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N-1203 REV.

E OUT / 2007

PROJETO DE SISTEMAS FIXOS DE


PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO EM
INSTALAÇÕES TERRESTRES COM
HIDROCARBONETOS
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico : Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnica Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada : Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão:[Prática Recomendada] .

Cópias dos para


contribuir registros das “não-conformidades”
o seu com esta
aprimoramento, devem ser Norma,
enviadasquepara
possam
a
SC - 16 CONTEC - Subcomissão Autora.
Segurança Industrial As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíve is. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 46 páginas, Índice de Revisões e GT


N-1203 REV. E OUT / 2007

SUMÁRIO

1 OBJ ETIVO.................................................
.......................................................
...................................................
5

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS...........................................................................................................................5

3 DEFINIÇÕES......................................................
........................................................................
.........................
6

3.1 RISCO ISOLADO.....................................................


.........................................................................
....6
3.2 MAIOR RISCO .........................................................
.........................................................................
....6
3.3 ESTAÇÃO DE COMPRESSÃO.............................................................................................................6
3.4 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO SEM TANCAGEM (INTERMEDIÁRIA)............................................. 6
4 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................6

4.1 CONCEITOS BÁSICOS ........................................................................................................................ 6


4.2 SUPRIMENTO DE ÁGUA .....................................................................................................................6
4.3 TIPO E QUALIDADE DA ÁGUA............................................................................................................ 7
5 VAZÃO DE ÁGUA ...........................................................
.....................................................................
...............7

5.1 CÁLCULO DE VAZÃO.....................................................


.....................................................................
7
5.2 RESFRIAMENTO DE UNIDADES DE PROCESSO ............................................................................. 8
5.3 RESFRIAMENTO DE TANQUES ATMOSFÉRICOS ............................................................................ 8

5.4 APLICAÇÃO DE ESPUMA A UM TANQUE E RESFRIAMENTO DOS VIZINHOS...............................8


5.5 RESFRIAMENTO DE VASOS DE PRESSÃO QUE ARMAZENAM GASES LIQUEFEITOS DE
PETRÓLEO ..........................................................................................................................................9
5.6 RESFRIAMENTO DE ESTAÇÕES DE COMPRESSÃO..................................................................... 10
5.7 RESFRIAMENTO DE COLETOR DE CONDENSADO (“SLUG-CATCH”) .......................................... 10
6 REDE DE ÁGUA PARA COMBATE A INCÊNDIO ............................................................................................ 10

6.1 PROJ ETO ........................................................................................................................................... 10


6.2 MATERIAL .......................................................
...........................................................................
........11
6.3 BLOQUEIO.......................................................
...........................................................................
........11
6.4 PRESSÃO...............................................
........................................................
....................................
11
6.5 DIMENSIONAMENTO.....................................................
....................................................................
11
6.6 INTERLIGAÇÃO.................................................
.......................................................
..........................
12
6.7 PROTEÇÃO CATÓDICA.....................................................................................................................12
6.8 COR DE IDENTIFICAÇÃO.................................................................................................................. 12
7 HIDRANTES E CANHÕES-MONITORES .........................................................................................................12

8 SISTEMAS DE ESPUMA ..................................................................................................................................14

8.1 OBRIGATORIEDADE..................................................
........................................................................
14
8.2 LÍQUIDO GERADOR DE ESPUMA (LGE)..........................................................................................15
8.3 PROTEÇÃO DE TANQUES ................................................................................................................ 15

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8.4 DIMENSIONAMENTO DA PROTEÇÃO DE TANQUES...................................................................... 15
8.5 PROTEÇÃO DA BACIA DE CONTENÇÃO DE TANQUES VERTICAIS............................................. 15
8.6 PROTEÇÃO DE OUTRAS ÁREAS ..................................................................................................... 16
8.7 DIMENSIONAMENTO PARA OUTRAS ÁREAS ................................................................................. 16
8.8 SISTEMA DOSADOR...................................................
.......................................................
................16
8.9 ESTOQUE DE LGE..................................................
...........................................................................
16
8.10 SISTEMAS PARA TANQUES DE TETO FIXO ................................................................................. 17

8.11 SISTEMAS PARA OUTRAS ÁREAS.................................................................................................20


8.12 SISTEMAS FIXOS DE DOSAGEM ................................................................................................... 20
9 SISTEMAS PARA RESFRIAMENTO DE VASOS DE PRESSÃO QUE ARMAZENAM GÁS LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO.....................
........................................................
..........................................................................
21

9.1 ESFERAS........................................................
.............................................................................
.......21
9.2 CILINDROS .......................................................
.......................................................
...........................
21
10 BOMBAS DE ÁGUA E DE LGE..............................................................
.........................................................
22

10.1 REQUISITOS ................................................


........................................................
............................
22
10.2 ACIONADORES ...................................................
.............................................................................
23
10.3 BOMBAS PARA LGE ..................................................
.......................................................
...............23
11 SISTEMA FIXO DE ASPERSÃO DE ÁGUA PARA COMBATE A INCÊNDIO.................................................23

TABELAS

TABELA 1 - PERDA DE CARGA EM MANGUEIRA DE INCÊNDIO COM REVESTIMENTO INTERNO DE


2
BORRACHA, EM kPa E EM kgf/cm POR 15 m.......................................................
.........................
14

TABELA 2 - FAIXA DE OPERAÇÃO PARA CÂMARAS DE ESPUMA.................................................................. 15

TABELA 3 - TEMPO DE OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO COM ESPUMA EM


TANQUES.......................................................................................................................................... 17

TABELA 4 - VAZÃO EM LITROS POR MINUTO ATRAVÉS DE ORIFÍCIOS CIRCULARES................................ 19

FIGURAS

FIGURA A-1 - ABRIGO PARA EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DE COMBATE A INCÊNDIO


COM ÁGUA ..................................................
............................................................
.....................
25
FIGURA A-2 - ABRIGO PARA EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DE COMBATE A INCÊNDIO COM ÁGUA E
ESPUMA...........................................................
...........................................................
..................26

FIGURA A-3 - ABRIGO PARA EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS DE APOIO A BRIGADA DE


COMBATE A INCÊNDIO - HELIPONTO ....................................................................................... 27

FIGURA A-4 - ABRIGO PARA EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS DE APOIO À BRIGADA DE


COMBATE A INCÊNDIO...............................................................................................................28

FIGURA A-5 - CONEXÕES DE RUA PARA LINHAS DE ESPUMAS.................................................................... 29

FIGURA A-6 - BOCAL PARA MONTAGEM DE CÂMARAS DE ESPUMA............................................................ 31

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FIGURA A-7 - CÂMARA DE ESPUMA.................................................................................................................. 32

FIGURA A-8 - AERADOR....................................................


............................................................................
......34

FIGURA A-9 - DEFLETOR DE ESPUMA PARA CAMARAS MCS-9..................................................................... 35

FIGURA A-10 - DEFLETOR DE ESPUMA PARA CAMARAS MCS-17................................................................. 36

FIGURA A-11 - DEFLETOR DE ESPUMA PARA CAMARAS MCS-33................................................................. 37

FIGURA A-12 - DEFLETOR DE ESPUMA PARA CAMARAS MCS-55................................................................. 38


FIGURA A-13 - GRÁFICO PARA SELEÇÕES DE CAMARAS DE ESPUMA TIPO MCS ..................................... 39

FIGURA A-14 - FLUXOGRAMAS PARA AS CENTRAIS DE ESPUMA ................................................................40

FIGURA A-15 - RESFRIAMENTO DE ESFERAS DE ARMAZENAMENTO À TEMPERATURA AMBIENTE ....... 41

FIGURA A-16 - DEFLETOR DE J ATO .................................................................................................................. 43

FIGURA A-17 - RESFRIAMENTO DE ESFERAS SEMI-RESFRIADAS................................................................44

FIGURA A-18 - ESQUEMA DE RESFRIAMENTO DE CILINDROS DE GLP........................................................ 46

__ __ __ __ __ ___

/OBJETIVO

4
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1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para os projetos de


tem
sis
as fixos de comb
ate a
incêndio com água e com espuma, destinados às áreas de processamento, tratamento,
armazenamento e transferência de petróleo e seus derivados.

