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Índice
2. Auditores independentes
2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 4
3.8 - Obrigações 14
4. Fatores de risco
4.1 - Descrição dos fatores de risco 17
4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, 28
ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores
4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em 30
conjunto
4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 35
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6. Histórico do emissor
6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 45
6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 47
7. Atividades do emissor
7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas 49
8. Negócios extraordinários
8.1 - Negócios extraordinários 80
8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas 82
atividades operacionais
Índice
9. Ativos relevantes
9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 84
10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 125
10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 128
10.7 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 133
11. Projeções
11.1 - Projeções divulgadas e premissas 141
12.4 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 151
12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores 158
do emissor, controladas e controladores
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12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, 159
controladores e outros
12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos 162
administradores
13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 169
13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 170
13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 171
13.6 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatuária 179
13.7 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de 180
administração e da diretoria estatuária
13.8 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a 13.7 - Método de 181
precificação do valor das ações e das opções
13.9 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e 182
conselheiros fiscais - por órgão
13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos 183
diretores estatutários
13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e 184
do conselho fiscal
13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou 185
de aposentadoria
13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam 186
partes relacionadas aos controladores
13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por 187
qualquer razão que não a função que ocupam
Índice
15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 205
15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 206
16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter 220
estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado
18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que 228
os obriguem a realizar oferta pública
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18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no 229
estatuto
18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 230
18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 233
18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 234
18.9 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e 236
sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor
18.11 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 238
21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção 247
de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas
21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de 249
divulgação de informações
b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a
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c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do
emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos
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Em razão da contratação da KPMG Auditores Independentes pela JSL S.A. controladora da Companhia,
por força do rodízio previsto na Instrução CVM nº 308/99, a Movida também contratou os serviços da
KPMG para prestação de serviços de auditoria independente, inclusive para suas controladas, em
substituição à empresa PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. A KPMG iniciou suas
atividades a partir da revisão das Informações Trimestrais relativas ao primeiro trimestre do exercício
de 2017. A Companhia informa, ainda, que obteve a anuência da PricewaterhouseCoopers Auditores
Independentes sobre a mudança ora mencionada.
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(Reais) Exercício social (31/12/2016) Exercício social (31/12/2015) Exercício social (31/12/2014)
Patrimônio Líquido 721.765.000,00 794.489.000,00 627.884.000,00
Ativo Total 2.789.713.000,00 2.618.610.000,00 1.355.156.000,00
Rec. Liq./Rec. Intermed. 1.893.180.000,00 1.213.502.000,00 55.255.000,00
Fin./Prem. Seg. Ganhos
Resultado Bruto 444.265.000,00 265.316.000,00 18.879.000,00
Resultado Líquido 39.697.000,00 67.050.000,00 4.766.000,00
Número de Ações, Ex-Tesouraria 710.154.564 624.250.238 600.241.000
(Unidades)
Valor Patrimonial da Ação (Reais 1,016300 1,272700 1,046100
Unidade)
Resultado Básico por Ação 0,055900 0,107400 0,007900
Resultado Diluído por Ação 0,06 0,11 0,01
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A Companhia utiliza como medição não contábil o EBITDA com o intuito de prover informação adicional da Companhia sobre
sua capacidade de pagar dívidas, realizar investimentos e cobrir necessidades de capital de giro. De acordo com a Instrução
da CVM 527/12, o EBITDA corresponde ao lucro antes dos juros, impostos sobre renda incluindo contribuição social sobre o
lucro líquido, depreciação e amortização.
Ainda, a Companhia utiliza como medida não contábil o EBITDA Ajustado, que corresponde ao EBITDA acrescido do custo
contábil residual da venda de ativos imobilizados, o qual não representa desembolso operacional de caixa, uma vez que se
trata da mera representação contábil da baixa dos ativos no momento de sua alienação e também desconsidera o resultado
das operações descontinuadas.
Período compreendido
Exercício social Exercício social
entre 01 de outubro de
(R$ milhões, exceto os percentuais) encerrado em 31 de encerrado em 31 de
2014 e 31 de dezembro
dezembro de 2015 dezembro de 2016
de 2014
EBITDA(1) 18,3 279,0 293,4
Margem EBITDA (2)
42,2% 40,5% 32,5%
EBITDA Ajustado 30,8 806,6 1.239,6
Margem EBITDA Ajustado(3) 55,7% 66,5% 65,5%
(1) Considera os montantes referentes às operações descontinuadas.
(2) EBITDA dividido pela receita líquida de serviços do período (considerando as operações descontinuadas).
(3) EBITDA Ajustado dividido pela receita líquida total.
Período compreendido
Exercício social Exercício social
entre 01 de outubro de
(R$ milhões, exceto os percentuais) encerrado em 31 de encerrado em 31 de
2014 e 31 de dezembro
dezembro de 2015 dezembro de 2016
de 2014
Lucro liquido
4,8 67,1 39,7
Despesas Financeiras 1
5,5 116,0 200,0
Receitas Financeiras 1
(0,5) (29,2) (51,2)
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Os valores apresentados como “Despesas financeiras” e “Receitas financeiras” na conciliação do EBITDA devem ser calculados de forma a considerar a inclusão dos valores da
Nota Explicativa 7.2 de Ativos/Passivos mantidos para distribuição aos acionistas, que possuem o saldo das operações descontinuadas e devem ser considerados no EBITDA
conforme a Instrução da CVM nº 527/2012. Além disso, para o ITR de 30/09/2016, estes valores estão calculados considerando os valores da Nota.
2
Lucro antes das receitas (despesas) financeiras líquidas, do imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização. Considera os montantes referentes às operações
descontinuadas. O EBITDA não é uma medida definida nas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, não representa o fluxo de caixa para os exercícios apresentados e não deve
ser considerado como substituto para o lucro líquido, como indicador do desempenho operacional da Companhia ou como substituto do fluxo de caixa ou como indicador de
liquidez da Companhia. O EBITDA está calculado conforme instrução da CVM 527/12.
3
EBITDA dividido pela receita líquida de serviço do período (considerando as operações descontinuadas).
4
Corresponde ao EBITDA acrescido do custo contábil residual da venda de ativos imobilizados, o qual não representa desembolso operacional de caixa, uma vez que se trata da
mera representação contábil da baixa dos ativos no momento de sua alienação e também desconsidera o resultado das operações descontinuadas. Dessa forma, a Administração
da Companhia acredita que o EBITDA Ajustado é a medida prática mais adequada do que o EBITDA tradicional como aproximação da geração de caixa, de modo a aferir a
capacidade da Companhia cumprir com suas obrigações financeiras. Além disto, desconsidera o resultado das operações descontinuadas.
5
EBITDA Ajustado dividido pela receita líquida total.
c. Explicar o motivo pelo qual entende que tal medição é mais apropriada para a correta compreensão da
sua condição financeira e do resultado de suas operações
A administração da Companhia acredita que o EBITDA e o EBITDA Ajustado fornecem uma medida útil de seu desempenho
por se tratarem de indicadores financeiros utilizados para avaliar o resultado de suas operações sem a influência de sua
estrutura de capital, de efeitos tributários e outros impactos contábeis sem reflexo direto no fluxo de caixa. O EBITDA é
amplamente utilizado por investidores e analistas para avaliar o desempenho e comparar companhias.
O EBITDA e o EBITDA Ajustado permitem uma melhor compreensão não só do desempenho financeiro da Companhia, como
também da capacidade de cumprir com suas obrigações passivas e obter recursos para suas despesas de capital e seu capital
de giro. Tendo em vista que EBITDA Ajustado demonstra a geração e a liberação de caixa de maneira mais adequada do
que o EBITDA, a administração da Companhia entende que o EBITDA Ajustado é a medição não contábil mais apropriada
para aferir a capacidade da Companhia de cumprir com suas obrigações financeiras.
No entanto, o EBITDA e EBITDA Ajustado apresentam limitações que prejudicam a sua utilização como medida de
lucratividade da Companhia, em razão de não considerar determinados custos decorrentes de seus negócios, que poderiam
afetar de maneira significativa seus lucros, tais como despesas financeiras, tributos, depreciação, despesas de capital e
outros encargos relacionados.
O EBITDA não é uma medida definida nas Práticas Contábeis adotadas no Brasil, não representa o fluxo de caixa para os
exercícios apresentados e não deve ser considerado como base na distribuição de dividendos, substituto para o lucro líquido,
como indicador do desempenho operacional da Companhia ou como substituto do fluxo de caixa ou como indicador de
liquidez da Companhia. Além disso, o EBITDA não tem uma definição padronizada e pode não ser comparável ao EBITDA
utilizado por outras companhias.
O EBITDA e o EBITDA Ajustado não devem ser utilizados como substitutos para o lucro líquido e fluxo de caixa operacional,
como indicadores de desempenho operacional, nem tampouco como indicadores de liquidez.
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Em 06 de fevereiro de 2017, a Companhia Movida Participações S.A. nos termos do disposto na Instrução da Comissão de
Valores Mobiliários (“CVM”) n° 358, de 03 de janeiro de 2002, e no artigo 52 da Instrução da CVM nº 400, de 29 de dezembro
de 2003, (“Instrução CVM 400”), comunicou o início da oferta pública de distribuição primária de 71.460.674 e secundária
de 6.741.573 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão da Movida Participações S.A., todas
livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames (“Ações”), com a exclusão do direito de preferência dos atuais
acionistas da Movida Participações S.A., dentro do limite do capital autorizado realizado no Brasil e com esforços de colocação
no exterior (“Oferta”).
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Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo
Dividendo Obrigatório
Ordinária 9.428.000,00 13/02/2017 1.132.000,00 30/12/2014
Juros Sobre Capital Próprio
Ordinária 19.413.000,00 26/01/2016
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Não foram declarados dividendos à conta de lucros retidos ou reservas no período compreendido entre 1º de outubro de
2014 (data de constituição) e 31 de dezembro de 2014 e nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2015 e
de 2016.
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Exercício Social Soma do Passivo Tipo de índice Índice de Descrição e motivo da utilização de outro índice
Circulante e Não endividamento
Circulante
31/12/2016 2.067.948.000,00 Índice de Endividamento 2,86512646
0,00 Outros índices 1,58231805 Caixa e aplicações/ Dívida bruta sem risco sacado curto
prazo: este índice mensura a capacidade da Companhia
em quitar de imediato suas obrigações financeiras de curto
prazo com a utilização dos recursos disponíveis no caixa e
aplicações.
0,00 Outros índices 0,39299774 Dívida líquida sem risco sacado/ EBITDA Ajustado: este
índice demonstra a proporção do endividamento financeiro
líquido da Companhia em relação ao EBITDA Ajustado
gerado nos 12 meses anteriores a 31 de dezembro de
2016.
0,00 Outros índices 6,65111732 EBITDA Ajustado/ Resultado de juros líquidos: utilizado
para determinar o índice de cobertura de juros anual
baseado no EBITDA Ajustado gerado nos 12 meses
anteriores a 31 de dezembro de 2016, utilizado como
aproximação da geração de caixa.
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3.8 - Obrigações
Exercício social (31/12/2016)
Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Outras garantias ou Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total
privilégios
Financiamento Garantia Real 54.904.000,00 60.008.000,00 6.693.000,00 3.319.000,00 124.924.000,00
Títulos de dívida Quirografárias 0,00 309.281.000,00 0,00 0,00 309.281.000,00
Empréstimo Quirografárias 8.460.000,00 57.315.000,00 107.106.000,00 0,00 172.881.000,00
Financiamento Quirografárias 433.100.000,00 0,00 0,00 0,00 433.100.000,00
Total 496.464.000,00 426.604.000,00 113.799.000,00 3.319.000,00 1.040.186.000,00
Observação
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De acordo com o Ofício-Circular CVM/SNC/SEP nº 01/2016, a Companhia reclassificou as operações de risco sacado da
rubrica de fornecedores para Risco Sacado a pagar – Montadoras, em conformidade com a interpretação do regulador, onde
a referida rubrica passou a ser considerada como dívida. A Companhia firmou convênios com instituições financeiras
denominados “risco sacado", para gerir seus compromissos com fornecedores, os quais permanecem nesta rubrica até a
extinção da obrigação. Nessa operação, os fornecedores transferem o direito de recebimento dos títulos das vendas de
veículos para as instituições financeiras.
Foram apresentadas nos itens 3.1 a 3.8 acima as informações históricas relativas ao balanço patrimonial da Companhia em
31 de dezembro de 2014 e 2015 e as respectivas demonstrações do resultado para o período entre 1º de outubro de 2014
(data de constituição) e 31 de dezembro de 2014 e para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015. No entanto, em
razão do Aumento de Capital descrito nos itens 10.1 e 15.7 deste Formulário de Referência, e para uma melhor compreensão
do desempenho operacional da Companhia, foram incluídas neste item informações sobre medições não contábeis derivadas
das demonstrações financeiras combinadas-consolidadas das controladas da Companhia referentes aos exercícios sociais
findos em 31 de dezembro de 2014 e 2015.
Parte dos contratos de financiamento celebrados pela Companhia e/ou por suas subsidiárias, bem como dos documentos de
emissão dos valores mobiliários de dívida em circulação emitidos pela Movida GTF, possuem cláusulas que determinam o
vencimento antecipado das parcelas em aberto, em caso de vencimento antecipado ( cross acceleration) ou de
descumprimento (cross default) de obrigações de outro contrato financeiro firmado com a mesma contraparte e/ou de
qualquer contrato financeiro, observados os limites estabelecidos.
Para mais informações sobre os contratos mencionados acima, veja o item 10.1 deste Formulário de Referência.
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¹ Lucro antes das receitas (despesas) financeiras líquidas, do imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização. Considera os montantes referentes às operações
descontinuadas. O EBITDA não é uma medida definida nas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, não representa o fluxo de caixa para os exercícios apresentados e não deve
ser considerado como substituto para o lucro líquido, como indicador do desempenho operacional da Companhia ou como substituto do fluxo de caixa ou como indicador de
liquidez da Companhia. O EBITDA está calculado conforme instrução da CVM 527/12.
² EBITDA dividido pela receita líquida de serviço do período (considerando as operações descontinuadas).
³ Corresponde ao EBITDA acrescido do custo contábil residual da venda de ativos imobilizados, o qual não representa desembolso operacional de caixa, uma vez que se trata da
mera representação contábil da baixa dos ativos no momento de sua alienação e também desconsidera o resultado das operações descontinuadas. Dessa forma, a Administração
da Companhia acredita que o EBITDA Ajustado é a medida prática mais adequada do que o EBITDA tradicional como aproximação da geração de caixa, de modo a aferir a
capacidade da Companhia cumprir com suas obrigações financeiras Desconsiderando o resultado das operações descontinuadas.
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EBITDA Ajustado dividido pela receita líquida total.
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O sucesso da Companhia depende de sua habilidade de atrair, treinar e reter profissionais capacitados.
O sucesso da Companhia depende da sua habilidade de atrair, treinar e reter profissionais capacitados para a condução de
seu negócio. Há competição na contratação de profissionais qualificados no setor de aluguel de veículos e carência de mão de
obra especializada e qualificada. Ainda que seja capaz de contratar, treinar e manter profissionais qualificados, a Companhia
não pode garantir que não incorrerá em custos substanciais para tanto. Adicionalmente, os negócios da Companhia são
altamente dependentes dos membros de sua alta administração, os quais tem desempenhado papel fundamental para sua
construção. Caso algum deles venha a não mais integrar o quadro de funcionários, a Companhia poderá ter dificuldades
para substituí-los, o que poderá prejudicar os negócios e resultados operacionais.
O valor de venda dos veículos utilizados nas operações da Companhia é fundamental para o retorno esperado
de seus contratos, sendo que seus resultados poderão ser afetados por falhas na determinação de preços de
venda dos referidos veículos.
O modelo de negócios da Companhia consiste em um ciclo que se inicia com a compra de veículos a serem utilizados para
locação a seus clientes e termina com sua posterior venda ao final do período que a Companhia entender adequado para
tanto, considerando-se fatores como condições de mercado, critérios de quilometragem, condição do veículo no momento
da desmobilização e histórico de sinistralidade.
O valor do aluguel e da diária de cada veículo leva em consideração o seu valor de venda ao término do referido ciclo, sendo o
seu volume e preço na venda determinantes para se alcançar o retorno mínimo esperado de cada operação. Além disso, os
preços praticados no mercado de locação de veículos também podem eventualmente influenciar o valor do aluguel.
A restrição ao crédito e o aumento da taxa de juros, por exemplo, podem afetar direta ou indiretamente o mercado secundário
desses veículos e reduzir de forma significativa a liquidez destes. A volatilidade de preços de mercado pode também reduzir o
valor de venda dos veículos, criando um maior deságio em relação ao preço pelo qual são adquiridos. Caso a estimativa de
depreciação efetiva futura não seja adequadamente realizada, seus negócios, sua condição financeira e seus resultados
operacionais poderão ser afetados negativamente. Além disso, como a Companhia não pode assegurar o comportamento do
mercado na absorção destes veículos, o cálculo de depreciação estimada dos veículos, calculada pela diferença entre o custo de
aquisição do veículo e o valor de mercado estimado na data de venda, poderá ser superior ao cálculo estimado, o que, por sua
vez, poderia afetar de forma adversa os negócios da Companhia.
SP - 19282853v1
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investimentos, seja por meio de dívida ou aumento de capital. Não é possível garantir que a Companhia será capaz de obter
financiamento suficiente para custear seus investimentos e para financiar sua estratégia de expansão ou que tais financiamentos
serão obtidos a custos e termos aceitáveis, seja por condições macroeconômicas adversas, acarretando, por exemplo, um
aumento significativo das taxas de juros praticadas no mercado, seja pelo desempenho da Companhia ou por outros fatores
externos ao seu ambiente, o que poderá afetar adversamente de forma relevante a Companhia. Se a Companhia não renovar
sua frota de veículos, seu negócio de aluguel de carros pode se tornar menos competitivo se comparado com o de seus
concorrentes.
Não há como assegurar que a Companhia será bem-sucedida em identificar, negociar ou concluir quaisquer aquisições.
Adicionalmente, a integração de empresas adquiridas poderá se mostrar mais custosa do que o previsto.
A Companhia não pode garantir que será capaz de integrar as empresas adquiridas ou seus bens em seus negócios de forma
bem-sucedida, tampouco de averiguar as contingências das empresas adquiridas, visto que grande parte das empresas do setor
em que atua não possui informações financeiras auditadas. O insucesso da sua estratégia de novas aquisições pode afetar,
material e adversamente, sua situação financeira e os resultados da Companhia.
Além disso, quaisquer aquisições de maior porte que a Companhia vier a considerar poderão estar sujeitas à obtenção de
autorizações das autoridades brasileiras de defesa da concorrência e demais autoridades brasileiras. A Companhia pode não ter
sucesso na obtenção de tais autorizações necessárias ou na sua obtenção em tempo hábil para integrar as empresas adquiridas
de modo eficaz e estratégico.
Os veículos da modalidade rent a car (“RAC”) possuem seguro contra terceiros com cobertura limitada para danos materiais,
morais e corporais durante o período em que estão alugados pelos clientes A Companhia poderá ser responsabilizada pelo
ressarcimento de danos a terceiros caso os danos ocasionados ultrapassem a cobertura contratada.
Os veículos da modalidade gestão e terceirização de frotas (“GTF”), por sua vez, podem eventualmente não ter seguro contra
terceiros ou ter cobertura limitada para danos materiais, morais e corporais durante o período em que estão alugados pelos
clientes, a depender da modalidade de seguro contratada pelo cliente, ou ainda caso o cliente opte pela não contratação de
cobertura securitária.
Portanto, a Companhia está exposta a responsabilidades para as quais pode não estar segurada, decorrentes de dano material
aos veículos resultantes da utilização dos carros alugados acima do valor coberto pelo seguro contratado ou para os carros não
segurados.
Além disso, a política de contratação de seguros da Companhia eventualmente poderá ser reajustada para se adequar a
eventuais normas de autoridades brasileiras e manter o equilíbrio financeiro das locações de veículos.
Na hipótese de não conseguir recuperar estes valores dos usuários/clientes que alugaram os carros, os resultados operacionais
da Companhia poderão ser afetados negativamente.
A Companhia é dependente de sistemas automatizados para operar os negócios, inclusive sistema computadorizado de reserva,
sistemas de telecomunicações e site na Internet. O desempenho de vendas pela internet pode ser impactado em caso de
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interrupções ou falhas de sistema que venham a tornar o site indisponível, ou que o impeçam o atendimento das reservas.
Falhas substanciais no sistema de reservas ou sistema de telecomunicações podem reduzir a atratividade dos serviços e podem
levar os clientes a alugarem em concorrentes. Além disso, a tecnologia da informação é essencial para manter o sistema de
controles internos da Companhia. Adicionalmente, os sistemas de informação estão expostos a vírus, softwares mal-
intencionados e outros problemas que podem interferir inesperadamente na operação, além de falhas nos controles de
segurança de rede que podem também afetar o desempenho, uma vez que os servidores estão vulneráveis a vírus, quebras ou
panes, que podem resultar em interrupções, atrasos, perda de dados ou na incapacidade de aceitar e atender as reservas dos
clientes. Qualquer interrupção nos sistemas ou sua infraestrutura subjacente poderia resultar em um efeito material adverso
sobre os negócios como perdas financeiras, aumento dos custos e prejudicar de forma geral a Companhia.
A Companhia está sujeita ao risco de não renovação de contratos de terceirização de frotas com seus
principais clientes ou não celebração de novos contratos de terceirização de frotas.
A terceirização de frotas junto a clientes representa uma importante atividade da Companhia e foi responsável por 35,6%
de sua receita bruta combinada no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 e por 16,8% e 10,7% de sua
receita bruta consolidada nos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2015 e 2016, respectivamente. Este segmento
é baseado em contratos de longo prazo com clientes e a ampliação e diversificação desta carteira é um elemento importante
na estratégia de negócios da Companhia. Dessa forma, o insucesso na implementação de sua estratégia para este segmento
pode gerar efeitos adversos nos negócios da Companhia. Os principais clientes poderão não renovar os contratos de
terceirização de frotas e a Companhia poderá não ser capaz de obter novos contratos de terceirização de frotas, o que
poderá resultar em redução significativa de sua receita, afetando seus negócios, sua condição financeira e seus resultados
operacionais.
Os resultados da Companhia podem ser afetados pelo aumento do custo de aquisição de carros novos.
A frota de veículos da Companhia é renovada periodicamente, conforme seja necessário em razão do desgaste resultante
da utilização dos veículos disponibilizados para locação e para terceirização de frotas. Dessa forma, os resultados da
Companhia estão em grande medida atrelados às condições para aquisição de veículos negociados junto aos seus
fornecedores e pela larga escala de tais aquisições – seja em função de aquisições realizadas individualmente pela
Companhia, seja por negociações realizadas em conjunto com as demais empresas de seu grupo econômico. Para maiores
informações, veja item 16.2 deste Formulário de Referência.
Caso haja um aumento na demanda pela compra de carros novos que reduza a capacidade dos fabricantes de carros de
atenderem a demanda de mercado e/ou resulte em um aumento de preços, caso a Companhia não seja capaz de manter os
níveis atuais de descontos que tem negociado com os seus fornecedores, ou ainda na hipótese de uma mudança desfavorável
na política de venda de carros às empresas de locação de carros e terceirização de frotas, a Companhia poderá enfrentar
aumento de custos e consequente diminuição de suas margens. Como os preços cobrados pela Companhia de seus clientes
nas atividades de locação de carros e terceirização de frotas levam em consideração o custo de aquisição de carros novos,
os negócios, a condição financeira e os resultados operacionais da Companhia podem ser adversamente impactados.
A Companhia está sujeita a compromissos restritivos ( covenants) de acordo com os termos e as condições de contratos de
empréstimos, que incluem, entre outros, limitações sobre sua capacidade de incorrer em endividamento adicional. Além
disso, os contratos contêm disposições de vencimento antecipado e restrições a novas captações em certas condições, como
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por exemplo, a manutenção de certos índices financeiros. Adicionalmente, a existência de limitações sobre seu endividamento
poderá impedir a Companhia de celebrar novos contratos para financiamento de suas operações ou para refinanciamento
de suas obrigações existentes, o que poderá afetar adversamente seu negócio, resultados operacionais e situação financeira.
Caso precise incorrer em novo endividamento em razão de sua estratégia de expansão ou por quaisquer outras necessidades
de capital, a Companhia poderá ser impedida de contratá-lo em virtude dessas restrições ou ser obrigada a pagar
antecipadamente o endividamento a respeito do qual as restrições serão aplicadas, o que poderá afetar negativamente seu
fluxo de caixa e seus resultados operacionais.
Dificuldades na gestão dos riscos de crédito e liquidez podem causar impactos adversos no desempenho
financeiro e operacional e limitar o crescimento da Companhia
A Companhia possui créditos com prazos variáveis e seus clientes possuem diversos graus de solvabilidade, o que expõe a
Companhia ao risco de não recebimento ou inadimplementos no âmbito de seus contratos e outros acordos com eles. Caso
um número significativo de clientes inadimplam suas obrigações de pagamento para com a Companhia, sua condição
financeira, resultados operacionais ou fluxos de caixa podem ser adversamente afetados.
Além disso, eventuais dificuldades da Companhia em obter capital de giro junto a investidores e instituições financeiras
para suas atividades operacionais podem causar descasamento de prazo ou de volume para atender às necessidades
operacionais e, desse modo, limitar ou restringir o nível de atividade nas operações para honrar os compromissos,
impactando adversamente os resultados financeiros e operacionais e, por consequência, o crescimento da Companhia.
Por fim, eventual impacto na capacidade da Companhia de honrar seus compromissos pode levar a perda de seus veículos,
em virtude dos contratos de Arrendamento Mercantil Financeiro ( Leasing) firmados pelo Companhia junto a instituições
financeiras, os quais preveem a venda dos veículos (execução das garantias) na hipótese de inadimplemento, sem que o
saldo remanescente do arrendamento deixe de ser devido pela Companhia, impactando adversamente os seus resultados
financeiros e operacionais e, por consequência, seu crescimento.
Um dos membros do Conselho de Administração e acionista controlador indireto da Companhia, Sr. Fernando Antonio Simões,
é réu em um processo criminal em curso na Comarca de Salvador, Estado da Bahia, desde 2009, referente a uma suposta
fraude à licitação, conforme descrito no item 4.7 deste Formulário de Referência. O processo penal encontra-se atualmente
em uma fase inicial e provas adicionais podem ser apresentadas perante o tribunal. Existem também outros três processos
criminais pendentes contra o Sr. Simões nas cidades de Itaquaquecetuba, Carapicuíba e Mogi das Cruzes, todas no Estado
de São Paulo, conforme descritos no item 4.7 deste Formulário de Referência. O Sr. Fernando Antonio Simões e outros
membros da administração da Companhia poderão ter de alocar parte substancial de seu tempo e atenção para o
acompanhamento e monitoramento desses processos.
Em caso de decisões desfavoráveis nos processos acima mencionados, a reputação da Companhia perante clientes,
fornecedores e investidores pode ser prejudicada e o Sr. Fernando Antonio Simões pode ser condenado a cessar suas funções
de gestão na Companhia, o que pode gerar efeito material adverso sobre seus negócios e resultados operacionais.
A Companhia pode vir a obter capital adicional no futuro por meio da emissão de ações, o que poderá resultar
em uma diluição da participação dos acionistas em seu capital social.
A Companhia pode precisar captar recursos adicionais no futuro por meio de emissões públicas ou privadas de ações ou
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valores mobiliários conversíveis em ações para financiar suas iniciativas de crescimento. Qualquer captação de recursos por
meio da distribuição pública de parcela primária de ações ou valores mobiliários conversíveis em ações que seja feita sem
o direito de preferência aos acionistas, nos termos da regulamentação aplicável, poderá resultar na diluição da participação
destes investidores no capital social da Companhia.
Não há como garantir o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio aos acionistas da
Companhia no futuro.
Qualquer decisão futura de pagar dividendos para as ações de emissão da Companhia será discricionária, observado também
o disposto na Lei das Sociedades por Ações. A decisão de distribuir dividendos e/ou juros sobre o capital próprio dependerá
da rentabilidade, condição financeira, plano de investimentos, restrições impostas pela legislação aplicável, assim como de
outros fatores. Além disso, a capacidade da Companhia de pagar dividendos e/ou juros sobre o capital próprio dependerá
da sua capacidade de gerar lucro líquido. Deste modo, não há como assegurar que a Companhia irá pagar ou será capaz de
pagar proventos aos seus acionistas.
A volatilidade e a falta de liquidez no mercado de capitais brasileiro e/ou das ações de emissão da Companhia
poderão limitar a capacidade de venda das ações pelo preço e momento desejados.
O mercado de valores mobiliários brasileiro é substancialmente menor, menos líquido, mais volátil e mais concentrado do
que os principais mercados de valores mobiliários internacionais. Tais características de mercado podem limitar
substancialmente a capacidade dos detentores de ações de vendê-las ao preço e na ocasião em que desejarem fazê-lo e,
consequentemente, poderão vir a afetar negativamente o preço de mercado das ações. Adicionalmente o preço de mercado
das ações de emissão da Companhia poderá flutuar por diversas razões, incluindo os fatores de risco mencionados neste
Formulário de Referência, por motivos relacionados ao desempenho operacional e financeiro da Companhia e por quesitos
macroeconômicos, nacionais e internacionais, que não podem ser controlados pela Companhia.
A Companhia possui um acionista controlador direto cujos interesses podem ser conflitantes com os
interesses de seus investidores
O acionista controlador direto da Companhia, JSL S.A., detém, nesta data, e continuará a deter, após a realização da oferta
pública de distribuição de ações pretendida pela Companhia, a maioria do seu capital social. Tal acionista controlador tem
poderes para, dentre outros , (i) eleger e destituir a maioria dos membros de seu Conselho de Administração, estabelecer a
política administrativa da Companhia e exercer o controle geral sobre a administração da Companhia e de suas controladas,
(ii) vender ou transferir ações que representem o controle da Companhia, nos termos do Estatuto Social, e (iii) determinar
o resultado de qualquer deliberação dos acionistas da Companhia, inclusive em operações com partes relacionadas,
reorganizações societárias, alienações de ativos, incluindo a venda de todos ou substancialmente todos os ativos, assim
como parcerias e a época de pagamento e distribuição de quaisquer dividendos futuros, observadas as exigências de
pagamento do dividendo obrigatório, impostas pela Lei das Sociedades por Ações.
O acionista controlador da Companhia poderá ter interesse em realizar aquisições, alienações de ativos, parcerias, buscar
financiamentos ou operações similares que podem ser conflitantes com os interesses dos seus outros investidores e causar
um efeito material adverso nas suas atividades, situação financeira e resultados operacionais.
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O mercado brasileiro de fabricação de automóveis é marcado por uma forte concentração de montadoras de
veículos.
Os principais fornecedores da Companhia são as montadoras de veículos. O setor brasileiro de fabricação de automóveis
leves e de autopeças é fortemente controlado por seis montadoras – FIAT, Ford, GM, Hyundai, Volkswagen e Renault –
que juntas foram responsáveis por mais de 80% das vendas do mercado doméstico em 2015, conforme dados da ANFAVEA
- Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Caso ocorra uma mudança na capacidade instalada e nas
políticas e condições de vendas de veículos pelas montadoras, a capacidade da Companhia de renovar e expandir sua
frota de veículos e, consequentemente, seus negócios, resultados operacionais, situação financeira e perspectivas poderão
ser afetados negativamente.
A Companhia está exposta ao risco de crédito em suas atividades operacionais, o que pode afetar
desfavoravelmente sua condição financeira e resultados operacionais.
A Companhia está sujeita ao risco de crédito relacionado aos pagamentos de seus clientes em contrapartida ao aluguel de
veículos e aos contratos de terceirização de frotas. Caso os clientes da Companhia venham a descumprir suas obrigações de
forma a acarretar perdas acima das expectativas, sua condição financeira e resultados operacionais poderão ser
negativamente afetados. A taxa de inadimplência dos clientes da Companhia foi de 2,6%, 1,5% e 1,5%, respectivamente,
nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014.
A deterioração das condições econômicas e de mercado em outros países, principalmente nos emergentes ou
nos Estados Unidos, pode afetar negativamente a economia brasileira e os negócios da Companhia.
O crescimento da Companhia está diretamente atrelado à expansão do mercado interno brasileiro e seus negócios estão
fortemente integrados a economia e às operações de seus clientes, distribuídos em diversos setores econômicos. Os
resultados operacionais da Companhia, principalmente os relacionados ao mercado de aluguel de carros, são fortemente
afetados pelo nível de confiança e de atividade econômica no Brasil. Uma redução na atividade econômica resulta na
diminuição nas viagens de turismo, negócios, investimentos e aumento do desemprego e, consequentemente, em redução
na demanda de alugueis de carros e de gestão de frotas. A redução do ritmo de crescimento econômico do país, com
retração da demanda no atacado e varejo, e a redução de investimentos em bens de capital e infraestrutura podem afetar
diretamente o resultado operacional e financeiro da Companhia. Uma redução na atividade econômica tipicamente resulta
na diminuição de viagens de lazer e atividades de turismo, o que pode causar redução na demanda d e aluguel de carros.
Considerando que parte das atividades de RAC da Companhia é alimentada pelo movimento turístico, uma grande redução
do turismo advinda da desaceleração econômica pode impactar tais atividades.
Adicionalmente, o mercado de títulos e valores mobiliários e a economia brasileira são afetados por condições de mercado
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e econômicas internacionais em geral, especialmente as condições econômicas dos Estados Unidos. Os preços das ações
na BM&FBOVESPA, por exemplo, são tradicionalmente sensíveis a flutuações nas taxas de juros dos Estados Unidos e ao
comportamento das principais bolsas norte-americanas. Qualquer aumento nas taxas de juros em outros países,
especialmente os Estados Unidos, poderá reduzir a liquidez global e o interesse do investidor no mercado de capitais
brasileiro, afetando negativamente o preço das ações de emissão da Companhia.
A venda de carros usados é um importante fator do ciclo de negócios, sendo o seu volume e preço elementos importantes
para o atingimento do retorno esperado de cada operação. Uma redução na demanda pelos ativos desmobilizados da
Companhia, bem como restrições à concessão de crédito e aumento das taxas de juros aplicáveis a financiamentos de
aquisição de veículos podem afetar direta ou indiretamente o mercado secundário desses ativos e reduzir de forma
significativa sua liquidez. A volatilidade de preços de mercado pode, ainda, reduzir o preço dos ativos desmobilizados da
Companhia ou de seu valor de venda, criando um maior deságio em relação ao preço em que são adquiridos. Todos estes
fatores podem afetar a capacidade de venda destes ativos desmobilizados aos preços incialmente estimados, o que pode
afetar adversamente os negócios, condição financeira e resultados operacionais da Companhia.
A forte concorrência nos segmentos de aluguel de carros e de gestão de frotas pode afetar os resultados
operacionais da Companhia.
Os segmentos de aluguel de carros e terceirização de frotas são altamente competitivos e pulverizados. Segundo a Associação
Brasileira das Locadoras de Automóveis, em 2016 o setor de locação de veículos contava com 11.199 locadoras (sendo 8.049
delas empresas com frota de até nove veículos), que apresentaram faturamento total de R$ 12,1 bilhões, com uma frota de
217.848 veículos com idade média de 20,7 meses. O segmento de gestão de frotas tem poucas barreiras de entrada e as
tarifas de locação consistem em um dos fatores importantes na decisão de contratação destes serviços pelos clientes. O
ambiente altamente competitivo e as estratégias de crescimento dos competidores podem afetar de forma material o
resultado operacional da Companhia.
Mudanças na legislação fiscal podem resultar em aumentos em determinados tributos diretos e indiretos.
O governo brasileiro implementa regularmente mudanças no regime tributário, representando potencial aumento na carga
tributária da Companhia e na de seus clientes e fornecedores. Tais mudanças incluem alterações em alíquotas e,
ocasionalmente, a criação de tributos temporários, cuja arrecadação é vinculada a finalidades governamentais especificas.
Mudanças implementadas na legislação fiscal brasileira com propósitos específicos, como por exemplo a redução do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos novos ocorrida em 2012, podem impactar na depreciação da frota e no
valor de mercado dos ativos da Companhia. Aumentos na carga tributária da Companhia ou efeitos de mudanças na legislação
tributária podem impactar adversamente os seus negócios e resultados operacionais.
O governo brasileiro exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia do país. Essa
influência, bem como condições políticas e econômicas do Brasil, pode, indiretamente, afetar negativamente
o negócio da Companhia, sua situação financeira e seus resultados operacionais.
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O governo brasileiro intervém na economia do Brasil e, ocasionalmente, realiza mudanças significativas nas políticas e
regulamentações. As ações do Governo Federal para controlar a inflação e implementar outras políticas e regulamentações
geralmente envolvem, dentre outras medidas, aumentos nas taxas de juros, questões fiscais e monetárias, controles de
preços, interferências no mercado cambial, limites a importações, não renovação ou alterações de regimes de concessão e
contratos administrativos, entre outros. A Companhia possui algumas lojas sujeitas a concessões administrativas em
aeroportos administrados direta ou indiretamente pelo governo. Uma alteração ou não renovação de concessões a que a
Companhia esteja submetida pode criar a necessidade de alterar a localização de lojas. A Companhia não consegue prever
as políticas ou regulamentações que o Governo poderá adotar no futuro. Seu negócio, sua situação financeira, seus
resultados operacionais e suas perspectivas poderão ser afetados negativamente por essas ações.
A Companhia não possui atividades e não obtém receitas oriundas de países estrangeiros.
As leis e regulamentos ambientais e de saúde e segurança do trabalho podem exigir dispêndios maiores que
aqueles em que a Companhia atualmente incorre para seu cumprimento e o descumprimento dessas leis e
regulamentos pode resultar em penalidades civis, criminais e administrativas
A Companhia está sujeita a legislação federal, estadual e municipal, bem como a regulamentos, autorizações e licenças, relativos
à proteção da saúde e segurança do trabalho e do meio ambiente. Qualquer descumprimento dessas leis, regulamentos,
licenças e autorizações, ou falha na sua obtenção ou renovação, podem resultar na aplicação de penalidades civis, criminais
e administrativas, tais como imposição de multas, cancelamento de licenças e revogação de autorizações, além da publicidade
negativa e responsabilidade pelo saneamento ou por danos ambientais. A Companhia já incorreu e continuará a incorrer em
dispêndios de capital e operacionais para cumprir essas leis e regulamentos. Devido à possibilidade de regulamentos ou
outros eventos não previstos, especialmente considerando que as leis ambientais se tornem mais rigorosas no Brasil, o
montante e prazo necessários para futuros gastos para manutenção da conformidade com os regulamentos pode aumentar
e afetar de forma adversa a disponibilidade de recursos para dispêndios de capital e para outros fins. A conformidade com
novas leis ou com as leis e regulamentos ambientais em vigor pode causar um aumento nos custos e despesas da Companhia,
resultando, consequentemente, em lucros menores.
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O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a
variações nos preços de mercado. Os preços de mercado englobam três tipos de risco: risco de taxa de juros, risco cambial
e risco de preço, que pode ser de commodities, de ações, entre outros.
Risco de taxas de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido
a variações nas taxas de juros de mercado. A exposição da Companhia ao risco de mudanças nas taxas de juros de mercado
refere-se, principalmente, às obrigações com empréstimos, financiamentos, aplicações financeiras e títulos e valores
mobiliários da Companhia, sujeitas a taxas de juros variáveis.
A seguir é apresentado o quadro do demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, elaborados de
acordo com a Instrução da CVM nº 475/2008, a fim de demonstrar os saldos dos principais ativos e passivos financeiros,
considerando um cenário provável (Cenário I), com apreciação de 25% (Cenário II) e 50% (Cenário III).
