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Noções fundamentais

1. Tribunais
a. Órgãos de soberania – 2.º + 110.º/1 CRP
b. Independentes – 205.º
c. Função jurisdicional – 201.º
d. Administração justiça em nome – 2.º, 3.º e 108.º e 202.º/1)
2. Jurisdição
a. (em sentido amplo) – poder de julgar constitucionalmente atribuído ao conjunto dos tribunais
existentes na ordem jurídica portuguesa (208.º/1 e 2)
b. (em sentido estrito) – poder de julgar conflitos de interesses que a constituição e a lei põem
a cargo de cada uma das ordens de tribunais; em geral fala-se em jurisdição cível e criminal e
em jurisdição administrativa e fiscal;
3. Competência
a. Internacional – parcela do poder jurisdicional que lhes é atribuído no seu conjunto, por
contraposição à parcela que pertence aos tribunais não nacionais;
b. Interna – um dos mais importantes pressupostos processuais; parcela do poder jurisdicional
repartida pelos diferentes tribunais pertencentes a determinada ordem jurisdicional, a cada
um dos tribunais ou aos diversos juízos;
4. Instância/grau de jurisdição – relação jurídica-processual que se estabelece e desenvolve entre cada
uma das partes e o tribunal, que tem início com a propositura da ação (259º/1 CPC), ainda que só
fique completa com a citação do reu (259.º/2) e extingue-se nos termos do 277.º CPC;
a. Tribunal de 1.ª instância (em regra comarca)
b. Impugnação da decisão = recurso de apelação (627.º/1 + 629.º + 631.º/1 + 633.º/1 + 644.º) =
2.ª instancia = em regra Relação;
c. Nestas situações, fala-se em instância como grau de jurisdição;
5. Alçada – não aplicável em matéria criminal; limite de valor até ao qual o tribunal, em regra, decide
sem que seja admitido recurso ordinário; 42.º/2 LOSJ + 629.º/1 CPC + 142.º/1 CPTA + 280.º/4 CPPT);
também se faz depender o recurso do valor da sucumbência (629.º/1 CPC e 144.º/1 CPTA) ou outras
razões previstas na lei

Determinação da competência:

1. Nacionalidade = Reg. 1215/2012 + Reg. 220/2009 + Reg. 4/2009 + 59.º e 62.º CPC
2. Jurisdição = 64.º CPC + 40.º/1 LOSJ (tribunais judiciais)
3. Hierarquia = 67.º CPC + 33.º e 80.º LOSJ (tribunal de 1.ª instancia, em regra comarca)
4. Território = 70.º a 84.º CPC + Mapas LOSJ
5. Matéria
a. Tribunal competência territorial alargada – 111.º e ss da LOSJ
b. Juízos centrais – 117.º LOSJ
c. Juízos locais – 130.º LOSJ

Categorias de Tribunais previstos na CRP – 209.º/1

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1. Tribunais estaduais
a. Tribunal Constitucional
b. STJ + Relação + Comarca = 209.º/1 a) + 210.º + 211.º
c. STA + restantes tribunais administrativos e fiscais = 209.º/1 b) + 212.º
d. Tribunal de Contas = 209.º/1 c) + 214.º
e. Tribunais marítimos = 209.º/2
f. Julgados de Paz = 209.º/2
g. Tribunais militares em tempo de guerra = 209.º/4 + 213.º
2. Tribunais arbitrais = 209.º/2; não são órgãos de soberania; meio de resolução alternativa de litígios;
têm fundamento na autonomia privada; as decisões são como as dos restantes tribunais, incluindo
para efeitos de recurso (fiscalização concreta); MP interpõe recurso – 280.º/3
3. Jurisdição obrigatória:
a. Tribunais judiciais;
b. Tribunais administrativos e fiscais (desde 1989)
c. Tribunal de Contas
d. Tribunal Constitucional
e. Tribunais militares em tempo de guerra
4. Jurisdição facultativa
a. Tribunais marítimos
b. Julgados de Paz
c. Tribunais arbitrais