1.2 Esta Norma também se aplica as estações intermediárias de compressão e


bombeamento de dutos.

1.3 Esta Norma não se aplica às sondas terrestr


es, unidades mar
ítimas, navios, oleodutos e
gasodutos.

1.4 Esta Norma se aplica aosprojetos iniciados a partiraddata de sua edição.

1.5 Esta Normacontém Requisitos Técnicos eráticas


P Recomend
adas.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo
emendas).
PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfície s de Aço comJ ato Abrasivo
e Hidrojateamento;
PETROBRAS N-57 - Projeto Mecânico de Tubulações Industriais;
PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação para Instalações de Refino e
Transporte;
PETROBRAS N-111 - Hidrantes Industriais;
PETROBRAS N-1268 - Adaptador para Mangueira de Incêndio;
PETROBRAS N-1272 - Tampão para Mangueira de Incêndio;
PETROBRAS N-1645 - Critérios de Segurança para Projeto de Instalações
Fixas de Armazenamento de Gás Liqüefeito de
Petróleo;
PETROBRAS N-1742 - Tanque de Teto Flutuante - Selo PW;
PETROBRAS N-2142 - Teste de Campo para Avaliação de Líquido Gerador
de Espuma - LGE;
PETROBRAS N-2629 - Tinta de Acabamento Epóxi sem Solvente;
PETROBRAS N-2747 - Uso da Cor em Instalações Industriais Terrestres e
Marítimas;
ABNT NBR 13714 - Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para
Combate a Incêndio;
ABNT NBR 17505-7 - Armazenam ento de Líquidos Inflamáveis e
Combustíveis - Parte 7: Proteção Contra Incêndio para
Parques de Armazenamento com Tanques
Estacionários;
API 650 - Welded Steel Tanks for Oil Storage;
NFPA 11 - Low-, Medium-, and High-Expansion Foam;
NFPA 15 - Water Spray Fixed Systems for Fire Protection;
NFPA 20 - Installation of Stationary Pumps for Fire Protection.
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3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.4.

3.1 Risco Isolado

Aquele determinado por conjunto de equipamentos contendo hidrocarbonetos quando existe


a possibilidade de ser isolado por todos os lados por equipamento e pessoal de combate a
incêndio ou por meios que impeçam o extravasamento de produto para áreas externas ao
risco.

3.2 Maior Risco

Aquele que possa existir oriundo de instalações projetadas ou existentes que requer a maior
demanda de água para o combate ao incêndio.

3.3 Estação de Compress ão

Instalação industrial caracterizada pela compressão intermediária de gás, tais como:


gasodutos ou injeção de gás “lift”.

3.4 Estação de Bom beamento sem Tancagem (Intermediári a)

Instalação industrial caracterizada pelo bombeio intermediário de oleoduto, podendo ter


tanque de alívio.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Conceitos Básicos

4.1.1 Para o projet


o dos sistemas de proteção consideram-se 2 conceitos dam
fun entais:
a) dimensionamento pelo maior riscoisolado;
b) não-simultaneidade de eventos, isto é, o dimensionamento deve ser feito
baseando-se na ocorrência de apenas um incêndio.

4.1.2 Independentemente das facilidades de combate ao fogo, grupos de vasos com


espaçamento horizontal inferior a 7,5 m devem ser considerados como risco isolado.

4.1.3 Cada quadra de unidade de processo constitui um risco isolado; nos parques de
armazenamento, cada tanque constitui um risco isolado.

4.2 Suprimento de Água

O tempo de suprimento de água de combate a incêndio deve atender aos requisitos da


norma ABNTNBR 17505-7, complementados por:
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a) 3 h para parques de armazenamento de Gases Liquefeitos de Petróleo (GLP)


sob pressão ou refrigerado e Gás Natural Liquefeito (GNL) refrigerado, com
qualquer capacidade e em qualquer tipo de instalação;
b) 3 h para Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGN) ou outra
instalação de processo, afastados de outros riscos;
c) 1 h para estações de com
pressão;
d) 1 h para estaçõe
s de bombeam ento sem ancagem.
t

4.3 Tipo e Qualidade da Águ a

4.3.1 A água usada no sistema de combate a incêndio pode ser doce ou salgada, sem
tratamento, desde que isenta de óleo ou outras substâncias incompatíveis com a produção
de espuma.

4.3.2 Sempre que possível, o sistema deve ficar pr


essurizado comágua doce, a fimde
evitar-se a rápida formação de incrustações e corrosão. Quando não houver alternativa e a
rede necessitar ficar, permanentemente, com água salgada, toda a tubulação deve estar
adequadamente projetada econdicionada considerandotaescondição deoperação.

4.3.3 Quando a água contiver considerável quant


idade de material sólido em sus
pensão,
que possa vir a obstruir aspersores ou outros equipamentos, devem ser previstos
dispositivos para retenção das impurezas e limpeza das linhas sem interrupção do
abastecimento.

5 VAZÃO DE ÁGUA

5.1 Cálcu lo de Vazão

Para o cálculo da vazão deve ser adotado o valor correspondente ao maior risco para:
a) resfriamento de unidades de process
o inclusive unidade de coque;
b) resfriamento de umtanque at mosférico m
e chamas e dos tanques viz
inhos;
c) aplicação de espuma um a tanquee resfriamento dos tanques vizinhos
;
d) resfriamento do parque de armazenamento de GLP e GNL;
e) resfriamento das estações de compressão;
f) resfriamento de coletorde condensado (“slug-catch”
).

Notas: 1) Em função de análise derisco paraas comunidades vizinhas, asestações


coletoras de áreas de produção, com tanques de petróleo de capacidade
3
individual inferior a 200,m
podem ser dispensadas de sistemas fixos de água
ou espuma, devendo ser protegidas por sistemas móveis de geração de
espuma.
2) Em função de análise de risco para as comunidades vizinhas, as estações de
compressão, bem como as estações de bombeamento sem tancagem
(intermediária), podem ser dispensadas de sistemas fixos de água e espuma.
3) É dispensado o cálculo da vazão de água de combate a incêndio nas
instalações abaixo, adotando-se as seguintes vazões:
a) estações de bombeament
o sem tancagem(intermediária): 4 000 L/min;

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b) “piers” de atracação para embarcações de até 20 000 toneladas:


2 000 L/min;
c) “piers” de atracação para embarcações acima de 20 000 toneladase
acima: 6 000 L/min.

5.2 Resfriament o de Unidades de Process o

5.2.1 Uma unidade de processo deve ser protegida por meio de hidrant
es e
canhões-monitores fixos (ver Capítulo 7).

Notas: 1) A vazão dosistema deve ser determinada em função da área definida pelo
limite de bateria da unidade de processo, multiplicada pela taxa de2,3 L/min.m
devendo-se adotar como vazão mínima 4 000 L/min e como vazão máxima
20 000 L/min.
2) Em casos de utilização de canhões-monitores de alta vazão [igual ou maior
11 355 L/min (3 000 gpm)] para resfriamento em partes altas de unidades de
processo o valor de vazão máxima 20 000 L/min pode ser ultrapassado.

5.2.2 Como alternativa ao sistema de canhões-monitores fixos podem ser utilizados


sistemas fixos de aspersão de água dimensionados conforme a norma15NFPA
(ver
Capítulo 11).

5.3 Resfri amento de T anques Atmosféricos

5.3.1 Nos tanques para arm


azenament
o não-refrigerados, deve ser prevista a aplicação de
água para resfriamento do tanque em chamas, de acordo com o especificado na norma
ABNT NBR 17505-7.

