Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
AGRADECIMENTOS
A todos professores do curso de engenharia civil, o meu muito obrigado por todo o
comprometimento, dedicação e partilha de conhecimento, graças ao vosso trabalho e
disciplina foi possível solidificar as bases do meu conhecimento científico tornando-me
capaz de desenvolver o trabalho de conclusão de curso.
Também gostaria de demostrar toda a minha gratidão aos meus colegas de curso que
colaboraram para a conclusão deste trabalho, foi uma honra caminhar ao vosso lado
durante este tempo de formação mostrando o verdadeiro sentido da palavra
companheirismo, obrigado por me estenderem a mão quando mais precisei.
É com grande satisfação que agradeço também a empresa Odebrecht, por todo
esforço levado a cabo para a formação de novos quadros, ao engenheiro, Carlos Chavez,
economista Tzitzik e ao engenheiro Silva, verdadeiros líderes, convosco aprendi mais
do que engenharia.
Agradeço a empresa Betoteste, por ter aberto as portas do seu laboratório, e permitir
que se realizassem os ensaios.
Por último e não menos importante gostaria de demostrar todo o meu apreço a minha
família e em especial aos meus pais. Sempre estiveram do meu lado incondicionalmente,
obrigado por fazerem de mim o que eu sou hoje, palavras não chegariam descrever o
tamanho do amor que sinto por vocês.
DECLARAÇÃO DO AUTOR
Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os regulamentos
da Universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget) e em particular das Normas
Orientadoras de Preparação e Elaboração do Trabalho de Fim de Curso, emanadas pelo
Departamento de Altos Estudos e Formação Avançada (DAEFA). O trabalho é original
excepto onde indicado por referência especial no texto. Quaisquer visões expressas são
as do autor e não representam de modo nenhum as visões da UniPiaget. Este trabalho,
no todo ou em parte, não foi apresentado para avaliação noutras instituições de ensino
superior nacionais ou estrangeiras.
ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS
A Acção de acidente
EC Eurocódigo
G acção permanente
M Momento
Q acção variável
R resistência
Sc Sobrecarga
X propriedade de um material
l Comprimento do vão
Gj, sup / Gj, inf coeficiente parcial relativo à acção permanente j a utilizar na determinação dos
valores de cálculo superiores/inferiores
Sd coeficiente parcial associado à incerteza do modelo das acções e/ou dos seus
efeitos
Factor de conversão
coeficiente de redução
diâmetro de um varão
1. INTRODUÇÃO 1
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1
1.2 IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA 3
1.3 JUSTIFICATIVA DO TEMA 4
1.4 OBJECTIVOS 5
1.4.1 GERAL 5
1.4.2 ESPECÍFICOS 5
1.5 IMPORTÂNCIA DO ESTUDO 6
1.6 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO 7
1.7 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 8
2. REFERENCIAL LITERÁRIO 9
2.1 MECÂNICA DOS SOLOS – HISTÓRIA E SURGIMENTO 9
2.1.1 PERÍODO PRÉ-CLÁSSICO 14
2.1.2 PERÍODO CLÁSSICO – FASE I 16
2.1.3 PERÍODO CLÁSSICO – FASE II 18
2.1.4 PERÍODO MODERNO 19
2.1.5 FORMAÇÃO DOS SOLOS 23
2.2 FUNDAÇÕES 24
2.2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 24
2.2.2 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 25
2.2.3 FUNDAÇÕES PROFUNDAS 25
2.2.3.1 Estacas 26
2.2.3.2 Classificação quanto ao processo de execução 27
2.3 GEOTECNIA 30
2.3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 30
2.4 MECÂNICA DOS SOLOS 31
2.4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 31
2.4.2 FORMAÇÃO DOS SOLOS 31
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38
1.
INTRODUÇÃO
O ramo da engenharia civil em Angola, vem ganhando cada vez mais destaque fruto
das suas novas descobertas, técnicas, materiais e conceitos construtivos. Apesar de
sofrer uma ligeira paralisação, consequência do actual cenário económico que o Pais
enfrenta, engenheiros e arquitectos, reinventam-se com o objectivo de encontrar novas
oportunidades há muito escassa para criação de projectos arrojados em locais cada vez
mais desafiadores.
