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A previdência social: o sistema previdenciário brasileiro e a reforma

previdenciária

Aluno(a): Trindade Aparecida Rodrigues


Orientador: Aparecido Jose dos Santos Ferreira

RESUMO

Esse trabalho de natureza descritiva e dialética trata sobre a Previdência Social do Brasil com
o objetivo de analisar a Reforma proposta pelo governo, apontando seus impactos positivos e
negativos. Serão demonstrados os benefícios dispensados aos contribuintes e as formas de
contribuição do beneficiário para o sistema. A partir dessas informações, procura-se mostrar
os principais pontos da reforma apontando seus impactos na vida do brasileiro, caso seja
aprovada.

PALAVRAS-CHAVE: Benefícios previdenciários, sistema previdenciário brasileiro,


Reforma Previdenciária

1 INTRODUÇÃO

A previdência social, cuja função é garantir renda ao trabalhador quando este perde a
capacidade de trabalhar, está em evidência atualmente diante das propostas apresentadas pelo
governo para mudá-la. É fato comprovado que a população brasileira está envelhecendo e o
número de contribuintes tende a diminuir, enquanto o de beneficiários tende a crescer.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), quase vinte por
cento da população que recebe o benefício da aposentadoria continua trabalhando.
Assim, o governo propôs a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2016, que
visa a reforma da Previdência brasileira e apresenta como principal ponto justificante o
aumento da idade para aposentadoria e do tempo mínimo de contribuição. O governo
encontrou dificuldades para aprovar a proposta apresentada no fim de 2016, sendo assim no
fim de 2017 apresentou um texto bem mais enxuto que o original.

1.1 QUESTÃO DE PESQUISA

Para verificar qual a situação do sistema previdenciário brasileiro, quais benefícios são
oferecidos aos contribuintes e quais os possíveis impactos da reforma previdenciária proposta
pelo governo, foi realizada uma pesquisa sobre a seguinte questão:
Qual o possível impacto que a reforma previdenciária poderá trazer aos brasileiros no
caso de sua aprovação?

1.2 JUSTIFICATIVA

O Brasil atualmente vive um cenário de crise financeira e o governo afirma que a


conta da previdência esta defasada e propõe mudança para garantir a sustentabilidade desse
sistema. Segundo Marques (2017), o rombo do sistema previdenciário já é bem alto(R$ 190
bilhões por ano,), sendo que a previsão é de que em 2018 a dívida bruta da Previdência
represente 80% do PIB do país.
Mesmo sendo tão necessária ao sistema público brasileiro e estar em processo de
votação por deputados e senadores, ainda são muitos os contribuintes que não conhecem o
teor completo da reforma previdenciária. Segundo dados do SPC (Serviço de Proteção ao
Crédito Brasil) e da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas), publicados pelo
jornal Estado de Minas (2017), 38,5% dos brasileiros não estão acompanhando a reforma da
Previdência e não conhecem as alterações propostas.
Diante dessa situação de mudança, este estudo busca apresentar aos contribuintes da
Previdência as principais e mais significativas mudanças incluídas no texto da reforma, além
de demonstrar os impactos que elas terão na aquisição dos benefícios garantidos aos usuários.

1.2.1 OBJETIVO GERAL

Pesquisar as propostas feitas pelo governo na PEC 287/2016 e suas alterações e como
a população poderá será afetada pelas mudanças, no caso de sua aprovação.

1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Avaliar os impactos que a reforma proposta pelo governo pode gerar no sistema
previdenciário caso seja aprovada a PEC 287/2016 levando em consideração todas as
alterações apresentadas no texto original e demonstrar prós e contras à mudança.
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A SEGURIDADE SOCIAL

Tavares conceitua seguridade social, de acordo com o artigo 194 da Constituição


Federal, como conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade
destinado a assegurar aos cidadãos o direito à previdência, assistência social e saúde.
A Previdência, um dos direitos englobados pela Seguridade Social, é a garantia aos
seus beneficiários de meios de se manter, quando da ocorrência de incapacidade, desemprego
involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte
daqueles de quem dependem economicamente. Essa garantia é traduzida em benefícios que
são pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aos contribuintes, conforme
discriminado pela Lei 8.213/91, ou a seus dependentes conforme discriminado pela Lei
9.032/95; Lei 12.470/2011e Lei 13.186/2015.

