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MBA FAENE
TÉCNICAS MODERNAS
DE MANUTENÇÃO
PREDITIVA
MINI-CURRÍCULO
Max Roberto Lima de Moraes possui o curso Técnico em Mecânica (CEFET-Pa, 2004),
graduação em Engenharia Mecânica (UFPA, 2007), Especializações em Engenharia de
Produção (Centro Universitário Internacional – PR, 2010) e Engenharia de Segurança
do Trabalho (Cândido Mendes – RJ, 2018). É mestrando do curso Engenharia de
Barragens e Gestão Ambiental (UFPA) e concluinte dos cursos de Engenharia de
Combate a Incêndio e Pânico (Candido Mendes – RJ), MBA em Gestão de Projetos e
MBA em Auditoria e Perícia Ambiental (Centro Universitário Internacional – PR). Atua a
mais de uma década em projetos de engenharia, especificamente, em planejamento e
implantação de obras.
EMENTA
Histórico da Manutenção. Primeira, Segunda e Terceira Geração. Histórico da
Manutenção Preditiva. Ensaios Destrutivos. Ensaios não Destrutivos. Análise de
Vibração. Análise de Temperatura ou Termográfica. Análise do Óleo. Análise de
Corrente Parasita – Eixo Motor. Ensaio de Fluxo ou Partículas Magnéticas e Análise
Termométrica.
1 - OBJETIVOS GERAL
Apresentar as técnicas modernas de manutenção preditiva, incluindo, os ensaios
destrutivos e não destrutivos que são utilizados nos mais variados setores, tais com
indústria, aeronáutica, automotivo e outros.
2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4 - RECURSOS DIDÁTICOS
As aulas serão construídas com o uso de textos impressos e recursos tecnológicos
como o quadro branco e acessórios, projetor multimídia e outros, que se fizerem
necessários durante o desenvolvimento das aulas.
5 - PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS
6 – REFERÊNCIAS
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
A manutenção preditiva é o acompanhamento periódico de equipamentos ou máquinas, através
de dados coletados por meio de monitoração ou inspeções.
Análise de vibração;
Ultrassom;
Inspeção visual
Técnicas de análise não destrutivas.
Uma empresa que implementou a ISO 9001 como seu Sistema de Gestão da Qualidade,
consequentemente desenvolve em seu DNA um ciclo de melhoria contínua. Logo, as
manutenções preditivas, quando cabível, torna-se uma rotina na organização.
A ISO 9001 tem por base a evolução constante dos processos, produtos e serviços, logo tudo
que tem o foco na melhoria torna-se algo natural. Existem muitos benefícios em implementar a
ISO 9001. Pensando nisso, gostaria de indicar o nosso treinamento gratuito de entendimento da
ISO 9001:2015. A Universidade Templum gravou este treinamento para ajudar você que quer
conhecer a fundo todos os requisitos da norma.
UNIDADE 1 – HISTÓRICO DA
MANUTENÇÃO
1 Introdução
Nos últimos anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer
outra.
O homem de manutenção tem reagido rápido a estas mudanças; esta nova postura inclui uma
crescente conscientização de quanto uma falha de equipamento afeta a segurança e o meio
ambiente, maior conscientização da relação entre manutenção e qualidade do produto, maior
pressão para se conseguir alta disponibilidade da instalação, ao mesmo tempo em que se busca
a redução de custos. Estas alterações estão exigindo novas atitudes e habilidades das pessoas
da manutenção, desde gerentes, passando pelos engenheiros e supervisores, até chegar aos
executantes.
2 Evolução da manutenção
isto levou à ideia de que falhas dos equipamentos poderiam e deveriam ser evitadas o que
resultou no conceito de MANUTENÇÃO PREVENTIVA.
Esse fato fez aumentar : os sistemas de planejamento e controle da manutenção.que hoje , são
parte integrante da manutenção moderna
A partir da década de 70
A tendência mundial foi a de utilizar sistemas just-in-time, onde estoques reduzidos para a
produção em andamento significavam pequenas pausas na produção/entrega que naquele
momento poderiam paralisar a fábrica.
Com a automação, viu-se que as falhas, muito freqüentes, afetavam a capacidade de manter os
padrões de qualidade estabelecidos dos produtos e dos serviços; por exemplo, falhas em
equipamentos podem afetar o controle climático em edifícios e a pontualidade das redes de
transportes.
