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Mecânica

dos Solos II
Prof a Simone Jesus
COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO
Um solo ao ser submetido a um carregamento sofrerá deformações. Dependendo
das dimensões e rigidez da fundação e das condições do subsolo (espessura,
heterogeneidade, etc), estas deformações se traduzirão em deslocamentos verticais
e horizontais, que, por sua vez poderão causar danos, que podem variar de
pequenas trincas e inclinações, ou até mesmo comprometer a estabilidade
estrutural de uma obra.

Deslocamentos verticais e horizontais decorrentes dos


carregamentos aplicados ao solo
O estudo da compressibilidade dos solos com vista à previsão dos
deslocamentos verticais de uma área carregada

TIPOS DE DESLOCAMENTOS VERTICIAS

Recalques: Os recalques podem ser definidos como todo deslocamento


vertical descendente que uma estrutura está sujeita.

O termo “recalque diferencial” é, normalmente, referido à diferença entre


os recalques absolutos ou totais entre dois elementos da fundação de
uma estrutura.

Levantamentos: Os levantamentos são deslocamentos verticais


ascendentes que a fundação de uma estrutura estará sujeita.

A causa dos levantamentos, entretanto, está, normalmente, associada às


peculiaridades de algumas argilas no estado não saturado que apresenta
considerável aumento de volume quando absorve água
Efeitos dos movimentos verticais em um solo
Efeito dos recalques diferenciais
expansivo sobre a estrutura
sobre a Torre de Piza.
COMPRESSIBILIDADE
A compressibilidade do solo é uma das principais causas do recalque, em que
há diminuição do volume do solo sob a ação das cargas aplicadas.

V0  A.H 0 V Vs (1  e0 )  Vs (1  e f ) e0  e f e
  
V0 Vs (1  e0 ) (1  e0 ) (1  e0 )
V f  A.H f  v  V  H =>
V0 H0 H e e
 =>   H  H 0 .
V  A.H H 0 (1  e0 ) (1  e0 )
Recalque

Deformação volumétrica:  vol = v = e Módulo de variação volumétrica:


V0 1 + e0 mv = 
5
s’v
COMPRESSIBILIDADE

6
COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

1. Definição Simplificada (1-D)

Compressibilidade é o inverso da rigidez, ou seja:


define a relação entre força (vetor) e deslocamento
(vetor)

F  K.  ou   C.F

7
2. Definição Geral

Compressibilidade é o inverso da rigidez, ou seja:


define a relação entre força (vetor) e deslocamento
(vetor)
       
f
 x d
 x d
 x f x 
f y   K  dy  ou dy   C f y 
       
f z  
dz 
 
dz 
 f z 

RIGIDEZ COMPRESSIBILIDADE
(matriz) (matriz)
2. Compressibilidade de solos (caso mais simples 1-D)

Problema uni-dimensional – força e deslocamentos só na


direção vertical

F  K.  ou   C.F
11
3. Ensaio de Compressibilidade
3. Ensaio de Compressibilidade
3. Ensaio de Compressibilidade

Paredes
rígidas 
Amostra
L Amostra
Área(A)

ANTES DEPOIS

ρ  C. F

 como
F
z  L s'z  A
A
 z

L
. C. s'
z
Resultado típico de um ensaio de compressibilidade

12
10 1
8 mv
 v (%)

6
4
2
0
0 100 200 300 400

s' (kPa)

d z
 mv m Módulo de variação volumétrica
ds' v

15
Uma outra maneira de representar a curva de
compressibilidade é:

1.3

1.2 av
1
e

1.1
av
1.0 1

0.9
0 100 200 300 400

s' (kPa)

de
  av a Coeficiente de compressibilidade
ds' v

16
Área (A)


Vvi Vazios
Vvf Vazios
L Vi
Vf
Vs Sólidos Vs Sólidos

 A Vol V  Vf
z   v   v  i
L LA Vol Inicial Vi

Mas como o volume de sólidos Vs é constante

 vv
f

i i
e
f de
 v
 i
v
 e i e   d  
1 e
ou v i
  1 e
v i
vv vs e 1
17
Repetindo d  
de
ou d v
 