Independência dos tribunais (e sujeição à lei)

1. 203.º CRP + 22.º LOSJ + 2.º ETAF + 7.º/1 LOPTC;


2. Independência dos próprios tribunais é uma concretização do princípio da separação de poderes entre
órgãos de soberania (111.º/1 CRP);
3. Independência externa - Ausência de subordinação a qualquer outro poder do Estado
4. Independência interna – são também independentes entre si, quer no que respeita às diferentes
categoria ou ordens de tribunais, quer dentro de cada uma dessas ordens jurisdicionais;
5. Nenhum tribunal está sujeito a diretivas, ordens ou instruções provindas de tribunal superior; apenas
há dever de acatamento das decisões proferidas em recurso;

Independência dos juízes


1. implícita na medida em que são os juízes administram a justiça (202.º/1 e 2 e 221.º CRP + 2.º/1 LOSJ
+ 1.º/1 ETAF + 3.º/1 EMJ;
a. expressamente consagrada para o TC – 225.º/5 CRP + 22 LOFPTC;
b. consagrado - 4.º LOSJ + 4.º/1 EMJ + 3.º da Lei 101/2003 para os juízes militares
2. Quer dizer que julgam apenas de acordo com a CRP e a Lei, sem sujeição a ordens ou instruções;
3. Inamovibilidade – 216.º/1CRP (+5.º/1 LOSJ + 6.º EMJ + 3.º/1 ETAF + 7.º/2 LOPTContas)
a. Ideia de estabilidade do cargo – estabilidade relativa, definida e limitada pela lei e pela CRP –
216.º/1;
b. as exceções a este princípio são apenas as previstas na lei; e nada tem que ver com a natureza
vitalícia do cargo;

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c. Cura Vieira – duvida que se aplique aos juízes do TC, pois o regime destes está no 222.º/5 da
CRP e no 22.º da LOFPTC – seria redundante;
d. Para o tribunal de contas também tem se ser interpretado com cautela por estar excluída a
possibilidade de transferência dentro da mesma jurisdição
e.
4. Irresponsabilidade – 216.º/2 - estabelece o princípio reservando para a lei as exceções
a. + leis de organização dos tribunais + 5.º EMJ (n.º 1 e n.º 2) + 4.º/2 LOSJ + 3.º/2 ETAF +
b. (TC = 222.º/5 CRP + 24.º LOFPTC)
c. Exceções:
i. Responsabilidade criminal, civil e disciplinar
ii. Vieira Cura = extrair à contrario sensu a vertente que se reporta ao exercício das
funções próprias dos juízes:
iii. Longe de assegurar a garantia especial – juízes estão praticamente na mesma situação
que os magistrados do MP (considerados responsáveis (219.º/4 CRP + 9.º/2 LOSJ +
76.º/1 EMP) em matéria criminal, civil e disciplinar;
iv. 967.º e ss CPC + 5.º/3 EMJ + 77.º EMP + 26.º LOFTContas + 14.º/1 Lei da
responsabilidade civil extracontratual do Estado
d. Não parece haver motivo para falar em irresponsabilidade dos juízes;
5. Auto-Governo = existência de órgãos privativos de gestão e disciplina – independência perante o
poder executivo;
a. TC e TContas – cada um deles exerce o poder disciplinar sobre os seus juízes
i. 25.º/1 LTC e 7.º/2, 25.º e 75.º
ii. T. Contas remissão do 6.º/3 da LOSJ; nomeação de juízes – 133.º m) CRP + 74.º/1 j)
LOFTContas;
b. Restantes juízes dos tribunais judiciais e administrativos e fiscais – nomeação e colocação e
ação disciplinar pertence a órgãos privativos de gestão e disciplina, constitucionalmente
autónomos;
i. 217.º/1 e 2 CRP + 6.º/1 e 2 e 153.º e 155.º a) e 160.º e 162.º a) LOSJ + 149.º a) EMJ +
74.º/1 e 2 a) e 75.º do ETAF
ii. Considerando a composição, devemos falar em auto-governo mitigado
c. Conselho Superior de Magistratura = 218.º CRP + 137.º/1 EMJ + 154.º/1 LOSJ
i. composto pelo presidente do STJ, que preside + 2 vogais PR + 7 vogais AR + 7 juízes
eleitos pelos seus pares = 17 membros (atualmente, 8 são magistrados e 9 não são).
d. Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e fiscais – 217.º/2 CRP + 75.º/1 ETAF +
161.º/1 LOSJ
i. Composição deixada para lei ordinária;
ii. 11 membros = presidente do STA (que preside) + 2 vogais PR + 4 vogais AR + 4 juízes
eleitos pelos pares (hoje = 5 magistrados e 6 não magistrados)
6. Incompatibilidades
i. CRP - 216.º/1 e 2 CRP tem as garantias; 3 e 5 tem as incompatibilidades; funções
docentes com autorização do CSM;
ii. EMJ = irresponsabilidade e inamovibilidade art.º 5 e 6.º; incompatibilidades 13.º
iii. LOSJ – 5.º/1 inamovibilidade e incompatibilidades no 2 a 4;
iv. EMJ – 13.º/2
v. ETAF – 3.º/3 + 57.º + 74.º/2
vi. TC – 222.º/5 + 27.º LOFPTC
vii.

