Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
E OUT / 2007
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
SUMÁRIO
1 OBJ ETIVO.................................................
.......................................................
...................................................
5
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS...........................................................................................................................5
3 DEFINIÇÕES......................................................
........................................................................
.........................
6
8.1 OBRIGATORIEDADE..................................................
........................................................................
14
8.2 LÍQUIDO GERADOR DE ESPUMA (LGE)..........................................................................................15
8.3 PROTEÇÃO DE TANQUES ................................................................................................................ 15
2
N-1203 REV. E OUT / 2007
8.4 DIMENSIONAMENTO DA PROTEÇÃO DE TANQUES...................................................................... 15
8.5 PROTEÇÃO DA BACIA DE CONTENÇÃO DE TANQUES VERTICAIS............................................. 15
8.6 PROTEÇÃO DE OUTRAS ÁREAS ..................................................................................................... 16
8.7 DIMENSIONAMENTO PARA OUTRAS ÁREAS ................................................................................. 16
8.8 SISTEMA DOSADOR...................................................
.......................................................
................16
8.9 ESTOQUE DE LGE..................................................
...........................................................................
16
8.10 SISTEMAS PARA TANQUES DE TETO FIXO ................................................................................. 17
9.1 ESFERAS........................................................
.............................................................................
.......21
9.2 CILINDROS .......................................................
.......................................................
...........................
21
10 BOMBAS DE ÁGUA E DE LGE..............................................................
.........................................................
22
TABELAS
FIGURAS
3
N-1203 REV. E OUT / 2007
__ __ __ __ __ ___
/OBJETIVO
4
N-1203 REV. E OUT / 2007
1 OBJETIVO
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo
emendas).
PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfície s de Aço comJ ato Abrasivo
e Hidrojateamento;
PETROBRAS N-57 - Projeto Mecânico de Tubulações Industriais;
PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação para Instalações de Refino e
Transporte;
PETROBRAS N-111 - Hidrantes Industriais;
PETROBRAS N-1268 - Adaptador para Mangueira de Incêndio;
PETROBRAS N-1272 - Tampão para Mangueira de Incêndio;
PETROBRAS N-1645 - Critérios de Segurança para Projeto de Instalações
Fixas de Armazenamento de Gás Liqüefeito de
Petróleo;
PETROBRAS N-1742 - Tanque de Teto Flutuante - Selo PW;
PETROBRAS N-2142 - Teste de Campo para Avaliação de Líquido Gerador
de Espuma - LGE;
PETROBRAS N-2629 - Tinta de Acabamento Epóxi sem Solvente;
PETROBRAS N-2747 - Uso da Cor em Instalações Industriais Terrestres e
Marítimas;
ABNT NBR 13714 - Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para
Combate a Incêndio;
ABNT NBR 17505-7 - Armazenam ento de Líquidos Inflamáveis e
Combustíveis - Parte 7: Proteção Contra Incêndio para
Parques de Armazenamento com Tanques
Estacionários;
API 650 - Welded Steel Tanks for Oil Storage;
NFPA 11 - Low-, Medium-, and High-Expansion Foam;
NFPA 15 - Water Spray Fixed Systems for Fire Protection;
NFPA 20 - Installation of Stationary Pumps for Fire Protection.
5
N-1203 REV. E OUT / 2007
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.4.
Aquele que possa existir oriundo de instalações projetadas ou existentes que requer a maior
demanda de água para o combate ao incêndio.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1.3 Cada quadra de unidade de processo constitui um risco isolado; nos parques de
armazenamento, cada tanque constitui um risco isolado.
4.3.1 A água usada no sistema de combate a incêndio pode ser doce ou salgada, sem
tratamento, desde que isenta de óleo ou outras substâncias incompatíveis com a produção
de espuma.
5 VAZÃO DE ÁGUA
Para o cálculo da vazão deve ser adotado o valor correspondente ao maior risco para:
a) resfriamento de unidades de process
o inclusive unidade de coque;
b) resfriamento de umtanque at mosférico m
e chamas e dos tanques viz
inhos;
c) aplicação de espuma um a tanquee resfriamento dos tanques vizinhos
;
d) resfriamento do parque de armazenamento de GLP e GNL;
e) resfriamento das estações de compressão;
f) resfriamento de coletorde condensado (“slug-catch”
).
7
N-1203 REV. E OUT / 2007
5.2.1 Uma unidade de processo deve ser protegida por meio de hidrant
es e
canhões-monitores fixos (ver Capítulo 7).
Notas: 1) A vazão dosistema deve ser determinada em função da área definida pelo
limite de bateria da unidade de processo, multiplicada pela taxa de2,3 L/min.m
devendo-se adotar como vazão mínima 4 000 L/min e como vazão máxima
20 000 L/min.
2) Em casos de utilização de canhões-monitores de alta vazão [igual ou maior
11 355 L/min (3 000 gpm)] para resfriamento em partes altas de unidades de
processo o valor de vazão máxima 20 000 L/min pode ser ultrapassado.