1
Dada a especificidade do projecto, para o fim de auxílio e verificação durante o
dimensionamento estrutural, foram empregues ferramentas computacionais para análise
de estrutura tridimensional baseando-se no método dos elementos finitos nomeadamente
Robot Structural Analysis (ROBOT), e o Sap2000, uma vez que os softwares de cálculo
automático têm uma relevância cada vez mais significativa na realidade de projecto de
estruturas. Commented [UdMO1]: Analisar a relevância desta frase.
2
1.2 IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
FALCÃO (1953), fez menção sobre esse tipo de solo denominados por expansíveis, Commented [UdMO2]: Referência bibliográfica?
3
1.3 JUSTIFICATIVA DO TEMA
4
1.4 OBJECTIVOS
1.4.1 Geral
Este trabalho tem por finalidade criar um projecto de fundação seguro em termos de
estabilidade que melhor se adapte ao local definido para sua implantação, utilizando
métodos usuais que permitam prever a capacidade de carga da estrutura de acordo com
as solicitações que será submetida, sendo apresentada também a solução estrutural
escolhida fundamentando as razões na qual serviram de pretexto para a sua adoção, o
pré-dimensionamento e por último o dimensionamento.
1.4.2 Específicos
5
1.5 IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
Fundações devem ser minuciosamente elaboradas, para (BRITO, 1987), elas têm
um impacto positivo no orçamento da obra quando os custos de sua execução são no
máximo de 10% do valor total do orçamento, ao passo que, o custo atinge níveis muito
alto quando se negligencia todas as etapas do projecto de fundação, desde a sua
concepção até a execução.
Quando se trata de fundação todo o cuidado deve ser redobrado, porque qualquer
erro pode resultar na perda total da estrutura, ainda que seja necessário um valor
adicional para melhorar a pesquisa relacionado ao solo local, a capacidade técnica, a
qualidade dos ensaios, é conveniente do que não eliminar todos os riscos observados.
6
1.6 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
7
1.7 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
O capítulo 3 aborda tudo que está diretamente ligado a edificação, são descritas as
bases arquitectónicas, dados e a tipologia da edificação, a composição de terreno de
fundação e as diferentes solicitações. Aborda também os modelos para a análise de
estruturas com comportamento elástico, e são apresentados critérios de
dimensionamento de estacas.
8
2.
REFERENCIAL LITERÁRIO
«Mais sensível ao clima que outros animais do Paleolítico2, o homem procurou abrigar-
se primeiro em grutas e cavernas, e onde não existiam tratou de improvisar abrigos
imitando-as, pois alguns tinham os seus pisos a 2 m abaixo do nível do terreno adjacente,
enquanto outros eram escavações verticais, como poços rasos. (...). Já tivesse alguma
noção empírica sobre a resistência e estabilidade dos materiais da crosta terrestre. Tais
choupanas eram de madeira, leves, portanto, mas quando construída a beira dos lagos,
sobre estacas (...) devem ter proporcionado ideias adicionais sobre resistência dos solos.»
1
2
9
Até a data da publicação de sua obra, SKEMPTON (1985) afirmava que, nada se
tinha documentado sobre a primeira vez que se utilizou o solo no campo da engenharia
civil, ou seja, como material de construção, a probabilidade de se ter perdido esta
informação é grande, porém, CAPUTO (1996), realçava que a compreensão da
mecânica dos solos como hoje é conhecida iniciou entre o final do século XVII e o
princípio século XVIII.
DAS (2006), dizia que durante décadas a engenharia de geotecnia (mecânica dos
solos) foi abordada de maneira empírica, negligenciando qualquer princípio ou método
científico, o efeito desta forma de observação limitada foi uma sucessão de
experimentos com resultados maioritariamente negativos. Para CAPUTO (1996), os
estudos realizados por grandes nomes marcantes na história da ciência, como o caso de
VAUBAN et al (1687), embora importantes remontavam a uma visão tubular das Commented [UdMO7]: Nota de rodapé
Ainda que essas teorias tenham contribuído para a compreensão da mecânica dos
solos como é conhecida actualmente, VARGAS (1977 apud CAPUTO, 1996, p.1)
manifestava a ideia de que:
10
A título de exemplo de grandes acidentes, pode-se mencionar o célebre ocorrido
na Itália, a torre de Pisa inclinada. DAS (2006) relata que, a sua construção começou em
1173 d.C. com o crescimento da República de Pisa, seus vários estágios de construção
levaram mais de 200 anos, possui uma base circular com 20 metros de diâmetro, pesando
aproximadamente 15700 toneladas.