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b. Dedicação exclusiva dos juízes profissionais – 216.º/3 – assegurar a concentração nessa
atividade e evitar a criação de laços de dependência profissional ou económica
c. Impossibilidade de nomeação de juízes para comissões de serviço esyrtanhas à atividade dos
tribunais sem autorização do respetivo conselho superior
i. 216.º/4 + 5.º/3 LOSJ;
ii. Tribunal de contas podem – 23.º LOFTContas
iii. Vieira Cura – parece restringir-se à Comissão de Serviço para exercer funções públicas
– não é acumulação com a função de juiz, é exercício a tempo inteiro;

Ministério Público (219.º e 220.º CRP)


1. Magistratura paralela e independente da magistratura judicial;
2. Estatuto constitucional próprio – 219.º/2 CRP + 75.º/1 EMP + 9.º/3 LOSJ
a. Órgão superior = Procuradoria-Geral da República – 220.º/1 CRP + 9.º/1 EMP – presidida pelo
PGR (220.º/2 CRP + 11.º e 12.º/1 a) EMP + 165.º/2 LOSJ), nomeado pelo PR sob indicação do
Governo, para mandatos de 6 anos (133.º m) + 220.º/3 CRP).
b. Também gozam de estabilidade em termos idênticos aos juízes – 219.º/4 CRP + 78.º EMO +
11.º/1 LOSJ
c. Incompatibilidades – 81.º EMO
d. Conselho Superior do Ministério Público – órgão privativo de disciplina e gestão – 220.º/2 CRP
+ 9.º/2 EMP + 165.º/2 LOSJ + 15.º/2 EMP
3. CRP – 219.º/2 – autonomia nos termos a definir pela lei – 2.º/1 e 2 EMP + 3.º/2 e 3 LOSJ
4. Funções e competências – 219.º/1 CRP + 1.º EMP + 3.º/1 LOSJ
a. funções= representação do Estado + defesa dos interesses que a lei determinar + participar
na execução da política criminal + exercício da ação penal + defesa da legalidade democrática;
b. principais competências = 3.º/1 EMP * ver livro com EMP
5. Responsabilidade – 76.º/2 EMP;
6. Subordinação hierárquica – 219.º/4 + 76.º/1 EMP + 9.º/2 LOSJ; topo PGR coadjuvada pelo vice PGR –
13.º/ EMP
a. Competência 12.º/2 b) EMP
b. Ordem hierárquica – PGR; PGR adjunto; PR e Procurado adjunto – 8.º/1 EMP + 9.º/1 LOSJ
7. Procuradorias-Gerais distritais – órgãos – 7.º/1 b) – na sede de cada distrito judicial (Coimbra, Évora,
Lisboa e Porto); procurador-geral distrital – 55.º/1 e 2 + 57.º/1 + 58.º EMP;
a. A LOSJ deixou de prever distritos judiciais e o ROFTJ extingui – 117.º/1; parece inviabilizar a
manutenção deste órgão que remete para uma forma de divisão judiciária extinta; mas o
10.º/1 b) 1.ª parte da LOSJ passou a prever a representação do MP nos tribunais da relação –
70.º/2;
b. Vieira Cura – enquanto subsistirem as procuradorias-gerais distritais as referências feitas no
EMP aos distritos judiciais devem considerar-se reportadas à área de competência dos T. da
Relação correspondentes (117.º ROFTJ);
i. Porto abrange também Guimarães
c. 117.º/2 ROFTJ – extinção de círculos – divisão somente em comarcas e a existência (99.º/1
LOSJ) de magistrados do MP obrigam a alterar os preceitos do EMP das procuradorias da
república;

