4. Aferição da pressão arterial:
Antes de verificar: esvazia bexiga, não praticar exercício físico por 60 minutos, não
ingerir bebidas alcoólicas e nem café/ não fumou até 30 minutos antes/ repouso por 5
minutos.
Antes de Iniciar procedimento: paciente sentado/ pernas não cruzadas/os pés apoiado
no chão e o dorso encostado na cadeira e relaxado/ palma da mão voltada para cima/
cotovelo ligeiramente fletido.
Procedimento: coloque o manguito sem deixa folgas 2-3 cm acima da fossa cubital/
centraliza o meio da parte compressiva manguito sobre a arteira braquial/ solicite não
falar durante a medição/ palpe o pulso radial/ infle o manguito até seu
desaparecimento, desinfle rapidamente/ aguarde 1 minuto antes da medida/ palpe a
artéria braquial na fossa cubital e coloque a campula do estetoscópio sem compressão
excessiva/ infle rapidamente até ultrapassar 20 mmhg do nível estimado de pressão
sistólica/ proceda a desinflação lentamente ( velocidade 3-4 mmhg)
Primeiro som- korotkoff- pressão sistólica.
Desaparecimento do som V de korotkoff- pressão diastólica.
Informar para paciente valor obtido.

Valdo Bertoldo
33

Conduta e orientação:

1. Informa para o paciente o diagnostico:


2. PA normal: < ou = 120/ < ou = 80/
3. Pré- HAS: 121 a 139 / 81-89/
4. Estágio 1: > ou = 140/ > ou = 90/
5. Estádio 2: > ou = 160/ > ou = 100/
6. Estádio 3: > ou = 180/ > ou = 110)
7. Informa que precisa realizar alguns exames: EAS, K, Cr, glicemia jejum e HbA1C,
colesterol e HDL colesterol, triglicerídeos, ácido úrico, ECG.
8. Estádio 1 (sem fator de risco / se pode tentar tratamento não medicamentoso por 6
meses) os outros estádio 2 e 3 todos recebem tratamento medicamentoso.
9. Fatores de risco (sexo masculino, homem > 55 anos, mulher > 65 anos, dislipidemia,
mulheres triglicerídeos, história familiar de doença cardiovascular M< 65- H< 55,
Glicemia jejum 100-125, IMC> 30, Doenças cardíacas, nefropatia, retinopatia
hipertensiva).
10. Esse paciente tinha fator de risco (vamos iniciar tratamento medicamentoso) IECA.
11. Informa o paciente sobre a importância da dieta pobre em sal.
12. Informar sobre a importância da dieta DASH (rica em potássio e cálcio): vegetais,
frutas, laticínios.
13. Informa sobre a importância de perder peso e realizar atividade física.
14. Evitar consumo de álcool.
15. Marca retorno com resultado de exames, esclarecer dúvidas, despede-se.

Valdo Bertoldo
34

Urgência Hipertensiva

Paciente de 60 anos atende ao serviço de emergência referindo que é Hipertenso a


mais de 2 anos, e que há 30 minutos apresenta mal estar geral depois de uma briga
coma a esposa.

1. Identifica-se como médico da UPA/ fala que será responsável pelo atendimento da
paciente.
2. Pergunta seu nome? Idade? Profissão?
3. Solicita imediatamente Move-G (M-onitorização, O- oxigênio, V-eia, E-letro, G-licemia.)
4. Anamnese:
a. S –sintomas Sente dor no peito ou falta de ar? Notou alguma fraqueza ou
dormência arrastada? Você ronca ou acorda a noite com falta de ar?
b. I-Histórico médico: já lhe disseram que tem pressão alta? Hospitalizações
anteriores geralmente não têm antecedentes de cardiopatias.
c. M- Medicamentos: Está usando algum medicamento ou erva medicinal? Parou
de usar algum medicamento ou erva medicinal? Suas medicações para pressão
foi mudada? Como está tomando sua medicação?
d. P- Primeiro episódio: você teve episódio de pressão alta de difícil controle no
ano passado?
e. L – Líquidos ingeridos: álcool.
f. E- Estresse? Brigas? Esteve submetido a algum estresse emocional? Luto?
Problemas familiares?

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. Revisar dados do MOVE (FC, FR, PA) PA>OU = 180/120
3. Exame cardíaco / exame pulmonar/ abdômen: procurando sopro que pode indicar
aneurisma da aorta/ turgência jugular, estertores pulmonar: insuficiência
cardíaca/ edema de MMII.

Orientação e conduta:

1. Informar para o paciente o diagnóstico: Urgência hipertensiva.


2. Informar que precisa ficar em observação por 24 horas em repouso/ que precisamos
deixar a pressão em 160/100 em 24 a 48 horas.
3. Vamos passar Captopril 25 mg / início da ação 15-30 minutos/ se necessário repetir.
4. O2 a critério médico.
5. Acesso venoso periférico salinizado.
6. Balanço hídrico.
7. Após estabilização retornar esquema anti- hipertensivo do paciente.
8. Informa sobre a importância de perder peso e realizar atividade física.
9. Evitar consumo de álcool.
10. Marca retorno com resultado de exames, esclarecer dúvidas, despede-se.

Valdo Bertoldo
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Trombose Venosa Profunda

Paciente de 35 anos atende ao serviço de emergência referindo que sente muita dor
na perna direita, e que está muito inchado.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço
de emergência e vou realizar seu atendimento.
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa de dor: quando iniciou? Duração? Se melhora em repouso? Se


piora quando caminha?? Já atendeu alguma vez a consulta com esse problema? Teve
algum trauma no local? Alguma ferida no local? Qual a perna? Migrou para outro
lugar?
2. Investigar queixa de inchaço: foi junto com a dor? Aumentou de tamanho com o
tempo? Passou alguma coisa? Usou algum creme antes?
3. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, cefaleia, tosse.
4. Investigar sintomas tromboembolismo pulmonar: tosse, dificuldade para respirar,
hemoptise, aperto no peito?
5. Antecedentes GOB: Data da última menstruaçao, cirurgias ginecológicas recentes,
Gravidez? Abortos? Preventivo? Uso de ACO? Cirurgia ortopédica previa?
6. Investigar fatores de risco: viajou recentemente viagens longas? Ficou muito tempo na
mesma posição, usa anticoncepcional, história de neoplasia, obesidade, tabagismo,
hipertensão, insuficiência cardíaca, antecedentes familiares.
7. Antecedentes patológicos: Diabetes, HTA, insuficiência cardíacas, aborto recente.
8. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação, atividade física.

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) tudo normal/ somente alterado na TEP.
4. Pele e mucosas (buscando cianose) achados normais
5. Exame de tórax completo (sem alterações)
6. Cardíaco e abdômen (sem alterações)
7. Membros inferiores:
Fotos da panturrilha: identificar ( panturrilha empastada) com dor, edema unilateral,
com diferença de diâmetro da panturrilha e sinais flogisticos locais.
Sinal de homens: (+) dor referida na panturrilha pela flexão dorsal do pé ipisilateral.
Phlegmasia cerúlea: alteração na coloração do membro.

Valdo Bertoldo
36

Orientação e conduta:

1. Informar que precisa solicitar exames: USG DOPPLER: perda da compressibilidade


(vaso mais turgido) / hemograma completo/ eletrólitos/função renal/ função hepática.
2. Informa para paciente o que tem: senhora (o) tem trombose venosa profunda. ( sua
veia da perna esta obstruída e não deixa o sangue passar)
3. Informar para paciente que precisará ficar internada(o)/ investigar se tem algum
acompanhante.
4. Vamos indicar alguns medicamentos: heparina 80 u/kg IV.
Controle do PTTa + varfarina 5 mg/ kg dia por pelo menos 5 dias: interromper INR 2.
Dipirona sódica 2 ml.
02 sobre mascar a critério médico.
Manter anticoagulaçao oral por 3 meses.
5. Indicar posição de trendelemburg/ com movimento passiva e ativa dos membros.
6. Marca retorno com resultado de exames, esclarece dúvidas, despede-se.

Valdo Bertoldo
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Tromboembolismo Pulmonar
Paciente de 55 anos atende ao serviço de emergência referindo quadro de dificuldade súbita para
respirar e dor no peito.
5. Identifica-se como médico da UPA/ fala que será responsável pelo atendimento do paciente.
6. Pergunta seu nome? Idade? profissão?
7. Solicita imediatamente Move-G (M-onitorização, O- oxigênio, V-eia, E-letro, G-licemia.)
8. Anamnese:
a. S - sintomas: início da dor? Localização? Intensidade? Ela ta indo para algum outro
lugar? Já sentiu essa dor antes? Melhora com algo?
Sintomas acompanhados: tem tosse? Expectoração com sangue? Febre? Desmaios?
Sudorese? Crise convulsiva?
b. I-Histórico médico: cirurgias recentes? Anestesia geral? Cirurgia plástica? TVP
c. M- Medicamentos: usa algum medicamento? Mulher anticoncepcional perguntar?
Estrogênio?
d. P- Primeiro episódio: primeira vez que acontece isso?
e. L – Líquidos ingeridos: álcool, drogas, tabagismo?
f. E- Estresse? Brigas? Esteve submetido a algum estresse emocional? Luto? Problemas
familiares?
9. Fatores de risco: falar que a paciente tem fatores de risco (IMC>35, CIRURGIAS PLASTICAS,
ANESTESIA GERAL, TABGISMO, ACO, TVP) os que tiver verbalizar.
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a
direita da paciente.
2. O senhor (a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA)
Principais achados: taquipneia, dispneia, sudoração, estertores pulmonares, cianose.
4. Examinas membros inferiores.
Orientação e conduta:
1. Informar que precisa solicitar exames:
Radiografia de tórax: sinal de westermark- oligoemia localizada/ diminuição da trama vascular.
Sinal da palla: distençao da vasculatura pulmonar. (Identificar tudo isso para o examinador)
Sinal de Hampton: hipotransparencia triangular.
2. Gasometria: hipoxemia/ hipocapnia. ACIDOSE RESPIRATORIA.
3. Eletrocardiograma: Alteração na onda P: Indica sobrecarga VD a onda P esta apiculada em D2 E
v1.
Taquicardia sinusal: aumento da frequência cardíaca com onda P positiva em D2.
S1 Q3 T3: S1 Presença da onda S em D1, QT: Presença da onda Q em D3, T3: onda P invertida
em D3. (Identificar tudo isso para o examinador)
4. Solicitar angiotomografia e arteriografia.
5. Informou para o paciente o diagnóstico de: TROMBOEMBOLISMO PULMONAR/ identificado
possível causa.
6. Indicou internação para o paciente.
7. Vamos indicar alguns medicamentos: heparina 80 u/kg IV.
8. Controle do PTTa + varfarina 5 mg/ kg dia por pelo menos 5 dias: interromper INR 2
9. Analgésicos/ dipirona / tramadol.
10. Indicar posição de trendelemburg/ com movimento passiva e ativa dos membros.
11. Marca retorno com resultado de exames, esclarece dúvidas e despede-se.

Valdo Bertoldo
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Insuficiência Cardíaca

Paciente de 60 anos atende ao serviço de consulta, refere ser HTA a mais de 10 anos, mas
atualmente tem sentido muita dificuldade para respirar quando realiza esforços médios.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço
de emergência que vou realizar seu atendimento.
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado Civil? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa de falta de ar: quando iniciou? Duração? Se melhora em repouso? Se


piora quando caminha?? Já atendeu alguma vez a consulta com esse problema?
2. Investigar HAS a quanto tempo? Faz controle? Toma que medicamento?
3. Sintoma acompanhado: dificuldade para respirar a noite, perda de peso, tosse noturna?
Febre? Náuseas?
4. Antecedentes patológicos: diabetes, infarto, AVC, dislipidemia?
5. Hábitos: álcool, fuma, drogas? Alimentação? Condições de moradia?
6. História para aprender os critérios maiores: (Com o tempo o coração fica grande mais tão
grande que você escuta a 3 bulha, o coração grande congestiona os pulmões: causando
estertores crepitantes e dispneia paroxística o paciente fica todo inchado, mais tão
inchado que causa turgência jugular e aumenta a pressão venosa > 16 e leva o refluxo
hepatojugular, ai você medico passa diurético e ele perde 4,5 kg)
7. Critérios menores: são aqueles que podem ser causada por outras doenças.( edema
maleolar, hepatomegalia, derrame pleural, dispneia aos esforços, tosse noturna,
taquicardia>120bpm)

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos,aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA: sentado e em pé)/ falar que vai aferir novamente no
intervalo de 5 minutos.
No exame físico vamos procurar os critérios para tentar chegar ao diagnóstico.
Investigar edema maleolar/ turgência jugular/ ausculta pulmonar/ ausculta cardíaca/
investigou hepatomegalia na palpação abdominal/ investigou edema de MMII.

Orientação e conduta:

1. Informar que precisa solicitar exames: Hemograma, ureia, creatinina, eletrólitos,


hormônios tireoidianos, Radiografia, eletrocardiograma, função hepática,
Ecocardiograma.
Radiografia: conferir nome e dados do paciente/ identificar cardiomegalia com
inversão da trama vascular.

Valdo Bertoldo
39

Eletrocardiograma: sobrecarga do ventrículo esquerdo (onda P alargada em D2 > 2,5)


Ecocardiograma: <40-50 força de ejeção: sistólica/ > 50% diastólica.
2. Informa para a paciente o diagnóstico: insuficiência cardíaca sistólica ou diastólica.
3. Diagnostico dado através de critérios: 2 maiores ou 2 menor + 1 maior.
4. Classificou com NYHA: Dispneia pequenos esforços.
5. IECA/B-BLOQ/ FUROSEMIDA/ ESPIRONOLACTONA
6. Orientou sobre hábitos que melhora qualidade de vida (melhora a dieta, exercício
físico leve)
7. Marca retorno com resultado de exames, esclarece dúvidas, despede-se.

Valdo Bertoldo
40

Meningites

Home de 25 anos atende ao serviço de consulta referindo quadro clinico de febre,


vômitos e dor de cabeça.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço
de emergência e vou realizar seu atendimento.
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigar a queixa dor de cabeça: quando iniciou? Duração? Localização? Intensidade?
Irradiação? Perda de consciência? Convulsão?
2. Investigar febre: início? Medicação? Escalafrios? Aferiu a temperatura?
3. Vômitos: início? Aspecto? Cor? Procedido de náuseas?
4. Sintomas acompanhados: perda de consciência? Mal estar geral? Dor lombar?
Manchas na pele? Dor ao mover pescoço?
5. Antecedente patológico: doenças respiratórias? Antecedentes de faringites? Otites?
Diabetes? HAS? Doenças imunológicas?
6. Teve contato com alguém com o mesmo sintoma? Ou alguém em casa com o mesmo
sintoma?
7. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação, tipo de moradia? Vida sexual? Usa
preservativo?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor (a) me autoriza a te examinar?
3. Informar que usará mascara N95.
4. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) procurar sinais de instabilidade/ se encontrar: indicar 20
ml/kg- repetir até 3x, drogas vasoativas se não melhorar/ adrenalina/ dopamina.
5. Exame físico de pele: procurando lesões em pele.
6. Sinal kernig: colocar o paciente em decúbito dorsal, flete a coxa sobre quadril e joelho
sobre a coxa/ quando se tenta estender a perna, paciente refere dor.
7. Sinal de brudzinski: Ao tentar fletir a cabeça o paciente realiza um flexão involuntária
da perna sobre a coxa e da coxa sobre a bacia e refere dor.
Orientação e conduta:
1. Informar que precisa solicitar exames: hemograma, hemocultura, ureia, creatinina,
eletrólitos, glicose, coagulo grama, PCR e VHS.
Solicitar punção lombar: falar que quero da punção- (celularidade, glicose, proteína
exame direto, cultura).
PPM ↑ + GLICOSE ↓= BACTERIANA
PMN↑ + GLICOSE NORMA = VIRAL
LINFOMONONUCLERARES ↑ + GLICOSE NORMAL =VIRAL
LINFOMONUCLEARES ↑ + GLICOSE ↓= FUNGO
PNEUMO: GRAN Positivo / MENINGO: GRAN negativo

Valdo Bertoldo
41

2. Informa o diagnóstico: Meningite bacteriana.


3. Indicar tratamento empírico até confirmação por hemocultura/ ceftriaxone100mg/kg
de 12/12 horas por 14 dias.
4. Indicar corticoide até resultado hemocultura para todos: hemofilo e pneumo / se
meningo suspende. (Dexametasona 10mg IV 6/6 horas).
5. Analgésicos/antitérmicos/hidratação.
6. Glicemia capilar 2/2 horas.
7. Informar isolamento por 24 horas de início de tratamento. (Hemofilo e meningo)
8. Investigar contatos/ pessoas com o mesmo sintoma/ indicar profilaxia contactantes
íntimos se meningo: ( familiares, pessoas de convívio diário, creche, escola, trabalho)
em caso de hemofilo: todos de cima se tiver criança <5 anos.Rifampicina 600mg 12/12
horas por 2 dias.
9. Notificar o caso.
10. Esclarecer dúvidas, despede-se.

Valdo Bertoldo
42

HIV

Paciente de 30 anos, atende ao serviço de consulta, referindo perda de peso e aumento de nódulos no
pescoço.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e vou realizar seu
atendimento.
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas,
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa dor de cabeça: quando notou a perda de peso? Sabe quantos quilos
perdeu? Como está se alimentando? Tem sentindo fraqueza?
2. Investigar adenopatias: localização? Quando iniciou? Teve alguma infecção como gripe? Está
presente em outros lugares?
3. Investigar sintomas acompanhados: dermatite seborréica, molusco contagioso, foliculite,
candidíases, verruga, febre, diarreia > 30 dias, herpes zoster, purpuras, tosse, micose nos pés e
unha, corrimento vaginal, ulceras na parte intima.
4. Antecedentes patológicos: câncer, tuberculose, HAS, doenças hepáticas, doenças renal,
antecedentes de acidente de trabalho?
5. Vida sexual: casada? Parceiros? uso de preservativo? Quantos parceiros? Sexo anal? Orientação
sexual? Antecedentes de sífilis, hepatite B?
6. Hábitos: álcool, drogas,tabagismo, atividade física, alimentação?

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a
direita da paciente.
2. O senhor (a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) peso, altura, IMC.
4. Procurar sinais: dermatites, mucosas, adenomegalia, molusco contagioso, micoses, verrugas,
genitais...

Orientação e conduta:
5. Informar que precisa solicitar exames e pergunta se autoriza realizar teste rápido de HIV?
6. Informa para a paciente que os 2 testes rápidos de laboratórios diferente.
7. Protocolo SPIKES, Questiona presença de familiares nesse momento/ informa importância de
informar a seu parceiro se casada sobre a doença. Orienta apoio psicossocial.
8. Próximos passos: oferecer tratamento (tenofovir, lamivudina, dolutegravir)
9. Exames de rotinas de diagnostico: hemograma, contagem CD4, Carga viral, avaliação hepática e
renal, parasitológico de fezes, VDRL, Hepatite A, B, C, Toxoplasmose, sorologia HTLV 1 e 2,
dosagem de lipidos, glicemia jejum, PPD E Radiografia de tórax. Solicitar carga viral cada 6
meses.
10. Se iniciar TARV marcar retorno para 7- 15 dias para controle de sintomas.
11. Rastreamento de câncer: mama acima de 40 anos, realizar mamografia anual/ colo uterino-
vida sexual ativa realizar anual/
12. Notificar o caso.
13. Encaminhar para serviço especializado.
14. Informar controle multidisciplinar/ marca retorno/ esclarecer dúvidas.