Tendo objectivos já traçados, nasce um novo paradigma na mecânica dos solos, Commented [UdMO9]: Rever bibliografia
datada a partir do final do século XVII e princípio do século XVIII. NETO & FERRAZ
(1998), referem-se a este período, por ser um marco de grandes avanços verificados na
engenharia, e pelo facto de ser o ponto inicial da divisão entre a engenharia civil e
militar.
Maior parte das teorias desenvolvidas neste período, baseavam-se nos estudos
de Vauban, ele foi o pioneiro para a evolução da geotecnia. Foi o primeiro na criação de
plataformas para a artilharia no corpo das fortificações, para além de perceber a relação
das acções entre estruturas e solos, deixando assim escrituras para serem aprofundadas
pelas gerações vindouras.
Vauban das mais diversas profissões que possuía, foram as de engenheiro militar
e arquitecto que mais se destacaram, sob o domínio do Rei Louis XIV, tinha como
função criar estruturas para combater os ataques inimigos e proteger a França.
13
Skempton (1985), dizia que a evolução da mecânica dos solos foi marcada por 4
períodos até chegar ao actual, que podem ser divididos em:
Lambert.
DAS (2006), dizia que, em 1717 Henri Gautier, investigou acerca de taludes
naturais de solo, realizando ensaios que lhe permitiu distinguir tipos, as propriedades
como o ângulo de repouso, peso específico e a permeabilidade de solos como: areia pura
(seca e limpa), terra comum e argila. Os seus estudos, apontavam um ângulo de repouso
para areia pura e terra comum, igual a 31º e 45º, respectivamente. Seus pesos específicos
sugeridos eram de 18,1 KN/m3 e 13,4 KN/m3. Com relação as argilas, H. Gautier apenas
destacou a permeabilidade, afirmando que estas são impermeáveis comparadas aos
demais.
Em seguida, no ano de 1729, Bernard Forest de Bélidor publicou o seu livro texto
"La Science des Ingénieurs Dans La Conduite Des Travaux de Fortification Et
d'Architecture Civile", para engenheiros civis e militares, onde para além de dar
continuidade ao trabalho de Gautier sobre os tipos de solos, referiu-se a pressões de
14
terra, e estabeleceu um novo critério de classificação, NETO & FERRAZ (1998, p. 23)
acrescentaram enfantizando que «(...), começando por rochas, dividindo as areias em
soltas e compactas, as terras em secas e húmidas e, depois da argila, lembra a
existência de terrenos turfosos, inadequados para fundações.»
15
2.1.2 Período Clássico – Fase I
Essa teoria sobre pressões de solo em muros de arrimo, permitiu que Coulomb
chegasse a três afirmações como menciona NETO & FERRAZ (1998):
3. A força de atrito no muro causada pelo talude, origina uma outra força
denominada empuxo, cujo o seu valor varia de acordo com a percolação da
água no solo do talude.
De igual modo, no ano de 1984, Jean Victor Poncelet, contribuiu com suas
pesquisas para o desenvolvimento da mecânica dos solos nesta fase, foi o responsável
16
pela a utilização do símbolo 𝜙 para designar o ângulo de atrito, estabelecendo como
afirma DAS (2006, p. 3):
William John Macquorn Rankine (1857) encerrou com êxito esta época, em seu
trabalho sobre estabilidade de terra, apresentou uma teoria de tensões baseada no ângulo
de repouso 𝜑. Rankine considera a coesão c como algo temporário, destrutível pelo ar e
pela água e pelas sequências congelamento degelo dos solos. Com base na citada teoria
do campo de tensões, derivou as conhecidas expressões para os coeficientes de empuxo,
pressão ativa e passivo, e uma fórmula dando a capacidade de carga de uma fundação a
profundidade D, mas sem considerar sua largura B. É de assinalar-se que os
desenvolvimentos referidos acima, colocados por Rankine em seu Manual de
Engenharia Civil (de 1862 e que, segundo Skempton, permaneceu em uso na Inglaterra
até bem dentro do século XX), só em 1915 vieram a receber a consideração da coesão
c, por Bell (empuxos e capacidade de carga, esta a primeira expressão que incluía c).