Essa análise de sensibilidade tem como objetivo mensurar o impacto das mudanças nas variáveis de mercado sobre os
referidos instrumentos financeiros da Companhia, considerando-se todos os demais indicadores de mercado constantes,
mostrando o impacto no resultado e no Patrimônio Líquido da Companhia. Tais valores quando de sua liquidação poderão
ser diferentes dos demonstrados acima, devido às estimativas utilizadas no seu processo de elaboração.
A Companhia efetuou um estudo do potencial impacto das variações das taxas de juros sobre os valores de aplicações
financeiras e empréstimos e financiamentos, incluindo leasing a pagar. A dívida foi segregada em duas partes, dívidas
atreladas ao CDI e dívidas atreladas à TJLP, as quais podem ter movimentações distintas, de acordo com a taxa inerente.
Ganho / Cenário I + Cenário I +
Exposição (Perda) Cenário deterioração de deterioração de
Operação (Em Milhares) (em milhões) Risco Potencial Provável 25% 50%
Aplicações financeiras
Posição em 31.12.2016 R$ 122 CDI 11,6% 14,4% 17,3%
Impacto no Resultado / Patrimônio
Líquido (Perda) (3) 1 6
Esse estudo tem como cenário provável um aumento em 2,2% da taxa do CDI, com base na curva futura de juros desenhada
na BM&FBOVESPA (a taxa média em 31 de dezembro de 2016 era de 12,5%), impactando proporcionalmente as dívidas e
aplicações financeiras da Companhia. Sobre a TJLP, o cenário considerado provável é de aumento de 1,0% da taxa de 31
de dezembro de 2016.
SP - 19282853v1
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O cenário II considera um aumento de 25% nas taxas de CDI, TJLP, quando comparado ao cenário provável. O cenário III
considera uma um aumento de 50% nas taxas de CDI, TJLP, também levando em consideração o cenário provável.
Em 31 de dezembro de 2016 a Companhia possuía também R$433,1 milhões referente a risco sacado a pagar – Montadoras
(Ofício-Circular CVM/SNC/SEP nº 01/2016), vinculados a taxas pré-fixadas, onde uma eventual mudança na taxa de juros
em nada impactaria na despesa da Companhia.
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A Companhia e suas controladas não eram partes em processos judiciais, administrativos ou arbitrais significativos em 30 de
maio de 2017.
Para informações sobre pendências judiciais e administrativas relevantes da JSL, veja os itens 4.3 a 4.7 do formulário de
referência da JSL.
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4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam
administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores
Na data deste Formulário, não há processos judiciais, administrativos ou arbitrais significativos em que
a Companhia ou suas controladas sejam parte e cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-
administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores do emissor ou de suas controladas.
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Na data deste Formulário, não há processos relevantes que tramitam em segredo de justiça em que a
Companhia ou suas Controladas sejam parte.
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Na data deste Formulário, a Companhia e suas controladas não são partes em processos judiciais,
administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes,
não sigilosos e relevantes em conjunto.
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Processos Criminais e Ações Civis Públicas envolvendo membro da Administração da JSL S.A.
Processo nº 0315594-41.2015.8.05.0001
a. juízo 7ª Vara da Fazenda Pública – Salvador
b. instância 1ª Instância
c. data de instauração 01/06/2015
Autor: Ministério Público do Estado da Bahia.
d. partes no processo
Réu: JSL S.A., LM Transportes Serviços e Comercio Ltda. e outros.
R$ 4.023.664,20 (Valor atribuído à causa pelo autor. Não é possível, nesta fase processual, aferir o valor
e. valores, bens ou direitos envolvidos
do efetivo risco envolvido).
Esta ação trata dos mesmos fatos que levaram o Ministério Público a propor a ação penal abaixo mencionada
(Processo nº 0086687-50.2009.8.05.0001). Além dos demais argumentos abordados naquele processo,
f. principais fatos
nesta ação a empresa apresentou defesa prévia rejeitando todas as acusações firmadas pelo Ministério
Público e negando veementemente que tenha praticado qualquer conduta que possa ser considerada ilegal.
g. chance de perda (provável, possível ou Possível
remota)
h. análise do impacto em caso de perda do Desembolso de caixa, restrições ao exercício de atividades e/ou recebimento de benefícios junto ao Poder
processo Público.
Processo nº 0086687-50.2009.8.05.0001
a. juízo 1ª Vara Criminal de Salvador
b. instância 1ª Instância
c. data de instauração 23/03/2009
Autor: Ministério Público do Estado da Bahia
d. partes no processo
Réu: Fernando Antônio Simões, William Ochiulini Laviola e Outros
e. valores, bens ou direitos envolvidos Não há valor pecuniário envolvido para a Companhia.
Em 29 de junho de 2009, o Ministério Público do Estado da Bahia (“MP”) ofereceu denúncia contra o Diretor
Presidente da JSL S.A. (controladora da Companhia) e membro do Conselho de Administração da
Companhia, Fernando Antonio Simões, imputando-lhe a prática dos crimes de corrupção ativa e de fraude
à licitação. A denúncia inclui outras 19 pessoas, entre elas, William Ochiulini Laviola, que é o gerente
responsável pela área de elaboração de propostas para concorrências públicas da JSL S.A. Este processo
criminal está em curso na Comarca de Salvador, no Estado da Bahia, e se encontra ainda em fase inicial e,
portanto, ainda não foi julgado. A denúncia, em linhas gerais, alega a existência de uma organização de
pessoas agindo para fraudar diversas licitações relacionadas à Polícia Militar do Estado da Bahia, em
benefício de empresas participantes em licitações, dentre as quais a JSL S.A., especificamente em relação
a uma única licitação, a seguir referida. A acusação contra Fernando Antonio Simões e William Laviola se
dá no contexto de um procedimento licitatório vencido pela JSL S.A. referente a um contrato de venda de
frota para a Polícia Militar do Estado da Bahia, com o fornecimento e manutenção, por 30 meses, de um
total de 191 viaturas (“Contrato”). Alega-se, resumidamente, que esse processo licitatório teria sido
fraudado de modo a favorecer a contratação da JSL S.A. e, ainda, que William Laviola junto com Jaime
f. principais fatos Palaia Sica, ex-funcionário da JSL S.A., teriam oferecido valores a outra pessoa, também acusada no
processo, para que ele atuasse para agilizar o processo de pagamento pelo Estado da Bahia das várias
parcelas vencidas e não pagas, uma vez que o Estado da Bahia não havia realizado desde o início da
execução do Contrato qualquer um dos pagamentos nele previstos. Fernando Antonio Simões e William
Laviola apresentaram resposta prévia à denúncia, em setembro e novembro de 2009, respectivamente, e
ambos rejeitam todas as alegações e acusações apresentadas pelo MP contra eles, negando
veementemente que tenham praticado qualquer conduta que possa ser considerada ilegal. Dentre outros
aspectos, destacam-se: (i) a denúncia não especificou qual teria sido a conduta supostamente praticada
por Fernando Antonio Simões, incluído no processo por, na ocasião, ser Diretor Vice Presidente da JSL S.A.;
(ii) os elementos probatórios colhidos no inquérito policial referem-se a fatos não relacionados à licitação e
teriam ocorrido posteriormente ao encerramento do processo licitatório e da celebração do respectivo
contrato administrativo; (iii) referidos elementos são nulos, em decorrência de violação às garantias
individuais e aos procedimentos legais; (iv) não há como aceitar a alegação de que o edital da licitação
teria sido dirigido à JSL S.A., visto que, em sua versão original, havia a exigência de que a empresa líder
de eventuais consórcios licitantes tivessem obrigatoriamente sede no estado da Bahia (desde a sua
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constituição a JSL S.A. é sediada no Estado de São Paulo); (v) tal exigência, manifestamente restritiva
quanto à participação no certame, somente foi excluída do edital porque houve intervenção da Procuradoria
Geral do Estado; (vi) a JSL S.A. atendeu integralmente o objeto do contrato firmado com o Estado da Bahia
no período de 16 de janeiro de 2009 a 14 de setembro de 2010, o que incluiu o fornecimento da frota de
veículos da polícia militar que foi pactuada (com a respectiva transferência da posse e propriedade ao
Estado da Bahia) e a prestação de serviços de gestão e manutenção dessa frota, com fornecimento de mão
de obra e de todos os itens necessários aos veículos (manutenção preventiva, corretiva e avarias), a
despeito de o Estado da Bahia não ter honrado os devidos pagamentos. A JSL S.A. informa, ainda, que (i)
o valor do Contrato teve redução de 10% em referência à cotação inicial do objeto da licitação feita pelo
órgão licitante; (ii) na época dos fatos, o valor do faturamento do Contrato representava 0,5% do
faturamento da JSL S.A.; e (iii) mais de 90% do faturamento da JSL S.A. decorria de serviços prestados no
setor privado. A ação ainda se encontra em fase inicial, aguardando a realização de audiências de instrução,
não tendo sido proferida sentença.
g. chance de perda (provável, possível ou
Possível
remota)
h. análise do impacto em caso de perda do
Condenação criminal dos réus e restrição à administração de empresas.
processo
Processo nº 0015304-72.2013.8.26.0361
a. juízo Vara da Fazenda Pública - Foro de Mogi das Cruzes
b. instância 1ª Instância
c. data de instauração 30/09/2013
Autor: Ministério Público do Estado de São Paulo.
d. partes no processo
Réu: Junji Abe, Fernando Antônio Simões; Antônio Alexandre Eroles e outros.
R$ 2.592.357.203,00 (Valor atribuído à causa pelo autor. Não é possível, nesta fase processual, aferir o
e. valores, bens ou direitos envolvidos
valor do efetivo risco envolvido).
Esta ação trata do contrato de concessão dos serviços de transporte público coletivo urbano de Mogi das
Cruzes. O Ministério Público (“MP”) ajuizou Ação de Responsabilidade Civil por Ato de Improbidade
Administrativa com base em gravação de conversa mantida unicamente entre representantes da empresa
Eroles, que na ocasião explorava os serviços de transporte público coletivo de Mogi das Cruzes a título de
permissão, com o então prefeito municipal. Nesta conversa, supostamente teria sido prometido pagamento de
quantia ao então prefeito em troca de favorecimento das empresas Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda.
(denominação anterior da JSL S.A.) e Mito na Concorrência Pública 05-5/2003. O MP ajuizou ação em face
desses interlocutores, dos membros da Comissão de Licitação, de outros servidores públicos municipais, da
JSL S.A. e do seu então diretor Vice-Presidente, atual diretor Presidente da JSL S.A. e membro do Conselho
de Administração da Companhia, Sr. Fernando Antônio Simões, alegando direcionamento da licitação para as
empresas Mito, pertencente à família Eroles, e JSL S.A.. O pedido liminar para determinar a indisponibilidade
de bens dos Requeridos foi indeferido pelo juiz, que, em síntese, fundamentou que (i) os integrantes da família
Eroles apresentaram representação ao MP após a cassação do contrato de concessão dos serviços de
transporte público da empresa Mito; (ii) “presume-se a raiva e o rancor de quem perde uma permissão para
explorar um lucrativo ramo de serviço e vê o patrimônio ruir”; (iii) a conversa gravada é dos integrantes da família
Eroles; e (iv) inexistem provas que envolvam a JSL S.A. O Sr. Fernando Antônio Simões e a JSL S.A.
apresentaram defesa preliminar em que refutam veementemente as alegações do MP, sob diversos
argumentos, incluindo os que fundamentaram a decisão de indeferimento da liminar, dentre os quais: (i) a ação
f. principais fatos está prescrita; (ii) a família Eroles explorava há 70 anos os serviços de transporte público coletivo de Mogi das
Cruzes, mediante permissão, com monopólio e sem licitação; (iii) não houve promessa e/ou pagamento de
qualquer valor pela JSL S.A. e seu representante legal para ser beneficiada na licitação; (iv) o processo licitatório
– sabidamente complexo no transporte público coletivo – teve início em 1997, sofrendo várias intercorrências,
e somente em 2003, seis anos depois (em 29/09/2003) é que foi expedido o edital definitivo, contemplando as
exigências e recomendações feitas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo; (v) a divisão do objeto
da licitação em dois lotes estava prevista desde o ano de 1998, conforme sugestão da Comissão de Licitação,
validada pelo Tribunal de Contas; (vi) a ação é baseada em declaração unilateral da família Eroles, em suposta
conversa que não teve participação de qualquer pessoa vinculada à JSL S.A.; (vii) a delação feita pela família
Eroles ocorreu após quatro dias da cassação pela Prefeitura Municipal, do contrato de concessão dos serviços
de transporte público coletivo que a Mito detinha; (viii) o próprio delator, Alexandre Eroles, ao prestar depoimento
no Inquérito Civil afirmou que não sabe se a JSL S.A. efetuou qualquer pagamento supostamente solicitado
pelo ex-prefeito; (ix) o Sr. Fernando Antônio Simões ajuizou queixa crime em face dos integrantes da família
Eroles que fizeram falsa afirmação a seu respeito, estando o respectivo processo em tramitação; (x) a empresa
Mito, que o MP alega ter sido constituída exclusivamente para participar da licitação, existe desde 1973; (xi) o
não atendimento da exigência de certificação ISO 9002, constante do edital da licitação, ao contrário do alegado
pelo MP, não impedia a participação das empresas que não a dispunham; (xii) houve efetiva competição na
licitação entre as cinco empresas participantes; e (xiii) não há qualquer vício, nulidade ou incorreção no processo
licitatório no que diz respeito à JSL S.A., conforme manifestação inclusive do Tribunal de Contas do Estado de
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São Paulo ao analisar o processo licitatório em questão. A ação ainda se encontra em fase inicial. Caso, em
juízo de admissibilidade, o Juiz da causa entenda pelo prosseguimento da ação, a JSL S.A. será citada para
apresentar contestação. Em decorrência aos mesmos fatos aqui narrados, tramita na 1ª Vara Criminal Pública
de Mogi das Cruzes uma ação penal contra o Sr. Fernando Antônio Simões, na qual foi apresentada resposta
e, após o recebimento da denúncia, o processo encontra-se em instrução.
g. chance de perda (provável, possível ou
Possível
remota)
h. análise do impacto em caso de perda do Desembolso de caixa, suspensão/invalidação dos contratos discutidos, restrições ao exercício de
processo atividades e/ou recebimento de benefícios junto ao Poder Público.
Processo nº 0005434-42.2009.8.26.0361
a. juízo 1ª Vara Criminal de Mogi das Cruzes
b. instância 1ª Instância
c. data de instauração 23/03/2009
Autor: Justiça Pública
d. partes no processo
Réu: Antonio Alexandre Eroles; Antonio Adriano Eroles; Fernando Antonio Simões e José Carlos Pavanelli
e. valores, bens ou direitos envolvidos Não há valor pecuniário envolvido
Trata-se de ação penal, movida contra o Diretor Presidente da JSL S.A. (controladora da Companhia) e
membro do Conselho de Administração da Companhia, Sr. Fernando Antonio Simões e os Srs. Antonio
Alexandre Eroles, Antonio Adriano Eroles e José Carlos Pavanelli pelos mesmos fatos discutidos na ação civil
pública processo nº 0015304-72.2013.8.26.0361, mencionada acima. O Sr. Fernando Antonio Simões
f. principais fatos apresentou resposta prévia à denúncia, rejeitando todas as alegações e acusações apresentadas contra si
pelo Ministério Público e, visando sua absolvição sumária, em razão da inexistência de crime, uma vez que,
conforme alega, não houve ato de ofício a justificar a suposta aceitação de acordo ilícito. Aguarda-se a
realização de audiência, designada para o dia 11 de outubro de 2017, para continuidade das oitivas das
testemunhas arroladas.
g. chance de perda (provável, possível ou
Possível
remota)
h. análise do impacto em caso de perda do
Condenação criminal dos réus.
processo
Processo nº 0013420-68.2010.8.26.0278
a. juízo 2ª Vara Cível de Itaquaquecetuba.
b. instância 1ª Instância
c. data de instauração 16/09/2010.
Autor: Ministério Público do Estado de São Paulo.
d. partes no processo Réu: Prefeito Municipal de Itaquaquecetuba; Diretor do Depto de Compras do Municipio de Itaquaquecetuba
e CS Brasil Transportes de Passageiros e Serviços Ambientais Ltda, subsidiária da JSL S.A. (“CS Brasil”).
R$ 1.000,00. (Valor atribuído à causa pelo autor. Não é possível, nesta fase processual, aferir o valor do
e. valores, bens ou direitos envolvidos
efetivo risco envolvido).
Esta ação envolve discussão sobre o contrato de fornecimento de passe escolar para transporte de alunos
do ensino fundamental do Município de Itaquaquecetuba-SP e o Ministério Público questiona a
inexigibilidade da licitação para a referida contratação. Segundo sua tese, o transporte dos estudantes não
era objeto do contrato de concessão dos serviços de transporte público coletivo outorgado a CS Brasil, de
forma que o fornecimento de passes escolares poderia ser contratado junto a qualquer empresa
interessada, justificando, assim, a realização de licitação. Dentre os argumentos desenvolvidos em sua
f. principais fatos
contestação, a CS Brasil destacou que o transporte de estudantes era feito através de linhas regulares semi
expressas, estando inserido no contrato de concessão em caráter de exclusividade firmado entre o Município
e a Empresa. Dessa forma, a compra de passes para realização do transporte dos estudantes só poderia
ser feita perante a CS Brasil, que era a única empresa responsável pelo transporte dos alunos. Além disso,
argumentou que apenas cumpriu suas obrigações contratuais, sendo incorreto, injusto e ilegal querer
imputar-lhe qualquer conduta dolosa ou de má-fé nas contratações de que fez parte. A CS Brasil entende
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que não foi beneficiária de nenhuma fraude, porque esta não ocorreu, e a empresa não agiu com tal ânimo.
Foi impulsionada pelo dever contratual de prestar o previamente acordado serviço de transporte regular,
sem qualquer espécie de reclamação, tendo sido devidamente remunerada pela prestação de tais serviços
sem prejuízos ou irregularidades econômico-financeiras. Aliás, vale aqui ressaltar o entendimento do órgão
técnico do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo na análise do referido contrato, o qual concluiu,
"quanto ao aspecto econômico-financeiro, pela boa ordem da contratação". A ação foi julgada procedente.
A CS Brasil interpôs recurso de apelação, que será julgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, o qual
está pendente de julgamento.
g. chance de perda (provável, possível ou
Possível
remota)
h. análise do impacto em caso de perda do Desembolso de caixa, suspensão/invalidação dos contratos discutidos, restrições ao exercício de atividades
processo e/ou recebimento de benefícios junto ao Poder Público.
Processo nº 0001179-57.2013.8.26.0278
a. juízo 2ª Vara Criminal de Itaquaquecetuba
b. instância 1ª Instância
c. data de instauração 30/05/2016
Autor: Justiça Pública
d. partes no processo
Réu: Armando Tavares Filho, José Carlos da Silva Santos e Fernando Antonio Simões
e. valores, bens ou direitos envolvidos Não há valor pecuniário envolvido.
Trata-se de ação movida contra o Diretor Presidente da JSL S.A. (controladora da Companhia) e membro
do Conselho de Administração da Companhia, Sr. Fernando Antonio Simões, e os Srs. Armando Tavares
Filho (prefeito de Itaquaquecetuba à época) e José Carlos da Silva Santos (diretor do departamento de
compras do Município de Itaquaquecetuba à época) pelos mesmos fatos discutidos na ação civil pública
f. principais fatos processo nº 0013420-68.2010.8.26.0278, mencionada acima. O Ministério Público imputa ao Sr. Fernando
Antonio Simões a suposta prática do crime previsto no art. 89, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93 —
concorrência do particular para a dispensa ilegal de licitação. O Sr. Fernando Antonio Simões apresentou
resposta prévia à denúncia, negando veementemente a prática de qualquer conduta que possa ser
considerada como ilegal, sobre a qual aguarda-se a apreciação pelo juiz.
g. chance de perda (provável, possível ou
Não é possível, na presente data, estimar a chance de perda.
remota)
h. análise do impacto em caso de perda do
Condenação criminal dos réus.
processo
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4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados
Não aplicável, pois a Companhia não possui listagem e custódia de suas ações em países
estrangeiros.
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Até a data deste Formulário de Referência, a Companhia não possui uma política própria e formalizada de gerenciamento de
riscos para os riscos mencionados no item 4.1. No entanto, a Companhia adota as políticas e práticas de sua Controladora,
JSL S.A., que tem como objetivo fornecer e indicar as diretrizes, responsabilidades, mecanismos e procedimentos internos
para a gestão de alguns dos fatores de riscos inerentes aos negócios, de maneira a monitorar e mitigar tais riscos de forma
eficaz, conforme abaixo:
• Código de Conduta, revisado e aprovado pela Assembleia Geral Companhia em 30 de novembro 2016;
• Política de Gestão;
• Política de Anticorrupção;
Para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros, danos ambientais e de reputação, foram identificados fatores que possam
impactar a sustentabilidade das operações da Companhia e ela propôs meios para monitorar possíveis impactos adversos ao
modelo de negócio, a partir de medidas preventivas e corretivas, assegurando agilidade e segurança na tomada de decisões.
Durante a discussão de seu planejamento anual, a Companhia fez o levantamento dos potenciais riscos, em conjunto com
suas principais gerências, a fim de traçar metas e planos de ação.
As práticas de gestão da Companhia estão sintetizadas no Código de Conduta, documento fundamentado nos valores do
grupo econômico ao qual se inserem, que disponibiliza orientações sobre o relacionamento com o público de interesse, a
partir de diretrizes sobre o ambiente interno de trabalho, segurança, assédio, conflitos de interesse e as maneiras de evitá-
los. O Código de Conduta também disciplina aspectos relacionados à integridade das informações e à legislação, esclarecendo
o posicionamento da Companhia sobre questões como corrupção, relacionamento com agentes públicos, favorecimento a
fornecedores, dentre outros. Dentre as diretrizes gerais do Código de Conduta, a Companhia destaca o posicionamento
contrário ao trabalho infantil, trabalho forçado ou compulsório, assédio moral, sexual e prática de discriminação, corrupção,
além da promoção e defesa da igualdade e dos direitos trabalhistas. A Companhia compartilha as diretrizes do Código de
Conduta entre todos os colaboradores (diretos e indiretos), fornecedores e membros da alta gestão. Para relatos sobre
irregularidades, denúncias internas e externas, a Companhia disponibiliza o Canal Alerta para todos os públicos de interesse.
O contato pode ser feito por telefone, correio ou e-mail e não exige identificação.
A Política de Gestão objetiva o desenvolvimento sustentável, visando capacitar e qualificar os colaboradores, preservando o
meio ambiente e assegurando o equilíbrio econômico-financeiro da Companhia, com diretrizes que orientam a gestão geral
do negócio, dentre elas: a satisfação e fidelização de clientes; o lucro em cada negócio; o aprimoramento de processos com
foco em melhoria contínua e maior produtividade; a capacitação, conscientização e comprometimento de colaboradores; o
atendimento à legislação aplicável e demais requisitos de saúde, segurança e meio ambiente; o controle dos impactos
ambientais significativos; a promoção de ações sociais que fortaleçam a relação com a comunidade, a segurança no
transporte rodoviário e a qualificação do capital humano.
As demais políticas adotadas pela Controladora da Companhia disciplinam atos e comportamentos dos colaboradores da
Companhia sobre os seguintes temas: direitos humanos; direitos do trabalho; confidencialidade, integridade e disponibilidade
das informações; avaliação e homologação de fornecedores para que estejam de acordo com as especificações de qualidade
e segurança e meio ambiente.
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A eficácia das práticas e processos da Companhia é monitorada por meio de auditoria e indicadores, avaliações sobre os
sistemas base para relatórios, condições financeiras e operacionais, aspectos legais e tributários, e avaliação sobre os riscos
e as externalidades de cada linha de negócio. Os resultados são comunicados às áreas responsáveis, que providenciam
planos de ação com acompanhamento e supervisão direta da Diretoria Executiva.
Não obstante a Companhia não possua uma política formalizada de gerenciamento de riscos, o processo de identificação,
informação e gestão dos riscos envolve várias estruturas administrativas da Companhia, e está alinhado com as diretrizes e
supervisão da alta administração, onde são monitorados os possíveis desvios e irregularidades por meio de discussões em
reuniões mensais entre Gerentes, Diretores e a Diretoria Executiva.
O Departamento de Gestão Integrada da Controladora da Companhia é responsável pelo controle dos procedimentos internos
e das informações documentadas a partir de revisões e avaliações contínuas dos processos, contribuindo para aumentar a
eficiência e produtividade, assegurando o alinhamento com as políticas, normas, padrões, e regulamentações internas e
externas, tendo como principais atividades (i) revisar e publicar as políticas e procedimentos; (ii) atuar como mentores de
controles e auxiliar na implantação/correção de processos; (iii) implantar e monitorar planos de ação; e (iv) reportar
tempestivamente à administração os resultados.
A Companhia possui um Comitê de Ética e Compliance, responsável pelas políticas, treinamentos e mapeamento de riscos,
devendo reportar suas constatações ao Conselho de Administração da Companhia.
Apesar da ausência de uma política formalizada de gerenciamento de risco, a Companhia entende que sua estrutura
operacional de controles internos é adequada e é acompanhada continuamente de forma a evoluir com o desenvolvimento
dos negócios da Companhia, que cresce continuamente, tanto em negócios existentes quanto em novos negócios.
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A Companhia não possui uma política formalizada de gerenciamento de riscos de mercado uma vez que não possui grande
exposição a esses riscos tendo em vista que:
• os contratos de prestação de serviços com os seus clientes possuem, em sua maioria, cláusulas de reajuste anual de
preços, tomando-se como base os parâmetros de inflação relacionados aos itens que compõem a sua estrutura de
custo.
Entretanto, de acordo com o Estatuto Social da Companhia, cabe ao Conselho de Administração autorizar a realização de
operações envolvendo qualquer tipo de instrumento financeiro derivativo em moeda estrangeira.
No curso normal de seus negócios, apesar de não possuir uma política formalizada, a Companhia busca proteção contra a
possibilidade mudanças nas taxas de juros e câmbio.
A Companhia não possui uma política formalizada de gerenciamento dos riscos pelas razões expostas no item (a) acima,
porém adota as seguintes estratégias:
Como estratégia de gerenciamento do risco de taxas de juros, a Companhia faz um contínuo monitoramento do CDI, com
propósito de ajustar as tarifas de aluguel dos veículos para mitigar eventuais flutuações, se necessário.
Variações cambiais
Como estratégia de gerenciamento do risco de taxas de câmbio de empréstimos em moeda estrangeira, a Companhia realiza
operações de swap de modo a trocar a variação cambial pela variação do CDI. A operação de swap possui caráter exclusivo
de proteção patrimonial.
As aplicações financeiras da Companhia são indexadas, em sua grande maioria, ao CDI, mesmo indexador de suas principais
dívidas, e possui contratos firmados de swap que trocam a taxa de juros em USD para CDI, com hedge integral da exposição
cambial.
(v) Se o emissor operar instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial ( Hedge)
e quais são estes objetivos
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A Companhia opera com instrumentos financeiros com o único propósito de proteção patrimonial ( hedge).
A Companhia não possui uma estrutura organizacional de gerenciamento de risco em razão da sua baixa exposição a riscos
de mercado.
(c) Adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política
adotada
A Companhia não possui uma estrutura organizacional de gerenciamento de riscos em razão da sua baixa exposição a riscos
de mercado.
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A Companhia implementou e mantêm controles internos de modo a fornecer aos seus acionistas razoável segurança sobre
a confiabilidade de suas demonstrações e demais informações financeiras, pautando-se, para tanto, em regras contábeis
emitidas por órgãos e entidades nacionalmente reconhecidas, tais como os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis aprovados pela CVM e as normas contábeis emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade.
(a) Principais práticas de controles internos e o grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais
imperfeições e as práticas adotadas para corrigi-las
(i) a manutenção de registros que, em detalhe razoável e de forma rigorosa e justa, registra transações e disposições
dos ativos da empresa;
(ii) o fornecimento de segurança razoável de que as transações são registradas conforme necessário para permitir a
preparação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; e
(iii) o fornecimento de uma garantia razoável relativa à prevenção ou detecção e impedimento de alienação não
autorizada, de ativos da companhia que poderia ter um efeito significativo nas demonstrações contábeis.
Os Diretores da Companhia entendem, ainda, que os controles internos da Companhia são suficientes e pertinentes, dado o
tipo de atividade e o volume de transações que opera. Adicionalmente, os Diretores da Companhia esclarecem que
permanecem empenhados no aprofundamento, revisão e melhoria contínua de seus processos, e na implementação de
novas ferramentas para revisão e aprimoramento dos controles internos. Abaixo são descritos alguns exemplos:
(i) em janeiro de 2015, o imobilizado da Companhia passou a ser controlado via SAP, unificando RAC ( rent a car) e GTF
(gestão e terceirização de frotas);
(ii) o sistema integrado SAP de recursos humanos e departamento pessoal de RAC e GTF foi unificado em Janeiro de
2015;
(iii) disponibilização do acesso ao sistema integrado SAP de recursos humanos e departamento pessoal para todos os
funcionários, em Fevereiro de 2015;
(iv) atualização do sistema ERP RM/Totvs de RAC, utilizado para integração dos módulos financeiro e contábil, além das
interfaces com o Vetor, sistema operacional de controle de frota e faturamento, em janeiro de 2015;
(v) implantado o Concil, sistema automatizado de conciliação de cartão de crédito em janeiro de 2015;
(vi) implementado no vetor o sistema de consulta financeira automática para cobrança de pessoas físicas em Fevereiro
de 2015;
(vii) implantado o sistema Vetor, de controle operacional nas lojas Movida Seminovos em Abril de 2015;
(viii) implementado a cadeia de aprovação de despesas e alçadas de descontos e cortesias no Vetor, sistema integrado
operacional, em Maio de 2015;
(ix) implementação do TEF, sistema de pagamento nas lojas de RAC em Setembro de 2015;
(x) inserção do módulo para Seminovos no Vetor, sistema de controle operacional unificado, implementado em
dezembro de 2015;
(xi) inserção do módulo de multas integrado com bancos da OMNIDATA, ligado aos DETRANS – Departamento Estadual
de Trânsito, no sistema Vetor, implementado em Abril de 2016;
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(xii) está em implantação a ferramenta de controle de limite de crédito de clientes em sistema centralizado em uma das
empresas do grupo econômico;
(xiii) está em implementação a inserção do módulo para Seminovos Atacado no Vetor, sistema de controle operacional
unificado; e
(xiv) está em implementação a inserção do módulo para Operação de Gestão e Terceirização de frota no Vetor, sistema
de controle operacional unificado.
A seguir, são apresentadas as responsabilidades de cada entidade / órgão dentro da estrutura organizacional:
A Gerência de Contabilidade e a Diretoria de Controladoria são as áreas responsáveis pela elaboração das Demonstrações
Financeiras da Companhia, com adoção dos princípios contábeis aplicáveis e observância das boas práticas de controles
internos. Durante o processo de elaboração das Demonstrações Financeiras, o conjunto de processos que regem os
procedimentos de controles internos da Companhia são executados, a fim de fornecer confiabilidade para a informação
contábil e financeira registrada.
A Diretoria Executiva Administrativa e Financeira, principal área responsável pela preparação e revisão das Demonstrações
Financeiras da Companhia, reporta suas constatações ao Conselho de Administração.
A Controladora da Companhia possui um Departamento de Auditoria Interna subordinado à Presidência, com atuação na
Controladora e em todas as empresas por ela direta e/ou indiretamente controladas, o qual tem a responsabilidade de: (i)
administrar o Canal Alerta e investigar possíveis fraudes; (ii) apresentar relatórios de auditoria interna; (iii) executar planos
de ação com foco em controles internos e adequação às políticas internas da Companhia; e (iv) acompanhar a eficácia e
implementação dos planos de ação.
(c) Se e como a eficiência dos controles internos é supervisionada pela administração, indicando o cargo
das pessoas responsáveis pelo referido acompanhamento
A Diretoria Executiva da Companhia é responsável pela gestão de indicadores financeiros e operacionais, que são
monitorados por meio de reuniões mensais de resultado, nas quais as Diretorias e Gerências de negócio da Companhia
apresentam o desempenho de cada segmento da Companhia. A área de gestão integrada, responsável pela formalização de
processos e controles, presta suporte à Diretoria Executiva no monitoramento de referidos indicadores. Caso sejam
identificadas deficiências, a área de gestão e a Diretoria Executiva traçam, em conjunto, planos de ação, com objetivos e
metas previamente estabelecidos, os quais são acompanhados mensalmente pela área de gestão e discutidos nas reuniões
de resultado, com supervisão da Diretoria Executiva.
Os auditores externos conduziram um estudo e avaliação do sistema contábil e de controles internos da Companhia em
conexão com a auditoria das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015 com o objetivo de
determinar a natureza, oportunidade e extensão da aplicação dos procedimentos de auditoria, mas não para fins de expressar
uma opinião específica sobre esses controles internos.
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Todos os pontos elencados pelos auditores externos em sua carta de controles internos, embora não tenha apontado nada
que comprometa a divulgação das Demonstrações Financeiras da Companhia, todos os pontos levantados no estudo e alguns
outros itens de melhoria foram endereçados, com objetivo de aprimoramento dos controles internos.
Durante este trabalho, que, no julgamento profissional do auditor, é de importância suficiente para merecer a atenção dos
responsáveis pela governança, de controles internos, foram identificadas identificados as seguintes deficiências: ausência de
solicitação e aprovação para criação de novos acessos aos sistemas; ausência de revogação de acessos aos sistemas de
funcionários desligados; parâmetros de senha das aplicações, sistemas operacionais e bancos de dados não estão de acordo
com a política; ausência de revisão e conciliação das receitas; ausência de atualização de rendimento financeiros sobre as
aplicações; deficiência do controle de conciliação de disponíveis; veículos furtados a mais de 6 meses encontram-se
registrados na contabilidade.
Durante este trabalho foram levantadas outras deficiências, aquelas que não são deficiências significativas, mas que são de
importância suficiente para merecer a atenção da administração, e foram levantadas também observações relacionadas às
atividades operacionais ou de negócio, que são recomendações para melhoria das atividades operacionais ou de negócio.
(e) Comentários dos diretores sobre as deficiências apontadas no relatório circunstanciado preparado pelo
auditor independente e sobre as medidas corretivas adotadas
A Administração tomou ciência sobre o relatório do auditor independente sobre os controles internos da Companhia
relacionados ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015. Embora os pontos reportados no estudo não comprometam a
divulgação das Demonstrações Financeiras da Companhia, a Diretoria apreciou detalhadamente seus pontos e endereçou
todos os pontos levantados, para aprimorar, de forma constante, seus controles internos e sistemas informatizados. A título
exemplificativo, a Companhia está em processo de (i) implementação de sistema para preparação das Demonstrações
Financeiras, evitando lançamentos ou controles manuais; (ii) unificação de procedimentos e processos para toda a
Companhia das políticas de Recursos Humanos; e (iii) implementação de políticas para Tecnologia de Informação e dados.
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No último exercício social, a exposição da Companhia a risco de câmbio sofreu alteração significativa, conforme demonstrado
abaixo:
Em 08 de junho de 2015, a Movida Locação de Veículos S.A., subsidiária da Companhia, realizou um empréstimo de R$ 70,0
milhões através de um CCB ao custo de 114% do CDI, aumentando assim a sua exposição às variações na taxa de juros
básica da economia.
Em 24 de setembro de 2015, a Movida GTF, subsidiária da Companhia, realizou sua 1º emissão de debêntures. Foram
emitidas 30.000 debêntures simples, em uma série única, com remuneração atrelada a CDI + 1,93% a.a., com o valor
unitário de R$ 10.000,00, perfazendo um total de R$ 300 milhões, com vencimento de 3 anos.
Adicionalmente, não há expectativas sobre a redução ou aumento na exposição da Companhia aos principais riscos descritos
na seção 4.
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Não há outras informações relevantes que não tenha sido mencionado anteriormente.
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6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM
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A Controladora da Movida Participações S.A. (“Companhia”), JSL S.A., opera desde 1969, com início de seu negócio com o
transporte de Cargas Gerais. Na década de 1980, com base na demanda dos clientes, passou também a atuar nos serviços
de transporte de seus colaboradores e na terceirização de suas frotas. Na década de 1990, observando a necessidade de
redução de custos por parte dos seus clientes, passou a focar na otimização de suas cadeias de suprimentos, incluindo a
conexão da empresa com seus fornecedores e clientes, por meio da prestação de serviços dedicados e customizados. Assim,
a partir do ano de 2000, consolidou a prestação de serviços integrados de logística com a implementação de operações
inovadoras e customizadas junto aos seus clientes, o que vem contribuindo para a redução dos seus custos logísticos bem
como com o aumento da eficiência de suas operações. Adicionalmente, realizou aquisições de empresas com o principal
objetivo de ampliar a carteira de clientes em setores estratégicos.
Nesse contexto, em novembro de 2013, a JSL S.A., controladora da Companhia, finalizou o processo de aquisição da Movida
Locação de Veículos S.A. (“Movida Locação”), à época sociedade limitada, e da APTA Veículos e Representações Ltda.
(“APTA”) (a maior das três franqueadas da Movida Locação, a qual foi por ela incorporada em 31 de agosto de 2016), dando
início à modalidade de locação de veículos leves, diário, mensal e anual, para pessoas físicas e jurídicas (rent a car), por
meio de uma empresa posicionada de forma estratégica e diferenciada, com base operacional, sistemas e pessoal capacitado.
Em dezembro de 2014, a Companhia consolidou todas as atividades de (i) rent a car e (ii) gestão e terceirização de frotas,
passando a deter mais de 35 mil veículos leves, sendo 19 mil já dedicados ao negócio de rent a car através da Movida
Locação e 16 mil que atuam no negócio de gestão e terceirização de frotas, oriundos da Movida GTF.
Em agosto de 2016, foi aprovado em assembleia geral extraordinária da JSL S.A. a (i) cisão parcial da Movida Locação, com
a absorção da parcela cindida pela JSL S.A., composta unicamente por 29.041.505 ações de emissão da Movida GTF, seguida
imediatamente pela (ii) cisão parcial da Movida GTF, também com a absorção da parcela cindida pela JSL S.A., composta
por certos ativos consubstanciados em veículos, máquinas, equipamentos, contas a receber e obrigações financeiras
correlatas, de forma que passaram a ser de titularidade direta da JSL S.A., nos termos do Protocolo de Justificação de Cisões
Parciais da Movida Participações S.A. e da Movida Gestão e Terceirização de Frotas S.A
No mesmo mês, como continuação da reorganização societária, foi aprovada em assembleia geral extraordinária da Movida
Locação a incorporação da APTA sem o correspondente aumento de seu capital social, tendo em vista que a participação
detida pela Movida Locação era de 99,99% e, portanto, já estava prevista no seu balanço social.
A reorganização teve por objetivo gerar benefícios de ordem administrativa e econômica, permitindo (i) a racionalização e
simplificação operacional e administrativa; e (ii) melhor gestão de operações, ativos e fluxos de caixa da Companhia.
Em 08 de fevereiro de 2017 a Movida Participações S.A. começou a negociação de suas ações ordinárias o início da oferta
pública de ações (IPO). A operação captou o total de R$ 600,1 milhões, sendo que R$ 508,4 milhões foram destinados à
Companhia e o restante para sua controladora através da oferta secundária.
Os recursos líquidos provenientes da oferta primária serão destinados para (i) gestão do caixa para financiar o crescimento
de suas operações por meio da melhoria da sua estrutura de capital e reforço de liquidez; (ii) pagamento de dividendos já
declarados aos seus acionistas; e (iii) suporte do seu plano de crescimento no mercado local por meio principalmente da
expansão de frota e abertura de novos pontos, o que se dará de forma orgânica, sem aquisições fora do curso regular dos
negócios.