Valdo Bertoldo
43

Síndrome Nefrótico
Mãe atende ao serviço de consulta com seu filho de 12 anos, referindo que a criança
de repente começou a ficar com os olhos inchados, e que agora esta todo o corpo
também.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de
consulta que vou realizar seu atendimento.
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Freqüenta escola? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Nome do seu filho? Se apresentar para a criança.
5. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Solicitar cartão de vacina, conferir nome, idade.
2. Investigar a queixa edema: inicio do quadro? De forma brusca? Já acontece outras
vezes? Comeu alguma coisa diferente? Conhece se ele tem alguma alergia?
3. Sintomas acompanhados: febre, náuseas, vômitos, diarreia, dor de cabeça, urinando
pouco, alterações na cor da urina? Notou urina escura ou vermelha?
4. Antecedentes patológicos: estava com a garganta inflamada nas últimas 2 semanas, ou
teve infeção na pele nas últimas 3 semanas? Tem algum problema nos rins? Já teve
que ficar internado antes? Faz algum tratamento? Hta? Diabetes?
5. Antecedentes famílias: doença renal, malformações renal, IRA, HTA, diabetes,
obesidade?
6. Hábitos: alimentação? Atividade física? Escola? Horários na TV, vídeo game e
computador?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. A senhora me autoriza a examinar o seu filho? Pedir autorização para a criança.
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) peso, altura, IMC. (Solicitar tabelas para conferir PA)
Oroscopia e otoscopia/ ausculta pulmonar/ ausculta cardíaca/ abdômen /MMII
presenta de edema.
Orientação e conduta:
1. Informar que precisa solicitar exames: EAS: pesquisa de dismorfismo eritrocitário/
hemograma/ uréia / creatinina/ ASLO para faringoamidalites / Complemento C3/
Proteína de 24 horas < 3,5 g/ Anti-DNAse B- piodermites.
2. Informa para a mãe o diagnostico: GNPE
3. Informa para mãe que a criança precisa ficar internada,mas que vai ficar tudo bem.
4. Indicar: restrição hídrica 800-100 ml/dia/ acesso venoso salinizado.
5. Captopril 1 mg/kg dia / 3 doses + furosemida 1mg/kg dia/ controle de diurese
6. Repouso no leito/ pesar diariamente em jejum.
7. Penicilina G benzatinica 120000 UI/ IM dose única.
8. Marca retorno/ esclarecer dúvidas.

Valdo Bertoldo
44

Doença de Alzheimer

Paciente de 65 anos atende ao serviço de consulta, referindo dificuldade para lembrar


compromissos e dificuldade para realizar contas.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa: quando notou essa perda de memória? Se pcte tem dificuldades
para lembrar um numero de telefone dado de imediato? Se essa perda de memória
vem piorando com tempo? Se realizou antes alguma consulta sobre o caso?
2. Investigar sintomas acompanhados:
Reconhecimento: se ela tem dificuldade em reconhece objetos,coisas ou pessoas?
Destreza: se tem dificuldade em realizar uma atividade física? Tem capacidade física
mais não lembra como realizar o movimento.
Raciocínio: se consegue pagar contas? Ou sabe quanto vai receber de troco?
Linguagem: se entende o que falam pra ele, se consegue ler, ou entende gestos?
Se houver perda de 2 = demência/ investigar a causa.
3. Antecedentes patológicos: hipotireoidismo? Tratamento para alguma anemia
carências? Sífilis? HIV? Tumores cerebrais? HAS? Diabetes? AVC? Questionar sempre
causas de demências metabólica/ infecciosa/ estruturais,
4. Antecedentes famílias: Doença de Alzheimer? HAS, diabetes, obesidade? Sempre
questionar antecedentes familiares.
5. Hábitos: alimentação? Atividade física? Drogas? Álcool? Tabagismo?

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. A senhora (o) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) peso, altura, IMC.
Ausculta pulmonar/ ausculta cardíaca/ abdômen /MMII presenta de edema.
4. Informa ao paciente que precisa realizar algumas perguntar (mini exame do estado
mental)

Orientação temporal: (hora? dia da semana? data do mês? mês? ano?) vale um ponto cada.

Orientação espacial: onde você esta? Bairro? Cidade? Estado? Cada vale um ponto.

Memoria imediata: repita três palavras (aprovado, revalida, 2018): repita as palavras (cada
palavra vale 1 ponto)

Valdo Bertoldo
45

Repita as palavra novamente você médico (aprovado, revalida, 2018) na frente vai
perguntar novamente as mesmas palavras.
Calculo: 100-7/ 102-7/ 103-7/ 104-7/ 105-7 (cada acerto 1 ponto)
Evacuação de palavras: Soletrar qualquer palavra de trás para frente (R E V A L I D A)
Repita as 3 palavras anterior (cada um vale 1 Ponto)
Nomeação de objetos: fala o nome desses 3 objetos (caneta, relógio, papel) (cada vale um
ponto)
Comando: pegue esse papel com a mão direita, dobre ao meio, coloque no chão. (Cada vale um
ponto)
Repetição: fale uma frase e mande-o repetir. (1 PONTO)
Frase: vai pedir par ale escrever uma frase. (1 PONTO)
Cópia de um desenho: (um dado, triangulo). (1 PONTO)

<19 em analfabetos Demência /


<23 alfabetizado do 1-3 ano demência/
<24 estudou de 4ª a 7ª ano/
< 28 para quem estudou mais de 7 anos.
Mencionar avaliação de escala funcional (consegue usar telefone, consegue ir de ônibus a
algum local, consegue fazer compras, consegue fazer sua comida, consegue arrumar a casa,
consegue fazer trabalhos manuais de casa, consegue lavar suas roupas, consegue tomar
seus remédios na dose certa, consegue cuidar das suas finanças?

Orientação e conduta:

1. Informar que precisa solicitar exames: HIV, VDRL, TSH E T4, B12 (ácido metilmalônico +
homocisteina) (para descartar demência reversível), tomografia de crânio (se pode
encontrar atrofia de córtex e hipocampo).(exames de rastreios para idade)
2. Questionar se esta acompanhado? Se tem algum familiar fora?
3. Informar o diagnóstico: de doença de Alzheimer/ tratando de tranquilizar paciente e
familiares/ informar que é uma doença que não tem cura. (Acolhimento emocional)
4. O tratamento vai ajudar na evolução mais lenta/ melhorando a relação com a família.
5. Receitar anticolinesterasicos central (rivastigmina 6-12 mg dia/ divido em 2 tomadas)
6. Receitar vitamina E (Retarda evolução)
7. A maioria dos pacientes apresenta sintomas psiquiátricos e depressivos podendo ser
necessário (ISRC) escolher sertralina/ pode ter que usar também antipsicoticos
(haloperidol)
8. Informa acompanhamento com Neurologista.
9. Marcar retorno/ esclarecer dúvidas.

Valdo Bertoldo
46

Depressão

Paciente de 30 anos atende ao serviço, referindo que tem sentindo muita dificuldade
para dormir, que precisa de algum medicamento pata ajudá-la.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Chamar pcte sempre pelo
nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa insônia: quando iniciou o quadro? Quanta hora consegue dormir?
Se todas as noites acontece isso? Que horas ela costuma se deitas? Se ela notou que
alguma piora do quadro de insônia? Se melhora com algo? Se ela consegue dormir
durante o dia?
2. Sintomas acompanhados: se ela tem se sentindo estressada? Preocupada?
Angustiada? Nervosa? Irritada com alguma coisa?
3. Estabelece vinculo: é muito importante que a senhora saiba que todas as informações
que recebo a seu respeito, são sigilosas, é um direito seu, eu como médico estou aqui
para ajudar. (Caderno da atenção básica fala que primeiro se estabelece vinculo,
depois investiga o grau de depressão)
4. Investigar possíveis problemas: como está o trabalho? Como estas na escola? Como
está no relacionamento? Teve alguma perda de algum ente querido? Está com algum
outro tipo de problema?
5. Antecedentes GOB: data da última mentruaçao, vida sexual ativa, ciclos regulares,
gravidez. Aborto, preventivo, anticoncepcional, foi diagnosticada com alguma doença
recentemente?
6. Antecedentes patológicos: já teve depressão, crises de ansiedades, estresse intenso,
diabetes, Hta?
7. Antecedentes familiares: depressão, suicídio, esquizofrenia, transtornos psiquiátricos?
8. Hábitos: álcool? Drogas? Medicamentos? Alimentação? Condições de Moradia?
9. Triagem de depressão:
I. Tem se sentido triste, desanimada, deprimida durante a maior parte do
tempo, quase todos os dias?
II. Tem perdido interesse e o prazer nas coisas que costumava gostar de fazer?
Se uma resposta for positiva, continuar perguntas abaixo
III. Houve mudança significativa do seu apetite?
IV. Tem problemas para dormir quase todas as noites? Acorda a noite, dificuldade
em pegar no sono, dorme mais que o habitual.
V. Tem falado ou se movido mais lentamente que o habitual, ou tem se sentido
inquieto incapaz de permanecer parado?

Valdo Bertoldo
47

VI. Tem se sentindo cansado sem energia todos os dias?


VII. Tem sentindo dificuldade para tomadas decisões, concentra-se ou problemas
de memorias quase todos os dias?
VIII. Tem tido pensamentos desagradáveis em várias ocasiões, como por exemplo:
preferia está morto? Ou ferir a si mesmo?
(3-4 positiva = depressão leve/ 5-7 positiva = depressão moderada/ 8-9
depressão grave)

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. A senhora me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) peso, altura, IMC.
Ausculta pulmonar/ ausculta cardíaca/ abdômen / (Procurar sinais de automutilação)

Orientação e conduta:

1. Informar para a paciente: que ela tem quadro de depressão moderada (explicando que
depressão não é falta de caráter, não é causada por falta de ocupação, não melhora
espontaneamente com esforço pessoal) é uma doença comum e com grandes chances
de cura e tem tratamento disponível.
2. Prescrever para a paciente Fluoxetina 10-20 mg/ dia (explicar que mesmo tomando a
medicação pode demorar sentir melhora devido a resposta do medicamento 2-6
semanas)
3. Informa para a paciente a importância da participação da família na sua recuperação/
pede autorização para informar a eles/ ou se ela está com alguém?
4. Encaminha a paciente para o serviço de psicoterapia com o NASF.
5. Informar à paciente que quando ela precisar de ajuda pode procurar qualquer
profissional da unidade.
6. Esclarecer dúvidas/ marcar retorno/ despede-se cordialmente.

Valdo Bertoldo
48

Risco de suicídio
Paciente masculino 30 anos de idade, encontra-se desempregado ha pouco tempo,
relata que é um peso agora na vida dos outros.
Frases para brilhar os olhos na prova (Eu não aguento mais, eu não posso mais fazer
nada, os outros vão estar mais feliz sem mim).

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Estabelecer vinculo: é muito importante que a senhor saiba que todas as


informações que recebo a seu respeito aqui na consulta, são sigilosas, é um direito
seu, eu como médico estou aqui para ajudar. E tenho todo o tempo para escutar
você. (Caderno da atenção básica fala que primeiro se estabelece vinculo, depois
investiga o grau de depressão) / nem sempre ideia suicida pode estar junto com
depressão, investigar:(abuso de substancia psicóticas, esquizofrenia, transtorno
bipolar).
2. Questionar o paciente sobre o que aconteceu? Quando perdeu o emprego? Teve
algum motivo em especial que ela queira falar?
3. Sintomas acompanhados: se tem se sentindo estressado? Preocupado?
Angustiado? Nervoso? Irritado com alguma coisa?
4. Antecedentes patológicos: já teve depressão, crises de ansiedades, estresse
intenso, diabetes, Hta?
5. Antecedentes familiares: depressão, suicídio, esquizofrenia, transtornos
psiquiátricos?
6. Hábitos: álcool? Drogas? Medicamentos? Alimentação? Condições de Moradia?

Com ideias suicida que no caso seria nosso paciente:

I. Descobrir se tem um plano: você tem algum plano para acabar com sua vida?
Você tem uma ideia de como vai fazer?
II. Descobrir se tem meio? Você tem pílulas, armas, veneno ou outros meios? Os
meios são facilmente disponíveis para você?
III. Descobrir se fixou a data? Você decidiu quanto você planejar acabar com sua
vida? Quando você está planejando fazer?
Baixo risco: pensando suicida sem plano/
médio risco: pensamentos e plano, sem intenção de executá-lo neste
momento/
alto risco: pensamento, meios e intenção de executá-lo prontamente.

Exame físico:

Valdo Bertoldo
49

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. A senhor (a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) peso, altura, IMC.
Ausculta pulmonar/ ausculta cardíaca/ abdômen / (Procurar sinais de automutilação)

Orientação e conduta:

1. Informar que o paciente apresentar: Risco suicida moderado.


2. Informar para o paciente à importância que ele tem para outras pessoas/ fortalecendo
aspectos positivos da pessoa.
3. Prescrever para a paciente Fluoxetina 10-20 mg/ dia (explicar que mesmo tomando a
medicação pode demorar sentir melhora devido a resposta do medicamento 2-6
semanas).
4. Marcar avaliação previa para diagnosticar transtornos mentais (depressão, ansiedade,
alcoolismo, uso de drogas ETC).
5. Informar a importância de retorno em caso se sinta mal, triste e sozinha.
6. Pedir permissão ao paciente para agendar entrevista com os familiares.
7. Encaminhas o paciente para Psicoterapia. (Nasf) ou (CAPS).
8. Estabelecer um trato com usuário que não tentará se matar, sem comunicar com a
equipe ou até o período da próxima consulta marcada.
9. Orientar familiares sobre medida de proteção (afasta armas, veneno, etc.)
10. Esclarecer dúvidas/ marcar retorno/ despede-se cordialmente.

Alto risco:

1. Não deixar a pessoa sozinha sem observação.


2. Solicitar transferência em ambulância para CAPS ou hospital para internação.
3. Informar aos familiares a situação e oferecer apoio e cuidados.
4. Notificar o caso.

Valdo Bertoldo
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Crise Psicótica aguda

Pai atende ao serviço de emergência, com seu filho referindo que o mesmo está muito
agitado, vendo coisas e falando sozinho.

1. Identifica-se como médico da Emergência/ fala que será responsável pelo atendimento
da paciente.
2. Se apresentar para o familiar/ questionando seu nome, grau de parentesco.
3. Pergunta seu nome? Idade? Profissão? Tenta tirar informações do paciente.
4. Anamnese:
Solicitar a presença de um técnico para acompanhar na avaliação/ o local deve ser
com saída fácil. Evitar muitas perguntas para o paciente. (Orientar equipe a se
preparar caso aconteça uma agitação psicomotora grave)
Os membros da família devem estar presente em todo o atendimento para ajudar a
tranquilizar o paciente.

a. S - sintomas: agitação, violência e agressividade, início dos sintomas?Primeira


vez? Descartar hipoglicemia.
b. I-Histórico médico: transtorno depressivo, mania, psicose, transtorno de
personalidade, demência, delirium, neoplasia, doença metabólica e
endócrinas? (Precisa descartar todas as possíveis causas)
c. M- Medicamentos: Está usando algum para doença psiquiátrica? Deixou de
tomar algum medicamento?
d. P- Primeiro episódio:
e. L – Líquidos ingeridos: álcool, drogas, medicamento?
f. E- Estresse? Brigas? Esteve submetido a algum estresse emocional? Luto?
Problemas familiares?
5. Exame físico:
Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
O senhor me autoriza a te examinar?
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral.
Exame neurológico/ psiquiátrico (Exame Psiquiátrico Apresentação – Aparência –
Psicomotricidade – Situação da entrevista. Linguagem e Pensamento – Característica
da fala – Progressão da fala – Forma do pensamento – Conteúdo do pensamento –
Capacidade de abstração. Senso-Percepção Afetividade e Humor – Tonalidade
emocional – Modulação – Associação pensamento/afeto – Equivalentes orgânicos.
Atenção e Concentração – Manutenção – Focalização – Desatenção seletiva. Memória
– Remota – Recente – Imediata. Orientação – Auto psíquica – Alo psíquica Consciência
Capacidade intelectual Juízo Crítico da Realidade)

Orientação e conduta:

1. Informar que o paciente apresentar: agitação psicomotora ou crise psicótica aguda.


2. Precisa solicitar exames de rotina: hemograma, glicemia, eletrólitos, TSH E T4.
(Dependendo da suspeita da causa se pode solicitar neuroimagem e punção lombar)
3. Caso necessário contenção mecânica (informar que são necessárias 5 pessoas (para
cada membro e um para a cabeça) sempre informar o paciente o que está sendo feito.

Valdo Bertoldo
51

4. Medicamentos: a via depende de como está o paciente/ haloperidol 5mg/1ml/ dose


máxima 30mg dia. (Caderno da atenção básica menciona somente haloperidol)
5. Prometazina (encontrado em outras bibliografias, devido o antipsicótico não causa
sedação)
6. Prescrever biperideno 1mg via oral/ para evitar distonia, causada pelo antipsicótico.
7. Controle dos sinais vitais.
8. Informar que ficar em observação até a melhora do quadro.
9. Informar que precisa realizar acompanhamento na UBS.
10. Após o paciente se acalmar, refazer todo exame.

Pode acontecer de que não dê tempo para realizar anamnese/ indicar logo as condutas inicias.

Escolher ambiente com porta de fuga/ solicitar familiar/ solicitar técnico ou profissional
capacitado/ contenção/ medicação/ anamnese depois.

Valdo Bertoldo
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Hipoglicemia

Morador de rua, do sexo masculino, atender ao serviço de emergência trazido por


policias, referindo que o encontraram na rua confuso e falando palavras desconexas.
Não sabem que droga tinha utilizado.
1. Identifica-se como médico da Emergência/ fala que será responsável pelo
atendimento da paciente.
2. Se apresentar para o familiar ou policial / questionando seu nome, grau de
parentesco, ou documentos.
3. Pergunta seu nome? Idade? Profissão? Tenta tirar informações do paciente?
4. Solicitar Move- DEXTRO.
5. Anamnese:
a. S - sintomas: agitação, Sudorese, fraqueza, palpitação, tremores,
nervosismo, dormências?
b. I-Histórico médico: tem alguma doença? Faz algum tratamento? Já ficou
internado alguma vez? Hta? Diabetes? Doença do coração?
c. M- Medicamentos: Está usando algum medicamento ou erva
medicinal?
d. P- Primeiro episódio:
e. L – Líquidos ingeridos: álcool, drogas, medicamento? Última
refeição?Quantas vezes come por dia? O que costuma comer?
f. E- Estresse? Brigas? Esteve submetido a algum estresse emocional?
Luto? Problemas familiares?
Exame físico:
Paciente já na maca. Verbalizo lavagem de mãos, e peço autorização para
examina-lo.
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Peso/IMC
Interpretar resultado. Está com hipoglicemia (< 50mg/dl) / pálido/ emagrecido.
Interpretar dados antropométricos. ( valor norma >60 ou >70) depende do
autor.
(17,0 - 18,4 desnutrição leve)
(> ou = 16,0 a < 16,9 Desnutrição moderada)
(< ou = 16 desnutrição grave)
Orientação e conduta:
1. Paciente alcoólatra e desnutrido (100mg IV/IM Tiamina) /para evitar
encefalopatia de Werneck.
2. Indicar solução glicosada hipertônica 50% de 50-100 ml IV em bolus/
caso não consiga solução IV- Indicar glucagon 1mg S.C.
3. Prescrever solução de manutenção (6-9 mg/kg/ minuto) até que possa
ingerir carboidrato.
4. Indicar medição de glicose de 30-60 minutos.
5. O paciente teve melhora do quadro?
6. Pedir ajuda para assistência social para condução do caso/ tentar
procurar familiares.

Valdo Bertoldo
53

7. Solicitar apoio psicossocial.


OBS: pode ter que realizar primeiro a conduta e depois anamnese.
Identificando desnutrição:
1. Indicar internação e realizar todo o passo 1:
Prevenção das 3 causas de morte (hipoglicemia/ infecção/ distúrbios
hidroeletrolíticos)
Solicitar: hemograma, ferro sérico, ferretina, transferira, tibc, eletrólitos (Na, K,
Mg,), função hepática, função renal, TSH e T4, glicemia jejum.
Estabilizar todos os distúrbios.
Tratamento de infecções (ceftriaxone)
Dieta normoproteica/ normocalórica.
Suplemento de K, Mg, Zinco e vitamina A.
2. Explicar o paciente que internação dura 1-7 dias, mas o tratamento vai durar
muito tempo, precisando fazer acompanhamento.
3. Mostrou atenção ao paciente, entendo seus problemas, não julgando,
informando que vai fazer de tudo para ajudá-lo.
4. Despede-se cordialmente, esclarecendo dúvidas.