2.2 CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL

A Constituição Federal (CF), em seu artigo 195, define quem poderão ser os
contribuintes para a Seguridade Social. A partir desse norte, foram criados os tributos que
serão financiadores do INSS e seus respectivos contribuintes.
a) Empregador ou empresa: empregador, de acordo com a CLT (Consolidação das
Leis Trabalhistas) – Decreto-lei nº 5452, de 01º de maio de 1943, artigo 2º, é a pessoa – física
ou jurídica - que contrata trabalhadores para a prestação de serviços mediante pagamento de
salário. Já a empresa é o conjunto organizado de indivíduos e recursos para a produção ou
circulação de bens e serviços. (Ribeiro, 2011). Eles contribuem com quatro tipos de tributos
diferentes:

 Contribuição Social Patronal sobre a Folha de Pagamento, que pode ter três
alíquotas distintas: 20% sobre o total das remunerações ou retribuições pagas aos
empregados, trabalhadores avulsos ou contribuintes individuais; 15% sobre o valor
bruto da nota fiscal ou prestação de serviços de cooperados por meio de
cooperativas de trabalho ou 2,5% sobre a receita bruta total proveniente da
comercialização de produção rural.

 Contribuição ao PIS/PASEP (Programa de Integração Social/Programa de


Formação do Patrimônio do Servidor Público) tendo como bases de cálculo para
esse tributo: o faturamento mensal das empresas privadas, a folha de pagamento
das entidades sem fins lucrativos e as receitas dos entes públicos. As alíquotas
variam de acordo com o regime adotado, sendo que podem ser de 0,65%, para o
regime cumulativo, e 1,65% para o não-cumulativo.

 Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL): Instituída pela Lei 7.689/88,


incidente sobre o lucro líquido apurado pelas pessoas jurídicas, a alíquota de 9%).
 Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) (instituída pela
Lei Complementar 70/91 e regulamentada pela Lei 10.833/2003 Incide sobre o
faturamento mensal das empresas, com a alíquota de 3% para o regime cumulativo
e de 7,6% no regime não-cumulativo. Viter (2016) define o regime cumulativo
como aquele em que não há o direito de amortização do valor devido na saída
pelos tributos que foram recuperados nas entradas contabilizadas. Já o regime não
cumulativo permite que os créditos apropriados na entrada sejam abatidos da
parcela a ser paga do montante final.
b) Importador: A Emenda Constitucional 42/2003 incluiu os importadores de produtos
e serviços no rol de contribuintes sociais, possibilitando a criação de contribuições que
atingissem essas operações. Assim, foram criados o PIS/PASEP Importação e COFINS -
Importação. (Sabbag, 2014).

c) Receita de loterias: de acordo com o Guia da Previdência Social, as receitas


oriundas de concursos de sorteio de números, loterias e apostas, seja em âmbito, federal,
estadual, distrital ou municipal, excetuando-se os jogos de azar, são fontes de custeio da
Seguridade Social.

d) Trabalhador: o trabalhador, como usuário direto dos benefícios da Seguridade


Social, especialmente dos oferecidos pela previdência, também custeia esses serviços,
fazendo-o através da contribuição social-previdenciária, que é calculada através da aplicação
de certa alíquota variável sobre o salário-contribuição mensal, que possui um valor mínimo e
um teto, estipulados por lei (Ibrahim, 2015).