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A Companhia é a segunda maior companhia de locação de veículos do Brasil em tamanho de frota e receita dentre as
companhias abertas do setor no Brasil, de acordo com informações públicas de mercado fornecidas pela ABLA e por
companhias do setor. Em dezembro de 2014, por meio de uma reestruturação do Grupo JSL, a Companhia consolidou todas
as atividades de “rent a car” e de gestão e terceirização de frotas. Desde então, é a locadora de veículos do Brasil que mais
cresceu em tamanho de frota, passando de 4,6 mil para 64,2 mil carros. Além disso, a Companhia acredita ser a empresa
de locação de veículos mais reconhecida pelos consumidores no quesito inovação, oferecendo soluções que buscam
proporcionar uma experiência exclusiva por meio de uma oferta de serviços e produtos diferenciada e alianças estratégicas
com montadoras e concessionárias e locadoras, de acordo com a pesquisa efetuada pela H2R Pesquisas Avançadas.
A Companhia possui um modelo de negócios moderno e inovador que tem como foco principal o atendimento diferenciado,
a qualidade do serviço, a inovação de produtos e a satisfação de seus clientes. Há uma busca constante para introdução de
inovações no mercado, como por exemplo a diária de veículos de 27 horas no dia da devolução, modelos de veículos
exclusivos tais como Mercedes Classe C, Vito, Renegade automático e Nissan Kicks, retirada expressa no aeroporto de
Congonhas, WIFI a bordo de seus veículos, Movida Connect dentre outras. Estes fatores, somados à excelência no
atendimento, com foco em agilidade, e à qualidade e variedade de seus produtos, com destaques em tecnologia, trouxeram
grande reconhecimento à marca “MOVIDA” nos últimos anos, o que pode ser observado por sua constante evolução em
pesquisas Top of Mind descritas abaixo.
As atividades da Companhia estão divididas em três linhas de negócios, que compreendem seus dois segmentos de prestação
de serviços e a atividade complementar de comercialização de veículos seminovos:
• Comercialização de veículos seminovos, por meio de lojas próprias, principalmente sob a marca Movida Seminovos,
que envolvem uma variedade de marcas e modelos, em geral com baixa quilometragem e pouco tempo de uso.
A expertise, a capacidade financeira e o suporte de sua controladora, JSL S.A., empresa líder de serviços de logísticos no
Brasil, aliados a seu modelo de negócios integrado e operações de grande escala conferem à Companhia poder de negociação
junto a seus fornecedores e ganho de know-how operacional.
A estratégia de negócios da Companhia tem permitido à Companhia alcançar expressivo crescimento em termos de receita
e clientes. A receita líquida combinada da Companhia no exercício social de 2014 e sua receita líquida consolidada nos
exercícios sociais de 2015 e 2016 foi de R$449,8 milhões, R$1.213,5 milhões e R$1.893,2 milhões, respectivamente,
demonstrando a capacidade de crescimento da Companhia. Além disso, foram apresentados os valores de EBITDA de
R$185,8 milhões, R$279,0 milhões e R$293,5 milhões para os mesmos períodos. A Companhia registrou aproximadamente
27,1 mil novos clientes pessoas físicas em média por mês desde 2015, demonstrando sua capacidade de aproveitar as
oportunidades existentes no mercado e de agregar novos clientes. De acordo com as informações divulgadas pela ABLA, a
participação da Companhia no setor brasileiro de locação de veículos e terceirização de frotas em 31 de dezembro de 2016
era de 9,7%, em tamanho de frota total.
A Companhia é reconhecida como uma das principais marcas do setor de locação de veículos no Brasil e foi a única marca
de locação de veículos que cresceu em Top of Mind nos exercícios sociais de 2014, 2015 e 2016, de acordo com pesquisa
realizada pela H2R Pesquisas Avançadas. A Companhia alcançou o 2º lugar em lembrança da marca no segmento em 2016,
com crescimento de 162% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, passando de 8% para 21%. Além
disso, recebeu em 2015 o prêmio “Excelência em Serviços ao Cliente” na categoria “Locadora”, pela operadora Rental Cars.
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Em 31 dezembro de 2016, a Companhia possuía uma frota total de 64,2 mil carros e uma extensa rede de atendimento,
com lojas e pontos de atendimento localizados estrategicamente em todos os estados do Brasil. No final do exercício a
Companhia possuía 183 pontos de atendimento, sendo 181 próprios e dois franqueados, dos quais 60 localizam-se dentro
dos principais aeroportos do país e os demais em regiões criteriosamente selecionadas. A rede de Seminovos contava com
59 lojas próprias distribuídas em 21 estados.
O mapa abaixo mostra a distribuição geográfica dos pontos de atendimento da Companhia, franquias e lojas, com base em
31 de dezembro de 2016:
RR 1
1 AP
AM 4 1
PA 3 4 1
2 1 MA
6 1 CE RN 3
2 2 PB
1 PE 6 2
AC PI
RO TO AL
3
1 2 1 BA SE
3
5 2 9 2
MT
GO
DF
MG
6 4
15 4 2
5 1
MS ES
3 1
SP
RJ
11 4 PR 15 2
55 19
SC
7 6
RS 6 3
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RAC
GTF
Seminovos
Número de lojas 59 23 0
* Tais informações combinadas são apresentadas com o objetivo de proporcionar informações mais úteis e representativas aos seus destinatários, para que as operações, gestão
e posição patrimonial e de suas controladas sejam compreendidas dentro de sua atual estrutura societária.
** Considera operações continuadas
***As margens foram calculadas sobre a receita líquida de serviços (considerando as operações continuadas).
****Não considera carros roubados
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Linhas de Negócios
O segmento de RAC compreende a prestação de serviços de locação de veículos leves, de forma diária, mensal e anual para
pessoas físicas e jurídicas em locais estrategicamente localizados. Tal segmento engloba diversas modalidades contratuais,
além de diferentes marcas e modelos de veículos que compõem os grupos de veículos disponíveis para locação. A Companhia
atende pessoas físicas e jurídicas, diretamente ou por meio de agências de viagem, operadores de turismo e parcerias
comerciais. A Companhia oferece também veículos às companhias de seguros, que utilizam seus serviços para oferecer
veículos reserva aos seus clientes em casos de sinistro ou avarias. Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia e contava
com 183 pontos de atendimento, sendo 181 próprios e dois franqueados e possuía uma frota RAC de 49.135 veículos, o que
representava 17,7% da frota do segmento no Brasil, segundo dados da ABLA.
A Companhia preza pela valorização na prestação dos serviços e oferece a todos os seus clientes serviços diferenciados, os
quais incluem: (i) diária de veículos de 27 horas no dia da devolução, (ii) atendimento personalizado para empresas com
plataforma online de multiconveniências B2B, (iii) frota nova e diversificada (única com locação de Mercedes C-180, Vito,
Renegade Automática e Mobi), (iv) locação Carbon Free neutralizando o CO2 emitido pelos carros, (v) frota equipada com
CD player ou entrada USB em todas as categorias, (vi) Movida WiFi para carros, (vii) GPS, (viii) facilidade para retirar o carro
diretamente no piso do estacionamento VIP do Aeroporto de Congonhas por meio do Movida Express, (ix) assistência 24
horas, (x) quilometragem livre, (xi) devolução expressa com assinatura no tablet, (xii) locação jovem (para aqueles com
mais de 19 anos), (xiii) Programa de Fidelidade Movida Move Você, e (xiv) Movida Connect, dentre outros serviços.
Adicionalmente, para reservas, a Companhia disponibiliza um call center especializado próprio, além de um website, aplicativo
para celular de todas as plataformas digitais/eletrônicas e redes sociais.
GTF
No segmento de GTF a Companhia realiza a prestação de serviços de locação de veículos para clientes corporativos por meio
de contratos de longo prazo que variam, na sua maioria, entre 12 e 36 meses de duração. A oferta de serviço engloba o
estudo de dimensionamento de frota de veículos, incluindo aquisição, adaptação, locação, manutenção e substituição de
veículos avariados e/ou em fim de vida útil. Para a gestão desses serviços, disponibiliza também todo o suporte de
documentação, tal como comprovante de pagamento de IPVA e multas e relatórios gerenciais online que oferecem
transparência e agilidade aos clientes. A Companhia oferece diversas modalidades contratuais a seus clientes, que incluem
serviços agregados como manutenção corretiva e preventiva, seguro, substituição de pneu, veículos substitutos para período
de manutenção, além de variedade de marcas e modelos de veículos.
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía em GTF uma frota de 15.088 veículos e atendia mais de 370 clientes
corporativos. Os veículos que a Companhia utiliza para atender esse segmento são adquiridos à medida em que os contratos
são firmados, visando atender as necessidades específicas de cada um dos seus clientes corporativos. A contratação dos
serviços da Companhia permite que os clientes usufruam dos seguintes benefícios: (i) reduzir a alocação de capital; (ii) focar
em suas atividades principais; (iii) eliminar o processo de venda dos ativos e risco do valor residual; e (iv) melhorar o controle
de gestão e administração da frota.
Atentos à qualidade do serviço prestado, a Companhia disponibiliza uma equipe de Serviço de Atendimento ao Consumidor
– SAC voltada especificamente aos clientes de GTF, dando suporte contínuo e respostas às dúvidas e reclamações,
priorizando a agilidade na resolução de demandas.
Seminovos
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Com intuito de permitir a constante, eficiente e rentável renovação da sua frota e fechamento de ciclo do ativo adquirido,
consequentemente reduzindo o seu custo com depreciação, a Companhia desenvolve o negócio de Seminovos de maneira
complementar, o qual está atualmente presente em 21 estados do Brasil, abrangendo todas as regiões do país, reduzindo o
custo com transporte e maximizando o valor de venda. Em 31 de dezembro de 2016, o negócio de Seminovos contava com
uma estrutura de 59 lojas denominadas “Movida Seminovos”, que proporciona otimização do giro da frota, volume e taxas
de depreciação mais baixas para rentabilizar ainda mais os resultados da Companhia. A decisão de venda de um veículo no
varejo ou no atacado baseia-se nas condições de mercado, critérios de quilometragem, condição do veículo no momento da
desmobilização e histórico de sinistralidade. Recentemente a Companhia se beneficiou de um mercado de seminovos mais
aquecido frente ao de veículos novos segundo dados da ANFAVEA. A Companhia adaptou continuamente a estrutura e
quantidade de suas lojas ao número de veículos que estima vender em cada ano. A Companhia mantém acordos comerciais
com diversas instituições financeiras brasileiras para que ofereçam a seus clientes opções de financiamento para aquisição
de seus veículos. O risco de crédito permanece com a instituição financeira e a Companhia se beneficia de uma comissão
sobre o financiamento.
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A Companhia atua por meio de dois segmentos de negócios, quais sejam: (i) Locação de Veículos (RAC); e (ii) Gestão e
Terceirização de Frotas (GTF).
O segmento de RAC compreende a prestação de serviços de locação de veículos leves, de forma diária, mensal e anual para
pessoas físicas e jurídicas em locais estrategicamente localizados. Tal segmento engloba diversas modalidades contratuais,
além de diferentes marcas e modelos de veículos que compõem os grupos de veículos disponíveis para locação. A Companhia
atende pessoas físicas e jurídicas, diretamente ou por meio de agências de viagem, operadores de turismo e parcerias
comerciais. A Companhia oferece também veículos às companhias de seguros, que utilizam seus serviços para oferecer
veículos reserva aos seus clientes em casos de sinistro ou avarias. Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía uma
frota RAC de 49.135 veículos de diversas marcas e modelos, o que representava 17,7% da frota do segmento no Brasil,
segundo dados da ABLA, e contava com 183 pontos de atendimento, sendo 181 próprios e dois franqueados.
A Companhia preza pela valorização na prestação dos serviços e oferece a todos os seus clientes serviços diferenciados, os
quais incluem: (i) diária de veículos de 27 horas no dia da devolução, (ii) atendimento personalizado para empresas com
plataforma online de multiconveniências B2B, (iii) frota nova e diversificada (única com locação de Mercedes C-180, Vito,
Renegade Automática e Mobi), (iv) locação Carbon Free neutralizando o CO2 emitido pelos carros, (v) frota equipada com
CD player ou entrada USB em todas as categorias, (vi) Movida WiFi para carros, (vii) GPS, (viii) facilidade para retirar o carro
diretamente no piso do estacionamento VIP do Aeroporto de Congonhas por meio do Movida Express, (ix) assistência 24
horas, (x) quilometragem livre, (xi) devolução expressa com assinatura no tablet, (xii) locação jovem (para aqueles com
mais de 19 anos), (xiii) Programa de Fidelidade Movida Move Você e (xiv) Movida Connect, dentre outros serviços.
Adicionalmente, para reservas, a Companhia disponibiliza um call center especializado próprio, além de um website, aplicativo
para celular de todas as plataformas digitais/eletrônicas e redes sociais.
GTF
No segmento de GTF a Companhia realiza a prestação de serviços de locação de veículos para clientes corporativos por meio
de contratos de longo prazo que variam, na sua maioria, entre 12 e 36 meses de duração. A oferta de serviço engloba o
estudo de dimensionamento de frota de veículos, incluindo aquisição, adaptação, locação, manutenção e substituição de
veículos avariados e/ou em fim de vida útil. Para a gestão desses serviços, a Companhia disponibiliza também todo o suporte
de documentação, tal como comprovante de pagamento de IPVA e multas e relatórios gerenciais online que oferecem
transparência e agilidade aos clientes. A Companhia oferece diversas modalidades contratuais aos seus clientes, que incluem
serviços agregados como manutenção corretiva e preventiva, substituição de pneu, veículos substitutos para período de
manutenção, além de variedade de marcas e modelos de veículos.
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía em GTF uma frota de 15.088 veículos e atendíamos mais de 370 clientes
corporativos. Os veículos que a Companhia utiliza para atender esse segmento são adquiridos à medida em que os contratos
são firmados, visando atender as necessidades específicas de cada um de seus clientes corporativos. A contratação de seus
serviços, permite que os clientes usufruam dos seguintes benefícios: (i) reduzir a alocação de capital; (ii) focar em suas
atividades principais; (iii) eliminar o processo de venda dos ativos e risco do valor residual; e (iv) melhorar o controle de
gestão e administração da frota.
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Atentos à qualidade do serviço prestado, a Companhia disponibiliza uma equipe de Serviço de Atendimento ao Consumidor
– SAC voltada especificamente aos clientes de GTF, dando suporte contínuo e respostas às dúvidas e reclamações,
priorizando a agilidade na resolução de demandas.
No período de renovação de seus ativos, a Movida Locação comercializa os veículos utilizados no mercado secundário, com
auxílio das lojas da Movida Seminovos. Por sua vez, os veículos da Movida GTF são vendidos no atacado.
É importante ressaltar que, em novembro de 2015, a administração da Companhia com o objetivo de estruturar os negócios
do grupo, iniciou planos de ações para uma reestruturação societária com a transferência de ativos e passivos da unidade
de negócio de pesados e logística, que estavam na Movida GTF, para outras empresas do mesmo grupo econômico através
de cisão parcial. O objetivo da referida operação é readequar as suas linhas de negócio com a alocação dos ativos e passivos
para as empresas que desenvolvem atividades correspondentes. Tal ação será demonstrada nas análises financeiras da
Companhia pelo nome de “Operações descontinuadas”.
(b) Receita líquida proveniente do segmento e sua participação na receita líquida total
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(i) RAC: Locação de veículos diário, mensal e anual para pessoas físicas e jurídicas;
(ii) GTF: Gestão e locação de veículos através de contratos de longo prazo, na sua maioria acima
de 12 meses, com clientes corporativos.
O processo produtivo da Companhia pode ser representado por meio do fluxograma abaixo:
Geração /
Captação
de recursos
Maximização
Venda de Aquisição
Veículos do valor pro de veículos
acionista
Aluguel de
veículos
O mapa abaixo mostra a distribuição geográfica dos pontos de atendimento, franquias e lojas de
atendimentos, com base em 31 de dezembro de 2016:
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RR 1
1 AP
AM 4 1
PA 3 4 1
2 1 MA
6 1 CE RN 3
2 2 PB
1 PE 6 2
AC PI
RO TO AL
3
1 2 1 BA SE
3
5 2 9 2
MT
GO
DF
MG
6 4
15 4 2
5 1
MS ES
3 1
SP
RJ
11 4 PR 15 2
55 19
SC
7 6
RS 6 3
RAC
Por meio da subsidiária Movida Locação de Veículos S.A., a Companhia realiza a locação de veículos em
pontos de atendimento localizados dentro e fora de aeroportos, com presença em todas as capitais dos
estados brasileiros e distrito federal. Em 31 de dezembro de 2016 a Companhia possuía 49.135 veículos
e 183 pontos de atendimento, sendo 181 próprios e dois franqueados, dos quais 60 localizam-se dentro
dos principais aeroportos do país.
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O gráfico abaixo mostra a evolução na quantidade de pontos de atendimentos nos últimos anos:
GTF
Por meio da subsidiária Movida Gestão e Terceirização de Veículos S.A., a Companhia realiza a locação
de veículos para clientes corporativos. Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía 15.088
veículos.
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Seminovos
No período de renovação da frota ou ao término dos contratos, os ativos utilizados na locação são
encaminhados para venda. A venda dos ativos utilizados na prestação de serviço proporciona um valor
residual relevante, característica do negócio. A condição do veículo na desmobilização e a
quilometragem rodada são fatores considerados na decisão de venda do veículo no varejo ou para
revendedores, além do custo operacional e da margem esperada. Nesse processo, a Companhia conta
com o auxílio da Movida Seminovos, que até dezembro de 2016 possuía 59 lojas, conforme demonstrado
abaixo:
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O perfil do negócio no ano de 2016 é composto por 45% de terceirização de frotas, 25% turismo de
lazer, 17% turismo de negócios e 13% demais serviços. O setor contava com 660.277 veículos leves
em sua frota em 2016, apresentando uma idade média de 12,1 meses. No mesmo ano as locadoras
representaram 10,95% na participação nas vendas do setor automobilístico, ainda segundo dados da
ABLA. A tabela abaixo mostra os dados divulgados ano a ano, no entanto a própria associação ABLA
não recomenda comparações com estatísticas de anos anteriores devido às novas metodologias e
critérios utilizados para a elaboração de seu relatório sobre o desempenho do ano de 2016.
A indústria é comumente subdivida entre três linhas de negócio, sendo elas (i) Locação de veículos,
“Rent a Car” ou “RAC” e (ii) Gestão e Terceirização de Frotas ou “GTF” e (iii) Venda de Ativos ou
“Seminovos”. O gráfico abaixo mostra a evolução do tamanho da frota e a divisão entre RAC e GTF em
milhares de veículos.
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A prestação de serviço é voltada para pessoas físicas e jurídicas que procuram o serviço de RAC em viagens
de negócios ou lazer, por meio de contratos de aluguel diário ou mensal; seja diretamente ou via agências
de viagem, operadores de turismo e parcerias comerciais. Em menor escala, a indústria também atende
empresas seguradoras, que oferecem veículos reserva a seus clientes em caso de sinistros.
O grupo Canadean, que possui 40 anos de experiência em pesquisa de mercado publicou o estudo “Car
Rental in Brazil to 2019: Databook”, onde analisa o crescimento do setor de RAC desde 2010 e projeta até
2019 separando os perfis de negócios, lazer e replacement. Segundo a empresa, o CAGR entre 2010 e 2014
em faturamento destes três perfis somados foi de 7,2%.
Esta linha de negócios é a que apresenta maior sazonalidade, altamente atrelada à indústria de turismo
representando, em períodos de férias escolares, feriados e épocas festivas como Natal, Ano Novo, Páscoa e
Carnaval um aumento significativo da receita líquida.
A utilização de reservas online ainda é baixa na indústria de locação de veículos no Brasil devido à alta
fragmentação dos players. Ainda assim, todas as grandes companhias possuem plataformas online, seja
através de websites ou aplicativos mobile, que foram responsáveis por aproximadamente 8% das vendas
de 2015 de acordo com dados do Euromonitor. Os gráficos abaixo representam estes dados de participação
online/off-line comparando Brasil, Estados Unidos e a Companhia no ano de 2015.
Para a composição dos preços, a Companhia considera fatores como a depreciação efetiva de cada modelo
de carro, custos financeiros, de manutenção, administração e atendimento, além dos impostos, taxa de
utilização e a margem de lucro.
Há uma tendência crescente de terceirização de frotas devido à necessidade do cliente em focar no seu core
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business, além de redução de custos e da otimização na alocação de capital. No segmento de GTF, a oferta
de serviço começa com o estudo de dimensionamento de frota de veículos, incluindo aquisição, alocação,
manutenção, e substituições de veículos avariados.
Para compor a precificação dos contratos, leva-se em conta o preço de aquisição dos veículos, o tipo
de uso, quilometragem média, prazo contratual, tamanho e perfil da frota, depreciação dos veículos e
adicionais, como manutenção, substituição de pneu, veículos substitutos para carros em manutenção,
onde pode ser considerado um valor fixo mensal ou reembolso dos gastos incorridos.
Esta linha de negócios é mais facilmente escalável entre as três que estão sendo analisadas, dado que
não exige necessariamente o investimento em lojas físicas e aumento do quadro de funcionários para
a expansão de sua abrangência.
A linha de negócios de Seminovos representa uma complementariedade dos segmentos de RAC e GTF,
onde os players se beneficiam do giro da frota, do volume e das taxas de depreciação mais baixas para
rentabilizar ainda mais seus resultados. O setor tem se beneficiado recentemente por um mercado de
Seminovos mais aquecido frente ao de novos veículos, como se pode ver pela tabela abaixo com dados
da FENAUTO (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores) e da
ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
OBS: Seminovos: até três anos de uso. Usados: A partir de quatro anos de uso. Veículos Leves: Automóveis e Veículos Comerciais
Leves.
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Como fica evidenciado na comparação da evolução dos três setores, o mercado de venda de Seminovos
(que possuem tempo de uso de até três anos) foi o único que apresentou crescimento mesmo em
período de recessão, enquanto tanto a venda de veículos usados (com mais de quatro anos de uso)
quanto o licenciamento de veículos novos apresentaram queda no volume.
No período de renovação da frota ou ao término dos contratos, os ativos utilizados na locação são
encaminhados para venda. A venda dos ativos utilizados na prestação de serviço proporciona um valor
residual relevante, característica do negócio. A condição do veículo na desmobilização e a
quilometragem rodada são fatores considerados na decisão de venda do veículo no varejo ou para
revendedores, além do custo operacional e da margem esperada.
Dado o crescimento do setor ter sido tão expressivo mesmo em épocas de recessão econômica, as
projeções futuras continuam com números significativos mesmo sob análises mais conservadoras.
Analisando mais de perto a linha de negócios de RAC, o estudo do grupo Canadean sobre as projeções
para os próximos anos apresenta um pico entre 2015 e 2016, e valores mais estabilizados para o período
entre 2016 e 2019, conforme gráfico abaixo.
Fonte: Canadean
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Quanto à linha de negócio de Gestão e Terceirização de Frotas, acredita-se que a tendência também é
de crescimento, dado o aumento da procura por este serviço e o surgimento de pequenas empresas
prestando este serviço - o que, embora aumente a diluição do mercado, também gera mais
representatividade do modelo. O mercado de Seminovos tem crescido em decorrência da atual
contração do mercado de automóveis novos, portanto há uma expectativa de acomodação do setor e,
consequentemente, a estabilização do crescimento.
A AutoRental, a entidade de classe do mercado dos Estados Unidos, é otimista quanto à tendência de
quebra da estagnação do mercado, que busca aumentar taxas e rentabilidade.
No “Factbook” de 2016 publicado pela entidade é destacado o aumento nas tarifas diárias focadas em
lazer de duas das principais empresas de aluguel de carros do país, significando, segundo eles, uma
evolução substancial na precificação nas Américas. Eles atribuem este aumento a uma gestão de frota
com austeridade, e acreditam que esta será a tendência mais positiva para a indústria para 2017.
Participação Total
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O gráfico abaixo apresenta a evolução da frota da Movida Participações S.A. e o market share da
Companhia nos últimos anos. Assim, em dezembro de 2016 a Movida contava com 64.223 veículos em
sua frota, o que representava 9,7% da frota total das locadoras nesse mesmo período.
O gráfico abaixo apresenta a evolução da frota da RAC da Movida e o market share da Companhia nos
últimos anos. Assim, em dezembro de 2016 a Movida contava com 49.135 veículos em sua frota, o que
representava 17,7% da frota total das locadoras nesse mesmo período.
Market Share da Movida Locação (em % da frota)
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O gráfico abaixo apresenta a evolução da frota da GTF da Movida e o market share da Companhia nos
últimos anos. Assim, em dezembro de 2016 a Movida contava com 15.088 veículos em sua frota, o que
representava 5,1% da frota total das locadoras nesse mesmo período.
O gráfico abaixo apresenta a evolução da venda de veículos seminovos da Movida e o market share da
Companhia nos últimos anos. Assim, em 2016 a Movida vendeu 32.154 veículos, o que representava 1,0%
das vendas de veículos seminovos no período.
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De acordo com estudos da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis – ABLA, há mais de 8
mil empresas no setor de locação de veículos no país em 2016, sendo as principais concorrentes da
Companhia: Localiza Rent a Car S.A., Unidas S.A., Hertz Car Rental System do Brasil Locação de Veículos
Ltda. e Avis Locação de Veículos Ltda. Assim, a Movida enfrenta concorrência de locadoras de veículos
nacionais e internacionais, de vários tamanhos, regionais de pequeno porte, nos segmentos de RAC e
GTF. As concentrações das três principais empresas do setor em cada uma das linhas de negócio estão
nos gráficos abaixo.
Como comparativo, segue gráfico abaixo que mostra que a concentração do mercado americano é
extremamente alta, com seis das maiores marcas de locação de carros consolidadas em duas grandes
holdings – a Enterprise e a Hertz.
Fonte: ABRACORP
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Os dados da ABRACORP analisam a quantidade de diárias de cada um dos principais players de mercado,
e ao ver a evolução dos períodos tem-se uma tendência de diminuição da concentração de mercado,
causado sobretudo pelo crescimento da Companhia.
Por estar sujeita a uma maior procura por locação de veículos em períodos de alta temporada, é possível
concluir que a Movida possa apresentar uma eventual sazonalidade em suas receitas relacionadas à
locação de veículos para lazer, principalmente em períodos de férias de verão, férias escolares e feriados
prolongados, como Natal, Réveillon, Carnaval e Páscoa. Tendo em vista que a Companhia tem registrado
forte crescimento percentual em suas receitas, em comparação com períodos anteriores, os indicadores
da Companhia não demonstram com precisão o impacto dos períodos de alta temporada em suas
receitas acima mencionados. Desse modo, o crescimento da Companhia mitiga o reflexo dos períodos
de alta temporada em suas receitas relacionadas à locação de veículos para lazer, dificultando, assim,
a identificação de períodos de sazonalidade a partir da análise dos indicadores financeiros da
Companhia.
Com relação à procura pela locação de veículos para negócios e pelos serviços de gestão e terceirização
de frotas, nota-se uma demanda estável ao longo do ano, não havendo picos em suas receitas.
(i) descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle
ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação
aplicável
Os fornecedores principais da Companhia são as montadoras, como a Audi, Fiat, Ford, GM, Hyundai,
Jeep, Mercedes, Renault, Toyota e Volkswagen, das quais são adquiridos os veículos para a prestação
de serviço. Cada compra é negociada individualmente, e fatores como preço, condições de pagamento,
características do veículo e perfil do carro no momento da venda são considerados, além do significativo
volume de compra, que favorecem a negociação com as montadoras. As manutenções e aquisições de
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peças dos veículos são realizadas essencialmente nas redes de concessionárias das montadoras, devido
à garantia.
Os fornecedores da Companhia estão sujeitos à legislação aplicável, bem como à fiscalização de órgãos
reguladores.
A Companhia não mantém contratos de longo prazo com as montadoras, mas realiza negociações
constantes a fim de ter sempre em sua frota modelos adequados às necessidades dos clientes.
A Companhia não depende de forma relevante de nenhum de seus fornecedores para a realização de
suas atividades, mas entende que está relativamente suscetível a variações significativas nos preços,
assim como todo o mercado. A quantidade relevante de veículos adquiridos pela Companhia comparada
com a capacidade instalada das montadoras, mitiga essa possível suscetibilidade a volatilidade dos
preços dos veículos.
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Nenhum cliente foi responsável por mais de 10% da receita líquida total da Companhia nos exercícios sociais de 31 de
dezembro de 2015 e 2016.
Nenhum cliente foi responsável por mais de 10% da receita líquida total da Companhia nos exercícios sociais de 31 de
dezembro de 2015 e 2016.
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(a) Necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação
com a administração pública para obtenção de tais autorizações
O exercício das atividades da Companhia e de suas subsidiárias não está sujeito à obtenção de autorizações governamentais
relevantes para suas atividades.
(b) Política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e, se for
o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental
A Companhia não adere a padrões internacionais de proteção ambiental. No entanto, a fim de identificar os principais
impactos diretos e indiretos da Companhia, as iniciativas da Movida englobam o controle do uso de materiais, como água,
energia, e quilometragem rodada, e o envolvimento dos colaboradores nas ações de conscientização sobre o uso eficiente
dos materiais.
Outro controle importante é o gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos gerados pela Companhia. O
responsável pela geração de resíduos sólidos é também responsável pela sua segregação, armazenamento, transporte e
destinação final ambientalmente adequada, podendo ser obrigado a reparar qualquer sorte de danos ambientais decorrentes
da má gestão de tais resíduos. Portanto, a disposição inadequada de resíduos pode causar danos ao meio ambiente, à vida
e saúde da população e consequentemente, ensejar a aplicação de sanções nas esferas administrativa (advertência, multa
e embargo, por exemplo) e penal, além da responsabilidade pela reparação do dano causado na esfera cível.
Para não intensificar o processo de efeito estufa e o aquecimento global, a Movida oferece aos seus clientes a locação carbon
free como alternativa de neutralização. A escolha pela opção carbon free é do cliente que, ao optar pelo programa, tem uma
taxa adicional incluída ao valor da diária da locação.
A iniciativa visa sequestrar a mesma quantidade de CO2 emitida durante a utilização do veículo pelo cliente que optou pelo
carbon free, por meio do plantio de árvores no território brasileiro, uma vez que as florestas captam o CO2, reduzindo sua
concentração na atmosfera e contribuindo positivamente para o combate às alterações climáticas.
Apesar destas inciativas que focam a mitigação do impacto das atividades da Movida no meio ambiente e na sociedade, a
Companhia não possui ainda um Relatório Anual de Sustentabilidade ou documento similar por ser uma companhia
constituída recentemente, mas está se preparando, com o mapeamento dos indicadores materiais ao seu negócio, alinhado
a estratégia da Companhia de crescimento sustentável.
(c) Dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes
para o desenvolvimento das atividades
Marcas
A Companhia detém o registro de diversas marcas no Brasil, conforme listadas no item 9.1.b, dentre as quais se destacam
“Movida”, “Movida GTF” e “Movida Seminovos”, as quais são de grande importância para as atividades da Companhia. Para
informações sobre as demais marcas que sejam importantes para a Companhia veja o item 9.1.b.
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(a) Receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país sede do emissor e sua participação na receita
líquida do emissor
Não aplicável, pois a Companhia não auferiu receitas no exterior nos exercícios sociais de 31 de dezembro de 2015 e 2016.
(b) Receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação na receita
líquida total do emissor
Não aplicável, pois a Companhia não auferiu receitas no exterior nos exercícios sociais de 31 de dezembro de 2015 e 2016.
(c) Receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita líquida total do emissor
Não aplicável, pois a Companhia não auferiu receitas no exterior nos exercícios sociais de 31 de dezembro de 2015 e 2016.
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Não aplicável à Companhia, pois a mesma não possui operação em outros países.
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A Companhia não possui um Relatório Anual de Sustentabilidade ou documento similar para divulgação de suas políticas e
práticas socioambientais. Entretanto, a JSL S.A., controladora da Companhia, apresenta em seu Relatório Anual as
informações consolidadas de todas as empresas do grupo. Tal documento apresenta o modelo de negócio, as políticas e
estratégias do Grupo Econômico, assim como o desempenho social e ambiental, e as práticas de gestão, destacando a
influência de cada um dos negócios cobertos no desempenho da Controladora.
Na elaboração de seu Relatório Anual, a Controladora da Companhia segue as premissas da versão mais atual (G4) de
diretrizes da GRI (Global Reporting Initiative) na opção essencial.
O Relatório Anual da Controladora da Companhia é desenvolvido com o apoio de uma consultoria externa e em linha com
os protocolos da GRI, sem, no entanto, ser submetido à avaliação externa. As informações econômico-financeiras nele
presentes seguem o padrão da International Financial Reporting Standards (IFRS) e são apresentadas com base nas
demonstrações financeiras de 2016, auditadas pela PricewaterhouseCoopers. Os dados operacionais são apresentados com
base nos controles gerenciais internos e nos sistemas de medições específicos das áreas, os quais são periodicamente
revisados por suas respectivas diretorias.
(d) Página na rede mundial de computadores onde podem ser encontradas essas informações
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A Companhia não adota políticas de responsabilidade social, patrocínio e incentivo cultural, bem como não desenvolve ou
participa projetos nessas áreas.
Vantagens Competitivas
A Companhia é reconhecida pela excelência e qualidade de seus serviços, pois oferece um atendimento de qualidade, ágil e
eficiente. Esse reconhecimento se comprova pelo percentual de satisfação reportado pelo IEM (Índice de Excelência Movida) 1,
que mede o grau de satisfação de seus clientes em relação a sua experiência em alugar seus carros. Em 2016 os índices de
satisfação da Companhia foram superiores a 96% em todos os quesitos avaliados: retirada do carro, devolução do carro,
condição do carro, instalações da loja, e indicação ao amigo. A Companhia foi premiada pela operadora internacional Rental
Cars no quesito “qualidade de atendimento” em seus principais pontos de atendimento de aeroportos em 2015, e a
Companhia ganhou, em outubro de 2016, o selo do Facebook de "responde rapidamente às mensagens", com 98% das
mensagens respondidas em menos de 15 minutos, chegando a mais de 1 milhão de seguidores somente nesta rede social.
Desde a Central de Reservas, passando pelos pontos de atendimento, até a assistência aos clientes, a Companhia busca a
excelência no atendimento, com profissionais preparados e capacitados para oferecer um atendimento de qualidade e
soluções adequadas para seus clientes. O call center da Companhia funciona 24 horas todos os dias do ano.
A Companhia mantém seus veículos em constante renovação, com baixa idade média, 8,2 meses em RAC e 20,7 meses em
GTF (com base no quarto trimestre de 2016), assegurando alto nível de qualidade no serviço prestado e menores custos de
manutenção. A Companhia conta com ativos de qualidade e um amplo portfólio de marcas, cores e modelos.
A Companhia valoriza o trabalho de seus profissionais e acredita na importância de investir em seu desenvolvimento e de
estimular sua participação ativa na elaboração e apresentação de soluções diferenciadas, que contribuam para a dinâmica
da prestação de serviço. A Companhia compartilha com sua equipe a cultura de estar a serviço do cliente e sabe que quanto
mais capacitados seus profissionais, melhor será o atendimento ao cliente. Assim, a Companhia oferece treinamentos de
formação específicos para a atividade desempenhada, como atendimento ao cliente, desde a abertura do contrato até a
devolução do veículo, preparação das lojas/pontos de atendimento e liderança, além da integração institucional realizada
com seus colaboradores recém contratados.
A Companhia é pioneira no uso de tecnologia e reconhecidos por seus clientes pela constante inovação e modernização de
seus produtos, fator este considerado de alta importância de acordo com pesquisa realizada pela empresa H2R Pesquisas
1
O IEM é uma pesquisa online enviada aos clientes da Companhia assim que devolvem o carro, com cinco perguntas e um
campo de observações qualitativas caso queiram detalhar algum assunto. A régua de avaliação vai de 0 a 10, e as lojas têm
como meta se manter sempre acima de 8 para garantir o nível de “ótimo” no atendimento. Para garantir isso, mensalmente
um relatório é gerado e enviado para acompanhamento dos supervisores de loja, gerentes regionais e alta administração da
Companhia.
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Avançadas em agosto de 2016. A Companhia tem um time dedicado à criação e desenvolvimento de tecnologias inovadoras,
trabalhando em tendências como:
• Novos meios de Pagamento: captura de dinheiro novo para operação e aumento do share of wallet.
A Companhia acredita que as inovações introduzidas por nós impulsionaram o mercado de locação de veículos brasileiro e
corroboraram com seu crescimento nos últimos anos. O segmento de RAC foi impulsionado com a entrada de modelos de
carros como o Hyundai HB20 na categoria “econômicos”, Amarok na categoria “caminhonetes”, Mercedes e Audi na categoria
“luxo com preço acessível”, e Renegade na categoria “SUVs automáticas” para locação. No mesmo mês em que o Facebook
lançou o chatbot no Brasil a Companhia foi pioneira em habilitar a ferramenta para efetuar atendimento e reservas, tudo
diretamente da rede social. Além disso, foi a primeira locadora a oferecer WI-FI para sua frota com cobertura nacional. No
ponto de venda, a Companhia também inova com tablets na devolução expressa do carro, telas profissionais para divulgação
de propaganda nos balcões das lojas e divulgação em tempo real de seus lançamentos. A Companhia lançou também o
Movida Express, em Congonhas, proporcionando comodidade e conveniência aos clientes com a retirada e devolução dos
carros dentro do aeroporto. Além disso, a Companhia conta com diversas parcerias comerciais que incluem emissores de
cartão de crédito, postos de combustível e companhias áreas, que conferem condições especiais aos seus respectivos clientes
e garantem uma maior demanda por seus produtos.
Escala de Negócios
A grande recorrência de compras da Companhia e sua grande escala de operações da Companhia e do grupo do qual faz
parte conferem a Companhia forte poder de negociação e relacionamento estreito com seus fornecedores. Por essas razões,
a Companhia acredita ser o 2º maior comprador de veículos de montadoras brasileiras, tendo adquirido 37.344 veículos em
2015 e 45.114 em 2016. A escala na aquisição de veículos é uma grande vantagem competitiva e nos confere melhores
condições comerciais na negociação com essas montadoras, favorecendo as operações da Companhia em razão (i) do menor
volume de investimento para expansão da frota; e (ii) da menor depreciação dos automóveis em operação. As aquisições de
veículos pela Movida representaram cerca de 2,2% da produção de automóveis leves no Brasil em 2016, considerando o
total divulgado pela ANFAVEA, o que ilustra a relevância da Companhia na negociação junto ao mercado para renovação de
sua frota operacional.
A Companhia conta com uma equipe de administração profissional composta por executivos qualificados e experientes no
mercado de locação de veículos. O know-how operacional da Companhia a auxilia a identificar e aproveitar oportunidades
em seu setor e nos confere agilidade para adequar seus planos de negócios às demandas de mercado, inclusive por meio
do desenvolvimento de novos serviços e produtos, antecipando-nos a seus concorrentes. A Companhia acredita que sua
sólida experiência e boa reputação criam oportunidades para continuar a investir em seu crescimento e para consolidar sua
posição de mercado. A Companhia também incorporou em seu time de gestão profissionais com larga experiência em outros
setores, tais como aviação, incorporando as melhores práticas deste segmento, tais como yield management.
A Companhia acredita que a força, jovialidade e o reconhecimento da sua marca são propulsores de seus negócios, reflexos,
em grande parte, da qualidade e excelência do atendimento ao cliente. A Companhia foi a única marca de locação de veículos
que cresceu em Top of Mind nos últimos três anos e alcançou o 2º lugar em lembrança da marca no segmento em 2016
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com crescimento de 162% no último ano, passando de 8% para 21%. A Companhia está presente em todas as principais
redes sociais no Brasil e teve o maior número de seguidores no Instagram e no Twitter dentre as locadoras brasileiras, além
de alcançar a marca de mais de 1 milhão de fãs no Facebook .
