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O presente trabalho tem como escopo fazer uma concisa e precisa abordagem
sobre A RELEVÂNCIA DO TESTAMENTO NO CONTEXTO ACTUAL DAS
FAMÍLIAS ANGOLANAS, CASO CONCRETO DO MUNICÍPIO DE BENGUELA.
A família vem sofrendo várias transformações nas últimas décadas, em detrimento da
evolução das sociedades. A vida moderna exige certas adaptações e mudanças no
comportamento da sociedade sob todos os aspectos inclusive no âmbito da família.
1
MARIA, do Carmo Medina, Direito de Família, Escolar Editora, 1ª edição, Lobito, 2010, p. 25.
1
dilapidar rapidamente o património acumulado ao longo de toda uma vida, instituindo
regras e requisitos para se usufruir da herança.
Todavia, se alguém falecer e não tiver um testamento válido, o tribunal não terá
instruções suas e consequentemente, não será possível saber como está pessoa gostaria
que seus bens fossem distribuídos.
2
DEFINIÇÃO E DELIMITAÇÃO DO TEMA
Ora, o testamento é um acto pessoal, que não pode ser feito por um representante
nem ficar ao arbítrio de outrem e que deve conter a clara expressão da vontade do seu
autor, sendo nulo aquele em que a vontade apenas se encontre expressa por
monossílabos ou sinais, em resposta a perguntas que lhe fossem feitas.
JUSTIFICAÇÃO DO TEMA
Para a maioria das pessoas é um tabu pensar na própria morte e, justamente por
isso, a discussão de um planeamento sucessório acaba ficando relegada a um futuro
incerto. Só que pelos percalços da vida, nem sempre é possível realizar um testamento
no tempo oportuno. Por isso, que como estudante finalista do curso de direito, pretendo
trazer em reflexão a importância deste instituto para a estabilidade social e patrimonial
para as famílias.
IMPORTÂNCIA DO TEMA
Partindo do pressuposto de que a família é o núcleo fundamental da sociedade, e
sem a família não há sociedade e vice-versa, o instituto do testamento é de suma
relevância no seio das famílias, pois muitos dilemas têm suscitado nas famílias, que
efectivamente vêm desencadear na destruturação das famílias. Nesta questão, referimo-
nos precisamente quando um dos cônjuges falece, emerge dificuldades na partilha da
herança por falta de testamento.
2
Art. 2179., nº 1 do Código Civil.
3
PROBLEMA DO TEMA
O tema que pretendemos defender suscita algumas inquietações, sendo certo que,
a luz do art. 35.º da Constituição da República de Angola, este preceito vem dar ênfase
da importância da família na sociedade. É do nosso conhecimento que muito são os
conflitos que vão suscitando a nível das famílias por questão de herança, resultante
obviamente da falta de testamento.
Ora, face o disposto no parágrafo anterior, podemos extrair o problema de
investigação o seguinte:
O quê que está na base de muitas famílias não terem a cultura de elaborar o
testamento?
Do ponto de vista jurídico o instituto do testamento tem sido eficiente a nível das
famílias angolanas?
Até que ponto o instituto o testamento contribui na estabilidade social e
patrimonial das famílias?
OBJECTIVOS
Objectivo geral:
Com o nosso tema pretendemos reflectir a relevância do testamento a nível das
famílias. Um olhar minucioso no Município de Benguela.
Objectivos específicos:
METODOLOGIA
Todo trabalho, seja qual for, terá de ter um método que é o caminho pelo qual o
mesmo irá percorrer. E este trabalho munir-se-á também de métodos que irão ajudar a
desenvolver esta temática.
Pesquisa bibliográfica;
Método indutivo e dedutivo;
Método analítico e histórico.
Entrevista (dialogar com algumas famílias sobre o nosso tema).
4
ÍNDICE PROVISÓRIO
Introdução
Definição e Delimitação do tema
Objectivos e pertinência do Tema
Justificação do Tema
Importância do tema
Metodologia
1.3.Tipologias de família.