Cada vez mais, as falhas provocam sérias conseqüências na segurança e no meio ambiente ,em
um momento em que os padrões de exigências nessas áreas estão aumentando rapidamente.
Em algumas partes do mundo, estamos chegando a um ponto em que ou as empresas devem
satisfazer as expectativas de segurança e de preservação ambiental, ou poderão ser impedidas
de funcionar.
UNIDADE 2 – HISTÓRICO DA
MANUTENÇÃO PREDITIVA
1 - Histórico
As paragens das máquinas em alguns processos de produção implicavam custos altos e evitá-
los significava importantes poupanças de dinheiro. Desta forma foram dados os primeiros passos
no desenvolvimento daquilo que atualmente se conhece por manutenção preditiva.
Manutenção preditiva é aquela que indica as condições reais de funcionamento das máquinas
com base em dados que informam o seu desgaste ou processo de degradação. Trata-se da
manutenção que prediz o tempo de vida útil dos componentes das máquinas e equipamentos e
as condições para que esse tempo de vida seja bem aproveitado.
A manutenção preditiva não é apenas uma análise de componentes mecânicos, elétricos, óleos
lubrificantes, mas também uma filosofia ou uma atitude que usa a condição operacional real do
equipamento e sistemas de planta industrial para aperfeiçoar a operação total da planta
industrial. É um programa abrangente de gerência, pois utiliza uma combinação de ferramentas
mais efetivas em custo para obter a condição operativa real de sistemas críticos da planta
industrial e, baseando-se nestes dados reais, todas as atividades de manutenção.
• Predizer a falha;
• Otimizar a disponibilidade;
1 - Introdução
Nos séculos passados, como a construção dos objetos era essencialmente artesanal, não havia
um controle de qualidade regular dos produtos fabricados. A qualidade era avaliada pelo uso.
Atualmente, entende-se que o controle de qualidade precisa começar pela matéria-prima e deve
ocorrer durante todo o processo de produção, incluindo a inspeção e os ensaios finais nos
produtos acabados.
Na metal mecânica este controle de qualidade é realizado nos materiais através de ensaios para
que se possa verificar se eles apresentam as propriedades que os tornarão adequados ao seu
uso.
Os ensaios mecânicos dos materiais são procedimentos padronizados que compreendem testes,
cálculos, gráficos e consultas a tabelas, tudo isso em conformidade com normas técnicas.
Realizar um ensaio consiste em submeter um objeto já fabricado ou um material que vai ser
processado industrialmente a situações que simulam os esforços que eles vão sofrer nas
condições reais de uso, chegando a limites extremos de solicitação. Os ensaios mecânicos
podem ser realizados em protótipos ou em corpos de prova.
•Corpo de Prova: amostra do material que se deseja testar, com dimensões e forma
Por meio dos ensaios realizados em oficina não se obtêm valores precisos, apenas
conhecimentos de características específicas dos materiais.
Os ensaios podem ser do tipo destrutivos e não destrutivos. O ensaio mais focalizado será o
destrutivo.
3 - Ensaios Destrutivos
Definição: Ensaios destrutivos são aqueles que deixam algum sinal na peça ou corpo de prova
submetido ao ensaio, mesmo que estes não fiquem inutilizados.
- Tração
- Compressão
- Cisalhamento
- Dobramento
- Flexão
- Embutimento
- Torção
- Dureza
- Fluência
- Fadiga
- Impacto
Os Ensaios Não Destrutivos (END) são definidos como testes para o controle da qualidade,
realizados sobre peças acabadas ou semiacabadas, para a detecção de falta de homgeneidade
ou defeitos, através de princípios físicos definidos, sem prejudicar a posterior utilização dos
produtos inspecionados. Constituem uma das principais ferramentas do Controle da Qualidade
e são utilizados na inspeção de produtos soldados, fundidos, forjados, laminados, entre outros,
com vasta aplicação nos setores petroquímico, nuclear, aeroespacial, siderúrgico, naval, auto-
peças e transporte rodoferroviário.