Valdo Bertoldo
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Pneumonia comunitária

Paciente de 50 anos atende ao serviço de emergência, referindo quadro de febre e dor


abaixo da costela.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Chamar pcte sempre pelo
nome. (Trabalha com ar condicionado/pensa em legionella).
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa dor na costela: quando iniciou? Duração? Localização? A dor é em


pontada? Intensidade? Se melhora com algo? Se piora quando respira (ventilatória
dependente)? Irradia para algum outro lugar? Primeira vez que sente essa dor?
2. Investigar febre: início? Medicação? Escalafrios? Aferiu a temperatura?
3. Investigar tosse: início? Produtiva? Cor? Tem sangue presente?
4. Sintomas acompanhados: vômitos? Perda de consciência? Mal estar general?
Dificuldade para respirar?
5. Antecedentes patológicos: doenças respiratórias? Antecedentes de faringites? Otites?
Diabetes? HtA? Doenças imunológicas? Disfagia? DPOC? Fico hospitalizado nos últimos
dias? (<48 pneumonia nosocomial)
6. Teve contato com alguém com o mesmo sintoma? Ou alguém em casa com o mesmo
sintoma?
7. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação, tipo de vivenda? Presídios
(mycoplasma) Vida sexual? Usa preservativo?

Exame físico:

Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
O senhor me autoriza a te examinar?
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. (Uso da musculatura acessória,
hipotermia, hipotensão pode estar presente) PA 100/58.
Ausculta pulmonar: estertores crepitantes localizado ou difusos.
Interpretar resultados dos sinais vitais: taquicardia? Cianose? Taquipneia? Nosso
paciente tinha uma frequência respiratória > 30.

Orientação e conduta:

1. Informar que precisa solicitar exames: Radiografia de tórax PA/ PERFIL, Hemograma
completo, eletrólitos, ureia, creatinina, hemocultura (sempre que o paciente for ficar
internado), antes de iniciar antibiótico.

Valdo Bertoldo
55

Hemograma (leucocitose desvio esquerda)


Radiografia de tórax pneumonia: (consolidação de todo ou quase todo o lóbulo
pulmonar, com presença de bronco grama aéreo) algumas podem ter opacidade
redonda (conhecida pneumonia redonda)
Broncopneumonia: padrão multifocal (lobular) de condensação alveolar de bordes
irregulares, com espessamento da parede brônquica, sem broncograma aéreo.
2. Avaliar CURB 65 (confusão mental presente 1/ ureia > ou = 43mg/dl 1/respiração > 30
irpm 1/baixa pressão artéria PAS<90 OU PAD<60 mmhg/ idade >65 anos.
3. Informar o diagnóstico de pneumonia adquirida da comunidade. (Diagnostico clinico+
exame fisco+ Radiografia)
4. Informar que o paciente precisara ficar hospitalizado. (Devido os critérios do CURB 65)
<1 Ponto ambulatorial/ >2 hospitalar.
5. Questionar se esta acompanhada (o)? Se tem algum familiar fora?
6. Indicar hidratação venosa SF0,9 % 30-40 ml/kg/EV
7. Indica tratamento (Levofloxacino 750mg/EV ou ORAL, POR 7-14 DIAS) + (Cefitriaxone 1g
EV 12/12 horas)
8. Dipirona sódica (1-2 grama EV) 4/4 horas.
9. Usar protetor gástrico.
10. Oximetro de pulso/ glicemia capilar 6/6 horas
11. Despede-se cordialmente, esclarecendo dúvidas.

Valdo Bertoldo
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Síndrome de Guillain Barré


Paciente de 30 anos atende ao serviço de consulta, referindo que tem apresentado perda de forças das
pernas, que o quadro teve início ha um dia, ela teve sintomas de coriza ha 2 semanas. Durante o exame,
ela tem 2/5 de forças nos membros inferiores.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e vou
realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao
falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas,
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigar a queixa fraqueza: quando iniciou? Duração? Localização? Intensidade? Se melhora
com algo? Se piora com algo? Se está com dificuldade para caminhar?
2. Pode acompanhar de dor/ com início lombar e migrando para membros.
3. Sintomas acompanhados: dormência nas pernas? Coceira? Queimação? Vômitos? Perda de
consciência? Mal estar geral? Dificuldade para respirar?
4. Antecedentes patológicos: antecedentes de resfrio? Mononucleose? Doenças respiratórias?
Antecedentes de zika? Diabetes? Hepatites? Hta? Cirurgias recentes? Vacinas recentes? HIV?
(Fatores de risco)
5. Teve contato com alguém com o mesmo sintoma? Ou alguém em casa com o mesmo sintoma?
6. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação, condições de moradia? Vida sexual? Usa
preservativo?
Exame físico:
7. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos,aquecê-las, e me posicionar a
direita da paciente.
8. O senhor(a) me autoriza a te examinar?
9. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Sinais de gravidade (insuficiência ventilatória,
disautonomia, arritmias, PA de difícil controle).
Avaliar perda sensorial: sensação de dor, sensação de frio, sensação de vibração. (Nunca está
comprometida)
Exame de Membros inferiores (< reflexo Aquileu, ausência reflexo patelar, ausência reflexo
plantar, tônus fraco)
Orientação e conduta:
1. Informar que precisa solicitar alguns exames:
Eletroneuromiografia: padrão desmielinizante/ redução da velocidade de condução, bloqueio
da condução, onda F prolongada)
Punção lombar: aumento da proteína/ celularidade normal.
2. Informar o diagnóstico para a paciente: síndrome de guillain barré/ doença que ataca os
nervos, com bom prognósticos 85%, na maioria das vezes se recupera todos os movimentos,
porem com progressão rápida se não realizado tratamento.
3. Indicar imunoglobulina 400mg/kg por 5 dias.
4. Enoxeparina 40mg/SC (paciente muito tempo sem se movimentar)
5. Dipirona 1g EV 6/6 Horas.
6. Se for na unidade básica referir a paciente/ lembrar que na prova vai ser o mundo perfeito/ a
unidade básica pode ter tudo.
7. Depois da alta retorno em 2 semanas (pode ter recidiva)
8. Paciente precisa de apoio de fisioterapia e terapia ocupacional.
9. Despede-se cordialmente, esclarecendo dúvidas.

Valdo Bertoldo
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Febre Amarela
Paciente 30 anos de idade atende ao serviço de consulta numa UBS, referindo que está tendo
vários episódios de febre e sentindo muita dor lombar.
Pode apresentar dor de cabeça como queixa (cefaléia supra-orbitária)
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Religião? Imigrante? Chamar pcte
sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigar a queixa: febre - quando iniciou? Duração? Intensidade? Usou termômetro?
Horário mais frequente? Tomou algum remédio? Tem calafrios? Suor intenso depois
da febre?
2. Investigar dor lombar: iníciou junto com a febre? Tipo de dor? Intensidade?
Irradiação? Melhora em repouso? Piora com atividade? Primeira vez que sente essa
dor?
3. Sintomas acompanhados: notou que a sua pele está mais amarelada? Teve vômitos?
Náuseas? dor de cabeça? Dor atrás dos olhos? Dor nas articulações? Sangramento de
pele ou da boca? Dor abdominal? Alterações na cor da urina? Perdeu a consciência?
4. Viajou nos últimos 15 dias para alguma área com histórico de doença freqüente?
Indagar histórico vacinal de febre amarela? Contato com esgotos? Lixo? Enchentes nos
últimos dias?
5. Antecedentes patológicos: Diabetes? Hepatites? HAS? Vacinas recentes? HIV?
Doenças autoimunes? Doenças hematológicas? Uso de corticoide?
6. Teve contato com alguém com os mesmos sintomas? Alguém em casa com os mesmos
sintomas?
7. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação, condições de moradia? Vida sexual?
Usa preservativo?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las e me
posicionar a direita do paciente.
2. O senhor (a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) sinal de faget (pulso se torna mais lento, apesar da
temperatura elevada) / nível de consciência /exame geral.
Abdômen/ pulmão/ mucosas ictéricas

Orientação e conduta:
1. Informar que precisa solicitar alguns exames: hemograma, plaquetas, creatinina,
Eletrólitos, TGO e TGP, coagulograma, EAS, proteína urinaria, bilirrubinas totais e
frações.
Isolamento viral (até o 5 dia)
Sorologia (depois do 5 dia de febre)

Valdo Bertoldo
58

2. Informar para paciente o diagnóstico de febre amarela/ confirmado pela clínica e


pelos exames laboratoriais. Explicar que se trata de uma doença transmitida pela
picada de um mosquito (F.a silvestre pelo mosquito Haemagogus ou Sabettis; F.a
urbana pelo mosquito aedes aegypti), que tem o vírus na saliva. Que a doença está
classificada como leve a moderada, não precisando ficar hospitalizado.
3. Orientar hidratação 60 ml/Kg/dia, podendo ser apenas com solução salina ou 1/3
inicial com solução salina e os 2/3 restantes líquidos caseiros (água, sucos, chá etc.)
4. Prescrever sintomáticos para febre dipirona 500mg/ 4x/dia.
5. O paciente e os acompanhantes devem ser orientados a retornar ao serviço de saúde
imediatamente se houver piora dos sintomas existentes: persistência de febre alta
(>39ºC) por mais de quatro dias e/ou qualquer dos seguintes sinais: aparecimento de
icterícia, hemorragias, vômitos, diminuição da diurese. Caso não haja piora do quadro,
não é necessário repetir os exames laboratoriais e uma consulta de retorno deve ser
marcada em cinco a sete dias para reavaliação.
6. Usar repelente de insetos enquanto estiverem acordados. Devem ser aplicados em
toda a área de pele exposta respeitando os intervalos orientados pelos fabricantes.
Passar o maior tempo possível em ambientes refrigerados, com portas e janelas
fechadas e/ou protegidas por telas com trama adequada para impedir a entrada de
mosquitos. Crianças menores de 6 meses de idade, que não podem receber a vacina e
nem usar repelentes de aplicação direta na pele, devem ser mantidas o tempo todo
com roupas claras de manga, sob mosquiteiros e/ou em ambiente protegido
(refrigerado com portas e janelas fechadas ou protegidas por tela, com repelentes
ambientais). (Paciente com febre amarela deve ser protegidos de picadas de
mosquitos).
7. Despede-se cordialmente, esclarecendo dúvidas.
8. Notificar o caso.

Orientação e conduta: (Febre amarela GRAVE)


1. Informar que precisa solicitar alguns exames: hemograma, creatinina,
Eletrólitos, TGO e TGP, coagulograma, EAS, proteína urinária, bilirrubinas totais e
frações.
Isolamento viral (até o 5 dia)
Sorologia (depois do 5 dia de febre)
2. Informa para paciente o diagnóstico de febre amarela grave/ confirmado pela clínica e
pelos exames de laboratoriais. Explicar que se trata de uma doença transmitida pela
picada de um mosquito (F.a silvestre pelo mosquito Haemagogus ou Sabettis; F.a
urbana pelo mosquito aedes aegypti), que tem o vírus na saliva. Que a doença está
classificada como grave.
3. Precisando ficar hospitalizado.
4. Orientar hidratação de 60 ml/Kg/dia de solução salina/ em caso de sinais de
hipotensão 10ml/kg EV na primeira hora.
5. Prescrever sintomáticos para febre dipirona 500mg/ 4x/dia.
6. Exames laboratórios devem ser solicitados a cada 4 horas.
7. Controle da diurese/ sem sonda.
8. Esclarece dúvidas/despede-se.
9. Notificar o caso.

Orientação e conduta: ( Febre amarela MALIGNA)

Valdo Bertoldo
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10. Informar que precisa solicitar alguns exames: hemograma, creatinina, Eletrólitos, TGO
e TGP, coagulograma, EAS, proteína urinária, bilirrubinas totais e frações.
Isolamento viral (até o 5 dia)
Sorologia (depois do 5 dia de febre)
11. Informa para paciente o diagnóstico de febre amarela maligna/ confirmado pela clínica
e pelos exames de laboratoriais. Explicar que se trata de uma doença transmitida pela
picada de um mosquito (F.a silvestre pelo mosquito Haemagogus ou Sabettis; F.a
urbana pelo mosquito aedes aegypti), que tem o vírus na saliva. Que a doença está
classificada como maligna,
Precisando ficar hospitalizado em UTI.
12. Vitamina K 10ML/kg/ dia/ por 3 dias.
13. Omeprazol
14. A transfusão de concentrado de hemácias (10 a 15 ml/kg/dia) está indicada nos casos
de queda acentuada de hematócrito, choque hipovolêmico refratário e/ou hemorragia
intensa.
15. O plasma fresco congelado (10 ml/kg) deve ser usado na presença de coagulopátias e a
transfusão de plaquetas é reservada para situações específicas como sangramento
persistente.
16. Controle da diurese/ drogas vasoativas se necessários/ solicitar gasometria e correção/
início precoce de antibioticoterapia para evitar infecções.
17. Esclarece dúvidas/despede-se.
18. Notificar o caso.

Febre A. Leve/ moderada Grave Maligna


Sinais e Febre, cefaleia, Todos os Todos os
sintomas mialgia, náuseas,anteriores sintomas
icterícia ausente/Icterícia clássicos da
ou leve intensa forma grave
Manifestações intensificados
hemorrágicas/
Oligúria
Diminuição de
consciência.
Alterações Plaquetopenia Plaquetopenia Todos os
laboratoriais. Elevação,>150.000 Entre 10-20% anteriores
moderada de de referência. Coagulação
transaminases Intensa intravascular
<10XLSN, Aumento de disseminada
Bilirrubinas creatinina
normais ou Elevação
discretamente importante de
elevadas <1,5 transaminases
LSN.(predomínio 2 e 10x LSN.
de direta)

Leptospirose

Valdo Bertoldo
60

Paciente de 40 anos atende ao serviço de consulta em uma UBS, referindo febre e dores
musculares com evolução de 5 dias, reclama que tem ardência na panturrilha.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigar a queixa da febre: quando iniciou? Duração? Intensidade? Usou
termômetro? Horário mais frequente? Tomou algum remédio? Tem calafrios? Suor
intenso depois da febre?
2. Investigar dor muscular: iníciou junto com a febre? Tipo de dor? Intensidade?
Irradiação? Melhora em repouso? Piora com atividade? Primeira vez que sente essa
dor?
3. Dor na panturrilha: quando iniciou, já teve essa dor antes, passou alguma coisa? Teve
algum trauma?
4. Sintomas acompanhados fase precoce: início súbito de febre, cefaléia, mialgia,
anorexia, náuseas e vômitos. Podem ocorrer diarréia, artralgia, hiperemia ou
hemorragia conjuntival, fotofobia, dor ocular e tosse. Exantema ocorre em 10-20% dos
pacientes e apresenta componentes de eritema macular, pápula, urticariforme ou
purpúreo, distribuídos no tronco ou região pré-tibial. Hepatomegalia, esplenomegalia
e linfadenopatia podem ocorrer, mas são achados menos comuns (<20%).
5. Sinais e sintomas de fase tardia: Alterações na cor da urina? Diminuição da urina?
Perdeu a consciência? Conjuntivite? Hemoptise? Tosse? Icterícia. (Síndrome de weil=
icterícia + síndrome pulmão e rim)
Obs.: atualmente ministério da saúde divide em 2 fases. (Precoce e tardia).
6. Viajou nos últimos 15 dias para área com histórico de doença freqüente? Histórico
vacinal de febre amarela? Conato com esgotos? Lixo? Enchentes nos últimos dias?
7. Antecedentes patológicos: Diabetes? Hepatites? HAS? Vacinas recentes? HIV?
Doenças autoimunes? Doenças hematológicas? Uso de corticoide?
8. Teve contato com alguém com os mesmos sintomas? Alguém em casa com os mesmos
sintomas?
9. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação, condições de moradia? Vida sexual?
Usa preservativo?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) sinal de faget(pulso se torna mais lento, apesar da
temperatura elevada)/ nível de consciência /exame geral.
4. Na suspeita de dengue (prova do laço)
Abdômen/ pulmão/ mucosas/ na fase precoce tudo pode estar normal.

Valdo Bertoldo
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Sinais de alarme que indica internação: icterícia, dispneia, arritmias, vômitos


freqüentes, hipotensão, rebaixamento do nível de consciência (1 positivo internação)
Orientação e conduta:
1. Informar que precisa solicitar alguns exames: Os seguintes exames deverão ser
solicitados, inicialmente, numa rotina de suspeita clínica de leptospirose, com o
objetivo de ajudar no diagnostico diferencial e avaliação da gravidade do caso:
hemograma e bioquímica (ureia, creatinina, bilirrubina total e frações, TGO, TGP,
gama-GT, fosfatase alcalina e CPK, Na+ e K+.
Específicos (cultura: sangue, urina e liquor)/ micro aglutinação padrão ouro;
2. Informar para paciente o diagnóstico: leptospirose/ fase precoce (senhor teve contato
com urina de rato, e essa urina tem uma bactéria que está causando tudo isso, o
senhor (a) vai ficar bem, mas precisa seguir todas as indicações):
3. Informar que vai realizar o tratamento em casa:
*Fase precoce:
a) Adultos - Amoxicilina: 500 mg, VO, 8/8h, por 5 a 7 dias ou - Doxiciclina 100 mg, VO,
12/12h, por 5 a 7 dias.
b) Crianças - Amoxicilina: 50 mg/kg/dia, VO, divididos de 8/8h, por 5 a 7 dias;
Importante: a Doxiciclina não deve ser utilizada em crianças menores de 9 anos,
mulheres grávidas e em pacientes portadores de nefropatias ou hepatopatias.
*Fase tardia:
a) Adultos - Penicilina G Cristalina: 1.5 milhões UI, IV, de 6/6 horas; ou - Ampicilina: 1 g,
IV, 6/6h; ou - Ceftriaxona: 1 a 2 g, IV, 24/24h ou Cefotaxima: 1 g, IV, 6/6h. Alternativa:
Azitromicina 500 mg, IV, 24/24h
b) Crianças - Penicilina cristalina: 50 a 100.000 U/kg/dia, IV, em quatro ou seis doses;
ou - Ampicilina: 50-100 mg/kg/dia, IV, dividido em quatro doses; ou - Ceftriaxona: 80-
100 mg/kg/dia, em uma ou duas doses, ou Cefotaxima: 50-100 mg/kg/dia, em duas a
quatro doses. Alternativa: Azitromicina 10 mg/kg/dia, IV Duração do tratamento com
antibióticos intravenosos: pelo menos 7 dias.
4. Orientar repouso em domicílio/ retorno periódico em 24 horas/ em caso de sintomas
de alarme-→ retorno.
5. Notificar o caso/ orientar medida de proteção no trabalho/ acidente de trabalho?
6. Esclarece dúvidas e despede-se.

Valdo Bertoldo
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Febre Tifoide
Paciente de 26 anos atende ao serviço de consulta com quadro de febre intensa, dor
abdominal, manchas na barriga e tórax.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigar a queixa febre: quando iniciou? Duração? Intensidade? Usou termômetro?
Horário mais frequente? Tomou algum remédio? Tem calafrios? Suor intenso depois
da febre?
2. Investigar dor abdominal: iniciou junto com a febre? Tipo de dor? Intensidade?
Irradiação? Melhora em repouso? Piora com atividade? Primeira vez que sente essa
dor?
3. Investigar manchas na pele: quando apareceu? Qual a cor? Se eram menores? Se tem
coceira? Se é a primeira vez? São máculas ou lesões pápulo-eritematosas, com cerca
de 1 a 5mm de diâmetro, que desaparecem à vitropressão (roséolas tíficas)
4. Investigar viagens? Contato com alguém com os mesmos sintomas? Alguém na casa
com os mesmos sintomas? Histórico vacinal de febre amarela? Contato com água de
esgoto? Contato com alimentos contaminados? (Complicação perfuração intestinal,
enterorragia).
5. Sintomas acompanhados: cefaleia, astenia, tosse seca, pode estar presente delírio, dor
em fossa ilíaca direita, diarréia, constipação.
6. Antecedentes patológicos: Diabetes? Hepatites? HAS? Vacinas recentes? HIV?
Doenças autoimunes? Doenças hematológicas? Uso de corticoide?
7. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação, tipo de vivenda? Vida sexual? Usa
preservativo? Já fez o preventivo?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. A senhora me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) sinal de faget (pulso se torna mais lento, apesar da
temperatura elevada) / nível de consciência /exame geral.
4. Na suspeita de dengue (prova do laço)
Abdômen/ pulmão/ mucosas/ na fase precoce pode tudo está normal. (Pode está
presente no exame físico hepatoesplenomegalia, dor abdominal difusa ou localizada
em quadrante inferior direito)
Orientação e conduta:
1. Informar que precisa solicitar alguns exames: hemograma, hemocultura, VHS (normal),
TGO, TGP e CPK Aumentados (1 semana), coprocultura e mielocultura (2 semanas) na
prova pede logo tudo.
2. Tomografia e Radiografia de abdômen (na suspeita de perfuração intestinal)

Valdo Bertoldo
63

3. Informa para paciente o diagnóstico: febre tifoide/ doença de transmissão fecal oral/
que tem tratamento/ que ela vai ficar bem.
4. Indicar tratamento com Clorafenicol: ainda é considerada a droga de primeira escolha.
Dose:
Adultos – 50mg /kg/dia, dividida em quatro tomadas (6/6 horas) até a dose máxima de
4g/dia;
Crianças – 50mg/kg/dia, dividida em quatro tomadas (6/6 horas) até a dose máxima de
3g/dia.
5. Tratamento de Suporte: • a febre, a desidratação e o estado geral do pcte devem ser
observados, investigados e tratados. Não devem ser usados medicamentos
obstipantes ou laxantes; • são recomendados repouso e dieta, conforme aceitação do
pcte, evitando-se os alimentos hiperlipídicos ou hipercalóricos.
6. Notificar o caso.
7. A vacina é recomenda para área endêmicas e viagens futuras para essa localidade
(acima de 2 anos de idade) / viajantes tomar vacina uma semana antes. (Fonte
ministério da saúde/ não fala se o ministério disponibiliza)
8. Medidas de higiene: consuma água tratada, selecione alimentos frescos com boa
aparência antes do consumo, os mesmos devem ser lavados e desinfetados.
9. Esclarece dúvidas/despede-se.