Conclusão
Recomendações
Bibliografia
5
BIBLIOGRAFIA
Fonte legislativa
Fonte doutrinaria
CORTE - REAL, Carlos Pamplona, Curso do Direito das Sucessões, Sociedade Editora,
Lisboa, 2012,
CURY, Augusto, As Regras de Ouro dos Casais Saudáveis, Academia, São Paulo,
2015.
DE JESUS, Erivaldo, A Bíblia Como Fonte Histórica do Direito, São Paulo, 2ª ed.,
2013.
6
KEMP, Jaime, O Marido Que Quero Ser, Mundo Cristão, 2004.
WHITE, Ellen G., Fundamentos do Lar Cristão, Casa Publicadora Brasileira, São
Paulo, 2ª ed., 5ª Impressão, 2010.
Artigos em on-line
www.mundoadvogados.com,br
www.nossagente,net
www.ebah.com.br
www.morganbrglund.com.br
7
CAPÍTULO I - O DIREITO DA FAMÍLIA
1.1.Evolução histórica do direito da família
O início de toda vida tem origem na família, ela é um instituto que rege as
relações em um todo; não tem como existir alguém que não descenda de uma geração
anterior ou que seja parente, mesmo que distante, de uma determinada família.
3
Raul ARAÚJO e Elisa NUNES, Constituição da República de Angola Anotada, Tomo I, Luanda, 2014,
p. 291.
4
Diogo DE CAMPOS e Mónica DE CAMPOS, Lições de Direito da Família, reimp. 3ª ed., Almedina,
Coimbra, 2017, p. 13.
8
se na regulação das relações sociais no casamento ou na união de facto ou ainda no caso
da ruptura da relação do casal.
Nestes termos, uma família bem ordenada, bem disciplina fala mais em favor do
cristianismo do que qualquer sermões que se pode pregar. Uma família assim da prova
de que os pais foram bem sucedidos em seguir as instruções de Deus, e que seus filhos o
servirão na Igreja. Sua influência aumenta, pois, a medida que comunicam, recebem
para tornar a comunicar.
É mister dizer que hoje a família deixou de ser simplesmente voltada para a
procriação, e passou a ser uma entidade que visa o afecto, a solidariedade, a igualdade e
a liberdade, ou seja, a protecção da pessoa humana e a sua dignidade passou a ser da
família moderna.
Nestes termos, o vocábulo família pode ter muitos significados, no âmbito das
ciências humanas, como a sociologia, a antropologia ou o direito. Para nosso estudo
importa-nos o conceito trazido pelo direito.
5
Cfr. Ellen G. WHITE, Fundamento da Lar Cristão, 2ª ed., Casa Publicadora Brasileira Tatuí, São Paulo,
2010, p. 17.
6
“O Conceito de Família e sua Evolução Histórica”.<https://investidura.com.br>.
Consultado aos 11 de Março de 2019.
9
Hodiernamente a definição de família e o seu papel numa comunidade estão a
ser desafiadas e explorados. A nova organização familiar, como qualquer outra, tem
problemas e consequências. Essas consequências podem ser negativas, grandes e
pequenas. Comunidade e nações são afectadas pelas famílias contemporâneas através de
debates morais e comunidade política também é afectada pelas famílias. Muitos
subtópicos encontrados na política, como casamento, aborto, violência domestica, são
vistos como questões separadas, contudo, esses tópicos podem ser encontrados
directamente associados à instituição família.
Segundo ROSEMARY RUETHER, reflecte que nunca houve apenas uma forma
da família. O próprio termo, de facto, requer definição porque abrange várias realidades
distintas das relações sociais e económicas humanas, de parentesco e não parentesco,
dentro das famílias e também para além delas. Essas relações têm sido muito maleáveis
nas sociedades humanas ao longo dos séculos mudando para reflectir diferentes funções
desempenhados por parentes e grupos familiares em relação à sociedade7.