Além disso, a Companhia acredita que seu website é um dos mais visitados dentre as locadoras de veículos brasileiras, tendo
recebido aproximadamente 2,8 milhões visitantes em 2016. Entre os meses de janeiro e dezembro de 2016, a Companhia
foi a única empresa de locação de veículos no Brasil a crescer em audiência (i.e. número de visitas a seu website vs. principais
concorrentes) com taxa composta de crescimento mensal de 4,6% versus queda de 3,2% do segmento na internet segundo
dados da SimilarWeb. Nos buscadores, a Companhia cresceu 12,7% em Abril de 2017, a audiência proveniente dos sites de
referência e redes sociais aumentaram respectivamente 35,6% e 163,5% neste mesmo período de acordo com a mesma
fonte.. A Companhia acredita que as suas iniciativas motivam esse tipo de reconhecimento e contribuem para a fidelização
de seus clientes e, consequentemente, alavancam seus resultados financeiros e operacionais.
Adicionalmente, a Companhia conta com uma extensa rede de atendimento, com agências estrategicamente localizadas em
todos os estados brasileiros. As agências da Companhia são geralmente localizadas em pontos estratégicos e de fácil
reconhecimento e acesso. A Companhia acredita que tal amplitude geográfica proporciona a seus clientes grande
conveniência no aluguel de carros nas principais cidades do Brasil.
Crescimento forte, consistente e sustentável de receita nos últimos anos, aliado a solidez financeira
Desde o primeiro trimestre de 2015 a Companhia tem alcançado uma Taxa Composta de Crescimento Trimestral de 12,9%*
nas receitas líquidas combinadas. A receita líquida e o EBITDA da Companhia no exercício de 2016 foram de R$1.893,2
milhões e R$293,4 milhões, representando um crescimento de 56,0% e 5,2% em comparação com o exercício de 2015. As
atividades de locação da Companhia permitem oportunidades de crescimento mesmo em momento de retração econômica,
tendo em vista que a locação é uma alternativa atrativa aos elevados investimentos em frota própria. A Companhia acredita
que seu modelo de negócios privilegia um crescimento sólido de suas receitas em razão de pioneirismo da Companhia em
aproveitar oportunidades de mercado não atendidas, como por exemplo a oferta de veículos de luxo para locação, além de
sua estratégia em lançar inovações constantemente, criando um novo mercado e aumentando o market share da Companhia
de 4,1% em 2015 para 7,4% em 2016 com base no faturamento, de acordo com a ABLA. A Companhia adota uma rígida
disciplina financeira, através de uma pratica de caixa mínimo frente a dívida de curto prazo e de indicador de alavancagem
através do ratio Dívida Líquida /EBITDA e a geração de caixa operacional da Companhia tem crescido de forma consistente.
*Calculado pela seguinte fórmula: (Valor Receita Líquida 4T16 / Valor Receita Líquida 1T15) ^ (1/quantidade de trimestres)
Estratégias da Companhia
A Companhia acredita que a implementação de suas principais estratégias comerciais e financeiras proporcionará melhorias
no desenvolvimento das suas atividades, de forma a maximizar a lucratividade de seus acionistas e propiciando vantagens
sobre os seus concorrentes. As principais estratégias da Companhia são:
Manutenção da expansão orgânica e geográfica com foco em rentabilidade e excelência no atendimento aos
clientes
A Companhia pretende dar continuidade ao seu modelo de negócio baseado em eficiência e qualidade no atendimento ao
cliente e manter seu crescimento, consolidando e aumentando seu market share por meio dos seguintes fatores:
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• crescimento do mercado: o mercado de locação de veículos ainda é incipiente no Brasil e caracterizado pela baixa
concorrência de empresas relevantes como a Companhia, por contar com presença maior de empresas regionais e
poucas empresas relevantes, e histórico de carência de oferta de serviços personalizados e com foco no cliente;
• automatização dos processos e controles, como redução no tempo de retirada e devolução dos veículos;
• tendência crescente de terceirização de frotas devido à necessidade do cliente em focar no seu core business, além
de redução de custos e na alocação de capital;
A plataforma da Companhia é composta por negócios sinérgicos que se complementam e potencializam as oportunidades
de oferta (cross selling), otimizando sua estrutura corporativa em razão da utilização da mesma base administrativa para os
seus segmentos de negócios e, adicionalmente, fortalecendo a marca da Companhia, que é utilizada de forma única e
integrada. A equipe da Companhia comercial atua tanto na captação e relacionamento de clientes de terceirização como de
locação de veículos, potencializando o resultado de cada abordagem comercial. A Companhia pretende potencializar a
exploração comercial dessas oportunidades de cross selling por meio de uma equipe capaz de oferecer a seus clientes
soluções automotivas integradas, com maior valor agregado em um mercado em expansão, como, por exemplo, oferecimento
aos usuários de terceirização de frotas de contratos de locação de veículos. Além disso, a Companhia pretende utilizar a base
de informações de cada um dos segmentos de negócios da Companhia de forma a identificar as necessidades de seus
clientes e lhes propor soluções automotivas, aumentando, assim, suas vendas e rentabilidade.
Lançamento de novos produtos, ampliação dos canais de vendas e novas parcerias com constante foco em
inovação
A Companhia espera estimular o aluguel de veículos por seus clientes e mantê-los fieis à marca com o lançamento de novos
serviços e produtos. Atualmente, o foco do segmento de RAC compreende a prestação de serviços de locação de veículos a
pessoas físicas e jurídicas. A Companhia oferece também, em menor escala, veículos às companhias de seguros, que utilizam
seus serviços para oferecer veículos reserva aos seus clientes. Além disso, a Companhia pretende expandir seus canais de
vendas por meio da atuação em clientes corporativos e ampliar a oferta junto a companhias seguradoras, segmentos ainda
pouco explorados e com grande potencial de crescimento no Brasil, através de mapeamento do mercado e com equipe de
vendas dedicada. A Companhia busca desenvolver novas parcerias com segmentos e clientes estratégicos, tais como
companhias aéreas, bancos, associações de classe, entre outros.
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A Companhia desenvolve seu modelo de negócio baseado na rentabilidade, com foco em resultado e eficiência operacional.
A Companhia pretende incrementar sua rentabilidade e eficiência operacional e financeira, ampliando a geração de caixa
operacional e maximizando o retorno sobre o capital investido a seus acionistas por meio de:
• yield management: utilização do método de inteligência de mercado de modo a maximizar a receita sobre o ativo (por
meio de gestão de preços de acordo com a flutuação da demanda e sensibilidade sobre a movimentação da
concorrência), e crescimento da taxa de utilização face a racionalização e alocação do ativo;
• ganhos de eficiência: redução do custo relacionado ao crescimento; diluição de custos fixos e despesas com o
amadurecimento do business; e melhora operacional;
• maturidade das lojas de seminovos: aumento do número de veículos vendidos por loja atingindo o consumidor final,
de forma a melhorar a margem bruta da venda de ativos e, consequentemente, diluir as despesas.
A Companhia está estruturada operacionalmente para incrementar sua rentabilidade e eficiência operacional e financeira,
com a implementação de equipes 100% dedicadas ao monitoramento do mercado e à análise de capacidades internas. Com
isso, a Companhia pode embasar tomadas de decisões estratégicas e executar adequações rapidamente. A Companhia já
está colhendo frutos deste esforço, ditando movimentos de alterações de tarifas de acordo com a sazonalidade e sendo
seguidos por sua concorrência. A Companhia tem a intenção de continuar adotando sua rígida disciplina de capital, reforçando
e introduzindo práticas que busquem melhorar a eficiência operacional, de forma que possa continuar crescendo com
rentabilidade e eficiência, maximizando o retorno sobre o capital investido aos acionistas da Companhia e sem prejudicar a
solidez financeira. A Companhia pretende preservar e ampliar a consistente geração de caixa operacional. A Companhia
procura manter seus investimentos em ativos operacionais com alta liquidez que compreendem, principalmente, veículos
para locação.
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Não aplicável, uma vez que não houve operações de aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre
como operação normal nos negócios da Companhia desde sua constituição em 1º de outubro e 31 dezembro de 2014.
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Em novembro de 2015, com o objetivo de estruturar os negócios do grupo, a administração da controladora da Companhia
iniciou uma reestruturação societária com a transferência de ativos e passivos da unidade de negócio de pesados e logística,
que estavam na Movida GTF, para outras empresas do mesmo grupo econômico, por meio de cisão parcial. O objetivo da
referida operação é readequar as suas linhas de negócio com a alocação dos ativos e passivos para as empresas que
desenvolvem atividades correspondentes. Para mais informações, veja itens 6.3 e 15.7 deste Formulário de Referência.
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8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente
relacionados com suas atividades operacionais
Não foram celebrados contratos relevantes pela Companhia que não estejam diretamente relacionados com as suas
atividades, no período compreendido entre 01 de outubro e 31 dezembro de 2014 e nos exercícios sociais findos em 31 de
dezembro de 2015 e 2016.
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Tipo de
Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização propriedade
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Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
52.723 veículos em 31 de dezembro de 2015 Brasil Diversos Própria
64.223 veículos em 31 de dezembro de 2016 Brasil Diversos Própria
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Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Nome de domínio na internet www.movidarockincar.c Indeterminado A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionado à (i) Não há como quantificar o impacto. Em caso de
om.br falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, perda do nome do domínio, deveremos cessar a
no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, utilização do nome de domínio.
CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou
desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da
apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado
por detentor de pedido de marca ou marca registrada
relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo
titular do domínio em caso de disputa entre detentores de
pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes;
e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente
do registro do domínio.
Marcas MOVIDA FROTAS 10 anos, podendo ser Os pedidos de registro ainda não concedidos pelo INPI podem Eventual perda dos direitos sobre as marcas
renovado ser indeferidos. No âmbito judicial, os registros de marcas já registradas acarretaria o fim do direito de uso
concedidos podem ser contestados por terceiros, através de exclusivo sobre as mesmas em território nacional.
processo de nulidade, por exemplo, na hipótese da marca não Em decorrência disso, a Companhia encontraria
estar sendo utilizada tal e qual estar sendo utilizada tal e qual grandes dificuldades para impedir terceiros de
concedida e para assinalar todos os produtos ou serviços utilizar marcas idênticas ou semelhantes as suas
contidos no certificado de registro.Ou, ainda, caso o registro para assinalar, inclusive, produtos e serviços
tenha sido concedido em desacordo com a Lei 9.279/96, ou concorrentes. Ainda nesse sentido, a perda do
ainda, por requerimento de caducidade parcial ou total, caso a direito impactará negativamente a capacidade
marca esteja sendo utilizada de forma adversa da autorizada. A financeira da Companhia, bem como trará
possibilidade do titular sofrer demandas judiciais na esfera penal impactos negativos na imagem da Companhia.
e cível, por uso indevido de direitos de terceiros o que pode Dentre todas as marcas da Companhia, reputa-se
acarretar na impossibilidade de usar a marca na condução de à marca Movida como a principal, pois goza de
suas atividades. A manutenção dos registros de marcas é grande reconhecimento e prestígio no mercado de
realizada pelo pagamento periódico de contribuições ao INPI.O venda de veículos. Qualquer perda de marca
pagamento das devidas taxas é imprescindível para evitar a nesse sentido afetaria negativamente os negócios
extinção dos registros. da Companhia, bem como sua condição financeira
e traria à Companhia mais consequências
relevantes, incluindo custos relacionados à criação
e promoção de uma eventual nova marca,
iniciativas de marketing extraordinárias e emprego
de recursos humanos.
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Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Nome de domínio na internet www.seminovosmovida Indeterminado A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionado à (i) Não há como quantificar o impacto. Em caso de
.com.br falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, perda do nome do domínio, deveremos cessar a
no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, utilização do nome de domínio.
CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou
desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da
apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado
por detentor de pedido de marca ou marca registrada
relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo
titular do domínio em caso de disputa entre detentores de
pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes;
e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente
do registro do domínio.
Nome de domínio na internet www.movidanews.com. Indeterminado A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionado à (i) Não há como quantificar o impacto. Em caso de
br falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, perda do nome do domínio, deveremos cessar a
no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, utilização do nome de domínio.
CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou
desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da
apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado
por detentor de pedido de marca ou marca registrada
relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo
titular do domínio em caso de disputa entre detentores de
pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes;
e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente
do registro do domínio.
Nome de domínio na internet www.movidamovevoce. Indeterminado A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionado à (i) Não há como quantificar o impacto. Em caso de
com.br falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, perda do nome do domínio, a Companhia deverá
no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, cessar a utilização do nome de domínio.
CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou
desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da
apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado
por detentor de pedido de marca ou marca registrada
relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo
titular do domínio em caso de disputa entre detentores de
pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes;
e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente
do registro do domínio.
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Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Marcas SEMINOVOS MOVIDA 10 anos, podendo ser Os pedidos de registro ainda não concedidos pelo INPI podem Eventual perda dos direitos sobre as marcas
renovado ser indeferidos. No âmbito judicial, os registros de marcas já registradas acarretaria o fim do direito de uso
concedidos podem ser contestados por terceiros, através de exclusivo sobre as mesmas em território nacional.
processo de nulidade, por exemplo, na hipótese da marca não Em decorrência disso, a Companhia encontraria
estar sendo utilizada tal e qual estar sendo utilizada tal e qual grandes dificuldades para impedir terceiros de
concedida e para assinalar todos os produtos ou serviços utilizar marcas idênticas ou semelhantes as suas
contidos no certificado de registro.Ou, ainda, caso o registro para assinalar, inclusive, produtos e serviços
tenha sido concedido em desacordo com a Lei 9.279/96, ou concorrentes. Ainda nesse sentido, a perda do
ainda, por requerimento de caducidade parcial ou total, caso a direito impactará negativamente a capacidade
marca esteja sendo utilizada de forma adversa da autorizada. A financeira da Companhia, bem como trará
possibilidade do titular sofrer demandas judiciais na esfera penal impactos negativos na imagem da Companhia.
e cível, por uso indevido de direitos de terceiros o que pode Dentre todas as marcas da Companhia,
acarretar na impossibilidade de usar a marca na condução de reputamos à marca Movida como a principal, pois
suas atividades. A manutenção dos registros de marcas é goza de grande reconhecimento e prestígio no
realizada pelo pagamento periódico de contribuições ao INPI.O mercado de venda de veículos. Qualquer perda de
pagamento das devidas taxas é imprescindível para evitar a marca nesse sentido afetaria negativamente os
extinção dos registros. negócios da Companhia, bem como sua condição
financeira e traria à Companhia mais
consequências relevantes, incluindo custos
relacionados à criação e promoção de uma
eventual nova marca, iniciativas de marketing
extraordinárias e emprego de recursos humanos.
Franquias FRANQUIAS E Indeterminado A Companhia concede aos seus franqueados o direito de uso da Após o término dos contratos, a Companhia pode
CONTRATOS DE marca e o conhecimento necessário à operacionalização do celebrar um novo contrato com o franqueado ou
ROYALTIES negócio bem como a exclusividade sobre áreas geográficas assumir as operações do franqueado, se forem
determinadas fora das quais o franqueado não pode atuar. Em economicamente viáveis, detendo direito de
geral, os franqueados podem rescindir os contratos de franquia preferência na aquisição da empresa, da agência
mediante aviso prévio de 90 dias. Os Contratos de Franquia e das instalações.
Empresarial firmados pela Companhia possuem cláusula de
exclusividade que não permite aos franqueados venderem suas
operações para terceiros ou concorrente da Companhia. Os
contratos apresentam também cláusula de confidencialidade
que prevê a aplicação de multa em caso de não cumprimento e
a obrigação de não concorrência pelos franqueados após o
término ou rescisão do contrato, pelo prazo de cinco anos.
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Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Nome de domínio na internet www.movida.com.br Indeterminado A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionado à (i) Não há como quantificar o impacto. Em caso de
falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, perda do nome do domínio, deveremos cessar a
no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, utilização do nome de domínio.
CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou
desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da
apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado
por detentor de pedido de marca ou marca registrada
relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo
titular do domínio em caso de disputa entre detentores de
pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes;
e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente
do registro do domínio.
Nome de domínio na internet www.movidaseminovos Indeterminado A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionado à (i) Não há como quantificar o impacto. Em caso de
.com.br falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, perda do nome do domínio, deveremos cessar a
no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, utilização do nome de domínio.
CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou
desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da
apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado
por detentor de pedido de marca ou marca registrada
relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo
titular do domínio em caso de disputa entre detentores de
pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes;
e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente
do registro do domínio.
Nome de domínio na internet www.selfiemovida.com. Indeterminado A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionado à (i) Não há como quantificar o impacto. Em caso de
br falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, perda do nome do domínio, a Companhia deverá
no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, cessar a utilização do nome de domínio.
CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou
desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da
apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado
por detentor de pedido de marca ou marca registrada
relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo
titular do domínio em caso de disputa entre detentores de
pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes;
e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente
do registro do domínio.
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Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Marcas MOVIDA RENT A CAR 10 anos, podendo ser Os pedidos de registro ainda não concedidos pelo INPI podem Eventual perda dos direitos sobre as marcas
renovado ser indeferidos. No âmbito judicial, os registros de marcas já registradas acarretaria o fim do direito de uso
concedidos podem ser contestados por terceiros, através de exclusivo sobre as mesmas em território nacional.
processo de nulidade, por exemplo, na hipótese da marca não Em decorrência disso, a Companhia encontraria
estar sendo utilizada tal e qual estar sendo utilizada tal e qual grandes dificuldades para impedir terceiros de
concedida e para assinalar todos os produtos ou serviços utilizar marcas idênticas ou semelhantes as suas
contidos no certificado de registro. Ou, ainda, caso o registro para assinalar, inclusive, produtos e serviços
tenha sido concedido em desacordo com a Lei 9.279/96, ou concorrentes. Ainda nesse sentido, a perda do
ainda, por requerimento de caducidade parcial ou total, caso a direito impactará negativamente a capacidade
marca esteja sendo utilizada de forma adversa da autorizada. A financeira da Companhia, bem como trará
possibilidade do titular sofrer demandas judiciais na esfera penal impactos negativos na imagem da Companhia.
e cível, por uso indevido de direitos de terceiros o que pode Dentre todas as marcas da Companhia, reputa-se
acarretar na impossibilidade de usar a marca na condução de à marca Movida como a principal, pois goza de
suas atividades. A manutenção dos registros de marcas é grande reconhecimento e prestígio no mercado de
realizada pelo pagamento periódico de contribuições ao INPI.O venda de veículos. Qualquer perda de marca
pagamento das devidas taxas é imprescindível para evitar a nesse sentido afetaria negativamente os negócios
extinção dos registros da Companhia, bem como sua condição financeira
e traria à Companhia mais consequências
relevantes, incluindo custos relacionados à criação
e promoção de uma eventual nova marca,
iniciativas de marketing extraordinárias e emprego
de recursos humanos.
Nome de domínio na internet www.movidafleet.com.b Indeterminado A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionado à (i) Não há como quantificar o impacto. Em caso de
r falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, perda do nome do domínio, a Companhia deverá
no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, cessar a utilização do nome de domínio.
CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou
desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da
apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado
por detentor de pedido de marca ou marca registrada
relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo
titular do domínio em caso de disputa entre detentores de
pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes;
e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente
do registro do domínio.
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Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Marcas MOVIDA ALUGUEL DE 10 anos, podendo ser Os pedidos de registro ainda não concedidos pelo INPI podem Eventual perda dos direitos sobre as marcas
CARROS renovado. ser indeferidos. No âmbito judicial, os registros de marcas já registradas acarretaria o fim do direito de uso
concedidos podem ser contestados por terceiros, através de exclusivo sobre as mesmas em território nacional.
processo de nulidade, por exemplo, na hipótese da marca não Em decorrência disso, a Companhia encontraria
estar sendo utilizada tal e qual estar sendo utilizada tal e qual grandes dificuldades para impedir terceiros de
concedida e para assinalar todos os produtos ou serviços utilizar marcas idênticas ou semelhantes as suas
contidos no certificado de registro. Ou, ainda, caso o registro para assinalar, inclusive, produtos e serviços
tenha sido concedido em desacordo com a Lei 9.279/96, ou concorrentes. Ainda nesse sentido, a perda do
ainda, por requerimento de caducidade parcial ou total, caso a direito impactará negativamente a capacidade
marca esteja sendo utilizada de forma adversa da autorizada. A financeira da Companhia, bem como trará
possibilidade do titular sofrer demandas judiciais na esfera penal impactos negativos na imagem da Companhia.
e cível, por uso indevido de direitos de terceiros o que pode Dentre todas as marcas da Companhia, reputa-se
acarretar na impossibilidade de usar a marca na condução de à marca Movida como a principal, pois goza de
suas atividades. A manutenção dos registros de marcas é grande reconhecimento e prestígio no mercado de
realizada pelo pagamento periódico de contribuições ao INPI.O venda de veículos. Qualquer perda de marca
pagamento das devidas taxas é imprescindível para evitar a nesse sentido afetaria negativamente os negócios
extinção dos registros da Companhia, bem como sua condição financeira
e traria à Companhia mais consequências
relevantes, incluindo custos relacionados à criação
e promoção de uma eventual nova marca,
iniciativas de marketing extraordinárias e emprego
de recursos humanos.
Nome de domínio na internet www.suabandadaumsh Indeterminado A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionado à (i) Não há como quantificar o impacto. Em caso de
ow.com.br falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, perda do nome do domínio, a Companhia deverá
no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, cessar a utilização do nome de domínio.
CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou
desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da
apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado
por detentor de pedido de marca ou marca registrada
relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo
titular do domínio em caso de disputa entre detentores de
pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes;
e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente
do registro do domínio.
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Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Nome de domínio na internet www.movidafrotas.com. Indeterminado A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionado à (i) Não há como quantificar o impacto. Em caso de
br falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, perda do nome do domínio, a Companhia deverá
no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, cessar a utilização do nome de domínio.
CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou
desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da
apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado
por detentor de pedido de marca ou marca registrada
relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo
titular do domínio em caso de disputa entre detentores de
pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes;
e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente
do registro do domínio.
Marcas MOVIDA 10 anos, podendo ser Os pedidos de registro ainda não concedidos pelo INPI podem Eventual perda dos direitos sobre as marcas
renovado ser indeferidos. No âmbito judicial, os registros de marcas já registradas acarretaria o fim do direito de uso
concedidos podem ser contestados por terceiros, através de exclusivo sobre as mesmas em território nacional.
processo de nulidade, por exemplo, na hipótese da marca não Em decorrência disso, a Companhia encontraria
estar sendo utilizada tal e qual estar sendo utilizada tal e qual grandes dificuldades para impedir terceiros de
concedida e para assinalar todos os produtos ou serviços utilizar marcas idênticas ou semelhantes as suas
contidos no certificado de registro. Ou, ainda, caso o registro para assinalar, inclusive, produtos e serviços
tenha sido concedido em desacordo com a Lei 9.279/96, ou concorrentes. Ainda nesse sentido, a perda do
ainda, por requerimento de caducidade parcial ou total, caso a direito impactará negativamente a capacidade
marca esteja sendo utilizada de forma adversa da autorizada. A financeira da Companhia, bem como trará
possibilidade do titular sofrer demandas judiciais na esfera penal impactos negativos na imagem da Companhia.
e cível, por uso indevido de direitos de terceiros o que pode Dentre todas as marcas da Companhia, reputa-se
acarretar na impossibilidade de usar a marca na condução de à marca Movida como a principal, pois goza de
suas atividades. A manutenção dos registros de marcas é grande reconhecimento e prestígio no mercado de
realizada pelo pagamento periódico de contribuições ao INPI.O venda de veículos. Qualquer perda de marca
pagamento das devidas taxas é imprescindível para evitar a nesse sentido afetaria negativamente os negócios
extinção dos registros da Companhia, bem como sua condição financeira
e traria à Companhia mais consequências
relevantes, incluindo custos relacionados à criação
e promoção de uma eventual nova marca,
iniciativas de marketing extraordinárias e emprego
de recursos humanos.
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Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Nome de domínio na internet www.movidagestaodefr Indeterminado A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionado à (i) Não há como quantificar o impacto. Em caso de
otas.com.br falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, perda do nome do domínio, a Companhia deverá
no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, cessar a utilização do nome de domínio.
CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou
desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da
apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado
por detentor de pedido de marca ou marca registrada
relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo
titular do domínio em caso de disputa entre detentores de
pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes;
e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente
do registro do domínio.
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Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
Movida Gestão e 14.117.559/0001-00 - Controlada Brasil AP Itaquequecetuba Locação de veículos, caminhões, 99,990000
Terceirização de Frotas máquinas e equipamentos com ou sem
S.A. condutor.
Valor mercado
Movida Locação de 07.976.147/0001-60 - Controlada Brasil SP São Paulo Locação de veículos automotores, com ou 53,430000
Veículos S.A sem motoristas
Valor mercado
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A Movida Locação de Veículos S.A foi controlada integral da Companhia até novembro de 2016, a partir de dezembro de
2016, a Movida Gestão e Terceirização de Frotas S.A. adquiriu participação nesta sociedade, o que reduziu a participação
direta da Companhia. Devida a essa alteração societária, a participação passou de 99,99999% para 53,427275%.
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Os Diretores esclarecem que nos itens 10.1 a 10.8 deste Formulário de Referência serão apresentadas informações históricas
relativas ao balanço patrimonial da Companhia em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014 e as respectivas demonstrações
do resultado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 e 2015, para o período entre 10 de outubro de 2014 (data
de constituição) e 31 de dezembro de 2014.
Os Diretores ressaltam que as informações financeiras contidas e analisadas a seguir são derivadas das demonstrações
financeiras consolidadas relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016 e 2015, as quais foram elaboradas de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”) e com as normas internacionais de relatório financeiro
(International Financial Reporting Standards – “IFRS”) emitidos pelo International Accounting Standards Board (“IASB”). As
práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas previstas na legislação societária brasileira e os
pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovados pela
CVM.
Em dezembro de 2014, a JSL subscreveu um aumento de capital na Companhia e integralizou referido aumento de capital
com a contribuição de participações acionárias das seguintes sociedades:
• Movida Gestão e Terceirização de Frotas S.A. (“Movida GTF” ou “GTF”), anteriormente denominada JSL Locações S.A.;
• APTA Locação Veículos Ltda. (“APTA”), a qual foi posteriormente incorporada pela Movida Locação.
A fim de ilustrar os impactos do Aumento de Capital caso este tivesse ocorrido em 1º de janeiro de 2014 e, portanto,
apresentar por meio de uma única demonstração financeira, informações relativas à totalidade das atividades de gestão,
manutenção e terceirização de frotas e locação de veículos, independente da disposição de sua estrutura societária, foram
elaboradas demonstrações financeiras das empresas acima de forma consolidada (Balanço Patrimonial) em 31 de dezembro
de 2014 e combinadas consolidadas (Demonstração do Resultado) em 31 de dezembro de 2015, para todas as vezes que o
exercício de 2015 considerava 12 meses de operação, preservando assim a comparabilidade dos resultados apurados.
Tais informações combinadas são apresentadas nos itens 10.3 e 10.9 deste Formulário de Referência e têm o objetivo de
proporcionar informações mais úteis e representativas aos seus destinatários, para que as operações, a gestão e a posição
patrimonial da Companhia e suas controladas sejam compreendidas dentro de sua atual estrutura societária.
Para informações detalhadas sobre o Aumento de Capital, veja o item 15.7 deste Formulário de Referência.
A Companhia foi constituída em 1º de outubro de 2014 e não apresentou qualquer movimentação financeira até o final de
novembro de 2014, tendo em vista que, apenas mediante a conclusão do Aumento de Capital em dezembro de 2014, a
Companhia passou a controlar a Movida GTF, a Movida Locação e a APTA (esta última posteriormente incorporada pela
Companhia). Assim, as informações de resultados do período compreendido entre 1º de outubro e 31 de dezembro de 2014
demonstram o desempenho operacional da Companhia somente no mês de dezembro de 2014.
Em 16 de agosto de 2016, a Companhia e a JSL divulgaram fato relevante informando sobre a intenção de realizar uma
reestruturação societária mediante a transferência de certos ativos compostos de veículos, máquinas, equipamentos, contas
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a receber e obrigações financeiras correlatas da Movida GTF para a JSL através de uma cisão parcial e incorporação da
parcela cindida pela JSL. Os Diretores da Companhia comentam que o objetivo da referida operação foi readequar as linhas
de negócio da Companhia com a alocação dos ativos e passivos para as empresas que desenvolvem atividades
correspondentes.
A Diretoria da Companhia demonstrou neste item a análise e discussão sobre a situação financeira e o resultado operacional
do ano de 2015, e sua comparação com os três últimos meses de 2014, já refletindo as movimentações de ativos decorrentes
da reorganização societária realizada. Para maiores informações sobre a reorganização societário, veja item 15.7 deste
Formulário de Referência.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Movida reportou uma receita bruta total de R$1,9 bilhão. Para suportar o
crescimento das suas operações, a Companhia investiu R$ 1,7 bilhão em 2016, sendo R$ 834,0 milhões para expansão dos
negócios, destes, R$ 824,1 milhões em frota e R$ 9,9 milhões em novos pontos, além de R$ 896,3 milhões adicionais em
renovação de frota.
Em 2015, a Movida reportou uma receita bruta total de R$1.241,2 milhões. Para suportar o crescimento das suas operações,
a Companhia investiu R$1.406 milhões, sendo composto principalmente por R$918,1 milhões para expansão dos negócios,
destes, R$901,7 milhões em frota e R$16,4 milhões em novas lojas, além de R$475,9 milhões adicionais em renovação da
frota operacional.
Entre o período compreendido entre 1º de outubro de 2014 e 31 de dezembro de 2014, a Movida reportou uma receita bruta
total de R$58,7 milhões. Para suportar o crescimento das suas operações, a Companhia investiu R$210,0 milhões, sendo
composto principalmente por R$198,7 milhões para expansão dos negócios, destes, R$198,3 milhões em frota e R$0,4
milhão em novas lojas, além de R$11,3 milhões adicionais em renovação da frota operacional.
Os Diretores entendem que a frota da Companhia é composta por ativos de alta liquidez, com baixa idade média. A maior
parte dos investimentos em expansão da Companhia foi direcionada para a frota, ressaltando que os investimentos de
expansão contribuem apenas parcialmente para a receita e a geração de caixa do ano em que é executado, distorcendo
assim, as margens e os retornos da Companhia quando comparado a uma situação sem investimentos adicionais em
expansão.
Em 31 de dezembro de 2016, o total do caixa e aplicações financeiras da Companhia era de R$123,5 milhões. O
endividamento bruto sem risco sacado era de R$607,1 milhões, representando uma dívida líquida sem risco sacado de
R$483,6 milhões. O endividamento sem risco sacado de curto prazo da Companhia em 31 de dezembro de 2016 perfez
R$78,1 milhões, e desta forma o caixa disponível era equivalente a 1,6x a dívida sem risco sacado de curto prazo. O risco
sacado totalizou R$433,1 milhões, que somado ao endividamento, resultou em um total bruto de R$1.040,2 milhões,
representando uma dívida líquida de R$916,7 milhões. O endividamento de curto prazo da Companhia foi de R$511,2 milhões
e, desta forma, o caixa disponível era equivalente a 0,2x. Vale ressaltar que, em 31 de dezembro de 2016, o imobilizado
líquido da Companhia era de R$2.202,9 milhões, composto primordialmente por veículos leves, que tem consistentemente
apresentado um mercado secundário líquido.
Em 31 de dezembro de 2015, o total do caixa e aplicações financeiras da Companhia era de R$483,9 milhões. O
endividamento bruto sem risco sacado era de R$679,9 milhões, representando uma dívida líquida sem risco sacado de
R$195,9 milhões. O endividamento sem risco sacado de curto prazo da Companhia em 31 de dezembro de 2015 perfez
R$121,4 milhões, e desta forma o caixa disponível era equivalente a 4,0x a dívida sem risco sacado de curto prazo. O risco
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sacado totalizou R$594,2 milhões, que somado ao endividamento, resultou em um total bruto de R$1.274,0 milhões,
representando uma dívida líquida de R$790,1milhões. O endividamento de curto prazo da Companhia era de R$715,5 milhões
e, desta forma, o caixa disponível era equivalente a 0,7x a dívida de curto prazo. Vale ressaltar que, em 31 de dezembro de
2015, o imobilizado líquido da Companhia era de R$1.652,2 milhões, composto primordialmente por veículos leves, que tem
consistentemente apresentado um mercado secundário líquido.
Em 31 de dezembro de 2014, o total do caixa e aplicações financeiras da Companhia era de R$63,3 milhões. O endividamento
bruto sem risco sacado era de R$231,7 milhões, representando uma dívida líquida sem risco sacado de R$168,4 milhões. O
endividamento sem risco sacado de curto prazo da Companhia em 31 de dezembro de 2014 foi R$75,8 milhões e, desta
forma, o caixa disponível era equivalente a 0,8x a dívida de curto prazo sem risco sacado. O risco sacado totalizou R$308,7
milhões, que somado ao endividamento, resultou em um total bruto de R$540,4 milhões, representando uma dívida líquida
de R$477,1 milhões. O endividamento de curto prazo da Companhia era de R$384,5 milhões e, desta forma, o caixa
disponível era equivalente a 0,2x a dívida de curto prazo. Vale ressaltar que, em 31 de dezembro de 2014, o imobilizado
líquido da Companhia era de R$1.116,7 milhões.
A seguir, são apresentadas a geração de caixa livre da Companhia antes do investimento em crescimento e o fluxo de caixa
antes do pagamento de juros e dividendos. Estas aberturas mostram que as atividades operacionais sem considerar os
investimentos para expansão, geraram caixa positivo no período. Vale ressaltar que os EBITDAs observados nos períodos
também estão impactados pelos efeitos do crescimento, devido ao tempo de maturação dos investimentos efetuados e à
demanda das novas lojas por custos pré-operacionais, enquanto ainda não estão gerando receitas.
Fluxo de Caixa - Antes do
01/01/2016 a 01/01/2015 a 01/10/2014 a
Crescimento e Juros (em
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2014
R$ milhões)
EBITDA 269 279¹ 18¹
Custo não caixa 976 563 15
Variação de Ativos e
Passivos² 417 121 (11)
Geração Caixa
relacionado às atividades
da Companhia 1.663 963 22
Capex Renovação ³
(906) (476) (11)
Caixa Gerado antes do
Crescimento e dos Juros 756 487 11
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Um fator relevante para compreender as condições financeiras e patrimoniais da Companhia é a flexibilidade na gestão dos
seus investimentos, principalmente em RAC, em que os ativos a serem renovados podem ser definidos de acordo com a
categoria, não sendo vinculados a um modelo específico de veículo.
Além disso, no caso de GTF, o modelo de negócios da Companhia em tal segmento presume que os investimentos são
necessariamente atrelados a contratos assinados, que garantem a geração de caixa futura das operações. No caso de RAC,
por sua vez, o investimento está atrelado à demanda do mercado, sendo que a Companhia faz seus planos de expansão de
frota buscando atender a expectativa de demanda com manutenção nas taxas de ocupação. No caso de uma possível
retração de mercado, a Companhia também está preparada para ajustar sua frota de forma rápida e fácil, devido à alta
liquidez usual de seus ativos, utilizando a linha de negócios de Seminovos como suporte. Sendo assim, a Companhia pode
definir os investimentos em expansão, da mesma maneira que pode escolher o melhor momento para a compra e venda de
seus ativos para renovação, sem que isto seja prejudicial aos custos com manutenção, tendo em vista a baixa idade média
de sua frota.
A Diretoria entende que a Companhia apresentou, nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2016, 2015 e
2014, condições financeiras, patrimoniais e suporte suficientes para implementar o seu plano de negócio e cumprir as suas
obrigações de curto, médio e longo prazo, conforme demonstrado abaixo:
Os Diretores da Companhia entendem que a Companhia possui estrutura de capital e suporte adequada ao cumprimento de
suas obrigações de curto, médio e longo prazo e à condução de suas operações.
Apresenta-se abaixo a relação entre o capital próprio (patrimônio líquido) e o capital de terceiros para os períodos indicados.
Estrutura de capital (R$ milhões) Exercício social encerrado Exercício social encerrado Período compreendido
em 31/12/2016 em 31/12/2015 entre 01/10/2014 e
31/12/2014
Patrimônio Líquido (a) 721,8 794,5 627,9
Passivo circulante + Passivo não circulante (b) 2.067,9 1.824,1 727,3
Ativo total (c) 2.789,7 2.618,6 1.355,2
% Capital Próprio (a)/(c) 25,9% 30,3% 46,3%
% Capital de Terceiros (b)/(c) 74,1% 69,7% 53,7%
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O capital de terceiros da Companhia é representado por empréstimos e financiamentos, debêntures, arrendamento mercantil
e risco sacado descontado do caixa e aplicações financeiras, conforme demostrado abaixo:
Período compreendido
Exercício social encerrado em Exercício social encerrado
(R$ milhões) entre 01/10/2014 e
31/12/2016 em 31/12/2015
31/12/2014
Caixa e aplicações
(123,5) (483,9) (63,3)
financeiras
Dívida bruta de curto prazo 511,2 715,5 384,5
Dívida bruta de longo prazo 529,0 558,5 155,9
Dívida Bruta 1.040,2 1.274,0 540,4
A diretoria da Companhia entende que a atual estrutura de capital apresenta níveis aceitáveis de alavancagem, especialmente
considerando o perfil do negócio e a estratégia de crescimento adotada pela Companhia, que tem demandado investimentos
em ativos que em geral possuem um mercado secundário líquido.
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía o patrimônio líquido no valor de R$721,8 milhões. A relação dívida líquida
pelo patrimônio líquido foi de 1,3x no período.
Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possuía o patrimônio líquido no valor de R$794,5 milhões. A relação dívida líquida
pelo patrimônio líquido foi de 1,0x no período.
Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possuía o patrimônio líquido no valor de R$627,9 milhões. A relação dívida líquida
pelo patrimônio líquido foi de 0,8x no período.
A Companhia registrou EBITDA de R$269,1 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2016, o que se traduziu em
múltiplos em relação à dívida líquida de 3,4x nesse mesmo período. Considerando a dívida líquida sem o saldo de risco
sacado, o múltiplo se traduz em 1,8x. Em 2015, a Companhia registrou EBITDA de R$279,0 milhões, o que se traduziu em
múltiplos em relação à dívida líquida sem risco sacado de 0,7x nesse mesmo período. Para mais informações sobre o EBITDA
veja item 3.2 deste Formulário de Referência.
¹Somatória das seguintes contas que compõem a nota explicativa do Resultado Financeiro: Rendimento sobre aplicações, juros bancários, variação cambial e juros sobre
empréstimos e financiamentos.
Para fins de reconciliação do EBITDA do exercícios findo em 31 de dezembro de 2016, seguem os valores abaixo:
Os Diretores da Companhia entendem que a Companhia possui capacidade de pagamento de todos os seus compromissos
financeiros, apresentando uma posição de caixa adequada. A dívida da Companhia é composta principalmente por
financiamentos para aquisição de veículos e linhas de capital de giro, as quais serão quitadas com a geração operacional de
caixa e com os recursos oriundos das vendas de ativos.
A Companhia apresentou posição de caixa e aplicações financeiras de R$123,5 milhões em 31 de dezembro de 2016, R$483,9
milhões em 31 de dezembro de 2015 e R$63,3 milhões em 31 de dezembro de 2014. A dívida bruta de curto prazo da
Companhia era de R$511,2 milhões em 31 de dezembro de 2016, R$715,5 milhões em 31 de dezembro de 2015 e de R$384,5
milhões em 31 de dezembro de 2014.
A tabela abaixo apresenta o cronograma para pagamento da dívida bruta em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014:
31/12/2014 31/12/2015 31/12/2016
(d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas
A Companhia capta recursos por meio de contratos financeiros, quando necessário, os quais são empregados no
financiamento de suas necessidades de capital de giro e investimentos de curto e longo prazo.