Valdo Bertoldo
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LeishmanioseTegumentar

Paciente de 40 anos, atende serviço de consulta na UBS referindo o aparecimento de uma


ferida na perna a mais ou menos 2 meses.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa de ferida: quando iniciou? Como começou? O tamanho de início?


Se foi aumentando de tamanho? Quantidade de lesão? Se ele notou perda de
sensibilidade? Se ele passou algum medicamento?
2. Investigar sintomas acompanhados: febre? Dor nas pernas ou nos braços? Perda da
força muscular? Vômitos? Náuseas?
3. Antecedentes patológicos: Diabetes? Hepatites? HAS? Vacinas recentes? HIV?
Doenças autoimunes? Doenças hematológicas? Uso de corticóide? Se for mulher
perguntas antecedentes GOB se realiza preventivo?
4. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação, condições de moradia? Vida sexual?
Usa preservativo? Questionar animais em casa?

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor (a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) (palpação de baço e fígado)
4. Ele vai mostrar a foto (Descrever lesão em perna direita de mais ou menos 6 cm, com
aspecto de ulceras, com bordas elevada, fundo granuloso, indolor).
5. Teste de sensibilidade?

Orientação e conduta:

1. Informar que precisa solicitar alguns exames: esfregaço da lesão + coloração especifica
de giemsa = visualização do parasita, teste de intradermorreação de Montenegro (+
doença ativa), mas se mantém positivo mesmo depois da cura. PCR
2. Solicitar ECG antes de iniciar tratamento. (Droga prolonga intervalo QT: Risco de
toardes) + uréia, creatina, função hepática, enzimas pancreáticas. REPETIR EXAMES
DURANTE TRATAMENTO.
3. Informar para o paciente: diagnostico de leishmaniose tegumentar ou cutânea/ uma
doença causada por um parasito, que é transmitido pelo mosquito/ esclarecer que não
é uma doença transmissível e que tem tratamento.

Valdo Bertoldo
65

4. Indicar tratamento: antimonial pentavalente por 20 dias / informar que precisa


notificar caso apareça reações adversa do medicamento/ explicar que a febre vai
desaparecer no 5 dia de tratamento.
5. Notificar a doença;
6. Orientar medidas de controle/ esclarecer dúvidas/ despedir-se.

Valdo Bertoldo
66

Leishmaniose Visceral

Paciente de 30 anos, atende o serviço de consulta de uma UBS referindo quadro de


febre a mais de 15 dias e perda de peso.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:

1. Investigar a queixa febre: quando iniciou? Duração? Intensidade? Usou termômetro?


Horário mais frequente? Tomou algum remédio? Tem calafrios? Suor intenso depois
da febre?
2. Investigar de perda de peso: quando notou a perda de peso? Se sabe quantos quilos
perdeu? Como está se alimentando? Está fazendo alguma dieta? Qual tipo de
alimentos costuma comer? Atividade física?
3. Investigar viagens: norte e nordeste.
4. Investigar sintomas acompanhados: dor abdominal, náuseas, vômitos, manchas na
pele, ascite, icterícia, sangramento de mucosas?
5. Antecedentes patológicos: Diabetes? Hepatites? HAS? Vacinas recentes? HIV?
Doenças autoimunes? Doenças hematológicas? Uso de corticoide?
6. Antecedentes familiares: Ca hematológicos, Ca em geral, HAS, DM?...
7. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação, condições de moradia? Vida sexual?
Usa preservativo? Questionar animais em casa? Se for mulher investigar histórico
gineco-obstétrico e realização de preventivo.

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos,aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) mucosa: palidez intensa.
4. (Palpação de baço e fígado) ESPLENOMEGALIA

Orientação e conduta:

5. Informar que precisa solicitar alguns exames:


Inespecíficos: Hemograma (pancitopenia), VHS e PCR aumentados, pode ocorrer
aumento das enzimas hepáticas e bilirrubinas, hematúria. (HIPOALBUMINEMIA E
HIPERGAMABLOBULINEMIA)

Valdo Bertoldo
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Solicitar ECG antes de iniciar tratamento. (Droga prolonga intervalo QT: Risco de toardes) +
uréia, creatina, função hepática, enzimas pancreáticas. REPETIR EXAMES DURANTE
TRATAMENTO.

6. Específicos: sorologia: por imunoflorescência, Elisa/ parasitológico: aspirado de


medula óssea, exame direto, cultura do meio.
FEBRE + PERDA PONDERAL + HEPATOESPLENOMEGALIA+ PANCITOPENIA +
HIPOALBUMINEMIA + HIPERGAMABLOBULINEMIA = leishmaniose visceral.
7. Informa para paciente o diagnóstico: leishmaniose visceral uma doença causada por
um parasito, que é transmitido pelo mosquito/ Esclarecer que não é uma doença
transmissível e que tem tratamento.
8. Indicar tratamento: antimonial pentavalente por 20 dias/ informar que precisa
notificar as reações adversas do medicamento.
9. Questionar alguém mais em casa com os sintomas.
10. Notificar a doença;
11. Orientar medidas de controle/ esclarecer dúvidas/ despedir-se.

Valdo Bertoldo
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Malária

Paciente 45 anos, atender ao serviço de consulta em uma UBS referindo quadro clinico de
febre, calafrios e sudorese.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa febre: quando iniciou? Duração? Intensidade? Usou termômetro?


Horário mais frequente? Tomou algum remédio? A febre some e volta em horários
comuns?
2. Investigar calafrios: junto com a febre? Depois da febre? Contínuo?
3. Investigar sudorese: depois da febre em grande quantidade? Na madrugada? Algum
horário especifico?
4. Investigar sintomas acompanhados: cefaleia, mialgia, náuseas, vômitos. (MALARIA
LEVE) mais comum P. Vixax febre 48/48 horas.
5. Investigar sinais e sintomas de gravidade: prostração, alteração da consciência,
dispneia, convulsões, hemorragias, alterações na cor da pele, febre > 41 graus,
oligúria, alterações na cor da urina ou alteração laboratorial (MALARIA GRAVE OU
COMPLICADA) é mais comum pelo P. Falciparum/ febre 72/72 horas.
6. Viajou recentemente? Duração da viagem? Alguém em casa com os mesmos
sintomas?
7. Antecedentes patológicos: Diabetes? Hepatites? HAS? Vacinas recentes? HIV?
Doenças autoimunes? Doenças hematológicas? Uso de corticoide?
8. Antecedentes familiares: Ca hematológicos, Ca em geral, HAS,DM?...
9. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação, tipo de vivenda? Vida sexual? Usa
preservativo? Questionar animais em casa? Se paciente do sexo feminino investigar
histórico gineco-obstetra e realização do preventivo.

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor (a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA)
Nenhum achado especifico de malária/ as alterações serão de acordo a gravidade.

Valdo Bertoldo
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Orientação e conduta:

1. Informar que precisa solicitar alguns exames: Hemograma, coagulograma,


hepatograma, função renal, eletrólitos, avalição de hemólise (haptoglobina, LDH,
contagem de reticulócitos), HIV, Glicemia, radiografia de tórax (procurando critérios de
gravidade).
Específicos: gota espessa/ esfregaço de sangue periférico/ imuno teste rápido.
2. Critérios de internação (todos os sinais de gravidade + < 1 ano de idade, idosos acima
de 70 anos, gestantes, imunodeprimidos).
3. Informar para paciente diagnóstico: Malária. (Leve ou grave)
4. Indicar tratamento com cloroquina + primaquina.
5. Profilaxia em caso de risco de P. falciparum para pcte que ira realizar viagem à área de
risco de doença grave: (Doxiciclina, melfoquina...) / viajantes que fizeram profilaxia,
devem realizar no final a pesquisa de hematológica em sangue periférico, mesmo
assintomático. (Somente em caso de viajem à Amazônia legal e que irá ficar por mais
de 2 dias).
6. Notificar a doença.
7. Orientar medidas de controle/ esclarecer dúvidas/ despedir-se.

Valdo Bertoldo
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Entrevista sobre PrEP


Agente vai ate seu consultório, querendo saber informações sobre a Profilaxia pré-
exposição ao HIV.
O que precisamos saber do tema.

1) O que é PrepHiv?
A profilaxia de pré- exposição ao HIV é um novo método de prevenção a infecção
pelo vírus. Isso é feito tomando diariamente um comprimido que impede que o
vírus causador de AIDS Infecte o organismo, antes de a pessoa ter contato com o
mesmo.
É oferecido gratuitamente pelo SUS.

2) Quem pode usar? (Indicações do MS)


Gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH)
Pessoas trans
Profissionais do sexo
Parceiras soro discordantes para o HIV

3) Como a prep Hiv funciona?


A prep é a combinação de medicamentos (tenofovir + entricitabrina), que
bloqueiam alguns caminhos do HIV. Só tem efeito se tomar todos os dias.

4) Quais exames precisam realizar antes?


Teste para HIV (TR), utilizando amostra de sangue.
Teste para sífilis, Teste treponêmico de sífilis (ex. teste rápido ou ELISA) ou não
treponêmico (ex. VDRL ou RPR ou Trust)
Identificação de outras IST (clamídia e gonococo). Pesquisa em urina ou secreção
genital (utilizar metodologia disponível na rede. Ex. cultura)
Teste para hepatite B: Pesquisa de HBsAg (ex. teste rápido) e Anti-HBs
Teste para hepatite C: Pesquisa de Anti-HCV (ex. teste rápido)
Função renal: Clearance de creatinina, Dosagem de ureia e creatinina sérica,
Avaliação de proteinuria (amostra isolada de urina) Função hepática: Enzimas
hepáticas (AST/ ALT).

5) Em quanto tempo começa a fazer efeito?


Para sexo anal 7 dias
Sexo vaginal 20 dias.
Informar que não protege de outras doenças/ que precisa usar preservativo.

6) O paciente precisa fazer controle?


As pessoas candidatas à PrEP devem ser reavaliadas em até duas semanas para
verificação de resultados de exames solicitados na consulta inicial e prescrição da
PrEP para 30 dias (1a dispensação). Nessa consulta devem-se realizar os seguintes
procedimentos: Novo TR para HIV
Avaliação dos resultados dos exames de triagem
Reavaliação de indicação de PEP › Avaliação da motivação para uso da PrEP ›
Prescrição de PrEP » Orientar sobre estratégias para melhor adesão » Informar
sobre os efeitos colaterais potenciais e o caráter transitório destes.

Valdo Bertoldo
71

7) Como funciona o seguimento clinico laboratorial?


Teste rápido para HIV, utilizando amostra de sangue total, soro ou plasma Trimestral
(toda consulta de PrEP)
Teste treponêmico de sífilis (ex. teste rápido ou ELISA) ou não treponêmico (ex.
VDRL ou RPR ou Trust)
Trimestral Identificação de outras IST (clamídia e gonococo) Pesquisa em urina ou
secreção genital (utilizar metodologia disponível na rede. Ex. cultura) semestral (ou
mais frequente em caso de sintomatologia)
Teste para Hepatite B, em caso de não soroconversão da vacina. Pesquisa de HBsAg
(ex. TR) e Anti-HBs(b) A depender da soroconversão da vacina para HBV. Teste para
Hepatite C Pesquisa de Anti-HCV (ex. TR) trimestral
Monitoramento da função renal, Clearance de creatinina, dosagem de ureia e
creatinina sérica, Avaliação de proteinuiria (amostra isolada de urina) trimestral.
Monitoramento da função hepática Enzimas hepáticas (AST/ ALT) trimestral
Teste de gravidez Trimestral (ou quando necessário).

8) Precisa evitar algum medicamento?


Evitar: Ácido acetilsalicílico, Ibuprofeno, Naproxeno, topiramato, carbonato de lítio.
Contraindicado: adefovir

9) Pergunta se ficou claro? Se tem mais alguma duvida?E despede-se cordialmente.

Valdo Bertoldo
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Profilaxia Pós exposição

Uma interna técnica em enfermagem de 29 anos, atende ao serviço de consulta


porque no hospital onde está estagiando, teve um acidente com seringas e o paciente
faz tratamento para HIV.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa de exposição: quanto tempo tem que isso aconteceu? Passou
alguma coisa? Como foi o acidente? O calibre da agulha? Se tinha sangue visível na
agulha? Como foi o acontecido?
<72 horas continua investigação
> 72 horas realizar acompanhamento sorológico.
2. Investigar a pessoa fonte: ele tem realmente HIV? Está realizando tratamento? A
quanto tempo? Se sim indicar próximos passos.
3. Investigar se: fonte HIV positivo em tratamento? fatores que indica resistência viral:
teste de genotipagem indicando resistência, carga viral positiva depois de 6 meses de
tratamento ou troca de tratamento, já fez uso de vários tratamentos antirretrovirais?
Recomenda-se que pessoas coinfectadas pelo HIV iniciem a PEP com o esquema
preferencial e sejam encaminhadas para acompanhamento em serviços de referência.
4. Se a pessoa fonte não tiver teste de HIV (Realizar teste rápido, se negativo-não realizar
profilaxia)
5. Investigar sintomas: dor no local? Febre? Náuseas? Vômitos? Outros sintomas?
6. Antecedentes GOB: data da última menstruação? Gravidez? Aborto? Ciclos regulares?
Uso de preservativo? Número de parceiro? Vida sexual? Faz preventivo?
7. Antecedentes patológicos: Hepatites A, B, C, Doenças renais, doenças imunológicas,
tuberculose, toxoplasmose, diabetes, epilepsias, depressão?
8. Hábitos: fuma, drogas, álcool, alimentação, atividade física?

Orientação e conduta:

1. Informar que precisa solicitar alguns exames: ALT, AST, Amilase, Glicemia,
Hemograma, Teste de HIV (se exposição sexual investigar ITS)
2. Indicar tratamento (O esquema preferencial (TDF + 3TC + DTG) –
3. gestante (TDF+ 3TC + RAL)
4. Informar que a cartela vem 30 comprimidos mais que precisa tomar somente 28 dias.

Valdo Bertoldo
73

5. Informar que existe risco de efeito colateral: náuseas, vômitos, dor abdominal.
6. Informar que precisa fazer acompanhamento com especialista.
7. Informar que precisa retornar para consulta em 14 dias para realizar exames (ALT, AST,
Amilase, Glicemia, Hemograma,)
8. Informar que precisa realizar teste de HIV 30 e 90 dias após exposição mesmo usando
TARV.
9. Informar que durante as relações sexuais usando a profilaxia precisa usar preservativo.
10. Ressaltar que os adolescentes têm direito à PEP mesmo sem a presença dos pais ou
responsáveis. Nesses casos, como previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA) – Lei nº8.069, de 13 de julho de 1990 –, deve-se avaliar a capacidade de
discernimento do adolescente, com exceção das situações de violência.
11. Orientar medidas de controle/ esclarece dúvidas e despede-se cordialmente.

Valdo Bertoldo
74

Fibromialgia

Paciente de 40 anos sexo feminino, atende ao serviço de consulta na UBS, referindo dor por
todo o corpo a mais ou menos 4 meses.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa de dor: quando iniciou? Localização? Intensidade? Irradiação?


Melhora com alguma coisa? Piora com alguma coisa? Dor muscular ou nos ossos? Já
sentiu isso antes? A dor é como cansada e precisa ser > ou = 3 meses.
2. Sintomas acompanhados: febre, vômito, dor abdominal, perda de peso, diarreia,
manchas na pele, viajou anteriormente? (Para fazer diagnostico diferencial)
3. Sintomas e sinais comuns acompanhado: transtornos do humor, distúrbios do sono,
cefaleia tensional, alterações da memória, síndrome do intestino irritável, síndrome
das pernas inquietas?
4. Investigar depressão: se sentindo triste? Quer ficar maior parte do tempo deitada ou
sozinha?
5. Antecedentes GOB: data da última menstruação, ciclos regulares, anticoncepcionais,
gravidez, aborto? Realizou preventivo?
6. Antecedentes patológicos: depressão, ansiedade, artrite, lúpus, diabetes, HAS, câncer?
7. Antecedentes familiares: Diabetes, HAS, fibromialgia, doença reumáticas?

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. A senhoar me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA)
E necessário exame osteoarticular para descartar outras causas.
4. Avaliar tender points bilateralmente. (Precisa fala os locais/ a presença de 11
Positivo de 18 classifica com fibromialgia)

Orientação e conduta:

1. Solicitar exames para descartar outras doenças (hemograma, VHS, PCR, creatinina.
Eletrólitos, TGO, TGP, TSH)
2. Informar para paciente diagnóstico de fibromialgia/ diagnostico clinico/ Explicar que
trata-se de uma doença crônica que não se sabe a origem. ( idiopática)

Valdo Bertoldo
75

3. Orientar apaciente quanto a importância de realizar atividade física, que auxilia na


melhora da dor/ terapia cognitiva comportamental.
4. Não indicar AINES (Não tem melhora).
5. Dieta saudável/ evitar estresse.
6. Medicamentos que se pode usar (relaxante muscular: ciclobenzaprida, amitriptila,)
7. Dipirona em caso de DOR/PARACETAMOL.
8. Orientar medidas de controle/ esclarece dúvidas e despede-se

Valdo Bertoldo
76

Chikungunya
Paciente de 30 anos atende ao serviço de consulta com quadro de dor articular e
febre.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:
1. Investigar a queixa febre: quando iniciou? Duração? Intensidade? Usou termômetro?
Horário mais frequente? Tomou algum remédio? Tem calafrios? Suor intenso depois
da febre?
2. Pesquisar queixas articulares: caracterizar o envolvimento articular determinando a
duração, intensidade, localização das articulações primariamente envolvidas,
progressão para outras articulações, natureza aguda ou insidiosa, assim como a
periodicidade das dores?
3. Sintomas acompanhados: notou alteração na pele (está mais amarelada, manchas)?
Teve vômitos? Náuseas? Dor de cabeça? Dor atrás do olho? Sangramento de pele ou
da boca? Dor abdominal? Alterações na cor da urina? Perdeu a consciência?
4. Pesquisar sinais de gravidade:
• sinais ou sintomas que possam indicar acometimento neurológico, incluindo
irritabilidade, sonolência, dor de cabeça intensa e persistente, crises convulsivas e
déficit de força (déficit de força pode estar relacionado também a miosite).
• Dor torácica, palpitações e arritmias (taquicardia, bradicardia ou outras arritmias).
• Dispneia, que pode significar acometimento cardíaco ou pulmonar por pneumonite
ou decorrente de embolia secundária a trombose venosa profunda em pacientes com
artralgia, edema e imobilidade significativa.
• Redução de diurese ou elevação abrupta de ureia e creatinina.
• Sinais de choque, instabilidade hemodinâmica.
• Vômitos persistentes.
• Sangramento de mucosas.
•Descompensação de doença de base.
5. Viajou nos últimos 15 dias para alguma área com histórico de doença freqüente? Tem
vacina em dia contra febre amarela? Teve contato com alguém com os mesmos
sintomas? Ou alguém em casa com os mesmos sintomas?
6. Antecedentes patológicos: Diabetes? Hepatites? HAS? Vacinas recentes? HIV?
Doenças autoimunes? Doenças hematológicas? Uso de corticoide? Aines?
7. Hábitos: fuma, drogas, álcool, alimentação, atividade física? Se sexo feminino
investigar histórico GOB
8. Avaliar escala EVA:

Valdo Bertoldo
77

Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O(a) senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA)
4. Examinar a pele em busca de lesões maculares, papulares, vesiculares ou bolhosas.
5. Exame articular: levando em consideração que frequentemente não se percebem
sinais de calor e rubor nas articulações afetadas, devem-se examinar, criteriosamente,
as articulações, em busca de sinais de comprometimento articular: » Alteração da
pele. » Aumento do volume. » Crepitação ou estalido. » Deformidade. » Limitação da
mobilidade. » Dor ou atrofia muscular. » Nodulação.