Pois, o estudo de direito de família exige que tenhamos, antes demais, uma noção
do que é a família. É um conceito que não pode ser entendida apenas de forma
dogmática, porque ele está em correlação com a própria realidade económica, cultural e
social das diferentes sociedades humanas.
A ideia de família pode também ser entendido no sentido amplo como “a família
é aquele formada além cônjuges ou companheiros, e de seus filhos, abrange os parentes
da linha recta ou colateral, ou como os afins”.9
Por seu turno, família no sentido restrito é a comunidade formada pelos pais
(casamento ou união de facto) e a da família.
7
Rosemary RUETHER, Christianity and the Making of the Modern Family, New Bacon Press, 2001, p.
18.
8
Donati, P., Manual de Sociologia da Família, Bari: Laterza, 1998, p. 127.
9
“O Conceito de Família e sua Evolução…”, cit..
10
dos direitos da criança quando se mostre que os titulares da autoridade paternal não
estão a exercê-los de acordo com a lei.
1.3.Tipologias de família
10
Ana PRATA, Dicionário Jurídico, “Voz: Conceito de Família”, Vol. I, 5ª Edição., Almedina, Coimbra,
2008.
11
Maria MEDINA, Direito de Família, 1ª Edição, Escolar Editora, Lobito-Angola, 2011, p. 18.
12
Cfr.: Diogo DE CAMPOS, Lições de Direito da Família e das Sucessões, 2ª ed., Almedina, Coimbra,
2010, p. 28.
11
Assim podemos destacar os diferentes tipos de famílias na visão de Pedro
Abrantes e Mbangula Katúmua:13
Família nuclear, composta por pais e filhos, a viverem na mesma casa;
Família alargada, quando inclui a coabitação na mesma casa de pais,
filhos e outros parentes (avos, tios, primos, etc);
Família recomposta, quando inclui os filhos um dos pais e um novo
companheiro, que se torna padrasto/ madrasta.
Para além dos tipos de famílias já citado, existe ainda os seguintes tipos de
família:
13
Pedro ABRANTES e Mbangula KATÚMUA, Curso Sociologia, Escolar Editora, Angola, 2014, p. 152.
14
<https://jus.com.br>.
15
<https://jus.com.br>. Consultado aos 11 de Março de 2019.
12
Cap. II- O CASAMENTO E A UNIÃO DE FACTO COMO FONTE DO
TESTAMENTO
2.1. Conceito de casamento e união de facto
Conceito de casamento
Nos termos do art. 20.º do C.F diz que “o casamento é união voluntária entre
um homem e uma mulher, formalizado nos termos da lei com objectivo de estabelecer
uma plena comunhão de vida”.
16
Segundo VIRGÍLIO QUEIRÓS e SOFIA MIRANDA, affectio maritalis, é a vontade, animo, intenção
dos cônjuges em manter e fazer perdurar a sua união, ou seja, afeição conjugal. Virgílio QUEIRÓS e
Sofia MIRANDA, Breviário Latim-Português, 2ª ed., Quid Juris, Lisboa, 2009, p. 29.
17
Leite de OLIVEIRA, A Affectio Maritalis e a União livre: Actualidade do Direito Romano, 1990, apud,
Edmara da COSTA, A União de Facto e sua Protecção Jurídica: Paralelismo entre o Direito Português e
Angolano, Existe? [Dissertação, 2014 – pp. 113 – on-line], Universidade Autónoma de Lisboa, Lisboa, p.
17. Disponível em: <www.repositorio.aul.pt >. Consultado aos 18 de Fevereiro de 2018.
13
Dai que o casamento é a relação em que os dois sexos opostos se aceitam um ao
outro como diferentes e aprendem e crescem por meio desta aceitação. Por isso, que
mundivência de Timothy Keller e Kathy Keller é aceitável quando dizem que “o
casamento é a relação monogâmica entre um homem e uma mulher”.18
a) Diversidade de sexo
Um dos pressupostos para que a celebração do casamento se efectiva é a
existência de diversidade de sexo. Esta diversidade é exigida por lei, pois o fim do
casamento é estabelecer entre os cônjuges uma pela comunhão como vem prevista no
art. 20.º CF. Logo, descarta-se a possibilidade de comparação do casamento como
outros tipos de união interpessoais do mesmo sexo, o exemplo típico nesse caso é o
homossexualismo.