1 de
1 e ds ' 1 e ds '
v i i

de d v
Já vimos que   av e  mv
ds' ds'

Portanto

a
mv  v

1 e
i
Coeficiente de
Módulo de compressibilidade
variação
volumétrica
18
Freqüentemente, supõem-se que a curva de compressibilidade pode
ser representada pela equação:

e  e0  Cc logs'  e0  0.434294Cc ln s'

Na qual e0 é o índice de vazios para s’ igual a 1 e Cc é chamado de índice de


compressibilidade.

1.3
e0
1.2
Cc
e

1.1

1.0

0.9
1 10 100 1000

s' (kPa)
19
Repetindo

e  e0  0.434294Cc ln s'

Derivando

  0.434294 Cc
de
ds' s'

Logo

s' av
a  0.434294 C c ou C  0.434294
v
s' c

20
Repetindo

 Cc
av 0.434294
s'

Mas como

mv 
av
1 e
ou a
v
 m 1 e
v

Logo

C
mv  0.434294 c
s' (1  e)

21
Valores Típicos de mv, av, e Cc

SOLO mv(m2/kN) av(m2/kN) Cc


Mto Compressível 1E-02 2E-03 5E-03
(argilas mto moles,
areias mto fofas, etc.)
Mto Rígido (argilas mto 1E-06 6E-07 1E-06
rijas, solos mto
compactados, etc.)

22
4. Cálculo de recalques

Num elemento infinitessimal de d d


altura dz tem um recalque  dz z 
dz

H H
Logo o recalque total da
 d    z ( z) dz ou     z ( z) dz
camada é igual a 0 0
23
H
Repetindo     z ( z) dz
0

s ' ( z ) s '( z )
i

d  z ( z)
como mv ( z ) 
ds' ( z)
logo  z
( z)   m (s ' , z ) ds ' ( z )
v
s ' (z)
i

Substituindo na equação do recalque

 s ' ( z ) s '( z ) 
i

 
H

   v m (s ' , z ) ds ' ( z ) dz
 
 s' 
0 i
( z )

24
Repetindo a expressão geral para o cálculo do recalque

 s ' ( z ) s '( z ) 
i

 
H

   v m (s ' , z ) ds ' ( z ) dz
 
 s' 
0 i
( z )

Se o módulo de variação volumétrica for considerado constante com s’

  m ( z ) s ' ( z )
v
dz
0

E, se o módulo de variação volumétrica e s’ forem considerados constantes em


todos os pontos da camada (constantes com z):

a
 m H s ' ou  v
H s '
v
1 e
Voltando a equação geral para o calculo de recalques

H
 s '( z ) s '( z ) 
    mv (s ' , z ) ds ' ( z )  dz
0  s '( z ) 

Se nesta equação substituirmos mv com a sua relação com o índice de


compressibilidade:

C
mv  0.434294 s' (1  e)
c

Obtemos

H
0.434294 Cc  s '( z ) s '( z )
ds' 

  1 e   s' 
dz
0  s '( z )

26
H
0.434294 Cc  s '( z ) s '( z )
ds' 

  1 e   s' 
dz
0  s '( z )

Obtemos
H
0.434294 Cc
  ln(s' (z)  s' (z))  ln(s' (z)) dz
0
1 e

Considerando que s’(z) e s’(z) são constantes (não dependem de z):


0.434294 C c
ln(s 's ' )  ln(s ' )  dz
1 e 0

Ou

s ' s '
s' s'  C
0.434294 Cc

c
H ln( ) H log( )
1 e s' 1 e s'
27
Área (A)


Vvi Vazios
Vvf Vazios
H Vi
Vf
Vs Sólidos Vs Sólidos

 A Vol V i  V f 
 z
     H  
H HA Vol Inicial  Vi 
Mas como o volume de sólidos Vs é constante

 viv  vvf   ei  e f   e 
  H  i   H  i   H  
 
 vv  v s  e 1  1 e
i
  
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CALCULO DE RECALQUES (RESUMO)

Aproximado
Exato

 e   H s'
  H  m v
 1  ei 
 


a v
H s'
1 e

C s ' s '
 c
H log( )
1 e s' 29
Exemplo

Um aterro com 10m de altura feito com solo compactado tem gnat
igual a 15 kN/m3 vai ser construído sobre uma camada de solo com
7m de espessura e mv igual a 0.00012 m2/kN. Qual o recalque que
o solo terá?