2.3 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS PELA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Os recursos arrecadados são destinados ao pagamento dos benefícios concedidos pela


Previdência Social para seus beneficiários diante de situações previamente estabelecidas pela
lei (Ibrahim, 2015). São eles:

a) Aposentadoria especial: de acordo com o Guia da Previdência Social, consiste em


benefício que é concedido ao segurado quando este exerceu atividades em condições
prejudiciais à saúde ou integridade física durante o período exigido pela lei, que é de 15, 20
ou 25 anos. A exposição deve ser de caráter permanente e deve ser comprovada, não se
enquadrando nesse benefício aqueles que são expostos a fatores nocivos de forma ocasional
ou intermitente. Além disso, é necessário também ter no mínimo 180 contribuições mensais
(Ibrahim, 2015).
b) Aposentadoria por idade: é um dos mais conhecidos benefícios dispensados pela
Previdência Social a seus segurados e é destinada à manutenção financeira do contribuinte
quando de idade avançada que prejudique a execução de seu trabalho (Ibrahim, 2015). O art.
48 da Lei 8.213/1991 define que tem direito a esse benefício homens, ao completar 65 anos de
idade, e mulheres, com 60 anos completos, desde que tenham cumprido o período de carência,
180 contribuições mensais. Caso o trabalhador comprove atividade rural, a idade cai cinco
anos, sendo 60 anos para homens e 55 para mulheres.
c) Aposentadoria por invalidez: conforme IBRAIM (2015), p. 591:

A aposentadoria por invalidez é concedida ao segurado


que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for
considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de
reabilitação para o exercício da atividade que lhe
garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nessa condição.

Esse benefício só poderá ser concedido com laudo médico-pericial que deve ser
elaborado por médico da própria Previdência Social, conforme definido no art. 42, §1 da Lei
8.213/1991. (Ibrahim, 2015). De acordo com essa mesma lei, para ter direito a esse benefício,
é necessária a contribuição do beneficiário durante no mínimo doze meses para os casos de
doença. Já nos casos de acidente, não existe prazo mínimo, basta estar inscrito no regime de
previdência social.
d) Aposentadoria por tempo de contribuição: esse tipo de benefício é concedido de
acordo com o tempo de contribuição do beneficiário ao Regime da Previdência Social, e pode
ser requerida de forma a alcançar o salário integral ao completar 35 anos de contribuição para
homens e 30 anos para mulheres. Nessa modalidade não existe idade mínima a ser atingida.
(Lei 8.213/91, art.53).
e) Auxílio-acidente: o Guia da Previdência Social define o Auxílio-Acidente como
benefício pago ao contribuinte que sofreu um acidente e fica com sequelas que reduzem sua
capacidade. É concedido após o auxílio-doença, e cessa apenas quando há a aposentadoria ou
o óbito do beneficiário. A comprovação da limitação gerada pelo acidente deve ser feita pela
perícia médica da Previdência Social.
f) Auxílio-doença: benefício concedido nos casos em que o contribuinte fica
impedido de trabalhar por doença ou acidente de qualquer natureza por mais de 15 dias
consecutivos. Para trabalhadores que possuem carteira assinada, o benefício é pago a partir do
16º dia de afastamento; nos demais casos, a Previdência arca com o benefício desde o
primeiro dia de afastamento, sendo que, em ambos os casos, o benefício precisa ser requerido.
O prazo de carência para esse benefício em caso de doença é de 12 meses e não há carência
em caso de acidente. (Lei 8.213, arts. 59 e 60).
g) Auxílio-reclusão: previsto no art. 80 da lei 8.213/1991, é creditado aos dependentes
daqueles que se encontram recolhido à prisão, sendo pago enquanto o mesmo se encontrar sob
regime fechado ou semi-aberto, não sendo cabível diante de livramento condicional ou regime
aberto.
h) Pensão por morte: benefício que é pago à família do segurado quando de sua
morte, desde que, quando tenha ocorrido o óbito, o espólio se encontrasse na qualidade de
contribuinte da Previdência Social, aposentado por idade, tempo de contribuição ou por
invalidez, sendo que não há tempo mínimo de contribuição para aquisição desse benefício
(art. 74, Lei 8.213).

