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1.0. Introdução ...................................................................................................................................

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2.0. Objectivos ................................................................................................................................... 2
2.1. Geral............................................................................................................................................ 2
2.2. Específicos .................................................................................................................................. 2
3.0. Metodologia ................................................................................................................................ 2
Secção Teórica ........................................................................................................................................ 3
4.0. Políticas Públicas ........................................................................................................................ 3
4.1. Implementação & Monitoria ....................................................................................................... 3
4.2. Avaliação de Políticas Poúblicas ................................................................................................ 4
4.2.1. Tipos de Avaliação ................................................................................................................. 5
4.2.2. Estágios do Processo de Avaliação ......................................................................................... 6
4.2.3. Critérios de Avaliação............................................................................................................. 7
Secçõ Prática ........................................................................................................................................... 8
5.0. Apresentação do Programa a ser avaliado: PQG 2015-2019 ...................................................... 8
5.1. Relação do PQG 2015-2019 com Agenda 2025 ....................................................................... 8
5.2. Avaliação do Programa Quinquenal do Governo 2015 - 2019 ................................................... 9
6.0. Foco Da Avaliação Do Objectivo Estratégico Em Causa ......................................................... 10
6.1. Avaliação das Três Componentes de Acordo com os Critérios De Stella Theoudlou ............. 10
6.1.1. Componente 1 - Abastecimento de Água E Saneamento .................................................... 10
6.1.2. Componente 2 – Transportes e Comunicação....................................................................... 13
6.1.3. Componente 3 - Habitação.................................................................................................... 16
7.0. Recomendações do Grupo ........................................................................................................ 19
8.0. Conclusão.................................................................................................................................. 21
9.0. Referência Bibliográficas .......................................................................................................... 22
10.0. Anexo – Tabelas Descritivas do Desempenho Anual Das componentes .............................. 23

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1.0. INTRODUÇÃO
Desde a independência de Moçambique em 1975 e a composição do primeiro governo, tem se
adoptados várias estratégias políticas, sociais e económicas para o desenvolvimento do País.
Volvidos quarenta (40) anos depois da proclamação da independência elegeu-se o quarto
governo que traçou novos caminhos para impulsionar o desenvolvimento do país. No sentido
de continuar com a projecção de um desenvolvimento dentro do país, aprovou-se pela
Assembleia da República o Programa Quinquenal de Governo 2015-2019 um instrumento que
serve de guião para o governo, e apresenta as prioridades do desenvolvimento económico-
social do País nas diversas áreas de acção governativa.

O PQG apresenta objectivos que com a sua implementação devem ser executados com vista
alcançar as metas previstas, para melhor execução deste programa faz-se balanços dos
resultados da sua implementação que irão permitir o ponto de situação que se enquadra a
Política e os benefícios da sua adopção.

No presente, far-se-á controle da execução da II prioridade, Objectivo Estratégico III do PQG


2015-2019 desde a sua implementação em 2015, onde procura-se responder a seguintes
questões: O que está a ser feito? Como está ser feito? O que está a ser alcançado? Qual é a
relevância do que foi alcançado? O que foi alcançado coincide com os objectivos do PQG? E
qual foi esforço observado para alcançar o que foi perspetivado?

Para facilitar a avaliação da prioridade acima referenciada foi dividida em três sectores:
Abastecimento de àgua e saneamento, transporte e comunicações, habitações. Depois de
feita avaliação por resultado com base nos critérios de OCDE seguir-se-ão as recomendações
para os sectores responsáveis pela implementação do Programa Quinquenal de Governo.

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2.0.OBJECTIVOS

2.1.Geral
 Analisar e Avaliar o terceiro objectivo estratégico da segunda prioridade do Plano
Quinquenal do Governo 2015 – 2019 que corresponde à: “Aumentar a provisão e acesso
a abastecimento de água, transporte, Comunicações e Habitação”

2.2.Específicos
 Apresentar elementos teóricos concernentes a Fase de Avaliação e Monitoria das
Políticas Públicas
 Apresentar o programa a ser avaliando focando para o objectivo estratégico a ser
analisado
 Avaliar o terceiro objectivo estratégico concernente à área de abastecimento de água,
Transportes e Comunicações e, Habitação
 Compreender até que ponto os resultados do objectivo estratégico foram alcançados?
 Compreender se os resultados alcançados coincidem com os objectivos pré-
estabelecidos no PQG 2015 - 2019

3.0. METODOLOGIA
O presente trabalho foi realizado através da revisão de literatura fornecida aquando das aulas
da disciplina de Análise e Avaliação de Políticas Públicas acrescido pela consulta no balanço
económico e Social mesclado com os informes do chefe de Estado e adicionado às entrevistas
obtidas nas instituições visitadas nomeadamente: Ministério de Obras Públicas e Recursos
Hídricos e Ministério de Transportes e Comunicações.Para a elaboração da estrutura do mesmo
recorreu-se aos padrões referenciais definidos pela APA (American Psychological Association)

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SECÇÃO TEÓRICA

4.0. POLÍTICAS PÚBLICAS


Ciclo de vida de Politicas Públicas engloba cinco fases, desde a fase formação da agenda até
a de avaliação da política. Essas fases representam um processo interdependente de recolha de
informação do problema a ser resolvido. No que se refere a primeira fase denominada
Formação da Agenda procura-se esclarecer como o assunto entra na agenda política; na
segunda fase, Formulação da Política onde é feita uma análise profunda do problema numa
óptica prospectiva projectando as possíveis soluções do problema; já na terceira fase
encontramos o Processo Decisório que é a fase em que os políticos tomam a decisão em
relação a melhor alternativa a ser adptada; depois da adopção da política segue-se a
Implementação da Política que se refere a execução e materialização da política pública e por
fim a Avaliação da Política Pública que determina se a política está a alcançar os objectivos
pré-estabelecidos.