O casamento como negocio jurídico bilateral, pressupõe que sejam emitidas duas
declarações de vontade e a omissão de declaração por pare de qualquer dos nubentes é
causa de inexistência. No caso de casamento celebrado por procuração, pode esta ter
deixado de produzir efeitos em virtude da sua revogação por do mandante ou por
caducidade em virtude da morte deste, ou por esta procuração ferida de falsidade. A
18
Timothy KELLER e Kathy KELLER, O Significado do Casamento, Vida Nova, São Paulo, 2012, p.20.
19
Maria MEDINA, Direito da Família, Escolar Editora, Lobito, 1ª ed., 2012, p. 347.
20
Ibedem, p. 179.
21
Cfr. nᵒ 1 do art. 35. ᵒ Constituição da República de Angola.
22
É o caso de Portugal, Brasil, Estados Unidos, Argentina, França, Holanda, Bélgica, Espanha, Canada,
África do Sul, Dinamarca, Uruguai e o Reino Unido.
14
falta de declaração de vontade por parte do nubente torna inexistente o mútuo
consentimento em que ele se vai estruturar.
Do funcionário do registo civil, pressupõe dizer que o casamento deve ser
celebrado por um funcionário competente do registo civil, que é em regra o
conservador ou o seu substituto legal. Logo a intervenção do funcionário com
competência para a prática de acto é outro requisito essencial à existência do
casamento. Nos casos em que o casamento por pessoa sem a competência
mesmo investida de autoridade pública ou até por um terceiro sem quaisquer
poder para o acto, é irrelevante perante a ordem jurídica. Só o casamento urgente
permite a celebração do casamento sem a presencia do competente funcionário
do registo civil, mas em condições especiais e sujeito a homologação posterior.
De duas testemunhas, a solenidade corresponde a um verdadeiro rito que é
seguido durante o acto, no qual são chamados a intervir os nubentes e o
conservador do registo civil bem com duas testemunhas que servem como se
disse para fazer prova da identidade dos nubentes e da realização do próprio
acto. As servem ainda atestar a capacidade matrimonial dos nubentes e como
demonstração da importância social que é dada ao acto do casamento, como acto
que não se circunscreve à esfera privada dos nubentes e repercute-se no meio
social em que eles vivem.
Portanto, de acordo ao CF persistem determinados pressupostos de existência do
casamento sem os quais o casamento não chega a existir na ordem jurídica. Quando se
verifica a inexistência jurídica do casamento não há necessidade de propor qualquer
acção para a declaração de inexistência.
23
Maria MEDINA, op. cit., p. 181.
15
a) Coabitação marital do homem e da mulher pelo período consecutivo de pelo
menos 3 anos: este pressuposto exige a comunhão de cama, mesa e habitação,
com a criação de laços de interdependência afectiva, social e económica entre os
companheiros.
A coabitação marital, pressupõe a comunhão de cama, mesa e habitação, com a
criação de lanços de interdependência afectiva, social e económica entre os
companheiros.
Nestes termos, se houver uma relação de amável entre homem e uma mulher,
sem a coabitação comum, não se configura a união de facto. Sendo certo que, a
lei estipula para a coabitação é de 3 anos, sem soluções de continuidade. É a
natureza estável da união e sua perduração no tempo que é tomada em conta
para ser operado o reconhecimento.
Começamos analisar o art. 35.º CRA, fazendo uma analogia com o art. 16.º da
Declaração Universal dos Direitos do Homem “1. A partir da idade núbil, o homem e a
mulher têm o direito de casar e constituir família, sem restrição alguma de raça,
nacionalidade ou religião. Durante o casamento e altura da sua dissolução ambos têm
direitos iguais. 2. O Casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno
consentimento dos futuros esposos. 3. A família é o elemento natural e fundamental da
sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.”