i) Salário família: auxílio aos empregados e trabalhadores avulsos, inclusive aos


empregos domésticos, para ajuda no sustento dos filhos de até 14 anos ou inválidos de
qualquer idade, sendo que para obter tal benefício não é necessário tempo mínimo de
contribuição (art. 65, lei 8.213/1991).

j) Salário- maternidade: é concedido a todas as mulheres seguradas por ocasião do


parto, inclusive de bebês nascidos mortos, em casos de abortos não criminosos, adoção ou
guarda judicial para fins de adoção.(Ibrahim, 2015).

2.4 CONJUNTURA ATUAL DA PREVIDÊNCIA BRASILEIRA

Diante do significativo aumento da expectativa de vida no país, que já passa dos 75


anos, e a diminuição da taxa de natalidade, a população está envelhecendo, o que leva a uma
diminuição dos servidores ativos que contribuem para a previdência e um aumento naqueles
que dependem dos benefícios por ela oferecidos. (Buarque, 2011).
O déficit desse sistema, já em 2017, deve ser de R$ 184 milhões, superando os gastos
com saúde e investimentos em infraestrutura (Carneiro, 2017).
Com a aprovação do teto dos gastos do governo, que deve ter seus impactos visíveis a
partir de 2019, a Previdência engolirá boa parte dos recursos que poderiam ser destinados a
investimentos em áreas que necessitam de atenção.
Assim sendo, uma reforma nesse sistema que vise à contenção dos gastos públicos
com os benefícios previdenciários parece iminente.

2.5 REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Perante o cenário econômico, o governo anunciou, no fim de 2016, a proposta de


reforma da previdência, PEC 287/2016, tendo como carro-chefe da mudança a alteração na
idade mínima para aposentadoria e no tempo mínimo de contribuição, tentando evitar, assim,
que a previdência entre em colapso e, consequentemente, mergulhe as finanças públicas em
maior caos que o já existente.
A reforma traz a previsão da idade mínima de aposentadoria voluntária no Regime
Geral da Previdência Social de 65 anos para homens e mulheres, sendo necessário pelo menos
25 anos de contribuição no setor privado e 10 anos no setor público, sendo que se deve estar
há 5 anos no cargo em que irá aposentar-se.
A aposentadoria especial será garantida para servidores com deficiência e para os
trabalhadores que praticam atividades que são exercidas em condições que prejudiquem a
saúde, sendo que o texto veda a caracterização da atividade por categoria profissional ou
ocupação. A redução no tempo de contribuição para esses grupos varia de 05 a 10 anos. O
texto da reforma também revoga o dispositivo que reduz o tempo de contribuição de
professores em 05 anos, estando essa categoria também enquadrada no regime geral.
Novas regras de vedação de acumulação de benefícios são apresentadas: não é
possível acumular mais de uma aposentadoria e o recebimento de mais de uma pensão por
morte. Quanto à pensão por morte, ela passa a ser de 50% da totalidade dos proventos
recebidos ou de direito pelo servidor falecido na data do óbito, acrescido de 10% por
dependente até o limite de 100%.
O texto também contempla a redução dos benefícios pagos aos aposentados do setor
público federal ao teto do INSS, que hoje é R$ 5.531,31. A intenção é reduzir o valor que é
transferido pelo setor público, que é renda de toda a população, para cobrir um déficit
provocado por uma pequena parcela. Porém, isso é ineficaz, pois a única proposta de mudança
para os servidores estaduais, municipais e militares é essa, não havendo alterações nem na
idade mínima nem no tempo de contribuição desses servidores, sendo que eles representam
um rombo assustador na Previdência. (Schreiber, 2017).
É preciso analisar também o lado dos contribuintes: em caso de aprovação da proposta
feita, o tempo até a aposentadoria ficou maior e é preciso levar em consideração que o
emprego para as pessoas acima de 45 anos são mais escassos. Além disso, é possível
visualizar que, com ou sem reforma, o contribuinte é quem paga a conta do déficit
previdenciário, que se arrasta há diversos anos, seja com o aumento de tributos para que se
possa financiar a previdência, seja aumentando o tempo de contribuição para o INSS.
De acordo com Shreiber (2017), a reforma tenta diminuir as desigualdades existentes
no país, porém, em muitos pontos, vê-se que ela fracassa e acaba por prejudicar os
trabalhadores de baixa renda. É o caso do aumento do tempo mínimo de contribuição para 25
anos. Segundo ela, os trabalhadores de baixa renda são aqueles que mais se aposentam por
idade, pois, mesmo começando a trabalhar cedo, sofrem com a rotação do mercado e já
encontram, hoje, dificuldades para conseguir o benefício. Com o aumento do tempo de
contribuição mínima, a tendência é que para eles as barreiras sejam maiores para alcançar a
aposentadoria.
A reforma também é omissa quanto aos militares e servidores estaduais e municipais,
que representam parte significativa do rombo atual da previdência. Assim, a tendência é que
os trabalhadores de baixa renda paguem pelo déficit que os que têm mais renda provocam no
sistema previdenciário.