Sendo que as três primeiras fases já foram anteriormente discutidas, procura-se neste trabalho
abordar exclusivamente a Implementação e Avaliação que compreendem as duas últimas fases
do ciclo de vida das políticas públicas.

4.1. IMPLEMENTAÇÃO & MONITORIA

As Políticas Públicas representam o que o governo decide fazer com vista a resolver um
determinado problema, a decisão ou adpção da política é um acto necessário mas não é
suficiente uma vez que, para a materialização da política é necessário que esta seja acima de
tudo implementada. Segundo Pedone (1986:30) “ implementação pode ser entendida como o
que acontece depois que um projecto se transforma em lei”, a execução da política carece da
Monitaria1 que segundo Sitoe e Lumbela (2013:30), “Monitoria implica levar a cabo um
conjunto de actividades com o objectivo de observar, lembrar, documentar, visualizar,
controlar, analisar recomendar e evidenciar o que está certo e informar sobre o que está errado

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Monitoria constitui um dos cinco métodos propostos po William Dunn (2018) na análise da política públicas que
responde a questão: Quais são os resultados da política observados.

3
em relaçao à gestão de um programa ou projecto”, isto é, a monitoria informa sobre o que está
ou não a ser alcançado.

4.2. AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS POÚBLICAS


Uma vez implementada a política segue-se o estágio da avaliação onde aprecia-se a política
com objectivo de evidenciar os méritos da execução, segundo Pedonne (1986:40) “a
preocupação é com a definição de como as políticas públicas modificaram a sociedade e quais
as suas consequência mais duradouras, perguntando que diferença as políticas fizeram na sua
área de actuação”.

Parsons (2005:543) olha a avaliação como uma forma de Analíse racional e como uma
ferramenta de gestão de recursos humanos. segundo o autor a Avaliação tem dois aspectos
inter-relacionais:

 Avaliação da política e seus programas constituentes;


 Avaliação das pessoas que trabalham nas organizacões responsáveis pela
implementação de políticas e programas.

De acordo com Stella Theodoulou (2013) a avaliação de políticas consiste em revisar uma
política implementada para ver se está se fazendo o que foi mandado, com o propósito de
determinar se um programa implentado está fazendo o que é suposto. O objectivo principal da
avaliação é reunir informações sobre o desenpenho de um determinado programa, de modo a
auxiliar na decisão de continuar, alterar ou encerrrar.

Dentro do campo da politica pública pode-se encontrar (3) tipos de prespectivas sobre o que é
exactamente a avaliação:

a) Primeira perspectiva – define a avaliação como um conjunto de actividades


implementadas sob uma política específica para ver se alcançou-se um determinado
conjunto de objectivos;
b) Segunda perspectiva - define a Avaliação como um esforço que faz um julgamento
sobre a qualidade do programa;
c) Terceira perspectiva – define a Avaliação como colecta de informações para fins de
tomada de decisões sobre o futuro de um programa.
d) Perspectiva final – considera a Avaliação como o uso de metódos cientificos para
determinar quão bem sucedida a implementação e seus resultados.

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Dunn (2018:10) aglutina o processo de análise de políticas públicas duas grandes formas, que
são, análise prospectiva e a análise retrospectiva.

Análise Prospectiva

É um meio de analisar o conhecimento para extrair dele alternativas e preferencias de políticas


expressas em termos quantitativos e qualitativos preditos comparáveis, esta não incluí a
pesquisa de conhecimento.

Análise Retrospectiva

Envolve a producão e transformação do conhecimento após as políticas terem sido


implementadas. Esta caracteriza os estilos de operação de vários grupos analistas,
nomeadamente:

a) Orientados por disciplina - é conposto principalmente por cientistas políticos,


economistas e sociológos. Busca desenvolver e testar teorias baseadas na disciplina
sobre as causas e consequências das políticas.
b) Orientados para o problema: também composta principalmente por cientistas
políticos, economistas e sociológos, porém, estes preocupam-se em identificar
variáveis que podem explicar um problema.
c) Orientados a aplicativos - inclui grupos cientistas políticos aplicados, economistas
aplicados, sociológos aplicados e psicológos aplicados bem como também membros
de profissões como Administração Pública, Serviço Social; dedica-se à identificação
de variáveis políticas manipuláveis que podem pontencialmente alcançar objectivos
específicos que podem ser monitorados e avaliados para avaliar o sucesso das políticas.

E sobe esta forma de análise (retrospectiva) vamos análise o nosso obejcto que será aprentado
nas secções seguintes.

Nesta vertente, para realização desta análise torna-se necessário conhecer os preceito por
detrás deste processo que são os tipos de avaliação, estágios do processo de avaliação e por fim
os critérios de avaliação

4.2.1. TIPOS DE AVALIAÇÃO


Segundo Theodoulou (2013) Existem (4) principais tipos de avaliação que são:

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a) Avaliação de Processo – enfoca as preocupaçoes concretas do programa, avalia
como o programa ou política está sendo entregue para as populações alvo ou como
está sendo gerenciado e executado pelos administradores.
b) Avaliação de Resultados – enfoca o grau em que uma política está atingido os
objectivos pretendidos à população alvo. Esta está preocupada com os resultados e
se a política está produzindo os resultados pretendidos.
c) Avaliação de Impactos – focaliza se um programa está tendo um impacto sobre a
populaçao alvo pretendida. Preocupa-se em avaliar se a população alvo esta sendo
afectada de alguma forma pela introdução e pela implementação da política de
custo e beneficios.
d) Avaliação de custo e benefício – concentra-se no cálculo do saldo líquido dos
beneficios e custos de um programa.