Tribunal Constitucional

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1. TC não é apenas um tribunal. É um órgão constitucional autónomo de regulação do processo politico-
constitucional; é o órgão superior da justiça constitucional, mas também assume outras tarefas;
2. Composição definida pelo 222.º/1 – 13 juízes conselheiros – 6 provindos dos tribunais e os outros 7
quaisquer juristas;
a. Vieira Cura – duvidas que possam ser cooptados juizes que não sejam juristas (ao contrário
do Tribunal de contas)
b. 10 designados pela AR + 3 cooptados pelos 10 da AR
i. 222.º/1 2.ª parte CRP + eleição por maioria de 2/3 – 163.º h) CRP + 16.º/4 LOFPTC
c. Mandato de 9 anos, não renovável – 222.º/3 CRP + 21.º/1 e 2 LOFTC
d. Presidente e vice – 222.º/4 CRP + 36.º a) + 37.º/1 LOFTC
3. Jurisdição – no âmbito de toda a ordem jurídica – 11..º LOFTC
a. Matérias – 221.º CRP – matérias que envolvam a interpretação e aplicação das normas
constitucionais, fazendo destas o núcleo essencial de uma questão jurídica
b. Matérias do 223.º/1 CRP + 60.º LOFPTC
c. Inconstitucionalidade e certas formas de ilegalidade – 223.º/2 CRP + 7.º a 11.º-A LOFPTC
4. Funcionamento
a. 3 secções não especializadas;
i. a competência não reservada ao plenário pode ser exercida por qualquer delas;
ii. constituição das secções – 41.º/1 LOFPTC
b. funciona em sessões plenárias e por secções
c. secções – recursos das reclamações em processo de fiscalização concreta, etc.– 70.º/1 +
76.º/4 + 77.º/1 + 78.º-A/ 3 a 5 + 93.º + 103.º/2 + 103.º-C/6 + 103.º-D/3 + 103.º-E/2;
d. plenário – restantes são plenário
e. quórum – 42.º/1
5. Competência fundamental do TC:
a. Fiscalização preventiva – 278.º/1 e 2 – após a aprovação de um decreto (lei ou DL) e antes da
promulgação pelo PR + depois da aprovação de tratado ou acordo internacional, mas antes
da ratificação ou assinatura pelo PR + após ter sido aprovado Decreto Regional antes do
Representante da República na RA assinar;
b. Fiscalização sucessiva abstrata da constitucionalidade ou legalidade – 281.º - normas contidas
em diplomas com processo concluído (publicados nos termos do 119.º CRP) mesmo que ainda
não tenham entrado em vigor; não depende da existência de um litígio concreto;
c. Fiscalização concreta da constitucionalidade ou da legalidade – 280.º
d. Verificação da existência de uma inconstitucionalidade por omissão – 283.º - falta de emissão
de legislação em domínio que a CRP imponha
6. Competências complementares do TC:
a. Competência no âmbito do contencioso eleitoral - 223.º/2 c)
b. Recursos relativos à perda de mandato e às eleições realizadas na AR e nas ALRA – 223.º/2 g)
c. Ações de impugnação de eleições e deliberações de órgãos de partidos políticos – 223.º/2 h)