17
2.1.3 Período Clássico – Fase II
18
2.1.4 Período Moderno
19
Foi Vitrúvio, mais uma vez, quem primeiro escreveu sobre eles, mas tratava-se de uma
série de recomendações, muito pertinentes, quanto á sua escavação, assentamento,
dimensões e verticalidade, principalmente quando usados como fundações, bem como
a importância dos seus contrafortes.
5
Pagode é um termo em português que se refere a um tipo de torre com múltiplas beiradas, comuns na
China, no Japão, nas Coreias, no Nepal e em outras partes da Ásia. Muitos pagodes foram construídos
para fins religiosos, geralmente Budistas, por isso localizavam-se dentro dos templos.
20
Caputo (1996), estrutura, composição e comportamento do solo, começaram a
ser desenvolvidos em séculos passados, exatamente a partir do Século XVII, com
estudos realizados por grandes nomes marcantes na história da ciência, por exemplo
Vauban (1687), Coulomb (1773), Rankine (1856), Darcy (1856) e outros, cujo a
pesquisa consistia em considerar o solo como material resultante de fragmentações, com
propriedades homogêneas, sendo estudado sobretudo do ponto de vista matemático.
21
sobrevivência. A verdade é que, na rotura, nosso grau de dependência do solo tende a
aumentar, e não a diminuir.
Esse modo de encarar os problemas relativos aos solos constitui, diga-se assim, o
período clássico, ou, como denomina o Prof. Milton Vargas, a "engenharia-matemática
do Século XIX", que, malsucedida pela falsa concepção do que seja um problema de
engenharia, como atestam os sérios acidentes ocorridos, cedeu lugar ao "caminho
fecundo da engenharia-ação do Século XX". Iniciou-se, assim, o que será chamado
perzodo atual, que se caracteriza essencialmente por um desenvolvimento baseado em
dados fornecidos pela experiência e pela observação interpretada dos fenômenos, como
eles efetivamente se passam na natureza.
A desintegração mecânica é causada pela ação de agentes físicos, tais como a ação
do calor do sol, do lixiviamento dos materiais finos, pela água das chuvas e o
carreamento de materiais, pela ação dos ventos, a decomposição química consiste na
desintegração da rocha pela alteração química de seus constituintes. Ela envolve uma
série importantes de reações químicas entre elementos da atmosfera e aqueles dos
minerais. Os grupos de reações químicas são os seguintes:
Hidrólise;
Dissolução;
Oxidação.
22
A Mecânica dos Solos, que estuda o comportamento dos solos quando tensões são
aplicadas, como nas fundações, ou aliviadas, no caso de escavações, ou perante o
escoamento de água nos vazios, constitui-se numa Ciência de Engenharia, na qual o
engenheiro civil se baseia para desenvolver seus projetos. Este ramo da engenharia,
chamado de engenharia Geotécnica ou engenharia de Solos, costuma empolgar os seus
praticantes pela diversidade de suas atividades, pelas peculiaridades que o material
apresenta em cada local e pela engenhosidade frequentemente requerida para a solução
de problemas reais.
De acordo com a sua origem os solos podem ser classificados em três grandes grupos
(FERNANDES, Manuel de Matos, 2008):
Solos sedimentares;
Solos residuais;
Solo orgânico.
Segundo (FERNANDES, Manuel de Matos, 2008), afirma que:
«os solos sedimentares são aqueles que foram formados por acomulação, num
dado local ou depósito, de partículas minerais resultantes da decomposição e da
desintegração de rochas existentes num outro local. Os processos de transporte
de partículas para o depósito sedimentar incluem a gravidade, o vento e água,
quer água líquida, quer o gelo (glaciares)».
23
Já os solos residuais são aqueles que depois da sua formação mantêm-se no mesmo
local não sofrendo algum tipo transporte, geralmente ocupam o lugar da rocha que lhes
deu a origem. Os solos orgânicos são aqueles formados por restos de animais e vegetais
mortos.
2.2 FUNDAÇÕES
2.2.1 Considerações gerais
Para Velloso e Lopes (2012, p. 11) «As fundações são convencionalmente separadas
em dois grandes grupos», podendo ser superficiais ou direitas e profundas ou indireitas.