4.2.2. ESTÁGIOS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO


De acordo com Theudolou (2013) constituem as fases da análise e avaliação de políticas : o
planeamento, recolha de dados, e a disseminação.

O planeamento subdivide-se em três etapas:

a) familiarização com o programa ou a política a ser avaliada: busca-se esclarecer as


metas e objectivos de um programa ou política.
b) Relacionar o programa a ser avaliado com outros similares
c) Identificação dos principais interessados e as populações alvo do programa: aquelas
a quem a política afecta.

Depois de se esclarecerem estas questões os avaliadores devem decidir realmente oque


pretendem avaliar. Para tal existem opções de como avaliar o impacto da política, os
resultados, custos e benefícios, ou como a política está sendo entregue.

A Recolha de dados é a fase onde são colectados pelos avaliadores dados para permitir que a
configuração geral e a estrutura do programa sejam compreendidas melhor e o tipo de colecta
de dados que lida com o grau em que as metas e os objectivos do programa estão sendo
alcançados, que em outro estágio será determinada pela decisão de um avaliador em aplicar
metódos quantitativos ou qualificativos.

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A Disseminação é a fase onde é feita a disseminação das concluçoes da avaliação para que
eles encomendaram a avaliação, tendo em cinta o pressuposto básico da avaliação que é
providenciar informação útil para os processos de política.

4.2.3. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO


Segundo Sitoe e Lumbela (2013:56) A avaliação apresenta os seguintes critérios:

a) Relevância – analisa até que ponto o programa ou projecto em causa é relevante para o
problema e para o grupo alvo, respondendo a questão: até que ponto o alcance do resultado
resolve o problema?
b) Eficácia – analisa até que ponto os objectivos traçados foram alcançados, respondendo a
questão: resultados que trazem mais valia foram alcançados?
c) Efectividade – princípio de que uma alternativa deve promover o alcance de um resultado
que traz mais valia. Ajuda a qualificar a relevância do programa ou projecto. Respondendo
a questao: Até que ponto o alcance do resultado coincide com os objectivos pré-
estabelecidos?
d) Eficiência – refere-se ao esforço necessário para produzir um determinado grau de
efectividade. Respondendo a questão: Qual foi o esforço requerido para atingir este
resultado que traz mais valia? Fazer a coisa certa, na hora certa, recursos certos e com as
pessoas certas.
e) Impacto – implica procurar perceber quais as mundaças negativas produzidas por um
determinado programa ou projecto, directa ou indirectamente, intecionalmente ou não.
Respondendo a questão: o que aconteceu com um resultado da implementaçao do
programa ou projecto? Que diferença tiveram as actividades feitas para os beneficiarios?
Quantas pessoas foram afectadas?
f) Sustentabilidade – visa aferir ou medir a dimensão em que os benéficios de uma actividade
podem continuar após a retirada ou término do financiamento original ou inicial.
Respondendo a questão: Que factores poderão ou irão influenciar a sustentabilidade do
programa ou projecto após o exercício inicial?

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SECÇÃÕ PRÁTICA
Com base no preceitos teóricos acima arrolados, faremos uma Análise e Avaliação do terceiro
objectivo estratégico da segunda prioridade do Plano Quinquenal do Governo 2015 – 2019.
Considerando que, para tal, numa primeira fase decorre a apresentação do programa que
corresponde a familiarização com o programa ou a política a ser avaliada, o Relacionamento
do programa a ser avaliado com outros similares e por fim a identificação dos principais
interessados e as populações alvo do programa. Segue-se uma breve abordagem sobre estes
aspectos.

5.0. APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA A SER AVALIADO: PQG 2015-2019


O PQG é baseado no Manifesto Eleitoral sufragado nas Eleições Gerais de 15 de Outubro de
2014 e no Compromisso do Candidato do partido Frelimo Filipe Jacinto Nyusi, o Programa
Quinquenal Do Governo PQG 2015-2019 apresenta as prioridades do Desenvolvimento
economico e social do país nas diversas áreas de acção governativa, o programa constitui um
comprimisso do governo em focalizar a sua acção na busca de soluções e desafios de obstáculos
que entravam o desenvovimento económico e social do país.

Neste sentido, o Programa do Governo tem como objectivo central o aumento do emprego, da
produtividade e competitividade para a melhoria das condições de vida dos moçambicanos, no
campo e na cidade, em ambiente de paz, harmonia e tranquilidade, consolidando a democracia
e a governação participativa e inclusiva.

O PQG apresenta 5 prioridades, designadamente: Consolidar a Unidade Nacional, a Paz e a


Soberania; Desenvolver o Capital Humano e Social; Promover o Emprego, a Produtividade e
a Compe-titividade; Desenvolver Infra-estruturas Económicas e Sociais; Assegurar a Gestão
Sustentável e Transparente dos Recursos Naturais e do Ambiente.

5.1. RELAÇÃO DO PQG 2015-2019 COM AGENDA 2025


O plano Quinquenal ora em avaliação encontra-se dentro do período de tempo de validade da
Agenda 2025, que segundo Agenda 2025 (2003:09) “ assume-se como o guião do
desenvolvimento de Moçambique até ao ano 2025” isto é, a Agenda representa os anseios no
que se refere a problemática do desenvolvimento do país visto que Moçambique se afigura

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num dos países mais pobres do mundo. Nota-se desta, que Agenda 2025 é um documento de
referência para os governantes e para a sociedade em geral.

A Agenda 2025 apresenta como uma das opcções estratétigas o Desenvolvimento Do Capital
Humano considerando dois aspectos duais componentes principais saúde e Educação.

O Plano Quinquenal do Governo 2015-2019 por sua vez, apresenta O Desenvovimento do


Capital humano e Social como parte das 5 prioridades do governo para este quinquénio.