5.3.2 Nos tanques para arm azenamento refrigerad


o de GLP ou GNL, não deve ser prevista
a aplicação de água no próprio tanque em chamas, devido ao efeito de aquecimento que
aumenta a vaporização do produto com o conseqüente crescimento das chamas e do nível
de radiação para os equipamentos e pessoas próximas. Em caso de exposição à radiação
gerada pelo incêndio, deve ser prevista a aspersão de água com baixa velocidade e
distribuição uniforme sobre o teto e costado, calculada à base de 32 L/min.m
de área a ser
protegida.Para o cálculo da vazão total devem ser considerados os tanques situados à
distâncias inferiores a 1,5 vez o diâmetro do tanque em chamas, sendo válido dividir-se o
sistema de aspersão em setores, para melhor aproveitamento da quantidade de água
disponível. De qualquer forma, o teto deve ser totalmente resfriado e a superfície lateral
mínima a ser molhada não deve ser inferior a 1/3 da superfície lateral total do tanque.

5.4 Apl icação de E spu ma a um Tanque e Resf riament o dos Vizinho s

Deve ser prevista água para a produção de espuma mecânica de acordo com os critérios
estabelecidos no item 8.4 desta Norma e, de acordo com o estabelecido na
norma ABNTNBR 17505-7, deve ser prevista água para o resfriamento dos tanques
vizinhos.

8
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5.5 Resfriament o de Vasos de Pressão que Arm azenam Gases Liqu efeitos de Petróleo

5.5.1 A vazão de água destinada a cada esfera, por meios fixos, deve ser a soma dos
valores correspondentes a:
a) resfriamento de toda a superfície, calculada multiplicando-se a taxa
2
de 5 L/min.m pela superfície total;
b) complementação do resfriam ento definido na alí
nea a),com a colocação deum
aspersor para a região da junção do costado com cada coluna de suporte; a
vazão de cada aspersor corresponde a 10 % do valor determinado na
alínea a), dividido pelo número de colunas;
c) proteção, por aspersores, da válvula de bloqueio, curva e válvula de retenção
da linha de enchimento, quando esta penetra na esfera pelo topo (ver norma
PETROBRAS N-1645); o número de aspersores e a respectiva vazão devem
ser calculados para que o conjunto receba, pelo menos, 10,2 2L/min.m
, mas o
total não deve ser inferior a 100 L/min.

5.5.2 A vazão de água destin


ada a cada cilindro, por eios
m fixos, deve esr a soma dos
valores determinados conforme os critérios abaixo, exceto no caso previsto na Nota:
2
a) resfriamento segundo a taxa mínima de 10,2 L/min.m , uniformemente
distribuídos por aspersores sobre toda a superfície (ver FIGURA A-18 do
ANEXO A);
b) proteção, por aspersores, da válvula de bloqueio, curva e válvula de retenção
da linha de enchimento, quando a válvula de retenção penetra no cilindro pelo
topo (ver norma PETROBRAS N-1645); o número de aspersores e a respectiva
vazão devem ser calculados para que o conjunto receba, pelo menos,
2
10,2 L/min.m, mas o total não deve ser inferior a 100 L/min.

Nota: As baterias com 4 cilindros ou menos, cujacapacidadede cada cilindro seja


inferior a 200 3me que constituam risco isolado, podem ser protegidas apenas
com os recursos constantes do item 5.5.5.

5.5.3 Considerando-se uma esfera subm


etida a fog
o, deve ser previsto o seu res
friamento,
bem como das esferas e baterias de cilindros cuja distância, costado a costado da esfera
em chamas, seja inferior a 30 m.

5.5.4 Um ou mais cilindros de volume individual igual ou superior3 adevem


200 mser
considerados equivalentes a uma esfera, para efeito do item 5.5.3. Nos demais casos de
cilindros, devem ser resfriadas esferas e baterias de cilindros cuja distância, costado a
costado, seja inferior a 7,5 m.

5.5.5 Deve-se somar à maior vazão estabelecida, segundo os critérios expressos nos
itens 5.5.3 e 5.5.4, o valor correspondente ao uso de 2 canhões-monitores fixos, cada qual
com 2 000 L/min, lançando água sobre o bocal de saída do vaso em chamas, mais a vazão
correspondente à injeção de água prevista na norma PETROBRASN-1645, se for decidido
que o suprimento deve sair da rede de água de incêndio.

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5.6 Resfriament o de Estações de Compress ão

5.6.1 Deve ser prevista a aplicação de águaapar


resfriamen
to das casasde compressores
2
com taxa de 10 L/min.m , aplicada, por meio de hidrantes e canhões, na área
correspondente à projeção horizontal da área destinada aos equipamentos, não
necessitando ultrapassar 8 000 L/min.

5.6.2 Os canhões-monitores fixos podem ser substituídos por sistema de aspersão de


acordo com o Capítulo 11.

5.7 Resfriamento de C oletor de Conde nsado (“ Slug-C atch” )

Deve ser prevista a aplicação de água para resfriamento dos coletores de condensado com
2
a taxa de 10,2 L/min.m, aplicada, nas extremidades do coletor e nas regiões onde existir
possibilidade de vazamento. Para efeito de cálculo considera-se a área equivalente a 1/3 da
área total projetada do coletor.

6 REDE DE ÁGUA PARA COMBATE A INC ÊNDIO

6.1 Projeto

6.1.1 A rede de incêndio deve ser independent


e de outras redesde água e abrang
er toda a
área industrial, com ramais que atendam as necessidades de água de combate a incêndio
das áreas administrativas. Uma vez que tanto as quadras das unidades de processo como
as destinadas aos tanques de armazenamento de produtos devem ser totalmente
contornadas pela rede de incêndio, o sistema nestas quadras deve se constituir de malhas
completas.

Nota: No caso de proteção contra incêndioem prédiosadministrativos adotar os critérios


descritos na norma ABNT NBR 13714e o código do Corpo de Bombeiro local.

6.1.2 Para facilitar a inspeção eanut


m enção, recomend
a-se que as tub ulações da rede de
combate a incêndio, sempre que possível, sejam aéreas, seguindo, de preferência, o
traçado das ruas. Nas áreas críticas, nos acessos e no interior das unidades de processo,
por exemplo, recomenda-se que as linhas sejam subterrâneas.
[Prática Recomendada]

6.1.3 As tubulações de materiais alternativos não metálicos, especificados na norma


PETROBRAS N-76, devem ser enterradas.

6.1.4 O projeto mecânico das tubulações deve ser feito de acordo com a norma
PETROBRAS N-57.

10
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6.2 Material

6.2.1 As tubulações e válvulas da rede de água epum


es a para comb
ate a incêndio dev
em
estar de acordo com o estabelecido na norma PETROBRASN-76.

6.2.2 As válvulas de bloqueio da rede de hidrantes situadas em locais sujeitos a fogo


próximo (trechos aéreos no interior de unidades de processo, trechos sobre canalizas de
águas oleosas) devem ser de aço.

6.3 Bloqueio

6.3.1 Devem existir válvulas de bloqueio localizadas de tal maneira que, pelo menos,
2 lados de uma malha, que envolva quadras de processamento ou armazenamento, possam
ficar em operação no caso de rompimento ou bloqueio de um dos outros 2 lados. As
válvulas de bloqueio devem ficar em condições de rápido e fácil acesso para sua operação,
inspeção e manutenção.

6.3.2 Os ramais derivados de amlha fechada, dest


inados a consum
idores especí
ficos, por
exemplo: linha de combate a incêndio na área de “flare”, devem possuir válvula de bloqueio
próximo ao ponto de conexão com a malha.

6.4 Pressão

6.4.1 Em condições de vazão nomin


al, a pressão mínima de rabalho
t dev
e ser:
a) nos locais onde haja carro de combate a incêndio, com bomba
2
d’água - 690 kPa (7 kgf/cm
), medida no hidrante;
2
b) nos demais casos - 690 kPa (7 kgf/cm), medida no esguicho.