150 kPa

7m

30
 m H s'
v

H 7m
s '  150 kPa
mv  0.00012 m 2 / kN
  0.00012 x7 x150  0.126 m

31
RECALQUES

recalques elásticos ou imediatos (Hi) – são aqueles que ocorrem imediatamente


a aplicação da carga, em um curto espaço de tempo, decorrente, principalmente, da
distorção do solo.

recalques que se processam com o tempo (Ht) – são aqueles decorrentes do


adensamento de camadas argilosas saturadas (Hc) e a fenômenos viscosos (Hs), tal
como o adensamento secundário ou creep. Além desses, há que se destacar os
recalques de colapso que ocorrem em solos não saturados (Hcl), quando estes são
umedecidos, e os recalques decorrentes da contração de solos expansivos (Hct).

H = Hi + Ht

32
Outras Causas dos Recalques

Além das parcelas imediatas e os recalques com o tempo devidos ao adensamento primário e
secundário, todas decorrentes da aplicação de um carregamento, os recalques pode decorrer de
outros fenômenos ou causas, tais como:

Rebaixamento do lençol freático – causa aumento nas tensões efetivas, acelerando o processo
do adensamento em camadas argilosas. Fato semelhante ocorre em camadas arenosas fofas.

Vibrações – em terrenos constituídos por solos arenosos fofos, as vibrações podem provocar a
compactação do solo, resultando em recalques não previstos. A vibração devido ao tráfego em
obras vizinhas ou devido a cravação de estacas ou desconfinamento do solo provocado por
escavações provocam recalques.

Condições climáticas – contração de camadas argilosas devido à ressecamento em estiagens


prolongadas.

Colapso da estrutura do solo – o colapso ocorre em alguns solos não saturados que perdem
considerável resistência e rigidez quando submetido a um processo de umedecimento.

Agentes químicos – alguns solos, normalmente argilosos, pode ter sua estrutura alterada pela
adição de substâncias químicas agressivas (ácidos, hidróxidos, esgotos), podendo resultar em
colapso da estrutura do solo.
33
Principais ensaios empregados na estimativa dos deslocamentos verticais em
função das condições de carregamento.

Carregamento condizente com a deformação Condição de carregamento condizente


unidimensional com um estado de deformação
bidimensional
Ensaios de compressão edométrica
Empregado em situações onde a extensão da área carregada é
consideravelmente superior a espessura da camada solicitada, onde as
deformações horizontais podem ser consideradas nulas (aterros).
Ensaios de compressão triaxial.
O ensaio de compressão triaxial é empregado em situações onde a extensão da
área carregada é consideravelmente inferior a espessura da camada solicitada,
onde as deformações horizontais não podem ser consideradas nulas
(fundações). 34
Ensaios de compressão edométrica
O aparelho utilizado para estudar as deformações volumétricas é o
Oedômetro, desenvolvido por Terzaghi (ensaio oedométrico – e x logs).

35
O resultado do ensaio é expresso por uma curva tensão vs deformação ou índice de vazios

A inclinação da reta do trecho inicial fornece um parâmetro denominado de “índice de


recompressão (Cr)”. Comportamento elástico. TRECHO DE RECOMPRESSÃO

A inclinação do trecho virgem fornece um parâmetro de deformabilidade do solo denominado


“índice de compressão (Cc)”. As deformações não são recuperáveis. RETA VIRGEM

A inclinação do trecho do descarregamento (ou inchamento) do solo fornecerá outro


parâmetro de deformabilidade, denominado “índice de expansão” (Cs), cujo valor é
aproximadamente igual a Cr.
36
PRESSÃO DE PRÉ-ADENSAMENTO (σ’p ou σ’vm)

σ’vm = pressão de pré-adensamento


ou de sobreadensamento ou de pré-
consolidação
s’vm
É a pressão vertical a partir da qual o
solo passa a sofrer grandes
deformações. A partir dele o solo
começa a escoar (pressão de
escoamento).

