Sei sulla pagina 1di 50

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Departamento de Tecnologia

6626 – OBRAS HIDRÁULICAS

04 VERTEDORES

Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

DEFINIÇÃO

Vertedores, vertedouros ou descarregadores são paredes ou


aberturas sobre as quais ocorre escoamento de líquidos.

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

OBSERVAÇÃO
• Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH, com até 1 MW de potência
instalada);
• Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH, entre 1,1 MW e 30 MW de
potência instalada);
• Usina Hidrelétrica de Energia (UHE, com mais de 30 MW de potência
instalada)

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDORES

• A Borda Horizontal é denominada de crista ou soleira;

• As bordas verticais são as faces;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDORES

• A Altura do Vertedor - p é a diferença entre a cota da


soleira do vertedor e o fundo do reservatório.
• Altura da veia ou Lâmina vertente - h;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDORES

• H – Carga é a altura d’água sobre a soleira;

• O rebaixamento da superfície Ia começa a ocorrer


aproximadamente na distância de 5H;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

CLASSIFICAÇÃO

Quanto a forma geométrica da abertura:


• Retangulares;
• Triangulares;
• Trapezoidais;
• Circulares;
• Parabólicos;
• Compostos (seções combinadas);

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

CLASSIFICAÇÃO

Quanto a altura relativa da soleira

P
P’

Vertedores completos ou livres - nível de água a jusante é inferior a


crista. ( P > P’ )

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

CLASSIFICAÇÃO

Quanto a altura relativa da soleira

P P’

Vertedores incompletos ou afogados - nível de água a jusante está


acima da crista. ( P < P’ )

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

CLASSIFICAÇÃO

Quanto a espessura das paredes

Parede delgada:
Espessura inferior a dois terços da carga
e<2/3H

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

CLASSIFICAÇÃO

Quanto a espessura das paredes

Parede espessa:
Espessura superior a dois terços da carga
e>2/3H

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

CLASSIFICAÇÃO

Quanto a largura relativa da soleira:


a) Sem contrações laterais
Largura da soleira = Largura do canal de chegada
b) Com contração lateral
Largura da soleira < Largura do canal de chegada
c) Com contração nas duas laterais

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

CLASSIFICAÇÃO
Quanto a geometria da crista:
• Retilínea;
• Circular;
• Poligonal;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

CLASSIFICAÇÃO
Quanto a superfície:
• Livre;
• Com comportas;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

APLICAÇÕES
Determinar a vazão em pequenos cursos d’água

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

APLICAÇÕES
Determinar a vazão em pequenos cursos d’água

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

APLICAÇÕES
Determinar a vazão em pequenos cursos d’água

Vertedor Retangular
– Para medir grandes
vazões

Vertedor Triangular –
Para medir pequenas
vazões
6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares
OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

APLICAÇÕES
• Extravasores em barragens;
• Tomadas d’água em canais;
• Elevação de nível nos canais;
• Escoamento em galerias;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

SELEÇÃO DO TIPO DE VERTEDOR


Os fatores que influenciam na seleção do tipo de vertedor podem
ser divididos em dois grupos:
FUNCIONAIS:
• Capacidade de acomodação da vazão de projeto;
• Compatibilidade com o tipo de barragem;
• Adequação às condições topográficas e geológicas;
• Satisfação das exigências de projeto;
• Viabilidade econômica;

SEGURANÇA:
• Segurança na operação;
• Estruturalmente seguro para uma grande intervalo de
descargas;
6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares
OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

SELEÇÃO DO TIPO DE VERTEDOR


Para a escolha do vertedor, devemos:
• Estimar a vazão de saída e sobrecarga no reservatório;
• Alternativas de projetos disponíveis;
• Combinação dos componentes da estrutura;
• Estudos de viabilidade econômica;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR RETANGULAR

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR RETANGULAR
Possuem forma de abertura retangular e podem ser subdivididos
em:

• Retangulares de parede delgada sem contrações;


• Retangulares de parede delgada com contrações;
• Retangulares de parede espessa;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR RETANGULAR
Parede delgada – sem contrações 3
Equação de Francis Q = 1,838 . L . H2
• Q = vazão m³/s
• L = comprimento efetivo da crista m – perpendicular ao
escoamento
• H = é a carga de funcionamento sobre o vertedor

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR RETANGULAR
Parede delgada – com contrações
2H 3
Equação de Francis Q = 1,838 . (L − ) H 2
• Q = vazão m³/s 10
• L = comprimento efetivo da crista m – perpendicular ao
escoamento
• H = é a carga de funcionamento sobre o vertedor

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR RETANGULAR
Parede espessa
3
Equação de Poncelet e Lesbros Q= 1,77LH 2
Q = vazão m³/s
L = largura do canal m
H = é a carga dobre a soleira m
Condição: e>0,66.H

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR TRAPEZOIDAL

• Tem a forma de uma trapézio de largura menor L e altura H;


• São considerados a união de um vertedor retangular com um
triangular de ângulo θ;
• O trapézio é utilizado para compensar o decréscimo de vazão
causado pelas contrações

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR TRAPEZOIDAL
Equação:
• Q = vazão m³/s;
• Cd = Coeficiente de descarga = 0,623;
• θ= ângulo do vertedor triangular graus°;
• H=carga do vertedor m;
• L= Largura da crista do vertedor m;

2 3 8 𝜃 5
Q = 𝐶𝑑 L 2𝑔H 2 + 𝐶𝑑 2𝑔 tan 𝐻2
3 15 2
6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares
OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR TRAPEZOIDAL - CIPOLLETTI


