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Módulo 3 - Ética e moral no trabalho

A questão da ética profissional e da ética no ambiente de


trabalho, assunto cada vez mais valorizado nas organizações.
3.1. O que entendemos por ética e os valores de modernidade
A palavra ética tem origem do grego ethos e representa a
'morada do ser humano'. Em outras palavras, a ética é a forma que
regula as relações dos homens com outros homens e com os
demais agrupamentos sociais.
A ética, de alguma forma, assume posição maniqueísta ao
trabalhar o comportamento do indivíduo a partir do bem e do mal.
O indivíduo ético sempre zela, portanto, para o bem, enquanto
aqueles não dotados da ética exercem uma má conduta diante do
cotidiano social. A questão ética, em seu aspecto teórico, é
simples. Levando em conta valores e regras de comportamento,
decidimos entre o certo e o errado, entre o bem e o mal e entre o
que é bom e o que é mau. O problema é a efetiva prática da
conduta ética, especialmente em nossa sociedade atual que sofre a
influência dos seguintes fatores: o relativismo; a falsa noção de
que aquilo que a maioria faz deve estar certo; o fenômeno da
"diluição da responsabilidade".
Conceitos importantes:

• Relativismo: Não se deve mentir para obter um


benefício. Essa é uma conduta ética. Contudo, ao ver
seu emprego ameaçado, e entendendo ser seu emprego
sua fonte de sustento e sobrevivência, um indivíduo
mente sobre determinado resultado de seu setor;
• O certo, a falsa noção de que o que a maioria faz
deve estar certo: Se todos sobram mais caro por um
serviço, para posteriormente chegar ao preço justo, por
que eu deveria fazer diferente? Situações assim, que
rapidamente assumem aspectos culturais dentro de
uma sociedade, fazem com que os indivíduos se vejam
continuamente tentados em assumir a postura da
maioria, mesmo que tal atitude seja condenatória aos
preceitos éticos;
• Responsabilidade, e sua diluição: O município, o
estado, o país, a empresa estão da forma que estão não
por minha causa. Afinal, eu sozinho não posso assumir
a responsabilidade da mudança. São dezenas, centenas,
milhares de culpados. Imagine-se vereador ou
deputado. Como você poderá assumir uma conduta
ética diante de um exército de indivíduos que não
prezam a ética? Essa diluição da responsabilidade nos
leva até uma zona de conforto na qual não precisamos,
em última análise, levantar a bandeira da conduta
ética, pois ao final, tudo ficará mesmo como antes.
Na verdade, de forma velada, a sociedade sempre encontra
caminhos alternativos à ética pura e simples, complicando o que
era pra ser simples, confundindo nossa lógica e direcionando
nosso comportamento.
A moral é uma palavra de origem latina - mos ou mores -
sendo apoiada na tríade cultura, história e natureza humana. É
algo adquirido como herança e preservado pela comunidade.
Embora muitos tentem estabelecer diferenças entre a moral e a
ética, na prática é muito difícil de assumir essas diferenças.

• A ética e a moral: Ambas tratam da postura e da


conduta dos indivíduos diante do que é aceito e
preconizado como correto pela sociedade.
Toda conduta social é instituída por valores morais
diferentes, mas a conduta correta é imposta a todos sem distinção.
Desde o nascimento, nos é ensinado o que é certo e errado a partir
daí, reproduzimos valores impostos pela sociedade. Dessa forma,
somos "programados" para agir conforme regras impostas,
recompensados quando seguimos as regras e punidos quando as
transgredimos.
Ultimamente, a ética e a moral estão sendo relegadas por
certas classes sociais e políticas, muitos valores estão sendo
quebrados em prol do individualismo. O bem comum deu lugar
ao "cada um por si" e com isso ética e moral vêm perdendo o
sentido.
3.2. A ética na empresa e o valor de ser ético

• Década de 80: Ainda de forma incipiente, professores


começam a assumir as recém-criadas cadeiras de ética
nas universidades de negócios dos EUA e Europa e
fomentavam a discussão sobre o tema. Fato marcante
nessa época foi a criação do Journal of Business
Ethics, um periódico exclusivo para artigos e debates
acerca do tema. No início dos anos 90, algumas redes
acadêmicas de expressão foram criadas com o objetivo
de levar a ética cada vez mais para dentro da sala de
aula. Note-se, porém, que esses padrões acadêmicos
ainda não encontravam grande eco nas corporações;
• Década de 90: Em meados dos anos 90, ampliou-se o
escopo da Ética Empresarial, universalizando o
conceito. Visando à formação de um fórum para essa
discussão foi criada a International Society for
Business, Economics and Ethics - ISBEE. O Prof.
Georges Enderle, então na Universidade de St. Gallen,
na Suíça, iniciou a elaboração da primeira pesquisa em
âmbito global, apresentada no 1º Congresso Mundial
da ISBEE, no Japão, em 1996. Alguns temas
específicos se delinearam, como um foco de
preocupação internacional: corrupção, liderança e as
responsabilidades corporativas.
Daí em diante, é crescente o surgimento de ONG's que
desempenham importante papel no desenvolvimento econômico,
social e cultural de muitos países, fiscalizando a relação de capital
e trabalho.
O que é ética empresarial?
Em sua essência, é a determinação das pessoas que integram
uma organização, de agir sempre em conformidade com os
valores da honestidade, verdade e justiça, em todas as atividades
nas quais representem essas entidades jurídicas:

• Nas compras;
• Nas vendas;
• Nos empréstimos;
• Nas relações com empregados;
• Com a concorrência;
• Com o governo;
• Com a comunidade.
Ela reflete a filosofia essencial na empresa (missão, visão,
valores, princípios) demonstrando como ela quer fazer negócios e
ser conhecida por aqueles com os quais faz negócios.
Atrair recursos e interesse por parte da organização, visando
disseminar a ética no ambiente empresarial não é tarefa fácil para
o gestor. As primeiras tentativas, em geral, são cercadas pela
desconfiança de todos. A imagem representa três pilares que
devem ser acatados de maneira quase simultânea para introduzir e
avançar as discussões sobre ética no meio de trabalho.
Ética profissional, de uma maneira geral, a maior
contribuição que um indivíduo presta à sociedade se dá pelo
trabalho. É no labor diário que as pessoas utilizam suas
habilidades e competências em benefício de algo maior: as
organizações para as quais trabalham. Portanto, é pela profissão
que o indivíduo se destaca e se realiza. E através dela consegue
elevar seu nível moral pelas diversas inter-relações com a
comunidade. O novo código civil prevê a obrigatoriedade de o
administrador atuar com probidade, cautela e racionalidade.
Seja um empreendimento próprio ou em empresas para as
quais disponibiliza suas habilidades e competências, o
administrador responde solidariamente no caso de não
cumprimento da legislação, violação do contrato social da
empresa ou deliberações dolosas à sociedade. Essa peculiaridade
do novo código civil faz emergir a discussão da ética profissional
para além dos departamentos de recursos humanos. Nesse caso,
em qualquer atividade empresarial e em qualquer área de atuação,
o administrador deverá considerar sempre a dimensão ética de
suas decisões, pois certamente será chamado a prestar contas
sobre elas.

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