24
2.2.2 Fundações superficiais
Para Terzaghi (1943), uma fundação superficial é aquela cuja largura 2b é igual ou
maior que a profundidade D da base da função. Elas podem ser agrupadas da seguinte
forma:
Bloco de fundação – Elemento de fundação de concreto simples, dimensionado de
maneira que as tensões de tração nele resultantes possam ser resistidas pelo concreto,
sem necessidade de armaduras.
25
Estacas;
Tubulões;
Caixões.
2.2.3.1 Estacas
Quanto ao tipo:
o Madeira;
o Concreto;
o Aço;
26
o Mistas.
Vantagens e desvantagens:
Facilidade de emendas;
Duração ilimitada quando utilizada abaixo do N.A;
Oferece grande resistência a solicitação oriunda de levantamentos e transportes;
Dificuldade de encontrar;
Só para ser utilizada abaixo do N.A;
Ataque por microrganismos quando utilizada acima do N.A;
Limitações de carga;
Alto custo;
As Estacas de betão pré-fabricado, são segmentos de betão armado ou pré esforçado
com seção quadrada, ortogonal, circular vazadas ou não, cravada no solo com o auxílio
de ferramentas ou equipamentos. Não é recomendado o seu uso em terrenos com
matacões ou camadas com pedregulhos.
As estacas armadas:
Podem ter secção: cheia ou vazada;
As estacas vazadas são fabricadas por centrifugação ou por extrusão e
normalmente, possuem secção redondas ou sextavadas;
As estacas pré-moldadas são fornecidas em elementos com comprimentos
variáveis entre 4 e 12 metros;
28
Quando existe necessidade de comprimentos maiores que 12 metros, as
estacas podem ser emendadas gerando o comprimento desejado;
As emendas das estacas podem ser executadas pela união soldada de 2 anéis
previamente fundidos nas extremidades das estacas, garantindo uma
continuidade estrutural da estaca, ou pela utilização de luvas de aço, criando
uma rótula no local da emenda.
Vantagens e Desvantagens:
29
𝐼𝑠𝑜𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠
∗ 𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎𝑠 {𝐶𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎𝑠
𝐴𝑠𝑠𝑜𝑐𝑖𝑎𝑑𝑎𝑠
Superficiais: ∗ 𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑎çã𝑜
∗ 𝑅𝑎𝑑𝑖𝑒𝑟
{
𝑀𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
𝑃𝑟é − 𝑚𝑜𝑙𝑑𝑎𝑑𝑎𝑠 { 𝐴ç𝑜
𝐵𝑒𝑡ã𝑜
𝐸𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 𝑆𝑡𝑟𝑎𝑢𝑠𝑠
∗ 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 𝐹𝑟𝑎𝑛𝑘𝑖
𝐸𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑏𝑟𝑜𝑐𝑎
𝑀𝑜𝑙𝑑𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑖𝑛 𝑙𝑜𝑐𝑜
𝐻𝑒𝑙𝑖𝑐𝑜𝑖𝑑𝑎𝑙
Profundas:
𝐻é𝑙𝑖𝑐𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡í𝑛𝑢𝑎
{ {𝐸𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑗𝑒𝑐𝑡𝑎𝑑𝑎𝑠
𝐴 𝑐é𝑢 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑜
∗ 𝑇𝑢𝑏𝑢𝑙õ𝑒𝑠 {
𝐴 𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑖𝑑𝑜
∗ 𝐶𝑎𝑖𝑥õ𝑒𝑠
2.3 GEOTECNIA
2.3.1 Considerações gerais
A geotecnia abrange as áreas de mecânica dos solos e mecânica das rochas, e muitos
dos aspectos de engenharia da geologia, geofísica, hidrologia e ciências afins.
Geotecnia é praticada tanto por geólogos de engenharia e engenheiros geotécnicos.
30
Esta ciência lida com a interferência de obras de infra-estrutura de qualquer natureza
com a sua fundação, seja ela em solo ou rocha. O Engenheiro Geotécnico actua em
projectos de escavação, túneis, compactação de aterros, tratamentos de fundações,
instrumentação de obras, percolação de fluxos em solos e rochas, contenções entre
outros. A geotecnia também está ligada à terra mecânica, à petrologia e à todos os ramos
da geologia de uma forma geral.
