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UniSantaRita

CENTRO UNIVERSITÁRIO

VERENICE IZABEL DA COSTA DE OLIVEIRA

DEPRESSÃO

SÃO PAULO
2019
VERENICE IZABEL DA COSTA DE OLIVEIRA

DEPRESSÃO

Trabalho do curso de enfermagem apresentado

À Universidade Santa Rita de Cássia- como

Parte dos requisitos parciais para obtenção de nota.

Orientadora: Josiane

SÃO PAULO
2019
RESUMO

A depressão caracteriza a sensação persistente de tristeza ou perda de interesse que pode


levar a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais. Estes podem incluir
alterações no sono, apetite, nível de energia, concentração, comportamento diário ou
autoestima. A depressão também pode ser associada a pensamentos suicidas, o
tratamento e o acompanhamento correto pode amenizar e estabilizar a doença.
ABSTRACT

Depression characterizes the persistent feeling of sadness or loss of interest that can lead
to a variety of physical and behavioral symptoms. These may include changes in sleep,
appetite, energy level, concentration, daily behavior or self-esteem. Depression can also
be associated with suicidal thoughts, and proper treatment and follow-up can soften and
stabilize the illness.
SUMÁRIO

1-Introdução

2-Desenvolvimento

3-Fatores de Risco

4-Sintomas da Depressão

5-Diagnóstico da Depressão

6-Diagnósticos e Intervenções de enfermagem

7- O papel da enfermagem na depressão

8-Tratamento

9-Cuidado

10-Complicações Possiveis

11-Prevenção

12-Referências
Introdução

A depressão é a doença mais recorrente do século, sem distinção de sexo, cor, ou idade,
qualquer um pode desenvolve-la. A depressão pode aparecer de diversos tipos e todas
precisam ser tratadas com cuidado. Lidar com uma pessoa que apresenta o quadro da
doença, não é fácil, mas devemos tratar com a devida seriedade. A depressão é uma
doença que se caracteriza por mudanças no humor e pela perda de prazer em atividades
cotidianas, que antes eram prazerosas ou motivadoras.

Desenvolvimento
Depressão é uma doença que afeta o sistema nervoso central, interferindo na emoção,
percepção, pensamento e comportamento do individuo, causando grande sofrimento
emocional e prejuízos para a vida pessoal, social, e profissional.

A depressão não é simplesmente um momento de tristeza, algo normal para todas as


pessoas, é um estado que realmente interfere no próprio organismo e nas relações do
individuo como no trabalho, lazer, e família.

É uma doença que está associada á incapacitação funcional e a uma implicação da saúde
física, psicológica e social.

Pode ser manifestar em qualquer faixa etária em crianças a partir dos 5 anos de idade;
separação dos pais, mudança de colégio, morte de uma pessoa querida ou até mesmo de
um animal, jovens entre os 13 aos 18 anos com mudanças de fase de puberdade,
aceitação de si mesmo, adultos a partir dos 25 anos; pressões sociais (casamento X
trabalho) e idosos a partir dos 60 anos doenças, limitação física, sentimento de
abandono e não se achar útil.

Estimativas apontam que em 2020 será segunda maior causa de incapacidade que
atingirá por volta de 350 milhões de pessoas no mundo os quadros variam de
intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes graus: leves,
moderados e graves, sempre sendo essencial começar o tratamento o quanto antes.

Fatores de risco
Histórico familiar

Transtornos psiquiátricos correlatados

Estresse crônico

Ansiedade crônica
Disfunções hormonais

Excesso de peso

Sedentarismo e dieta desregrada

Vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas)

Uso excessivo de internet e redes sociais

Traumas físicos ou psicológicos

Pancada na cabeça

Problemas cardíacos separação conjugal

Enxaqueca crônica

Sintomas
Irritabilidade, ansiedade e angústia

Dificuldades para raciocinar, se concentrar ou tomar decisões;

Tristeza;

Humor deprimido, que se caracteriza por desânimo persistente, baixa autoestima,


sentimentos de inutilidade;

Perda de interesse em atividades que antes a pessoa apreciava;

Mudança de apetite;

Ganho ou perda de peso;

Insônia;

Dormir em excesso;

Perda de energia ou fadiga acentuada;

Movimentos físicos sem sentido, como apertar as mãos de forma constante e nervosa;

Sentir-se sem esperança;

Sentir-se culpado;

Pensamentos de morte ou suicídio;


Necessidade de um grande esforço para fazer coisas que antes eram fáceis;

Diminuição ou incapacidade de sentir alegria;

Sentimentos de medo, insegurança, desespero, desamparo e vazio;

Interpretação distorcida e negativa da realidade;

Diminuição do desejo e do desempenho sexual;

Dores e outros sintomas físicos sem uma causa aparente, como dores de barriga, azia,
má digestão, diarréia, prisão de ventre, gases, tensão na nuca e nos ombros, dor de
cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito.

Diagnostico da depressão

Critérios para diagnóstico de depressão


(Segundo o DSM-IV, Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4ª
edição).

· Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo;


· Anedônia: interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades de rotina;
· Sensação de inutilidade ou culpa excessiva;
· Dificuldade de concentração: habilidade frequentemente diminuída para pensar e
concentrar-se;
· Fadiga ou perda de energia;
· Distúrbios do sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;
· Problemas psicomotores: agitação ou retardo psicomotor;
· Perda ou ganho significativo de peso, na ausência de regime alimentar;
· Idéias recorrentes de morte ou suicídio.