Os dois documentos estabelecem caminhos a seguir para o desenvovimento do país, enquanto


um apresenta as áreas prioritárias para o desenvovimento do país dentro de 5 (cinco) anos, o
outro, não passa de aspirações desenhadas em opções estratégicas que têm em conta as
possíveis transformações de ocorrer dentro do país até 2025 um ano que representa 5 (cinco)
décadas após da afirmação de Moçambique como um país “independente”. O PQG e Agenda
2025 orientam os governos, governantes e governados na persecução do bem comum e bem-
estar social. O PQG 2015-2019 se espelha na Agenda 2025 que projecta hipóteses sobre o
futuro.

5.2. AVALIAÇÃO DO PROGRAMA QUINQUENAL DO GOVERNO 2015 -


2019
A implementação e monitoria do Programa do Governo realizão-se no quadro do sistema de
planificação e orçamentação vigente, designadamente, através do Plano Económico e Social
(PES) e do Orçamento do Estado (OE) para programação e gestão anual da acção governativa.
Os relatórios sub-anuais e anuais de balanço do PES e da Execução Orçamental servirão de
base para a monitoria do Programa do Governo, o informe sobre o Estado Geral da Nação.

Grupo Alvo: O Programa Quinquenal do Governo inside sobre a sociedade moçambicana


como uma nação, sendo que o mesmo programa pretende trazer soluções para diversos e
imensos problemas que assolam a sociedade e o país, não obstante, o programa constitui o
compromisso de um governo eleito pela mesma sociedade, com isso, o governo tem a
responsabilidade de cumprir e monitorar as suas acções divididas em diversas áreas
governativas do mesmo.

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6.0. FOCO DA AVALIAÇÃO DO OBJECTIVO ESTRATÉGICO EM CAUSA
No que tange a este trabalho analisar-se-à o terceiro objectivo estratétigo “Aumentar a provisão
e acesso aos serviços de abastecimento de água, de saneamento, transportes, comunicações e
habitação.” Usando-se como método de simplifcação do mesmo a divisão do objectivo em três
componentes, nomeadamente: Abastecimento de água, Transporte e Comunicação, e
Habitação componentes que serão avaliadas separadas e posteriormente unificadas para a
extração de conclusões.

Usou-se como Tipo de Análise a Análise Retrospectiva de William Dunn que corresponde com
com a Avaliação por Resultados da Stella Theoudolou . Procurou-se responder a quando da
avaliação as seguintes questões: Os resultados que trazem mais valia foram alcançados?, até
que ponto o alcance do resultado coincide com os objectivos pré-estabelecidos?; Qual foi o
esforço requerido para atingir este resultado que traz mais valia?. Tais questões
correspondem aos critérios de avaliação nomeadamente: a eficácia, efectividade e eficiência
respectivamente usando-se como dados o Balanço Económico e Social dos anos 2015, 2016,
2017. Importa referir que ocorreu ano 2016 a revisão das metas anuais devido a “Decorrente
da conjuntura interna e externa adversa que alterou os pressupostos e metas do Plano
Económico e Social e Orçamento do Estado para 2016,” dentre elas o decréscimo do PIB dos
7.0% inicialmente programados para 4.5” (BdPES2015:05). O trabalho em causa acresce-se
ao constrangimento de não se ter em posse o BdPES 2018 porque este não se encontra
disponível.

6.1. AVALIAÇÃO DAS TRÊS COMPONENTES DE ACORDO COM OS


Critérios De Stella Theoudlou
No que concerce à avaliação das três componentes segundo Stella Theoudolou constatou-se o
seguinte:

6.1.1. COMPONENTE 1 - Abastecimento de Água e Saneamento


Segundo o PQG 2015-2019, constituem as acções prioritárias para esta componente as
seguintes: a) prosseguir com o estabelecimento de novas ligações domiciliárias de água
canalizada (torneira no quintal ou dentro de casa) nas zonas urbanas; b) prosseguir a
implementação de medidas visando a redução de perdas nos sistemas de abastecimento da
água; c) expandir o acesso aos serviços básicos de saneamento como meio de garantir a
qualidade de vida das populações e eliminação de doenças; d) garantir a higiene e

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abastecimento de água nas escolas; e) construir e reabilitar fontes de água nas zonas rurais; f)
construir sistemas de abastecimento de água na zonas rurais; g) construir e expandir a rede de
fontanários públicos nas zonas urbanas; h) reabilitar e expandir os sistemas de abastecimento
de água nas cidades e vilas, priorizando os municípios com destaque para a Área do Grande
Maputo, Beira, Nacala, Cuamba, Chibuto e as vilas de Massangena, Chigubo e Chicualacuala
(Gaza); Mabote Sede, Jangamo, Homoíne e Morrumbene (Inhambane); Guro Sede,
Espungabera e Machaze Sede (Manica); Nhamayabué, Ulónguè e Fingoé (Tete); Maganja da
Costa, Alto Molocué, Milange (Zambézia); Mussoril (Nampula); e Chiúre e Sistemas do
Planalto de Mueda e Pemba (Cabo Delgado); i) prosseguir com a instalação de sistemas solares
e eólicos para bombeamento de água potável nas comunidades e por fim j) mobilizar recursos
financeiros para construção ou expansão de sistemas de abastecimento de água com destaque
para Lichinga, Sanga e Marrupa (Niassa), Montepuez (Cabo Delgado), Monapo, Cidade de
Nampula, Nametil (Nampula), Mocuba e Gurué (Zambézia), Chitima, Moatize e Doa (Tete),
Espungabera, Macossa e Tambara Sede (Manica), Búzi, Cheringoma, Marínguè, Chemba e
Nhamatanda (Sofala), Govuro, Massinga, Mabote, Zavala e Homoine (Inhambane) e
Namaacha (Maputo Província);

As acções prioritárias relacionadas com o abastecimento de água foram iniciadas no ano 2015
até o último ano de 2017 tendo-se disperso as acções por todo território Moçambicano
focalizando particularmente em distritos cujas acções eram fundamentalmente necessárias. No
que concerne ao Saneamento, o início de suas acções prioritárias teve início no ano 2016 com
a realização de campanhas de conscientização no sul, centro e norte, não se tendo registado no
ano seguintes acções prioritárias referente a este elemento.

