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Capítulo 6 – Círculo de Mohr

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CIRCULO DE MOHR

1.0 APLICAÇÃO DO CIRCULO DE MOHR

O Círculo de Mohr é uma ferramenta que foi desenvolvida pelo engenheiro


alemão Christian Otto Mohr, sendo utilizada para representação gráfica das
tensões atuantes em um elemento infinitesimal.
Assim como na transformação da tensão no plano, podemos, através desta
ferramenta, analisar estruturas e ou regiões de interesse de maneira
segmentada, observando o comportamento de elementos individuais. Com os
dados de todos os elementos em mãos, conseguimos avaliar o objeto ou
estrutura como um todo.
A construção e interpretação do Círculo e Mohr tem como aplicações básicas a
análise de estruturas complexas, vasos de pressão, comportamento de solos,
estabilidade em fundações, barragens de água, entre outros.

2.0 CONTRUÇÃO DO CIRCULO DE MOHR

A construção do Círculo de Mohr pode ser segmentada em 6 etapas básicas:

a) Cálculo do centro da circunferência (Equivale à tensão normal média do


elemento infinitesimal):

𝜎𝑥 + 𝜎𝑦
𝐶 = 𝜎𝑚𝑒𝑑 =
2

b) Cálculo do raio da circunferência (Equivale à tensão de cisalhamento


máxima do elemento infinitesimal):

𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 2
𝑅 = 𝜏𝑚𝑎𝑥 √
= ( 2
) + 𝜏𝑥,𝑦
2

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c) Orientação dos planos de tensão (Pares ordenados das tensões normais


e de cisalhamento):

𝑋 = (𝜎𝑥 ; − 𝜏𝑥,𝑦 )
𝑌 = (𝜎𝑦 ; 𝜏𝑥,𝑦 )

d) Cálculo da tensões normais máximas:

𝜎1 = 𝜎𝑚𝑒𝑑 + 𝑅
𝜎2 = 𝜎𝑚𝑒𝑑 − 𝑅

e) Orientação do elemento infinitesimal (Posição das tensões máximas do


elemento no círculo):

𝜏𝑥,𝑦
𝑡𝑔 2 𝜃𝑝2 =
𝜎𝑥 − 𝜎𝑦
2

f) Diagramação do círculo de Mohr (Exemplo):

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3.0 EXERCÍCIO RESOLVIDO

Antes de iniciarmos os cálculos para a construção do círculo, devemos


interpretar o elemento infinitesimal, suas tensões e aplicar a convenção de
sinais:

A tensão aplicada no eixo x refere-se à uma tração, logo, deve possuir sinal
positivo.

𝜎𝑥 = + 400𝑀𝑃𝑎

A tensão aplicada no eixo y refere-se à uma compressão, logo, deve possuir


sinal negativo.

𝜎𝑦 = − 300𝑀𝑃𝑎

As tensões representadas em vermelho referem-se à esforços de cisalhamento.


Uma regra simples para interpretar estas tensões e definir o sinal a ser utilizado
é observar os vetores em vermelho posicionados na horizontal. Caso este
tendam a produzir uma rotação no sentido horário, o sinal será positivo. Caso os
mesmos vetores tendam a produzir rotação anti-horária, o sinal deverá ser
negativo. Neste caso, temos que:

𝜏𝑥,𝑦 = + 600𝑀𝑃𝑎

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a) Cálculo do centro da circunferência (Equivale à tensão normal média do


elemento infinitesimal):

𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 400 − 300
𝐶 = 𝜎𝑚𝑒𝑑 = = = 50𝑀𝑃𝑎
2 2

b) Cálculo do raio da circunferência (Equivale à tensão de cisalhamento


máxima do elemento infinitesimal):

𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 2 400 − (−300) 2
𝑅 = 𝜏𝑚𝑎𝑥 = √( 2
) + 𝜏𝑥,𝑦 = √( ) + 6002
2 2

𝑅 = 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 694,62𝑀𝑃𝑎

c) Orientação dos planos de tensão (Pares ordenados das tensões normais


e de cisalhamento):

𝑋 = (𝜎𝑥 ; − 𝜏𝑥,𝑦 )
𝑌 = (𝜎𝑦 ; 𝜏𝑥,𝑦 )

𝑋 = (400𝑀𝑃𝑎 ; − 600𝑀𝑃𝑎)
𝑌 = (−300𝑀𝑃𝑎 ; 600𝑀𝑃𝑎 )

d) Cálculo da tensões normais máximas:

𝜎1 = 𝜎𝑚𝑒𝑑 + 𝑅 = 50𝑀𝑃𝑎 + 694,62𝑀𝑃𝑎


𝜎2 = 𝜎𝑚𝑒𝑑 − 𝑅 = 50𝑀𝑃𝑎 − 694,62𝑀𝑃𝑎

𝜎1 = 744,62𝑀𝑃𝑎
𝜎2 = −644,62𝑀𝑃𝑎

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e) Orientação do elemento infinitesimal (Posição das tensões máximas do


elemento no círculo):

𝜏𝑥,𝑦 600
𝑡𝑔 2 𝜃𝑝2 = = = 1,714
𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 400 − (−300)
2 2

𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 2 𝜃𝑝2 = 59,74º

2 𝜃𝑝2 = 59,74º (Representa uma rotação completa do elemento infinitesimal para as


tensões máximas)

𝜃𝑝2 = 29,87º (Ainda não sei o sentido da rotação)

f) Diagramação do círculo de Mohr:


Para uma melhor execução desta etapa, é interessante desdobrá-la em diversas
sub etapas, tendo em mente a representação dos valores obtidos (etapas a-e)
no diagrama, um a um, na mesma sequência de cálculo:

1f) Esboce um plano cartesiano no qual o eixo x represente as tensões normais


(σ) e o eixo y represente as tensões cisalhantes (τ) e marque o centro do círculo
(calculado no item a):

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2f) Marque o raio da circunferência (calculado no item b):

3f) Oriente o plano de tensões com os pontos X e Y e conecte-os com o centro


do círculo através de uma reta (definidos no item c):

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4f) Represente os valores das tensões normais máximas (calculadas no item d)

5f) Conecte os valores das tensões normais máximas com a tensão máxima de
cisalhamento e coordenadas X e Y através do círculo:

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6f) Oriente o elemento através do ângulo (calculado no item e):

Através do diagrama acima, podemos afirmar que, para que o elemento


infinitesimal atinja os valores máximos de tensão normal, deveria ocorrer uma
rotação no sentido anti-horário, tendo em vista que, desta forma, as coordenadas
X e Y (que atuam no elemento plano) alcançariam os valores de σ 1 e σ2

4.0 CONFIGRAÇÕES TÍPICAS:

Em geral, as estruturas (e seus elementos infinitesimais, por consequência)


possuem esforços combinados de tração, compressão e cisalhamento, sendo
esta a configuração mais comum quando analisamos estruturas.

Entretanto, existem outros casos onde os esforços ocorrem isoladamente. Para


esta situações, o diagrama com o círculo de Mohr fica ainda mais simples de
ser construído e/ou interpretado.

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4.1 Tração, Compressão e Cisalhamento

4.2 Tração Pura

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4.3 Compressão Pura:

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