Para a aquisição de veículos leves e utilitários, a Companhia privilegia a compra a prazo junto às montadoras e à vista com
recursos próprios, financiados por debêntures e linhas de capital de giro sem qualquer garantia, de forma a usufruir da
flexibilidade de um giro mais eficiente da frota, o que é operacionalmente mais difícil no caso do arrendamento mercantil. A
Companhia utiliza também, porém em menor escala, o leasing financeiro. Para a aquisição de veículos pesados novos
nacionais, a Companhia utilizou linhas de FINAME.
Os Diretores da Companhia acreditam que o fluxo de caixa operacional, aliado às iniciativas recorrentes de alongamento
negociadas, como a 1ª Emissão de Debêntures da Movida GTF, em 24 de setembro de 2015, no montante de R$300,0
milhões, serão suficientes para que a Companhia faça frente às suas necessidades de liquidez futura.
Os Diretores da Companhia esclarecem, por fim, que estas iniciativas são recorrentes e seguem o curso normal dos negócios
da Companhia dentro de uma gestão prudente do passivo financeiro. O prazo médio do endividamento líquido da Movida
em 31 de dezembro de 2016 era de 1,8 anos, em 31 de dezembro de 2015 era de 2,7 anos e em 31 de dezembro de 2014
era de 2,4 anos.
(e) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que
pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez
Os Diretores da Companhia informam que o financiamento do capital para reforço da liquidez no que diz respeito à
necessidade de capital de giro será captado pela Companhia através da abertura de seu capital na bolsa de valores. Além
disso, serão utilizados recursos provenientes de contratos financeiros junto às instituições financeiras de primeira linha e/ou
através de instrumentos financeiros junto ao mercado de capitais, tanto local como exterior, quando necessário. Os
financiamentos da aquisição de ativos não circulantes, em especial para a prestação de serviços, continuarão sendo feitos
através de linhas específicas de acordo com as características do bem adquirido, sendo que, para a aquisição de veículos
leves e utilitários, a Diretoria da Companhia continuará utilizando recursos próprios com linhas de capital de giro sem
garantias, a fim de usufruir da flexibilidade de um giro mais eficiente da frota, e em menor escala utiliza o leasing financeiro.
O saldo referente a Arrendamentos Mercantis (“Leasing”) em 31 de dezembro de 2014 era de R$113,2 milhões a uma taxa
de juros média de 12,9% a.a. indexados à taxa DI e pré-fixado, em 31 de dezembro de 2015 era de R$142,0 milhões, e em
31 de dezembro de 2016 era de R$113,4 milhões a uma taxa de juros média de 17,5% a.a. indexados à taxa DI e com
último vencimento a 2020.
Para as aquisições de veículos pesados, a Companhia, por meio de suas subsidiárias, utilizou principalmente o Finame que,
em 31 de dezembro de 2014, representava R$88,2 milhões, a uma taxa de juros média de 6,3% a.a.; em 31 de dezembro
de 2015, R$22,0 milhões, a uma taxa de juros média de 6,5% a.a.; e em 31 de dezembro de 2016, R$10,3 milhões, a uma
taxa de juros média de 6,4% a.a.
A Companhia contrata operações de risco sacado (confirming) junto a algumas instituições financeiras e apresenta essas
operações em suas demonstrações financeiras na rubrica de risco sacado montadoras, segregando as referidas operações
da rubrica fornecedores. Essa operação visa alongar o prazo de pagamentos aos fornecedores por meio de uma instituição
financeira. Em 31 de dezembro de 2016, o saldo de risco sacado a pagar era de R$433,1 milhões.
Em 08 de junho de 2015, a Movida Locação emitiu uma CCB junto Banco do Brasil S.A., no valor de R$70,0 milhões, com
vencimento em 05 de junho de 2018, pagamento anual de juros e custo de 114% da taxa média de Certificados de Depósito
Interbancários (“taxa DI”). A CCB conta com aval da JSL S.A. e prevê hipóteses de vencimento antecipado usuais, como,
por exemplo, na hipótese de: (a) a Movida Locação sofrer protesto cambiário no em valor superior a R$8,0 milhões; (b)
sofrer ação judicial ou procedimento fiscal capaz de colocar em risco as obrigações assumidas; (c) a Movida Locação ou a
JSL S.A. tornarem-se inadimplente em outras obrigações junto ao Banco do Brasil S.A. A referida CCB não estabelece
covenants financeiros. O referido empréstimo prevê amortização anual de R$ 23,3 milhões e pagamento de juros trimestrais.
Em 17 de julho de 2015, a Movida Locação adquiriu um empréstimo por meio da emissão CCB junto ao Banco Santander
(Brasil) S.A. no valor de USD 31,4 milhões por meio da Resolução 3.844, com vencimento em 17 de julho de 2018 e custo
de 0,35750% ao mês, calculados de forma linear pro rata temporis. Considerando o total do empréstimo em dólar, USD 31,4
milhões tiveram contrato firmado de swap no mesmo valor e prazo, trocando a taxa de juros em USD para taxa DI, com
hedge integral da exposição cambial. Cabe ressaltar que o derivativo feito é exclusivamente com o propósito de proteção
patrimonial. O contrato de hedge celebrado prevê hipótese de vencimento antecipadamente caso haja rescisão de uma
obrigação da Movida Locação ou da JSL S.A. de até R$ 15,0 milhões em decorrência de seu não cumprimento por culpa da
JSL S.A. ou da Movida Locação. Além disso, a CCB prevê hipóteses de vencimento antecipado padrões, como, por exemplo,
na hipótese de: (a) inadimplemento de obrigações da Movida Locação, da JSL S.A. ou de suas sociedades direta ou
indiretamente controladoras e controladas, em caso de culpa comprovada, no âmbito de outros contratos firmados com o
Banco Santander (Brasil) S.A.; (b) rescisão por inadimplemento de obrigações da Movida Locação e da JSL S.A. ou de suas
sociedades direta ou indiretamente controladoras e controladas, em caso de culpa comprovada, no valor individual ou
agregado no ano igual ou superior a R$15,0 milhões; e (c) alteração de controle societário da Movida Locação e da JSL S.A..
Na data deste Formulário de Referência, empréstimo em moeda estrangeira acima mencionado havia sido quitado e
substituído por outra CCB, no valor de R$ 107 milhões com vencimento em 10 de novembro de 2020 e ao custo de 0,239%
ao mês calculados de forma exponencial “pro rata temporis”.
Em 20 de outubro de 2014, a Movida GTF efetuou uma captação de por meio de Cédula de Crédito Bancário (“CCB”), junto
ao Banco da Amazônia S.A., no valor de R$30,0 milhões, ao custo de 116% da taxa DI Over (“CDI Over”) e vencimento em
21 de outubro de 2019. Este financiamento possui prazo médio de 1,8 anos, sendo 12 meses de carência, com pagamento
anual dos juros, e amortização anual do principal. O prazo de carência visa a alongar o cronograma de amortização da dívida.
A CCB conta com aval da JSL S.A. e prevê hipóteses de vencimento antecipado usuais, como, por exemplo, na hipótese de:
(a) a Companhia tiver títulos de sua responsabilidade protestados, cujo valor individual ou agregado, superior a 0,2% do
faturamento anual da empresa; (b) sofrer ação judicial ou procedimento fiscal capaz de colocar em risco as obrigações
assumidas; e (c) no caso de recuperação judicial ou extrajudicial requerida pela Companhia. A referida CCB não estabelece
covenants financeiros. O referido empréstimo prevê amortização em cinco parcelas anuais, acrescidas dos valores
decorrentes da aplicação da taxa de juros.
Em 11 de dezembro de 2015, a Movida GTF contratou operação Leasing junto ao Santander Leasing S.A. no valor de
R$6.386.913,00, com fiança da JSL S.A., custo de 100% da taxa DI, em caso de inadimplemento, amortização mensal e
vencimento em 11 de dezembro de 2020.
Em 24 de setembro de 2015, foi aprovada a emissão da 1ª Debêntures Simples, não conversíveis em ações, de espécie
quirografária, com garantia fidejussória, em série única, para distribuição pública com esforços restritos de colocação, da
Movida GTF, com emissão em 24 de setembro de 2015. Tal operação compreende a emissão de 30.000 debêntures, no valor
nominal unitário de R$10.000,00, perfazendo o valor total de R$300,0 milhões com vencimento em 24 de setembro de 2018.
A emissão é composta por uma remuneração correspondente a 100% da variação acumulada da taxa DI acrescida de um
spread de 1,93%. O valor nominal unitário das debêntures será amortizado em uma única parcela na data de vencimento.
A escritura da referida emissão possui cláusulas de vencimento antecipado, destacando-se o estabelecimento de covenants
financeiros à JSL, controladora da Companhia, a qual deve manter o índice obtido da divisão da Dívida Financeira Líquida
pelo EBITDA Ajustado (EBITDA Ajustado) igual ou inferior a 3,5 vezes por todo o período das Debêntures, devendo ser
apurado considerando o período acumulado dos últimos 12 meses, e o EBITDA Ajustado (EBITDA Ajustado) igual ou superior
a 2 vezes a despesa financeira líquida correspondente aos encargos da dívida, acrescidos das variações monetárias,
deduzidas as rendas de aplicações financeiras dos últimos 12 meses, considerando que:
(a) Dívida Financeira Líquida significa o saldo total dos empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo da Emissora,
incluídas as Debêntures, risco sacado e quaisquer outros títulos ou valores mobiliários representativos de dívida
subtraídos os valores em caixa e em aplicações financeiras de curto prazo, entendidas como as aplicações financeiras
que possuam liquidez diária em até 360 dias; e
(b) EBITDA Ajustado significa o lucro antes do resultado financeiro, tributos, depreciações, amortizações, imparidade dos
ativos e equivalências patrimoniais, acrescido do custo de venda dos ativos utilizados na prestação de serviços,
desconsiderando as operações descontinuadas.
As debêntures poderão ser declaradas vencidas antecipadamente caso haja vencimento antecipado de quaisquer outras
obrigações financeiras da Movida Locação, da Companhia e/ou de suas afiliadas decorrente de operação de captação de
recursos realizada no mercado financeiro ou de capitais, no mercado local ou internacional.
Os Diretores da Companhia informam que a dívida bruta total da Companhia era de R$1.040,2 milhões em 31 de dezembro
de 2016, R$1.274,0 milhões em 31 de dezembro de 2015 e de R$540,4 milhões em 31 de dezembro de 2014.
Os Diretores da Companhia informam que em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014 a Companhia não possuía quaisquer
outras relações de longo prazo com instituições financeiras além daquelas citadas neste Formulário de Referência, nas
demonstrações financeiras e notas explicativas.
Os Diretores da Companhia esclarecem ainda que as atuais relações de longo prazo com instituições financeiras têm suprido
adequadamente as necessidades de financiamento na expansão do negócio da Companhia. Para o futuro, possíveis relações
com instituições financeiras poderão ser desenvolvidas em linha com as estratégias da Companhia.
Nenhuma das dívidas da Companhia existentes em 31 de dezembro de 2016 possui cláusula específica de subordinação, de
forma que não há relação de preferência entre as mesmas. O grau de subordinação entre as dívidas da Companhia é
determinado de acordo com as disposições da legislação em vigor. As dívidas que são garantidas com garantia real contam
com as preferências e prerrogativas previstas em lei. Para informações sobre a natureza e prazo de vencimento das dívidas
da Companhia, ver item 3.8 deste Formulário de Referência.
(iv) Eventuais restrições impostas em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas,
à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de
controle societário
No âmbito da 1ª Emissão de Debêntures da Movida GTF, a JSL, controladora da Companhia, deve manter o índice obtido da
divisão da Dívida Financeira Líquida pelo EBITDA Ajustado (EBITDA Ajustado) igual ou inferior a 3,5 vezes por todo o período
das Debêntures, devendo ser apurado considerando o período acumulado dos últimos 12 meses, e o EBITDA Ajustado
(EBITDA Ajustado) igual ou superior a 2 vezes a despesa financeira líquida correspondente aos encargos da dívida, acrescidos
das variações monetárias, deduzidas as rendas de aplicações financeiras dos últimos 12 meses, considerando que:
(a) Dívida Financeira Líquida significa o saldo total dos empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo da
Emissora, incluídas as Debêntures, risco sacado e quaisquer outros títulos ou valores mobiliários representativos de
dívida subtraídos os valores em caixa e em aplicações financeiras de curto prazo, entendidas como as aplicações
financeiras que possuam liquidez diária em até 360 dias; e
(b) EBITDA Ajustado significa o lucro antes do resultado financeiro, tributos, depreciações, amortizações, imparidade
dos ativos e equivalências patrimoniais, acrescido do custo de venda dos ativos utilizados na prestação de serviços,
desconsiderando as operações descontinuadas.
No âmbito da Cédula de Crédito Bancário emitida pela Movida RAC em benefício do Banco Santander (Brasil) S.A., a JSL,
controladora da Companhia, deve manter o índice obtido da divisão da Dívida Financeira Líquida pelo EBITDA Adicionado
(EBITDA Adicionado) igual ou inferior a 3,5 vezes e o EBITDA Adicionado (EBITDA Adicionado) igual ou superior a 2 vezes
a despesa financeira líquida correspondente aos encargos da dívida, acrescidos das variações monetárias por todo o período
de vigência da Cédula, a ser apurado (i) trimestralmente, até o 5º dia útil após o prazo máximo previsto pela regulamentação
aplicável para a divulgação das demonstrações financeiras e das demonstrações contábeis trimestrais da JSL e (ii) com base
nas demonstrações financeiras consolidadas da JSL, auditada ou revisada por seus auditores independentes, considerando
que:
(a) Dívida Financeira Líquida significa o saldo total dos empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo do Avalista,
incluídas as Debêntures e quaisquer outros títulos ou valores mobiliários representativos de dívida e subtraídos de
(a) os valores em caixa e em aplicações financeiras de curto prazo, entendidas como as aplicações financeiras que
possuam liquidez diária em até 360 dias; e (b) os financiamentos contraídos em razão do programa de financiamento
de estoque de veículos novos e usados, nacionais e importados e peças automotivas, com concessão de crédito
rotativo cedido pelas instituições financeiras ligadas às montadoras (Veículos Floor Plan);
(b) EBITDA Adicionado significa o lucro antes do resultado financeiro, tributos, depreciações, amortizações, imparidade
dos ativos e equivalências patrimoniais, acrescido do custo de venda dos ativos utilizados na prestação de serviços,
apurado ao longo dos últimos 12 (doze) meses, incluindo o EBITDA Adicionado dos últimos 12 (doze) meses das
sociedades incorporadas e/ou adquiridas pelo Avalista; e
(c) Despesa Financeira Líquida significa os encargos de dívida, acrescidos das variações monetárias, deduzidas as rendas
de aplicações financeiras, todos estes relativos aos itens descritos na definição de Dívida Financeira Líquida acima e
calculados pelo regime de competência ao longo dos últimos 12 (doze) meses.
Na data deste Formulário de Referência, empréstimo em moeda estrangeira acima mencionado havia sido quitado e,
portanto, a Companhia não estava mais sujeita ao referido covenant financeiro.
Os Diretores da Companhia informam que a Companhia não possui linhas de financiamento contratadas e não sacadas.
BALANÇO PATRIMONIAL
Circulante
Não circulante -
Ativos mantidos para distribuição aos
acionistas 155.893 6,0% 4.585 0,2% -97,1% (151.308)
33,3% 550.694
Imobilizado 1.652.196 63,1% 2.202.890 79,0%
27,4% 3.509
Intangível 12.813 0,5% 16.322 0,6%
554.203
1.665.009 63,6% 2.219.212 79,5% 33,3%
31 de
31 de dezembro dezembro
PASSIVO de 2015 AV de 2016 AV AH R$
Circulante
Risco sacado a pagar - Montadoras 594.153 22,7% 433.100 15,5% -27,1% (161.053)
Não circulante
101.110 3,9% 0,6%
Passivos mantidos para distribuição aos acionistas 3.585 -96,5% (97.525)
7,5% 30,3% -11,8%
Empréstimos e financiamentos 195.966 172.845 (23.121)
11,4% 52,4%
Debêntures 297.346 298.863 0,5% 1.517
2,5% 10,0% -12,1%
Arrendamento financeiro a pagar 65.189 57.321 (7.868)
0,0% 0,0% 1663,6%
Provisão para demandas judiciais e administrativas 11 194 183
1,2% 6,6% 24,2%
Imposto de renda e contribuição social diferidos 30.544 37.940 7.396
0,1% 0,0% -100,0%
Contas a pagar e adiantamentos 3.552 - (3.552)
693.718
26,5% 570.748 100,0% -17,7% (122.970)
Patrimônio líquido -
23,8% 14,6%
Capital social 624.250 715.629 25,7% 91.379
51.847 2,0% -88,2%
Reservas de lucros 6.136 0,2% (45.711)
676.097
25,8% 721.765 126,5% 6,8% 45.668
118.392
Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 4,5% - 0,0% -100,0% (118.392)
2.618.610
Total do passivo e patrimônio líquido 100% 2.789.713 488,8% 6,5% 171.103
Ativo
Os Diretores da Companhia informam que em 31 de dezembro de 2016, o total do ativo apresentou um aumento de R$171,1
milhões, ou 6,5%, passando de R$2.618,6 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$2.789,7 milhões em 31 de dezembro
de 2016, conforme detalhamento abaixo.
As disponibilidades e aplicações financeiras da Companhia diminuíram em R$340,7 milhões, ou 70,4%, passando de R$483,9
milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$123,5 milhões em 31 de dezembro de 2016. O saldo final das disponibilidades
e aplicações financeiras é decorrente da geração de caixa das atividades operacionais, e a queda reflete os investimentos
realizados no período.
Contas a Receber
Os Diretores da Companhia informam que as contas a receber aumentaram em R$31,7 milhões, ou 17,2% passando de
R$183,8 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$215,5 milhões em 31 de dezembro de 2016, derivado do crescimento
da venda de veículos e serviços.
Os Diretores da Companhia informam que os impostos a recuperar aumentaram em R$0,3 milhão, ou 2,33%, passando de
R$12,6 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$12,9 milhões em 31 de dezembro de 2016, devido principalmente ao
aumento do PIS/COFINS no período.
Os Diretores da Companhia informam que os outros créditos aumentaram em R$9,6 milhões, ou 310,1%, passando de R$3,1
milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$12,7 milhões em 31 de dezembro de 2016, relacionado principalmente ao
aumento dos adiantamentos aos fornecedores.
Despesas antecipadas
Os Diretores da Companhia informam que as despesas antecipadas aumentaram em R$1,3 milhão, ou 28,7% passando de
R$4,7 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$6,0 milhões em 31 de dezembro de 2016, relacionado principalmente
com o valor de IPVA a apropriar.
Os Diretores da Companhia informam que o saldo aumentou R$101,5 milhões, ou 113,4%, passando de R$89,6 milhões em
31 dezembro de 2015 para R$191,1 milhões em 31 de dezembro de 2016 devido ao aumento da frota total, que passou de
52.723 veículos em 2015 para 64.223 veículos em 31 de dezembro de 2016.
Partes Relacionadas
Os Diretores da Companhia informam que o saldo das transações entre partes relacionadas reduziu R$0,8 milhão, ou 17,4%,
passando de R$4,4 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$3,6 milhão em 31 de dezembro de 2016, devido ao
ressarcimento de despesas, venda de ativos e pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio.
Os Diretores da Companhia informam que o saldo dos ativos mantidos para distribuição aos acionistas diminuiu R$151,3
milhões, ou 97,1%, passando de R$155,9 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$4,6 milhões em 31 de dezembro de
2016, reflexo das últimas etapas da reestruturação societária aprovada em novembro de 2015 que movimentou ativos então
da Movida GTF, para outras empresas do mesmo grupo econômico através de cisão parcial.
Imobilizado
Os Diretores da Companhia informam que o imobilizado aumentou em R$550,7 milhões, ou 33,3% passando de R$1.652,2
milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$2.202,9 milhões em 31 de dezembro de 2016. A variação é relacionada
principalmente com o investimento em expansão da frota.
Intangível
Os Diretores da Companhia informam que o intangível apresentou aumento de R$3,5 milhões, ou 27,4%, passando de
R$12,8 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$16,3 milhões em 31 de dezembro de 2016, principalmente relacionado
ao investimento em software no período.
Passivo
Os Diretores da Companhia informam que o saldo de empréstimos e financiamentos reduziu R$49,8 milhões, ou 21,3%,
passando de R$234,2 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$184,4 milhões em 31 de dezembro 2016. Essa queda
ocorreu em função das amortizações ocorridas no período.
Os Diretores da Companhia informam que o saldo de risco sacado a pagar (montadoras) reduziu em R$161,1 milhões, ou
27,1%, passando de R$594,2 milhões em 31 de dezembro de 2015, para R$433,1 milhões em 31 de dezembro de 2016 em
função da liquidação das obrigações antigas, parcialmente compensadas pelas novas contratações.
Os Diretores da Companhia informam que o saldo de debêntures aumentou em R$5,6 milhões, ou 1,8%, passando de
R$303,7 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$309,3 milhões em 31 de dezembro de 2016 devido à apropriação de
juros.
Os Diretores da Companhia informam que as obrigações com arrendamento financeiro reduziram em R$28,6 milhões, ou
20,1%, passando de R$142,0 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$113,4 milhões em 31 de dezembro de 2016,
devido à amortização de parcelas no período.
Fornecedores
Os Diretores da Companhia informam que em 31 de dezembro 2016, o saldo de fornecedores era de R$848,9 milhões,
aumento de R$513,1 milhões, ou 152,8% na comparação com o total de R$335,8 milhões em 31 de dezembro de 2015,
principalmente relacionado com as negociações com montadoras, reflexo do investimento em expansão e renovação da frota
operacional.
Obrigações trabalhistas
Os Diretores da Companhia informam que as obrigações trabalhistas aumentaram em R$7,0 milhões, ou 49,5%, passando
de R$14,2 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$21,2 milhões em 31 de dezembro de 2016, em função da expansão
no quadro de colaboradores, que passou de 1.948 no final de 2015 para 2.602 em 31 de dezembro de 2016.
Obrigações tributárias
Os Diretores da Companhia informam que as obrigações tributárias decresceram em R$0,4 milhão, ou 4,6%, passando de
R$8,5 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$8,1 milhões em 31 de dezembro de 2016, em função da diminuição de
gastos com IRRF E IRPJ/CSLL.
Os Diretores da Companhia informam que as contas a pagar e adiantamento de clientes reduziram em R$20,0 milhões, ou
55,7% passando de R$35,8 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$15,9 milhões em 31 de dezembro de 2016,
relacionado principalmente à diminuição da conta de adiantamento de clientes, que se refere aos valores recebidos
antecipadamente a título de venda de veículos seminovos.
Partes Relacionadas
Os Diretores da Companhia informam que o saldo das transações entre partes relacionadas reduziu R$2,3 milhões, ou 27,5%,
passando de R$8,2 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$5,9 milhão em 31 de dezembro de 2016. A administração,
através de um centro de serviços administrativos, compartilha despesas corporativas entre as empresas do grupo econômico.
Os Diretores da Companhia informam que o saldo dos passivos mantidos para distribuição aos acionistas diminuiu R$97,5
milhões, ou 96,5% passando de R$101,1 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$3,6 milhões em 31 de dezembro de
2016, reflexo das últimas etapas da reestruturação societária aprovada em novembro de 2015 que movimentou ativos então
da Movida GTF, para outras empresas do mesmo grupo econômico através de cisão parcial.
Os Diretores da Companhia informam que os dividendos e juros sobre capital próprio a pagar aumentaram R$70,0 milhões,
ou 439,8% passando de R$15,9 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$86,0 milhões em 31 de dezembro de 2016,
devido à contabilização de dividendos a pagar.
Os Diretores da Companhia informam que o saldo do Imposto de Renda e contribuição social diferidos aumentou em R$7,4
milhões, ou 24,2%, passando de R$30,5 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$37,9 milhões em 31 de dezembro de
2016, oriundo da diferença entre depreciação fiscal e econômica em função da maior base de ativos, somado às diferenças
temporárias das operações de leasing financeiro, parcialmente compensado pelos prejuízos fiscais e base negativa de
contribuição social.
Reservas de Lucros
Os Diretores da Companhia informam que as reservas de lucro diminuíram R$45,7 milhões, ou 88,2% passando de R$51,8
milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$6,1 milhões em 31 de dezembro de 2016, devido ao pagamento de dividendos.
Patrimônio Líquido
Os Diretores da Companhia informam que o patrimônio líquido diminuiu em R$72,7 milhões, ou 9,2%, passando de R$794,5
milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$721,8 milhões em 31 de dezembro de 2016, refletindo a diminuição nas reservas
de lucros e a distribuição de dividendos.
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Patrimônio líquido
Total do passivo e
patrimônio líquido 2.618.610 100,0% 1.355.156 100,0% 93,2% 1.263.454
Ativo
Os Diretores da Companhia informam que em 2015, o total do ativo da Companhia apresentou aumento de R$1.263,5
milhões, ou 93,2%, passando de R$1.355,2 milhões em 2014 para R$2.618,6 milhões em 2015, principalmente devido ao
aumento do ativo imobilizado, do caixa e equivalentes de caixa e de bens disponibilizados para venda conforme detalhamento
abaixo.
As disponibilidades e aplicações financeiras da Companhia aumentaram R$420,6 milhões, passando de R$63,3 milhões em
31 de dezembro de 2014 para R$483,9 milhões em 31 de dezembro de 2015. O saldo final das disponibilidades e aplicações
financeiras da Companhia é decorrente do aumento da geração de caixa das atividades operacionais, e reflete também a
captação de R$300,0 milhões por meio da 1ª emissão de debêntures da Movida GTF, parcialmente compensado pelos
investimentos ao longo do ano.
Contas a Receber
Os Diretores da Companhia informam que as contas a receber totalizaram R$94,1 milhões em 2014 (sendo R$83,6
milhões de operações continuadas e R$10,5 milhões de operações descontinuadas) e R$183,8 milhões em 2015, onde
considera-se apenas as operações continuadas. Comparando as operações continuadas nos dois exercícios, tem -se um
aumento de R$100,2 milhões, ou 119,9%, derivado do crescimento da venda de veículos .
Os Diretores da Companhia informam que os impostos a recuperar aumentaram R$7,3 milhões, ou 137,7%, passando de
R$5,3 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$12,6 milhões em 31 de dezembro de 2015, devido principalmente ao
aumento do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e do IR / CS a compensar.
Outros créditos
Os Diretores da Companhia informam que os outros créditos aumentaram R$0,9 milhões, ou 38,0%, passando de R$2,2
milhões em 2014 para R$3,1 milhões em 2015, relacionado ao aumento de adiantamentos aos fornecedores no período.
Os Diretores da Companhia informam que a conta do ativo de partes relacionadas diminuiu R$15,6 milhões, ou 78,0%,
passando de R$20,0 milhões em 2014 para R$4,4 milhões em 2015, relacionado principalmente ao recebimento de partes
relacionadas e à queda do volume de recebíveis intercompany, que são compostos pelos aluguéis de veículos com sua
controladora JSL S.A. e as empresas interligadas.
Despesas antecipadas
Os Diretores da Companhia informam que as despesas antecipadas totalizaram R$5,0 milhões em 2014 (sendo R$3,7 milhões
em operações continuadas e R$1,3 milhão em operações descontinuadas) e R$4,7 milhões em 2015, onde considera-se
apenas as operações continuadas. Comparando as operações continuadas nos dois exercícios, tem-se um aumento de R$1,0
milhão, ou 23,7%, relacionado com a redução de seguros a apropriar, compensada pelo aumento no aluguel a apropriar.
Os Diretores da Companhia informam que o saldo aumentou R$52,5 milhões, ou 141,4%, passando de R$37,1 milhões em
2014 para R$89,6 milhões em 2015 devido ao aumento da frota total, que passou de 36.875 veículos em 2014 para 52.723
veículos em 2015, e do número de lojas Seminovos, sendo abertas 23 novas unidades apenas em 2015.
Os Diretores da Companhia informam que o saldo dos ativos mantidos para distribuição aos acionistas em 31 de dezembro
de 2015 era de R$155,9 milhões, reflexo do início da reestruturação societária aprovada em novembro de 2015 que
movimentou ativos então da Movida GTF, para outras empresas do mesmo grupo econômico através de cisão parcial.
Imobilizado
Os Diretores da Companhia informam que o imobilizado totalizou R$1.116,7 milhões em 2014 (sendo R$1.016,1 milhões de
operações continuadas e R$100,6 milhões de operações descontinuadas) e R$1.652,2 milhões em 2015, onde considera-se
apenas as operações continuadas. Comparando as operações continuadas nos dois exercícios, tem-se um aumento de
R$636,1 milhões, ou 62,6%. A variação é relacionada principalmente com o investimento de R$1.367 milhões em ativos
operacionais, devido ao crescimento da frota total que passou de 36.875 veículos em 2014 para 52.723 veículos em 2015,
compensado pela venda e disponibilização de ativos, além da depreciação no período.
Intangível
Os Diretores da Companhia informam que o intangível apresentou aumento de R$1,7 milhão, de R$11,2 milhões em 31 de
dezembro de 2014 para R$12,8 milhões em 31 de dezembro de 2015, principalmente relacionado à adição de softwares,
pontos comerciais e fundo de comércio.
Passivo
Os Diretores da Companhia informam que o saldo de empréstimos e financiamentos totalizou R$118,5 milhões em 2014
(sendo R$32,5 milhões de operações continuadas e R$86,0 milhões de operações descontinuadas) e R$234,2 milhões em
2015, onde considera-se apenas as operações continuadas. Comparando as operações continuadas nos dois exercícios, tem-
se um aumento de R$201,7 milhões, ou 620,6%, devido ao investimento na frota de veículos, que passou de 36.875 veículos
em 2014 para 52.723 veículos em 2015. Esse aumento é em função principalmente do aumento de R$70,0 milhões referente
ao CCB da Movida Locação, a captação de USD 31,4 milhões por meio da Resolução 3.844 pela Movida Locação.
Os Diretores da Companhia informam que o saldo de risco sacado a pagar (montadoras) aumentou R$285,5 milhões, ou
92,5%, passando de R$308,7 milhões em 31 de dezembro de 2014, para R$594,2 milhões em 31 de dezembro de 2015.
Essa alteração se justifica pelo crescimento do segmento RAC e a maior aquisição de veículos leves – foram comprados
23.716 veículos em 2014 e 37.344 veículos em 2015.
Os Diretores da Companhia informam que o saldo de debêntures aumentou R$ 303,7 milhões, equivalente a 100,0%,
passando de R$0 em 31 de dezembro de 2014 para R$303,7 milhões em 31 de dezembro de 2015 devido à captação de
R$300 milhões na 1ª emissão de debêntures da Movida GTF, destinado para reforço do capital de giro e aquisição de veículos
para as atividades de locação e terceirização de frota.
Os Diretores da Companhia informam que as obrigações com arrendamento financeiro aumentaram R$28,7 milhões, ou
25,4%, passando de R$113,2 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$142,0 milhões em 31 de dezembro de 2015,
devido a maior utilização dessa linha para aquisição de veículos.
Fornecedores
Os Diretores da Companhia informam que o saldo de fornecedores era de R$147,6 milhões em 2014 (sendo R$94,5 milhões
em operações continuadas e R$53,1 milhões em operações descontinuadas) e R$335,8 milhões em 2015, onde considera-
se apenas as operações continuadas. Comparando as operações continuadas nos dois exercícios, tem-se um aumento de
R$241,2 milhões, ou 255,2%, principalmente relacionado com o aumento da compra de veículos a prazo.
Obrigações trabalhistas
Os Diretores da Companhia informam que as obrigações trabalhistas aumentaram R$7,4 milhões, ou 109,8%, passando de
R$6,8 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$14,2 milhões em 31 de dezembro de 2015, em função do aumento do
quadro de colaboradores, que passou de 1.014 no final de 2014 para 1.948 no final de 2015, além do aumento nas provisões
de encargos sociais.
Obrigações tributárias
Os Diretores da Companhia informam que as obrigações tributárias aumentaram R$6,2 milhões, ou 267,3%, passando de
R$2,3 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$8,5 milhões em 31 de dezembro de 2015, em função do aumento de
impostos, como PIS, COFINS, ISS, Imposto de Renda e Contribuição Social, devido principalmente ao aumento na receita
de serviços.
Os Diretores da Companhia informam que as contas a pagar e adiantamento de clientes aumentaram R$31,2 milhões, ou
244,5%, passando de R$12,8 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$44,1 milhões em 31 de dezembro de 2015,
relacionado principalmente ao aumento nos valores recebidos antecipadamente a título de venda de veículos seminovos.
Dividendos a pagar
Os Diretores da Companhia informam que os dividendos e juros sobre capital próprio a pagar aumentaram R$14,8 milhões,
passando de R$1,1 milhão em 31 de dezembro de 2014 para R$15,9 milhões em 31 de dezembro de 2015, devido ao maior
resultado líquido no período.
Os Diretores da Companhia informam que o saldo dos passivos mantidos para distribuição aos acionistas em 31 de dezembro
de 2015 era de R$101,1 milhões, reflexo do início da reestruturação societária aprovada em novembro de 2015 que
movimentou ativos então da Movida GTF, para outras empresas do mesmo grupo econômico através de cisão parcial.
Os Diretores da Companhia informam que as provisões para demandas judiciais e administrativas diminuíram R$37,0 mil, ou
77,1%, passando de R$48,0 mil em 31 de dezembro de 2014 para R$11,0 mil em 31 de dezembro de 2015, justificado pela
realização de acordos judiciais no ano de 2015.
Os Diretores da Companhia informam que o saldo do Imposto de Renda e contribuição social diferidos aumentou R$14,3
milhões, ou 88,5%, passando de R$16,2 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$30,5 milhões em 31 de dezembro de
2015, oriundo da diferença entre depreciação fiscal e econômica em função da maior base de ativos, somado às diferenças
temporárias das operações de leasing financeiro, parcialmente compensado pelos prejuízos fiscais e base negativa de
contribuição social.
Patrimônio Líquido
Os Diretores da Companhia informam que o patrimônio líquido aumentou R$166,6 milhões, ou 26,5%, passando de R$627,9
milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$794,5 milhões em 31 de dezembro de 2015, refletindo o resultado e o
Adiantamento para Futuro Aumento de Capital – AFAC realizado no período.
(a) Resultados das operações da Companhia, incluindo (i) descrição de quaisquer componentes
importantes da receita e (ii) fatores que afetam materialmente os resultados operacionais
As principais fontes de receita da Companhia são decorrentes do resultado de suas atividades operacionais, que consistem
em (i) locação de veículos (segmentos de RAC e GTF); (ii) venda de ativos utilizados para locação de veículos.
A receita de RAC é derivada do volume de diárias e do preço médio por diária, a qual varia de acordo com o prazo de locação,
classe de veículos e serviços adicionais. A receita de GTF é oriunda de um valor de locação mensal, baseado no valor do
carro e no prazo do contrato. A receita de venda de ativos é reflexo do volume de carros vendidos e preço médio.
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO
As demonstrações de resultados do exercício findo em 31 de dezembro de 2015 e do período entre 10 de outubro de 2014
(data de constituição) e 31 de outubro de 2014 não são comparáveis em razão de se tratarem de períodos diferentes e por
conta do Aumento de Capital ocorrido em dezembro de 2014. Para mais informações veja o item 10.1. Dessa forma,
apresenta-se a seguir os principais fatores que afetaram os principais componentes do resultado (i) no exercício encerrado
em 31 de dezembro de 2016 comparado ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015 e (ii) no período entre 10 de
outubro de 2014 (data de constituição) e 31 de outubro de 2014, sem apresentar quaisquer comparações com períodos
anteriores.
31 de 31 de
Destaques Financeiros
dezembro de AV (%) dezembro AV (%) Var. % Var. R$
(R$ milhões)
2015 de 2016
Lucro antes das provisões tributárias 72,5 6,0% 49,4 2,6% -31,9% (23,1)
Impostos e contribuições sobre o lucro (18,8) -1,5% (17,2) -0,9% -8,4% 1,6
Margem EBITDA Total¹ 39,1% N.A 31,4% N.A -7,7 p.p. N.A.
¹EBITDA dividido pela receita líquida de serviço do período (considerando as operações descontinuadas).
A receita bruta total da Movida foi de R$1.930,4 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016, em comparação
com R$1.241,2 milhões referente ao mesmo período de 2015, o que representou um aumento de R$689,1 milhões, ou
55,5%. A variação da receita bruta da Companhia pode ser explicada pelos motivos abaixo:
• Aumento de 76,3%, ou R$449,7 milhões na receita bruta de Seminovos, que passou de R$589,1 milhões em 2015
para R$1.038,8 milhões em 2016, refletindo o aumento do número de carros vendidos através da linha de negócios
de seminovos – foram vendidos 20.915 veículos em 2015 contra 32.154 veículos em 2016.
• Aumento de 54,7%, ou R$242,4 milhões na receita bruta da linha de negócios de RAC, que passou de R$443,1
milhões para R$685,5 milhões no período, fruto principalmente da adição de mais de 12 mil carros na frota total
entre dezembro de 2015 e 2016, aliado a melhores taxas de ocupação refletindo em maiores receitas por carro.
Além disso, houve uma expansão da capilaridade do atendimento, que contava com 156 pontos em 31 de dezembro
de 2015, aumentando para 183 em 31 de dezembro de 2016.
• Na linha de negócios de GTF a receita bruta caiu 1,4%, de R$209,0 milhões em 2015 para R$206,1 milhões em
2016, devido à descontinuidade de alguns contratos pontuais e da estratégia de maior foco em RAC da Companhia.
Compostas por impostos sobre vendas, principalmente PIS e COFINS, descontos concedidos e devoluções, os Diretores da
Companhia informam que as deduções da receita bruta de serviços foram R$37,2 milhões em 2016, crescimento de R$9,4
milhões, ou 34,0%, devido ao crescimento da receita bruta.
Receita Líquida
A receita líquida totalizou R$1.893,2 milhões em 2016, em comparação com R$1.213,5 milhões em 2015. Esse aumento de
R$679,7 milhões, ou 56,0%, se deu em razão dos pontos acima expostos, além da diferença entre as taxas de crescimento
das receitas versus as taxas de crescimento das deduções.
Exercícios Encerrados em
Receita
31 de dezembro de 2015 AV (%) 31 de dezembro de 2016 AV (%) Var. % Var. R$
(R$ milhões)
Custos e despesas
Os custos e despesas da Movida totalizaram R$1.701,9 milhões em 2016, devido ao andamento das operações da Companhia
e do custo com venda de ativo, conforme descrito abaixo:
Exercícios Encerrados em
Custos e Despesas
31 de dezembro de 2015 AV (%) 31 de dezembro de 2016 AV (%) Var. % Var. R$
(em R$ milhões)
O custo com prestação dos serviços foi de R$475,4 milhões em 2016, em comparação com R$379,1 milhões em 2015. Esse
aumento de R$96,3 milhões, ou 25,4%, se deu em razão do aumento dos gastos com pessoal, aluguel de imóveis e com a
manutenção principalmente da frota operacional de Rent a Car, já que houve um aumento de 44,1% nos custos do segmento
enquanto Gestão Terceirização de Frotas reportou uma diminuição de 15,6% no período. Tal crescimento é justificado em
grande parte pelo investimento na expansão do RAC, que no final de 2015 contava com uma frota de 37.126 carros e em
2016 contava com uma frota 32,2% maior, totalizando 49.135 carros. A redução do custo com depreciação é justificada pela
redução na taxa de depreciação dos veículos de RAC e GTF ocorrida no período.
O custo com venda de ativos foi de R$973,5 milhões em 2016, em comparação com R$569,1 milhões de 2015. Esse aumento
de R$404,4 milhões, ou 71,1%, se deu em razão do crescimento da receita de venda de ativos, em função do aumento na
quantidade de veículos vendidos.