De acordo com o número de itens respondidos afirmativamente, o estado depressivo


pode ser classificado em três grupos;
1) Depressão menor: 2 a 4 sintomas por duas ou mais semanas, incluindo estado
deprimido ou anedônia;
2) Distimia: 3ou 4 sintomas, incluindo estado deprimido, durante dois anos, no mínimo;
3) Depressão maior: 5 ou mais sintomas por duas semanas ou mais, incluindo estado
deprimido ou anedônia.

Diagnóstico e intervenções da enfermagem

Diagnostico da enfermagem Intervenções de enfermagem


Ansiedade Esclarecer dúvidas sobre o tratamento
Identificar o foco da ansiedade
Estabelecer contato verbal terapêutico
Observar alterações fisiológicas
Observar sinais vitais

Estilo de vida sedentário Estimular a participação nas atividades


físicas
Proporcionar caminhadas
Incentivar a deambulação
Déficit no autocuidado para o banho / Orientar cuidados com a pele
higiene
Orientar como deve ser feito a higiene
corporal e oral
Incentivar o autocuidado
Incentivar a participação nas atividades
em grupos sobre cuidados

Privação do sono Atentar para alteração de humor ou


comportamento
Atentar para reações adversas à
medicação
Estimular participantes nas atividades
propostas

Manutenção do lar prejudicada Orientar sobre a importância do ambiente


limpo
Reabilitar o paciente nas atividades diárias

O papel da enfermagem na depressão


É o profissional enfermeiro que tem o papel de detectar possíveis sintomas que
caracterizam a depressão, perceber as dificuldades e divergências sentidas pelo paciente
e a partir de então entrar com a terapêutica adequada para cada paciente visando à
interação entre profissional – paciente. O cuidado ofertado pelo enfermeiro deve ser
baseado em um processo contínuo e no ritmo do paciente, buscando a melhora do
comportamento, da qualidade de vida e das necessidades do mesmo (CANDIDO;
FUREGATO, 2005).

Tratamento
A depressão pode durar semanas ou mesmo anos. E uma vez que o indivíduo passe por
uma crise, corre maior risco de enfrentar episódio semelhante outra vez na vida. Na
maioria das vezes, o tratamento é feito em conjunto pelo psiquiatra, psicólogo e
enfermeira com sua equipe. Existem diversos medicamentos antidepressivo, que ajudam
a regular a química cerebral, e o médico escolherá segundo o perfil do paciente. O
acompanhamento psicológico junto com a equipe de enfermagem, levantará as causas
do problema e como ele poderá ser desmontado, é crucial inclusive porque os remédios
podem demorar um tempo para fazer efeito.

Cuidados

Nunca diga ao paciente que ele não tem motivos para estar naquela situação. Não liste
adjetivos para mostrar a ele razões pelas quais eles não deveria estar triste. Não diga que
os problemas dele são bobos ou que não há razão para se preocupar. Eles vão se afastar,
ficar introspectivos e parar de falar sobre o assunto.

A automutilação pode ser um sinal precursor dos pensamentos de suicídio. Fique de


olho no seu paciente e continue a proporcioná-lo acolhimento, segurança e incentivos
gentis. Esteja ao seu lado. A automutilação não significa necessariamente que alguém se
tornará um suicida, ela geralmente indica que essa pessoa está sofrendo muito e, embora
exista a possibilidade de ser um grito de socorro, você nunca deve deduzir isso.

Muitas tentativas de suicídio podem acontecer quando o paciente parece melhor, não
quando parece severamente deprimido. Quando alguém está no fundo do poço, ele pode
não ter energia suficiente para fazer coisa alguma, mas quando a energia começa a
voltar, ele poderá tomar uma atitude.

Complicações possíveis
Além das complicações relacionadas ao humor, como tristeza, emotividade, angústia,
irritabilidade, ansiedade exacerbada, anedonia e desmotivação, a depressão ainda leva à
sintomas cognitivos como baixo rendimento intelectual; insegurança; rejeição e
inferioridade; baixa autoestima; pessimismo; sentimento de culpa e até mesmo ideias de
suicídio.

Há também os sintomas somáticos:


Baixas no sistema imunológico;
Aumento dos processos inflamatórios;
Cansaço extremo;
Fraqueza;
Insônia (ou sono de má qualidade);
Dificuldade para se concentrar;
Problemas ou disfunções sexuais.

De acordo com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças, pessoas que não
tratam a depressão podem morrer até 25 anos mais cedo do que a média de vida normal,
devido às mudanças químicas no cérebro e efeitos progressivos. A maioria dessas
implicações é muito grave, abrangendo o agravamento da própria condição, danos
cardiovasculares e cerebrais e desenvolvimento de doenças como a arterial coronariana.

Prevenção

A melhor forma de prevenir a depressão é cuidando da mente e do corpo, com


alimentação saudável, prática de atividades físicas regulares, dormir bem. Saber lidar
com o estresse e compartilhar os problemas com amigos ou familiares fazendo boas
amizades, que pode ser aliada à prática de alguma atividade integrativa e
complementar.

Ajudam a prevenir a depressão leitura, aprender coisas novas, ter hobbies, viajar e se
divertir. Essas práticas mantém a cabeça ativa e a ocupam com pensamentos
positivos.

Referencias

BRUNA, Maria Helena Varella. redatora e revisora, trabalha desde o início do Site
Drauzio Varella, 1990 escreve sobre doenças e sintomas. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/depressao/

Organização Mundial da Saúde (OMS).

ARAUJO, Adriana de. psicóloga e autora do livro "O Segredo Para Vencer a Depressão
"https://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao

Diagnóstico de Enfermagem da Nanda: definições e classificações 2015-2017. Nanda


Internacional.

Ministério da Saúde: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/depressao

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