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INOXIDÁVEIS FERRÌTICOS
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Fundamentos de metalurgia da soldagem Fundamentos de metalurgia da soldagem
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Estas considerações são válidas para ligas binárias Fe-Cr puras, o que não é o caso
dos aços inoxidáveis, que possuem outros elementos em pequena quantidade em sua
composição. A presença de elementos gamagênios, particularmente C e N, expande o
campo de existência da austenita para maiores teores de cromo .
Desta forma, dependendo do balanço entre as quantidades de elementos alfagênios e
gamagênios, aços inoxidáveis ferríticos com teores de cromo superiores a 13%
poderão sofrer a transformação parcial da ferrita a alta temperatura (tipicamente entre
900 e 1200 C) e apresentar, nesta faixa de temperaturas, uma estrutura bifásica
(austenita + ferrita).
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Um cuidado especial deve ser tomado para a adição da quantidade correta de elementos
estabilizantes. Uma quantidade muito baixa permite a formação de precipitados de cromo e
o aparecimento de problemas de corrosão. Um excesso destes elementos tende a piorar a
deterioração das propriedades mecânicas. Para uma resistência adequada à corrosão
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% Nb 8,1%(C N)
%Ti 4,7%(C N)
Para a estabilização com Ti, a norma ASTM A240/A240M recomenda um teor mínimo
deste elemento igual a seis vezes o teor de (C+N) e um teor máximo de 0,50% de Ti.
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Transformação martensitica
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Em um aço inoxidável ferrítico, que não pode ser recozido ou normalizado como um aço
carbono, a granulação grosseira resultante só poderá ser refinada por deformação
plástica, seguida por tratamento térmico de recristalização, o que não é, em geral,
possível em uma peça acabada.
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Os aços inoxidáveis ferríticos podem também ter a sua tenacidade reduzida pela
exposição a temperaturas entre cerca de 820 e 320 C durante longos períodos de
tempo (algumas horas ou dias). Esta fragilização está associada à formação de fase σ
(fragilização por fase σ), entre cerca de 820e 510 C, e de fase α ' (fragilização a
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A fragilização a 475 C é associada com a precipitação da fase α', que é uma fase
rica em Cr e com estrutura CCC que se forma como precipitados extremamente finos.
A fragilização pela fase α ' ocorre mais rapidamente em torno de 475 C, sendo
que o tempo necessário para seu início em um aço com 18% Cr pode variar de duas
até milhares de horas.
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Formação da microestrutura da
solda de um aço inoxidável
ferrítico que atravessa o campo
binário (α + γ). MB – metal de
base. A – região bifásica (ZTA). B
– região de crescimento de grão
(ZTA). ZF – zona fundida.
Região bifásica: corresponde à porção da ZTA que foi aquecida até o campo de
coexistência da austenita e da ferrita. A austenita se forma preferencialmente nos
contornos de grão da ferrita e, após resfriamento nas condições usualmente encontradas
em soldagem, se transforma em martensita;
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Zona fundida: caso a composição química da zona fundida seja igual a do metal de
base, esta apresentará uma estrutura semelhante à da região de crescimento de grão,
tendo entretanto grãos colunares.
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2 - Aços não transformáveis: Aços inoxidáveis ferríticos com teor mais elevado de
cromo, com menor teor de elementos intersticiais e/ou adições de elementos
estabilizantes podem ter um balanço entre elementos alfagênios e gamagênios tal que
a austenita não se forme em nenhuma temperatura.
ZTA formada essencialmente por uma região de crescimento de grão e a ZF
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INOXIDÁVEIS MARTENSÍTICOS
Instrumentos cirúrgicos
Facas de mesa
Facas profissionais
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ACE 498
C 0,15
DIN 1.4110 Aplicação Maior dureza,
Cr 11,5/13,5 Aplicação Tipo turbina: para
C 0,42/047 resistência ao desgaste, facas
Ni 1,25/2,50 molas, lâminas de facas, etc.
Cr 13/13,5 profissionais.
Si 1,00
Mo 0,50/0,55
Mn 1,00
alfagênio
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suficientemente alta.
Ao serem resfriados, a austenita se transforma em produtos cuja
natureza depende da velocidade de resfriamento.
Para uma velocidade suficiente baixa, ferrita e carbonetos são
formados, para velocidade elevada a martensita é formada.
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Devido ao teor de cromo elevado, os aços inoxidáveis martensíticos têm uma grande
temperabilidade, podendo ser endurecidos com um resfriamento ao ar a partir de
temperaturas superiores a 820 C, exceto para peças de grande espessura. A figura 3
mostra um diagrama TTT de um aço AISI 410 que ilustra esta característica. Pode-se
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observar que, na temperatura em que a decomposição da austenita é mais rápida (700 C),
são necessários mais de 3 minutos (200s) para a reação se iniciar. Para um aço com
0,12%C e 12%Cr, as temperaturas Ms e Mf, se situam, respectivamente, entre 300-350 C e
150-180 C. Estas temperaturas diminuem quando o teor de cromo ou de outro elemento de
liga é aumentado.
condição recozida, obtida por resfriamento em forno, o aço apresenta uma estrutura de
ferrita e carbonetos mais macia e com menor resistência á corrosão
Estado recozido
Estado temperado
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Em geral, a presença de muita ferrita δ na zona fundida é indesejável, pois esta fase não
pode ter suas propriedades controladas por tratamentos térmicos realizados após a
soldagem. Ainda, a ferrita δ pode ser frágil e prejudicar a tenacidade da solda.
Devido à elevada temperabilidade, tanto a zona fundida quanto a região da ZTA
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• Características da ZAC
Devido à sua elevada temperabilidade a região da
ZAC se transforma em martensita no resfriamento.
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