6.4.2 Para o cálculo da perd


a de carga ent
re o hidran
te e o esguicho deve ser considerado
o comprimento das mangueiras como múltiplo de 15 m, não devendo o comprimento total
exceder 90 m.

6.4.3 Quando fora de uso a rede deve ficar permanent


emente pressurizada com o mínimo
2
de 99 kPa (1 kgf/cm) no ponto mais desfavorável da linha.

2
6.4.4 A pressão de projet
o da rede dev
e ser limit
ada a 1 370kPa (14 kgf/cm
).

6.5 Dimensionamento

As vazões de água, para cada malha da rede, devem ser determinadas para o caso mais
crítico de operação de combate a incêndio, considerando-se os parâmetros estabelecidos
no Capítulo 5 e admitindo-se toda a rede em operação. Para o cálculo das perdas de carga,
usa-se a fórmula de “Hazen-Williams” e o método de “Hardy-Cross”. Os valores de C a
serem considerados na fórmula de “Hazen-Williams” são: C = 100 para tubulações sem
revestimento interno e C = 120 para tubulações com revestimento interno.

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N-1203 REV. E OUT / 2007

6.6 Interligação

6.6.1 A rede de ncêndio


i de umórgão operacional pode ser interligada à deroout
órgão,
desde que as características dos projetos permitam, haja aprovação do órgão local de
Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) e aprovação da Corporação de Bombeiros local.

6.6.2 Não são permitidas ligaçõespermanentes da rede de incêndio para out


ras finalidades
que não as de SMS, admitindo-se, entretanto, uma interligação com o sistema de selagem
da tocha (“flare”), face às pequenas quantidades de água necessárias. Neste caso, essas
ligações adicionais devem ser levadas em conta na pressurização permanente da rede, bem
como no caso do seu funcionamento em emergência, com pressões elevadas. Tais ligações
não devem exigir funcionamento das bombas principais, de modo rotineiro.

6.7 Proteção Catódica

No caso de ser prevista a proteção contra corrosão interna por anodos de sacrifício, estes
anodos devem ser instalados de modo a não comprometer o fluxo de água e não serem
arrastados em caso de desprendimento.

6.8 Cor de Identif icação

6.8.1 Todos os componentes da rede de água para bate


com a incêndio, bem
como dos
sistemas de espuma, devem ser pintados na cor vermelho-segurança, conforme
estabelecido na norma PETROBRAS
N-2747.

6.8.2 Excluem-se da exigência do item 6.8.1 os equipamentos, tais como: aspersores,


chuveiros automáticos, válvulas angulares de hidrantes e outros equipamentos acabados
cuja pintura prejudicaria sua operação.

7 HIDRANTES E CANHÕES-MONITORES

7.1 Nas áreas de processamento, armazenamento, transferência e outras áreas de


unidades industriais, devem ser adotados hidrantes com 4 saídas, exceto nos seguintes
casos:
a) quando a demanda prevista por hidrante for superior a 4 000 L/min, caso em
que devem ser adotados hidrantes com 6 saídas;
b) quando a demanda prevista por hidrante for superior a 6 000 L/min, caso em
que deve ser prevista a instalação de um ou mais hidrantes, no local, de
maneira a complementar a vazão necessária à operação;
c) quando a vazãototal da instalação for igual a 2 000 L/min, caso
em que devem
ser adotados hidrantes com 2 saídas;
d) quando o hidrante se destinar a proteção de áreas administrativas, caso em
que devem ser adotados hidrantes com 2 saídas.

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N-1203 REV. E OUT / 2007

Nota: Na área de armazenamento, podem ser adotadas conexões especificas para


alimentação de canhões de água e espuma de combate a incêndio de alta vazão,
motobombas e caminhões de combate a incêndio. Estas conexões devem ser
compatíveis com a rede de combate a incêndio, tais como: pressão, vazão e
material.[Pratica Recomendada]

7.2 Devem ser adotados os hidrantes padronizados pela norma PETROBRAS


N-111,
estimando-se uma vazão de 1 000 L/min por saída.

7.3 Os canhões-monitores devem ser especificados para permitir uma vazão mínima de
2
2 000 L/min na pressão de 690 kPa (7 kgf/cm), um giro horizontal de 360° e um curso
vertical de 80° para cima e de 15° para baixo da horizontal. Para efeito de projeto, deve ser
considerado o alcance máximo, na horizontal, de 45 m, quando em jato.

7.4 O espaçamento entre hidrantes nas áreas de tanques atmosféricos deve seguir os
critérios descritos na norma ABNT
NBR 17505-7.

7.5 Para as áreas operacionais adistancia máxima entre hidran


tes deve ser de 60m e
devem ser posicionados de tal modo que os comprimentos máximos de mangueira, para se
atingir qualquer ponto a se proteger nessas áreas, sejam de 90 m.

7.6 Considera-se, para efeito de calculo das pressões nos hidrantes as seguintes
premissas:
a) esguicho regulável de jato a neblina de 90° e diâmetro 38 mm permite a vazão
2
de 350 L/min à pressão de 690 kPa (7 kgf/cm
);
b) esguicho regulável
de 65 mm de diâmetro, para mangueira, rmite
pe a vazãode
2
650 L/min a 690 kPa (7 kgf/cm
);
c) esguicho regulável de 65mmde diâmetro, para canhão
, 2 000L/min à pressão
2
de 690 kPa (7 kgf/cm
).

Nota: Para o calculode perdade cargapor atrito em mangueirasutilizara TABELA 1.

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TABELA 1 - PERDA DE CARGA EM MANGUEIRA DE INCÊNDIO COM


REVESTIMENTO INTERNO DE BORRACHA, EM kPa E EM kgf/cm 2
POR 15 m
DiâmetrodaMangueira DiâmetrodaMangueira
Vazão Vazão
38,1 mm (1 10/2” ) 63,5 mm (2 1/2” ) 63,5 mm (2 1/2” )
L/min L/min
kPa kgf/cm 2 kPa kgf/cm 2 kPa kgf/cm 2
37,8 1,70 0,02 - - 719,2 31,22 0,32
56,8 3,39 0,03 - - 757,0 34,28 0,35
75,7 5,78 0,05 - - 794,0 37,67 0,38
94,6
113,5 8,82
12,21 0,09
0,12 -- -- 832,7
870,6 40,73
44,12 0,42
0,45
132,5 16,29 0,17 - - 908,4 47,85 0,49
151,4 20,36 0,21 - - 946,3 51,92 0,53
170,3 25,79 0,26 - - 984,1 55,65 0,57
195,3 31,56 0,32 - - 1 022,0 59,39 0,61
227,1 44,79 0,46 - - 1 059,9 63,45 0,65
265,0 57,69 0,59 - - 1 097,7 67,53 0,69
302,8 78,72 0,80 - - 1 135,5 71,94 0,73
340,7 93,99 0,96 - - 1 173,4 76,35 0,78
378,5 111,96 1,14 8,49 0,09 1 211,2 80,76 0,82
416,4 135,74 1,38 10,86 0,11 1 249,1 85,85 0,88
454,2 159,48 1,63 13,23 0,14 1 286,9 91,28 0,93
492,1 186,63 1,90 15,27 0,16 1 324,8 96,36 0,98
529,9 - - 17,64 0,18 1 362,6 101,79 1,04
567,8 - - 19,68 0,20 1 400,5 106,89 1,09
605,6 - - 22,40 0,23 1 438,3 111,98 1,14
643,5 - - 25,11 0,26 1 476,2 117,41 1,20
681,3 - - 28,17 0,29 1 514,0 122,84 1,25

7.7 Os hidrantes devemser colocados em pont os de livre aces


so, de preferên
cia próxim
os
às ruas. Sendo necessário, devem ser estendidas derivações para hidrantes, a partir da
rede de incêndio, até pontos de fácil acesso.

