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UFCD: 9182
Carga horária
25 Horas
Objetivos do Módulo
Identificar os requisitos e as condições para o acesso e exercício da atividade de
ama.
Identificar os serviços e respostas sociais e educativas disponíveis para a 1ª
infância.
Utilizar os mecanismos de apoio e referenciação previstos na lei de proteção de
crianças e jovens em perigo.
Reconhecer os princípios éticos e deontológicos no trabalho com crianças.
Conteúdos Programáticos
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CONCEITO DE AMA
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Pode ser realizada em regime livre, isto é, de contratação direta com as famílias
sob a forma escrita, ou desenvolvida no âmbito de uma instituição de enquadramento,
designando-se, nesse caso, por creche familiar.
Os objetivos da atividade de ama são facilitar a conciliação da vida familiar e
profissional do agregado familiar da criança e proporcionar à criança, em colaboração
com a família:
- Um ambiente seguro e familiar
- Condições adequadas ao seu desenvolvimento integral, num ambiente de segurança
física e afetiva;
- Os cuidados adequados às suas necessidades e bem-estar.
A atividade de ama só pode ser exercida mediante autorização emitida pelos serviços
competentes no ISS, I.P e está dependente da verificação dos requisitos e condições
estabelecidos no DECRETO-LEI n.º 115/2015, de 22 de Junho, e restante legislação
complementar.
Para prestar esta serviço de ama, a/o requerente deverá reunir as seguintes
condições:
- Ter idade superior a 21 anos;
- Ter completado a escolaridade obrigatória;
- Ter as condições de saúde necessárias, devidamente comprovadas por declaração
médica.
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Para além do cumprimento das condições definidas para obter a licença, devem ser
cumpridos os direitos e deveres definidos na legislação enquadradora para a resposta
social ama.
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- O número máximo de crianças a fixar por ama não pode exceder o limite de quatro
crianças, incluindo neste numero os próprios filhos ou outras crianças a cargo da ama
com idades compreendidas até à idade de entrada na escolaridade obrigatória.
Não pode ser acolhida, em simultâneo, mais do que uma criança com deficiência.
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b) TOMADAS
As tomadas devem ser de alvéolos protegidos e estar a mais de 1,50 m de
altura e longe da cama ou da cómoda sobre a qual se muda o bebé. Se tal não for
possível, as tomadas devem estar sempre protegidas com dispositivos bem adaptados
ao seu tamanho e que só possam ser retirados com a ajuda de uma ferramenta
própria.
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c) ESCADAS
As escadas devem estar protegidas com barreiras de segurança ou cancelas e
deve ser periodicamente verificado o seu funcionamento.
As cancelas devem ser fixadas correta e solidamente, na parte de cima e de baixo das
escadas (não apenas no topo), e não devem ser escaláveis, devendo cumprir os
requisitos de segurança definidos na respetiva norma europeia.
d) JANELAS E VARANDAS
As janelas devem estar protegidas com limitadores de abertura (máximo 9 cm),
por forma a evitar a queda da criança, mas permitindo a circulação do ar.
Os fios dos estores não devem estar pendurados, evitando eventual risco de
estrangulamento.
Caso exista varanda, esta deve ter uma guarda (com um mínimo de 110 cm de altura) e
não possuir elementos que possibilitem a sua escalada (ex.: barras horizontais).
Não podem existir aberturas com mais de 9 cm. As guardas devem cumprir os
requisitos definidos na lei.
e) CAMAS E BERÇOS
As camas e os berços devem ser sólidos e estáveis, sem arestas nem qualquer
saliência onde possa ficar preso um botão de roupa de criança, a corrente da chupeta
ou qualquer outro adereço ou brinquedo.
As grades devem ter uma altura mínima, medida pelo seu interior, de 60 cm e não
devem ter aberturas superiores a 6 cm.
O colchão deve ser firme e estar bem ajustado ao tamanho da cama.
Dentro da cama ou do berço, não deve haver almofadas ou brinquedos, por forma a
evitar risco de asfixia ou queda.
As camas e os berços devem obedecer às normas de segurança europeias.
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O Móvel muda fraldas deve ser estável e ter o rebordo elevado e obedecer as
normas de segurança europeias.
g) CADEIRAS PARA ALIMENTAÇÃO
As cadeiras de alimentação devem ser estáveis e possuir cinto que esteja
sempre apertado, quando utilizadas, de forma a evitar a queda da criança.
As cadeiras devem cumprir as normas europeias de segurança.
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PRODUTOS TÓXICOS
Os detergentes, demais produtos de limpeza, tóxicos ou corrosivos devem estar
guardados em locais fora do alcance das crianças, em armários próprios fechados e
inacessíveis.
Os produtos tóxicos ou corrosivos devem possuir tampa de difícil abertura pelas
crianças (a tampa deve exigir dois movimentos coordenados para a sua abertura).
Caso existam plantas tóxicas/venenosas, as mesmas devem estar em local não
acessível às crianças.
FONTES DE AQUECIMENTO
As lareiras, radiadores e outras fontes de aquecimento devem estar
devidamente protegidas.
Em habitações onde existam fogões a lenha, braseiras ou lareiras é necessário
assegurar a existência de uma boa ventilação, quando os mesmos se encontram em
uso.
