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Guia completo para calcular

impostos na importação
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Introdução
24
Conclusão

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Tipos de importação
26
Sobre a Portual

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Tributos sobre
produtos importados 19
Os passos do processo
de importação

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Como calcuclar
Introdução
INTRODUÇÃO

Importar bens e mercadorias é uma prática relativamente


comum nas empresas brasileiras e pode trazer vantagens
para os negócios, desde que bem planejada. Antes de
decidir pela importação, você deve fazer um estudo da
viabilidade econômica da operação e calcular o preço final
do produto importado.

Para chegar até ele, sua empresa precisará calcular os impostos de importação.
Uma conta que pode parecer complicada à primeira vista, mascom um pouco de
experiência se torna menos assustadora.

É justamente para isso que este e-book foi criado. Ao finalizar a leitura, você
conhecerá os tipos de importação e saberá quais tributos incidem sobre os bens
provenientes do exterior e como calcular os valores a serem pagos. Vai descobrir,
ainda, o passo a passo para conseguir importar com sucesso. Acompanhe com a
gente e aproveite a leitura!

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Tipos de importação
TIPOS DE IMPORTAÇÃO

Antes de começar a falar sobre os tributos, precisamos IMPORTAÇÕES DEFINITIVAS


conhecer alguns conceitos da importação. Dependendo da
São aquelas em que as mercadorias importadas serão nacionalizadas e
finalidade que os produtos terão em território nacional, a
incorporadas à riqueza nacional. Após uma importação definitiva, o
importação pode acontecer em diferentes modalidades. Veja as
produto ou bem pode ser comercializado, revendido ou usado como
particularidades de cada uma!
matéria-prima.

Dentro das importações definitivas, o despacho aduaneiro de importação —


procedimento fiscal realizado para legalização das mercadorias — pode
acontecer de duas formas. A primeira é o despacho para consumo e a
segunda é o despacho para internação.

No despacho para consumo, as mercadorias provenientes do exterior são


nacionalizadas. Já o despacho para internação tem o objetivo de introduzir
no restante do país os bens produzidos nas zonas de livre comércio, como a
zona Franca de Manaus.

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TIPOS DE IMPORTAÇÃO

IMPORTAÇÕES NÃO DEFINITIVAS

As importações não definitivas são aquelas em que os bens e


produtos são admitidos em caráter temporário e retornam ao
exterior após o prazo estipulado, que geralmente é de 1 ano
podendo ser prorrogado por mais um. As mercadorias em
regime de importação não definitiva não podem ser
nacionalizadas.

Para as importações não definitivas, o despacho aduaneiro pode


acontecer de três formas. A primeira é chamada de admissão
temporária propriamente dita, onde os bens retornam ao
exterior da mesma forma que ingressaram no país. É o caso de
obras de arte para exposições ou equipamentos para
apresentação em feiras. Nesse tipo, ocorre suspensão total dos
tributos.

A segunda forma é o despacho de admissão temporária para


aperfeiçoamento ativo onde os bens podem sofrer manutenção,
benfeitorias, reparos, renovações etc. Também ocorre a
suspensão de tributos.

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TIPOS DE IMPORTAÇÃO

A última forma é a admissão temporária


para utilização econômica em que os
bens importados são utilizados para
produção de outros bens ou para
prestação de serviços. Acontece, por
exemplo, quando um equipamento é
importado temporariamente e usado em
uma linha de produção. Nessa
modalidade, o importador paga os
tributos proporcionalmente ao tempo em
que a mercadoria permanecer no país.

Ao fim do período estipulado, os bens


devem ser devolvidos ao exterior. Uma
mudança de regime para a importação
definitiva é possível, mas a suspensão de
tributos deixa de existir e eles deverão
ser recolhidos normalmente.

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TIPOS DE IMPORTAÇÃO

REGIMES ESPECIAIS

Além dos regimes de importação já citados, existem os


chamados regimes especiais em que as mercadorias e
bens importados têm tratamento diferenciado.

Um deles é o regime de Drawback em que as


empresas que compram matéria-prima ou insumos
para utilizar em produtos que serão exportados,
podem receber a isenção ou suspensão dos impostos.
O Drawback visa deixar os produtos brasileiros
maiscompetitivos para exportação.

Digamos, então, que você queira fazer uma importação


definitiva para usar produtos como matéria-prima na
sua empresa ou mesmo para revendê-los. Nesse caso,
você precisa conhecer os tributos que serão aplicados

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Tributos sobre
produtos importados
TRIBUTOS SOBRE PRODUTOS IMPORTADO

Atualmente existem 5 impostos incidentes sobre produtos


importados, sendo 4 de origem federal e 1 de origem
estadual. Vale saber, porém, que apenas o Imposto de
Importação é aplicado exclusivamente nas mercadorias
importadas. Todos os outros também incidem sobre
produtos nacionais. Veja o que é cada um deles.