Orientação e conduta:
1. Informar que precisa solicitar alguns exames: hemograma, VHS, Função renal, função
hepática, proteína C reativa.
Detecção: RNA Viral por PCR na primeira semana/ sorologia para ZIKA, DENGUE E
CHIKUNGUNYA (positivo 8 dia) / teste rápido.

Conduta depende dos sinais de gravidade.


Pacientes de grupo de risco (gestantes, pacientes com morbidades, idosos e menores
de 2 anos de idade)→ internação

Paciente sem sinal de gravidade/ sem critério de internação/ ou condições de risco.


1. Informa para paciente o diagnóstico: chikungunya/ é uma doença transmitida pela
picada de um mosquito, que tem um período de recuperação longo e que pode ter
episódios de dores articular por vários meses.
2. Informar que o tratamento e ambulatorial/e que não precisa ficar internado.
3. Segundo escala de EVA analgésicos: (1-3: dipirona1 gramo de 6/6 horas ou
paracetamol 750mg 6/6 horas) – (4-6 dipirona 1g e paracetamol 750mg a cada 3
horas em horários intercalados, via oral) – ( 7-10 dipirona ou paracetamol associado a
opioide: tramadol 50mg de 6/6 horas)
4. Informar que não pode tomar aspirina e antiinflamatórios pois são contraindicados na
fase aguda.
Hidratação oral: conforme recomendado no guia de manejo da dengue. (Adulto:
60ml/kg sendo 1/3 SRO e 2/3 líquidos.
Crianças: até 10kg / 130 ml/ kg dia – 10 a 20 kg: 100ml/kg/dia.)
5. Avaliar hemograma para apoio no diagnóstico diferencial: dengue, malária e
leptospirose.
6. Encaminhar para a unidade de referência à partir de surgimento de sinais de
gravidade ou critérios de internação.
7. Notificar.

Valdo Bertoldo
78

8. Orientar retorno no caso de persistência da febre por mais de 5 dias ou no


aparecimento de sinais de gravidade.

Pacientes do grupo de risco em observação/ Acompanhamento ambulatorial em observação


1. Informa para paciente o diagnóstico: chikungunya/ é uma doença transmitida pela
picada de um mosquito que tem um período de recuperação longo e que pode ter
episódios de dores articular por vários meses.
2. Informar que o tratamento é ambulatorial mas que em observação todos os dias.
3. Segundo escala de EVA analgésicos: (1-3: dipirona1 gramo de 6/6 horas ou
paracetamol 750mg 6/6 horas) – ( 4-6 dipirona 1g e paracetamol 750mg a cada 3
horas em horários intercalados, via oral) – ( 7-10 dipirona ou paracetamol associado a
opioide: tramadol 50mg de 6/6 horas)
4. Informar que o uso de aspirina e antiinflamatórios são contraindicados na fase aguda.
5. Hidratação oral: conforme recomendado no guia de manejo da dengue.
6. Avaliar hemograma para apoio no diagnóstico diferencial: dengue, malária e
leptospirose.
7. Notificar.
8. Encaminhar para unidade de referência a partir de surgimento de sinais de gravidade.
Orientar retorno diário até o desaparecimento da febre.

Pacientes com sinais de gravidade e/ou critério de internação


1. Informa para paciente o diagnóstico: chikungunya/ é uma doença transmitida pela
picada de um mosquito que tem um período de recuperação longo e que pode ter
episódios de dores articular por vários meses.
2. Informar que o tratamento e hospitalar / que precisa ficar hospitalizada.
3. Segundo escala de EVA analgésicos: (1-3: dipirona1 gramo de 6/6 horas ou
paracetamol 750mg 6/6 horas) – ( 4-6 dipirona 1g e paracetamol 750mg a cada 3
horas em horários intercalados, via oral) – ( 7-10 dipirona ou paracetamol associado a
opioide: tramadol 50mg de 6/6 horas)
4. Conduta Clínica: 1 - Hidratação oral: conforme recomendado no guia de manejo da
dengue
5. O uso de aspirina e antiinflamatórios são contraindicados na fase aguda.
6. Avaliar hemograma para apoio no diagnóstico diferencial: dengue, malária e
leptospirose.
7. Tratar complicações graves de acordo com a situação clínica.
8. Notificar.
9. Critérios de alta: melhora clínica, ausência de sinais de gravidade, aceitação de
hidratação oral e avaliação laboratorial

Valdo Bertoldo
79

Cefaleia X Enxaqueca
Paciente 30 anos atende ao serviço de consulta na UBS em que você trabalha com quadro de
dor de cabeça.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:
1. Investigar a queixa de dor: quando iniciou? Localização? Intensidade? Irradiação?
Melhora com alguma coisa ex: repouso? Piora com alguma coisa ex: atividade física?
Luz? Som? Dor em aperto? Em facada? Pulsátil? Duração? Primeira vez? Quantas
vezes no mês?
2. Sintomas acompanhados: náuseas, vômitos, fotofobia, tonteira, visão turva? Resfrio
ou sinusite antes = diagnóstico diferencial? Perda de consciência?
Cefaleia Tensional: inicia na parte da tarde, bilateral, não acorda o paciente, não é
pulsátil, não piora com atividade física, intensidade leve a moderada, não tem
náuseas, vômito e fotofobia.
Enxaqueca: inicia na madrugada, acorda o paciente, unilateral, pulsátil, piora com
atividade física, movimento brusco da cabeça piora, piora no período menstrual, tem
náuseas, vômitos e fotofobia.
3. Investigar vida social: família, trabalho, amigos?
4. Antecedentes GoB: Data da última menstruaçao, ciclos regulares, uso de ACO,
gravidez, aborto? Preventivo?
5. Antecedentes patológicos: enxaqueca, diabetes, HAS, depressão, ansiedade, insônia?
6. Antecedentes familiares: enxaqueca, diabetes, HAS, transtornos psiquiátricos,
depressão?
7. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, dieta, medicamentos, qualidade do sono, moradia?

Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O(a) senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) PA nos 2 membros/ peso/ altura/ IMC
4. Avaliar rigidez de nuca
5. Exame neurológico: pupila, sudorese, pares cranianos.
6. Solicitar fundo de olhos caso pense em outras causas como: (hemorragia
subaracnóidea, meningites, tumores).

Orientação e conduta:
7. Informar que não precisa solicitar exames para confirmar o diagnóstico.

Valdo Bertoldo
80

8. Informar para paciente diagnostico de cefaléia tensional e ou/ enxaqueca.


9. Informar para a paciente que se possível anotar todas as datas de crise em um diário.
(Para auto monitoramento de crises)
10. Sempre evitar fatos que possam desencadear a cefaléia observados pelo paciente.
11. Cefaleia tensional: analgésicos comuns (paracetamol ou anti-inflamatório não
esferoidais) + exercício físico.
12. Enxaqueca: triptanos, opióide.
13. Quando encaminhar para especialista: (> 15 dias no mês, uso abusivo de AINES, HAS,
Obesidade, crise > 72 horas, aura persistente)
14. Quando indicar profilaxia: >2-3 crises, medicação ineficaz (propranolol 40mg).
15. Orienta retorno se persistência da dor, vômitos intensos, perda de consciência....
16. Orientar medidas de controle/ esclarece dúvidas/ despede-se.

Valdo Bertoldo
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Lombalgia
Paciente de 51 anos de idade sexo masculino, atende ao serviço de consulta da UBS, referindo
quadro clinico de dor nas costas a mais ou menos 10 dias.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:
1. Investigar a queixa de dor: quando iniciou? Localização? Intensidade? Irradiação
para membros inferiores? Melhora com alguma coisa? Repouso? Piora com algo?
Já tomou remédio antes e voltou a dor?
2. Questionas sintomas acompanhados: perda de peso? Febre? Fraqueza muscula?
Dor noturna?
3. Antecedentes patológicos: câncer? Diabetes? HIV? Cirurgias na coluna? Doenças
reumatologicas?
4. Antecedentes familiares: diabetes, HAS, câncer, doenças reumatologicas?
5. Hábitos: álcool, drogas,tabagismo, medicamentos, qualidade do sono, moradia?

Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) PA nos 2 membros/ peso/ altura/ IMC
4. Avaliar coluna:
Inspeção (lordose, cifose, escoliose,)
Amplitude do movimento (teste de schober: paciente em posição ortostática e com os
pés juntos, com um lápis demográfico traça-se uma linha entre as duas espinhas
ilíacas- posterior superior e outra 10 cm acima, em seguida pede-se ao paciente que
faça flexão anterior do tronco, medir então a distância dos pontos marcados. Em
paciente sem alteração de mobilidade deverá aumentar no mínimo 5cm, aumento
menores que 5cm o teste é positivo.
Palpação: musculatura para espinha, processos espinhosos, articulações sacroiliaca,
posição de ossos pélvicos.
Avaliação neuromuscular: reflexo patelar, Aquiles, flexão do tornozelo, força muscular.

Orientação e conduta:
1. Quando solicitar Radiografia de coluna lombo sacra em PA E PERFIL: suspeita
de tumor, trauma, infecção, idade < 20 anos, > 50 anos se a dor estiver
presente por mais de 2 meses, sem melhora do tratamento.

Valdo Bertoldo
82

2. Informar ao paciente que se trará de uma lombalgia mecânica, provavelmente


desencadeado por estiramento ou distensão (70% das causas), da
musculatura.
3. Explicar que não tem necessidade de realizar exames complementares.
4. Prescrever (paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, relaxantes muscular:
ciclobenzaprina, codeína).
5. Orienta retorno lento as atividades/ não tendo necessidade ficar no leito.
6. Orientar paciente quando a postura correta, atividade física.
7. Esclarece dúvidas e despede-se

Valdo Bertoldo
83

Acidente vascular cerebral isquêmico

Paciente de 58 anos da entrada a emergência com queixa de hemiparesia à direita.

1. Identifica-se como médico da Emergência/ fala que será responsável pelo atendimento
da paciente.
2. Se apresentar para o familiar / questionando seu nome, grau de parentesco, ou
documentos.
3. Pergunta seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Tenta tirar informações do
paciente?
4. Solicitar Move- DEXTRO.
5. Anamnese:
a. S –Sintomas: investigar paralisia branda: quanto tempo? Última vez que foi
visto bem? Incapacidade para se locomover, desvio da comissura labial, perda
da força muscular? Sincope? Dispneia? Dor torácica?
b. I-Histórico médico: tem alguma doença: HAS, DIABETES, INSUFICIÊNCIA
CARDIACA, VASCULOPATIA, DOENÇA DA TIREOIDE, IAM,faz algum tratamento?
Já ficou internado alguma vez?
c. M- Medicamentos: está usando algum medicamento? Anticoagulantes?
d. P- Primeiro episódio: já aconteceu outras vezes?
e. L – Líquidos ingeridos: álcool, drogas, medicamento? Última refeição?Quantas
vezes come por dia? O que costuma comer?
f. E- Estresse? Brigas? Esteve submetido a algum estresse emocional? Luto?
Problemas familiares?

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las
e me posicionar a direita da paciente.
2. O (a) senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Peso/IMC
4. Interpretar Move- Dextro/ correção de acordo com alteração.
5. Escala de Glasgow, ausculta respiratória, ausculta cardíaca
e pulso radial.
6. Exame neurológico direcionada? Escala de cincinnnati.

Orientação e conduta:

1. Indica tomografia computadorizada sem contraste/ e eletrocardiograma de 12


derivações/ plaqueta/ INR.
2. O Candidato explica o diagnóstico de AVC isquêmico.
3. Explica procedimento de trombólise/ explicando os riscos/ solicitando autorização.
4. Avalia contraindicações para trombólise:
Trauma ou AVC ocorrido nos últimos 3 meses/ plaqueta < 100.000/sangramento
gastrointestinal no último mês/ uso de anticoagulantes com INR <1.5/ cirurgias de
grande porte nos últimos 3 meses/ < 4 horas e meia do início do quadro
5. Prescrever alteplase 0,9mg/kg.
6. Não prescrever antiagregante nas primeiras 24 horas.
7. Se PA > 180/110 Prescrever labetol 10mg Ev.
8. Controle diurese/ balanço hídrico/ curva térmica/mudança de decúbito 2-2 horas.

Valdo Bertoldo
84

Intoxicação

Atendimento inicial como deve ser?


1. Identifica-se como médico da Emergência/ fala que será responsável pelo atendimento
da paciente.
2. Se apresentar para o familiar / questionando seu nome, grau de parentesco, ou
documentos.
3. Pergunta nome do paciente, Idade? Profissão? Estado civil? Tenta tirar informações
do paciente?
Estabilização inicial:
1. Primeiro solicitar MOVE- DEXTRO
2. Estabilização dos sinais vitais do paciente.
3. Se agitação→ (diazepam)
4. Hipertermia: antitérmicos/ meio físico
5. Hipotermia: aquecimento e cobertor.

Anamnese:
1. O que aconteceu? Substancia envolvida na intoxicação.
2. Quanto? Qual a quantidade utilizada? Ou em caso de exposição dérmicas e inalatórias,
por quanto tempo ficou exposto e qual a concentração do produto?
3. Quando? Há quanto tempo ocorreu a intoxicação?
4. Como? Em que circunstância se deu a intoxicação (acidental, tentativa de suicídio, erro
de administração, uso indevido, tentativa de homicídio, ocupacional, entre outras...?
5. Morbidades e medicação utilizada?

Exame físico:
verbalizar lavagem de mãos e paramentação :
(após o manejo inicial, deve se realizar exame físico completo, inclusive neurológico, na
tentativa de verificar se surgiram determinadas intoxicações)
1. Exame geral + sinais vitais.
2. Exame neurológico (escala de Glasgow)
3. Ausculta cardíaca/ ausculta respiratória/ avaliação da pele/ avaliar roupas/ pupilas.
(Para iniciar tratamento)

Orientação e conduta:
1. Exames complementares:Se caso de intoxicação por ingestão e for realizar lavado
gástrico deve-se colher amostra para estudo toxicológico.
2. Paciente estável e nível de consciência inalterado/ realizar exame físico/ contato com
ciat/ identificar via de contaminação.

Valdo Bertoldo
85

Via dérmica Via ocular Via inalatória Via oral


Retirar roupa, Lavar os olhos por Deixa usuário em Não provocar
lavar os locais por 10-15 minutos, local ventilado. vômitos, avaliar
10-15 minutos com solução Avaliar necessidade de
com agua fisiológica, não necessidade de lavagem gástrica e
corrente, se usar colírio oxigênio ou carvão ativado.
produto anestésico. suplementar.
lipossolúvel lavar Pode ser utilizado
com agua e sabão. analgésico
Caso o produto sistêmico e
seja caustico ou colocado tampão
corrosivo, após a para proteção.
lavagem tratar
como queimadura

Contraindicações de lavagem gástrica: Glasgow <8/ ingestão de agente caustico ou corrosivo/


>1 hora/ ausência de ruídos hidroaéreos/ substancia que não são absorvidas pelo carvão: ferro,
etanol, metanol/ gestantes/ paciente debilitados.
Carvão ativado: 1g/kg de peso + 10ml de

solução.Anti- Rubor facial/ Se arritmias


histamínicos mucosa seca bicarbonato de Na+/
Antidepressivos convulsões diazepan.
Relaxante muscular MOVE
Cocaína Diaforese/ ilusões Se arritmias nunca
Paranoia betabloqueador/
medidas de
descontaminação +
MOVE
Benzodiazepínico Bradicardia/ Flumazenil/ /
sonolência medidas de
Depressão descontaminação +
respiratório/ MOVE
Hipotensão
Órgano fosforado Sialoreia/ Atropina 1-2 mg
sudorese/miose/ cada 10 minutos.
midríases/
fasciculaçoes/
broncorrreia/
incontinência

Valdo Bertoldo
86

Doação de sangue

Paciente atende ao serviço de hemocentro e você é o médico do serviço que vai realizar o
primeiro atendimento para doação de sangue.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Cadastro:
1. Informar para a paciente que primeiro precisa saber se ela está com algum documento
com foto para realizar o pré cadastro, e que precisa ser documento oficial com foto.
2. Solicitar informações para contato/ telefone/ endereço
3. Informar para a paciente que será realizado o cadastro.

Anamnese:
1. Informar que essa entrevista é sigilosa.
1. Questionar impedimento definitivo:
Antecedentes patológicos: câncer, diabetes 1 e 2, doença cardíacas, hepatite após os
11 anos de idade, hepatite B-C, HTLV 1 e 2, malária, transplante de órgão, chagas,
sífilis
Hábitos: alcoolismo crônico, drogas ilícitas.
2. Impedimento temporário:
Resfriados e gripes se sintomáticos esperar 15 dias para doar, alergias o candidato
deve esperar 3 dias após tratamento para doar, diarreia aguardar 7 dias para doar,
gravidez, amamentação, 90 dias após parto normal, ingestão de bebidas alcoólicas
com menos de 12 horas, tatuagem nos últimos 12 meses, vacinas.
3. Informar intervalo de doações: homem 2-2 meses sendo máximo 4 anual/ mulher de
3-3 meses sendo máximo 3 anual.
4. Questionar requisitos para doação no momento:
Se está bem alimentado? Dormiu 6 horas à noite? Idade < 18 consentimentos do
responsável < 60 anos / pode em pessoas acima de 60 anos se já doaram antes dos 60
pode até 69. Se for depois do almoço esperar 2 horas para doar.

Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O(a) senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Peso/IMC
Importante < 50 kg não pode doar.

Valdo Bertoldo
87

Orientação e conduta:
1. Informar para a paciente que ela pode doar sangue.
2. Encaminhar a paciente para a doação/ pedir que ela assine o termo de consentimento
livre e esclarecido.
3. Encaminhar para o voto de exclusão que acontece aí mesmo antes da doação (é uma
tela de um computado/ totalmente sigiloso, permite o candidato confirmar ou negar
as informações prestadas sem expor diretamente suas respostas ao profissional de
triagem.
Se o voto for sim (o candidato afirma que seu sangue é seguro para transfusão e não
oferece risco ao paciente)
Se o voto for não (o candidato não está seguro quanto suas respostas/ a coleta e os
exames são realizados, porem o sangue será descartado)
4. O doador é informado que fara um lanche.
5. Informar que precisa realizar lavagem das mãos e braço no local da punção com
sabão/ o volume coletado é de 450 ml.
6. Exames que serão realizados (HIV, Hepatite B-C, Sífilis, chagas, grupo e fator) informar
que o doador pode ser chamado para nova coleta para confirmar resultados.
7. Informar que depois de 45 dias / receberá em sua casa o comprovante de doação.
8. Orientação pós doação: evitar esforço físico intenso por 12 horas, aumentar ingestão
de líquido, não fumar por cerca de 2 horas, evitar bebidas alcoólicas por 12 horas,
manter o curativo na local punção da doação por 4 horas mínimo, não dirigir veículos
grande porte.
9. Esclarece dúvidas e despede-se cordialmente.

Valdo Bertoldo
88

Osteoartrose

Paciente de 50 anos, atende ao serviço de consulta da UBS, referindo dor no joelho que teve
início a mais de 6 meses.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa de dor: quando iniciou? Localização? Intensidade? Irradiação


para membros inferiores? Melhora com alguma coisa? Repouso? Piora em
repouso? Já tomou remédio antes e voltou a dor? Tem dificuldade para caminhar?
2. Se a queixa for dor na mão e dedos: lembrar que osteoartrose poupa metacarpo
falangiano, se comprometer é AR.
3. Questionar sintomas e sinais acompanhados: dor associada ao uso da articulação,
dor em repouso ou noturna, rigidez matinal < 30 minutos, sensação de
insegurança no joelho? Aumento de volume com consistência firme? Dor ao
movimento passivo? Inchaço, vermelhidão, calor local?
4. Antecedentes patológicos: câncer? Diabetes? HIV? História de trauma no joelho?
Doenças reumatológicas? Quedas, cirurgia? Obeso?
5. Antecedentes familiares: diabetes, HAS, câncer, doenças reumatologiacas?
6. Hábitos: álcool, drogas,tabagismo, medicamentos, qualidade do sono, moradia?
Rastreio para Ca de cólon e reto, se sexo feminino rastreio para Ca de mama.