7.8 Os canhões fixos devemser instalados m


e uma alturamáxima de1,5 mconsiderando a
distancia do flange de entrada do canhão até o piso. Em linhas áreas onde esta distância
não possa ser obedecida, deve ser criada uma plataforma de operação e acesso.

7.9 É recomendávelo uso de abrigos de mangueiras, esguichos e acessórios. A definição


quanto ao tipo e localização dos abrigos deve ficar a cargo do projeto e sujeito à aprovação
do órgão local de SMS. Ver FIGURAS A-1 a A-4 do ANEXO[Prática
A. Recomendada]

8 SISTEMAS DE ESPUMA

8.1 Obrigatoriedade

São obrigatórios sistemas de espuma para proteção de todas as áreas onde seja possível o
derrame ou vazamento de líquidos combustíveis ou inflamáveis ou onde esses líquidos já
estejam normalmente expostos à atmosfera.

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8.2 Líqui do Gerador de E spu ma (LGE)

8.2.1 O LGE para uso na PETROBRAS deve atender à norma PETROBRASN-2142.

8.2.2 A dosagem do LGE em água deve ser feita na concentração recomendada pelo
fabricante.

8.3 Proteção de Tanques

8.3.1 São obrigatórios sistemas de aplicação dotados de câmara de espuma, nos casos
previstos na norma ABNT NBR 17505-7, que também contempla os tanques de teto fixo
com selo flutuante interno.

8.3.2 Para os tanques deeto


t flutuantedotados de sel
o tipo “P W”, padroniza
do pela norm
a
PETROBRAS N-1742, é dispensável a utilização de sistemas de aplicação de espuma.

8.3.3 Não devem ser instalados sistemas de aplicação de espuma em tanques que
armazenem produtos com temperatura maior ou igual a 100 °C.

8.4 Dimensi onamento da Proteção de Tanques

8.4.1 Em tanques de teto fixo devem ser bservados


o os critérios da norma
ABNT NBR 17505-7.

8.4.2 Em tanques de eto


t fixo comselo flutuant
e interno dev
em ser observadosos critérios
da norma ABNTNBR 17505-7e o sistema deve ser dimensionado de acordo com a norma
NFPA 11.

TABELA 2 - FAIXA DE OPERAÇÃO PARA CÂMARAS DE ESPUMA

Diâmetro do Pressão no Vazão d e


Modelo da Aerador Solução
Limite Orifício
Câmara
(mm) kPa kgf/cm 2 L/min

MCS-9 Mínimo
Máximo 15,76
23,01 207
690 2,1
7,0 143
560
MCS-17 Mínimo 23,01 207 2,1 303
Máximo 31,04 690 7,0 1 026
MCS-33 Mínimo 31,04 207 2,1 583
Máximo 46,36 690 7,0 2 373
MCS-55 Mínimo 45,92 207 2,1 1 287
Máximo 59,18 690 7,0 3 917

8.5 Proteção da Bacia de Contenção de Ta nqu es Vertic ais

Devem ser adotados os critérios da norma ABNT


NBR 17505-7.

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8.6 Proteção de Outras Áreas

As unidades de processamento, parques de bombas, estação de carregamento, braços de


carregamento, coletores de condensado ou em áreas com superfície livre exposta,
separadores de água e óleo e caixas coletoras devem ser protegidos por sistema móvel de
aplicação de espuma.

8.7 Dimensio namento para Outras Áreas

8.7.1 Devemser adotad


os os critérios da norm
a ABNTNBR 17505-7.

8.7.2 Nas áreas definidasno item8.6, sistema de espuma deveter autonomia m


ínima de
30 min de operação.

8.8 Sistema Dosador

8.8.1 O sistema deve ser constit


uído por:
a) carros de combate a incêndio: nos órgãos operacionais que possuam arranjo
físico e pessoal adequado à sua operação;
b) sistemas fixos de proporcionamento: nos órgãos operacionais onde seja
inviável a adoção de carros de combate a incêndio.

8.8.2 Nas instalações de pequeno


porte, dependend
o da aprovação do órgãolocal de SMS,
pode ser adotado o suprimento e dosagem de LGE por meio de carretas rebocáveis com
edutores, de tipo e capacidade aplicáveis.

8.9 Estoq ue de LGE

8.9.1 O estoque mínimo de LGE deve ser fixado de omdo a permitir a operação cont
ínua do
sistema de combate a incêndio com espuma para o maior risco a cobrir.

8.9.2 Para tanques de tet


o fixo, oestoque deve per
mitir a operação cont
ínua do sistema de
combate ao fogo no tanque pelo tempo fixado na TABELA 3 e a operação dos esguichos
para extinção do fogo na bacia pelo tempo fixado na norma NBR
ABNT
17505-7.

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TABELA 3 - TEMPO DE OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE COMBATE A


INCÊNDIO COM ESPUMA EM TANQUES
Tempo Mínimo d e Operação (Min.)
Tanques de Te to Fix o, Sistema Fixo Esguichos e
Contendo Câmaras d e Canhões Lançadores
Espuma de Espuma
Óleos lubrificantes e outros
produtos com ponto de fulgor 25 35
acima de 93,3 °C.
Querosene e outros produtos
com ponto de fulgor entre 30 50
37,8 °C e 93,3 °C.
Gasolina, nafta, óleo diesel e
outros líquidos com ponto de 55 65
fulgor abaixo de 37,8 °C.
Petróleo. 55 65

Nota: Obtido com o uso da câmara de espuma (FIGURAS A-7 e A-8 do ANEXO A).

8.10 Sistemas para Ta nqu es de Teto Fixo

8.10.1 O sistema para prot


eção por espuma dos tanques deeto
t fixo deveser composto
das seguintes partes:
a) ponto de alimentação de solução de espuma (conexões para caminhões de
combate a incêndio ou válvulas de bloqueio na saída da central dosadora de
espuma);
b) tubulação dealimentação de solução de espuma;
c) aerador e câm ara deespuma;
d) defletor de espuma;
e) hidrante de solução, no caso de sistemas fixos de proporcionam
ento.

8.10.2 Os pontos de aliment


ação devem ficar fora da bacia de enção
cont e a um
a distância
superior a um diâmetro do tanque ou15 m, o que for maior, do costado do tanque
respectivo. Na localização do ponto de alimentação deve-se levar em conta a direção
predominante dos ventos, de modo a protegê-lo da radiação das chamas. Conforme o
sistema dosador adotado devem ser observados os critérios a seguir:

a) por carros de combate a incêndio: devem ser utilizadas conexões de rua,


conforme mostrado na FIGURA A-5 do ANEXO A, que devem ficar de 0,80 m
a 1,00 m de altura; deve ser prevista uma distância útil de modo que um carro
não interfira na operação de outro; a distância das conexões de rua ao hidrante
supridor de água deve ser de 15 m a 20 m; o número de conexões de 63,5 mm
(2 1/2”) para cada tubulação de alimentação deve ser estimado tomando-se o
valor de 1 000 L/min para cada uma;
b) por sistemas fixos de dosagem: devem ser utilizadas válvulas de bloqueio
individual para cada tubulação de alimentação.

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8.10.3 Cada tubulação de alimentação deve servir exclusivamente a uma câmara de


espuma.