Mecânica dos solos é um ramo da engenharia civil que tem por objectivo estabelecer
teorias que permitam explicar o comportamento mecânico e hidráulico de um maciço
terroso, quando está submetido a uma solicitação FERNANDES (2008). «Dessa
explicação derivam metodologias de previsão do comportamento sob as acções
impostas pelas estruturas que sobre eles ou no seu interior se pretende construir [...] O
comportamento mecânico refere-se ao modo como solo responde, em termos de
deformação, a alteração do estado de tensão impostas por aquelas estruturas. Aspecto
particularmente importante desse comportamento é a resistência que permite
estabelecer os estados de tensão para além dos quais o solo tende a exibir deformações
praticamente infinitas». (FERNANDES, 2008, p.28).
De acordo com a sua formação, Fernandes (2008), afirma que os solos podem se
agrupados em 3 grandes grupos:
Solos residuais;
Solos sedimentares
Solos orgânicos
31
«Os solos sedimentares são aqueles que foram formados por acumulação, num dado
local ou depósito, de partículas minerais resultantes da decomposição e da
desintegração das rochas existentes noutro local. Os processos de transporte das
partículas para o depósito sedimentar incluem a gravidade, o vento e a água, quer a
água líquida, quer o gelo (glaciares) [...] solos residuais, por sua vez, são solos que
ocupam o lugar da rocha que lhes deu origem, a chamada rocha mãe». (FERNANDES,
2008, p.27).
Topografia;
Dados sobre as construções vizinhas;
Dados da estrutura a construir.
Investigação Preliminar;
32
Investigação complementar ou de projecto;
Investigação para a fase de execução.
Nas sondagens do tipo SPT aplica-se um golpe em queda livre de um peso padrão,
geralmente de 63,5 Kgf, caindo sobre uma altura de 76 cm sobre uma barra protegida
por revestimento, para cravar 45 cm do amostrador normalizado. Durante a fixação, o
número de golpes é registrado em 3 níveis de 15 cm cada um, os primeiros 15 cm são
desprezados considerando os dois últimos níveis (15cm+15cm). O resultado do ensaio
33
SPT é o número de golpes necessários para cravar os 30 cm finais.
O ensaio SPT tem uma primeira utilidade na indicação da compacidade dos solos
granulares e da consistência de solos coesivos. Por norma o boletim de sondagem é
fornecido junto com a classificação do solo.
34
3.2.2.2 Laboratório
Através dos dados obtidos dos ensaios laboratoriais é possível descrever o tipo de
solo a partir da granulometria e limites de Atteberg, pois constituem as chamadas
características de identificação do solo (Fernandes, 2008). O teor de humidade refere-se
à quantidade de água contida num certo volume de solo.
Por norma, em qualquer tipo de construção de uma estrutura os solos devem ser
compactados. O ensaio de compactação é utilizado para indicar umidade ótima e
densidade máxima seca atingida pelo solo no processo de compactação.
35
4. CAPÍTULO III – EXECUÇÃO DO PROJECTO
4.1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Resistência do betão;
36
5. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
37
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRADY, N. C., & WEIL, R. R. (2012). Elementos da Natureza e Propriedade dos Solos
(Terceira Edição ed.). Brasil: Bookman.
CAPUTO, Homero Pinto. (1996). Mecânica dos Solos e Suas Aplicações, Fundamentos (6ª
Edição ed., Vol. I). Rio de Janeiro, Brasil: LTC.
DAS, Braja M. (2006). Principles of geotechnical (6 ª ed., Vol. Completo). (T. L. Ltda, Ed.,
& A. Tasks, Trad.) Sacramento, Califórnia, Estados Unidos da América: Thomson
Learning Limited.
MASSAD, F. (2016). Mecânica dos Solos Experimental (1ª Edição ed.). (F. Massad, Ed.) São
Paulo, Brasil: Oficina de Textos.
NETO, N., & FERRAZ, A. D. et al (1998). Fundações: Teoria e práctica (2 ª ed.). (F. F.
Waldemar Hachich, Ed.) São Paulo, Brasil: PINI Ltda.
PINTO, C. d. (2006). Curso Básico de Mecânica dos Solos (3ª Edição ed.). (C. d. Pinto, Ed.)
São Paulo, São Paulo, Brasil: Oficina de Textos.
38
VARGAS, M. (1977). Introdução à Mecânica dos Solos (Vol. I). São Paulo, São Paulo,
Brasil: Mcgraw Hill.
NÁPOLES NETO, Antonio Dias Ferraz et al. Fundações: teoria e prática. São Paulo. PINI, 1998. 751p.
39