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O(a) senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Peso/IMC
4. Solicitar avaliação de membro: possíveis achados (aumento do volume com
consistência firme, dor ao movimento passivo, crepitação audível, instabilidade
articular).
5. Procurar cicatrizes ou traumas (aosteortrose pode ser secundária a trauma, atividades
esportivas ou ocupacionais) principalmente em homem < 45 anos.
6. Achados na radiografia (diminuição do espaço articular, estróficos, esclerose do osso
subcondral).

Valdo Bertoldo
89

Orientação e conduta:

1. Informar ao paciente o diagnóstico de: Osteoratrose, que é uma doença degenerativa


e que não tem cura, somente medidas para melhora das dores.
2. Sintomas leves e moderados (não se usa medicamento)
Uso de calçados acachoados: joelheira fenestrada, fitas adesivas para alinhamento
articular.
Exercício físico, fisioterapia motora, aplicação de compressas frio ou calor, perda
ponderal.
TENS (estimulação elétrica trans cutânea)
3. Sintomatologia grave/ refratário tratamento farmacológico.
Primeiro medicamento paracetamol/ se não resolver AINES/ Se não resolver tramadol.
4. Quando encaminhar: (sinais de infecção articular, piora aguda dos sintomas,
incapacidade funcional).
5. Informar para o paciente acompanhamento / encaminhar para fisioterapia.
6. Esclarece dúvidas/ despede-se cordialmente.

Valdo Bertoldo
90

Hepatite A

Paciente de 16 anos procura ao serviço de consulta referindo que tem se sentido muito
cansado e notou que está muito amarelo.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar a queixa de cansaço: quando iniciou? Se tem dificuldade para realizar


atividade? Atividade física excessiva? Horas de descanso? Atividades habituais? Se
está se alimentando bem? Se perdeu peso?
2. Investigar situação vacinal: Hepatite A, Febre amarela, hepatite B??
3. Investigar queixa de pele amarela: quando iniciou? Foi brusco? Se notou alterações
na cor da urina e das fezes? Pode ter prurido hepatite A.
4. Investigar sintomas de diagnostico diferencia: dor articular? Dor nos olhos? Dor
nas costas? Manchas na pele? Tosse? Sangramento de mucosas?
5. Se viajou recentemente? Se tem alguém em casa com os mesmos sintomas? Ou
alguém na escola?
6. Questionas sintomas e sinais acompanhados: febre? Náuseas? Vômitos? Dor
abdominal? Alterações na cor da urina?
7. Antecedentes patológicos: Diabetes? HAS? Doenças reumatologias?
8. Antecedentes familiares: diabetes, HAS, câncer, doenças no fígado? Doenças na
pele?
9. Hábitos: álcool, drogas,tabagismo,alimentação, medicamentos, qualidade do sono,
moradia? Tem água encanada em casa, horta, animais soltos no quintal? Lava os
alimentos antes de comer? Come alimentos bem cozidos?

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. Você me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Peso/IMC
Achados do exame positivo (icterícia, hepatomegalia, dor abdominal a palpação)

Orientação e conduta:

1. Informar ao paciente que precisa solicitar alguns exames: Anti- HAV IgM/ hemograma/
função hepática: bilirrubinas< ou = 10mg/dl/ coagulograma.

Valdo Bertoldo
91

2. Informar paciente que tem o diagnóstico de: Hepatite A, uma doença viral que a
forma de transmissão da doença é(Fecal oral, raro por transmissão sexual e
transfusão), que tem tratamento de suporte que não crônifica/ somente 0,4 % evolui
para forma fulminante.
3. Se prurido intenso: colestiramina
4. Orientar retorno se piora do quadro/ vômitos, dor intensa, febre alta...
5. Marca retorno a cada 15 dias.
6. Orientações:
Lavar as mãos após ir ao banheiro ou trocar fraldas, e antes de comer ou preparar
alimento.
Lava bem, com agua tratada, clorada ou fervida, os alimentos que são consumidos
crus, deixando de molho por 30 minutos.
Cozinhar bem alimento antes de consumi-los, principalmente mariscos, frutos do mar
e carne de porco.
Lavar adequadamente pratos, colher copos e mamadeiras.
Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes.
Com o doente em casa medidas a fazer: utilizar hipoclorito de sódio a 2,5% ou agua
sanitária para lavar o banheiro.
7. Como ferver a agua: colocar 2 gotas de hipoclorito de sódio em um litro de agua, 30
minutos antes de bebe-la, deixando o recipiente tampado para que o hipoclorito possa
agir, tornando a agua potável para o consumo. Na ausência de hipoclorito, pode se
preparar uma solução caseira com uma colher das de sopa de agua sanitária a 2,5%
(sem alvejante), diluída em um litro de agua (Pagina ministério da saúde).
8. Informar que precisa ficar afastado da escola por até 14 dias (ministério da saúde) do
surgimento da icterícia.
9. Esclarece dúvidas e despede-se cordialmente.
10. Notificar o caso.

Valdo Bertoldo
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Hepatite B

Paciente de 35 anos masculino, atender ao serviço de consulta referindo que realizou


um teste de rápido para hepatite B, que está com o resultado e deseja mostrá-lo
(Teste rápido positivo) o teste rápido contem HBsAg.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar sintomas de fase aguda: febre, náuseas, vômitos, anorexia, perda de


peso, fadiga, dor no hipocôndrio direito?
2. Investigar sintomas de hepatite crônica: alteração na cor das fezes, manchas na
pele, crescimento da mama, alterações na urina?
3. Investigar situação vacinal: Hepatite A, Febre amarela, hepatite B?
4. Questionas sintomas e sinais acompanhados: Dor abdominal? Alterações na cor da
urina?
5. Questionar fatores de risco: vida sexual, número de parceiros, orientação sexual,
compartilhamento de laminas de barbear, seringas, escovas de dentes, tatuagens
recentemente,piercings colocou recentemente?Recebeu transfusão de sangue?
6. Antecedentes patológicos: Diabetes? HAS? Doença sexualmente transmissível,
hepatite A, Doenças no fígado?
7. Antecedentes familiares: diabetes, HTA, câncer, doenças no fígado? Doenças na
pele, hepatites?
8. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação, pratica de atividades físicas,
medicamentos, qualidade do sono, moradia?

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Peso/IMC
Achados do exame físico positivo (icterícia, hepatomegalia, dor abdominal a
palpação)
4. Investigar sinais e hepatite crônica: icterícia, ascite, esplenomegalia e hepatomegalia,
circulação colateral, edema de membros inferiores, aranhas vasculares, ginecomástia,
eritema palmar, flapping.

Valdo Bertoldo
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Orientação e conduta:

1. Informar ao paciente que o resultado do seu exame deu positivo mais que para
confirmar é preciso solicitar outros exames mais específicos, tratando de acalmar o
paciente.
2. Solicitar exames: HBsAg + / Hepatite B
HBsAg= existe hepatite (aguda ou crônica) Anti-HBcigM aguda fase
Anti-HBcigM = hepatite B aguda + inicial
Anti-HBcigG = Cicatriz sorológica/ e pode estar presente na HBsAg + / Hepatite B
crônica. Anti-HBcigM aguda fase
+ / Anti- Tardia
HBeAg = replicação ativa
HBcigG+
Anti-HBs = evolução para cura.
HBsAg - / Janela
3. Informar para a paciente o diagnóstico de hepatite B aguda. Anti-HBs- / imunológica de
4. Solicitar TGO/TGP/INR/BT/BI/Hemograma/ eletrólitos/ Anti- hepatite aguda
HIV/sífilis/pesquisar hepatite A e C HBcigM+
Vacinas Hepatite B e A indicar HBsAg + / Hepatite B
5. Explicar para a paciente que o acompanhamento será com Anti- cronica
especialista e na unidade básica. HBcigG+
Encaminhar para serviço especializado. /HBeAg+
6. Marcar retorno em 15 dias para realizar todos os exames HBsAg + / Hepatite B
novamente. Anti- crônica(nãorepli
7. Informar que o acompanhamento será a cada 15-30 dias/ para HBcigG+ cative)
repetir exames. /HBeAg -
8. Informar que precisa que seus parceiros venham realizar o teste Anti-HBs + Vacinação
previa
de hepatite B.
Anti-HBs + / Hepatite B
9. Notificar o caso.
Anti- curada.
10. Orientar o paciente que no momento não precisa tomar
HBcigG+
medicamento/ que 90% do paciente com hepatite B, tem
resolução do quadro, mas que precisa ser acompanhado para ter certeza da cura.
11. Informar o paciente sobre a dieta que precisa ser sem gordura/ que não pode
consumir bebias alcoólicas/ evitar atividade física bruscas.
12. Informar que mesmo depois da cura precisara realizar acompanhamento por 6 meses.
13. Esclarece dúvidas/ despede-se cordialmente.

Valdo Bertoldo
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Valdo Bertoldo
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Hepatite C

Paciente de 35 anos atende ao serviço de consulta com resultado de exame: “Amostra


reagente para o anticorpo contra o HCV.Realizar confirmação do diagnóstico da infecção pelo
HCV usando um dos Fluxogramas laboratoriais. ”

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar sintomas de fase aguda: mialgia, artralgia, parestesia, vômitos, anorexia,


síndrome seca de olhos, boca...?
2. Investigar sintomas de hepatite crônica: alteração na cor das fezes, manchas na
pele, crescimento da mama, alterações na urina, (prurido é o sintoma mais
associado à hepatite C)
3. Investigar situação vacinal: Hepatite A, Febre amarela, hepatite B?
4. Questionar sintomas e sinais acompanhados: febre? Náuseas? Vômitos? Dor
abdominal? Alterações na cor da urina?
5. Questionar fatores de risco: vida sexual (raro transmissão sexual), orientação
sexual, seringas, escovas de dentes, recebeu sangue, procedimento dentários sem
higiene, hemodiálise, piercings colocou recentemente, tatuagens?
6. Antecedentes patológicos: Diabetes? HAS? Doença sexualmente transmissível,
hepatite A, Doenças no fígado?
7. Antecedentes familiares: diabetes, HTA, câncer, doenças no fígado? Doenças na
pele, hepatites?
8. Hábitos: álcool, drogas,tabagismo, alimentação, pratica de atividade física,
medicamentos, qualidade do sono, moradia? Se sexo feminino investigar histórico
GOB e realização de preventivo.

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos,aquece-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O(a) senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Peso/IMC
Achados do exame positivo do exame físico: (icterícia, hepatomegalia, dor abdominal
a palpação)
4. Investigar sinais de hepatite crônica: icterícia, ascite, esplenomegalia e hepatomegalia,
circulação colateral, edema de membros inferiores, aranhas vasculares, ginecomastia,
eritema palmar, flapping.

Valdo Bertoldo
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Orientação e conduta:

1. Informar ao paciente que o resultado do seu exame deu positivo mais que para
confirmar é preciso solicitar outros exames mais específicos, tratando de acalmar o
paciente.
2. Solicitar exames: HCV RNA PCR (+) / genotipagem/ carga viral/ hemograma/ função
renal/função tireoidiana/ hepatites A e B/ USG abdômen ou tomografia para ajudar a
avaliar grau de comprometimento do fígado (biopsia hepática padrão ouro para
fibrose hepática).
3. Informar o paciente o diagnóstico de: hepatite C aguda/ sem cirrose.
4. Informar para o paciente que o tratamento da hepatite C está indicado para todos os
pacientes com diagnóstico de infecção pelo HCV, nas suas formas aguda ou crônica.
5. Notificar o caso.
6. Encaminhar para serviço especializado (até aqui cuida atenção primaria).
7. O que mudou no novo tratamento (As atuais opções terapêuticas apresentam as
seguintes vantagens: facilidade posológica, tratamento por menor período de tempo e
com menos efeitos adversos, menor necessidade de exames de biologia molecular
para avaliação do tratamento, e melhores resultados em comparação com as
modalidades de tratamento anteriormente indicadas).
8. É necessária uma cuidadosa avaliação pré-tratamento de condições clínicas,
psiquiátricas e sociais;
9. Indicar tratamento tem como objetivo reduzir as complicações e risco de progressão:
Sofosbuvir + simeprevir ± ribavirina 12 semanas (GENOTIPO 1)
Genótipo 1 com cirrose compensadachild-pugh A: Sofosbuvir + simeprevir ± ribavirina
12 semanas
Genótipo 1 com cirrose child-pugh B ou C: Sofosbuvir + daclatasvir ± ribavirina 24
Semanas.
10. Retorno para solicitação de novo exames em 1 mês.
11. Informar para a paciente a importância do acompanhamento multidisciplinar.
12. Esclarece dúvidas/ despede-se cordialmente.

Valdo Bertoldo
97

Tosse por captopril

Paciente de 55 anos atende ao serviço de consulta referindo quadro de tosse ha mais de


30 dias.

Acolhimento:

1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar sintomas de tosse: início? Horários mais comuns? Se tem Secreção?


Aspecto? Horários de alivio? Horários de piora?
Início brusco?
2. Pesquisar diagnósticos diferenciais: febre? Escalafrio noite? Perda de peso?
Contato com tuberculose? (Tuberculose)
3. Pesquisar diagnóstico diferencial: tosse com secreção? Purulenta? Febre?
Dificuldade para respirar? (DPOC) fumante ativo ou passivo? Trabalhou com
pedras, cerâmica?
4. Pesquisar diagnóstico diferencial: queimação no estomago? Perda de peso?
(DRGE)
5. Questionar mudanças recentes: tomando algum medicamento? Começou a fumar
recentemente? Fumador há anos?
6. Antecedentes patológicos: Diabetes? HAS? Sinusite? Rinite alérgica?Alergia?
Doença sexualmente transmissível, DPOC, Doenças no articular?
7. Antecedentes familiares: diabetes, HAS, DPOC? Doenças na pele, doenças
articular?
8. Hábitos: álcool, drogas,tabagismo, alimentação, pratica de atividade física,
medicamentos( refere que começou a tosse após iniciar o uso do captopril),
qualidade do sono, moradia? Medicamentos? Pcte > que 50 anos iniciar rastreio
para Ca de Cólon e reto, se sexo feminino rastreio também para Ca de mama.

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O(a) senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Peso/IMC
4. Exame físico de tórax (inspeção, palpação, percussão, ausculta? (Tudo normal)
5. Exame de orofaringe (normal)

Valdo Bertoldo
98

Orientação e conduta:

1. Informar ao paciente que sua tosse está relacionada com o medicamento que toma
(captopril, enalapril), que alguns pacientes podem apresentar como efeito colateral,
mas que suspendendo a medicação vai melhorar.
2. Trocar o medicamento captopril por losartana (não existe na literatura dose especifica
para substituição)
3. Marcar retorno em 15 dias para consulta de controle da PA.
4. Se caso paciente for tabagista (para se diagnosticar tosse por cigarro, se recomenda
passar um mês sem fumar e se a tosse desaparecer a causa seria o cigarro).
5. Esclarece dúvidas ao paciente e despede-se cordialmente.

Valdo Bertoldo
99

DRGE

Paciente de 35 anos atende ao serviço de consulta referindo quadro de tosse e


sensação de indigestão a mais ou menos 20 dias de evolução.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Onde mora? Religião? Imigrante?
Chamar pcte sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:
1. Investigar sintomas de tosse: início? Horários mais comuns? Se tem Secreção?
Aspecto? Horários de alivio? Horários de piora?
Início brusco?
2. Pesquisar diagnósticos diferenciais: febre? calafrio noturno? Perda de peso?
Contato com tuberculose? (Tuberculose)
3. Pesquisar diagnóstico diferencial: tosse com secreção? Purulenta? Febre?
Dificuldade para respirar? (DPOC), PACIENTE VAI RELATAR QUE TEM (queimação
no estomago? Perda de peso? Rouquidão? Desgaste do esmalte dentário?
(DRGE))
4. . Questionar se primeira vez que apresenta os sintomas? Se tomou algum
medicamento antes.
Sintomas típicos: pirose (queimação retroesternal), regurgitação, arrotos.
Sintomas atípicos (tosse crônica, pneumonia de repetição, rouquidão)
Sinais de alarme: disfagia, odinofagia, hemorragia digestiva, anemia e perda de
peso.
5. Antecedentes patológicos: Diabetes? HAS? Sinusite? Rinite alérgica? Doença
sexualmente transmissível, DPOC, Doenças articulares? Hábito de beber,
nervosismo, estresse?
6. Antecedentes familiares: diabetes, HAS, DPOC? Doenças na pele, doenças
articulares?
7. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação, pratica de atividade física,
medicamentos, qualidade do sono, moradia? Medicamentos?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar as minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O(a) senhor(a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Peso/IMC
Exame físico sem alteração.

Valdo Bertoldo
100

Orientação e conduta:
1- Informa para a paciente que precisa solicitar uma Phmetria de 24 horas (motivo: ela
apresenta somente sintomas atípicos) / indicar que se está tomando inibidor de
bomba de prótons (omeprazol), deve descontinuar antes do exame. (Positiva < 4 em
mais de 7% das medidas)
Indicação de Phmetria de 24 horas:
Sintomas típicos de DRGE refratário à terapia, com EDA normal ou duvidosa (DRGE
não erosiva).
Sintomas atípicos/ quando outras causas foram descartadas.
Confirmação do diagnóstico de DRGE antes de cirurgia antirefluxo.
Reavaliação do paciente antes ainda com sintomático pós cirúrgicos.
Informar para paciente o diagnóstico de DRGE: parte do conteúdo gástrico está
retornando para o esôfago ou órgãos adjacentes, causando todos esses sintomas em você.
2- Indicar tratamento com omeprezol 20mg durante 4-8 semanas/ se não melhorar em 8
semanas dobrar a doze e fazer mais 12 semanas.
3- Indicar medidas comportamentais:
Elevação da cabeceia e leito (15cm) e evitar deitar-se nas duas horas posteriores as
refeições.
Fracionar a dieta e moderar ingestão de gordura, cítricos, café, bebidas alcoólicas,
chocolate, molho de tomate.
Evitar roupas e cintos apertados, redução de peso em obesos, deixar de fumar.
4- Marcar retorno.
5- Esclarece dúvidas e despede-se cordialmente.

Valdo Bertoldo
101

Parada cardiorrespiratória (suporte básico de vida)

Você está passando pela rua de repente encontrar um paciente adulto desacordado.