Um tipo especial de vertedor trapezoidal no qual as faces possuem
inclinação:
1:4 (h:v) - Tan(θ/2) = ¼ • Q=m³/s
• L(m)>3H(m)
3 • 0,08m<H(m)<0,6m
Q = 1,861 𝐿𝐻2 • b(m)>7H(m)

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR TRIANGULAR

• São utilizados para medição de equenas vazões;


 Q<30 l/s
• Maior precisão na medida da carga H;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR TRIANGULAR

Equação
Q = vazão m³/s
Cd = Coeficiente de descarga = 0,623
H = é a carga dobre a soleira m
θ = Ângulo do vértice afogado em graus°

8 𝜃 5
Q= 𝐶𝑑 2𝑔 tan 𝐻2
15 2

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR TRIANGULAR

Equação de Thompson
Q = vazão m³/s;
H = é a carga dobre a soleira m;
θ = 90° - Particularidade

5
Q= 1,4 𝐻2

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR CIRCULAR

• Utilizados para pequenas vazões;


• Fácil construção e instalação;
• Não requer nivelamento da soleira;
• Lâmina vertente sempre aerada;
• Mais eficiente para cargas baixas (H);
• Pouco empregados;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR CIRCULAR
Equação:
Q = Vazão (m³/s)
Q = 1,518 D0,693 H1,807
H = Carga sobre a soleira (m)
D=2R= Diâmetro (m)

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR TUBULAR
Os tubos verticais instalados em tanques, reservatórios, caixas
d’água, etc. podem funcionar como vertedores de soleiras curvas
desde que a carga seja inferior à quinta parte do Diâmetro
externo.

De
H<
5

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR TUBULAR
Estrutura de tomada d’água (controle de nível em represa)
trabalhando como vertedor tubular vertical.

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDOR TUBULAR
Equação:
Q = Vazão (m³/s)
H = Carga sobre a soleira (m)
D=2R= Diâmetro (m)
L=Comprimento do círculo
n=1,42 (coeficiente de manning)
L = π 𝐷𝑒

n
Q = K .L .H

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDORES DE SUPERFÍCIE
Trata-se de uma estrutura de controle que comanda a descarga do
reservatório.
Podem ser:
• Vertedores livres;
• Vertedores com comportas;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDORES DE SUPERFÍCIE
Livres

Não existe domínio sobre a


descarga, uma vez que a
água atinge o nível da soleira
ela irá verter.

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

VERTEDORES DE SUPERFÍCIE
Com comportas
• Possibilita um controle sobre o escoamento.
• É predeterminada uma cota máxima para o reservatório.
• Para evitar que a água ultrapasse essa cota as comportas são
abertas.

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

COMPORTAS
• São componentes comuns em sistemas que envolvem
reservatórios, barragens e vertedores.
• A função principal é dirigir o fluxo de água da seção do sistema
para outra seção.

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

COMPORTAS
• Acumulam água nos reservatórios, impedindo a descarga pelo
vertedor.
• Quando as chuvas intensas elevam o nível das águas, as
comportas são acionadas e permitem a passagem da água
sobre o vertedor.

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

COMPORTAS
Podem ser divididas em dois grupos
Radiais:
• Estruturas de
maior porte;

• Possui maior
rigidez;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

COMPORTAS
Radiais

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

COMPORTAS
Radiais
• As comportas de fundo são
destinadas ao esvaziamento do
reservatório, ou a remoção de
sedimentos acumulados no
fundo;

• A escolha da comporta está


associada a sua finalidade e a
profundidade do reservatório;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

COMPORTAS
De Elevação Vertical
São do tipo gaveta e seu acionamento pode ser manual
em pequenas instalações ou feita por guinchos ou pontes
rolantes em estruturas maiores.

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

COMPORTAS
De Elevação Vertical
São utilizadas usualmente para retenção de líquidos em canais
abertos como:

• ETE’s
• Canais de irrigação;
• Pequenas barragens;
• Canais de efluentes industriais;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

EXEMPLO

Avaliar o comportamento de vertedores retangulares, triangulares


e trapezoidais, para a seguinte situação de serviço:

Carga sobre a soleira H=0,5m;


Área molhada em A=2m2;

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

EXEMPLO
1° - Vazão sobre o vertedor retangular considerando as condições
iniciais de:
A=2m2
H=0,5m

0,5m ÁREA MOLHADA

L=?m
Equação de Francis
L=4m
3
Q = 1,838 . L . H2 Q=2,599m³/s

6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares


OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

EXEMPLO
2° - Verificar a vazão sobre o vertedor triangular considerando as
condições iniciais de:
A=2m2 b=?m
H=0,5m
ÁREA MOLHADA
0,5m

Equação: θ=?°
8 𝜃 5
Q= 𝐶𝑑 2𝑔 tan 𝐻2 b=8,0m
15 2
θ=165,75°
𝐶𝑑 = 0,6 𝑔 = 9,81 Q=2,00m³/s
6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares
OBRAS HIDRÁULICAS AULA 04 VERTEDORES

EXEMPLO
2° - Verificar a vazão sobre o vertedor triangular considerando as
condições iniciais de:
A=2m2 DICA: Cipolletti
H=0,5m
ÁREA MOLHADA
0,5m
1:4

Equação: L=?m

3
L=3,93m
Q= 1,861 𝐿𝐻 2 θ=28,07°
Q=2,58m³/s
6626 – DTC UEM Prof. Lucas Henrique Soares

Potrebbero piacerti anche