Deve ser prevista água para a produção de espuma mecânica de acordo com os critérios
estabelecidos no item 8.4 desta Norma e, de acordo com o estabelecido na
norma ABNTNBR 17505-7, deve ser prevista água para o resfriamento dos tanques
vizinhos.
8
N-1203 REV. E OUT / 2007
5.5 Resfriament o de Vasos de Pressão que Arm azenam Gases Liqu efeitos de Petróleo
5.5.1 A vazão de água destinada a cada esfera, por meios fixos, deve ser a soma dos
valores correspondentes a:
a) resfriamento de toda a superfície, calculada multiplicando-se a taxa
2
de 5 L/min.m pela superfície total;
b) complementação do resfriam ento definido na alí
nea a),com a colocação deum
aspersor para a região da junção do costado com cada coluna de suporte; a
vazão de cada aspersor corresponde a 10 % do valor determinado na
alínea a), dividido pelo número de colunas;
c) proteção, por aspersores, da válvula de bloqueio, curva e válvula de retenção
da linha de enchimento, quando esta penetra na esfera pelo topo (ver norma
PETROBRAS N-1645); o número de aspersores e a respectiva vazão devem
ser calculados para que o conjunto receba, pelo menos, 10,2 2L/min.m
, mas o
total não deve ser inferior a 100 L/min.
5.5.5 Deve-se somar à maior vazão estabelecida, segundo os critérios expressos nos
itens 5.5.3 e 5.5.4, o valor correspondente ao uso de 2 canhões-monitores fixos, cada qual
com 2 000 L/min, lançando água sobre o bocal de saída do vaso em chamas, mais a vazão
correspondente à injeção de água prevista na norma PETROBRASN-1645, se for decidido
que o suprimento deve sair da rede de água de incêndio.
9
N-1203 REV. E OUT / 2007
Deve ser prevista a aplicação de água para resfriamento dos coletores de condensado com
2
a taxa de 10,2 L/min.m, aplicada, nas extremidades do coletor e nas regiões onde existir
possibilidade de vazamento. Para efeito de cálculo considera-se a área equivalente a 1/3 da
área total projetada do coletor.
6.1 Projeto
6.1.4 O projeto mecânico das tubulações deve ser feito de acordo com a norma
PETROBRAS N-57.
10
N-1203 REV. E OUT / 2007
6.2 Material
6.3 Bloqueio
6.3.1 Devem existir válvulas de bloqueio localizadas de tal maneira que, pelo menos,
2 lados de uma malha, que envolva quadras de processamento ou armazenamento, possam
ficar em operação no caso de rompimento ou bloqueio de um dos outros 2 lados. As
válvulas de bloqueio devem ficar em condições de rápido e fácil acesso para sua operação,
inspeção e manutenção.
6.4 Pressão
2
6.4.4 A pressão de projet
o da rede dev
e ser limit
ada a 1 370kPa (14 kgf/cm
).
6.5 Dimensionamento
As vazões de água, para cada malha da rede, devem ser determinadas para o caso mais
crítico de operação de combate a incêndio, considerando-se os parâmetros estabelecidos
no Capítulo 5 e admitindo-se toda a rede em operação. Para o cálculo das perdas de carga,
usa-se a fórmula de “Hazen-Williams” e o método de “Hardy-Cross”. Os valores de C a
serem considerados na fórmula de “Hazen-Williams” são: C = 100 para tubulações sem
revestimento interno e C = 120 para tubulações com revestimento interno.
11
N-1203 REV. E OUT / 2007
6.6 Interligação
No caso de ser prevista a proteção contra corrosão interna por anodos de sacrifício, estes
anodos devem ser instalados de modo a não comprometer o fluxo de água e não serem
arrastados em caso de desprendimento.
7 HIDRANTES E CANHÕES-MONITORES
12
N-1203 REV. E OUT / 2007
7.3 Os canhões-monitores devem ser especificados para permitir uma vazão mínima de
2
2 000 L/min na pressão de 690 kPa (7 kgf/cm), um giro horizontal de 360° e um curso
vertical de 80° para cima e de 15° para baixo da horizontal. Para efeito de projeto, deve ser
considerado o alcance máximo, na horizontal, de 45 m, quando em jato.
7.4 O espaçamento entre hidrantes nas áreas de tanques atmosféricos deve seguir os
critérios descritos na norma ABNT
NBR 17505-7.
7.6 Considera-se, para efeito de calculo das pressões nos hidrantes as seguintes
premissas:
a) esguicho regulável de jato a neblina de 90° e diâmetro 38 mm permite a vazão
2
de 350 L/min à pressão de 690 kPa (7 kgf/cm
);
b) esguicho regulável
de 65 mm de diâmetro, para mangueira, rmite
pe a vazãode
2
650 L/min a 690 kPa (7 kgf/cm
);
c) esguicho regulável de 65mmde diâmetro, para canhão
, 2 000L/min à pressão
2
de 690 kPa (7 kgf/cm
).