1. Avaliar segurança da cena (estou avaliando se a cena está segura).


2. Avaliar responsividade (verbalizar: estou avaliando responsividade do pcte.... Batendo
nos ombros do paciente senhor…senhor...senhor) (não responde);
3. Pedir ajudar (preciso de ajuda/ liga para o samu 192 / e solicitar um DEA)
4. Vou checar pulso e respiração do paciente (palpando o pulso carotídeo por 5-10
segundos) e olhando para o tórax avaliando respiração. (Sem respiração e sem pulso);
5. Vou iniciar o RCP de qualidade:
As mãos entrelaçadas 2-3 centímetro do apêndice xifóide/ não dobrar cotovelos,
Comprimir mais ou menos 5 cm,
Deixa o tórax expandir espontaneamente.
Freqüência da massagem de 100-120 por minuto.
Minimizar interrupção.
6. Ventilar: 30 compressões para 2 ventilações se estiver sozinho/ ou 15 compressões e
2 ventilações se tiver outra pessoa.
A ventilação se faz com uma leve extensão da cabeça, / se paciente vítima de trauma
realizar técnica de interiorização da mandíbula sem extensão da cabeça.
7. Questionar se chegou o DEA?
Se não: devo continuar as compressões até a chegada do DEA ou equipe especializada.
Se sim: Colocar as pás no peito (infraclavicular direita ¨foco aórtico¨/ região apical
esquerda ¨foco mitral¨) sem está conectada no DEA.
Liga o DEA no botão verde;
Coloque as pás no DEA (Conecte);
Nota: paciente molhado, secar o tórax do paciente/ paciente com marca-passo a 1 cm
de distância dele.
Analisando ritmo afastar-se do paciente.
DEA vai falar se precisa ou não de choque/ carregando. (RITMO CHOCAVEL)
Enquanto carrega podemos realizar compressão.
Revisar se não tem ninguém perto do paciente/ AFASTEM-SE POR FAVOR.
8. Agora depois do choque vamos voltar a realizar RCP IMEDIATAMENTE.
9. Verificar novamente o ritmo/ choque/ RCP

Valdo Bertoldo
102

RCP intra-hospitalar

Você está de plantão numa UPA e a enfermeira te chama, informando que um dos pacientes
da enfermaria desmaiou:

10. Avaliar responsividade (estou avaliando responsividade do pcte.... Batendo nos


ombros do paciente senhor…senhor...senhor);
(pcte Não responde);
11. Pedir ajuda da equipe e solicitar carrinho de parada;
12. Vou checar pulso carotídeo e respiração do paciente (palpando o pulso carotídeo por
5-10 segundos) e olhando para o tórax avaliando respiração. (Paciente não tem pulso
e não respira);
13. Vou iniciar o RCP de qualidade:
As mãos entrelaçadas 2-3 centímetro do apêndice xifoide/ não dobrar cotovelos
Comprimir mais ou menos 5 cm.
Deixar o tórax expandir espontaneamente.
Freqüência de 100-120 por minuto
Minimizar interrupção.
14. Ventilar- 30 compressões para 2 ventilação se estiver sozinho/ ou 15 compressões e 2
ventilações se tiver outra pessoa.
A ventilação se faz com uma leve extensão da cabeça/ se paciente for vítima de
trauma realizar manobra de interiorização da mandíbula sem extensão da cabeça.
15. Questionar se chegou o carinho de parada? SIM
16. Ligar o monitor do carinho de parada/ coloca as pás no tórax do paciente/ analisar o
ritmo
17. Se: fibrilação ventricular/ taquicardia ventricular (sempre olhar pulso do paciente) se
não tiver pulso é = DESFIBIBRILAÇAO.
18. Ritmo desfibrilavél?/ vamos desfibrilar.
19. Selecionar a carga no monitor/ 200j
20. Pedir para afastar do paciente/ e checar se todos se afastaram.
21. Dar o choque. (1 CHOQUE)
22. Inicia o RCP/ Por 2 minutos/
23. Solicitar MOV
M- Monitorizar o paciente/ colocar os cabos/ esquerda: amarelo e verde (lado do
Coração= BRASIL) / direita: vermelho e preto (FLAMENGO).
O- Orientar equipe (1 para anotar tempo e as medicações usadas/ 1 responsável pelo
carrinho/1 canaliza veia e administrar medicamentos/ 1 para ventilação/ 2 para RCP)
V- Veia canalizada

24. Após 2 minutos de RCP Checar o ritmo.


25. Se: fibrilação ventricular/ taquicardia ventricular (sempre olhar pulso do paciente)
26. Dar o choque. (2 CHOQUE)
27. Inicia o RCP/ Por 2 minutos
28. Solicitar administração de adrenalina/ seguira de flush (20ml de solução fisiológico/
elevar o membro)
29. Após 2 minutos de RCP Checar o ritmo.
30. Se: fibrilação ventricular/ taquicardia ventricular (sempre olhar pulso do paciente)

Valdo Bertoldo
103

31. Dar o choque. (3 CHOQUE)


32. Inicia o RCP/ Por 2 minutos
33. Solicitar administração de amiodarona 300mg/ seguida de flush (20 ml de solução
fisiológico/ elevar o membro)
34. Após 2 minutos de RCP Checar o ritmo.
35. Se: fibrilação ventricular/ taquicardia ventricular (sempre olhar pulso do paciente)
36. Dar o choque. (4 CHOQUE)
37. Inicia o RCP/ Por 2 minutos
38. Solicitar administração de adrenalina/ seguira de flush (20 ml de solução fisiológico/
elevar o membro)
39. Após 2 minutos de RCP Checar o ritmo.
40. Se fibrilação ventricular/ taquicardia ventricular (sempre olhar pulso do paciente)
41. Dar o choque. (5 CHOQUE)
42. Inicia o RCP/ Por 2 minutos
43. Solicitar administração de amiodarona 150mg/ seguira de flush (20ml de solução
fisiológico/ elevar o membro)
44. Após 2 minutos de RCP Checar o ritmo.
45. Ritmo (atividade elétrica) então chegar o pulso do paciente. TEM PULSO.
46. Iniciar os cuidados pós parada. (5H 5T)
5 H¨s : Hipovolêmia, Hipoxemia, Hipotermia, Hipo/Hipercalemia, H+(acidose)
5T¨s: Trombo coronário(IAM), Toxinas, TEP, Tamponamento cardíaco, Tórax(
hemotórax, pneumotórax)

Fibrilação ventricular Taquicardia Ventricular

Valdo Bertoldo
104

RCP intra-hospitalar assistolia

Você está no hospital e a enfermeira chama por você, avisando que um paciente desmaiou.

1. Avaliar responsividade (estou avaliando responsividade do pcte.... Batendo


nos ombros do paciente senhor…senhor...senhor) (pcte não responde);
2. Pedir ajuda e solicitar carrinho de parada;
3. Vou checar pulso carotídeo e respiração do paciente (palpando o pulso
carotídeo por 5-10 segundos) e olhando para o tórax avaliando respiração.
(Paciente não tem pulso e não respira);
4. Vou iniciar o RCP de qualidade:
5. As mãos entrelaçadas 2-3 centímetro do apêndice xifoide/ não dobrar
cotovelos
6. Comprimir mais ou menos 5 cm.
7. Deixar o tórax expandir espontaneamente.
8. Freqüência de 100-120 por minuto
9. Minimizar interrupção.
10. Ventilar- 30 compressões para 2 ventilação se estiver sozinho/ ou 15
compressões e 2 ventilações se tiver outra pessoa.
11. A ventilação se faz com uma leve extensão da cabeça/ se paciente for vítima
de trauma realizar manobra de interiorização da mandíbula sem extensão da
cabeça. Realizar a técnica do E ou do C e conectar a fonte de oxigênio.
12. Questionar se chegou o carinho de parada? SIM
13. Ligar o monitor do carinho de parada/ coloca as pás no tórax do paciente/
analisar o ritmo
14. O ritmo é (ASSISTOLIA)- verbalizar- RITMO NÃO CHOCAVEL
15. Informar que precisa verificar os cabos.
16. Informar que devera aumentara o ganho.
17. Informar que vai trocar as derivações.
18. Informar que vai reiniciar RCP
19. Solicitar MOV
M- Monitorizar o paciente/ colocar os cabos/ esquerda: amarelo e verde (lado
do Coração=Brasil) / direita vermelho e preto (flamengo).
O- Orientar equipe (1 para anotar tempo e as medicações usadas/ 1
responsável pelo carrinho/1 canaliza veia e administrar medicamentos/ 1 para
ventilação/ 2 para RCP)
V- Veia canalizada
20. Solicitar administração de adrenalina/ seguida de flush (20 ml de solução
fisiológico/ elevar o membro)
21. Após 2 minutos verificar o ritmo. (Atividade elétrica organizada)
22. Informar que vai verificar pulso (tem pulso)
23. O candidato iniciou os cuidados pós parada e verificou 5H E 5T.

5 H¨s : Hipovolêmia, Hipoxemia, Hipotermia, Hipo/Hipercalemia, H+(acidose)

Valdo Bertoldo
105

5T¨s: Trombo coronário (IAM), Toxinas, TEP, Tamponamento cardíaco, Tórax(


hemotórax, pneumotórax)

24.
A- Alerta do paciente (senhor você está bem?)
B- Via aérea (estou verificando sem o paciente respira) paciente não respira.
Vou ventilando cada 5-6 segundos (enquanto prepara o material de
intubação/ com capinografia em forma de onda) obs.: se paciente respira
não é necessário
Auscultar pulmão: pulmão limpo PA BAIXA= LIQUIDO/ Pulmão crepitando
e PA baixa = noradrenalina.
C- Avaliar pressão artéria e frequência cardíaca.
D- Exame: ECG 12 derivações/ radiografia tórax/ exames laboratoriais.
E- Encaminha para UTI OU HEMODINAMICA (depende da causa).
F- Controle direcionado da temperatura 32-36 graus.

Valdo Bertoldo
106

Bradicardia

Paciente de 60 anos atende ao serviço de emergência referindo calor intenso, falta de ar e


fraqueza.

Acolhimento:

10. Identifica-se como médico da UPA/ fala que será responsável pelo atendimento da
paciente.
11. Pergunta seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Questionou presença de
familiares?
12. Solicita imediatamente Move-G (M-onitorização, O- oxigênio, V-eia, E-letro, G-licemia.)
13. Anamnese:
a. S –sintomas: falta de ar, sudorese, sincope, sonolência, confusão mental,
desconforto torácico agudo.
b. I-Histórico medico: já lhe disseram que tem pressão alta? Diabetes?
Cardiopatia?
c. M- Medicamentos: Está usando algum medicamento ou erva medicinal? Usou
betabloqueador? Viagra?
d. P- Primeiro episódio:primeira vez que aconteceu isso?
e. L – Líquidos ingeridos: álcool, drogas, tabagismo?
f. E- Estresse? Brigas? Esteve submetido a algum estresse emocional? Luto?
Problemas familiares?

Exame físico:

4. Paciente já na maca, verbalizar que vai lavar as mãos e pergunta se o mesmo


autoriza examiná-lo e me posicionar a direita da paciente.
5. Revisar dados do MOVE (FC, FR, PA) ;
6. Pesquisar sinais e sintomas de instabilidade (confusão mental, hipotensão, sinais
de choque: enchimento capilar lento, extremidade frias ou quentes, pela
sudoreica e pálida, desconforto torácico agudo, sinais de insuficiência cardíaca:
turgência jugular, crepitação pulmonar, hepatomegalia.

Orientação e conduta:

1. informar ao paciente o laudo do eletrocardiograma (o senhor tem uma bradicardia, isso


é quando o coração está batendo muito lento) precisamos usar alguns medicamentos! O
senhor autoriza?

2. Indicou tratamento com atropina 0,5mg cada 3- 5 minutos dose máxima 3mg.
3. Se não melhorar lançar mão de medicamento de 2 linha e ou/ marca-passo
transcutâneo.
I - Informar o paciente.
S- sedar o paciente.
A- ambusar
S- Selecionar no monitor marca-passos. (Deixar no máximo 6 horas)
4. Solicitar avaliação por cardiologista.

Valdo Bertoldo
107

Doença de chagas

Paciente sexo masculino, atende ao serviço com quadro de febre por mais de 7 dias, lesão
estranha na pele e olho inchado.

Acolhimento:

1- Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2- Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3- Qual seu nome? Idade? Ocupação? Estado civil? Religião? Imigrante? Onde mora?
Chamar pcte sempre pelo nome.
(Trabalha no campo) e vive no local de trabalho como caseiro.
4- Escutar a queixa do paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar sintomas febre: início? Horários mais comuns? Duração da febre? Aferiu
com termômetro? Calafrios? Sudoração noturna? (Febre baixa, continua, duração
prolongada)
2. Investigar lesão na pele: localização? Quando apareceu? Tamanho? Forma? Cor?
Iniciou depois de alguma coisa? Passou alguma coisa no local? Dor no local? Sinais
de inflamação no local? (Pode ser somente o chagoma a queixa): corresponde ao
inchaço cutâneo, observado no local da picada. Lesão ligeiramente saliente,
arredondada, avermelhada, dura, incolor, quente e circundada por inchaço,
assemelhando-se a um furúnculo, que não supura, mas que pode ulcerar. Poder
ter linfonodos satélites;
3. Questionar edema no olho: quando iniciou? Progressivo? Teve alguma lesão no
local? Tem secreção saindo pelo olho? (Edema inflamatório bipalpebrar e
unilateral associado a conjuntivite e aumento do gânglio pré auricular) sinal de
romana: patognomonico da doença.
4. Pesquisar diagnóstico diferencial: dor articular? Dor nos olhos? Manchas na pele?
Sangramento de mucosas? Notou a pele amarela? Alterações na cor das fezes e
urina? Dor a nível da panturrilha? Tosse? Perda de peso?
5. Sintomas acompanhados: sinais de complicação da doença (dispneia, tosse:
cardiopatia chagásica) (disfagia para sólidos e líquidos: complicação digestiva)
6. Antecedentes patológicos: Diabetes? HAS? Transfusão? Doenças do coração?
Transplante de órgãos?
7. Antecedentes familiares: diabetes, HTA, alguém em casa com os mesmos
sintomas?
8. Hábitos: álcool, drogas, medicamentos, condições de moradia: como é a casa?
Conhece o barbeiro? Morou antes em casa de barro ou madeira?
Alimentos: costuma comer açaí? Cana de açúcar? Carne cruas de caça?

Valdo Bertoldo
108

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Peso/IMC
Descrever a foto: se: chagoma (estou identificando uma lesão em braço direito de
mais ou menos 6 cm com as seguintes características: Lesão ligeiramente saliente,
arredondada, avermelhada, dura, incolor, quente e circundada por inchaço)
Descrever foto se mostrar o olho (estou identificando em olho direito, edema, com
sinais de inflamação, se evidencia secreção de cor amarela) compatível com sinal de
Romaña.
Pesquisar linfadenomegalia em todo o corpo.
Abdômen: hepato e/ou esplenomegalia.

Orientação e conduta:

1. Informa para o paciente que precisa solicitar alguns exames: hemograma, Elisa
IGG, PCR,
2. Informar para o paciente o diagnóstico de: doença de chagas aguda (uma doença
causada por um protozoário que é transmitido através de um inseto¨conhecido
como barbeiro¨ que após picar ele faz coco no local da picadura a pessoa coça e
entra o parasito no sangue).
3. Informar para o paciente que o tratamento: benznidazol é o fármaco de escolha
disponível. O nifurtimox pode ser utilizado como alternativa em casos de
intolerância ou que não respondam ao tratamento com benznidazol. O tratamento
específico é eficaz na maioria dos casos agudos (>60%) e congênitos (>95%), e em
50 a 60% em casos crônicos recentes.
4. Informar que o tratamento é oferecido gratuito pelo SUS / 10mg/kg divido em 3
tomadas por 60 dias.
5. Informar para paciente que o uso de bebidas alcoólicas é proibido durante o
tratamento, pelo efeito antabuse proporcionado pela interação do álcool com o
benznidazol.
6. Informar que precisa se realizar visita domiciliar/ e saber sobre as pessoas que
moram no mesmo lugar.
7. Notificar a doença.
8. Orientações:
Orientar manter quintal limpo evitando acumulo de material e manter criação de
animal afastada da residência.
Não cobrir casas com folhas de palmeiras.
Usar telas nas janelas.
Se encontrar o babeiro não esmagar/ com uso de luvas/ colocar em recipientes de
plásticos com tampa/ para evitar fuga/ preferência vivos.
9. Em relação a transmissão oral:
Instalar fontes de iluminação distantes dos equipamentos de processamento de
alimento.
10. Indica acompanhamento com sorologia IGG a cada 6 meses por 5 anos (2
negativos cura).
11. Marcar retorno/ esclarece dúvidas e despede-se.

Valdo Bertoldo
109

Acalasia

Paciente, 40 anos sexo feminino, atende ao serviço de consulta referindo dificuldade para
engolir ha mais de 6 meses e emagrecimento.

Acolhimento:

1- Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2- Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3- Qual seu nome? Idade? Ocupação? Estado civil? Religião? Imigrante? Chamar pcte
sempre pelo nome.
4- Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

5- Investigar sintomas de disfagia de condução: quando iniciou o quadro? Se tem


dificuldade para passar alimentos sólidos? Alimentos?Líquidos? Se iniciou primeiro
com alimento sólidos e agora também para líquidos? (O paciente consegue passar o
alimento, que é diferente da disfagia de transferência: ele se engasga)
6- Investigar perda de peso: quando iniciou? Sabe quantos quilos perder? Está em
alguma dieta?
7- Investigar sintomas acompanhados: regurgitação? Tosse? Dificuldade para respirar?
8- Antecedentes patológicos: Diabetes? HAS? Sinusite? Rinite alérgica? Doença
sexualmente transmissível, DPOC, Doenças articular?
9- Antecedentes familiares: diabetes, HAS, DPOC? Doenças na pele, doenças articular?
Câncer de esôfago? Câncer gástrico? Acalasia? Chagas?
Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, medicamentos, alimentação, qualidade do
sono,condições de moradia, ? Conhece o barbeiro? Morou antes em casa de barro
ou madeira?
Alimentos: costuma comer açaí? Cana de açúcar? Carne cruas de caça?

Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. O senhor (a) me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Peso/IMC (somente alterações no peso)

Orientação e conduta:

1. Informa para a paciente que precisa solicitar alguns exames: hemograma, Elisa
IGG, PCR,esofagografiabaritada.
Eletrocardiograma (identificar bloqueio do ramo direito e hemibloqueio do ramo
esquerdo)
Bloqueio do ramo direito:O ritmo do eletro vai ser sinusal. (Onda P antes de cada
QRS, onda P positiva em DII.) O Complexo QRS vai ser largo (> ou = 3

Valdo Bertoldo
110

quadradinhos), olha para V1 (para cima = ramo direito) (para baixo = ramo
esquerdo) (regra do volante de carro)
2. Informar para a paciente diagnostico de acalasia/ possivelmente por chagas/ que é
uma doença que causa destruição das células.
3. Esofagografiabaritada(estreitamento em chama de vela/ ou bico de pássaro)
(grau 1 até 4cm/ grau 2 de 4 até/ grau 3 de 7-10/ grau 5 acima de 10cm.
4. Solicitar EDA (para descartar neoplasia/e avaliar complicação da acalasia)
5. Indicar nitratos ou antagonista do cálcio.
6. Encaminhar para serviço especializado.
7. Esclarece dúvidas edespede-se.

Valdo Bertoldo
111

Lúpus Eritematoso Sistêmico

Paciente sexo feminino de 35 anos atende ao serviço de consulta referindo manchas no rosto e
dor nas articulações.

Acolhimento:

1- Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e
vou realizar seu atendimento).
2- Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para
a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar
sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente
(evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3- Qual seu nome? Idade? Ocupação? Estado civil? Religião? Imigrante? Chamar pcte
sempre pelo nome.
4- Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1- Investigar sintomas de machas no rosto: quando iniciou? Localização? Cor? Coceira?


Piora quando tem exposição ao sol? Se tem em outras locais? Se ela desaparece e
volta?
2- Dor articular: quando iniciou? Localização? Se ela migrou? Se tem rigidez matinal? Se
piora quando anda? Se melhora quando está em repouso? Se tem sinais de
inflamação? Se acomete mais que uma articulação?
3- Questionar sintomas acompanhados: febre, do de cabeça, dor ao redor dos olhos,
sangramento de mucosas, náuseas, vômitos, dor abdominal, Alteração na cor da urina,
manchas na pele? (Para fazer diagnostico diferencial)
4- Sintomas específicos da doença:
1 neurológico (convulsão ou psicose)
2- rash malar
3- Rashdiscóide (placa eritematosa com descamação)
4-Ulceras orais.
5-foto sensibilidade
6-Artritre
7-Serosite (pleurite e pericardite)
8-acometimento renal (proteinuria maior a 500mg/254 horas ou cilindro celulares na
urina)
9-Hematologico (anemia hemolítica com reticulocitose/ leucopenia < 400/
linfopenia<1500/ trombocitopenia< 100.00)
10-FAN (Acima do valor normal do laboratório)
11-imunológico (Anti fosfolipídio/ anti DNA/ Anti SM)
Diagnostico 4 de 11 critérios.
5- Antecedentes patológicos: HAS, Diabetes, doenças reumatologias, câncer;
6- Antecedentes familiares: lúpus, câncer, doença renal, HAS, diabetes;
7- Antecedentes GOB: menarca, ciclos regulares, uso de ACO, preventivo? Gravidez,
aborto?
8- Hábitos: álcool, fumo, drogas, alimentação, atividade física?

