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Chagdud Tulku Rinpoche (Tromtar, Tibete, 12 de agosto 1930 — Três Coroas, 17 de

novembro de 2002) foi um lama da escola Nyingma de Budismo Vajrayana tibetano,


reconhecido como o décimo-sexto renascimento do abade do mosteiro de Chagdud,
o Chagdud Gonpa, no Tibete e, possivelmente, um terton, isto é, um descobridor de
tesouros da prática budista.
Em 1995, Chagdud Tulku Rinpoche estabeleceu-se no Brasil, construindo um centro
de budismo tibetano no município de Três Coroas, denominado Chagdud Gonpa Khadro
Ling, além de fundar outros centros e grupos de prática no país.

Índice

 1Origem do nome
 2Biografia
 3Personalidade e realizações
 4Fontes
 5Ligações externas

Origem do nome[editar | editar código-fonte]


O nome Chagdud vem de Chag, ferro e Dud, nó, relembrando o primeiro abade, Sherab
Gyaltsan, que deu o nome ao mosteiro, pois era capaz de dar um nó em uma espada.
Segundo relatos originários do Tibete, Chagdud Tulku Rinpoche era capaz de realizar essa
mesma proeza em sua juventude.
O nome Tulku (transliterado do tibetano como sprul sku) é um título que significa
encarnado, renascido num corpo material, correspondendo ao sânscrito nirmanakaya,
indicando que o renascimento do lama Chagduddeu-se por sua escolha, em benefício de
todos os seres sencientes.
O nome Rinpoche também é um título que significa "precioso", indicando o grau
de compaixão e sabedoria que o lama manifesta por seus sucessivos
renascimentos. Padmasambhava, o mestre indiano que leva
ao Tibete o budismo Vajrayana no século VIII, torna-se conhecido como Guru Rinpoche,
"Guru Precioso".
Outro nome de Chagdud Tulku Rinpoche é Padma Gargyi Wangkhyuk, que significa "O
Senhor da Dança".

Biografia[editar | editar código-fonte]


Chagdud era filho do lama gelupa Sera Kharpo e sua esposa Dawa Drolma; foi
reconhecido como o abade de Chagdud Gonpa nos primeiro anos de sua vida e teve a
oportunidade de ser educado no Tibete, pertencendo à última geração que pôde ser
formada livremente naquele país, antes da invasão chinesa comunista de 1951.
Em 1958, casa-se com Karma Drolma, tendo com ela dois filhos: o também lama Jigme
Rinpoche e sua irmã Dawa Lhamo Tromge. Em 1959, a China invade o Tibete, anexando-
o como território e ele se exila na Índia, dirigindo-se posteriormente ao Nepal, atuando e
organizando os campos de refugiados, utilizando seus conhecimentos tanto dos
ensinamentos budistas, como da medicina tibetana. As dificuldades do exílio, porém,
levam a desentendimentos e ele se separa de Karma Drolma.
Em 1979, casa-se com a norte-americana Jane. Mais tarde, Chagdud Khadro viaja para os
Estados Unidos, dando início a um grupo de prática, até que em 1983 ele estabelece
a Chagdud Gonpa Foundation, com a comunidade Rigdzin Ling, em Junction City,
na Califórnia. Viajou por diversos países da América, Europa e Ásia, ao mesmo tempo em
que cuidou do desenvolvimento de seus alunos norte-americanos, formando entre eles
vários lamas. Alunos brasileiros também se dirigem ao Rigdzin Ling e Chagdud faz
algumas visitas ao Brasil.
Em 1995, transfere-se definitivamente para o Brasil, organizando a construção do
primeiro Lha-Kang, templo tipicamente budista tibetano, na América do Sul, e criando as
fundações do Chagdud Gonpa Brasil e Chagdud Gonpa Hispanoamerica.
Falece no ano de 2002, em Três Coroas, ao final de um retiro de prática de transferência
da consciência na hora da morte - em tibetano, Pho-wa - tendo seu corpo sido transladado
e cremado no Nepal e suas relíquias colocadas em diversos de seus centros. No Brasil,
encontram-se suas relíquias no templo de Khadro Ling, em Três Coroas, e na sede do
centro Odsal Ling, no município de Cotia, São Paulo.

Personalidade e realizações[editar | editar código-fonte]


Embora seja um aspecto bastante subjetivo, as pessoas que com ele conviveram falam de
seu senso de humor, seu conhecimento profundo do budismo, sua realização nas práticas
budistas, um requisito fundamental para um lama tibetano.
No Brasil, disseminou a prática de Tara Vermelha, entre outras muitas práticas
do budismo Vajrayana que conhecia. Como redigiu diretamente uma prática de Tara
Verde, é considerado, informalmente, um terton, um descobridor de tesouros, o que
significa alguém que teve a visão dessa prática.

Fontes[editar | editar código-fonte]


1. RINPOCHE, Chagdud Tulku Os portões da prática budista. Porto Alegre: Rigdzin,
2000. ISBN 8586227064
2. RINPOCHE, Dudjom. The Nyngma School of Tibetan Buddhism - Its Fundamentals
and History. Boston: Wisdom, 1991. ISBN 0861711998
3. RINPOCHE, Chagdud Tulku e TROMGE, Jane. Comentários sobre Tara
Vermelha. Três Coroas: Rigdzin, 2002. ISBN 8586227080.
4. TRIZIN, S.S. Sakya. A sabedoria essencial do budismo. Rio de Janeiro: Areté,
1996. ISBN 858592604X.

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