8.10.4 Recomenda-se que no int erior das bacias ess


as tubulações sejam aéreas, podendo
transpassar o dique, se julgado conveniente, no caso de terrenos com taxas de recalque
desprezíveis.[Pratica Recomendada]

8.10.5 Quando as taxas de recalqueãon foremdesprezíveis, as tubulações devempassar


sobre os diques. Nos pontos baixos, essas tubulações devem dispor de dreno. Deve ser
mantido um caimento na linha, sempre que possível, em direção ao dique. O traçado dessas
linhas desde o tanque até a conexão de rua deve seguir o menor trajeto, não havendo
necessidade de traçados paralelos aos diques ou às tubulações de transferência. Para fins
de cálculo das tubulações de alimentação no sistema de dosagem por carros de combate a
incêndio, devem ser adotadas as seguintes premissas:
a) a pressão na descarga da bomba dos caminhões de combate a incêndio é de
2
1 034 kPa (10,5 kgf/cm );
b) a ligação dos caminhões de combate a incêndio às conexões de rua é
composta por linhas de, no máximo, 45 m de mangueiras de 63,5 mm (2 1/2”)
de diâmetro, revestidas internamente de borracha;
c) a vazão máxima por mangueira é de 1 000 L/min; a TABELA 1 contém as
perdas por atrito estimadas;
d) a pressão a montante da placa de orifício deve ser, no mínimo, de 207 kPa
2 2
(2,1 kgf/cm ) e, no máximo, de 690 kPa (7 kgf/cm);
e) no cálculo de perda por atrito na tubulação, deve ser utilizada a fórmula de
“Hazen-Williams” e os valores de C a serem adotados são: C = 100 para
tubulação sem revestimento interno e C = 120 para tubulação com
revestimento interno;
f) o diâmetro mínimoda tubulação deve ser de 63,5 m m (2 1/2”);
g) para o cálculo das tubulações no sistema fixo de dosagem, devem ser
adotadas as seguintes premissas:
- a pressão a montante da placa de orifício deve ser, no mínimo, de 207 kPa
2 2
(2,1 kgf/cm ) e, no máximo, 690 kPa (7 kgf/cm
);
- no cálculo de perda por atrito na tubulação deve ser utilizada a fórmula de
“Hazen-Williams” e os valores de C a serem adotados são: C = 100 para
tubulação sem revestiment o interno e C =120 para tubulação com
revestimento interno;
- o diâmetro mínimo da tubulação deve ser de 63,5 mm (2 1/2”).

8.10.6 O cálculo do diâm


etro da placa de orifício do aerador deve sero feit
considerando-se
a TABELA 4 com a pressão disponível a montante da placa.

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TABELA 4 - VAZÃO EM LITROS POR MINUTO ATRAVÉS DE ORIFÍCIOS


CIRCULARES

PRESSÃO DIÂMETRO DO ORIFÍCIO EM MILÍMETROS


kPa kgf/cm 2 1,6 3,2 4,8 6,4 9,5 12,7 15,9 19,1 22,2 25,4 28,6 31,8 38,1
207 2,1 1,46 5,82 12,97 23,17 52,20 92,88 144,72 210 283 372 470 582 835
221 2,3 1,50 5,99 13,40 24,08 54,00 96,12 149,40 217 293 384 487 599 863
234 2,4 1,54 6,17 13,79 24,76 55,80 99,00 154,08 223 302 395 500 617 890
249 2,5 1,59 6,36 14,20 25,44 57,24 101,88 158,40 229 311 406 514 636 916
262 2,7 1,63 6,54 14,58 26,12 58,68 104,40 163,08 236 320 418 529 654 940
276 2,8 1,68 6,70 14,99 26,80 60,12 107,28 167,04 241 327 429 531 670 965
290 3,0 1,70 6,88 15,36 27,48 61,92 109,80 171,36 248 337 439 556 688 988
303 3,1 1,74 7,05 15,71 28,16 63,00 112,68 175,36 255 343 450 570 705 1 011
317 3,2 1,80 7,19 16,05 28,85 64,80 115,20 179,28 259 352 460 582 719 1 033
331 3,3 1,84 7,36 16,39 29,30 66,24 117,72 183,24 266 358 470 595 736 1 056
345 3,5 1,87 7,50 16,73 29,98 67,32 119,88 186,84 270 365 480 606 750 1 079
358 3,7 1,91 7,66 17,07 30,66 68,76 122,17 190,44 275 375 488 617 766 1 101
372 3,8 1,93 7,79 17,40 31,11 70,20 124,56 194,04 282 382 497 630 779 1 121
388 3,9 1,98 7,95 17,68 31,79 71,28 127,08 197,64 286 388 507 643 795 1 142
406 4,1 2,01 8,01 18,03 32,25 72,72 129,24 201,24 290 395 515 654 808 1 162
414 4,2 2,04 8,22 18,35 32,93 73,80 131,40 204,48 296 402 525 665 822 1 182
427 4,4 2,08 8,35 18,64 33,38 74,88 133,56 208,08 302 409 534 675 835 1 202
441 4,5 2,11 8,49 18,94 33,83 76,32 135,72 211,32 307 415 542 685 849 1 222
455 4,6 2,15 8,61 19,24 34,51 77,40 137,52 214,92 311 422 552 698 861 1 240
469 4,8 2,18 8,75 19,51 34,98 78,48 139,68 218,16 316 427 559 706 875 1 258
483 4,9 2,21 8,88 19,93 35,43 79,56 141,84 221,04 320 433 568 718 888 1 277
496 5,1 2,25 8,99 20,10 35,80 81,00 143,64 224,28 324 440 575 726 899 1 295
510 5,2 2,28 9,13 20,37 36,34 82,08 145,80 227,16 330 446 583 738 913 1 312
524 5,3 2,29 9,24 20,64 37,02 83,16 147,96 229,32 334 453 590 745 924 1 331
538 5,5 2,34 9,36 20,92 37,47 84,24 149,76 234,00 338 459 599 756 936 1 346
552 5,6 2,36 9,50 21,19 37,92 85,32 151,56 236,16 341 463 606 767 950 1 365
565 5,8 2,38 9,60 21,46 38,38 86,40 153,36 238,68 345 470 613 777 960 1 380
579 5,9 2,43 9,72 21,70 38,83 87,12 155,16 243,00 350 474 623 786 972 1 399
593 6,0 2,45 9,84 21,98 39,28 88,20 157,32 245,16 354 481 630 795 984 1 417
607 6,2 2,48 9,95 22,24 39,75 89,28 159,12 247,68 358 486 636 804 995 1 431
620 6,3 2,49 10,05 22,46 40,20 90,36 160,92 249,84 364 493 643 814 1 005 1 447
634 6,5 2,55 10,18 22,72 40,65 91,44 162,72 254,52 365 498 650 822 1 018 1 462
648 6,6 2,56 10,29 22,93 41,11 92,52 164,52 256,68 370 501 657 831 1 029 1 479
662
676 6,7
6,9 2,59
2,62 10,38
10,49 23,17
23,40 41,56
42,01 93,24
94,32 166,32
167,76 258,84
261,00 375
379 508
514 669
672 841
849 1
1 038
049 1
1 495
510
689 7,0 2,63 10,60 23,61 42,47 95,40 169,56 263,52 382 518 679 859 1 060 1 526