Valdo Bertoldo
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Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. A senhora me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Peso/IMC.
4. Descrever a foto (eritema físico plano/ localizado na região mala/ de mais ou menos
5 cm / bilateral)
5. Nas articulações (não se evidencia sinais de inflamação/ aumento de volume)

Orientação e conduta:

1. Informa para a paciente que precisa solicitar alguns exames: hemograma, FAN,
Anti fosfolipídio/ anti DNA/ Anti SM/ proteinuria de 24 horas, dosar vitamina
D.
2. Informar para a paciente que ela tem diagnostico de lúpus: a senhora tem uma
doença chamas lúpus eritematoso sistêmica/ senhora já escutou sobre essa
doença? Conhece? É uma doença que ataca o sistema de defesa do nosso
corpo/ é uma doença que não tem cura mais melhora com a medicação.
3. Medicamento:
Leve comprometimento: pele, mucosa, articulação e cerosa (Tratamento
corticoide tópico e prednisona na dose antiinflamatória 0,5mg/kg/dia ou
metrotrexate)
Moderada e grave: acometimento dos anteriores mais hematológico
(tratamento com esteroide na dose imunossupressora 1-2mg/kg dia)
4. Informar que o acompanhamento será compartilhado: entre hematologista e
unidade básica.
5. Orientações: uso de protetor solar FPS > OU = 50 com aplicações frequentes.
6. Informar que pode subir de peso devido ao uso de corticóidee que aumenta o
apetite.
7. Indicar reposição de vitamina D se necessário/ e restrição de sal.
8. Exercício físico (isométricos)
9. Indicar para de fumar/ completar calendário vacinal antes de iniciar da terapia
imunossupressora.
10. Esclarece dúvidas e despede-se.

Valdo Bertoldo
113

Vertigem posicional paroxístico benigno

Paciente de 38 anos atende ao serviço referindo episódios de tontura quando movimenta a


cabeça.

Acolhimento:

1- Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e vou
realizar seu atendimento).
2- Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre
que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar
palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3- Qual seu nome? Idade? Ocupação? Estado civil? Religião? Imigrante? Chamar pcte
sempre pelo nome.
4- Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

1. Investigar sintomas de tontura: quando iniciou? Com que frequência no dia? Quanto
tempo dura? Se tem perda da consciência? Se já tinha acontecido isso antes? Se
sente que tudo que você enxergar está rodando? Ou sente o deslocamento do
próprio corpo? Fatores que pioram?
2. Diferencia o tipo de tontura: tem quatro categorias de acordo com as queixas do
paciente: pré-síncope (sensação iminente de perda de consciência); desequilíbrio
(sensação de queda aparente); vertigem (ilusão de movimento, geralmente com
sensação rotacional)
3. Pesquisar sintomas ou sinais para diferenciar entre origem periférica e central:
Periférico: mais intenso, dura: minutos, dias e semanas, zumbido comum, equilíbrio
alterado para o lado da lesão, coordenação normal. (Causas: Vertigem paroxístico
benigno, labirintite, otites media, herpes)
Central: pouco intenso, pode ser crônico, zumbido raro, desequilíbrio pode desviar
para lesão ou não. (Causas: enxaqueca, tumores acústicos, sífilis).
4. Pesquisas sintomas acompanhados: febre, dor no ouvido, dor de cabeça, perda da
consciência?
5. Antecedentes patológicos: enxaqueca, faringites recentes? Otites recentes? Trauma
na cabeça? Cirurgia no ouvido? Diabetes? HAS? Transfusão? Doenças do coração?
Transplante de órgãos?
6. Antecedentes familiares: enxaqueca, doença de Meniere, diabetes, HAS, alguém em
casa com os mesmos sintomas?
7. Hábitos: álcool, drogas,tabagismo, medicamentos: aminoglucosideos,
anticonvulsivante, antidepressivos, antipsicóticos, furosemida.

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me
posicionar a direita da paciente.
2. A senhora me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Peso/IMC
Exame neurológico: Em especial 8 par craniano (vestibulococlear): pedir para o
indivíduo ficar em pé com os olhos fechados e não se apoiar e movimentar para avaliar

Valdo Bertoldo
114

seu equilíbrio. Principal função do nervo é audição e equilíbrio por intermédio dos
ouvidos;
Pesquisa álgica e rigidez de nuca Sinais de Kernig, Brudzinski, Lasegue
Exame otológico: procurar vesículas (herpes), otites media, realizar sinal de hennebert:
positivo quando vertigem ou nistagmo são reproduzidos ao aplicar-se pressão ao
tragus e meato acústico externo, sugerindo a presença de fistula Peri linfática.
Manobra de Dix- hallpike: explicar o procedimento para o paciente, explicar que ele
pode se sentir tonto, mais não cairá. Usada para diagnostico.

Orientações e conduta:

1. Informar para o paciente o diagnóstico de: VPPB, que é uma


Doença que tem cura.
2. Indicar prometazina 12,5-25mg VO cada 4 -12 horas.
3. Se vômitos e náuseas indicar dimenidrato.
4. Indicar manobra de Epley.
5. Marcar retorno/ esclarecer dúvidas/ despede-se
(Caderno da atenção básica fala somente de medicamento
Como tratamento)

Manobra de Epley

Valdo Bertoldo
115

Hipoparatireodismo

Paciente de 35 anos atende ao serviço referindocâimbra nos pés e fraqueza muscular.

Acolhimento:

1- Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e vou
realizar seu atendimento).
2- Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a
paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre
que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar
palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico).
3- Qual seu nome? Idade? Ocupação? Estado civil? Religião? Imigrante? Chamar pcte
sempre pelo nome.
4- Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:

5- Investigar sintomas de caibras: quando iniciou, a frequência de aparecimento, duração,


intensidade, apareceu depois de alguma coisa? Fez algum procedimento cirúrgico
recentemente?
6- Investigar sintomas acompanhados para descartar outras causas: trauma, alterações da
consciência, dificuldade para urinar, exposição solar em que quantidade? (Dx diferencial:
doença renal, deficiência de vitamina D, Pancreatite)
7- Sintomas acompanhados: dormência perioral, convulsões, sintomas focais, fraqueza
muscular?
8- Antecedentes GOB: menarca, data da última menstruação, ciclos,preventivo aborto,
gravidez?
9- Antecedentes patológicos: exposição à radiação, HIV, Cirurgia da tireóide, diabetes, HAS?
10- Antecedentes familiares: hipoparatireodismo, diabetes, HAS?
11- Hábitos: álcool, drogas, alimentação o que come? Tabagismo?

Exame físico:

1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las,e me
posicionar a direita da paciente.
2. A senhora me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) e exame geral. Peso/IMC.
4. O sinal de Trousseau é a indução da contração dos músculos do antebraço com flexão
do punho e articulação matacarpolafangeana, extensão das articulações
interfalangeanas e adução do polegar (espasmo carpo pedal), ao inflar-se o
esfingomamômetro 20 mmHg acima da pressão sistólica por 3 minutos.
5. O sinal de Chvostek é a contração dos músculos Peri labiais ou até de toda a face em
casos mais severos, desencadeada pela percussão do mesmo lado do nervo facial em
seu trajeto anterior ao pavilhão auricular

Orientação e conduta:

1. Informa para a paciente que precisa solicitar alguns exames: função renal,
eletrólitos, dosagem de paratormônio, dosar vitamina D, urina de 24 horas,
eletrocardiograma.

Valdo Bertoldo
116

2. Informar para a paciente o diagnóstico de hiperparatireodismo: explicar para


paciente que o que está acontecendo é uma complicação pós cirúrgica/ que
com medicamento vai ficar bem.
3. Indicar tratamento: Cálcio intravenoso Bolus de gluconato de cálcio IV durante
1 a 3 dias para minimizar sintomas e manter cálcio sérico entre 8 e 8,5 mg/dl
até terapia oral ficar efetiva.
• Dose de ataque:1-2 ampolas de Gluconato de cálcio 10% (10 ml com 94 mg
de cálcio elementar) diluídas em 100 a 200 ml de soro glicosado a 5%,
infundidos em 10 minutos.
Dose de manutenção: Infusão com maior quantidade de cálcio (10 ampolas =
900 mg) em 1000 ml de soro glicosado a 5% para ser infundido na dose de 1 a
3 mg/kg/hora em adultos. O aumento do cálcio esperado com este esquema é
de 2 mg/dl2,34.
4. Indicar vitamina D (O calcitriol, metabólito ativo da vitamina D, melhora a
eficiência da absorção intestinal de cálcio e aumenta a reabsorção óssea,
contribuindo assim para o aumento do cálcio sérico.)
5. Marcar retorno/ esclarece dúvidas e despede-se.

Valdo Bertoldo
117

Infarto do ventrículo direito

Paciente atende ao serviço de emergência com quadro clinico de dor precordial de mais ou
menos 2 horas de evolução.

1. Identifica-se como médico da Emergência/ fala que será responsável pelo atendimento
da paciente.
2. Se apresentar para o familiar ou policial / questionando seu nome, grau de parentesco,
ou documentos.
3. Pergunta seu nome? Idade? Profissão?Estado civil? Tenta tirar informações do
paciente?
4. Solicitar Move- DEXTRO/ eletrocardiograma de 12 derivações.
5. Anamnese:
a. S - sintomas: dor inicial? Irradiação? Duração? Intensidade? Se esta
relacionado com a respiração? Sintomas acompanhados: dispneia sincope e
sudoração, náuseas, vômitos e diaforese?
b. I-Histórico médico: tem alguma doença? Faz algum tratamento? Já ficou
internado alguma vez? HAS? Diabetes? Doença do coração?
c. M- Medicamentos: usando algum medicamento? Viagra?
d. P- Primeiro episódio:
e. L – Líquidos ingeridos: álcool, drogas, medicamento?
f. E- Estresse? Brigas? Esteve submetido a algum estresse emocional? Luto?
Problemas familiares?

Exame físico:

Paciente já na maca. Verbalizo lavagem de mãos, e peço autorização para examina-lo.


Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA nos 2 membros) e exame geral. Peso/IMC
Interpretar resultado: PA estará baixa/ FC baixa.
Procurar sinais de choque: pele fria, sudorese, pulso, enchimento capilar. (Deve estar
alterado).
Ausculta cardíaca e pulmonar (pulmões limpos).
Palpar pulsos periféricos procurando assimetria.

Orientação e conduta:

1. Interpretação de resultado do ECG (Se evidencia supra de ST D2, D3, AVF) /


Obs. considera-se supra de ST quando >1 mm em duas derivações contíguas exceto
Se for homem > 40 anos V1 a V3: 2 mm/ homem <40 anos V1 a V3: 2,5mm / mulher
em V1 a V3 : 1,5 mm
2. Informa que se trata provavelmente de infarto de parede inferior por isso precisa
solicitar ECG com derivações direita (V3R, V4R, V7, V8, V9), para descartar infarto de
ventrículo direito /solicitar Radiografia portátil de tórax / Enzimas cardíacas
(troponina, CPK, CKMB) / Hemograma/ glicemia/ função renal/ coagulograma.
3. Informa a paciente o diagnóstico de: infarto agudo do miocárdio inferior do ventrículo
direito.
4. Oxigênio 4 L/ Se saturação < 90%
5. Indicou reposição volêmica com solução fisiológica
6. Indicar AAS 200MG
7. Clopidogrel 300mg
8. Enoxaparina 1mg/kg a cada 12 horas

Valdo Bertoldo
118

9. Lembrar que não pode indicar (morfina, nitrato, betabloqueador) em caso de infarto
de parede inferior.
10. Questionar sobre serviço de hemodinâmica? Se tiver? Solícito encaminhamento para
hemodinâmica/ para realizar angioplastia/ tempo porta balão 90 minutos.
11. Se não tiver serviço de hemodinâmica avaliar se consegue transferir em 120 minutos/
se não consegue então tempo porta agulha 30 minutos. (Tempo porta agulha é o
tempo ideal para iniciar o tratamento fibrinolítico/químico).
12. O candidato avaliou as contra- indicações absoluta ao fibrinolítico em caso de escolha
por essa resolução (Hemorragia interna existente e/ou recente, distúrbios graves de
coagulação, AVC isquêmico nos últimos 3 meses, trauma craniano nos últimos 3
meses, neoplasia intracraniana maligna, malformação arteriovenosa ou aneurisma,
pancreatite aguda,hipertensão persistente e/ou refrataria,implantação recente de
prótese de vaso sanguíneo, tratamento com anticoagulantes orais (RNI>1,3),
insuficiência renal ou hepática, endocardite, uso de estreptoquinase> 1 semana até 2
anos ).

Valdo Bertoldo
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Infarto de parede Anterior

Paciente atende ao serviço de emergência com quadro clinico de dor precordial de mais ou
menos 2 horas de evolução.

1. Identifica-se como médico da Emergência/ fala que será responsável pelo atendimento
da paciente.
2. Se apresentar para o familiar ou policial / questionando seu nome, grau de parentesco,
ou documentos.
3. Pergunta seu nome? Idade? Profissão? Tenta tirar informações do paciente?
4. Solicitar Move- DEXTRO/ eletrocardiograma de 12 derivações.
5. Anamnese:
a. S - sintomas: dor inicial?Irradiação? Duração? Intensidade? Se está relacionado
com a respiração? Sintomas acompanhados: dispneia sincope e sudoração,
náuseas, vômitos e diaforese?
b. I-Histórico médico: tem alguma doença? Faz algum tratamento? Já ficou
internado alguma vez? HAS? Diabetes? Doença do coração?
c. M- Medicamentos: usando algum medicamento? Viagra?
d. P- Primeiro episódio:
e. L – Líquidos ingeridos: álcool, drogas, medicamento?
f. E- Estresse? Brigas? Esteve submetido a algum estresse emocional? Luto?
Problemas familiares?

Exame físico:

Paciente já na maca. Verbalizo lavagem de mãos, e peço autorização para examina-lo.


Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA nos 2 membros) e exame geral. Peso/IMC.
Interpretar resultado: FC/PA pode estar alta ou normal.
Procurar sinais de choque: pele fria, sudorese, pulso, enchimento capilar.
Ausculta cardíaca e pulmonar (pulmões limpos).
Palpar pulsos periféricos procurando assimetria.

Orientação e conduta:

1. O candidato interpreta o eletrocardiograma (sempre falar onde tem supra, e onde está
especificada, e identificar a parede).
2. Solicitar Radiografia portátil de tórax / Enzimas cardíacas (troponina, CPK e CKMB)/
Hemograma/ glicemia/ função renal/ coagulograma.
3. Informa a paciente o diagnóstico de: infarto agudo do miocárdio (a depender da
parede)
4. M- orfina
5. O-xigênio 4 L/ Se saturação < 90%
6. N-itroglicerina
7. A-AS 200MG
8. B-bloqueador ( metropolol 50mg cada 6 horas) não poderá ser indicado se pcte fez
uso de cocaína.
9. C-lopidogrel 300mg
H-Enoxeparina 1mg/kg a cada 12 horas
10. Questionar sobre serviço de hemodinâmica? Se tiver? Solícito encaminhamento para
hemodinâmica/ para realizar angioplastia/ tempo porta balão 90 minutos.

Valdo Bertoldo
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11. Se não tiver serviço de hemodinâmica avaliar se consegue transferir em 120 minutos/
se não consegue então tempo porta agulha 30 minutos. (tempo porta agulha é o
tempo ideal para iniciar o tratamento fibrinolítico)
12. O candidato avaliou as contra-indicações absoluta ao fibrinolítico em caso de escolha
por essa resolução (Hemorragia interna existente e/ou recente, distúrbios graves de
coagulação, AVC isquêmico nos últimos 3 meses, trauma craniano nos últimos 3
meses, neoplasia intracraniana maligna, malformação arteriovenosa ou aneurisma,
pancreatite aguda,hipertensão persistente e/ou refrataria,implantação recente de
prótese de vaso sanguíneo, tratamento com anticoagulantes orais (RNI>1,3),
insuficiência renal ou hepática, endocardite, uso de estreptoquinase> 1 semana até 2
anos ).

Valdo Bertoldo
121

Angina instável

Paciente atende ao serviço de emergência com quadro clinico de dor precordial de mais ou
menos 2 horas de evolução.
1. Identifica-se como médico da Emergência/ fala que será responsável pelo atendimento
da paciente.
2. Se apresentar para o familiar ou policial / questionando seu nome, grau de parentesco,
ou documentos.
3. Pergunta seu nome? Idade? Profissão? Tenta tirar informações do paciente?
4. Solicitar Move- DEXTRO/ eletrocardiograma de 12 derivações.
5. Anamnese:
a. S - sintomas: dor inicial? Irradiação? Duração? Intensidade? Se esta
relacionado com a respiração? Sintomas acompanhados: dispneia sincope e
sudoração, náuseas, vômitos e diaforese?
b. I-Histórico médico: tem alguma doença? Faz algum tratamento? Já ficou
internado alguma vez? HSA? Diabetes? Doença do coração?
c. M- Medicamentos: usando algum medicamento? Viagra?
d. P- Primeiro episódio:
e. L – Líquidos ingeridos: álcool, drogas, medicamento?
f. E- Estresse? Brigas? Esteve submetido a algum estresse emocional? Luto?
Problemas familiares?
Exame físico:
Paciente já na maca. Verbalizo lavagem de mãos, e peço autorização para examina-lo.
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA nos 2 membros) e exame geral. Peso/IMC.
Interpretar resultado: FC/ PA pode esta alta ou normal.
Procurar sinais de choque: pele fria, sudorese, pulso, enchimento capilar.
Ausculta cardíaca e pulmonar (pulmões limpo).
Palpar pulsos periféricos procurando assimetria.
Orientação e conduta:
1. O candidato interpreta o eletrocardiograma (sempre falar onde tem supra, e onde esta
mais especificado, e identificar a parede).
No eletrocardiograma se encontrar inversão da onda T (Tem que estar presente em
pelo menos duas derivações contiguas da mesma parede), ou infra do ST.
2. Solicitar Radiografia portátil de tórax / Enzimas cardíacas (troponina, CPK e CKMB/
Hemograma/ glicemia/ função renal/ coagulograma ( sem alterações das enzimas).
3. O candidato verbalizou diagnostico de: angina instável/ indicar internação em unidade
coronariana.
4. M- orfina
5. O-xigênio 4 L/ Se saturação < 90%
6. N-itroglicerina
7. A-AS 200MG
8. B-bloqueador( metropolol 50mg cada 6 horas) não usar se usou cocaína.
9. C-lopidogrel 300mg
10. H-Enoxeparina 1mg/kg a cada 12 horas
11. O candidato avalia trombolítico pelo time-risk: (alto risco>4) se alto risco avaliar
tratamento com trombolítico ( alteplase) avaliando contra-indicações absolutas.
12. Indicar cateterismo com intenção de angioplastia em até 48 horas.

Valdo Bertoldo
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Edema Agudo de pulmão

Paciente 65 atende ao serviço de emergência com quadro clinico de dificuldade para respirar.

1. Identifica-se como médico da Emergência/ fala que será responsável pelo atendimento
da paciente.
2. Se apresentar para o familiar ou policial / questionando seu nome, grau de parentesco,
ou documentos.
3. Pergunta seu nome? Idade? Profissão? Tenta tirar informações do paciente?

Solicitar Move- DEXTRO/ eletrocardiograma de 12 derivações.

4. Anamnese:
a. S - sintomas: dispnéia, sudorese, expectoração rósea, dor no tórax.
b. I-Histórico médico: tem alguma doença? Faz algum tratamento? Já ficou
internado alguma vez? HAS? Diabetes? Doença do coração? Insuficiência
cardíaca? (pcte informar ter ICC)
c. M- Medicamentos: usando algum medicamento? Viagra?
d. P- Primeiro episódio:
e. L – Líquidos ingeridos: álcool, drogas, medicamento?
f. E- Estresse? Brigas? Esteve submetido a algum estresse emocional? Luto?
Problemas familiares?

Exame físico:

Paciente já na maca. Verbalizo lavagem de mãos, e peço autorização para examina-lo.


Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA nos 2 membros) e exame geral. Peso/IMC.
Interpretar resultado: FC/ PA pode esta alta 180/120.
Procurar sinais de choque: pele fria, sudorese, pulso, enchimento capilar.
Ausculta cardíaca e pulmonar: dispnéia, (estertores crepitantes), uso da musculatura
acessória.
Coração: ausculta de B3/ turgência jugular.

Orientação e conduta:

5. O candidato deu o diagnóstico de edema agudo de pulmão/ e reconheceu que se trata


de uma emergência hipertensiva.
6. Indica tratamento:
M-orfina 1-2mg/EV cada 3-5 minutos
O-Oxigêniomáscara com reservatório/ 10 L por minuto
F- urosemida 1-3 mg/kg
N-itrogliceria/nitroprussiato de sódio
7. Estabelecer como meta a redução da PA de 25% da PA media na primeira hora.
8. Solicitar exames: gasometria arterial/radiografia de tórax/ eco cardiograma/ função
renal/ uréia/ creatinina/VNP
9. Reavaliar paciente a cada intervenção e solicitar transferência para UTI.

Valdo Bertoldo
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Valdo Bertoldo

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