Fiscalização concreta
1. Cabe a todos os tribunais que a efetuam de forma incidental em relação às ações submetidas à sua
apreciação, na medida do que dispõe o 204.º e o 203.º/2 CRP;
2. Mas a decisão tomada quanto à inconstitucionalidade não tem caracter vinculativo;
3. TC só intervém (em regra) mediante recurso interposto de decisões proferidas por outros tribunais –
280.º/1 CRP e 70.º/1 e 2 LOFTC)

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a. Recurso restrito à questão de inconstitucionalidade ou ilegalidade – 280.º/6 + 71.º/1 LOFPTC
b. *pag. 89 a 93
4. Espécies de recursos:
a. Decisões positivas de inconstitucionalidade ou ilegalidade – recurso de decisões de outros
tribunais que tenham recusado a aplicação de uma norma por a considerarem
inconstitucional ou ilegal
i. 280.º/1 a) + 280.º/a), b) e c) CRP + 70.º/1 a), c), d), e) e i) 1.ª parte LOFPTC
ii. Não se exige a previa exaustão dos recursos ordinários; pode recorrer logo para o TC
b. Decisões negativas de inconstitucionalidade ou ilegalidade – recurso de decisões que
aplicaram uma norma apesar de ter sido suscitada a sua inconstitucionalidade ou ilegalidade;
i. 280.º/1 b) + 280.º/2 d) + 280.º/5 + 70.º/1 b), f), g), h) e i) 2.ª parte LOSJ
5. Recurso é:
a. facultativo para quem tenha legitimidade – 72.º/1 LOFPTC – máxime para a parte principal
vencida – 631.º/1 CPC + 141.º CPTA + 280.º/1 CPPT;
b. obrigatório para o MP quando conste de convenção internacional, de acto legislativo (112.º/1
CRP) ou D. Regulamentar – 280.º/3 CRP + 72.º/3 LOFPTC
c. 280.º/5 + 72.º/3 2.ª parte + 70.º/1 g) LOFPTC
Tribunal de Contas
Ver livro

Tribunais Judiciais
1. Tribunais judiciais – CRP – 209.º/1 a) + 210.º + 211.º
2. Juízes – 215.º + 217.º + 218.º + LOSJ
3. Jurisdição = 211.º/1 1.ª parte – tribunais comuns em matéria cível e criminal; jurisdição residual
(211.º/1 2.ª parte);
a. Em matéria criminal, tirando os tribunais militares em tempo de guerra não se admite
qualquer exceção à reserva de jurisdição;
b. Em matéria cível a lei pode criar exceções;
c. 64.º CPC + 40.º/1 LOSJ tratam como se fosse competência em razão da matéria mas é uma
questão de jurisdição; para sabermos se estamos perante matéria dos tribunais judiciais é
preciso averiguar se se integra a jurisdição do TC, do T. de Contas ou dos T. Administrativos e
Fiscais;
d. Divisão judiciária do território nacional
i. Tribunais têm carater permanente e coexistem no território nacional diversos
tribunais judiciais da mesma categoria – é preciso delimitar qual a parcela de território
de cada um;
ii. Divisão em 23 comarcas – mapa II – 33.º/2 LOSJ + 3.º ROFTJ
iii. Houve eliminação dos distritos judiciais e dos círculos judiciais e redução de comarcas
1. Cura Vieira – mantêm-se outras circunscrições territoriais inominadas = área
de competência dos tribunais da Relação + dos Tribunais de competência
territorial alargada que não são competentes para todo o país + diferentes
juízos dos tribunais de comarca cuja competência territorial não se estende a
toda a circunscrição desses tribunais.
4. Tribunais judiciais – 209.º/1 = STJ + Relação + Tribunais de 1.ª instância;