PRESSÃO DIÂMETRO DO ORIFÍCIO EM MILÍMETROS


kPa kgf/cm 2 44,5 50,8 57,2 62,5 69,9 76,2 82,6 88,9 95,3 101,6 114,3 127,0 152,4
207 2,1 1 138 1 485 1 880 2 321 2 807 3 343 3 921 4 548 5 221 5 941 7 267 9 066 12 583
221 2,3 1 175 1 536 1 944 2 395 2 899 3 451 4 051 4 698 5 393 6 136 7 903 9 586 13 803
234 2,4 1 210 1 583 2 003 2 470 2 988 3 556 4 173 4 841 5 559 6 325 8 040 9 675 14 219
249 2,5 1 244 1 628 2 062 2 541 3 075 3 661 4 296 4 983 5 720 6 509 8 267 10 162 14 671
262 2,7 1 278 1 672 2 116 2 612 3 161 3 761 4 415 5 119 5 877 6 686 8 493 10 434 15 023
276 2,8 1 312 1 714 2 171 2 680 3 243 3 859 4 528 5 253 6 030 6 861 8 721 10 703 15 414
290 3,0 1 345 1 754 2 225 2 745 3 322 3 954 4 640 5 382 6 180 7 028 8 936 10 976 15 802
303 3,1 1 376 1 799 2 278 2 810 3 400 4 047 4 749 5 509 6 325 7 195 9 153 11 231 16 170
317 3,2 1 408 1 840 2 327 2 872 3 477 4 138 4 854 5 631 6 466 7 355 9 357 11 483 16 535
331 3,3 1 437 1 880 2 377 2 937 3 552 4 227 4 960 5 753 6 605 7 515 9 549 11 736 16 930
345 3,5 1 467 1 918 2 428 2 995 3 624 4 315 5 062 5 873 6 741 7 669 9 743 11 975 17 243
358 3,7 1 496 1 955 2 477 3 055 3 697 4 398 5 164 5 989 6 874 7 821 9 936 12 212 17 584
372 3,8 1 526 1 993 2 524 3 114 3 768 4 483 5 262 6 102 7 006 7 971 10 128 12 450 17 930
388 3,9 1 553 2 030 2 571 3 171 3 836 4 565 5 358 6 214 7 133 8 117 10 311 12 669 18 243
406 4,1 1 581 2 064 2 616 3 227 3 904 4 647 5 453 6 325 7 260 8 260 10 492 12 907 18 583
414 4,2 1 608 2 101 2 660 3 281 3 972 4 725 5 546 6 431 7 385 8 403 10 671 13 126 18 902
427 4,4 1 635 2 137 2 705 3 338 4 036 4 803 5 638 6 538 7 505 8 541 10 844 13 336 19 195
441 4,5 1 660 2 171 2 748 3 390 4 101 4 881 5 727 6 643 7 627 8 677 11 014 13 548 19 510
455
469 4,6
4,8 1
1 686
713 2 237
2 205 2
2 789
831 3 495
3 443 4 228
4 166 4 031
5 957 5 904
5 815 6 847
6 747 7
7 744
862 8 943
8 812 11 354
11 184 13 973
13 753 19 121
20 803
483 4,9 1 737 2 269 2 872 3 543 4 289 5 106 5 991 6 947 7 975 9 075 11 525 14 175 20 415
496 5,1 1 762 2 303 2 913 3 595 4 351 5 178 6 075 7 047 8 090 9 204 11 673 14 379 20 705
510 5,2 1 785 2 334 2 954 3 644 4 412 5 249 6 159 7 144 8 200 9 331 11 810 14 566 20 975
524 5,3 1 809 2 364 2 994 3 695 4 470 5 318 6 243 7 240 8 312 9 456 11 957 14 768 21 266
538 5,5 1 833 2 395 3 032 3 743 4 528 5 389 6 325 7 335 8 421 9 579 12 127 14 954 21 536
552 5,6 1 857 2 425 3 070 3 791 4 585 5 457 6 404 7 429 8 527 9 702 12 274 15 141 21 804
565 5,8 1 880 2 457 3 109 3 836 4 642 5 525 6 483 7 519 8 632 9 822 12 437 15 346 22 097
579 5,9 1 904 2 487 3 147 3 883 4 698 5 591 6 564 7 610 8 737 9 940 12 570 15 531 22 364
593 6,0 1 925 2 514 3 185 3 928 4 756 5 657 6 640 7 701 8 841 10 059 12 717 15 701 22 608
607 6,2 1 949 2 544 3 223 3 975 4 810 5 723 6 718 7 790 8 943 10 175 12 866 15 886 22 862
620 6,3 1 969 2 573 3 257 4 020 4 864 5 770 6 792 7 879 9 045 10 290 13 013 16 075 23 144
634 6,5 1 992 2 602 3 293 4 063 4 916 5 853 6 867 7 964 9 146 10 403 13 160 16 242 23 390
648 6,6 2 012 2 630 3 329 4 108 4 971 5 916 6 943 8 050 9 243 10 517 13 319 16 429 23 657
662 6,7 2 033 2 657 3 363 4 152 5 024 5 978 7 015 8 137 9 341 10 638 13 456 16 599 23 900
676 6,9 2 053 2 684 3 400 4 194 5 076 6 040 7 088 8 221 9 439 10 737 13 592 16 767 24 145
689 7,0 2 075 2 711 3 434 4 237 5 127 6 102 7 160 8 305 9 534 10 846 13 728 16 937 24 538

19
N-1203 REV. E OUT / 2007

8.10.7 De acordo como estabelecidona norma NFPA11, devem ser adotadas as seguintes
premissas:
a) o número de câmaras é determinado em função do diâmetro do tanque,
conforme a norma ABNT NBR 17505-7;
b) as câmaras devem ser fixadas ao costado do tanque por meio de flanges de
pescoço, conforme a FIGURA A-6;
c) na escolha do modelo da câmara deve ser obedecida a faixa de operação
fixada na TABELA 2 e na FIGURA A-13.

8.10.8 O defletor de espuma, coloc


ado no int
erior do tanque, deve
dirigir o jato de
espuma
de encontro ao costado. As dimensões dos defletores constam das FIGURAS A-9 a A-12
do ANEXO A.

8.10.9 Quando são adotados sis


temas fixos de dosagem, dev
e ser prevista acolocação de,
no mínimo, 1 hidrante de espuma com 2 saídas ou 4 saídas, próximo ao tanque e fora da
bacia de contenção, para aplicação de espuma na bacia por meio de esguichos de espuma.
Qualquer ponto da bacia de contenção deve ser alcançado por até 6 lances de mangueiras
de 15 m.

8.11 Sistemas para Outras Áreas

Quando o sistema de geração de espuma for fixo, devem ser previstos para as áreas
citadas no item 8.6, pelo menos, 2 hidrantes de solução de 2 saídas para aplicação de
espuma por meio de esguicho.

8.12 Sistemas Fixos de D osagem

8.12.1 Estes sistemas devemser constitu


ídos de estações cent
rais fixas para dosagem
ou
bombeio do LGE que substituem os carros de combate a incêndio e demais equipamentos
móveis.

8.12.2 O cálculo hidráulico das linhas de líquido gerador de espuma deve ser feito
utilizando-se a fórmula de “Hazen-Williams” (C = 100) e o método de “Hardy-Cross”. No
caso de líquidos geradores não-newtonianos, o dimensionamento requer o estabelecimento
de reograma específico.

8.12.3 O sistema dosador deve ser localiz


ado na prox
imidade da área a ser proteg
ida, em
local seguro. No caso de proteção de tanques, o sistema deve ficar fora da bacia de
contenção.

8.12.4 As estações cent


rais devemser localizadas fora d
e áreas derisco.

8.12.5 Além dos requisitos ant


eriores aplicáveis,
devemser previstos os eguint
s es itens no
projeto de estação central, que deve obedecer ao diagrama de blocos
a FIGURA
d A-14.1
do ANEXO A:

20
N-1203 REV. E OUT / 2007

a) sistema de lavagemcom água das tubulações de LGE;


b) saída para estes
t do sistema;
c) tomada para carregament o do reservatório, por sucçã
o de recipientes;
d) o dispositivo de sucçãodeve trabalhar afogad o;
e) o sistema de dosagem dev e possuir umdosador de reserva instalado;
f) o reservatório ed LGE deve ser localizado de odo m a perm itir seu complet
o
esvaziamento por gravidade;
g) o reservatório de LGE deve ser isolado termicamente ou abrigado contra
radiação solar direta, de modo a garantir uma temperatura, para o líquido,
inferior a 45 °C;
h) no caso de reservatórios atmosféricos de LGE deve-se adotar os dispositivos
da FIGURA A-14.2;
i) as válvulas da linha de LG E, para uso em em ergência, devemser do tipo
esfera ou outra válvula de abertura rápida.

9 SISTEMAS PARA RESFRIAMENTO DE VASOS DE PRESSÃO QUE


ARMAZENAM GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO

9.1 Esferas

9.1.1 O resfriamento de esferas de armazena gem à temperatura am biente deve ser feito
através da aplicação de água no topo, por meio de um defletor de jato, complementada, na
junção dos suportes com o costado, através de um anel com aspersores abertos, conforme
FIGURAS A-15 e A-16 do ANEXO A.

