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Resumo
1
Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Pará. Professora da Classe hospitalar do Espaço Acolher
e Pedagoga da Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado do Pará. gmartinsal@hotmail.com
2
Especialização em Currículo. Graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado do Pará. Professor
responsável pelo Espaço Acolher. E-mail: denisesoares20@gmail.com
3
Graduação em Educação Artística. Professora de Artes da Classe Hospitalar. E-mail:
anaritafontess@gmail.com
4
Graduação em Bacharelado e Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal do Pará, especialista em
Orientação Educacional pela Universidade Cândido Mendes e em Tecnologia em Educação pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro, professora de Geografia e Informática Educativa da Classe Hospitalar
do Espaço Acolher. E-mail: banhos.m@gmail.com
5
Mestranda em Ciência da Educação. Especialista em Educação Inclusiva. Especialista em Língua Portuguesa.
Professora na Classe Hospitalar do Espaço Acolher. Professora da Classe Hospitalar do Hospital João de Barros
Barreto. E-mail:ritareisrosa@hotmail.com
ISSN 2176-1396
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Introdução
Desenvolvimento
forma as águas na Amazônia são globalizadas já que são fontes de geração de energia através
da construção de hidrelétricas que favorecem a produção industrial.
A sustentabilidade na Amazônia é uma das diretrizes para a preservação das águas na
região e está diretamente relacionada às questões globais mais complexas, mediante as
relações capitalistas de produção que intensificam a aceleração e o incalculável uso dos
recursos hídricos.
Porém, o universo das águas na Amazônia vai além das discussões sobre
sustentabilidade, preservação e globalização. A água para as populações ribeirinhas está em
todos os setores e é vista como significado de alimento, transporte, energia, moradia, além de
mantenedora do ecossistema amazônico.
Dentro desse contexto, o projeto curricular o projeto “Águas na Amazônia:
globalização, sustentabilidade e preservação”, vem fornecer aprendizagens significativas aos
alunos uma vez que a maioria desses sãos ribeirinhos e tem nessas águas o maior referencial
de sobrevivência.
O projeto apresenta três Unidades Contextualizadas: o significado de água; a água:
contemporaneidade e uso; e o universo amazônico da água. Os objetivos operacionais para as
Unidades Contextualizadas são:
Perceber conceitos globais de sustentabilidade e preservação voltados para o
espaço amazônico a partir do uso da água na região.
Realizar roda de conversa para que as alunas expressem a visão que elas têm sobre o
termo água, depois serão analisados alguns conceitos inerentes a esse assunto, tendo como ponto de
partida o cotidiano de cada uma delas.
Discutir com os alunos os interesses de cada um no que se refere as propostas a serem
desenvolvidas a partir do tema (livros, vídeos, revistas, Web, fotos, imagens e obras de arte).
Organizar projetos individuais por aluno, de acordo com as propostas de atividades.
Socializar os projetos, com apresentação seus trabalhos em uma exposição
ambientada.
Pesquisar utilizando a internet, sobre a distribuição da água no planeta Terra e as
formas de poluição e contaminação, para que possamos discutir conceitos de preservação.
Visitar o Museu Emílio Goeldi e à Universidade Federal do Pará no Centro de
Geociências e Meteorologia para que as alunas conheçam as pesquisas acadêmicas realizadas a
respeito da bacia hidrográfica da Amazônia e seus resultados para a população ribeirinha.
Promover debates para sistematização do que aprenderam nas visitas a academia
através de um debate em sala de aula.
Realizar Instalação: “Paisagens e Símbolos Culturais Amazônicos” apresentado na
1ª Jornada Interestadual de Apoio à Educação do Escolar em Tratamento de Saúde, no dia 27/05/2007,
na Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP. O objetivo da instalação foi apresentar os símbolos
culturais e paisagens ribeirinhas representados em sombrinhas pelas alunas do Espaço Acolher. As
pinturas foram idealizadas a partir de releituras das obras do artista plástico paraense Odair Mindello,
que fizeram parte da exposição denominada Real Sociedade Amazônica, apresentando um rico colorido
e símbolos da cultura local. As sombrinhas foram utilizadas como suporte para pinturas por se tratar de
um símbolo cultural conhecido - as constantes chuvas na Região.
Para compor a Instalação sons como: de trovões, de motor de embarcações, da chuva, do canto
de pássaros, dentre outros foram ouvidos. Também pequenos objetos símbolos da cultura local que
puderam ser apreciados com o tato e olfato.
Todo esse contexto convida as pessoas a refletir sobre o magnífico universo cultural
da Região Amazônica.
Realizar Instalação: “Águas juninas”: Construção de estandartes juninos
identificando o universo da fauna amazônica representando os animais de água doce. Esses
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Rodas de leituras.
Apresentações musicais.
Dramatizações de fábulas.
Exploração de histórias em quadrinhos.
Pesquisas na internet.
Confecção de cartões poéticos.
Considerações Finais
REFERÊNCIAS
ETGES, Norberto Jacob. Ciência, interdisciplinaridade e educação. In: JANTSCH, Ari Paulo
e BIANCHETTI, Lucídio (Orgs.). Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito.9.
ed. atualizada e ampliada-Petrópolis, RJ: Vozes,2011.
LIMA, Natamias Lopes de. Saberes Culturais e modos de vida de ribeirinhos: a relação com o
currículo em ação. In: ABREU, Waldir Ferreira de, OLIVEIRA, Damião Bezerra, SILVA e
Érbio dos Santos (Orgs.). Educação Ribeirinha: saberes, vivências e formação no campo. 2ª
Ed. GEPEIF-UFPA, Belém, 2013.
PILLAR, Analice Dutra. A educação do olhar do ensino das artes. Porto Alegre: Mediação,
1999.