O método a ser utilizado depende das propriedades físicas do material. Um conhecimento geral
dos métodos de END disponíveis é necessário para a seleção do método adequado. Algumas
situações típicas em que os ensaios não destrutivos são aplicados:
• prevenção de acidentes
• redução de custos
• dar informações para reparo Para obter resultados válidos, os seguintes tópicos devem ser
observados
• Liquidos Penetrantes
• Ultra-Som
• Radiografia
• Emissão Acústica
• Correntes Parasitas
Inspeção Visual.
Inspeção visual é um END largamente utilizado para avaliar as condições ou qualidade de uma
solda ou componente. É de fácil execução, de baixo custo e comumente não requer equipamento
especial. É comumente utilizada na inspeção de juntas soldadas, onde uma rápida detecção e
correção defeitos significam economia. É considerado um método primário nos programas de
controle de qualidade. A Inspeção Visual requer boa visão, boas condições de iluminação e
experiência no reconhecimento de defeitos. Alguns equipamentos também podem ser usados
tais como, lupas de pequeno aumento,boroscópio, câmeras de televisão, etc.
Partículas Magnéticas.
Líquido Penetrante.
Ultra-som
Ondas ultra-sônicas podem ser usadas para datectar defeitos, medir espessuras ou caracterizar
materiais. Dispositivos especiais, chamados transdutores, permitem e captar esta ondas de alta
frequência, refletindose cada vez que encontra uma descontinuidade. O ensaio por ultra-som é
utilizado na inspeção de soldas, avaliação do efeito da corrosão, detetecção de defeitos
laminares em chapas planas, etc., sendo largamento utilizado nos setores petroquímico,
siderúrgico, naval, aeronáutico e nuclear. Devido a sua complexidade o ensaio por ultra-som
exige do insjetor bom nível técnico e treinamento.
Correntes Parasitas.
A inspeção por correntes parasitas, também conhecida como correntes de foucault ou do inglês
"eddy currents", é uma técnica de inspeção não destrutiva baseada na introdução da corrente
elétrica no material a inspecionar e observação da interação entre correntes e o material. As
correntes parasitas são geradas por meio de bobinas eletromagnéticas, localizadas na sonda ou
bobina de inspeção, que têm impedância continuamente monitorada. Como trata-se de um
ensaio que emprega indução eletromagnética, não necessita de contato entre a sonda e a peça,
requerendo apenas, que o material seja condutor elétrico. A inspeção por correntes parasitas é
uma técnica de múltiplas aplicações, em materiais delgados
1- Definição
Tais forças afetam o nível de vibração, que pode ser avaliado em pontos acessíveis das
máquinas, sem interromper o funcionamento dos equipamentos.
A manutenção preditiva é uma filosofia ou atitude que usa a condição operacional real do
equipamento e sistemas para otimizar a operação total da planta industrial.
Deve-se ressaltar que o principal motivo pela adoção da Manutenção Preditiva é o econômico,
verificando-se os seguintes resultados:
Diminuição da gravidade dos problemas; Maior disponibilidade das máquinas, (menor perda de
tempo).
UNIDADE 6 – ANÁLISE DE
TEMPERATURA OU TERMOGRÁFICA
1- O que é Termografia?
A termografia é uma técnica de inspeção não destrutiva e não invasiva, que detecta a radiação
infravermelha emitida naturalmente pelos corpos, com intensidade proporcional à sua temperatura.
Através desta técnica, é possível identificar regiões ou pontos onde a temperatura está alterada
em relação a um padrão preestabelecido.
A Radiação Infravermelha
Infravermelho – onda eletromagnética da mesma família dos raios gama, X, ultravioleta, ondas
de rádio, por exemplo;
Por definição (Física), todos os corpos acima do Zero Absoluto emitem radiação infravermelha;
1- Análise de Óleo
O uso da análise de óleo como técnica de manutenção começou a ser aplicada na década 50.
A crise do petróleo intensificou o uso da análise de óleo, que passou a cumprir uma nova função
na manutenção das máquinas, permitindo o monitoramento das condições do óleo lubrificante e
identificar a necessidade de troca ou apenas reposição parcial. Neste período foram introduzidas
técnicas preditivas que permitiam através da análise de óleo diagnosticar problemas nos
equipamentos. Atualmente as leis ambientais tornaram ainda mais rigorosas as medidas de
manutenção relacionadas com a utilização do óleo na indústria, sendo necessária à
implementação de estações de tratamento e métodos de descarte e reaproveitamento dos
lubrificantes.