É a tensão máxima anteriormente


registrada.

A pressão de pré-andesamento é a pressão


limite da curva de recompressão, o que
corresponde ao estado de solicitação a que
esteve submetida anteriormente a camada de
solo 37
Determinação da Tensão de Pré-adensamento
A pressão de pré-andesamento (s’vm) pode ser determinada através de
vários métodos empíricos. Os métodos mais empregados no Brasil são o de
Casagrande e o de Pacheco Silva.

Método de Casagrande: e0 x sv

Define-se o ponto de menor raio de


curvatura, a partir da qual são traçadas
duas retas, uma tangente à curva e a
outra paralela ao eixo das tensões.
Determina-se a bissetriz do ângulo
formado por essas duas retas. Prolonga-
se a reta virgem até encontrar a bissetriz.
O ponto de encontro terá coordenadas
(evm, s’vm).

38
Método de Pacheco Silva: e0 x sv

Traça-se uma reta horizontal, passando


pela ordenada correspondente ao
índice de vazios inicial e0, e prolonga-
se a reta virgem até interceptar a reta
horizontal. A partir dessa interseção
(ponto A), traça-se uma reta vertical
até interceptar a curva (B). Traça-se
outra reta horizontal até sua interseção
com o prolongamento da reta virgem
(C). Este ponto terá coordenadas (evm,
s’vm).

39
HISTÓRIA DE TENSÕES

s’v = pressão efetiva vertical atual


s’vm = pressão de pré-adensamento

OCR = s’vm
s’v

OCR = Over Consolidation Ratio


RSA = Razão de SobreAdensamento
RPA = Razão de Pré-Adensamento

PRESSÃO COMPORTAMENTO DA ARGILA

s’v < s’vm Solo pré-adensado (PA); deformações pequenas e


reversíveis; comportamento elástico (OCR > 1)
s’v ≥ s’vm Solo normalmente adensado (NA); deformações grandes
e irreversíveis; comportamento plástico (OCR ≤ 1)
40
PARÂMETROS DE COMPRESSIBILIDADE

Cc = Coeficiente de compressibilidade = - e / logs’v


obtido da reta virgem da curva e x log s’v

Cs = Coeficiente de descompressão = e / logs’v


obtido da reta de descompressão da curva e x log s’v

41
Adensamento Primário das Argilas
Recalque primário, comportamento drenado das argilas Deformação volumétrica

= H0 . e ,
1e0
onde H0 é a espessura inicial da camada   H0.  vol

Para solo normalmente adensado: s ‘vi = s ‘vm

= H0 . Cc . log s’vf
1e0 s’vi

Para solo pré - adensado: s’vf < s’vm

= H0 . Cs . log s’vf
1e0 s’vi

Para solo pré – adensado além da pressão de pré-adensamento: s’vf > s’vm

= H0 Cs . log s’vm + Cc . log s’vf


1e0 s’vi 1e0 s’vm
42
Considerando a figura, que apresenta a curva de adensamento
de uma argila, obtida a partir de ensaio de adensamento
unidimensional convencional, julgue os itens que se seguem.
(CESPE)

a) O valor do índice de vazios inicial da argila está compreendido entre 2,4 e 2,6.

b) O valor da pressão de pré-adensamento, ou de sobreadensamento, da argila está


compreendido entre 70 kPa e 180 kPa.

c) O trecho A-B da curva ilustrada é denominado trecho de compressão virgem da amostra.

d) O trecho B-C da curva é denominado trecho de descompressão da amostra.