Com base nos objectivos traçados pelo PQG 2015-2019, o grau de cumprimento dos mesmos
ou resultados alcançados na área de Abastecimento de Água e Saneamento cujas
responsabilidades recai sobre o Ministério de Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos:

Para o ano de 2015, Segundo o BdPES 2015 foram os seguintes: ao nível de 18 vilas foram
instalados 35 sistemas solares para bombeamento de água. Nas zonas rurais foram construídos
7 sistemas de abastecimento de água; construídos ou reabilitadas 2366 fontes de água dispersa,
acima da meta de 1933 fontes planificadas, o que permitiu levar a água aos 528 mil novos
consumidores. E nas zonas urbanas foram reabilitados 9 sistemas de abastecimento de água e
efectuadas 34395 novas ligações domiciliárias, o que permitiu o acesso a água a 207794 novos
consumidores. Desta feita chega-se a conclusão que registou-se no ano de 2015 o

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cumprimento de 188% das acções prioritárias levadas à cabo que constam na tabela2 porém
importa referir que mesmo com o percentual médio elevado não se cumpriram todas as acções
prioritárias tendo-se cumprido no ano posterior.

No ano de 2016, como alcance concreto dos feitos do Governo no ano de 2016, segundo o
BdPES 2016 registou-se a construção e reabilitação de 2918 fontes de água dispersa, o que
permitiu providenciar água para 809700 mil novos consumidores. Ao nível urbano foram
efectuadas 27205 novas ligações, permitindo o acesso a água a 144187 novos consumidores. E
foram também construídos 4 sistemas de abastecimento de água rural.

Em 20163 houve revisão das metas anuais previstas onde maior parte das mesmas foi reajustada
todas as acções prioritárias iniciadas a 2015 foram cumpridas tendo-se introduzidas novas
como o acto de Realizar campanhas de mobilização e sensibilização das comunidades vivendo
nas zonas rurais, sobre boas práticas de higiene e saneamento para de latrinas. A média de
acções prioritárias cumpridas foi de 236%.

Para o ano de 2017, Segundo o BDPES 2017 registou-se a construção e reabilitação de 3059
fontes de água dispersas e feitas 21057 novas ligações domiciliárias, correspondente a uma
realização de 264% e 214%

No ano 20174 foram cumpridas por completo somente três das acções prioritárias, a acção de
Expandir redes de distribuição de água teve como ponto de realização 0%. Os restantes das
acções foram parcialmente cumpridas e não há até do momento relatório que indique o seu
desempenho actual pelo que a média de cumprimento das acções prioritárias em 2017 é de
186%.

1. No critério da Eficácia – Os resultados que trazem mais valia foram alcançados?

Segundo os dados recolhidos do Balanço Económico e Social dos anos 2015, 2016 e 2017,
após posterior cálculo dos mesmos em média total, o programa de abastecimento de água e
saneamento levado a cabo pelo Ministério de Obras Públicas e Recursos Hídricos registou a
realização de todas as suas acções prioritárias o percentual de 220%. Apesar de tamanho
percentual satisfatório importa referir que há acções que estão ainda em curso, ou seja que até
o ano de 2017 não tinham sido alcançados por completo como por exemplo “reabilitar e

2
Vide a Tabela 1 em Anexo
3
Vide a Tabela 2 em Anexo
4
Vide Tabela 3 em Anexo

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expandir sistemas de abastecimento de água das cidades e vilas” e há dentre todas a acção
prioritária referente a “Expansão de redes de distribuição de água” que não foi levada em curso
sendo seu estágio de realização equivalente a 0%. Pelo que está acima supracitado infere-se
que quanto ao critério da eficácia a componente de abastecimento de água e saneamento
não foi satisfatoriamente eficaz.

2. No critério da Efectividade – Até que ponto o alcance do resultado coincide com os


objectivos pré-estabelecidos?

Segundo os dados quantitavos os resultados foram alcansadas e até mesmo superadas e as


acções prioritárias, por sua vez, estão em alinhamento com o PQG 2015 – 2019. E Tal como
referenciado na análise das componentes muitos foram os feitos em concreto levados a cabo
no que tange à componente de abastecimento de água e saneamento e desta feita, quanto ao
critério da efectividade a componente de abastecimento de água e saneamento foi efectiva
no período compreendido entre 2015-2016 pois dentro deste período foram cumpridas acções
estipuladas para a época porém em 2017 nem todas as metas foram alcançadas dentro do prazo
estabelecido fazendo com que assim, de forma generalizada, a componente não respondesse
ao critério da efectividade.

3. Eficiência – Qual foi o esforço requerido para atingir este resultado que traz mais
valia?

Algumas das acções prioritárias não foram realizadas a tempo tendo sido transpostas para os
anos posterior como é o caso da acção prioritária de “Reabilitar e expandir sistemas de
abastecimento de água das cidades e vilas” que foi transposta por duas vezes e até o ano de
2017 não tinha sido cumprido. Quando realizadas análises comparativas e baseando-se na
Ilustração gráfica abaixo o ano de 2016 foi o ano que mais acções prioritárias foram levadas a
cabo e alcançadas tendo-se registado o decréscimo dos anteriores 236% de cumprimento de
metas para 186%% no ano de 2017.