A CRA, traz-nos a ideia que a família esta ligada a união entre pessoas de sexos
diferentes. Logo a família é entendido como núcleo fundamental da sociedade.
Francesco Carnelutti, diz “a forma microscópica e originária do Estado chama-se
24
Maria MEDINA, op. cit, p. 354.
16
família”25 (prima societas in cogniugio est).26 Por outro lado, família que se constitui
com base em vínculos naturais ou jurídicos e pela decisão livre de duais pessoas de
sexos diferentes de contraírem matrimónio.
25
Francesco CARNELUTTI, Arte do Direito, Escola Editora, Lisboa, 2012, p. 14.
26
Atmologicamente quer dizer que: a origem da sociedade é a família.
27
Cfr. Raul ARAUJO e Elisa NUNES, Constituição da República de Angola Anotada, Tomo I, Luanda,
2014, p. 292 – 293.
28
De acordo com ANA PRATA, autonomia de vontade “é o princípio segundo o qual dentro dos limites
estabelecido na lei, a vontade livremente expressa tem um poder de criar, modificar e extinguir relações
jurídicas”. Ana PRATA, “Dicionário Jurídico, voz: autonomia de vontade”, Vol. I, 5ª ed., Almedina,
Coimbra, 2009.
17
Todavia, o princípio da igualdade é um dos princípios estruturante dos direitos
fundamentais29, ela pode ser entendida enquanto igualdade formal (igual jurídica),
própria do Estado liberal e igual material que prevê que as pessoas sejam iguais mas
baseadas em pressupostos bem claros, ou seja, não se pode tratar duais pessoas como
iguais verdadeiramente não sejam. Portanto, este princípio empoe um tratamento
jurídico idêntico a todos que se encontrem em situação idêntica ou similar.
O nº 6, visa proteger a criança em todos os âmbitos, uma vez que eles são
indefesos e vulneráveis. Assim, Assembleia Geral das Nações Unidas, aprovou a 20 de
Novembro de 1989 a convenção sobre os direitos da criança que estabelece os direitos
fundamentais das crianças sejam eles civis e políticos assim como direitos económicos,
sociais e culturais de todas as crianças.
29
“Direitos fundamentais são direitos garantidos pelo Estado através da Constituição”. Isabel ROCHA
et al., Introdução ao Direito 10ª Classe, Porto Editora, Porto, 2013, p. 69.
18
O fundamento da sucessão pode render-se em dois sentidos: qual o fundamento do
fenómeno sucessório aqui interesse responde a existência de uma sucessão mortis
causa, quais os motivos que levaram a estabelecer a devolução sucessória em certos
termos, nomeadamente a estabelecê-la nos quadros da família transmitindo-se os bens a
certos familiares mais próximo.
Do latim sucedere (de sub + cedere), significa não só um vir depois com também
por forca do prefixo (sub), um ocupar lugar de. Como se vê, é um termo mais rico e
abrangente
Segundo DIOGO CAMPOS, sucessão “toma no seu sentido mais lato designa
uma sequência temporal entre dois fenómenos – um dos quais se segue, (sucedem), a
outro”33
30
Res nullius, etimologicamente significa “coisa de ninguém; isto é, que a ninguém pertence; território
“sem dono”, é caso dos animais no seu ambiental natural (não domésticos) são res nullius”. Virgílio
QUEIROZ e Sofia MIRANDA, Breviário Latim – Português, 2ª ed., Quid Iuris, Lisboa, 2009, p. 169.
31
Diogo CAMPOS, Lições de Direito da Família e das Sucessões, 2ª ed., ver. e act., Almedina, Coimbra,
2012, p. 445.
32
Quer dizer “por causa da morte. Direitos e deveres que os herdeiros adquirem por morte de um
familiar”. Virgílio QUEIROZ e Sofia MIRANDA, op. cit., p.128
33
Diogo CAMPOS, op. cit., p. 453.
19
3.2. As várias espécies de testamento.
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