Sei sulla pagina 1di 6

FENÔMENOS DO SISTEMA TERRA-LUA-SOL

Orientador: Magno Barbosa Dias


Coorientadora: Elma Oliveira Costa
Aluno 1: Itayane Fernandes Gomes
Aluno2: Vanete Faustino Soares

I-INTRODUÇÃO

O céu desperta no ser humano uma grande curiosidade e as fases da lua constituem um dos
fenômenos astronômicos mais familiares à maioria das pessoas, atualmente, muito bem
compreendidas. Mas não foi fácil para o homem chegar a duas conclusões básicas sobre esse
astro. Primeiro foi preciso admitir que a lua não possua luz própria e sim que reflete a luz do Sol e
segundo que ela muda de aspecto ao descrever uma órbita ao redor da Terra. E interessante notar
que , apesar de a lua apresentar muitas fases ela mostra para nós sempre a mesma face, ou seja,
vemos praticamente a mesma metade da superfície lunar o tempo todo; a outra metade esta
sempre voltada para o lado oposto ao da terra. As fases da lua recebem denominações especiais.
Quando a lua se alinha ao sol, diz-se que a diferença de longitude desses astros é zero grau e que a
lua se encontra em conjunção, ou em sizígia inferior. Tem-se, então a lua nova ou novilúnio. Nessa
situação, a lua é invisível, nasce às 6 horas da manhã, passa pelo meridiano ao meio dia e se põe
às 18 horas. Sete dias e meio depois, a longitude dela ultrapassa a do sol em 90graus e tem-se
uma quadratura. Ela recebe o nome de quarto crescente, ou primeiro quarto, e seu aspecto é de
um semicírculo, voltado para oeste. A lua nasce ao meio dia passa pelo meridiano às 18 horas e
pões a meia noite. Quinze dias após a lua nova, a diferença de longitude atinge 180 graus e ocorre
a oposição, ou sizígia superior. É a lua cheia ou plenilúnio, que nasce às 18 horas, passa pelo
meridiano a meia noite e se põe às 6 da manhã. Neste trabalho propomos um experimento de
construção muito simples e barato, com finalidade especifica de mostrar como as fases da lua
estão relacionadas à posição relativa entre a terra, a lua e o sol. Nosso material tem a vantagem
de permitir visualizar com maior contraste as diferentes fases usando uma caixa de papelão
escurecida onde fica fácil compreensão dos fenômenos.

II-OBJETIVO GERAL

É um trabalho que tem o objetivo de demonstrar como acontece as diferentes fases da lua e quais
as condições necessárias para que ocorram os eclipses solares, lunares e anelares. Fenômenos que
poderão ser explorados dentro de uma caixa de papelão.

2.1-Objetivos específicos:

 Desenvolver o conhecimento dos fenômenos astronômicos;


 Desenvolver a capacidade de ler, escrever e compreender conteúdos por meio de pesquisa
cientifica.
 Identificar o nome das diferentes fases da lua
 Demonstrar como as fases da lua estão relacionadas à posição relativa entre terra, a lua e
o sol.
III-MATERIAIS E RECURSOS

Uma caixa de papelão de formato quadrado 30X25X26 pintadas de preto dentro e fora; bolas de
isopor de aproximadamente 5cm(Terra), outra de 2 cm (Lua) e, finalmente, bolas de isopor de
10cm(Sol);soquete;Duas lâmpadas de 7 w cada sendo uma amarela e outra branca; estilete, fios,
interruptor, barbante, clips de metal e palitos de churrasco.

Figura 1: materiais usados na construção da maquete. Fonte: autoria própria.

IV-METODOLOGIA

Foram realizados nove encontros, sendo três dias na semana, para planejar a atividade. Durante
essas reuniões fomos instruídos sobre os fenômenos de fases da Lua e os eclipses solares, lunares
e anelares pela orientadora. Nessas reuniões, foram realizadas práticas onde usamos o próprio
corpo para demonstrar fenômenos do sistema Terra-Lua-Sol. Após essa base teórico-prática,
recebemos tarefas específicas como, por exemplo, a coleta de material necessário para a
construção da maquete. Antes disso, um desenho detalhado com medidas e representações das
partes do projeto foi apresentado pelo orientador. Finalmente, de posse de todo o material, deu-
se início à montagem da maquete como planejado.

V- FUNDAMENTO TEÓRICO

Este trabalho tem como principal referência a atividade proposta por Silva (2015), na qual sugere a
confecção de uma maquete que explica as fases e fenômenos do Sistema Terra-Lua-Sol. O autor
trabalha com o problema das fases da Lua onde espera que Os alunos devem observar a simulação
através dos orifícios da caixa, e assim terem uma ação reflexiva do que observaram e relacionar
com o evento real das fases da Lua procurando compreender o mecanismo.
Figura 1: fases da Lua. Fonte: Silva (2015)

As fases da Lua são consequência da posição espacial da Terra e a Lua em relação à luz irradiada
pelo Sol. Na fase nova, a Lua encontra-se entre a Terra e o Sol, mas não totalmente alinhada.
Trata-se de um quase alinhamento ordenado da seguinte forma: Sol-Lua-Terra. Nesse momento, o
Sol ilumina a face da Lua que não pode ser visualizada na Terra. Ao avançar cerca de 90º em
relação ao eixo imaginário que liga a Terra ao Sol, a Lua apresenta a metade de sua face iluminada,
crescendo gradativamente a sua parte refletora- essa fase é chamada de Crescente. Quando ela
volta a posicionar no quase alinhamento Sol-Terra-Lua, a luz que incide sobre o nosso satélite
reflete-se na face da Lua voltada para a Terra, o que caracteriza a fase de Lua Cheia. Progredindo
no círculo, ela volta a atingir uma posição simétrica de 270º onde a Lua volta a ter apenas meia
face iluminada. Nesse momento a fase da Lua é chamada de Minguante, pois a tendência é a face
iluminada que se volta para a Terra diminuir até retornar ao início do ciclo- Lua Nova.