2.5 METODOLOGIA

O presente trabalho será uma pesquisa dialética e descritiva com abordagem


quantitativa para esse estudo, sendo utilizada a pesquisa bibliográfica, que se baseia na análise
de materiais já elaborados sobre o assunto, como monografias, dissertações, artigos, dentre
outros, e a dialética, que trata da comparação dos argumentos apresentados.
Os referenciais teóricos utilizados na elaboração desse estudo estão relacionados ao
fim do trabalho.

2.6 CONCLUSÃO
Os dados apresentados neste artigo mostram que a proposta da reforma previdenciária
não traz tanto benefício à sociedade quanto propagado pelo governo. Pelo contrário, aqueles
que mais precisam dos benefícios oferecidos pela previdência, são os que serão mais sentirão
o peso da reforma, caso esta seja aprovada.
Um dos pontos mais critico é o aumento do tempo de contribuição pelo trabalhador,
que encontrou barreiras para ser aprovado e foi retirado do texto original. A escassez de
informação no campo leva a inferência de que eles serão mais penalizados por essa mudança.
Segundo relatório da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da previdência, entre
outros aspectos, existem pontos críticos no sistema previdenciário que torna a reforma
injustificada, entre eles está o perdão de dividas das empresas, foco na diminuição dos gastos
atingindo assim os benefícios disponibilizados, na demora na concessão e revisão de
benefícios caracterizando assim má gestão. É possível verificar também que a proposta foi
apresentada embasada no déficit, que segundo o senador Paulo Paim integrante da CPI da
previdência é inexistente.
Mas é preciso que alguns pontos sejam bem discutidos entre especialistas e legisladores, bem
como tenha a participação da população para que se proponham mudanças que sejam
benéficas tanto para a saúde da previdência quanto para o contribuinte e futuro beneficiário
como o aumento de arrecadação, agilidade nas prestações dos serviços e revisão do quadro de
pessoal.
Com dificuldades de aprovação da reforma previdenciária o governo apresentou uma
proposta bem mais enxuta que a original em novembro de 2017, com possibilidades de ser
aprovado. O novo projeto mantém a idade mínima para aposentadoria e propõe regras mais
duras para os servidores públicos.

ABSTRACT

This work of a descriptive and dialectical nature deals with Social Security in Brazil with the
objective of analyzing the Reform proposed by the government, pointing out its positive and
negative impacts. The benefits to taxpayers and the forms of contribution of the beneficiary to
the system will be demonstrated. From this information, it is sought to show the main points
of the reform pointing out its impacts on the life of the Brazilian, if approved.

PALAVRAS-CHAVE: Social security benefits, Brazilian pension system, Social Security


Reform
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