II (IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO)

É aplicado com a finalidade de proteger a indústria nacional e incentivar as


empresas brasileiras a darem preferência para os bens produzidos internamente.
Para os bens que sofrem escassez no mercado nacional, a CAMEX (Câmara de
Comércio Exterior) tem a prática de reduzir ou eliminar o II.

Além disso, é possível obter isenção do II ao importar itens dos países


integrantes do Mercosul. Para essa isenção, existe uma condição especial, a
chamada lista de exceções. Cada país-membro elabora uma lista de produtos que
serão taxados. Fora os produtos citados nessa lista, todos os demais podem ser
importados de dentro do Mercosul livres de cobrança de II.

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TRIBUTOS SOBRE PRODUTOS IMPORTADO

IPI (IMPOSTOS SOBRE PRODUTO


INDUSTRIALIZADO)

É aplicado a qualquer produto


industrializado, vindo do exterior ou do
mercado nacional.

PIS (PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL)

É uma contribuição realizada por empresas


privadas e que serve para financiar
benefícios como seguro-desemprego e
abono salarial. A contribuição para o PIS
pelas empresas é obrigatória e todos os
funcionários do setor privado estão
incluídos no programa.

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TRIBUTOS SOBRE PRODUTOS IMPORTADO

COFINS (CONTRIBUIÇÃO PARA FINS SOCIAIS)

É outra contribuição social obrigatória para as pessoas


jurídicas de direito privado. O objetivo da Cofins é
arrecadar fundos para assistência social, previdência e
saúde pública. A contribuição deve ser paga
mensalmente com base na receita da empresa ou
dentro do programa SIMPLES para quem é optante por
ele. Ela também incide sobre os produtos importados.

IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO E MERCADORIAS E


SERVIÇOS (ICMS)

O ICMS é o único imposto incidente sobre produtos


importados que tem origem estadual. Essa
contribuição é devida sempre que houver transporte de
mercadorias e a alíquota é definida por cada estado,
isto é, vai depender do local onde a mercadoria for
nacionalizada.

Já sabe quais impostos vai ter que pagar, certo? Agora


vamos ver como calcular!

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Como calcular
COMO CALCULAR

Veja o passo a passo para obter os custos totais de


nacionalização da mercadoria.

IDENTIFICAÇÃO DA NOMENCLATURA DA MERCADORIA

Antes de começar, você vai ter que encontrar a chamada Nomenclatura


Comum do Mercosul (NCM) do produto. A NCM é um número de oito
dígitos que identifica o produto a ser comercializado e pode ser
consultada em uma tabela chamada de Tarifa Externa Comum (TEC).

A NCM é baseada num sistema internacional chamado de Sistema


Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias, ou Sistema
Harmonizado, geralmente abreviado por SH. A NCM será usada para
encontrar as alíquotas aplicadas ao seu produto.

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COMO CALCULAR

CÁLCULO DO VALOR ADUANEIRO

Outro conceito importante no cálculo


é o chamado valor aduaneiro. De
acordo com o glossário da Receita
Federal, esse valor “compreende
todos os pagamentos efetuados ou
a efetuar como condição da venda
das mercadorias e não
necessariamente feitos em dinheiro”.

Na prática, o valor aduaneiro


corresponde ao valor pago pela
mercadoria somado aos custos de
frete e de seguro internacional. O
valor aduaneiro é convertido para
Reais no câmbio do dia em que for
realizado o registro da importação.

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COMO CALCULAR

CÁLCULOS DOS IMPOSTOS

Com a NCM e o valor aduaneiro em mãos, você já pode calcular os


impostos. Veja como fazer!

II

A alíquota do II varia entre zero e 35% e pode ser encontrada na TEC com
a NCM. Para calcular, basta multiplicar o valor aduaneiro pela alíquota
indicada no documento.

IPI

A alíquota de IPI é encontrada na Tabela de incidência do Imposto sobre


produtos Industrializados (Tipi). A base de cálculo é o valor aduaneiro
somado ao II.

Pis e Confis

Como regra geral, aplica-se PIS de 2,1% e Cofins de 9,65% sobre as


mercadorias importadas, podendo ter acréscimo de 1% no Cofins em alguns
produtos. A base de cálculo é apenas o valor aduaneiro sem somar o II.

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COMO CALCULAR

ICMS

Por fim, é hora de calcular o ICMS. A alíquota Uma boa notícia é que você não precisa
aplicada será aquela do estado de destino do calcular manualmente todos esses impostos
produto, ou seja, onde será usado ou toda vez que quiser verificar a viabilidade de
comercializado. A base de cálculo é obtida uma importação. A Receita Federal
com a seguinte fórmula: disponibiliza um Simulador do Tratamento
Tributário e Administrativo das Importações.
(Valor aduaneiro + II + IPI + PIS + COFINS +
Nele, é possível verificar os tributos e outras
taxa Siscomex + despesas ocorridas até o
questões administrativas relacionadas à
momento do desembaraço aduaneiro) ÷ (1 –
importação. Para usá-lo, você precisará da
alíquota devida do ICMS)
NCM e do valor aduaneiro da mercadoria.
Obtendo a base de cálculo, basta multiplicar
Obviamente, a importação não começa com
pela alíquota para chegar ao valor a ser
o pagamento de impostos. Antes de chegar a
recolhido.
este ponto, sua empresa precisa passar por
diversos passos que você vai conhecer
melhor a seguir.