6.1.2. COMPONENTE 2 – Transportes e Comunicação


Segundo o PQG 2015-2019, Constituem as acções prioritárias para esta componente as
seguintes: k) promover os serviços de Transportes Públicos Urbanos; l) reforçar o sistema de
transportes urbanos das grandes cidades em parceria com o sector privado, numa perspectiva
intermodal; m) promover transporte seguro rodoviário, interprovincial e interdistrital de

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passageiros e carga; n) alargar a prestação do Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo a todas as
rotas aéreas nacionais. O alcanse das mesmas está sob a égide do Ministério dos Transportes e
Comunicações.

Foi dado o iníco a este objectivo estratégico no ano de 2015, de acordo com BdPES 2015, com
acção prioritária de reforço a frota de transporte público urbano com a distribuição de 93 novos
autocarros, Adquisição de 70 carruagens para o caminhos de Ferro Sul, Expansão da rede de
Telefonia móvel para 21 Localidades e por fim a Expansão da cobertura de rádio difusão digital
no País que foi feita a 60% do previsto. Desta feita No ano de 2015 atingiu-se uma Média
percentual5 de 90% tendo-se cumprido todas as acções prioritárias com a excepção da acção
relacionada à comunicação - “Expandir a cobertura de rádio difusão digital no País”.

No ano de 2016 foram levadas à cabo acções prioritária que culminaram com a Adquisição de
50 autocarros para o transporte público urbano, Reabilitação de 100 vagões para o Sistema
Ferroviário Sul, Implementação do Sistema de Fiscalização e de Registo de Acidentes de
Viação, Implementação do Sistema de Vigilância automática do espaço aéreo nacional –
ADSB, expansão da rede de Telefonia móvel para 50 Localidades, Conclusão o processo de
cobertura de rádio difusão digital no País e por fim a Produção de 486 Programas Radiofónicos
e Televisivos Educativos e Informativos e Difusão através do RTNE e Programa Campo e
Desenvolvimento na RM e programa Canal Zero na TVM. E para este ano atingiu-se uma
média de aproximadamente 74% do cumprimento das metas previstas.

Em 2017 continuou-se com o processo de Adquisição de autocarros para o transporte público


urbano, desta vez 110, efectuou-se uma parcela da certificação de 2 aeroportos de
Moçambique, ocorreu a Reabilitação de 797 vagões para o Sistema Ferroviário Centro,
Adquisição de um meio circulante para busca e salvamento, continuidade à expansão da rede
de Telefonia móvel para 35 Localidades, Implementação do Sistema de Exames Multimédias
em 75% do previsto, Aquisição de 19 equipamentos para fiscalização Rodoviária e Ferroviária,
e por fim, alistou-se uma acção prioritária que supostamente já tinha dada como terminado no
ano anterior que é a conclusão do processo de cobertura de rádio difusão digital no País. O ano
de 2017 constituiu o ano mediano da realização das metas estabelecidas tendo-se registado
uma média percentual de 78%.

1. No critério da Eficácia – Os resultados que trazem mais valia foram alcançados?

5
Vide a Tabela 4 em Anexo

14
No que diz respeito às metas traçadas ao nível dos transportes e comunicações vê-se que as
mesmas apesar de no seu todo cumprirem com 81% do que foi traçado, apresentam altos níveis
de descontinuidade quando olhadas isoladamente. De acordo com Gito Albano6 os transportes
ferroviários, aéreos e marítimos tendem a ser mais usados para a aquisição de divisas para os
cofres do Estado mais do que para garantir a mobilidade dos próprios cidadãos. Diferentemente
destes, os transportes rodoviários cuja aplicação se deu com mais enfoque às zonas urbanas da
cidade de Maputo (Maputo, Matola, Boane e Marracuene) e em um diminuto número para as
principais capitais provinciais do país que em média, excluindo a cidade e província de Maputo
que se beneficiaram com mais de 115 viaturas, somam em média 3 autocarros por província.
A prioridade é desenvolver o capital humano e social e o fácil acesso aos transportes concorrem
para a flexibilidade na realização das actividades económicas totalizando, esta prioridade que
se vê como nevrálgica foi alcançada a 83% a nível nacional e a sua alocação desigual leva-nos
a concluir que esta acção estratégica não chegou a ser totalmente eficaz. Pois apesar de ter
reduzido as dificuldades de acesso ao transporte para algumas vias dos centros urbanos, não
chegou a responder a problemática dos transportes a nível nacional.

2. No critério da Efectividade – Até que ponto o alcance do resultado coincide com os


objectivos pré-estabelecidos?

Os transportes, água e saneamento, habitação e comunicaçã o constituem serviços


públicos básicos e estes são apontados como o garante do desenvolvimento do capital humano
e social. Para o presente PQG, como nos ilustram os balanços da sua implementação as metas
têm sido alcançadas embora com disparidades.

De um modo geral o alcance dos resultados têm sido positivo, pois, até então, das acções
estratégicas que foram levadas à cabo somente uma (1) não foi efectivamente concluída, que é
a aquisição de novas embarcações e as restantes metas ou foram lançadas para o ano posterior
ou foram cumpridas em mais de 55%. Frizou ainda o Gito Albano ao afirmar que na verdade
as metas que não são cupridas no ano findado muitas vezes passam a constar como acção
prioritária para o ano que se segue. No entanto, podemos afirmar que na área dos transportes
e comunicações existe uma efectividade no alcanse dos resultados.

3. Eficiência – Qual foi o esforço requerido para atingir este resultado que traz mais
valia?

6
Técnico do MTC

15
Para que se atingissem os objectivos face as diversas dificuldades que insurgiram no momento
da implementação desta política as quais que variam de catástrofes naturais (com destaque para
as cheias que assolaram a região centro do país em 2015 e o evento mais recente, o ciclone Idai
na zona centro com muita insidência à cidade da Beira) até as conflituantes (destaque para o
caso da dívida Pública oculta).

