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CAPITULO I .................................................................................................................................. 3
1.Introdução .................................................................................................................................... 3
1.1.Problematização ........................................................................................................................ 4
1.2.Objectivos ................................................................................................................................. 4
1.3.Justificativa ............................................................................................................................... 4
2.1.Turismo ..................................................................................................................................... 6
3.4.1.Questionário ......................................................................................................................... 10
4.Bibliografia ................................................................................................................................ 12
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CAPITULO I
1.Introdução
O turismo de conservação é o segmento do turismo que possibilita valorizar e preservar o
património, viabilizando retornos económicos, proporcionando uma educação ambiental, através
da conscientização da importância da preservação do meio ambiente, gerando benefícios para
comunidade. Possibilita a eficácia e eficiência na actividade económica, mantendo a diversidade
e estabilidade do meio ambiente, actuando como instrumento de orientação, sensibilização e
equilíbrio entre os desgastes causados pelo desenvolvimento económico e a necessidade de
preservar o meio ambiente.
Sendo que na Reserva de Pomene hoje o turismo vem crescendo de maneira extremamente veloz
sendo um sector promissor já que possibilita a expansão do mercado de trabalho, a geração de
emprego e a distribuição mais justa da renda há criação de espaços de conservação da natureza
para exploração turística, porém urge tensões sociais pela alta do conhecimento do impacto
socioeconómico desta actividade nas comunidades. É neste âmbito que a pesquisa poderá buscar
informações que possam esclarecer o impacto socioeconómico da criação de espaços de
conservação da natureza para exploração turística. Porém para melhor abordagem do assunto o
projecto encontra-se estruturado da seguinte forma: Capítulo I: a presente introdução,
problematização, objectivos, justificativa e questões científicas; no capítulo II encontra-se a
fundamentação teórica onde são buscados aspectos de pertinência na abordagem do tema, no
terceiro capítulo encontra-se a metodologia onde define-se o tipo de pesquisa em várias facetas
bem como a identificação de instrumentos de recolha de dados, cronograma de actividades,
proposta orçamental e bibliografia.
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1.1.Problematização
A criação de Unidades de Conservação da Natureza, tem desencadeado processos de mudanças
nas zonas turísticas. A concepção de unidades de conservação da natureza traz em si a ideia de
separação dessas unidades do ambiente em geral, tido como um sistema fechado, distintas do
contexto mais amplo no qual estão inseridas. Na Reserva de Pomene há criação das unidades de
conservação e, posteriormente, o crescimento do turismo têm desencadeado mudanças no modo
de vida da região gerando tensões sociais ao nível das comunidades. Essas tensões são resultado
do fraco conhecimento do impacto socioeconómico do turismo de conservação ambiental. É
neste contexto que com a presente pesquisa pretende-se responder a seguinte pergunta de partida:
Qual é o impacto socioeconómico do turismo de conservação na Reserva de Pomene?
1.2.Objectivos
Geral
Específicos
1.3.Justificativa
O estudo das relações entre turistas e residentes ou as mudanças provocadas pelo
desenvolvimento do turismo nas comunidades, encontra-se na literatura um número razoável de
trabalhos. O turismo de conservação passou a ser encarado como agente do entendimento
internacional e como alternativa capaz de promover o desenvolvimento socioeconómico das
zonas de exploração turística ao exemplo da Reserva de Pomene.
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1.4.Hipótese
É provável que a comunidade de Pomene não esteja a ver o impacto socioeconómico da
ocupação de suas terras para efeitos de prática de turismo de conservação.
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2.1.Turismo
De acordo com a OMT (2003), o turismo está ligado a diversos segmentos, entre eles, o turismo
de consumo, onde são organizadas excursões com o objectivo principal de fazer compras, o
turismo religioso, realizado para encontros em regiões com tradição religiosa, o turismo cultural,
o turismo rural, o turismo ecológico etc.
Dá-se o nome de turismo ao conjunto de actividades realizadas pelos indivíduos durante as suas
viagens e estadias em lugares diferentes daqueles do seu entorno habitual por um período de
tempo consecutivo inferior a um ano (LEMOS, 2001).
No meu entender o turismo é conhecido por todas as actividades que os seres humanos realizam
quando viajam e permanecem em um local fora do seu entorno habitual com um objectivo
eminentemente voltado às férias ou ao lazer.
2.2.Importância do turismo
Segundo KRIPPENDORF (2001), o turismo pode ter um papel muito importante na preservação
da herança cultural e, em alguns casos, até mesmo no resgate desse património. O interesse que o
turista demonstra pela história e pela riqueza cultural de um país provoca um efeito importante
na conservação de seus movimentos históricos, das suas obras de arte e do seu passado. O
produto cultura, a partir do momento em que expressa um valor económico em razão da
existência da demanda turística, assume todas as formas possíveis de um produto de mercado.
FERNANDES (2002), explica que levando em conta os aspectos positivos do turismo, podemos
dizer que essa actividade precisa receber novo tratamento: o planejamento do turismo deve ser
integrado ao planejamento global socioeconómico do país ou região.