e) Com base nos resultados apresentados na figura, é possível determinar o coeficiente de


adensamento da argila pela utilização do método de Casagrande ou do método de Taylor.
43
Considerando a figura, que apresenta a curva de adensamento
de uma argila, obtida a partir de ensaio de adensamento
unidimensional convencional, julgue os itens que se seguem.
(CESPE)

a) O valor do índice de vazios inicial da argila está compreendido entre 2,4 e 2,6. (C)

b) O valor da pressão de pré-adensamento, ou de sobreadensamento, da argila está


compreendido entre 70 kPa e 180 kPa. (C)

c) O trecho A-B da curva ilustrada é denominado trecho de compressão virgem da amostra.(E)


trecho de recompressão

d) O trecho B-C da curva é denominado trecho de descompressão da amostra.(E) trecho de


compressão virgem

e) Com base nos resultados apresentados na figura, é possível determinar o coeficiente de


adensamento da argila pela utilização do método de Casagrande ou do método de Taylor.(E) o
44
gráfico deve ser H x t
EXERCÍCIOS
Ensaios de compressão triaxial.

Nesse ensaio, uma amostra cilíndrica de seção S e altura h é introduzida numa câmara
de compressão, revestida por uma membrana impermeável, que permite a
uniformização da pressão e, ao mesmo tempo, evita a perda de água, mantendo a
pressão constante. Transmite-se à amostra uma compressão lateral por meio de pressão
hidrostática aplicada à amostra contida no interior da câmara.

46
Representação esquemática de uma célula triaxial
Ensaios de compressão triaxial.

O resultado deste ensaio é apresentado na forma de uma curva tensão-deformação


onde pode-se tirar o módulo de Young (E), pela inclinação de um trecho retilíneo inicial
dentro da faixa de tensões de interesse, empregado nas fórmulas da teoria da
elasticidade.

Representação gráfica do resultado de um ensaio triaxial 47


TEORIA DO ADENSAMENTO PRIMÁRIO DESENVOLVIDA POR TERZAGHI

Hipóteses da Teoria do Adensamento:

1- O solo é totalmente saturado;


2- A compressão é unidimensional;
3- O fluxo d’água é unidimensional;
4- O solo é homogêneo;
5- A água e os sólidos são incompressíveis;
6- O solo pode ser estudado como elementos infinitesimais;
7- O fluxo é governado pela Lei de Darcy;
8- As propriedades do solo não variam no processo de adensamento;
9- O índice de vazios varia linearmente com o aumento da tensão efetiva durante o
processo de adensamento;

A hipótese 9 permite associar o aumento da tensão efetiva, e a correspondente


dissipação de pressão neutra, com o desenvolvimento dos recalques de maneira
simples, por um parâmetro fundamental no desenvolvimento da teoria, que é o “grau
de adensamento”.
GRAU DE ADENSAMENTO (Uz): relação entre a deformação ocorrida num elemento numa
certa posição, caracterizada pela sua profundidade z, num determinado tempo () e a
deformação deste elemento quando todo o processo de adensamento tiver ocorrido (t).

Grau de adensamento = Grau de acréscimo


de tensão efetiva = Grau de dissipação de
pressão neutra

Uz =  = e1-e = s-s1 = u1-u


t e1-e2 s2-s1 u1

Módulo de variação volumétrica:


mv = 
COEFICIENTE DE COMPRESSIBILIDADE (av) s’v
av = - e av = e
s u Módulo de compressão volumétrica:
av = (1+e).mv D = s’v

COEFICIENTE DE ADENSAMENTO (Cv)
D= 1
Cv = k (1+e) Cv = k
gw . av gw . mv mv 49
FATOR TEMPO (Tv)

Tv = cv . t Tv é o fator tempo e Hd a maior distância de percolação da


água. Para um estrato de argila entre duas camadas drenantes,
Hd2 Hd será igual a metade da espessura H desta camada.