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Os passos do processo
de importação
OS PASSOS DO PROCESSO DE IMPORTAÇÃO

Importar com sucesso requer planejamento e poder de


negociação. Veja quais passos a sua empresa precisa seguir
para fazer um bom negócio e receber as mercadorias sem
transtornos.

HABILITAÇÃO DA EMPRESA

Toda empresa que deseja comprar ou vender produtos no exterior precisa


estar habilitada junto à Receita Federal. Primeiro, a empresa precisa solicitar
a sua habilitação no RADAR (Registro e Rastreamento da Atuação dos
Intervenientes Aduaneiros) em uma unidade da Receita Federal.

Após apresentação dos documentos e aprovação pela Receita, sua empresa


ganhará acesso ao SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior),
onde são registradas todas as operações de comércio exterior realizadas por
empresas brasileiras.

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OS PASSOS DO PROCESSO DE IMPORTAÇÃO

ESCOLHA DO FORNECEDOR E NEGOCIAÇÃO DE


PREÇOS, FRETES E SEGUROS

Outra etapa no processo é a prospecção de


fornecedores no exterior. Escolhidos parceiros
confiáveis e idôneos, você pode negociar os preços
das mercadorias e a modalidade de pagamento.

Além disso, precisará contratar o frete e um seguro


internacional, indispensável para garantir a segurança
da sua mercadoria e evitar prejuízos. É interessante
que todos os acordos feitos com o fornecedor sejam
registrados por meio dos chamados Incoterms
(International Commercial Terms).

Incoterms são padrões criados pela Câmara de


Comércio Internacional (CCI) e que visam facilitar o
entendimento dos termos acordados pelas partes.
Por exemplo, se o contrato mencionar Incoterms da
categoria D, significa que o exportador será
responsável por entregar o produto no endereço do
importador.

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OS PASSOS DO PROCESSO DE IMPORTAÇÃO

LICENCIAMENTO DE IMPORTAÇÃO

A Licença de Importação (LI) não é necessária para todas


as exportações brasileiras, mas é obrigatória em alguns
casos especiais, como na importação de alimentos. A
necessidade da LI pode ser verificada junto à Receita
Federal por meio do Tratamento Administrativo de
Importação e utilizando a NCM. Se a LI for necessária,
ela deve ser obtida antes do embarque da mercadoria
pelo exportador.

EMBARQUE

Depois de obter a LI ou nos casos em que ela não é


necessária, o seu fornecedor pode embarcar a
mercadoria para o Brasil. Quando ela chegar em um
território alfandegado, por exemplo, um porto ou
aeroporto, pode-se iniciar o processo de desembaraço
aduaneiro.

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OS PASSOS DO PROCESSO DE IMPORTAÇÃO

DESEMBARAÇO ADUANEIRO

O desembaraço é o procedimento realizado


para que a mercadoria possa entrar legalmente
no território nacional. Ele começa com o
preenchimento de uma Declaração de Importação
(DI). Se a LI foi realizada, ela deve ser vinculada à
DI e todos os dados serão importados. Se a
mercadoria não exigiu uma LI, a DI deve ser
preenchida completamente pela empresa
importadora ou pelo seu representante legal.

Uma vez preenchida, são gerados os dados para


pagamentos dos tributos e taxas relacionadas à
importação. Depois do pagamento, a Receita
Federal e demais órgãos conferem a mercadoria e
checam se os tributos foram recolhidos
corretamente. Se tudo estiver em ordem, a
mercadoria é liberada e já pode ser utilizada
pela sua empresa.

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Conclusão
CONCLUSÃO

As importações em caráter definitivo, que têm como


objetivo nacionalizar a mercadoria importada, estão sujeitas
ao pagamento de tributos de forma integral, exceto em
casos especiais como no Drawback ou na importação de
países do Mercosul.

Os cálculos são realizados usando dois parâmetros principais: a nomenclatura da


mercadoria, conhecida pela sigla NCM, e o valor aduaneiro, que é o valor da
mercadoria mais o frete e o seguro internacional. Com esses dados, é possível usar
o simulador da Receita e estudar a viabilidade da operação.

Uma das partes mais importantes do processo de importação é o preenchimento


da Declaração de Importação onde as informações sobre a mercadoria são
inseridas. Qualquer erro nessa etapa vai gerar incorreções nos impostos e pode
atrasar ou impedir a conclusão do processo. Portanto, não deixe de contar com
bons profissionais para assessorar a sua empresa nesse processo.

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