O Ministério têm feito o esforço de requalificar as metas que o mesmo traça a fim de que sejam
cumpridas e até são sucumbias as que não se acharem imperiosas naquela época para dar espaço
as que mais relevância em função do contexto. De acordo com Isabel Vilanculos7 as metas que
são traçadas para um ano, volvida a inviabilidade das mesmas despois da avaliação trimestral
destas podem vir a sofrer alterações. E GitoAlbano8 acrescenta que em caso da danificação dos
seus materias torna-se muito mais imperioso a reposição dos mesmo em detrimento da
colocação de similares em novas localidades mesmo que isto constitua uma acção prioritária.

Para este plano houveram diversos constrangimentos no âmbito da sua aplicação,


principalmente no período de 2016 o que levo com que muitas as metas ou fossem revista ou
não fossem atingidas e este facto contribuiu negativamente para o desempenho do programa
tal que muitos dos resultados obtidos foram negativos em comparação com os mesmos no
período anterior. Isto aliado à disparidade na distribuição dos transportes levam com que este
não fosse capaz de cumprir com o critério da eficiência.

6.1.3. COMPONENTE 3 - Habitação


Segundo o PQG 2015-2019, constituem as acções prioritárias para esta componente as
seguintes: o) promover a construção de habitação social e acesso à terra infraestruturada; p)
promover a revitalização dos serviços de cabotagem marítima; q) fomentar e desenvolver
parcerias público-privadas para a construção de habitação e empreendimentos juvenis e
desportivos; r) promover a auto-construção de habitação através da atribuição de talhões infra-
estruturados, concepção e distribuição de projectos-tipo de habitação, com enfoque nas zonas
rurais e assistência técnica sobre o uso de novas tecnologias e de materiais de construção mais
baratos e localmente disponíveis.

Pode se depreender que as questões relacionadas com a Habitação constituem um problema


relevante, uma vez que, a população não pode renunciar-se ao acesso a habitação que é por lei

7
Directora adjunta da direcção dos transportes e segurança
8
Técnico do MTC

16
sulfragado e constitui um serviço crucial; Facto que obriga o governo a colocar como um dos
assuntos principais no processo de governação, para resolver este dilema que tem assolado a
sociedade na sua totalidade. Por outro lado, o grupo alvo sente sim, os efeitos produzidos com
a implementação deste objectivo estratégico, que abarca também questões de demarcações de
terrenos, construção de casas que constitui um assunto fulcral para o bem-estar da sociedade.

No que diz respeito a esse objectivo no ano de 2015, foram demarcados e infra-estruturados
9,551 talhões, tendo sido superada a meta de 2,100 talhões previstos no Plano de 2015, foram
ainda entregues casas condignas a 56 famílias, das quais 15 casas entregues a igual número de
Combatentes com grande deficiência e 41 casas para pessoas em situação de extrema pobreza.
Em 2015 a média anual para este ano foi de 256%.

Em 2016, média anual percentul registrada foi de 53%. Como realizações materiais registrou-
se o acesso a habitaçao onde foram demarcados e infra-estruturados 1,666 talhões contra os
4,933 talões previstos anteriormente foram concluídas de 76 casas no ambito do fomento de
produção.

No ano de 2017 a média anual registrada foi de 102%. Apesar do saldo positivo a acção
prioritária de “construir casas no ambito de fomento de habitação” não foi realizada na sua
totalidade.

1. No critério da Eficácia – Os resultados que trazem mais valia foram alcançados?

Fazendo uma análise, no PES 2015, 2016 e 2017, pode-se afirmar que as metas previstas foram
alcansadas e superadas, porérm até no ano de 2017 algumas acções ainda não foram cumpridas
na sua pelenitude e de ressaltar que os resultados nerválgicos para esta componente, as metas
que impulsionam e cultivam a iniciativa da construção das moradias por parte dos próprios
cidadãos, não formam alcansadas, exemplo da atribuição dos terrenos, construção de casas no
âmbito de fomento de habitação, divulgação de técnicas sustentáveis e resistentes de construção, etc.
pelo que, nota-se que esta não cumpriu com o critério de eficiência. Por justamente ter
deixado de lado a busca pelos resultados que trazem mais valia.

2. Efectividade – Até que ponto o alcance do resultado coincide com os objectivos pré-
estabelecidos?

Nesta secção verificou-se maior precisão na implementação das acções prioritarias e


especificamente nesta área de habitação as que foram levadas à cabo tiveram altos percentuais

17
no nível de alcanse difentemente com algumas acções prioritárias que foram sempre arrastadas
para o segundo plano. Contudo, os resultados da componente de Habitação foram efectivos
uma vez que conseguiu-se alcançar o objectivo que era de beneficiar a sociedade em particular
ao grupo alvo, para a satisfação das necessidades inerentes a habitação entrando em
concrdância com os intentos que constam no PQG 2015 – 2019.

1. Eficiência – Qual foi o esforço requerido para atingir este resultado que traz mais
valia?

Olhando para a área de habitação e fazendo uma análise dos BdPES 2015, 2016 e 2017,
constatou-se que por razões adversas, sobretudo de ordem económica não permitiram o
cumprimento dos objectivos no período e nas proporções propostas, isto é, metas equivalentes
a estabelicidas dentro de um curto prazo, muitas das actividades não realizadas foram lançadas
para os anos posteriores. Não tendo se cumprido deste modo o critério da eficiencia que se
redunda no fazer a coisa certa na hora certa.

Apresentados todos os dados reunidos no trabalhos simplficando-o na ilustraçãoa gráfica


mencionada abaixo onde nota-se que houve no terceiro objectivo estratégico “Aumentar a
provisão de abastecimento de água, Transportes e Comunicações e Habitação” da segunda
prioridade “Desenvolver o Capital Humano e Social” no que refere aos beneficiários que é a
sociedade moçambicana maior enfoque no cumprimento ao longo dos anos da componente de
Abastecimento de Água e Saneamento, posteriormente a componente de Habitação, restando
deste modo a componente de Transportes e comunicação como a que menos atingiu-se as
metas.