Todo progresso acarreta algum custo social; com as devidas precauções, sua implantação
ou seu crescimento pode minimizar os custos e aumentar os benefícios;
Dever-se-á escolher, com base na segmentação do mercado, os tipos de turismo mais
adaptados às características originais do país ou região, utilizando ao máximo seus
recursos naturais e humanos;
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Por outro lado, o turismo tem um potencial de criar efeitos benéficos no meio ambiente,
contribuindo para a protecção ambiental e a conservação. É um caminho para o crescimento da
consciência dos valores ambientais e pode servir como ferramenta para financiar a protecção das
áreas naturais e aumentar sua importância económica (FARIA, 2001).
COSTA (2002) referência que a comunidade pode receber benefícios económicos pela
integração de empresas e negócios de sua propriedade na cadeia produtiva do turismo. Nesse
sentido, devemos lembrar que o turismo é um negócio pertencente ao sector terciário que se
desenvolve em locais onde o sector é predominante primário, pesca e agricultura, ou se
desenvolve com a actividade manufatureira, sector secundário, que supre, com produtos
processados, suas operações e grande parte de sua infra-estrutura.
Uma importante fonte de empregos está associada à protecção ambiental. Com a criação de
parques nacionais, ONGs de preservação etc., muitos habitantes das destinações turísticas têm
sido contratados para trabalhar na preservação e disseminação de questões relativas ao meio
ambiente. O envolvimento da comunidade local, por meio de empregos ou outras acções, é
importante para mostrar que a protecção ambiental será economicamente benéfica para a
comunidade, reforçando seu interesse na preservação.
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2.4.Espaços ambientais
Entende-se por espaços ambientais “toda e qualquer delimitação geográfica, toda e qualquer
porção do território nacional, estabelecida com o objectivo de protecção ambiental, integral ou
não, e assim submetida a um regime especialmente protecionista”, sendo que no conceito
entrarão dois grupos de espaços ambientais: os espaços territoriais especialmente protegidos e
ozoneamento ambiental (COOPER, 2001).
Para BANDUCCI (2001), Área de Protecção Ambiental é uma área em geral extensa, com um
certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais
especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das população, tendo como
objectivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e
assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais, sendo constituída por terras públicas
ou privadas
Em todas essas áreas é possível visitação pública, porém estão sujeitas às normas e restrições
estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável
por sua administração, e àquelas previstas sem regulamento.
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Segundo PRODANOV & FREITAS (2013), metodologia científica é o estudo do método que o
cientista vai conduzir sua pesquisa, ou seja, é a busca pelo procedimento que deverá ser utilizado
para a realização de uma pesquisa científica.
3.0.Tipo de pesquisa
De acordo com GIL (2008), qualquer classificação de pesquisa deve seguir algum critério.
Assim, ao iniciarmos qualquer pesquisa, deveremos primeiro saber qual é o tipo dessa pesquisa.
No entanto classifica-se a presente pesquisa da seguinte forma:
Por outro lado SILVA (2008), explica que as pesquisas exploratórias consistem na realização de
um estudo para a familiarização do pesquisador com o objecto que está sendo investigado
durante a pesquisa. Olhando para o pensamento destes autores a pesquisa classifica-se como
exploratória pois vai constatar-se o impacto socioeconómico do turismo de conservação
ambiental no arquipélago para melhor análise do problema da pesquisa.
3.3.População da pesquisa
De acordo com MURTEIRA (2010: 12), população é o conjunto de elementos (indivíduos) com
alguma característica comum e com interesse para o estudo.
Neste contexto, a pesquisa vai contar com os seguintes elementos: 20 residentes em Pomene, 5
gestores das áreas de conservação.
3.4.1.Questionário
GIL (2007: 121) define questionário como sendo a técnica de investigação composta por um
conjunto de questões que são submetidas a pessoas para a obtenção de conhecimentos, crenças,
valores, comportamentos, aspirações, entre outros aspectos.
3.6.Cronograma de actividades
Etapas Ano Meses Actividades
Planeam 2019 Abril Levantamento bibliográfico
ento e Leitura e fichamento de obras
elaboraç Análise crítica do material
ão do
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projecto
Trabalho 2019 Maio Elaboração do projecto de pesquisa-1ª parte
de Elaboração do projecto de pesquisa-2ª parte
campo Apresentação do projecto
Análise e 2019 Junho Elaboração da 1ª versão do artigo
interpret Entrega ao orientador
ação de Elaboração da versão final do artigo
dados Entrega do artigo
Fonte: Autora, 2019.
3.7.Proposta orçamental
No Descrição da despesa Valor unitário Total Observação
6 Diversos 2000.00 Mt
4.Bibliografia
BANDUCCI JR, A. Turismo e identidade local: uma visão antropológica. Campinas: Papirus,
2001.
COOPER, Chris. Turismo: princípios e práticas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001
DIAS, Reinaldo. Turismo sustentável e meio ambiente. São Paulo: Atlas, 2003
KRIPPENDORF, Just. Sociologia do turismo: para uma nova compreensão do lazer e das
viagens. São Paulo: Aleph, 2001
LEMOS, Amalia Inês G. Turismo: impactos socioambientais. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2001