2- Finalidade da Lubrificação
A Lubrificação pode ser considerada como um princípio básico para o funcionamento da maioria
dos equipamentos. Porém, a lubrificação é uma das causas de falha mais comuns nos
equipamentos industriais, podendo causar sérios prejuízos operacionais e danos nos
equipamentos.
As funções básicas do lubrificante são: reduzir o atrito e desgaste; retirar o calor gerado pelo
atrito ou pelo funcionamento da máquina; formar o filme de lubrificante; evitar a corrosão e
contaminação.
A análise do óleo lubrificante é utilizada com dois objetivos principais: identificar as condições do
óleo e identificar possíveis falhas do equipamento.
O lubrificante pode apresentar dois processos básicos de falha. O primeiro ocorre devido à
contaminação por partículas de desgaste do equipamento ou por agentes externos, sendo a
água um dos contaminantes mais comum nas instalações industriais. O segundo processo de
falha está relacionado com a degradação das propriedades, devido às alterações das
características do lubrificante, prejudicando o desempenho de suas funções.
5- Condições do Equipamento
A análise do óleo lubrificante pode ser utilizada para a avaliação das condições do equipamento.
Através da avaliação da composição química, quantidade e forma dos contaminantes, foram
desenvolvidas técnicas de acompanhamento e análise que permitem definir mecanismos de
falha de componentes da máquina. As principais técnicas disponíveis são: espectrometria e
ferrografia.
6- Coleta de Amostras
As análises dos lubrificantes podem ser divididas em quatro grupos: análise físico-química;
análise de contaminações; espectrometria; ferrografia.
Os ensaios por correntes parasitas, também conhecidos por correntes de Eddy ou correntes de
Feucalt, baseiam-se no principio da indução eletromagnética. Ao contrário da maioria dos outros
métodos, que se aplicam apenas na detecção de descontinuidades, os ensaios por correntes
parasitas possibilitam também a determinação de certas características físicas, tais como
medição de espessuras de camadas, condutividade elétrica, permeabilidade magnética, etc,
assim como a diferenciação de metais quanto à composição química, dureza, microestrutura,
tratamento térmico, etc.
Faraday comprovou que uma corrente que varia a sua intensidade em função do tempo, ao
passar ao longo de uma espira, induz uma corrente elétrica numa espira adjacente.
O método de ensaios por correntes parasitas é bastante similar á técnica de aquecimento por
indução utilizada em processos de solda e têmpera por indução. Ambas técnicas dependem do
princípio de indução eletromagnética para induzir correntes parasitas numa peça disposta dentro
ou nas proximidades de uma ou mais bobinas de indução. O aquecimento é consequência das
perdas produzidas pelo fluxo de correntes parasitas na peça(I2 * R). Em ambos casos, o
chamado “efeito pelicular” (skin effect) determina a escolha da freqüência de operação.
Porém, também existem algumas diferenças entre ambas técnicas. Uma delas, está nos níveis
de potência utilizados: no caso da técnica de aquecimento por indução, utilizam-se potências
bem mais elevadas do que no caso de ensaios por correntes parasitas. Outra diferença está nos
tipos de bobinas utilizadas: no caso de aquecimento por indução, normalmente a bobina consta
de apenas um primário, sendo que no caso de ensaios por correntes parasitas a bobina
normalmente é composta de um primário e de um secundário.
1- Definição
A peça é magnetizada utilizando uma corrente elétrica que cria ou induz um campo magnético.
Quando as partículas magnéticas são aplicadas sobre a peça, os pólos irão atraí-las e uma
indicação desta descontinuidade é formada na superfície.
Importante: o ensaio somente poderá ser realizado por um operador devidamente treinado e
qualificado.
- Efetuar um pré-limpeza;
2- Limitações do ensaio
UNIDADE 10 – ANÁLISE
TERMOMÉTRICA
1- Conceito
Tensões térmicas causadas diretamente pelo próprio objeto durante a sua operação:
equipamento elétrico, instalações com fluído quente ou frio, isolamento entre zonas de diferentes
temperaturas, efeito termoelástico, etc.