ANALISE PERCENTUAL DAS 3 COMPONENTES


Abastecimento de Água e Saneamento Transportes e Comunicação Habitação
256

236

220
188

186

132
102
90

81
78
74

53

2015 2016 2017 MEDIA TOTAL DE TODOS


OS ANOS

18
7.0. RECOMENDAÇÕES DO GRUPO
Para a componente dos Transportes e Comunicações verificou-se que o nível do alcance das
metas encotra-se à baixo que os demais sectores. Isto deve-se em parte às ambições do mesmo
ministério e a falta do enfoque às reais dificuldades e as áreas onde as políticas devem se
abrangir. O objectivo que está por detrás das metas, segundo Gito Albino é o de “eliminar por
completo os transportes semi- colectivos que mais abundam, designadamente os My-love e os
hiaces em substituição alocar novos autocarros para garantir a circulação de pessoas e bens nas
zonas urbanas” leva com que muitas das acções resistam às mudanças decorrentes dos
contextos quotidianos tornando-às ineficazes. Para o caso dos transportes ferrroviários, aéreos
e marítimos estes não se encontram inclinados a responder em concreto ao principal objectivo
que é o desenvolvimento do capital humano e social e sim a garantir as receitas para o Estado.

Nesta ordem, recomendamos que, em primeira instância opte-se por garantir com que haja em
primeiro lugar a expansão dos meios de transportes antes mesmo da sua modernização e esta
deve ser acompanhada pela construção e melhoria das vias de acessso às zonas peri-urbanas e,
no entanto constituir a utilização dos meios ferroviários, e aéreos como principais alternativas
de transportes de passageiros acima de qualquer outra finalidade. Para o caso das
telecominicações, a expansão desta deve acima de tudo responder às zonas cuja a necessidade
é demarcadamente visível, este processo deve colocar a fusão da EDM e Mcel como prioridade
máxima para que só depois se alcansem zonas em que as telecomunicações na se fazem sentir.

No que concerne à componente de Abastecimento de água e Saneamento nota-se que foi a


que mais cumpriu as suas metas alinhando os aos critérios de avaliação usados neste trabalho
pelo que em três anos consecutivos superou a sua média percentual e em comparação com as
demais é a que mais tem seu percentual médio alcansado com sucesso. Porém recomenda-se
que se foque e se priorize o cumprimento de todas as acções prioritárias em tempo das metas
estabelecidas anualmente porque parte das mesmas foram transportas de um ano para o outro
de forma sequenciada.

Quanto a componente de Habitação o grupo constatou que os objectivos traçados foram


alcançados e as metas previstas ultrapassadas, não obstante, existiram certas situações em que
as metas previstas não foram cumpridas no tempo determinado pelo que recomenda-se que
haja mais eficiência e eficácia; recomenda-se também a capacitação dos líderes comunitários

19
como forma de integrá-los ao governo moderno nas novas formas de enxergar a realidade, com
vista a prover habitação que constitui um serviço crucial por lei estabelecido com vista a
proporcionar o bem estar da sociedade; a criação de incentivos por parte do governo aos
impossibilitados que não tem capacidades de por si só prover a habitação e por fim a alocação
de fundos alternativos suficientes por parte do governo para garantir a monitoria eficaz e
regular, avaliações e relatórios das políticas relacionadas a habitação

20
8.0. CONCLUSÃO
Uma Política Pública no decorrer do seu cíclo de vida sofre influencias e é moldada por factores
de ordem natural bem como de ordem humana (políticos, culturais, sociais e conómicos). A
implementação desta, principalmente se for uma política que projecta um conjunto de acções
a médio ou longo prazo, raramente obedece a lógica que é imaginada no âmbito da sua
formulação e no processo decisório podendo esta, por conta dos factores ora mencionados, vir
a alterar ou mesmo a erradicar algumas acções prioritárias para responder às demandas que são
trazidas pelo contexto vivido dentro do próprio Estado. A Política Pública em analisada não
constituiu excepção, esta viu-se constantemente obrigada a procrastinar algumas prioridades
ferindo assim o critério da eficiência em favor da eficácia e mesmo assim não tendo conseguido
o desempenho pretendido apesar do seu alto nível de alcanse dos resultados para metas
específicas que foram traçadas, revelando-nos assim que não existe uma relação directa entre
o nível de alcanse das metas estabelecidas e os resultados esperados a quando da definição
destas, chamando a necessidade de se fazer constantemente avaliações da implementação duma
Política Pública com o intuito de reduzir os males que esta desfazagem pode comportar.

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9.0. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
 Sitoe, Eduardo; Lumbela, Sélcia. (2013). Módulo de planificação, análise e avaliação
de Políticas Públicas. Maputo;
 Pedonne, Luís. (1986). Formulação, implementação e avaliação de Políticas Públicas.
Funcep: Brasil.
 Stella Z. Theodoulou et al. (2012). Public Policy “The Essencial Readings”,
PEARSON, Second edition.
 DUNN, William. (2018) Análise de Políticas Públicas: Uma Abordagem Integrada.
6a Edição. New York: Routledge Editora.

Documentos:

 Plano Quinquenal Do Governo 2014-2019;


 Agenda 2025
 Balanço do PES 2015
 Balanço do PES 2016
 Balanço do PES 2017
 Informe presidencial 2015
 Informe presidencial 2016
 Informe presidencial 2017

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10.0. ANEXO – TABELAS DESCRITIVAS DO DESEMPENHO ANUAL DAS
COMPONENTES

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