Os aquecedores devem estra afastados de cortinas, sofás, qualquer tecido e afastados
das camas. Não devem usar-se aquecedores a gás nos locais de permanência das
crianças.
COZINHA
Deve ser impedido o acesso à cozinha por parte das crianças.
Todo e qualquer equipamento, aparelho ou utensilio de cozinha deve estar inacessível
às crianças.
Deve existir um conjunto básico de emergência contra incêndios, composto por um
extintor e uma manta adequada para abafar as chamas.
CASA DE BANHO
Deve ser impedido o acesso à casa de banho quando não exista um adulto presente.
Os produtos de higiene e as tampas do bidé e da banheira devem ser colocados fora
do alcance das crianças.
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PISCINAS
Se a casa possuir piscina esta deve estar vedada com uma barreira (altura mínima de
110 cm, sem aberturas superiores a 9 cm) e que cumpra a norma portuguesa em vigor.
Não podem existir piscinas insufláveis, baldes ou alguidares com água no exterior.
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Qualquer cidadão que pretenda exercer a atividade de ama, quer no âmbito de uma
instituição de enquadramento de amas ou mediante contratualização da prestação de
serviços diretamente com os pais ou com quem exerça as responsabilidades parentais.
Os cidadãos que queiram exercer a atividade, só a podem iniciar após terem a
respetiva licença de funcionamento.
Permite licenciar o exercício de atividade como ama, sendo esta atividade exercida por
uma pessoa que, mediante pagamento, cuida na sua residência de crianças até aos
três anos de idade ou até atingirem a idade de ingresso nos estabelecimentos de
educação pré-escolar, por tempo correspondente ao período de trabalho ou
impedimento da família.
Nota: Esta Autorização refere-se apenas aos cidadãos que queiram desenvolver a
atividade de ama, nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 115/2015, de 22 de junho, e
na Portaria n.º 232/2015, de 6 de agosto.
SUBSTITUIÇÃO DA AUTORIZAÇÃO
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Residência do titular;
Número máximo de crianças a acolher.
CANCELAMENTO DA AUTORIZAÇÃO
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CADUCIDADE DA AUTORIZAÇÃO
FORMALIDADES
A pessoa que pretende obter a autorização para o exercício da atividade de ama tem
que preencher o requerimento: AS 77-DGSS – Requerimento de exercício da atividade
de ama.
Nota: Este prazo é dilatado para 120 dias durante o 1.º ano de vigência do Decreto-Lei
n.º 115/2015, de 22 de junho (até 19 de agosto de 2016).
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DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
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TAXAS
Os valores das taxas estabelecidas são atualizados no início de cada ano civil, nos
termos do disposto no art. 2.º da Portaria n.º 213/2015, de 17 de julho.
As amas que já exerçam atividade com licença válida nos termos do Decreto-Lei
n.º115/2015, de 22 de junho, e que solicitem a emissão da autorização nos termos do
artigo 41.º (Regime transitório) do referido Decreto-Lei ficam isentas do pagamento da
taxa pela emissão de autorização.
DEVERES E OBRIGAÇÕES
b) Celebrar contrato de seguro que cubra os acidentes pessoais das crianças, salvo
quando a ama exerce a atividade no âmbito de uma instituição de enquadramento;
c) Frequentar as ações de formação inicial e contínua, nos termos do n.º 4 do artigo 7.º
e do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 115/2015, de 22 de junho;
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h) Informar imediatamente a família sempre que a ama, quem coabite com a mesma
ou outra criança desenvolva doença transmissível, respeitando os períodos de
afastamento previstos na legislação em vigor relativos às doenças de evicção escolar;
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RESOLUÇÃO DE LITÍGIOS
A legislação não prevê meios de resolução de litígios. Nos termos da lei geral os
agentes económicos podem recorrer dos atos administrativos através de Recurso
Hierárquico dirigido ao mais elevado superior hierárquico do autor do ato.
Posteriormente, podem recorrer da decisão junto dos Tribunais Administrativos.
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LEGISLAÇÃO
Para além do cumprimento das condições definidas para obter a autorização, devem
ser cumpridas as condições definidas na legislação específica para a resposta social
ama.
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Procede à fixação das taxas para o exercício da atividade de ama, bem como a
aprovação dos modelos e formulários relativos ao requerimento e autorização para o
exercício.
Lei n.º 113/2009, de 17 de setembro, com a redação conferida pela Lei n.º
103/2015, de 24 de agosto
Identificação da criança
Identificação dos pais ou de quem exerça as responsabilidades parentais
Termos e condições da prestação de serviços
Os direitos e deveres dos contratantes
Ficha de inscrição
Os documentos identificados no n.º 1
Identificação das pessoas a quem a criança pode ser entregue
Identificação das pessoas a contactar em caso de emergência
Ficha para registo de atualização de dados e ocorrências.
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NOTAS IMPORTANTES
- O reingresso da criança, após ausência por doença de evicção escolar deve cumprir
os prazos definidos no Decreto-Regulamentar n.º 3/95, de 27 de janeiro.
SANÇÕES
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- Negligência
Entidade Central
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E-mail: ISS-Licenciamento-Central@seg-social.pt
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