Lucro Bruto
A Movida registrou lucro bruto de R$444,3 milhões em 2016, sendo a margem bruta de 23,5%, em comparação com R$265,3
milhões em 2015. Esse aumento de R$179,0 milhões, ou 67,4% se deu em razão da expansão das receitas, conforme
explicado anteriormente, o que foi impulsionado pelo menor crescimento de custos devido a diluição de custos fixos.
Exercícios Encerrados em
Lucro Bruto Total 31 de dezembro 31 de dezembro
AV (%) AV (%) Var. % Var. R$
(em R$ milhões) de 2015 de 2016
As Despesas Operacionais Antes do Resultado Financeiro totalizaram R$253,0 milhões em 2016, em comparação com
R$113,3 milhões em 2015. Esse aumento de R$139,7 milhões, ou 123,3% se deu principalmente em razão do investimento
em estrutura administrativa dos pontos de venda de Seminovos, que eram 23 unidades no final de 2015 e passou para 59
no final de 2016, além da construção das equipes financeira e Conselhos em função da abertura de capital.
Resultado Financeiro
O resultado financeiro líquido apresentou um crescimento na despesa financeira líquida de R$62,4 milhões, ou 78,5%, entre
2015 e 2016. O saldo passou de uma despesa de R$79,5 milhões para R$141,9 milhões, reflexo do aumento das despesas
com juros devido ao crescimento do saldo da dívida líquida média e da liquidação antecipada de um swap, que gerou um
efeito não caixa negativo no quarto trimestres de 2016.
Exercícios Encerrados em
Resultado Financeiro 31 de dezembro 31 de dezembro
AV (%) AV (%) Var. % Var. R$
(em R$ milhões) de 2015 de 2016
O lucro antes dos impostos foi de R$49,4 milhões em 2016, em comparação com R$72,5 milhões de 2015. Essa redução de
R$23,1 milhões, ou 31,9% se deu principalmente em função do aumento do resultado financeiro líquido.
A provisão para imposto de renda e contribuição social e créditos tributários diferidos foi R$17,2 milhões em 2015 e R$18,8
milhões em 2016. Esse movimento se deu em razão do prejuízo fiscal gerado no período, refletido na linha de créditos
tributários.
O Lucro Líquido total foi de R$32,2 milhões, com margem líquida de 1,7%, em comparação com R$53,7 milhões em 2015.
Essa redução de 40,1% se deu em razão dos fatores explicados acima. Houve uma queda de 2,7 p.p, na margem líquida,
passando de 4,4% nos em 2015 para 1,7% em 2016, reflexo, além dos impactos financeiros, do aumento da participação
de vendas de ativos, que possui margens menores do que as de prestação de serviços. O EBITDA aumentou R$24,9 milhões,
ou 10,2%, passando de R$ 244,2 milhões em 2015 para R$ 269,1 milhões em 2016.
Exercícios Encerrados em
31 de
31 de dezembro
Lucro Líquido do Exercício e EBITDA dezembro de AV (%) AV (%) Var. % Var. R$
de 2016
2015
Lucro antes dos Impostos 72,5 135,0% 49,4 153,5% -31,9% (23,1)
Operações a serem distribuídas aos acionistas 13,3 24,8% 7,5 23,4% -43,5% (5,8)
Lucro líquido do exercício 67,1 124,8% 39,7 123,4% -40,8% (27,4)
Margem Líquida 5,5% N.A 2,1% N.A -3,4 p.p. N.A
EBITDA 244,2 454,6% 269,1 836,8% +10,2% 24,9
Margem EBITDA¹ 39,1% N.A 31,4% N.A -7,7 p.p. N.A
¹EBITDA dividido pela receita líquida de serviços do período (considerando as operações descontinuadas).
A Companhia registrou uma receita bruta de R$58,7 milhões no período entre 1º de outubro e 31 de dezembro de 2014,
refletindo o desempenho da Companhia nos primeiros meses após a sua constituição. A receita bruta em 2014 está vinculada
à quantidade de diárias de RAC e a quantidade de veículo alugado de GTF.
Compostas por impostos sobre vendas, principalmente PIS e COFINS, descontos concedidos e devoluções, os Diretores da
Companhia informam que as deduções da receita bruta foram R$3,5 milhões de 01 de outubro a 31 de dezembro de 2014.
Receita Líquida
Os Diretores da Companhia informam que a receita líquida totalizou R$55,3 milhões de 01 de outubro a 31 de dezembro de
2014.
Custos
Os Diretores da Companhia informam que os custos da Movida totalizaram R$36,4 milhões de 01 de outubro a 31 de
dezembro de 2014, devido ao andamento das operações da companhia e do custo com venda de ativo.
Lucro Bruto
Os Diretores da Companhia informam que a Movida registrou lucro bruto de R$18,9 milhões de 01 de outubro a 31 de
dezembro de 2014, sendo a margem bruta de 34,2%.
Resultado Financeiro
Os Diretores da Companhia informam que o resultado financeiro líquido de 01 de outubro a 31 de dezembro de 2014
correspondeu a uma despesa financeira líquida de R$5,0 milhões, reflexo do investimento na frota operacional.
Os Diretores da Companhia informam que o lucro antes dos impostos foi de R$3,6 milhões de 01 de outubro a 31 de
dezembro de 2014.
Os Diretores da Companhia informam que a provisão para imposto de renda e contribuição social e créditos tributários
diferidos totalizou R$0,6 milhão de 01 de outubro a 31 de dezembro de 2014.
Lucro Líquido
Os Diretores da Companhia informam que a Movida registrou lucro líquido de R$4,8 milhões de 01 de outubro a 31 de
dezembro de 2014, e margem líquida de 8,6%.
Os Diretores da Companhia informam que o EBITDA da Movida de 01 de outubro a 31 de dezembro de 2014 totalizou R$18,3
milhões, margem de 42,2%.
(b) Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de
volumes e introdução de novos produtos e serviços
Os Diretores da Companhia informam que as principais variações das receitas estão relacionadas ao crescimento das
atividades e de ajustes de preços face às condições de mercado.
Os Diretores da Companhia esclarecem que não foram constatadas variações nas receitas diretamente decorrentes das
modificações de taxas de câmbio, dado que os contratos são precificados em Reais.
(c) Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de
juros no resultado operacional e financeiro da Companhia
Em decorrência dos financiamentos obtidos no último exercício social, um dos indexadores da Companhia é o CDI. Dessa
maneira, um aumento ou diminuição do CDI poderá impactar o montante dos juros a ser pago da dívida da Companhia. Os
Diretores da Companhia esclarecem que a variação positiva do CDI no último exercício social impactou negativamente a
Companhia devido ao aumento do custo de dívida.
A Companhia possui ainda, em menor parte, contratos de financiamento (Finame) atrelados à TJLP, fazendo com que os
juros desses financiamentos sejam impactados por oscilações na TJLP. Os Diretores da Companhia esclarecem que a variação
da TJLP no último exercício social e no exercício corrente impactou negativamente a Companhia devido ao aumento dessas
taxas.
Por fim, os Diretores da Companhia esclarecem que no último exercício social e no exercício social corrente, não houve
nenhum impacto que represente montante relevante em função da inflação, tão pouco da variação de preços dos insumos
(combustível, peças e manutenção, dentre outros) ou do câmbio, tendo em vista que, apesar de a Companhia ter contratado
novos empréstimos em moeda estrangeira, a Companhia faz um swap trocando a variação cambial pela variação do CDI.
Os Diretores da Companhia informam que não houve introdução ou alienação de um novo segmento operacional.
Os Diretores da Companhia informam que a Companhia foi constituída em 1º de outubro de 2014, ficando sem atividade
operacional ou movimentação até o final de novembro de 2014. Em dezembro de 2014, foi implementada uma reorganização
societária no grupo a que pertence à Companhia na qual a JSL, sua controladora, subscreveu e integralizou um aumento de
capital na Movida por meio da contribuição de participações acionárias nas seguintes sociedades, conferindo à Movida o
controle sobre as seguintes sociedades (“Aumento de Capital”):
• Movida GTF, anteriormente denominada JSL Locações S.A., empresa voltada ao segmento de locação de veículos e
tendo como objeto social: (a) locação de veículos, caminhões, máquinas e equipamentos com ou sem condutor; (b)
prestação de serviços de gerenciamento, gestão e manutenção de frota (preventiva e corretiva); e (c) participação
em outras sociedades, como sócia ou acionista.
• Movida Locação, empresa voltada ao segmento de locação de veículos e tendo como objeto social: (a) locação de
veículos automotores, com e sem motoristas; (b) administração e licenciamento de marcas comerciais no ramo da
locação de veículos, sob o regime de franquia empresarial; e (c) participação em outras sociedades, como sócia ou
acionista.
Para mais informações acerca da referida reorganização societária, veja o item 15.7 deste Formulário de Referência.
Em razão do Aumento de Capital, a Companhia iniciou as suas atividades de locação de veículos leves, diário, mensal e
anual, para pessoas físicas e jurídicas (“rent a car”), bem como de veículos pesados, caminhões, máquinas e equipamentos,
por meio de empresas segregadas e posicionadas de forma estratégica e diferenciada, com base operacional, sistemas e
pessoal capacitado.
Em novembro de 2015, com o objetivo de estruturar os negócios do grupo, a administração da Companhia autorizou o início
dos planos de ações para uma reestruturação societária com a transferência de ativos e passivos da unidade de negócio de
pesados e logística, que estão na Movida GTF, para outras empresas do mesmo grupo econômico através de cisão parcial.
O objetivo da referida operação é readequar as suas linhas de negócio com a alocação dos ativos e passivos para as empresas
que desenvolvem atividades correspondentes.
Abaixo são demonstrados os valores de ativos e passivos que se referem a veículos pesados e os passivos vinculados à
operação:
Circulante
Empréstimos e
Contas a receber - 12.005 10.477 financiamentos - 14.912 12.007
Total do passivo e
Total do ativo 4.585 3.585 141.831
155.893 112.326 patrimônio líquido 101.110
A demonstração do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014 estão apresentados a seguir:
2016 2015 2014
Lucro operacional antes das receitas e despesas financeiras 19.138 25.517 34.318
A demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de dezembro de 2015 e de 31 dezembro de 2014 com base
nas demonstrações financeiras combinada estão apresentadas a seguir:
Fluxo de caixa das atividades operacionais (milhões de R$) 2016 2015 2014
Ajustes para conciliar o resultado às disposições geradas pelas atividades 8.996 10.081 7.109
operacionais
Depreciações / Amortizações 5.918 9.274 696
Não houve mudanças contábeis significativas no período entre 1º de outubro de 2014 e 31 de dezembro de 2014.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, a Companhia reclassificou as operações de risco sacado da rubrica de
fornecedores para Risco Sacado a pagar – Montadoras, de acordo com o Ofício-Circular CVM/SNC/SEP 01/2016, e a referida
rubrica passou a ser considerada como dívida (os valores referentes a operações de risco sacado junto a instituições
financeiras).
Adicionalmente, durante o ano de 2015, a administração da Companhia adotou de forma retrospectiva em suas
demonstrações de fluxo de caixa a apresentação das aquisições de ativo imobilizado utilizados na prestação de serviço de
aluguel a terceiros, sendo que os montantes foram reclassificados de atividades de investimento para atividades operacionais
em 2014 no valor de R$17,8 milhões no consolidado.
Não houve mudanças contábeis significativas no período entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de dezembro de 2016.
Os Diretores da Companhia informam que por não haver mudanças relevantes nas práticas contábeis, eventuais impactos
de divulgação ou valores já foram considerados nas próprias Demonstrações Financeiras.
Os Diretores da Companhia informam que os relatórios dos auditores independentes sobre as Demonstrações Financeiras
referentes ao período entre 1º de outubro e 31 de dezembro de 2014 e ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, não
contém ressalvas.
O relatório dos auditores independentes sobre as Demonstrações Financeiras consolidadas e combinadas referente ao
exercício findo em 31 de dezembro de 2015, contêm uma ênfase no que diz respeito à combinação das demonstrações
financeiras. A ênfase chama atenção para as Notas 1 e 2.1 às demonstrações financeiras consolidadas e combinadas, que
descrevem que os negócios incluídos nessas demonstrações financeiras consolidadas e combinadas não operaram como uma
única entidade legal durante o exercício de 2014. As demonstrações combinadas do resultado, das mutações do patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa do exercício de 2014 não são, portanto, necessariamente indicativo dos resultados obtidos se
essas tivessem operado como uma única entidade legal durante o exercício ou indicativo de resultados futuros. A opinião
dos auditores independentes não está ressalvada em relação a esse assunto.
Os Diretores da Companhia informam que mantém a prática da revisão de suas políticas contábeis e de avaliação de suas
estimativas, em consonância com as principais práticas contábeis adotadas no Brasil, compreendendo as incluídas na
legislação societária, nos pronunciamentos técnicos e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC
e aprovada pela CVM.
Portanto, informam que a preparação das demonstrações contábeis requer o uso de estimativas contábeis e também o
exercício de julgamento por parte da Administração no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. Estas
estimativas são baseadas no melhor conhecimento existente em cada exercício e potenciais alterações nos fatos e
circunstâncias podem conduzir a revisão das estimativas, pelo que os resultados reais futuros poderão divergir dos estimados.
Os Diretores da Companhia informam que julgamentos, estimativas e premissas contábeis a seguir apresentados são
significativas:
a. Julgamentos
A preparação das demonstrações financeiras consolidadas da Companhia requer que a Administração faça julgamentos e
estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as
divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas
premissas e estimativas pode levar a resultados que requeiram um ajuste ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em
exercícios futuros.
b. Estimativas e premissas
Na elaboração das demonstrações financeiras, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e
outras transações. As demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas incluem, portanto, estimativas
referentes à seleção da vida útil dos bens do ativo imobilizado, às determinações de provisões para imposto de renda e
contribuição social e a outras similares. Por serem estimativas, é normal que possam ocorrer variações por ocasião das
efetivas realizações ou liquidações dos correspondentes ativos e passivos.
As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em
estimativas na data do balanço, envolvendo risco de ajuste no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício
financeiro, são apresentadas a seguir.
Os Diretores da Companhia informam que o cálculo da depreciação é calculado com base na projeção do valor de vendas
dos ativos, de acordo com as melhores estimativas da Companhia, e que superestimar o valor destes ativos pode impactar
no valor residual e impactar negativamente o resultado da Companhia. Para maiores informações, veja fator de risco “O
valor de venda dos veículos utilizados nas operações da Companhia é fundamental para o retorno esperado de seus contratos,
sendo que seus resultados poderão ser afetados por falhas na determinação de preços de venda dos referidos veículos” no
item 4.1 deste Formulário de Referência.
b.2. Impostos
Os Diretores da Companhia informam que constituem provisões, com base em estimativas cabíveis e baseadas em projeções
dos lucros tributáveis levando em consideração premissas de mercado, financeira e de negócios. A Companhia constitui
provisões, com base em estimativas cabíveis, para potenciais consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais
das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de
auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela
autoridade fiscal responsável.
Existe incertezas em relação à interpretação da aplicação de alguns tributos e dada a natureza de longo prazo e a
complexidade dos instrumentos, pode existir diferença entre as premissas adotadas e os resultados efetivamente alcançados,
e eventuais inconsistências podem exigir ajustes futuros em receitas, custos ou despesas.
Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados na extensão em que seja provável que
haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamento significativo da administração
é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível
de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras.
Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados
ativos, o valor justo de ativos é determinado utilizando-se técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa
descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando
isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui
considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas
premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros.
A Diretoria baseia-se na avaliação de advogados internos e externos para definição da constituição de provisões sobre os
processos.
Assim, a Companhia reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda
inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes
nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são
revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões
de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.
A Companhia e suas Controladas avaliam no final de cada período se há evidência de que a qualidade do crédito do ativo
financeiro é considerada deteriorada. A companhia tem como política a constituição de perda estimada com créditos de
liquidação duvidosa de todos os créditos vencidos há mais de 90 dias. Estão sendo excluídos desta política os valores a
receber referentes a valores julgados recebíveis por estarem vinculados a garantias reais e/ou em fase de negociação por
parte da área comercial da Companhia e de suas Controladas. Caso o valor originalmente provisionado seja recebido, a
Companhia efetua uma reversão da perda estimada para créditos de liquidação duvidosa. Quando não há expectativa de
recebimento dos valores, a Companhia reconhece a perda efetiva dos títulos, revertendo igualmente a provisão constituída.
A depreciação dos veículos é calculada usando o método linear, considerando os seus custos e os seus valores residuais
durante a vida útil estimada pela Companhia e suas Controladas. Caso o valor a depreciar dos veículos seja subestimado, o
valor residual dos veículos e ficaria superior ao valor de mercado, o que levaria ao reconhecimento de perda quando da
venda dos mesmos. Superestimar o valor a depreciar dos veículos, por outro lado, poderia acarretar aumento no valor dos
aluguéis aos clientes, o que reduziria a competitividade da Companhia. As construções e benfeitorias em imóveis de terceiros
são amortizadas durante o prazo de vigência do contrato de locação e considerando a expectativa de renovação, quando a
Administração pretende exercer esse direito, e de acordo com os termos dos contratos. Ativos adquiridos por meio de
arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesma forma que os ativos próprios. Os terrenos e as
construções em andamento não são depreciados ou amortizados. A Companhia e suas Controladas efetuam, anualmente,
revisões do prazo de vida útil estimada e do valor residual dos bens ajustando sua taxa de depreciação.
(a) Os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu
balanço patrimonial (off-balance sheet items)
Não existem ativos e passivos detidos pela Companhia que não aparecem em seu balanço patrimonial.
Não existem ativos ou passivos não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia.
Não existem ativos ou passivos que não são evidenciados nas demonstrações financeiras, balanços patrimoniais e
demonstrações de resultado da Companhia.
(a) Investimentos
(i) Descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos
Os Diretores da Companhia informam que foram investidos R$1,7 bilhão em 2016, sendo composto principalmente por
R$834,0 milhões dedicados exclusivamente a expansão do negócio, sendo R$824,1 milhões referente aquisição veículos e
R$9,9 milhões referente a lojas. Além disso, seguindo a estratégia de manter os veículos com baixa idade média e a imagem
de uma marca jovem e atualizada, foram investidos R$896,3 milhões em renovação, sendo R$883,7 milhões para veículos e
R$12,6 milhões para lojas.
Neste sentido, os Diretores da Companhia esclarecem que a maior parte do plano de investimentos da Companhia incluiu a
expansão e renovação de ativos móveis, basicamente veículos leves.
A Companhia utiliza-se de prazo com os fornecedores – montadoras, linhas de capital de giro e emissões de valores
mobiliários no mercado nacional, recursos próprios e em menor escala o leasing financeiro para a aquisição dos ativos
móveis.
Em novembro de 2015, com o objetivo de estruturar os negócios do grupo, a administração da Companhia aprovou o início
dos planos de ações para uma reestruturação societária com a transferência de ativos e passivos da unidade de negócio de
pesados e logística, que estavam na Movida GTF, para outras empresas do mesmo grupo econômico através de cisão parcial.
O objetivo da referida operação foi readequar as suas linhas de negócio com a alocação dos ativos e passivos para as
empresas que desenvolvem atividades correspondentes. Para mais informações, veja o item 15.7 deste Formulário de
Referência.
(b) Desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que
devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia
Não aplicável à Companhia, uma vez que não há previsão de introdução de novos produtos e serviços.
Conforme descrito no item 10.1 deste Formulário de Referência, em dezembro de 2014, a JSL subscreveu e integralizou um
aumento de capital na Movida por meio da contribuição de participações acionárias na Movida GTF, na Movida Locação e na
APTA, a qual foi posteriormente incorporada pela Companhia, conferindo à Movida o controle sobre essas sociedades
(“Aumento de Capital”):
A fim de ilustrar os impactos do Aumento de Capital caso este tivesse ocorrido em 1º de janeiro de 2014 e, portanto,
apresentar por meio de uma única demonstração financeira, informações relativas à totalidade das atividades de gestão,
manutenção e terceirização de frotas e locação de veículos, independente da disposição de sua estrutura societária, foram
elaboradas demonstrações financeiras das empresas acima de forma consolidada (Balanço Patrimonial) em 31 de dezembro
de 2014 e Combinadas (Demonstração do Resultado) e consolidadas em 31 de dezembro de 2015, para todas as vezes que
o exercício de 2015 considerava 12 meses de operação, preservando assim a comparabilidade dos resultados apurados.
Apresentam-se abaixo tais informações combinadas com o objetivo de proporcionar informações mais úteis e representativas
aos seus destinatários, para que as operações, a gestão e a posição patrimonial da Companhia e suas controladas sejam
compreendidas dentro de sua atual estrutura societária.
Adicionalmente, em novembro de 2015, a administração do Grupo JSL, com o objetivo de estruturar os negócios das
empresas combinadas-consolidadas, iniciou planos para uma reorganização societária. Com isso iniciou o processo de
transferência da operação de locação de veículos pesados que nesse momento estava na Movida GTF e destinar os
respectivos ativos, através de cisão parcial, para a sua Controladora JSL S.A. e demais empresas do mesmo grupo econômico.
Tal processo foi finalizado em 31 de agosto de 2016. Os dados das Demonstrações Financeiras de 2014 contemplam as
operações totais no Balanço Patrimonial e apenas as operações continuadas na Demonstração do Resultado do Exercício.
Em 2015, tanto o Balanço Patrimonial quanto a Demonstração dos Resultados já contemplam apenas as operações
continuadas.
Para informações detalhadas sobre o Aumento de Capital, veja também o item 15.7 deste Formulário de Referência.
Os termos “AH” e “AV” constantes das colunas de determinadas tabelas abaixo significam “Análise Horizontal” e “Análise
Vertical”, respectivamente.
Custo Total¹
(948,2) -78,1% (323,7) -72,0% +193,0% (624,5)
Custo com Prestação de
Serviços (385,8) -31,8% (204,3) -45,4% +88,8% (181,5)
Resultado Operacional
152,0 12,5% 75,4 16,8% +101,6% 76,6
Impostos e contribuições
sobre o lucro (18,8) -1,5% (11,5) -2,6% +63,5% (7,2)
Operações a serem
distribuidas aos acionistas 13,3 1,1% 24,1 5,4% -44,8% (10,7)
EBITDA Total
279,0 23,0% 185,8 41,3% +50,2% 93,2
Margem EBITDA Total² 40,5% N.A 48,3% N.A -7,8 p.p. N.A.
EBITDA Ajustado Total
806,6 66,5% 270,1 60,1% +198,6% 536,5
OBS: A Análise Vertical (AV%) foi calculada com base na Receita Líquida Total
Receita
2014 AV (%) 2015 AV (%) Var. % 2015 x 2014 Var. R$ 2015 x 2014
(R$ milhões)
Receita Bruta de prestação de Serviços 332,1 73,8% 659,4 54,3% +98,6% 327,3
Receita Bruta de Vendas de Ativos 128,1 28,5% 581,8 47,9% +354,1% 453,7
Receita Líquida de Venda de Ativos 128,1 28,5% 581,8 47,9% +354,1% 453,7
Os Diretores da Companhia informam que a receita bruta total da Movida aumentou R$781,0 milhões, ou 169,7%, passando de
R$460,2 milhões em 2014 para R$1.241,2 milhões em 2015, já considerando as eliminações entre os segmentos RAC e GTF, o
que pode ser explicado, principalmente, pelos seguintes fatores:
• Aumento de R$453,7 milhões, ou 354,2%, na receita de vendas de ativos, que passou de R$128,1 milhões em 2014 para
R$581,8 milhões em 2015. Este crescimento é explicado pelo aumento no número de carros vendidos, que passou de 5.977
em 2014 para 20.915 em 2015, fruto da expansão da frota operacional em razão do plano de expansão. Dado o modelo
de negócios da Companhia de manter a idade da frota baixa, foi criada a estrutura de lojas específicas para esta atividade,
que utilizam a marca “Movida Seminovos” e impulsionou a venda de ativos da Companhia no último ano; e
• Aumento da receita bruta de prestação de serviços em R$327,3 milhões, ou 98,6%, passando de R$332,1 milhões em 2014
para R$659,4 milhões em 2015, principalmente impactada pelo aumento das receitas do segmento RAC, que passou de
R$181,1 milhões em 2015 para R$454,9 milhões em 2015. Este aumento é reflexo da evolução na quantidade de diárias
RAC que passou de 1,8 milhão em 2014 para 5,1 milhões em 2015, além de um crescimento de veículos na frota e no
número de lojas conforme detalhado abaixo. Além disso, as inovações oferecidas pela Companhia e o foco em aumento de
capilaridade fizeram com que houvesse um ganho de market share, refletido no aumento das receitas, resultado dos
esforços de marketing, (como a promoção “Movida Rock Car” feita em 2015), de diferenciação (como a opção inédita de
locação dos veículos Mercedes C-180 e Vito) e de novas tecnologias (como o uso de tablets para devoluções expressas).
As deduções da receita bruta da Companhia compreendem impostos sobre vendas, principalmente PIS e COFINS, descontos
concedidos e devoluções. Os Diretores da Companhia informam que as deduções da receita bruta aumentaram R$17,2
milhões, ou 163,8%, passando de R$10,5 milhões no ano de 2014 para R$27,7 milhões no ano de 2015 devido ao crescimento
da receita bruta e, consequentemente, o aumento proporcional do valor pago de impostos, o qual passou de R$8,5 milhões
em 2014 para R$20,9 milhões em 2015, representando um aumento de 145,9%.
Além disso, houve um aumento de R$38,8 milhões, ou 22,1% na receita de Gestão e Terceirização de Frotas (GTF), passando
de R$175,8 milhões em 2014 para R$214,6 milhões em 2015 pelas mesmas razões indicadas acima.
Receita Líquida
Os Diretores da Companhia informam que a receita líquida total da Movida aumentou R$763,7 milhões, ou 169,8%, passando de
R$449,8 milhões em 2014 para R$1.213,5 milhões em 2015, as quais já consideram as eliminações entre os segmentos RAC e
GTF, pelas razões acima expostas e devido ao crescimento da receita bruta de 169,7% enquanto as deduções cresceram apenas
163,8%, conforme comentado anteriormente.
Custos e Despesas
Os Diretores da Companhia informam que os custos e despesas da Movida aumentaram R$687,1 milhões, ou 183,5%,
passando de R$374,4 milhões em 2014 para R$1.061,5 milhões em 2015. O crescimento é oriundo principalmente do
aumento do custo com venda de veículos conforme detalhado abaixo.
Custo com Prestação de Serviços (204,3) 54,6% (385,8) 36,3% 88,8% (181,5)
1
Resultados Consolidados, considera a eliminação entre os negócios de RAC e GTF
Obs.: A análise vertical foi calculada com base na Custos e Despesas Totais
O custo de prestação de serviços, composto por gastos com pessoal, aluguel de imóveis e com a manutenção da frota
operacional de RAC e GTF, aumentou R$181,5 milhões, ou 88,8%, passando de R$204,3 milhões em 2014 para R$385,8
milhões em 2015. Tal crescimento foi reflexo da estratégia de expansão de RAC, que passou de 19.208 veículos e 82 lojas
no final de 2014 para 37.126 veículos e 156 lojas no final de 2015. As lojas estão localizadas em pontos estratégicos e de
fácil reconhecimento e acesso, proporcionando mais conveniência aos clientes – e, portanto, o custo de aluguel de imóveis
aumentou em 264,8%. Com isso, houve um aumento no quadro de colaboradores da operação que passou de 814 no final
de 2014 para 1.327 no final de 2015, impactando também no custo do período. Além disso, o aumento da frota teve por
consequência um aumento nos gastos com veículos, que incluem IPVA, licenciamento, multas e seguro, passando de R$21,5
milhões em 2014 para R$67,0 milhões em 2015, ou 211,6% no período.
O custo com vendas de ativos acompanha o movimento da receita, registrando um crescimento de R$443,0 milhões, ou
371,1%, passando de R$119,4 milhões em 2014 para R$562,4 milhões em 2015 devido ao aumento no número de carros
vendidos, que passou de 5.977 em 2014 para 20.915 em 2015, sendo uma consequência natural da expansão já comentada.
As Despesas Operacionais Antes do Resultado Financeiro aumentaram R$62,6 milhões, ou 123,4%, passando de R$50,7
milhões em 2014 para R$113,3 milhões em 2015, principalmente relacionado com a estrutura administrativa e as lojas de
Seminovos. A primeira loja da marca foi aberta no primeiro trimestre de 2015, finalizando o ano com 23 unidades, refletindo
as estratégias de aumento da capilaridade desta atividade comentadas anteriormente. Tal crescimento nos negócios também
acarretou aumentos de equipe, principalmente nas áreas comercial, de produtos, de inovação e de marketing. É importante
ressaltar que, ainda que tenha aumentado em termos absolutos, a representatividade das despesas frente à receita líquida
total caiu 2,0 p.p., passando de 11,3% em 2014 para 9,3% em 2015.
Lucro Bruto
Os Diretores da Companhia informam que a Movida registrou um aumento de R$139,2 milhões, ou 110,4%, no lucro bruto,
passando de R$126,1 milhões em 2014 para R$265,3 milhões em 2015. Também houve um crescimento no lucro bruto de
venda de ativos, na ordem de R$10,7 milhões, passando de um lucro bruto de R$8,7 milhões em 2014 para um lucro bruto
de R$19,4 milhões em 2015. A margem bruta apresentou uma queda de 6,0 p.p., passando de 27,4% em 2014 para 21,4%
em 2015, devido principalmente ao aumento da participação da venda de ativos no mix, que possui margem bruta mais
baixa que a de serviços.
Resultado Financeiro
Os Diretores da Companhia informam que o resultado financeiro líquido apresentou um crescimento na despesa financeira
líquida de R$48,1 milhões, ou 153,2%, passando de R$31,4 milhões em 2014 para R$79,5 milhões em 2015. O principal
fator deste aumento foi a dívida bruta já considerando risco sacado, que passou de R$540,4 milhões em 2014 para R$1.274,0
milhões em 2015, reflexo do investimento na frota operacional e abertura de novas lojas, parcialmente compensada pelo
aumento do caixa no período.
Var. % Var. R$
Resultado Financeiro
2015 AV (%) 2014 AV (%) 2015 x 2015 x
(em R$ milhões)
2014 2014
Resultado Financeiro
(79,5) 100,0% (31,4) 100,0% +153,2% (48,1)
Receitas Financeiras
28,3 -35,6% 3,0 -9,6% +843,8% 25,3
Despesas Financeiras
(107,8) 135,6% (34,4) 109,6% +213,4% (73,4)
Os Diretores da Companhia informam que o lucro antes dos impostos aumentou R$28,5 milhões, ou 64,7%, passando de R$44,0
milhões em 2014 para R$72,5 milhões no ano de 2015, refletindo os impactos acima mencionados.
Os Diretores da Companhia informam que a provisão para imposto de renda e contribuição social e créditos tributários diferidos
aumentou R$7,2 milhões, ou 63,5%, passando de R$11,5 milhões em 2014 para R$18,8 milhões no ano de 2015 devido ao
crescimento do lucro antes dos impostos.
Os Diretores da Companhia informam que houve um aumento de R$10,5 milhões no lucro líquido total da Movida, ou 18,8%,
passando de R$56,5 milhões em 2014 para R$67,1 milhões em 2015. Considerando apenas as operações continuadas da
Companhia, houve um aumento de R$21,2 milhões no lucro líquido, ou 65,2%, passando de R$32,5 milhões em 2014 para
R$53,7 milhões em 2015. Houve uma queda de 2,8 p.p, na margem líquida das operações continuadas, passando de 7,2%
em 2014 para 4,4% em 2015, reflexo do aumento da participação de vendas de ativos, como explicado anteriormente.
O EBITDA Ajustado1, medida prática que a Companhia julga ser mais adequada do que o EBITDA tradicional como
aproximação da geração de caixa, de modo a aferir a capacidade da Companhia cumprir com suas obrigações financeiras,
apresentou um aumento de R$536,5 milhões, ou 198,6%, passando de R$270,1 milhões em 2014 para R$806,6 milhões em
2015.O EBITDA total aumentou R$93,2 milhões, ou 50,2%, passando de R$185,8 milhões em 2014 para R$279,0 milhões
em 2015, apresentando uma queda de 7,8 p.p. na margem EBITDA 2, passando de 48,3% em 2014 para 40,5% em 2015.
1 É o EBITDA acrescido do custo contábil residual da venda de ativos imobilizados, o qual não representa desembolso operacional de caixa, uma vez que
se trata da representação contábil da baixa dos ativos no momento de sua venda desconsiderando o resultado das operações descontinuadas
2 EBITDA dividido pela receita líquida de serviço do período (considerando as operações descontinuadas).
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia optou por não mais divulgar projeções.
(a) Atribuições de cada órgão e comitê, identificando se possuem regimento interno próprio
Conselho de Administração
Compete ao Conselho de Administração a orientação geral dos negócios da Companhia, assim como o controle e a fiscalização
do seu desempenho, cumprindo-lhe, especialmente além de outras atribuições que lhe sejam atribuídas por lei ou pelo
Estatuto Social da Companhia: (i) definir as políticas e fixar as estratégias orçamentárias para a condução dos negócios, bem
como liderar a implementação da estratégia de crescimento e orientação geral dos negócios da Companhia; (ii) aprovar o
orçamento anual, o plano de negócios, bem como quaisquer planos de estratégia, de investimento, anuais e/ou plurianuais,
e projetos de expansão da Companhia e o organograma de cargos e salários para a Diretoria e para os cargos gerenciais;
(iii) eleger e destituir os Diretores da Companhia; (iv) atribuir aos Diretores suas respectivas funções, atribuições e limites
de alçada não especificados no Estatuto Social, inclusive designando o Diretor Presidente, o Diretor Administrativo-Financeiro
e o Diretor de Relações com Investidores, se necessário, bem como a definição do número de cargos a serem preenchidos,
observado o disposto no Estatuto; (v) distribuir a remuneração global fixada pela Assembleia Geral entre os membros do
Conselho de Administração e da Diretoria; (vi) deliberar sobre a convocação da Assembleia Geral, quando julgar conveniente,
ou no caso do artigo 132 da Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76); (vii) fiscalizar a gestão dos Diretores,
examinando, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia e solicitando informações sobre contratos celebrados ou
em vias de celebração e quaisquer outros atos; (viii) Apreciar os resultados trimestrais das operações da Companhia; (ix)
escolher e destituir os auditores independentes, observando-se, nessa escolha, o disposto na legislação aplicável;
(x) convocar os auditores para prestar os esclarecimentos que entender necessários; (xi) apreciar o Relatório da
Administração e as contas da Diretoria e deliberar sobre sua submissão à Assembleia Geral; (xii) manifestar-se previamente
sobre qualquer proposta a ser submetida à deliberação da Assembleia Geral; (xiii) aprovar a proposta da administração de
distribuição de dividendos, ainda que intercalares ou intermediários, ou pagamento de juros sobre o capital próprio com base
em balanços semestrais, trimestrais ou mensais; (xiv) deliberar sobre a associação com outras sociedades para a formação,
consórcios ou para subscrição ou aquisição de participação no capital social de outras sociedades; (xv) deliberar sobre a
emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real, bem como sobre a emissão de quaisquer
outro valores mobiliários, respeitadas as disposições do artigo 2º, parágrafo 2º, Incisos I e II da Instrução CVM 480, de 7
de dezembro de 2009 e de quaisquer outros instrumentos de crédito para captação de recursos, de uso comum no mercado,
deliberando ainda sobre suas condições de emissão e resgate; (xvi) aprovar qualquer investimento ou despesa não prevista
no orçamento anual, mediante a assinatura, modificação ou prorrogação de quaisquer documentos, contratos ou
compromissos para assunção de responsabilidade, dívidas ou obrigações, envolvendo (individualmente ou num conjunto de
atos relacionados), quantia total superior a R$ 100.000.000,00; (xvii) aprovar a criação de ônus reais sobre os bens da
Companhia ou a outorga de garantias a terceiros por obrigações da própria Companhia, ressalvados os contratos de
financiamentos celebrados com o propósito de aquisição de bens móveis referentes a equipamentos operacionais, nos quais
a garantia recaia sobre os respectivos bens adquiridos; (xviii) deliberar sobre a alienação, venda, locação, doação ou
oneração, direta ou indiretamente, a qualquer título e por qualquer valor, de participações societárias pela Companhia; (xix)
aprovar a obtenção de qualquer linha de crédito, financiamento ou empréstimo, incluindo operações de leasing, em nome
da Companhia, não prevista no orçamento anual, cujo valor seja superior a R$ 100.000.000,00; (xx) aprovar qualquer
operação ou conjunto de operações cujo valor seja igual ou superior a R$ 10.000.000,00 anuais envolvendo a Companhia e
qualquer Parte Relacionada, direta ou indiretamente. Para fins desta disposição, entende-se como parte relacionada qualquer
administrador da Companhia, empregado ou acionista que detenha, direta ou indiretamente, mais de 5% do capital social
da Companhia; (xxi) apresentar à Assembleia Geral proposta de distribuição de participação nos lucros anuais aos
empregados e aos administradores; (xxii) autorizar a realização de operações envolvendo qualquer tipo de instrumento
financeiro derivativo, assim considerados quaisquer contratos que gerem ativos e passivos financeiros para suas partes,
independente do mercado em que sejam negociados ou registrados ou da forma de realização; (xxiii) aprovar a emissão de
título de valor mobiliário, assim como a obtenção de qualquer linha de crédito, financiamento e/ou empréstimo atrelado ou
de qualquer outra forma baseado em moeda estrangeira; e (xxiv) – manifestar-se favorável ou contrariamente a respeito de
qualquer oferta pública de aquisição de ações que tenha por objeto as ações de emissão da Companhia, por meio de parecer
prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do edital da oferta pública de aquisição de ações,
que deverá abordar, no mínimo (i) a conveniência e oportunidade da oferta pública de aquisição de ações quanto ao interesse
do conjunto dos acionistas e em relação à liquidez dos valores mobiliários de sua titularidade; (ii) as repercussões da oferta
pública de aquisição de ações sobre os interesses da Companhia; (iii) os planos estratégicos divulgados pelo ofertante em
relação à Companhia; (iv) outros pontos que o Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações
exigidas pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM.
Na data deste formulário, o Conselho de Administração não possui regimento interno próprio.
Diretoria
Compete à Diretoria a administração dos negócios sociais em geral e a prática, para tanto, de todos os atos necessários ou
convenientes, ressalvados aqueles para os quais, por lei ou pelo Estatuto Social, seja atribuída a competência à Assembleia
Geral ou ao Conselho de Administração. No exercício de suas funções, os Diretores poderão realizar todas as operações e
praticar todos os atos necessários à consecução dos objetivos de seu cargo, observadas as disposições do Estatuto Social
quanto à forma de representação, à alçada para a prática de determinados atos, e a orientação geral dos negócios
estabelecida pelo Conselho de Administração, incluindo deliberar sobre e aprovar a aplicação de recursos, transigir, renunciar,
ceder direitos, confessar dívidas, fazer acordos, firmar compromissos, contrair obrigações, celebrar contratos, adquirir,
alienar e onerar bens móveis e imóveis, prestar caução, emitir, endossar, caucionar, descontar, e sacar títulos em geral,
assim como abrir, movimentar e encerrar contas em estabelecimentos de crédito, observadas as restrições legais e aquelas
estabelecidas no Estatuto Social. Compete ainda à Diretoria: (i) cumprir e fazer cumprir o Estatuto Social e as deliberações
do Conselho de Administração e da Assembleia Geral de Acionistas; (ii) submeter, anualmente, à apreciação do Conselho de
Administração, o relatório da administração e as contas da Diretoria, acompanhados do relatório dos auditores
independentes, bem como a proposta de aplicação dos lucros apurados no exercício anterior; (iii) submeter ao Conselho de
Administração orçamento anual; (iv) apresentar trimestralmente ao Conselho de Administração o balancete econômico-
financeiro e patrimonial detalhado da Companhia e suas controladas; e (v) autorizar a Companhia a prestar garantias a
obrigações de suas controladas e/ou subsidiárias integrais, ressalvados os contratos de leasing e de financiamento que
tenham por objeto bens operacionais, para os quais não será necessária a autorização, sendo expressamente vedada a
outorga de garantias a obrigações de terceiros e prestação de aval ou fiança em benefício de terceiros.