Representação esquemática da determinação de Hd

50
GRAU DE ADENSAMENTO MÉDIO (U) = porcentagem de recalque
2
1
U  1 
2 Hd 0
Uz.dz

Fator tempo em função


Curva de Adensamento – Porcentagem de da porcentagem de recalque
recalque em função do fator tempo Fator tempo, Tv
U (%) Tv
0 0
10 0,0078
20 0,0314
30 0,0707
40 0,126
50 0,197
60 0,286
70 0,403
80 0,567
90 0,848
95 1,129
51
100 
OBTENÇÃO DO COEFICIENTE DE ADENSAMENTO (Cv)

MÉTODOS:

Método de Casagrande (log de t): H x Log t Cv = T50 . h2


t50

Traça-se duas tangentes: uma tangente à


parte retilínea do final da curva e outra
tangente à parte central, através de seu
ponto de inflexão. O ponto de interseção
corresponde ao fim do adensamento
primário (t100). No tempo 1 min traça-se
uma vertical até a curva e encontra-se o
ponto A. Traça-se uma horizontal que
determina B na abscissa de 0,25 min. O
ponto C está sobre a curva, na abscissa de
o,25 min. Encontra-se o ponto D, tomando
a mesma distância de BC e CD. Traça-se
uma horizontal no ponto D até a tangente
à parte central da curva e determina-se o
t0. t50 é o ponto médio da reta que liga t0 a
t100. t50 e h50 correspondem a 50% 52 do
adensamento.
OBTENÇÃO DO COEFICIENTE DE ADENSAMENTO (Cv)

MÉTODOS: Cv = T90 . h2
t90
Método de Taylor (raiz de t): H x raiz de t

Traça-se uma tangente à parte retilínea


inicial da curva até encontrar o eixo das
ordenadas (ponto A). Arbitra-se um ponto
B qualquer sobre a tangente. A distância
entre este ponto e o eixo vertical é x.
Determina-se o ponto C, distante 0,15x de
B. Traça-se a reta AC, que secciona a
curva no ponto D. As coordenadas do
ponto D são t90 e H90, correspondentes a
U=90%.

53
QUESTÕES DE PROVAS

54
A figura apresenta a seção transversal de um
aterro a ser construído sobre uma camada de
argila saturada. São também apresentados
resultados do índice de resistência à penetração
obtidos em uma sondagem a percussão. Julgue
os itens que se seguem.

a) Admitindo-se que o aterro seja construído rapidamente, a época mais crítica para a sua estabilidade
ocorre durante ou imediatamente após a sua construção

b) Assumindo-se como válida a teoria do adensamento unidimensional de Terzaghi, caso o material de


aterro seja impermeável e se construa um colchão drenante de areia na sua base, o tempo necessário para
que se atinja um dado valor de percentagem de adensamento da argila de fundação será quatro vezes
menor que o tempo que se levaria para se atingir a mesma percentagem de adensamento sem a presença
do colchão

c) A utilização de drenos verticais de areia seria mais eficiente para acelerar os recalques por adensamento
primário da argila de fundação que a utilização do colchão drenante na base do aterro.

55
A figura apresenta a seção transversal de um
aterro a ser construído sobre uma camada de
argila saturada. São também apresentados
resultados do índice de resistência à penetração
obtidos em uma sondagem a percussão. Julgue
os itens que se seguem.

a) Admitindo-se que o aterro seja construído rapidamente, a época mais crítica para a sua estabilidade
ocorre durante ou imediatamente após a sua construção.(C)

b) Assumindo-se como válida a teoria do adensamento unidimensional de Terzaghi, caso o material de


aterro seja impermeável e se construa um colchão drenante de areia na sua base, o tempo necessário para
que se atinja um dado valor de percentagem de adensamento da argila de fundação será quatro vezes
menor que o tempo que se levaria para se atingir a mesma percentagem de adensamento sem a presença
do colchão.(C)

c) A utilização de drenos verticais de areia seria mais eficiente para acelerar os recalques por adensamento
primário da argila de fundação que a utilização do colchão drenante na base do aterro. (C)

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