9.1.2 O resfriamento de esferassemi-refrigerad


as deve ser feito at
ravés da aplicação de
água no topo, por meio de um anel de aspersores abertos, de baixa velocidade,
complementada na junção dos suportes com o costado por meio de outro anel de
aspersores abertos, conforme a FIGURA A-17 do ANEXO A.

9.1.3 A área da válvula autom


ática da linha única de
transferênci
a deve ser protegida por
meio de canhões-monitores fixos, dotados de esguicho regulável para jato pleno e neblina.
O posicionamento dos canhões deve permitir alcançar esta área de 2 direções diferentes.

9.1.4 A distância dos canhõesàs esferas deve ser fixada em


função do alcance do odelo
m
adotado e, no mínimo, igual a um diâmetro da esfera.

9.1.5 As válvulas de bloqueio dos sistemas fixos de resfriamento de esferas devem se


localizar fora do parque, junto à interligação com a rede de água de incêndio, a uma
distância do costado da esfera, no mínimo, igual a um diâmetro, ou 15 m, o que for maior.

9.2 Cilindros

9.2.1 O resfriamento de cilindros deve ser feito atrav


és de aplicação de água por m
eio de
tubulações com aspersores abertos, convenientemente distribuídos, de modo a dar
cobertura ao costado e às calotas, conforme a FIGURA A-18 do ANEXO A e o exposto no
Capítulo 11.
21
N-1203 REV. E OUT / 2007

9.2.2 Para até 2 grupos de 4 vasos, o resfriamento pode ser baseado em canhões
monitores fixos.

9.2.3 A área da válvula autom


ática da linha única de
transferênci
a deve ser protegida
por
meio de canhões-monitores fixos, dotados de esguichos reguláveis para jato pleno e
neblina. O posicionamento dos canhões deve permitir alcançar esta área de 2 direções
diferentes.

9.2.4 A distância entre canhões aos cilindros deve ser fixada em função do alcance do
modelo adotado e deve ser, no mínimo, igual a 15 m.

9.2.5 As válvulas de bloqueio dos sistemas fixos de resfriamento de cilindros devem se


localizar fora do parque, junto à interligação com a rede de água de incêndio, a uma
distância mínima de 15 m do costado do cilindro.

9.2.6 Recomenda-se que as válvulas de bloqueio dos sistemas fixos de resfriamento de


esferas fiquem atrás do muro corta-fogo.
[Pratica Recomendada]

10 BOMBA S DE ÁGUA E DE LGE

10.1 Requisitos

10.1.1 As bombas de água para com


bate a incêndio devem
atender à norma NFPA20.

10.1.2 As bombas de água de com


bate aincêndio devem
trabalhar compressão positiva na
sucção (afogada).

10.1.3 A vazão de projet


o deve ser dis
tribuída igualm
ente entre as bom
bas.

10.1.4 Qualquer que seja a quant


idade de bom
bas de umsistema deve haver, pelo enos,
m
1 bomba reserva de igual capacidade, para substituir qualquer uma das consideradas
efetivas.

10.1.5 Para trabalhos especiais, tal como apoio a manutenção, devem ser previstos
dispositivos que permitam a utilização da rede de incêndio com vazões de até 20 % da
vazão de apenas uma das bombas de incêndio sem que seja necessário operá-las.

10.1.6 Caso a opção seja pelo us


o de uma bomba específica, apenas para man
ter a rede
pressurizada, deve ser prevista a instalação de um vaso hidropneumático ou outro
dispositivo que permita a operação contínua da bomba pelo tempo mínimo de 1 min. A
vazão da bomba deve corresponder a, pelo menos, 20 vezes o vazamento nos diversos
pontos do sistema, o qual pode ser estimado em torno de 0,15 L/min por hidrante.

22
N-1203 REV. E OUT / 2007

10.2 Acionadores

10.2.1 O tipo de acionam


ento das bombas deve ser confiável, entenden
do-se como tal:
a) alimentação elétrica proveniente de geração externa confiável e de geração
própria, com instalação atendendo aos requisitos da norma20,
NFPA
inclusive
quanto à independência dos alimentadores, que devem ser subterrâneos;
b) uso de motores diesel, cada qual suprido por tanque e tubulação de
abastecimento independentes dos demais, dimensionados para um mínimo de
8 h de autonomia à potência nominal.

10.2.2 Os acionadores das bombas de incêndio devem ser capazes de fornecer uma
potência 10% superior à necessária para atender ao ponto da urva
c da bomba
correspondente a 150 % da vazão de projeto.

10.3 Bom bas para LGE

Os acionadores das bombas para LGE devem atender aos requisitos do item 10.2,
considerando-se a autonomia, para os motores a diesel, de 2 h.

11 SISTEMA FIXO DE ASPERSÃO DE ÁGUA PARA COMBA TE A INCÊNDIO


O sistema fixo de aspersão de água de combate a incêndio para os parques de GLP, GNL e
unidades de processo devem atender a NFPA
15 e complementados por esta Norma.

11.1 Recomenda-se que seja utilizado o sis


tema de resfriam
ento por aspersoresde água
de combate a incêndio nas unidades de processo e nos equipamentos, tais como:
[Prática
Recomendada]

a) bombas que operam com hidrocarbonetosom ctemperatura acima 250 °C;


b) bombas que operam com hidrocarbonetos com temperatura acima da sua
temperatura de auto-ignição;
c) bombas que operam com hidrocarbonetos em locais
baixo
a de airco
“ oler”;
2
d) bombas que operam com hidrocarbone
tos compressão superior a 34kgf/cm
;
e) vasos que contém hid rocarbonet
o nas fases liquida ou gasosa com
temperatura acima de 250 °C.

11.2 As taxas de resfriamento para bombas, compressores e vasos, citadas na norma


2. Para outros equipamentos consultar a norma 15.
NFPA 15, é de 10,2 L/min.m NFPA

11.3 A abertura da válvula que aciona o sistema fixo de aspersão pode ser manual ou
automático, sempre por meio de válvula hidráulica de abertura rápida. O sistema, quando
automático, deve ser intertravado com o sistema de detecção e alarme de incêndio, quando
houver.

11.4 O dispositivo de acionamento e a válvula hidráulica de abertura rápida devem ser


instalados em local seguro e distante da área protegida.

23
N-1203 REV. E OUT / 2007

11.5 O modelo, tamanho, ângulo de abertura, distância às superfícies a proteger,


distribuição e espaçamento dos aspersores devem ser especificados para cada caso, em
função do projeto.

11.6 O sistema fixo de aspersão deve estar conectado ao anel da rede de incêndio da
unidade.

11.7 Deve ser realiz


ado o balanceamento hidráulico do sis
tema considerando que o bico
2. kgf/cm
aspersor instalado no ponto mais desfavorável tenha a pressão mínima de 1,4

__ __ __ __ __ ___

/ANEXO A

24
N-1203 REV. E OUT / 2007

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.
REV. E
Partes Ating idas Descriç ão da Alteração
Todas Revisadas

_____________

IR 1/1
N-1203 REV. E OUT / 2007

GRUPO DE TRABALHO - GT-16-53

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Augusto E. Montandon J unior UN-BSOL/SMS 843-6318 CSQ8
Deógenes Santos de Andrade ENGENHARIA/IEABAST/EAB/ENPRO 819-3394 SFGH
ErnestoM. Ferreira SMS/SMS/SG 819-1277 EU47
Francisco A. de Oliveira Pita TRANSPETRO/DTO/SMS/NNE/NORTE 843-6313 KZ11
Homero de Carvalho Aboud ENGENHARIA/IEABAST/EAB/ENPRO 819-3396 SGR9
Ilton Majerowicz ENGENHARIA/IEEPT/EEPTM/EIP 819-2836 CMH4
Raimundo Ponte de Lima RLAM/SMS/SI 826-2324 RK5R
Secretá rio Técnic o
Alexander Neri dos Santos ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3086 EEDS

_____________

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