Comitê Financeiro
O Comitê Financeiro não tem competência deliberativa, cabendo-lhe dar apoio ao Conselho de Administração na análise e
deliberações acerca de assuntos relativos às áreas de finanças.
O Comitê de Ética e Compliance é responsável pelas políticas, treinamentos e mapeamento de riscos, devendo reportar suas
constatações ao Conselho de Administração da Companhia.
(b) Data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e de criação dos comitês
O Conselho Fiscal da Companhia foi instalado em 13 de janeiro de 2017 e funcionará em caráter não permanente.
O Comitê Financeiro e o Comitê de Ética e Compliance foram constituídos em reunião do Conselho de Administração realizada
em 13 de janeiro de 2017.
(c) Mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê e de seus membros, identificando
o método utilizado
Até a data deste Formulário de Referência, não havia mecanismos de avaliação de desempenho do Conselho de
Administração.
A Diretoria estatutária, por sua vez, é avaliada de acordo com planejamento da Companhia, que engloba os resultados da(s)
área(s) sob a responsabilidade dos administradores e os resultados financeiros globais da empresa, como faturamento e
lucratividade, bem como indicadores operacionais, como, por exemplo, o nível de satisfação dos clientes, controle de
acidentes, índice de rotatividade de colaboradores, entre outros.
Compete ao Diretor Presidente, coordenar a ação dos Diretores e dirigir a execução das atividades relacionadas com o
planejamento geral da Companhia, além das funções, atribuições e poderes a ele cometidos pelo Conselho de Administração,
e observadas a política e orientação previamente traçadas pelo Conselho de Administração, bem como: I. Convocar e presidir
as reuniões da Diretoria; II. Superintender as atividades de administração da Companhia, coordenando e supervisionando
as atividades dos membros da Diretoria; III. Propor sem exclusividade de iniciativa ao Conselho de Administração a atribuição
de funções a cada Diretor no momento de sua respectiva eleição; IV. Representar a Companhia ativa e passivamente, em
juízo ou fora dele, observado o previsto no artigo 24º do Estatuto Social; V. Coordenar a política de pessoal, organizacional,
gerencial, operacional e de marketing da Companhia; VI. Anualmente, elaborar e apresentar ao Conselho de Administração
o plano anual de negócios e o orçamento anual da Companhia; e VII. Administrar os assuntos de caráter societário em geral.
Compete ao Diretor Administrativo-Financeiro, dentre outras atribuições que lhe venham a ser cometidas pelo Conselho de
Administração: (i) auxiliar o Diretor Presidente na coordenação da ação dos Diretores e direção da execução das atividades
relacionadas com o planejamento geral da Companhia; (ii) substituir o Diretor Presidente em caso de ausência ou
afastamento temporário deste, hipótese em que lhe incumbirá as funções, atribuições e poderes àquele cometidos pelo
Conselho de Administração, bem como as atribuições indicadas nos subitens do Parágrafo 2º desta Artigo; (iii) propor
alternativas de financiamento e aprovar condições financeiras dos negócios da Companhia, (iv) administrar o caixa e as
contas a pagar e a receber da Companhia; e (v) dirigir as áreas contábil, de planejamento financeiro e fiscal/ tributária.
Compete ao Diretor de Relações com Investidores, dentre outras atribuições que lhe venham a ser cometidas pelo Conselho
de Administração: (i) representar a Companhia perante os órgãos de controle e demais instituições que atuam no mercado
de capitais; (ii) prestar informações ao público investidor, à CVM, às Bolsas de Valores em que a Companhia tenha seus
valores mobiliários negociados e demais órgãos relacionados às atividades desenvolvidas no mercado de capitais, conforme
legislação aplicável, no Brasil e no exterior; e (iii) manter atualizado o registro de companhia aberta perante a CVM.
(b) Competências
Compete exclusivamente aos acionistas da Companhia, em Assembleia Geral Ordinária, a qual deverá
ocorrer após até quatro meses do fim do exercício fiscal anterior, aprovar as demonstrações
contábeis, deliberar sobre a destinação do lucro líquido e a distribuição de dividendos relativos ao
exercício social imediatamente anterior, bem como eleger membros do Conselho de Administração e
do Conselho Fiscal. As Assembleias Gerais Extraordinárias podem ser realizadas concomitantemente
com Assembleias Gerais Ordinárias e a qualquer tempo ao longo do ano.
Sem prejuízo de outras matérias de sua competência, compete aos acionistas da Companhia decidir,
exclusivamente em assembleias gerais, as seguintes matérias:
(a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras;
(b) eleger e destituir os membros do Conselho de Administração, bem como definir o número de
cargos a serem preenchidos no Conselho de Administração da Companhia;
(c) fixar a remuneração global anual dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria,
assim como a dos membros do Conselho Fiscal;
(e) deliberar sobre a dissolução, liquidação, fusão, cisão, transformação ou incorporação (inclusive
incorporação de ações) da Companhia, ou de qualquer sociedade na Companhia, bem como
qualquer requerimento de autofalência ou recuperação judicial ou extrajudicial;
(f) deliberar, de acordo com proposta apresentada pela administração, sobre a destinação do lucro
líquido do exercício e a distribuição de dividendos ou pagamento de juros sobre o capital
próprio, com base nas demonstrações financeiras anuais;
(g) deliberar, de acordo com proposta apresentada pela administração, sobre a distribuição de
dividendos, ainda que intercalares ou intermediários, que excedam o dividendo obrigatório
estabelecido no artigo 28, parágrafo 3º, deste Estatuto Social de 25% do lucro líquido, ou
pagamento de juros sobre o capital próprio com base em balanços semestrais, trimestrais ou
mensais;
(i) eleger o liquidante, bem como o Conselho Fiscal que deverá funcionar no período de liquidação;
e
Os documentos relativos à assembleia geral estarão disponíveis na sede social da Companhia na Rua
Dr. Renato Paes de Barros, nº 1.017, conjunto 92, Itaim Bibi, CEP 04530-001, na cidade de São
Paulo, Estado de São Paulo, em seu website (http://ri.movida.com.br/), no website da CVM
(www.cvm.gov.br) e no website da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
(www.bmfbovespa.com.br).
A Companhia não possui nenhuma política específica para administração de conflitos de interesses em
assembleias gerais.
A Companhia não possui regra determinada a respeito de outorga de procuração para o exercício de
voto, cabendo, na respectiva convocação da assembleia, a instrução específica sobre esse tema.
Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, o acionista pode ser representado na assembleia geral
por procurador constituído há menos de um ano, que seja acionista, administrador da companhia ou
advogado, observado que o Colegiado da CVM entendeu que os acionistas pessoas jurídicas podem
ser representados nas assembleias de acionistas por meio de seus representantes legais ou através de
mandatários devidamente constituídos, de acordo com os atos constitutivos da sociedade e com as
regras do Código Civil, não sendo necessário que esse mandatário seja acionista, administrador da
companhia ou advogado; em sociedade por ações com registro de companhia aberta, como é o caso
da Companhia, o procurador pode, ainda, ser instituição financeira, cabendo ao administrador de
fundos de investimento representar os condôminos.
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o procurador deve apresentar o instrumento de
procuração na data e hora marcada para a respectiva assembleia. Além disso, o acionista ou seu
representante legal deverá enviar à Companhia com antecedência mínima de dois dias úteis e
comparecer à assembleia geral munido (i) de documentos hábeis à comprovação de sua identidade; e
(ii) de comprovante expedido pela instituição financeira depositária das ações escriturais de sua
titularidade ou em custódia.
A Companhia não admite procurações outorgadas por meio eletrônico. Caso passe a adotar essa
prática, as assinaturas constantes dos respectivos instrumentos deverão ter firma reconhecida com
comprovação de poderes dos signatários, a notarização e consularização dos documentos de
1. Para a Companhia: deverá encaminhar a via física do Boletim de Voto devidamente rubricado e
assinado, com firma reconhecida (notarização por apostila caso assinado no exterior), no endereço da
sede social à Avenida Dr. Renato Paes de Barros, nº 1.017, 9º andar, Edifício Corporate Park, Itaim
Bibi, CEP 04530-001; comprovante expedido pelo depositário; e cópia autenticada dos seguintes
documentos de identificação:
A Companhia não adotou o voto à distância tendo em vista que a adoção do mesmo é facultativa no
exercício de 2016, conforme Instrução CVM nº 570, de 17 de novembro de 2015, que altera a
Instrução CVM nº 561, de 7 de abril de 2015.
A Companhia não mantem fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e
compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das Assembleias Gerais.
(a) Número de reuniões realizadas no último exercício social, discriminando entre número de reuniões
ordinárias e extraordinárias
Não aplicável, uma vez que a Companhia não possui acordo de acionistas arquivado em sua sede.
A Companhia não adota um mecanismo específico para identificação e administração de conflitos de interesses pois entende
que as disposições legais em relação a esta matéria atualmente em vigor são instrumentos eficientes e suficientes para
identificar, administrar e, quando necessário, coibir a tomada de decisões conflitadas pelos administradores.
Nos termos do Estatuto Social da Companhia, a Companhia, seus acionistas, Administradores e os membros do Conselho
Fiscal ficam obrigados a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e qualquer
disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada com ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia,
interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas no estatuto social, nas disposições na Lei das Sociedades por
Ações, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores
Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas
constantes do Contrato de Participação do Novo Mercado, do Regulamento do Novo Mercado, do Regulamento de Sanções
e do Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado.
Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Renato Horta Franklin Pertence apenas à Diretoria 30/11/2016 2 anos 0
043.417.436-00 Administrador 10 - Diretor Presidente / Superintendente 30/11/2016 Sim 0%
Não aplicável
Edmar Prado Lopes Neto Pertence apenas à Diretoria 30/11/2016 2 ANOS 0
931.827.087-91 Engenheiro 19 - Outros Diretores 30/11/2016 Sim 0%
Membro Efetivo do Comitê Financeiro. Diretor Administrativo e Financeiro e de Relações com Investidores
Jamyl Jarrus Júnior Pertence apenas à Diretoria 02/01/2018 30/11/2018 0
935.102.339-72 Administrador 19 - Outros Diretores 02/01/2018 Sim 0%
Não aplicável Diretor sem designação específica
Maximiliano Fernandes Pertence apenas à Diretoria 04/04/2018 30/11/2018 0
165.800.658-50 Administrador 19 - Outros Diretores 04/04/2018 Sim 0%
Diretor sem designação específica
Marcelo José Ferreira e Silva Pertence apenas ao Conselho de Administração 11/05/2018 AGO 2020 1
018.752.214-68 Economista 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 11/05/2018 Sim 100.00%
Não aplicável
Fernando Antonio Simões Pertence apenas ao Conselho de Administração 11/05/2018 AGO 2020 1
088.366.618-90 Empresário 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 11/05/2018 Sim 100.00%
Não aplicável
Adalberto Calil Pertence apenas ao Conselho de Administração 11/05/2018 AGO 2020 1
277.518.138-49 Advogado 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 11/05/2018 Sim 100.00%
Não aplicável
Ricardo Florence dos Santos Pertence apenas ao Conselho de Administração 11/05/2018 AGO 2020 1
812.578.998-72 Administrador 27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 11/05/2018 Sim 100.00%
Membro Efetivo do Comitê Financeiro.
Joao Batista de Almeida Pertence apenas ao Conselho de Administração 11/05/2018 AGO 2020 1
862.406.688-34 Empresário 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 11/05/2018 Sim 100.00%
Não aplicável
Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Márcio Álvaro Moreira Caruso Conselho Fiscal 26/04/2018 1 ano 1
088.913.568-16 Administrador 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador 26/04/2018 Sim 100.00%
Não aplicável.
Marcos Sampaio de Almeida Prado Conselho Fiscal 26/04/2018 1 ano 1
095.833.608-30 Administrador 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/Controlador 26/04/2018 Sim 100.00%
Não aplicável.
Octávio Ferreira de Magalhães Conselho Fiscal 26/04/2018 1 ano 1
284.672.148-30 Administrador 45 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Minor.Ordinaristas 26/04/2018 Não 100.00%
Não aplicável.
Luiz Augusto Marques Paes Conselho Fiscal 26/04/2018 1 ano 1
045.320.388-47 Advogado 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador 26/04/2018 Sim 100.00%
Não Aplicável.
Luciano Douglas Colauto Conselho Fiscal 26/04/2018 1 ano 1
129.559.468-42 Advogado 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/Controlador 26/04/2018 Sim 100.00%
Não aplicável.
Roberto de Magalhães Esteves Conselho Fiscal 26/04/2018 1 ano 0
297.702.848-07 Administrador 48 - C.F.(Suplent)Eleito p/Minor.Ordinaristas 26/04/2018 Não 0%
Não aplicável
Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência
Renato Horta Franklin - 043.417.436-00
É graduado em Administração de Empresas e Ciências Contábeis, com MBA em Finanças pelo IBMEC, Especialização em Gestão Estratégica de Pessoas pela FDC e INSEAD/França, e Liderança Executiva pelo
IMD (Institute of Management Development) / Suíça. No período de 2010 a 2013, trabalhou como Gerente Geral na VALE S.A., empresa do setor de mineração, nas áreas de Finanças, Suprimentos e Planejamento
Estratégico, e no período de 2013 a 2014 trabalhou como líder da área de Suprimentos da Suzano Papel e Celulose, empresa do setor de papel e celulose. O Sr. Renato Horta Franklin foi admitido na Companhia
como Diretor Executivo em maio de 2014 e em 2015 foi eleito o Diretor Presidente.
Declara que não sofreu, nos últimos 5 anos: (i) qualquer condenação criminal que tenha inabilitado a prática de atividade profissional; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas; ou (iii) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Sr.
Renato Horta Franklin declarou à Companhia que não é pessoa exposta politicamente conforme definido na regulamentação aplicável.
O Sr. Renato não ocupa cargos em outras sociedades ou organizações do terceiro setor.
Declara que não sofreu, nos últimos 5 anos: (i) qualquer condenação criminal que tenha inabilitado a prática de atividade profissional; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas; ou (iii) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Sr.
Edmar Prado Lopes Neto declarou à Companhia que não é pessoa exposta politicamente conforme definido na regulamentação aplicável.
O Sr. Edmar não ocupa cargos em outras sociedades ou organizações do terceiro setor.
Jamyl Jarrus Júnior - 935.102.339-72
Diretor Comercial desde Novembro de 2013. Graduado em Administração de Empresas pela UniCenp, com especialização em Finanças pela FGV, Pós-Graduação em Política Contemporânea pela Universidade
Federal do Paraná e Pós-Graduação em Ciência Política no Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão. Possui 16 anos de experiência no mercado de locação de veículos, sendo 12 destes na Unidas S.A,
onde atuou como Diretor Comercial nos produtos de Locação Eventual (rent a car), Terceirização de Frotas e Diretor Geral da empresa Best Fleet (Locação de Frota Premium).Declara que não sofreu, nos últimos 5
anos: (i) qualquer condenação criminal que tenha inabilitado a prática de atividade profissional; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas; ou (iii) qualquer condenação
transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Sr. Jamyl Jarrus Júnior declarou à Companhia
que não é pessoa exposta politicamente conforme definido na regulamentação aplicável.
O Sr. Jamyl não ocupa cargos em outras sociedades ou organizações do terceiro setor.
Maximiliano Fernandes - 165.800.658-50
Sr. Maximiliano Fernandes, é publicitário, pós-graduado em Marketing pela ESPM, com MBA em Administração pelo IBMEC e especialização em Gestão Estratégica pela H.E.C Paris. Com mais de 25 anos de
experiência profissional no Brasil e no exterior, trabalhou na Nestlé, Marsh & Mc Lennan, ACE Insurance e Edenred, nesta de 2010 a 2013, atuou como Diretor Corporativo de Inovação e Desenvolvimento de Novos
Negócios na sede da empresa na França. Em 2014 foi Diretor de Novos Negócios na Edenred Alemanha e de volta ao Brasil de 2015 a 2018, foi Diretor de Estratégia e Marketing na Ticket Log do grupo Edenred.
Foi admitido na Movida como Diretor Executivo em março de 2018.
Marcelo José Ferreira e Silva - 018.752.214-68
Sr. Marcelo graduou-se em economia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE em 1972, em Ciências Contábeis pela Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP e pós-graduado em Administração
Financeira pela Fundação de Ensino Superior de Pernambuco – FESP. Iniciou sua carreira atuando na área de auditoria na empresa Arthur Andersen & Co entre 1971 e 1978. Trabalhou na área financeira na
empresa Grupo Bompreço, entre os anos de 1978 a 2001. Atuou como diretor superintendente na empresa G. BARBOSA no ano de 2002 e na empresa Casas Pernambucanas durante o período de 2002 a 2009. De
2009 a 2015, ocupou o cargo de Diretor Superintendente (CEO) da Magazine Luiza S.A. É membro do Conselho de Administração da Óticas Carol S.A. e Vice Presidente do Conselho de Administração das
empresas Magazine Luiza S.A., Indústrias Reunidas Raymundo da Fonte S.A. e Grupo Sílvio Santos. Não possui condenação criminal ou administrativa que o impeça de exercer cargos de administração. Em agosto
de 2012, foi negado, pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional - CRSFN, o recurso interposto pelo Sr. Marcelo contra decisão da CVM em processo administrativo envolvendo atividades
relacionadas ao cargo de Diretor de Relações com Investidores da Bompreço S.A. Supermercados do Nordeste, no qual lhe foi imposta multa pecuniária.
Fernando Antonio Simões - 088.366.618-90
Desde 1981 atua na JSL S.A., empresa do setor de transporte rodoviário e logística do grupo econômico da Companhia, e desde 2009 ocupa o cargo de Diretor Presidente e membro do Conselho de Administração
da JSL. O Sr. Simões é Diretor Presidente e membro do Conselho de Administração da Simpar S.A.
Declara que não sofreu, nos últimos 5 anos: (i) qualquer condenação criminal que tenha inabilitado a prática de atividade profissional; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas; ou (iii) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Sr.
Fernando Antonio Simões declarou à Companhia que não é pessoa exposta politicamente conforme definido na regulamentação aplicável. Para informações sobre processos criminais envolvendo o Sr. Fernando
Antonio Simões, veja o item 4.7 deste Formulário de Referência.
O Sr. Fernando não ocupa cargos em outras sociedades ou organizações do terceiro setor.
Adalberto Calil - 277.518.138-49
O Sr. Adalberto Calil é graduado em direito pela faculdade de direito Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1973. Foi assessor e consultor jurídico de empresas e grupos econômicos em
diversos segmentos, tais como: químico, papel, florestal, transportes & logística, cerâmico, metalúrgico, portuário e hospitalar. O Sr. Adalberto Calil é sócio fundador, em 1974 , do escritório de advocacia Radi, Calil e
Associados, com atuação predominante nas áreas do direito societário e tributário. Atualmente, o Sr. Adalberto Calil é membro do Conselho de Administração da Companhia.
Declara que não sofreu, nos últimos 5 anos: (i) qualquer condenação criminal que tenha inabilitado a prática de atividade profissional; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas; ou (iii) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Sr.
Adalberto Calil declarou à Companhia que não é pessoa exposta politicamente conforme definido na regulamentação aplicável.
O Sr. Adalberto Calil não ocupa cargos em outras sociedades ou organizações do terceiro setor.
Ricardo Florence dos Santos - 812.578.998-72
O Sr. Florence dos Santos atuou como Vice-Presidente de Finanças (CFO) da Marfrig Global Foods S.A entre 2013 e 2016 e como Diretor Estatutário de Relações com Investidores entre 2007 e 2014. Engenheiro
químico formado pela Escola Politécnica da USP e em Administrador de Empresas pela Universidade Mackenzie, tem MBA em Estratégia e Finanças pelo IBMEC-SP. Atuou anteriormente no Grupo Pão de Açúcar
por 16 anos (1984-2000) em diversos cargos como Diretor de Planejamento Estratégico, Financeiro e Diretor Estatutário de Relações com Investidores. Foi também responsável pelas áreas de RI da UOL Inc.
(Grupo Folha de São Paulo – 2000/2001) e Brasil Telecom (2005-2007). Atuou em diversos processos de abertura de capital, fusões, aquisições e vendas de ativos nas empresas em que trabalhou. Participou dos
Conselhos de Administração do Grupo Pão de Açúcar (1995-1999), UOL – Grupo Folha (2001) e IBRI – Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (1998-2001), onde também foi presidente-executivo de 2010
a 2013; e do Conselho Consultivo da Dentalcorp S.A. (2002 a 2006). Desde 2014 é novamente membro do Conselho de Administração do IBRI – Instituto Brasileiro de Relações com Investidores, com mandato até
2017.
Declara que não sofreu, nos últimos 5 anos: (i) qualquer condenação criminal que tenha inabilitado a prática de atividade profissional; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas; ou (iii) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Sr.
Ricardo Florence dos Santos declarou à Companhia que não é pessoa exposta politicamente conforme definido na regulamentação aplicável.
O Sr. Ricardo Florence dos Santos não ocupa cargos em outras sociedades ou organizações do terceiro setor.
Joao Batista de Almeida - 862.406.688-34
O Sr. João Batista de Almeida é graduado em Direito. Possui 37 anos de experiência em administração de empresas no segmento florestal e logística. Atuou por 18 anos na JSL S.A., empresa do setor de transporte
rodoviário e logística e controladora direta da Companhia. Atualmente, presta serviços de consultoria financeira, é membro do Conselho de Administração da Serb - Saneamento e Energia Renovável do Brasil S.A.,
empresa do setor de aterro sanitário, controlada pela Simpar S.A. O Sr. João Batista de Almeida é membro do Conselho de Administração da Movida desde julho de 2015.
Declara que não sofreu, nos últimos 5 anos: (i) qualquer condenação criminal que tenha inabilitado a prática de atividade profissional; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas; ou (iii) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Sr. João
Batista de Almeida declarou à Companhia que não é pessoa exposta politicamente conforme definido na regulamentação aplicável.
O Sr. João Batista não ocupa cargos em outras sociedades ou organizações do terceiro setor.
Márcio Álvaro Moreira Caruso - 088.913.568-16
É graduado e pós-graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV). Atuou como consultor na Arthur Andersen (empresa de auditoria), de outubro de 1987 a abril de 1991, e
atualmente é sócio da Almeida Prado, Paes, Caruso e Colauto Consultoria Empresarial Ltda. (empresa de consultoria), empresa na qual ingressou em 1992 até o momento.
Declara que não sofreu, nos últimos 5 anos: (i) qualquer condenação criminal que tenha inabilitado a prática de atividade profissional; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas; ou (iii) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Sr.
Marcio Alvaro Moreira Caruso declarou à Companhia que não é pessoa exposta politicamente conforme definido na regulamentação aplicável.
O Sr. Marcio não ocupa cargos em outras sociedades ou organizações do terceiro setor.
Marcos Sampaio de Almeida Prado - 095.833.608-30
É graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Atua por trinta e cinco anos na prestação de consultoria societária, fiscal e financeira de empresas de médio e grande porte. Nos últimos
15 anos vem atuando como sócio-diretor da Almeida Prado, Paes, Caruso e Colauto Consultoria Empresarial Ltda. (empresa de consultoria).
Declara que não sofreu, nos últimos 5 anos: (i) qualquer condenação criminal que tenha inabilitado a prática de atividade profissional; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas; ou (iii) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Sr.
Marcos Sampaio de Almeida Prado declarou à Companhia que não é pessoa exposta politicamente conforme definido na regulamentação aplicável.
O Sr. Marcos não ocupa cargos em outras sociedades ou organizações do terceiro setor.
Octávio Ferreira de Magalhães - 284.672.148-30
É Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado. Sócio fundador e diretor de investimentos da Guepardo Investimentos.
O Sr. Magalhães declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo
administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou
comercial.
Luiz Augusto Marques Paes - 045.320.388-47
É graduado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Atua por trinta anos na prestação de consultoria societária, fiscal e financeira de empresas de médio e grande porte,
notadamente em Companhias abertas, é sócio da Almeida Prado, Paes, Caruso e Colauto Consultoria Empresarial Ltda. (empresa de consultoria) desde 1991. Além de membro do Conselho Fiscal da Companhia, é
membro do Conselho Fiscal da Suzano Papel e Celulose S.A. (setor de papel e celulose) e da JSL S.A.
Declara que não sofreu, nos últimos 5 anos: (i) qualquer condenação criminal que tenha inabilitado a prática de atividade profissional; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas; ou (iii) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Sr. Luiz
Augusto Marques Paes declarou à Companhia que não é pessoa exposta politicamente conforme definido na regulamentação aplicável.
O Sr. Luiz não ocupa cargos em outras sociedades ou organizações do terceiro setor.
Luciano Douglas Colauto - 129.559.468-42
É graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) e em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é sócio da Almeida Prado, Paes,
Caruso e Colauto Consultoria Empresarial Ltda. (empresa de consultoria), empresa na qual ingressou em dezembro de 1991. Atuou como membro efetivo do Conselho Fiscal da Nordeste Química S.A. - NORQUISA
(holding de empresas do setor petroquímico) entre abril de 2003 e agosto de 2004 e é membro do Conselho Fiscal da Tecnisa S.A. (empresa do setor de incorporação imobiliária) desde abril de 2008.
Declara que não sofreu, nos últimos 5 anos: (i) qualquer condenação criminal que tenha inabilitado a prática de atividade profissional; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas; ou (iii) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Sr.
Luciano Douglas Colauto declarou à Companhia que não é pessoa exposta politicamente conforme definido na regulamentação aplicável.
O Sr. Luciano não ocupa cargos em outras sociedades ou organizações do terceiro setor.
Roberto de Magalhães Esteves - 297.702.848-07
Roberto de Magalhães Esteves, sócio diretor responsável pelo cumprimento de regras, políticas, procedimentos e controles internos e membro do comitê de investimentos da Guepardo Investimentos, verificando
limites máximos e risco. Antes disso, trabalhou na Votorantim Asset Management. É graduado em Administração de Empresas pela FGV EAESP - SP.
Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato Percentual de
participação nas
reuniões
CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Data de Data posse Número de Mandatos
nascimento Consecutivos
Outros cargos/funções exercidas no emissor
DENYS MARC FERREZ Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) Administrador 13/01/2017 Indeterminado 0.00%
009.018.327-40 20/07/1970 13/01/2017 0
Não Aplicável.
Edmar Prado Lopes Neto Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) Administrador 13/01/2017 Indeterminado 0.00%
931.827.087-91 12/07/1964 13/01/2017 0
Diretor Administrativo e Financeiro e de Relações com Investidores
Ricardo Florence dos Santos Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) Administrador 13/01/2017 Indeterminado 0.00%
812.578.998-72 26/02/1955 13/01/2017 0
Membro do Conselho de Administração
Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência
DENYS MARC FERREZ - 009.018.327-40
12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a
administradores do emissor, controladas e controladores
Justificativa para o não preenchimento do quadro:
Na data deste Formulário de Referência, não há relação conjugal, união estável ou parentesco relacionadas aos
administradores da Companhia.
12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
Administrador do Emissor
12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros
A JSL S.A., controladora da Companhia, mantém uma apólice de seguro de Responsabilidade Civil de Diretores e
Administradores (D&O), com vigência de 14 de maio de 2017 a 14 de maio de 2018, que abrange também todas as suas
controladas e seus respectivos administradores, incluindo a Companhia e os seus administradores. Este seguro prevê o
pagamento ou reembolso de despesas até o valor máximo de R$30 milhões.
A Companhia pretende listar-se no Segmento do Novo Mercado que estabelece práticas diferenciadas de governança
corporativa.
Além disso, o “Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa”, editado pelo IBGC objetiva indicar os caminhos
para todos os tipos de sociedade visando a: (i) aumentar o valor da sociedade; (ii) melhorar seu desempenho; (iii) facilitar
seu acesso ao capital a custos mais baixos; e (iv) contribuir para sua perenidade, sendo que os princípios básicos inerentes
a esta prática são a transparência, a equidade, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa. Dentre as práticas
de governança corporativa recomendadas pelo IBGC em tal código, a Companhia adota:
(iii) Contratação de empresa de auditoria independente para a análise de balanços e demonstrativos financeiros, sendo
que esta mesma empresa não é contratada para prestar outros serviços, que comprometam sua independência;
(iv) Estatuto Social claro quanto à (i) forma de convocação da Assembleia Geral; (ii) competências do Conselho de
Administração e da Diretoria; (iii) sistema de votação, eleição, destituição e mandato dos membros do
(vii) Convocações de assembleias e documentação pertinente disponíveis desde a data da primeira convocação, com
detalhamento das matérias da ordem do dia, sempre visando à realização de assembleias em horários e locais que
permitam a presença do maior número possível de acionistas;
(viii) Fazer constar votos dissidentes nas atas de assembleias ou reuniões, quando solicitado;
(ix) Vedação ao uso de informações privilegiadas e existência de política de divulgação de informações relevantes;
(x) Previsão estatutária de arbitragem como forma de solução de eventuais conflitos entre acionistas e Companhia;
(xii) Previsão estatutária de vedação ao acesso de informações e de direito de voto de conselheiros em situações de
conflito de interesse;
(xiii) A oferta de compra de ações que resulte em transferência de controle deve ser dirigida a todos os acionistas, que
terão a opção de vender as suas ações nas mesmas condições do controlador, incluindo a participação no prêmio de
controle, se houver; e
(xiv) Conselho de Administração composto por cinco membros, dos quais dois são membros independentes.
A prática de remuneração da Companhia tem como objetivo atrair e reter profissionais altamente qualificados em seu
Conselho de Administração, Diretoria estatutária e não estatutária, a fim de estimular uma boa performance e alinhar os
membros destes órgãos aos objetivos de longo prazo da Companhia.
Conselho de Administração
A remuneração dos membros do Conselho de Administração é composta por 12 parcelas fixas mensais a título de pró-labore.
Diretoria estatutária
A porção fixa da remuneração para os membros da Diretoria estatutária é composta por doze parcelas fixas mensais a título
de pró-labore e visa reconhecer o valor do cargo e das responsabilidades inerentes à posição, bem como refletir as condições
gerais do mercado.
A porção variável da remuneração (bônus), quando aplicável, é estabelecida independentemente para cada membro e
condicionada ao cumprimento de determinadas metas de suas respectivas áreas e da própria Companhia, sendo que a
proporção desta última para apuração da parcela variável é determinada em função do cargo exercido. Assim, a remuneração
praticada concilia objetivos de curto, médio e longo prazos e tem como objetivo estimular e premiar o alcance das metas
corporativas e a superação de metas individuais estabelecidas.
Além da remuneração descrita acima, os membros deste órgão têm a possibilidade de aderir a planos de assistência médica
e odontológica em condições mais favoráveis às praticadas no mercado, em função das parcerias estabelecidas pela
Companhia com os administradores de tais planos de assistência. A empresa oferece um plano diferenciado de assistência
médica familiar para os membros da Diretoria Estatutária, subsidiado em 50% para o titular, cônjuge e dependentes (filhos
(as) até 18 anos).
A porção fixa da remuneração para os membros da Diretoria não estatutária segue as regras da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT) e visa reconhecer o valor do cargo e das responsabilidades inerentes à posição, bem como refletir as
condições gerais do mercado.
A porção variável da remuneração, quando aplicável, é estabelecida independentemente a cada membro e condicionada ao
cumprimento de determinadas metas de sua(s) área(s) e da própria Companhia, sendo que a proporção desta última para
apuração da parcela variável é determinada em função do cargo exercido. Assim, a remuneração praticada concilia objetivos
de curto, médio e longo prazos, e tem como objetivo estimular e premiar o alcance das metas corporativas e a superação
de metas individuais estabelecidas. O bônus é pago a título de PLR (Programa de Participação nos Lucros e Resultados),
conforme o Acordo Coletivo estabelecida junto ao sindicato da categoria.
Além da remuneração descrita acima, os membros deste órgão têm a possibilidade de aderir a planos de assistência médica
e odontológica em condições mais favoráveis às praticadas no mercado, em função das parcerias estabelecidas pela
Companhia com os administradores de tais planos de assistência. No caso da assistência médica, a companhia subsidia 50%
para o titular, cônjuge e dependentes (filhos (as) até 18 anos).
A Companhia planeja fazer o pagamento a determinados administradores e colaboradores de uma remuneração de incentivo
que estará vinculada à conclusão de sua oferta pública inicial de ações e aos seus termos e condições finais. Parte da referida
remuneração será efetuada mediante pagamento em dinheiro e o restante no âmbito do Programa de Opção de Compra de
Ações da Companhia ou do Programa de Ações Restritas da Companhia, conforme descritos no item 13.4 deste Formulário
de Referência. O conselho de administração da Companhia estabelecerá o montante exato que será destinado ao pagamento
da remuneração de incentivo, o qual estará limitado ao valor de 15 milhões de reais, com base na análise do resultado de
certas condições da oferta pública inicial de distribuição de ações conduzida pela Companhia.
Conselho Fiscal
A remuneração dos membros do conselho fiscal não poderá ser inferior, para cada membro em exercício, a dez por cento
da que, em média, for atribuída a cada diretor, não computados benefícios, verbas de representação e participação nos
lucros. O Conselho Fiscal foi instalado em Reunião do Conselho de Administração realiza em 13 de janeiro de 2017 em
caráter não permanente.
Bônus / Participação
Dezembro de 2014 Remuneração Fixa Benefícios Total
nos Resultados
Conselho de Administração - - - -
Bônus / Participação
Exercício Social de 2015 Remuneração Fixa Benefícios Total
nos Resultados
Conselho de Administração - - - -
Bônus / Participação
Exercício Social de 2016 Remuneração Fixa Benefícios Total
nos Resultados
para profissionais com experiência semelhante em empresas dos setores em que a Companhia atua e coerente com seu
tamanho e relevância no mercado, sendo reajustada com base nos padrões de remuneração de tais setores.
O modelo e a composição da remuneração têm o objetivo de refletir as responsabilidades dos cargos ocupados pelos
administradores da Companhia, as práticas de mercado e seu nível de competitividade, de forma a atender as necessidades
estratégicas da Companhia e atrair, reter e motivar profissionais.
Não aplicável.
(c) Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada
elemento da remuneração
Para a parcela fixa da remuneração são consideradas pesquisas salariais do mercado e avaliações de desempenho individuais,
atrelados ao nível da responsabilidade da função exercida. Adicionalmente, é considerada a qualificação profissional para o
exercício da função.
As definições do planejamento estratégico da Companhia são consideradas na remuneração variável da Diretoria estatutária
e não estatutária, englobando os resultados financeiros das respectivas áreas sob a responsabilidade dos administradores e
os resultados financeiros consolidados da Companhia, como faturamento e lucratividade, bem como indicadores
operacionais, como nível de satisfação dos clientes, índice de rotatividade de colaboradores, entre outros.
(d) Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho
A remuneração variável dos administradores está vinculada ao desempenho econômico-financeiro e operacional anual da
Companhia, conforme descrito no item 13.1.c, com base em metas estabelecidas, sendo referência para o pagamento de
bônus para os membros da Diretoria estatutária e não estatutária.
(e) Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses de curto, médio e longo prazo da
Companhia
A prática de remuneração da Companhia está estruturada para estimular os administradores a se manterem alinhados aos
objetivos da organização e a buscar a realização das metas estabelecidas pelo Conselho de Administração. A porção fixa da
remuneração busca reconhecer o valor dos cargos e contribuir para a retenção dos administradores, o que proporciona maior
estabilidade e qualidade das atividades à Companhia. A porção variável proporciona compensação financeira aos Diretores
conforme as metas são atingidas, visando alinhar os objetivos da empresa e dos Diretores na busca por maior eficiência e
rentabilidade.
Conselho de Administração
A remuneração dos membros do Conselho de Administração da Companhia é suportada pela Movida Locação, conforme
descrito no item 13.15.
Diretoria Estatutária
A remuneração dos membros da Diretoria Estatutária da Companhia é suportada pela Movida Locação, conforme descrito
no item 13.15.
Não há qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação
do controle societário da Companhia.
Nenhum membro do Conselho de Administração e da Diretoria estatutária da Companhia recebeu remuneração variável, nos
últimos três exercícios sociais e não há previsão para remuneração variável para o exercício social corrente a ser paga pela
Companhia. Para mais informações, vide itens 13.1“f” e 13.15 deste Formulário de Referência.
A Companhia possui um Programa de Opção de Compra de Ações (“Programa”) aprovado em Assembleia Geral Extraordinária
da Companhia realizada em 13 de janeiro de 2017, por meio do qual poderão ser outorgadas opções de compra de ações
de emissão da Companhia (“Opções”) a determinados participantes.
Nos termos do Programa, o Conselho de Administração poderá criar, periodicamente, Planos de Opção de Compras de Ações
(“Planos”), nos quais serão definidos os termos e as condições de cada outorga de Opções, observadas as linhas básicas
estabelecidas no Programa, incluindo: (i) o nome dos Participantes (conforme definido abaixo); (ii) o número total de ações
de emissão da Companhia objeto de outorga, a qual poderá ser dividida em lotes; (iii) o Preço de Exercício; (iv) os
procedimentos necessários para que seja realizado o exercício das Opções, bem como regras específicas relativas ao
pagamento do Preço de Exercício por cada Participante; (v) o prazo de carência durante o qual a Opção não poderá ser
exercida, os períodos para o exercício das Opções e as datas limite para o exercício total ou parcial da Opção e em que os
direitos decorrentes da Opção expirarão; (vi) eventuais restrições à disponibilidade das ações recebidas pelo exercício da
Opção, podendo também reservar para a Companhia opções de recompra ou direitos de preferência em caso de alienação
pelos Participantes de ações de sua titularidade decorrentes do exercício de Opções; e (vii) o estabelecimento de metas
relacionadas ao desempenho dos administradores e empregados da Companhia ou de suas Controladas, de forma a
estabelecer critérios objetivos para a eleição dos Participantes.
As regras de cada Plano deverão ser refletidas nos contratos a serem firmados com cada Participante. Os contratos deverão
definir o número de ações que o Participante terá direito de adquirir ou subscrever com o exercício das Opções e o respectivo
Preço de Exercício, bem como quaisquer outros termos e condições que não estejam em desacordo com o Programa ou o
respectivo Plano.
As ações decorrentes do exercício das Opções terão os direitos estabelecidos no Programa, nos respectivos Planos e
contratos, sendo certo que será sempre assegurado aos Participantes o direito de perceber os dividendos que vierem a ser
distribuídos a partir da subscrição ou aquisição, conforme o caso, das ações decorrentes do exercício das Opções.
Nenhuma Ação será entregue ao Participante em decorrência do exercício das Opções a não ser que todas as exigências
legais e regulamentares tenham sido integralmente cumpridas.
O Programa tem por objeto a outorga de opções de compra de ações aos administradores que sejam considerados
executivos-chave da Companhia e de suas Controladas e aos empregados e prestadores de serviços da Companhia e de suas
Controladas (“Participantes”), com o objetivo de atraí-los, motivá-los e retê-los, bem como alinhar seus interesses aos
interesses da Companhia, de seus acionistas e controladas, estimulando nosso êxito, bem como a consecução e expansão
dos objetivos sociais.
O Programa confere aos seus Participantes a possibilidade de se tornarem acionistas da Companhia, em condições
diferenciadas. Dessa forma, espera-se que estes tenham fortes incentivos para comprometerem-se efetivamente com a
criação de valor, bem como para exercerem suas funções de maneira a integrarem-se aos interesses dos acionistas, aos
objetivos sociais e aos planos de crescimento da Companhia, assim maximizando seus lucros, bem como gerando uma
relação de longo prazo destes profissionais com a Companhia. O oferecimento das Opções ainda estimula os Participantes,
por meio do comprometimento de seus recursos próprios, a buscarem a valorização imediata das ações, sem, contudo,
comprometerem o crescimento e a valorização futura das mesmas. Atinge-se, ainda, por meio deste modelo, o
compartilhamento dos riscos e dos ganhos da Companhia, por meio da valorização das ações adquiridas no âmbito do
Programa.