13
N-1203 REV. E OUT / 2007
8 SISTEMAS DE ESPUMA
8.1 Obrigatoriedade
São obrigatórios sistemas de espuma para proteção de todas as áreas onde seja possível o
derrame ou vazamento de líquidos combustíveis ou inflamáveis ou onde esses líquidos já
estejam normalmente expostos à atmosfera.
14
N-1203 REV. E OUT / 2007
8.2.2 A dosagem do LGE em água deve ser feita na concentração recomendada pelo
fabricante.
8.3.1 São obrigatórios sistemas de aplicação dotados de câmara de espuma, nos casos
previstos na norma ABNT NBR 17505-7, que também contempla os tanques de teto fixo
com selo flutuante interno.
8.3.3 Não devem ser instalados sistemas de aplicação de espuma em tanques que
armazenem produtos com temperatura maior ou igual a 100 °C.
MCS-9 Mínimo
Máximo 15,76
23,01 207
690 2,1
7,0 143
560
MCS-17 Mínimo 23,01 207 2,1 303
Máximo 31,04 690 7,0 1 026
MCS-33 Mínimo 31,04 207 2,1 583
Máximo 46,36 690 7,0 2 373
MCS-55 Mínimo 45,92 207 2,1 1 287
Máximo 59,18 690 7,0 3 917
15
N-1203 REV. E OUT / 2007
8.9.1 O estoque mínimo de LGE deve ser fixado de omdo a permitir a operação cont
ínua do
sistema de combate a incêndio com espuma para o maior risco a cobrir.
16
N-1203 REV. E OUT / 2007
Nota: Obtido com o uso da câmara de espuma (FIGURAS A-7 e A-8 do ANEXO A).
17
N-1203 REV. E OUT / 2007
18
N-1203 REV. E OUT / 2007
19
N-1203 REV. E OUT / 2007
8.10.7 De acordo como estabelecidona norma NFPA11, devem ser adotadas as seguintes
premissas:
a) o número de câmaras é determinado em função do diâmetro do tanque,
conforme a norma ABNT NBR 17505-7;
b) as câmaras devem ser fixadas ao costado do tanque por meio de flanges de
pescoço, conforme a FIGURA A-6;
c) na escolha do modelo da câmara deve ser obedecida a faixa de operação
fixada na TABELA 2 e na FIGURA A-13.
Quando o sistema de geração de espuma for fixo, devem ser previstos para as áreas
citadas no item 8.6, pelo menos, 2 hidrantes de solução de 2 saídas para aplicação de
espuma por meio de esguicho.
8.12.2 O cálculo hidráulico das linhas de líquido gerador de espuma deve ser feito
utilizando-se a fórmula de “Hazen-Williams” (C = 100) e o método de “Hardy-Cross”. No
caso de líquidos geradores não-newtonianos, o dimensionamento requer o estabelecimento
de reograma específico.
20
N-1203 REV. E OUT / 2007
9.1 Esferas
9.1.1 O resfriamento de esferas de armazena gem à temperatura am biente deve ser feito
através da aplicação de água no topo, por meio de um defletor de jato, complementada, na
junção dos suportes com o costado, através de um anel com aspersores abertos, conforme
FIGURAS A-15 e A-16 do ANEXO A.
9.2 Cilindros
9.2.2 Para até 2 grupos de 4 vasos, o resfriamento pode ser baseado em canhões
monitores fixos.
9.2.4 A distância entre canhões aos cilindros deve ser fixada em função do alcance do
modelo adotado e deve ser, no mínimo, igual a 15 m.
10.1 Requisitos
10.1.5 Para trabalhos especiais, tal como apoio a manutenção, devem ser previstos
dispositivos que permitam a utilização da rede de incêndio com vazões de até 20 % da
vazão de apenas uma das bombas de incêndio sem que seja necessário operá-las.
22
N-1203 REV. E OUT / 2007
10.2 Acionadores
10.2.2 Os acionadores das bombas de incêndio devem ser capazes de fornecer uma
potência 10% superior à necessária para atender ao ponto da urva
c da bomba
correspondente a 150 % da vazão de projeto.
Os acionadores das bombas para LGE devem atender aos requisitos do item 10.2,
considerando-se a autonomia, para os motores a diesel, de 2 h.
11.3 A abertura da válvula que aciona o sistema fixo de aspersão pode ser manual ou
automático, sempre por meio de válvula hidráulica de abertura rápida. O sistema, quando
automático, deve ser intertravado com o sistema de detecção e alarme de incêndio, quando
houver.
23
N-1203 REV. E OUT / 2007
11.6 O sistema fixo de aspersão deve estar conectado ao anel da rede de incêndio da
unidade.
__ __ __ __ __ ___
/ANEXO A
24
N-1203 REV. E OUT / 2007
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.
REV. E
Partes Ating idas Descriç ão da Alteração
Todas Revisadas
_____________
IR 1/1
N-1203 REV. E OUT / 2007
Membros
_____________