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a. STJ – 210.º/1 - é o órgão superior, funcionando como tribunal de instancia nos casos previstos
na lei – 210.º/5; em geral é tribunal de recurso;
b. Tribunal da Relação – 209.º/1 a) + 210.º/4 – em regra são de 2.ª instancia, cabendo à lei
determinar em que casos atuam em 1.ª;
c. Tribunal de 1.º instancia – 209.º/1 a) + 210.º/3 – em regra são os tribunais de comarca, aos
quais são equiparados os tribunais de competência especifica e os de competência
especializada – 211.º/2 CRP
i. São em regra os de comarca – 29.º/1 a), 2 e 3 LOSJ
d. A hierarquia dos tribunais judiciais é expressamente estabelecida no art.º 42.º da LOSJ
5. Critérios para o estabelecimento da competência – 37.º/1 LOSJ
a. Matéria: tribunal de 1.ª instancia - tribunal de competência territorial alargada (83.º/2), mas
também no plano interno de cada um dos tribunais de comarca (80.º/2) entre os diferentes
juízos em que se desdobram esses tribunais;
i. Tribunais de competência territorial alargada + 33.º/1 + 83.º/1 e 2; são os indicados
no 83.º/3 e cuja competência é definida nos artigos 111.º a 116.º
ii. Juízos de competência especializada – 81.º/1 – desdobramento dos tribunais de
comarca – repartição de competência em razão da matéria entre os diferentes juízos
do tribunal de comarca
b. Valor: refere-se em particular às ações com processo comum de declaração; apenas
determina a repartição entre os juízos centrais cíveis ou locais cíveis (ou de competência
genérica dos tribunais de comarca – 41.º);
i. Valor – 41.º LOSJ – ações a partir de 50 mil são central civil, abaixo são local civil
ii. 66.º CPC
c. Território: repartição entre os vários tribunais de cada um dos níveis hierárquicos + repartição
entre os juízos de cada tribunal de comarca:
i. Determinada pela circunscrição territorial de cada tribunal e através de elementos de
conexão territorial relevante através do elemento considerado decisivo pela lei
aplicável.
d. Hierarquia: 42.º/1 LSJ – hierarquizados para efeito de recurso:
i. Em matéria cível: a regra é a de que só é admissível recurso quando o valor da causa
é superior ao do tribunal cuja decisão se recorre, ainda que também possa depender
do valor da sucumbência (629.º/1 CPC); há situações em que há sempre recurso,
independentemente do valor da causa e do valor da sucumbência (629.º/2 e 3 CPC +
40.º/1, 79.º e 186.º CPTrabalho);
ii. Em matéria criminal – não há alçada (44.º/2 LOSJ); o regime de recursos está no CPP
(42.º/3 LOSJ) – a regra é de que é sempre possível recorrer (399.º), execeto quando
se estabeleça a irrecorribilidade (400.º/1 CPP)
iii. STJ
1. matéria cível = causas de valor superior à alçada da Relação (42.º/2 1.ª parte
LOSJ) – 30.000,01 – 44.º/1 LOSJ + 629.º/1 1.ª parte + valor da sucumbência
(629.º/1 2.ª parte);
a. dupla conforme – inadmissível recurso de revista – 671.º/3 com a
execeçao do 671.º/1)
b. recurso sempre possível = 629.º/2 e 671.º/3;
c. recurso per saltum – 678.º/1 CPC
2. matéria criminal – recurso das decisões do 432.º CPP, além de outros casos
previstos (433.º CPP) e no caso do 446.º CP;
iv. Relação

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1. Em regra, 2.ª instancia – 210.º/4 CRP + 29.º/2 e 67.º/1 LOSJ
2. Matéria civil = recursos alçada superior a 5000.01 euros – 42.º/2 + 629.º/1
CPC + 44.º/1) + sucumbência (629.º/1)
a. Admite sempre recurso – 629.º/2 e 3 CPC;
3. Matéria penal – de todos os que não admitem recurso direto para o STJ (427.º
CPP)
v. Tribunal de 1.ª instancia – 210.º/3 + 211.º/2 + 29.º/3 + 79.º LOSJ;
1. Salvo o 629.º/2 e 3 CPC e do CPTrabalho as decisões de valor igual ou inferior
a 5000euros não admitem recurso ordinário

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