Adicionalmente, o modelo adotado espera ser eficaz como mecanismo de retenção de administradores e empregados, em
face, principalmente, do compartilhamento da valorização das ações da Companhia.
O Programa insere-se na política de remuneração da Companhia, na medida em que tal política busca, além da retribuição
justa e reflexa do desempenho, a alavancagem de resultados para nós e a recompensa para os Participantes. Porém, as
opções outorgadas nos termos do Programa, bem como o seu exercício pelos Participantes, não têm qualquer relação nem
estão vinculados à sua remuneração, fixa ou variável, ou eventual participação nos lucros.
(e) Como o Programa alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo
As outorgas realizadas com base no Programa trazem diferentes mecanismos que permitem o alinhamento de interesses dos
administradores em diferentes horizontes de tempo. A divisão em lotes e a existência de períodos de carência diferenciados
fazem com que os Participantes se comprometam com a constante valorização das ações no curto, médio e longo prazo.
Os Planos, em conjunto, poderão outorgar Opções relacionadas ao recebimento, pelos Participantes, de ações
representativas de, no máximo, 5% do capital social total e votante da Companhia em bases totalmente diluídas,
computando-se nesse cálculo todas as Opções já outorgadas nos termos do Programa, exercidas ou não, exceto aquelas
que tenham sido extintas sem terem sido exercidas, bem como eventuais opções ou outros direitos de recebimento de ações
no âmbito de programas de remuneração baseada em ações a serem futuramente aprovados, contanto que o número total
de ações emitidas ou passíveis de serem emitidas esteja sempre dentro do limite do capital autorizado da Companhia.
Cada Plano delimitará o número total de Opções a serem concedidas no âmbito do referido Plano, sempre sujeito ao limite
máximo estabelecido pelo Programa, bem como obedecendo ao limite acima mencionado.
As Opções somente poderão ser exercidas se determinadas condições pré-estabelecidas pelo respectivo Plano relativas ao
seu exercício (“Condições de Exercício”) forem atendidas, exceto se de outra forma deliberado pelo Conselho de
Administração. Cada Plano determinará as Condições de Exercício aplicáveis às Opções, incluindo seu prazo máximo de
exercício, que não deverá ser superior a um ano após o cumprimento das Condições de Exercício (“Prazo de Exercício”).
Cada Plano definirá os procedimentos necessários para que seja realizado o exercício das Opções, bem como regras
específicas relativas ao pagamento do Preço de Exercício por cada Participante.
O preço a ser pago pelos Participantes à Companhia quando do exercício das Opções e da consequente aquisição ou
subscrição das ações (“Preço de Exercício”) será determinado em cada Programa pelo Conselho de Administração e será
equivalente à média da cotação das ações ponderada pelo volume de negociação nos 30 pregões em que as ações tenham
sido negociadas na BM&FBOVESPA imediatamente anteriores à data de outorga
Cada Plano determinará às condições de exercício aplicáveis às Opções, incluindo seu prazo máximo de exercício, que não
deverá ser superior a um ano após o cumprimento das Condições de Exercício.
A critério do seu Conselho de Administração, a Companhia poderá emitir novas ações dentro do limite do capital autorizado
ou vender ações mantidas em tesouraria.
As ações não podem ser empenhadas, dadas em garantia, cedidas ou transferidas a terceiros, no todo ou em parte, mesmo
que por sucessão, salvo nas hipóteses expressamente previstas no Plano.
Ficará a cargo do Conselho de Administração, quando da criação dos Planos, a aprovação de eventuais restrições à
disponibilidade das ações recebidas pelo exercício da Opção.
(m) Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do Programa
O Programa entrará em vigor na data de divulgação do Anúncio de Início de Distribuição Pública relativo à primeira oferta
pública de distribuição de ações da Companhia, realizada nos termos da Instrução da CVM nº 400/2003 (“Data de Eficácia”).
Caso a Data de Eficácia não se verifique até 31 de dezembro de 2017, o presente Programa será extinto de pleno direito
sem que seja necessária nova deliberação dos acionistas da Companhia.
Adicionalmente, o Programa poderá ser extinto, suspenso ou alterado, a qualquer tempo, por proposta aprovada pelo
Conselho de Administração da Companhia.
(n) Efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no Programa
(i) desligar-se da Companhia por vontade própria, pedindo demissão, ou renunciando a cargo de administrador: (i) as
Opções ainda não exercíveis na data do seu desligamento restarão automaticamente extintas, de pleno direito,
independentemente de aviso prévio ou notificação e sem conferir qualquer direito a indenização ao Participante ou
a seus sucessores; e (ii) as Opções já exercíveis na data do seu desligamento poderão ser exercidas no prazo
improrrogável de 30 dias contados da data de desligamento, após o que tais Opções restarão automaticamente
extintas de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou notificação, e sem conferir qualquer direito a
indenização ao Participante ou a seus sucessores;
(ii) for desligado por iniciativa exclusiva da Companhia ou de qualquer Controlada, mediante demissão por justa causa,
ou destituição do seu cargo por violação de deveres e atribuições de administrador, todas as Opções, sejam elas
exercíveis ou ainda não exercíveis na data do desligamento do Participante restarão automaticamente extintas de
pleno direito, independentemente de aviso prévio ou notificação, e sem que de tanto decorra qualquer direito a
indenização ao Participante ou a seus sucessores;
(iii) for desligado por iniciativa exclusiva da Companhia ou de qualquer Controlada, mediante demissão sem justa causa,
ou destituição do seu cargo sem que a violação dos deveres e atribuições de administrador tenha motivado a
exoneração: (i) as Opções ainda não exercíveis na data do seu desligamento restarão automaticamente extintas de
pleno direito, independentemente de aviso prévio ou notificação, sem que de tanto decorra qualquer direito a
indenização ao Participante ou a seus sucessores; e (ii) as Opções já exercíveis na data do seu desligamento poderão
ser exercidas, no prazo improrrogável de 30 dias contados da data do desligamento, após o que tais Opções restarão
automaticamente extintas, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou notificação, e sem que de tanto
decorra qualquer direito a indenização ao Participante ou a seus sucessores;
(iv) desligar-se da Companhia por aposentadoria normal ou invalidez permanente: (i) as Opções ainda não exercíveis na
data do seu desligamento restarão automaticamente extintas de pleno direito, independentemente de aviso prévio
ou notificação, e sem que de tanto decorra qualquer direito a indenização ao Participante ou a seus sucessores,
podendo o Conselho de Administração deliberar, entretanto, a seu exclusivo critério, pela alteração do Prazo de
Exercício, para assegurar ao Participante parte ou a totalidade de Opções; e (ii) as Opções já exercíveis na data do
seu desligamento poderão ser exercidas no prazo de 12 meses contados da data do desligamento, após o que tais
Opções restarão automaticamente extintas, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou notificação, sem
que de tanto decorra qualquer direito a indenização ao Participante ou a seus sucessores; e
(v) vier a falecer: (i) as Opções ainda não exercíveis na data do seu desligamento restarão automaticamente extintas,
de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou notificação e sem que de tanto decorra qualquer direito a
indenização ao Participante ou a seus sucessores, podendo o Conselho de Administração deliberar, entretanto, a seu
exclusivo critério, pela alteração do Prazo de Exercício, para assegurar ao Participante parte ou a totalidade de
Opções; e (ii) as Opções já exercíveis na data do seu falecimento poderão ser exercidas pelos herdeiros e sucessores
legais do Participante, desde que o façam no prazo de 12 meses, a contar da data do falecimento, após o que tais
direitos restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou notificação, sem
que de tanto decorra qualquer direito a indenização a seus herdeiros ou sucessores a qualquer título.
A Companhia também possui um Programa de Ações Restritas (“Programa de Ações Restritas”), aprovado em Assembleia
Geral Extraordinária da Companhia realizada em 13 de janeiro de 2017, por meio do qual poderão ser concedidas ações
ordinárias de emissão da Companhia a determinados Beneficiários (“Ações Restritas”).
O Conselho de Administração terá amplos poderes para tomar todas as medidas necessárias e adequadas para a
administração do Programa de Ações Restritas e criará, periodicamente, com base na política de remuneração da Companhia,
planos de concessão de Ações Restritas (“Planos”), os quais irão estabelecer regras e condições relacionadas à outorga das
Ações Restritas, incluindo, entre outras: (i) a criação e a aplicação de normas gerais relativas ao direito concedido aos
Beneficiários de receber as Ações Restritas (“Prêmios”), nos termos do Programa de Ações Restritas, e a solução de eventuais
dúvidas de interpretação; (ii) a aprovação da eleição dos administradores que sejam considerados executivos-chave da
Companhia e de suas Controladas e os empregados e prestadores de serviço da Companhia e de suas Controladas
(“Beneficiários”) e a autorização para concessão de Prêmios em seu favor, estabelecendo todas as condições dos Prêmios a
serem concedidos, bem como a modificação de tais condições quando necessário ou conveniente; (iii) a quantidade de Ações
Restritas objeto do respectivo Plano; (iv) a transferência das ações de emissão da Companhia em tesouraria a que fazem
jus os Beneficiários, se aplicável, nos termos do Programa de Ações Restritas e da ICVM 567; (v) a forma de transferência
das Ações Restritas, que poderá se dar em lotes; e (vi) eventuais alterações no Programa de Ações Restritas a serem
submetidas à aprovação da Assembleia Geral.
A concessão das Ações Restritas é realizada mediante a celebração de Termo de Adesão entre a Companhia e o Beneficiário,
o qual deverá especificar, sem prejuízo de outras condições determinadas pelo Conselho de Administração, a quantidade de
Ações Restritas objeto de concessão e os termos e condições para aquisição de direitos relacionados às Ações Restritas.
Cada Prêmio dará direito ao Beneficiário de receber uma Ação Restrita, sujeito aos termos e condições estabelecidos no
respectivo Termo de Adesão.
O Programa de Ações Restritas tem por objetivo permitir que os Beneficiários recebam Ações Restritas com vistas a: (a)
estimular a expansão, o êxito e a consecução dos objetivos sociais da Companhia; (b) alinhar os interesses dos acionistas
da Companhia aos dos Beneficiários; e (c) possibilitar à Companhia ou às suas controladas atrair e manter vinculados os
Beneficiários.
O Conselho de Administração criará os Planos por meio dos quais concederá Ações Restritas, nos quais serão definidos os
termos e as condições de cada concessão de Ações Restritas, observadas as linhas básicas estabelecidas no Programa de
Ações Restritas, incluindo: (i) o nome dos Beneficiários; (ii) o número total de Ações Restritas a serem concedidas; (iii) os
Critérios de Concessão do Prêmio; (iv) o prazo de aquisição dos direitos relacionados às Ações Restritas; (v) eventuais
restrições à disponibilidade das Ações Restritas, podendo também reservar para a Companhia opções de recompra ou direitos
de preferência em caso de alienação pelos Beneficiários de ações de sua titularidade decorrentes das Ações Restritas; e (vi)
o estabelecimento de metas relacionadas ao desempenho dos administradores e empregados da Companhia ou de suas
Controladas, de forma a estabelecer critérios objetivos para a eleição dos Beneficiários.
O Programa insere-se em nossa política de remuneração, na medida em que tal política busca, além da retribuição justa e
reflexa do desempenho, a alavancagem de resultados para nós e a recompensa para os Beneficiários. Porém, os Prêmios
concedidos nos termos do Programa, não têm qualquer relação nem estão vinculados à sua remuneração, fixa ou variável,
ou eventual participação nos lucros.
(e) Como o Programa alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo
As outorgas realizadas com base no Programa trazem diferentes mecanismos que permitem o alinhamento de interesses dos
administradores em diferentes horizontes de tempo. A divisão em lotes anuais e a existência de períodos de carência
diferenciados fazem com que os Participantes se comprometam com a constante valorização das nossas ações no curto,
médio e longo prazo.
Os Prêmios concedidos aos Beneficiários segundo este Programa de Ações Restritas, somados às opções outorgadas nos
termos do Programa de Opção de Compra de Ações da Companhia, mencionado acima, e a eventuais novos programas de
remuneração baseada em ações de emissão da Companhia a serem futuramente aprovados, poderão conferir direitos sobre
um número de ações que não exceda, a qualquer tempo, 5% do capital social total e votante da Companhia em bases
totalmente diluídas.
Os Critérios de Concessão do Prêmio serão determinados pelo Conselho de Administração. A transferência das Ações Restritas
para o Beneficiário somente se dará com o implemento das condições e prazos previstos no Programa de Ações Restritas,
nos Planos e nos Termos de Adesão, de modo que a concessão do Prêmio em si não garante ao Beneficiário quaisquer
direitos sobre as Ações Restritas ou mesmo representa a garantia do seu recebimento.
As Ações Restritas somente serão transferidas e entregues aos beneficiários depois de decorrido o prazo de carência previsto
em cada Plano (“Prazo de Carência”), e estando cumpridas as exigências legais e regulamentares decorrentes do Programa
de Ações Restritas, mediante termo lavrado no Livro de Transferência de Ações Nominativas da Companhia, sem custo para
o Beneficiário.
A cada data de aquisição de direitos relacionados às Ações Restritas, caso a Companhia não possua ações em tesouraria
suficientes para satisfazer o recebimento das Ações Restritas pelos respectivos Beneficiários, a Companhia poderá optar por
realizar o pagamento referente às Ações Restritas em dinheiro, observando o critério de preço abaixo:
O preço de referência por Ação Restrita, para os fins do Programa de Ações Restritas, incluindo para cálculo do pagamento
em dinheiro, será equivalente à média da cotação das ações de emissão da Companhia ponderada pelo volume de negociação
nos 30 pregões em que as ações tenham sido negociadas na BM&FBOVESPA imediatamente anteriores à cada data de
aquisição dos direitos relacionados às Ações Restritas.
As Ações Restritas somente serão transferidas e entregues aos Beneficiários depois de decorrido o Prazo de Carência, e
estando cumpridas as exigências legais e regulamentares decorrentes do Programa de Ações Restritas, mediante termo
lavrado no Livro de Transferência de Ações Nominativas da Companhia, sem custo para o Beneficiário.
Cada Plano determinará às condições de exercício aplicáveis às Ações Restritas, incluindo sua forma de liquidação.
Os Prêmios concedidos nos termos de cada Programa de Ações Restritas são pessoais e intransferíveis, não podendo o
Beneficiário, em hipótese alguma, ceder, transferir ou de qualquer modo alienar a quaisquer terceiros os Prêmios, nem os
direitos e obrigações a eles inerentes.
O Conselho de Administração poderá ainda, estabelecer direito de preferência, preço e condições para sua recompra,
incluindo aquelas ações que venham a ser adquiridas em virtude de bonificação, desmembramento, subscrição ou qualquer
outra forma de aquisição, desde que tais direitos do titular tenham sido originados do Programa de Ações Restritas. Todas
as transferências de ações restritas determinadas pelo Programa de Ações Restritas pressupõem à respectiva concordância
dos Beneficiários.
(m) Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do
Programa
O Conselho de Administração poderá determinar a suspensão do direito de receber Ações Restritas sempre que verificadas
situações que, nos termos da lei ou regulamentação em vigor, restrinjam ou impeçam a negociação de Ações Restritas por
parte dos Beneficiários.
O Programa de Ações Restritas poderá ser extinto, suspenso ou alterado, a qualquer tempo, por proposta aprovada pelo
Conselho de Administração da Companhia.
(n) Efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no plano de
remuneração baseado em ações
Na hipótese do término da relação jurídica do prestador de serviços e da Companhia ou qualquer uma de suas Controladas,
por qualquer motivo, incluindo, mas não limitando, a rescisão imotivada ou motivada do contrato de prestação de serviços
ou cessação da referida prestação de serviços em si, os Prêmios cujo Prazo de Carência ainda não tenha transcorrido na
data do seu Desligamento restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou
notificação, e sem direito a qualquer indenização.
O Conselho de Administração, poderá, a seu exclusivo critério, sempre que julgar que os interesses sociais serão melhor
atendidos por tal medida, deixar de observar as regras mencionadas acima, conferindo tratamento diferenciado a
determinado Participante.
Até a presente data, a Companhia não possuía Plano de Opção de Compra de Ações.
Não foram outorgados planos de opções de ações até a data deste Formulário de Referência.
Não foram outorgados planos de opções de ações até a data deste Formulário de Referência.
13.8 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a
13.7 - Método de precificação do valor das ações e das opções
Não aplicável, uma vez que não foram outorgados planos de opções de ações até a data deste Formulário de Referência.
13.9 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por
administradores e conselheiros fiscais - por órgão
Conselho de
Sociedade % Diretoria Estatutária %
Administração
JSL S.A. 80.417.569 39,7% - 0,0%
Movida Participações S.A. 236.565.323 39,7% - 0,0%
Movida GTF 121.193.433 39,7% - 0,0%
Movida Locação de Veículos
98.393.236 39,7% - 0,0%
S.A.
Na data deste Formulário de Referência, não há qualquer plano de previdência em vigor para os administradores da
Companhia.
Não há qualquer arranjo contratual nem qualquer instrumento que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização
para os membros do Conselho de Administração e da Diretoria em caso de desligamento de suas funções.
Não há qualquer parcela da remuneração total recebida por pessoas que sejam partes relacionadas aos controladores.
Não houve qualquer remuneração paga a membros dos órgãos da Companhia por outras razões que não a função que
ocupam.
Os membros do Conselho de Administração e os membros da Diretoria recebem uma remuneração global suportada pela
controlada Movida Locação tanto pelo exercício do cargo na Companhia quanto pelo exercício do cargo na Movida Locação
e na Movida GTF.
Exercício social 2016 – demais remunerações recebidas, especificando a que título foram atribuídas
A Movida Locação reconheceu em seus resultados o pagamento de serviços de consultoria e assessorias jurídica para
empresas as quais possuem como sócios membros do Conselho de Administração, no montante de R$223.074,19 em 2016.
Exercício social 2015 – demais remunerações recebidas, especificando a que título foram atribuídas
Exercício social 2014 – demais remunerações recebidas, especificando a que título foram atribuídas
a. número de empregados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização
geográfica)
Apresentam-se abaixo os dados consolidados de empregados da Companhia, agrupados com base na atividade
desempenhada e por localização geográfica:
b. número de terceirizados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização
geográfica)
Em 31 de dezembro de 2016, em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Companhia não possuía trabalhadores terceirizados.
c. índice de rotatividade
A tabela a seguir traz informações sobre o índice de rotatividade dos empregados da Companhia e de suas controladas.
O quadro consolidado de colaboradores da Companhia passou de 1.014 em dezembro de 2014, para 1.948 em 31 de
dezembro de 2015, representando um aumento de 934 funcionários. Em 31 de dezembro de 2016 este quadro foi de 2.602
funcionários, representando um aumento de 654 funcionários. Estes aumentos são reflexo (i) da expansão das lojas de RAC
(rent a car), (ii) do início das atividades das lojas de Seminovos, e (iii) da reorganização societária ocorrida em dezembro de
2014, em que a Companhia passou a controlar a Movida GTF e a Movida Locação.
A Companhia busca compensar adequadamente a competência e a responsabilidade de seus profissionais por meio da
adoção de uma política de remuneração voltada ao crescimento dos valores individuais e coletivos. O salário dos empregados
da Companhia é calculado na forma da lei e com base nos acordos coletivos de sindicatos de classe com os quais a Companhia
mantém relacionamento, bem como é alinhado com os salários pagos por outras companhias do setor. A remuneração é
composta por salário base e bônus (dependendo do cargo), baseado em um múltiplo de zero a, no máximo, oito salários,
podendo variar de acordo com o desempenho.
b. política de benefícios
A Companhia tem como política promover o bem-estar de seus empregados. Entre os benefícios oferecidos aos seus
empregados estão: cesta básica, convênio com faculdades, convênio farmácia, subsídio parcial a plano odontológico e
convênio médico, vale-refeição, vale-transporte e plano de participação nos lucros. Em 2016 foi desembolsado o valor
aproximado de R$ 3,8 milhões referente ao vale transporte; R$ 11,4 milhões referente ao vale refeição e ao vale alimentação;
e R$ 5,3 milhões referente à assistência médica.
c. características dos planos de remuneração baseados em ações dos empregados não administradores
Na data da apresentação deste Formulário de Referência, os colaboradores das subsidiárias da Companhia são representados
por 33 sindicatos ligados às atividades locação de veículos e correlacionadas. O principal sindicado pelo qual a Companhia é
representada é o SINDLOC – Sindicato das Empresas de Locação de São Paulo e Região.
A Companhia acredita ter um bom relacionamento com os seus empregados e com os sindicatos que os representam, sendo
que desde a sua constituição, não houve paralisações e greves.
Acionista
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
Não
Não
OUTROS
TOTAL
CONTROLADORA / INVESTIDORA
ACIONISTA
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social
Não
TOTAL 0 0.000000
Não
TOTAL 0 0.000000
Não
TOTAL 0 0.000000
CONTROLADORA / INVESTIDORA
ACIONISTA
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social
Não
TOTAL 0 0.000000
Marita Simões
076.697.098-12 Brasileira-SP Sim Não 09/01/2012
Não
TOTAL 0 0.000000
OUTROS
SIMPAR S.A.
07.415.333/0001-20 Brasileira-SP Não Sim 09/01/2012
Não
TOTAL 0 0.000000
CONTROLADORA / INVESTIDORA
ACIONISTA
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social
Não
TOTAL 0 0.000000
TOTAL
CONTROLADORA / INVESTIDORA
ACIONISTA
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social
Não
TOTAL 0 0.000000
Não
TOTAL 0 0.000000
Não
TOTAL 0 0.000000
CONTROLADORA / INVESTIDORA
ACIONISTA
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social
Marita Simões
076.697.098-12 Brasileira-SP Sim Não 26/02/2010
Não
TOTAL 0 0.000000
OUTROS
Não
TOTAL 0 0.000000
TOTAL
CONTROLADORA / INVESTIDORA
ACIONISTA
CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração
Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ
Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social
OUTROS
TOTAL
Ações em Circulação
Ações em circulação correspondente a todas ações do emissor com exceção das de titularidade do controlador, das pessoas a ele
vinculadas, dos administradores do emissor e das ações mantdas em tesouraria
Outros
Fernando Ações no Ações em
membros da
Antônio Simões Mercado Tesouraria
família Simões
50,0% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 50,0% 99,9% 100,0% 99,9% 99,9%
JSL
Investiment JSL
Mogi São José Quick
JSL os em Locações
Riogrande Passes Yolanda Passes Logística
Empreendi J.P. Concessioná de
nse Com. de CS Brasil Com. de JSL Holding Ltda. e
mentos Tecnolimp Logística rias e Lojas Máquinas
Navegação Bilhetes S.A. Bilhetes Financeira de Veículos, Quick
Imobiliário S.A. Ltda. Eletrônicos e Veículos
Ltda. Eletrônicos Máquinas e Armazéns
s Ltda. Ltda. Pesados
Ltda. Equipament Gerais
Ltda.
os S.A.
65,6%
VAN ECK 5,7% 28,7%
ASSOCIATES Outros
CORPORATION
Movida Participações
S.A.
Holding
99,9% 100,0%
Depois da Incorporação
100,0% 100,0%
a. Incorporação da APTA Locação de Veículos Ltda. pela Movida Locação de Veículos S.A.
Depois da Incorporação
A operação foi realizada sem aumento de capital social da JSL S.A., visto que
representou essencialmente a transferência de certos ativos consubstanciados em
veículos, máquinas, equipamentos, contas a receber e obrigações financeiras
correlatas da Movida GTF para a JSL S.A., os quais já são utilizados pela JSL em
virtude de contrato de locação celebrado entre as partes.
Depois
A Política de Transações com Partes Relacionadas define de forma objetiva conceitos sobre partes
relacionadas e transações com partes relacionadas, além de estabelecer exigências mínimas de
divulgação de informações sobre essas transações.
Nos termos da Política de Partes Relacionadas, toda e qualquer operação ou conjunto de operações
cujo valor seja igual ou superior a R$10.000.000,00 anuais (“Montante Relevante”) envolvendo a
Companhia e qualquer parte relacionada, deverá ser previamente aprovada pelos membros
independentes do Conselho de Administração da Companhia, excluídas eventuais partes relacionadas
envolvidas. As demais operações com Partes Relacionadas que envolverem montante inferior ao
Montante Relevante deverão ser previamente aprovadas somente pela Diretoria da Companhia.
Adicionalmente, a Companhia segue as regras estabelecidas na Lei das Sociedades por Ações, que
estabelecem que o acionista ou o administrador, conforme o caso, nas Assembleias Gerais ou nas
reuniões da administração, devem abster-se de votar nas deliberações relativas: (i) ao laudo de
avaliação de bens com que concorrer para a formação do capital social; (ii) à aprovação de suas contas
como administrador; e (iii) a quaisquer matérias que possam beneficiá-lo de modo particular ou que
seu interesse conflite com o da companhia.
A Lei das Sociedades por Ações proíbe, também, conselheiros e diretores de: (i) realizar qualquer ato
gratuito com a utilização de ativos da companhia, em detrimento da companhia; (ii) receber, em razão
de seu cargo, qualquer tipo de vantagem pessoal direta ou indireta de terceiros, sem autorização
constante do respectivo estatuto social ou concedida através de assembleia geral; e (iii) intervir em
qualquer operação social em que tiver interesse conflitante com o da companhia, ou nas deliberações
que a respeito tomarem os demais conselheiros.
A Companhia entende que as práticas acima descritas para realização de transações com partes
relacionadas garantem a comutatividade de tais operações e preços e condições de mercado. As
transações contratas são resumidas no item 16.2 deste Formulário de Referência.
Acordo Comercial
A Movida e a JSL celebraram Acordo Comercial e Outras Avenças (“Acordo”) para regular os
procedimentos relacionados à adesão das partes às compras de veículos negociadas pela outra parte
junto a montadoras e outros terceiros (“Fornecedor”), bem como a venda de veículos usados da Movida
para a JSL.
Nos termos e conforme procedimento previsto no Acordo, a parte que pretender realizar uma compra
de veículos novos junto a determinado Fornecedor poderá, a seu exclusivo critério, notificar previamente
Adicionalmente, a JSL poderá adquirir da Movida e a Movida poderá vender para a JSL, observadas as
condições previstas no Acordo, veículos utilizados pela Movida em seu segmento de locação de veículos
(RAC) e em seu segmento de gestão e terceirização de frotas (GTF), limitado a 10% das vendas de
veículos usados realizadas pela Movida nos últimos 12 meses. O preço mínimo de venda dos veículos
objeto do Acordo deverá corresponder ao preço médio de venda de veículos usados a grandes grupos,
de acordo com a marca, modelo e quilometragem de cada veículo, praticado pela Movida nos 60 dias
anteriores ao recebimento de uma intenção de venda da Movida pela JSL.
As aquisições de veículos estipuladas no Acordo poderão ser realizadas diretamente pela própria JSL ou
por meio de quaisquer de suas Controladas.
As transações acima descritas deverão ser previamente aprovadas pelo voto afirmativo da maioria dos
conselheiros independentes da Movida, conforme sejam definidos no Regulamento de Listagem do Novo
Mercado da BM&FBOVESPA.
O Acordo prevê ainda uma cláusula de não concorrência entre as partes, de acordo com a qual (i) a
Movida se obriga a não exercer atividades que tiverem como principal escopo a locação de veículos
pesados, a locação de veículos ao setor público e a locação de veículos leves de longo prazo (acima de
12 meses) com adição de condutor e/ou que tenha oficinas e operações dedicadas e exclusivas; e (ii) a
JSL e as Controladas se obrigam a não exercer atividades que tiverem como principal escopo a locação
de veículos, exceto pelos serviços descritos no item (i) acima.
O contrato possui prazo de vigência de 10 anos, podendo ser renovado automaticamente por iguais
períodos sucessivos caso nenhuma das partes se manifeste em sentido contrário.
O total de custos relacionados às Atividades Compartilhadas serão alocados às partes com base em
custos reais e pro rata à utilização dos serviços por cada parte. Tais custos não deverão exceder, no
agregado para cada uma das partes, o valor correspondente a 1% de sua receita líquida, salvo mediante
aprovação por maioria de votos dos membros independentes dos Conselhos de Administração da parte
respectiva.
O Contrato possui prazo de vigência de cinco anos, podendo ser renovado automaticamente por iguais
períodos sucessivos caso nenhuma das partes se manifeste em sentido contrário.
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
JSL CONCESSIONÁRIAS 31/12/2016 586.634,18 R$ 1.042.000,00 Não foi possível aferir Até 31/12/2017 NÃO 0,000000
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Outra
Especificar Contas a pagar da Movida Locação e Movida GTF com a CS Brasil
JSL LOCAÇÃO DE PESADOS 31/12/2016 3.055.386,14 R$ 327.000,00 Não é possível aferir Até 31/12/2017 NÃO 0,000000
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Objeto contrato Venda de Ativos e Reembolso de Despesas com a JSL Concessionárias
Garantia e seguros Não aplicável
Rescisão ou extinção Não aplicável
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Outra
Especificar Outros créditos e contas a receber da Movida Locação com a JSL Concessionárias.
JSL S.A. 31/12/2016 28.976.432,15 R$ 1.154.000,00 Não é possível aferir Até 31/12/2017 NÃO 0,000000
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
JSL CONCESSIONÁRIAS 31/12/2015 72.947.942,00 R$ 23.212.000,00 Não foi possível aferir Até 31/12/2016 NÃO 0,000000
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Outra
Especificar Outros créditos e contas a receber da Movida Locação e Movida Participações com JSL S.A..
CS BRASIL 31/12/2015 1.364.000,00 R$ 840.000,00 Não foi possível aferir Até 31/12/2016 NÃO 0,000000
Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Objeto contrato Locação Operacional de Veículos e Equipamentos e Reembolso de Despesas com a Movida Locação de Veículos
Garantia e seguros Não aplicável
Rescisão ou extinção Descumprimento de clausula do contrato
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Outra
Especificar Contas a receber da Movida Locação com a CS Brasil
JSL LEASING 31/12/2016 121.000,00 R$ 121.000,00 Não é possível aferir 10 anos NÃO 0,000000
16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter
estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado
(a) Identificar as medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses
As transações celebradas com partes relacionadas são amparadas por avaliações prévias e criteriosas
de seus termos, de forma que sejam realizadas em condições estritamente comutativas, observando-
se preços e condições usuais de mercado. Para verificar a comutatividade das operações com partes
relacionadas, a Companhia analisa a viabilidade financeira de cada operação vis-à-vis operações
semelhantes no mercado entre partes não vinculadas.
30/09/2016 Assembleia de 30/09/2016 121.303.874,94 Subscrição 114.398.315 0 114.398.315 0,20000000 1,06 R$ por Unidade
Acionistas particular
06/02/2017 Conselho de 06/02/2017 485.955.055,00 Subscrição 71.460.674 0 71.460.674 0,67906038 7,50 R$ por Unidade
Administração pública
Critério para determinação do Valor de mercado, definido após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento no âmbito da oferta pública inicial de ações da Companhia, em conformidade com as disposições do §1º e
preço de emissão §7º do artigo 170 da Lei das Sociedades por Ações, do artigo 23, parágrafo 1º e do artigo 44 da Instrução da CVM 400, sendo este o critério mais apropriado para determinar o preço justo das ações emitidas.
Quantidade de ações antes da aprovação (Unidades) Quantidade de ações depois da aprovação (Unidades)
Data Quantidade ações Quantidade ações Quantidade ações Quantidade ações
aprovação ordinárias preferenciais Quantidade total ações ordinárias preferenciais Quantidade total ações
Grupamento
13/01/2017 710.154.564 0 710.154.564 142.030.912 0 142.030.912
Razão para redução Cisão parcial da Companhia, com a versão da parcela cindida à JSL S.A.
Direito a dividendos Aos acionistas da Companhia é assegurado o direito ao recebimento de um dividendo obrigatório
anual não inferior a 25% do lucro líquido do exercício, diminuído ou acrescido dos seguintes
valores: (i) importância destinada à constituição de reserva legal; e (ii) importância destinada à
formação de reserva para contingências e reversão das mesmas reservas formadas em exercícios
anteriores. O pagamento do dividendo obrigatório poderá ser limitado ao montante do lucro líquido
realizado, nos termos da lei.
Conversibilidade Não
Descrição das características Observado o disposto no artigo 45 da Lei das Sociedades por Ações, o valor do reembolso a ser
do reembolso de capital pago aos acionistas dissidentes terá por base o valor patrimonial, constante do último balanço
aprovado pela Assembleia Geral
Resgatável Não
Outras características A Companhia solicitou a admissão de suas ações à negociação no segmento do Novo Mercado da
relevantes BM&FBovespa.
Com relação à regra estatutária que os obriguem a realizar oferta pública, o Estatuto Social da
Companhia determina que a transferência a terceiro, a título oneroso de ações do bloco que assegura,
de forma direta ou indireta, ao(s) seu(s) titular(es), o exercício individual e/ou compartilhado do Poder
de Controle1 da Companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações
sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o Adquirente3 se
obrigue a efetivar oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas da Companhia,
observando-se as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Novo
Mercado, de forma a assegurar-lhes tratamento igualitário àquele dado ao acionista controlador
alienante.
Além disso, o Estatuto Social prevê que também deverá ser efetivada oferta pública de aquisição: (i)
nos casos em que houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou
direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha a resultar na Alienação do
bloco de ações que assegura, de forma direta ou indireta, ao(s) seu(s) titular(es), o exercício individual
e/ou compartilhado do Poder de Controle da Companhia; ou (ii) em caso de alienação de controle de
sociedade que detenha o Poder de Controle da Companhia, sendo que, neste caso, o Acionista
Controlador alienante ficará obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa
alienação e anexar documentação que o comprove.
O Acionista Controlador2, por sua vez, deverá efetivar oferta pública de aquisição de ações pertencentes
aos demais acionistas da Companhia, seja porque a saída da Companhia do Novo Mercado ocorra: (i)
para que os valores mobiliários por ela emitidos passem a ser admitidos à negociação fora do Novo
Mercado; ou (ii) em virtude de operação de reorganização societária na qual a sociedade resultante
dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos para negociação no Novo Mercado
no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da assembleia geral que aprovou a referida
operação.
1“Poder de Controle” (bem como seus termos correlatos, “Controlador”, “Controlado”, “sob Controle comum” ou “Controle”) significa o poder efetivamente utilizado de
dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da Companhia, de forma direta ou indireta, de fato ou de direito, independentemente da participação
acionária detida. Há presunção relativa de titularidade do controle em relação à pessoa ou ao Grupo de Acionistas que seja titular de ações que lhe tenham assegurado
maioria absoluta dos votos dos acionistas presentes nas 3 (três) últimas Assembleias Gerais da Companhia, ainda que não seja titular das ações que lhe assegurem a maioria
absoluta do capital votante.
2“Acionista Controlador” significa o(s) acionista(s) ou o Grupo de Acionistas que exerça(m) o Poder de Controle da Companhia.
3“Adquirente” significa aquele para quem o Acionista Controlador Alienante transfere as Ações de Controle em uma Alienação de Controle da Companhia.
As ações ordinárias de emissão da Companhia são admitidas à negociação no segmento Novo Mercado da BM&FBOVESPA
sob o código MOVI3.
18.9 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e
sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor
Em 30 de novembro de 2016, a Assembleia Geral da Companhia autorizou a realização de uma oferta pública primária e
secundária de ações ordinárias de sua emissão no Brasil, nos termos da Instrução CVM 400, incluindo esforços de colocação
das ações no exterior. O aumento do capital social da Companhia no contexto da oferta foi aprovado em Reunião do seu
Conselho de Administração realizada em 06 de fevereiro de 2017, dentro do limite do capital autorizado, no montante de
R$485.955.055,00, com a exclusão do direito de preferência dos acionistas da Companhia na subscrição das ações, em
conformidade com o disposto no artigo 172, inciso I, da Lei das Sociedades por Ações, e nos termos do artigo 7º, do Estatuto
Social da Companhia. Em razão do aumento, o capital social da Companhia passou de R$715.628.640,32 para
R$1.201.583.695,32, e a destinação de R$50.000.000,00 para a conta de reserva de capital, mediante a emissão de
71.460.674 ações ordinárias, cada uma no valor de R$7,50, passando o capital social da Companhia de 142.030.912 ações
ordinárias para 213.491.586 ações ordinárias.
Não aplicável, pois a Companhia não realizou ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários nos últimos três exercícios
sociais.
18.11 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de
emissão de terceiros
Não aplicável, dado que a Companhia não realizou ofertas públicas de aquisição relativas a ações de emissão de terceiros
nos últimos três exercícios sociais.
Não há outras informações consideradas relevantes para esta seção 18 do Formulário de Referência.
Os eventuais acionistas controladores, administradores e membros do conselho fiscal ou de qualquer outro órgão técnico ou consultivo
da Companhia devem informá-la para que possa divulgar à CVM e à BM&FBOVESPA, o número e tipo de valores mobiliários de sua
emissão, de suas subsidiárias e companhias controladas que sejam companhias abertas, incluindo derivativos, que são detidos por eles
ou por pessoas próximas ligadas a eles, bem como quaisquer mutações nas suas respectivas posições. As informações relativas às
movimentações de tais valores mobiliários, como, por exemplo, quantia, preço e data de compra, devem ser fornecidas à CVM e à
BM&FBOVESPA dentro do prazo de dez dias a contar do final do mês em que tais movimentações ocorrerem. Esta obrigação estende-
se aos valores mobiliários e respectivos derivativos de que sejam titulares, direta ou indiretamente, o cônjuge, o (a) companheiro (a) e os
dependentes incluídos na declaração anual de imposto de renda dos Acionistas Controladores. Caso não tenha havido mutações nas
posições mensais, a Companhia encaminhará tal informação à CVM e à BM&FBOVESPA.
A Companhia, seus acionistas controladores (diretos e indiretos), seus administradores, os empregados e executivos com acesso a
informação relevante e os integrantes dos demais órgãos com funções técnicas ou consultivas da Companhia, e quem quer que, em
virtude de seu cargo, função ou posição nas sociedades controladoras, nas sociedades controladas e nas sociedades coligadas, tenha
conhecimento de informação relativa a ato ou fato relevante sobre a Companhia, e que tenham firmado o Termo de Adesão à Política
(“Termo de Adesão”), não poderão negociar valores mobiliários da Companhia no período de 15 dias anterior à divulgação ou
publicação, quando for o caso, das: (i) informações trimestrais da Companhia (ITR); (ii) Formulário de Demonstrações Financeiras
Padronizadas – DFP.
O Conselho de Administração da Companhia não poderá deliberar a aquisição ou a alienação de ações de própria emissão enquanto
não for tornada pública, através da publicação de Ato ou Fato Relevante a informação relativa à: (i) celebração de qualquer acordo ou
contrato visando à transferência do controle acionário da Companhia; ou (ii) outorga de opção ou mandato para o fim de transferência do
controle acionário da Companhia; ou (iii) existência de intenção de se promover incorporação, cisão total ou parcial, fusão,
transformação ou reorganização societária. Os ex-administradores que se afastarem da Companhia antes da divulgação pública de
negócio ou fato iniciado durante seu período de gestão não poderão negociar valores mobiliários da Companhia: (i) pelo prazo de seis
meses após o seu afastamento; ou (ii) até a divulgação, pela Companhia, do Ato ou Fato Relevante ao mercado.
A política pode ser consultada: na Central de Downloads disponível no site de Relações com Investidores da Companhia:
http://ri.movida.com.br/ e no site da CVM: www.cvm.gov.br
Períodos de vedação e descrição Não poderão negociar valores mobiliários da Companhia no período de 15 dias anterior à
dos procedimentos de fiscalização divulgação ou publicação, quando for o caso, das: (i) informações trimestrais da Companhia (ITR);
(ii) Formulário de Demonstrações Financeiras Padronizadas – DFP.