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Palavras-chave:
Abstract:
Keywords:
_______________________________________________________________________________
1 engcivil.monique@hotmail.com - Pós-graduanda em Engenharia Civil e Ambiental - UEFS.
2 tamirescordeiro@yahoo.com.br - Pós-graduanda em Engenharia Civil e Ambiental - UEFS.
3 patricianascimentouefs@gmail.com - Profª. Dra. em Agronomia - UEFS.
1. INTRODUÇÃO
O acesso à água e sua gestão tem sido uma das grandes problemáticas mundiais. No Brasil
estão concentrados cerca de 12% do total de água doce do planeta e apenas 5% disto estão no
Nordeste. A agricultura irrigada é o setor de maior demanda hídrica e por isso, o uso consciente
da água deve estar associado. Para que isso ocorra, deve-se irrigar apenas o necessário para
cada cultura, estimar a perda de água tanto pelo solo quanto pela planta, o que é definido como
evapotranspiração. Sabendo disto é possível empregar um manejo adequado, otimizando o uso
da água. (SILVA et al., 2015).
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Caracterização e Localização da Área de Estudo
Os dados para compor a evapotranspiração que foram utilizados na pesquisa foram obtidos
na Estação Meteorológica Convencional locada na sede da Embrapa Mandioca e Fruticultura,
no município de Cruz das Almas, BA (OMM: 83222; 12°640’39”S e 39°06’23”W; 225,87m).
O clima é do tipo úmido a subúmido com temperatura média anual de 23,4 ºC e pluviosidade
média de 1131 mm anuais (extremos de 842 e 1413 mm anuais). O período chuvoso se
concentra entre os meses de março a agosto, o qual corresponde a 60% da precipitação total
(GUIMARÃES et al., 2016).
900
0,408∆(𝑅𝑛 − 𝐺) + 𝛾 𝑇 + 273 𝑈2 (𝑒𝑠 − 𝑒𝑎 )
𝐸𝑇𝑜 = (1)
∆ + 𝛾(1 + 0,34𝑈2 )
em que,
293−0,0065𝑧 5,26
P = 101,3( ) (2)
293
É um método empírico, desenvolvido para a região de clima seco e com grande aplicabilidade
em climas áridos e semiáridos e com super estimativa em climas úmidos.
Este método é indicado para zonas áridas e semiáridas. Para o cálculo é necessário o
auxílio da tabela com os valores da porcentagem mensal das horas de luz solar (p), para latitudes
Norte e Sul.
Onde:
ETP = evapotranspiração mensal (mm/mês);
p = porcentagem mensal de horas-luz do dia durante o ano, onde “p” é o valor médio mensal.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
6
ETo média (mm/dia)
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
(a)
7
0
0 1 2 3 4 5 6 7
ETo Penman-Monteith (mm/dia)
(b)
7
6
ETo Camargo (mm/dia)
4 y = 0.8495x + 1.1021
R² = 0.698
3
0
0 1 2 3 4 5 6 7
ETo Penman-Monteith (mm/dia)
(c)
7
y = 0.8714x + 1.0372
4
R² = 0.709
3
0
0 1 2 3 4 5 6 7
ETo Penman- Monteith (mm/dia)
(d)
Figura 3: (a) Evapotranspiração média diária do período (mm/d), pelo método de Penman-Monteith
comparado aos outros métodos; Relação entre a evapotranspiração de referência estimada pelo método
de Penman-Monteith e o (b) método de Blaney-Criddle, (c) Camargo e (d) Hargreaves & Samani em
Cruz das Almas, BA.
A partir dos gráficos apresentados, é possível observar, que o método de Hargreaves &
Samani é o que apresentou melhor estimativa da evapotranspiração de referência se comparado
ao método de Penman-Monteith, apresentando R² = 0,71, seguido de Camargo e Blaney-Criddle
que apresentaram valores inferiores, porém muito próximos.
4. CONCLUSÃO
Através dos resultados obtidos no presente estudo, dadas às condições climáticas da área
estudada, pode-se chegar às seguintes conclusões:
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