Os eclipses são diversos. Concentrando mais especificamente sobre as fases em que ocorrem,
explica-se que, um eclipse só pode acontecer quando há alinhamento entre Terra-Lua-Sol. Nesse
caso, somente quando a Lua encontra-se nas fases Nova ou Cheia. No caso de Lua Cheia, o
alinhamento segue a ordem Sol-Terra-Lua. Ficando a Terra entre o Sol e a Lua, tem-se eclipses
lunares, já que a sombra da Terra é projetada sobre o nosso satélite natural. Na situação de Lua
Nova teremos a ordem espacial Sol-Lua-Terra. Com isso, a Lua boqueia parte da Luz do Sol,
projetando sombra na Terra. Os eclipses tanto lunares quanto solares classificam-se de acordo
com o tipo de sombra que é projetada.

Portanto, o que se busca com esse projeto de maquete do sistema Terra-Lua-Sol é apresentar, não
somente as fases da Lua, mas como os eclipses se formam. Para isso, a maquete sugerida por
Silva, será reproduzida com algumas modificações na sua estrutura e forma de iluminação. O
trabalho, não está baseado em escala perfeita, sendo apenas uma aproximação da proporção do
sistema.
VI-DESENVOLVIMENTO

A caixa principalmente o interior deverá ser pintada de preto para evitar a reflexão e realçar a
visualização da lua. Instalamos em uma das laterais uma lâmpada de 127V-7W para representar o
sol e nos demais lados abrimos um orifício de aproximadamente 0,10 cm de diâmetro. Esses
orifícios serão as janelas através das quais visualizaremos os fenômenos ocorridos dentro da caixa.
Construímos três tampas e em cada uma delas fixamos bolas de isopor. Na primeira tampa
fixamos uma bola de isopor de 2 cm no centro para representar a lua e suas principais fases (lua
crescente, nova, cheia e minguante).Na segunda tampa representamos os eclipses solar e lunar
usando bolas de isopor de 2cm para representar a lua e 5 cm para a terra. Elas estão ajustadas a
frente da lâmpada de modo a formar uma sombra da lua na superfície da terra ilustrando o
eclipse solar e girando a tampa teremos o eclipse lunar. A caixa não leva em consideração a
inclinação da trajetória da lua em relação à elíptica que é de 5º(graus). Finalmente na terceira
tampa uma bolinha de 2 cm representando lua de modo a simular o eclipse anelar. Neste
momento a lâmpada branca deverá ser substituída pela lâmpada amarela a fim de representar o
sol .

Figura 2: a)representação da caixa com instalação elétrica; b) Montagem da tampa

Ao fechar a caixa é possível ver objetos que representam a Terra e a Lua iluminados pelo Sol
(lâmpada). A figura a seguir é a fase avançada do projeto.

Figura 3: finalizando a maquete

A apresentação do Sistema na Escola possibilitou riquíssimas discussões sobre o tema Astronomia


e fez com que os alunos tivessem muito interesse. As imagens a seguir representam momentos
em que os alunos visitavam e recebiam explicações sobre os fenômenos astronômicos envolvendo
a Terra, Lua e o Sol.
Figura 4: a) apresentação para comunidade escolar; b) momento de observação de um aluno.

Apresentado na II MOSTRAR, o projeto fez grande sucesso e possibilitou troca de experiências


com o público que visitava nosso espaço.

Figura 5: apresentação da maquete na II mostrar.

VII-RESULTADOS

O trabalho foi apresentado, primeiramente, na nossa escola, para toda a comunidade escolar da
Zona Rural onde foi desenvolvido. Com o sucesso de sua apresentação, ele foi inscrito e
apresentado, no dia 22 de novembro na II MOSTRAR- Mostra Científica das Escolas em Araçuaí.
Durante a sua apresentação, avaliou-se que o público despertou muito interesse, fazendo
perguntas e sugerindo algumas ideias sobre o projeto. Do ponto de vista do ensino, o resultado é
excelente, pois possibilitou aprendizado na prática sobre os fenômenos astronômicos.

VIII-CONCLUSÃO

Levando em conta o que foi observado somos levados a acreditar que a visualização de um
experimento lúdico pode ser um auxiliar importante na aprendizagem e que desperta o interesse
e bons resultado. Que o nosso trabalho seja ponto de partida para novos aprendizados
REFERÊNCIAS

SILVA,...http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=lcn&cod=_simulacaoumaformader
epre

OLIVEIRA FILHO, Kepler de Souza; SARAIVA Maria de Fátima Oliveira. Astronomia e astrofísica.
Porto Alegre; Ed.Universidade /ufrgs,2000.Disponivel em http://astro.if.ufrgs.br/index.htm

Potrebbero piacerti anche