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Ementa do Curso

Estatı́stica II
Distribuições contı́nuas: uniforme, exponencial e normal.
Edezio Pantoja Estimação.
Teste de Hipóteses.
Correlação e Regressão Linear
25 de agosto de 2016

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Bibliogragia Variável Aleatória

Muitos experimentos aleatórios produzem resultados não-numéricos. Antes


ANDERSON, David R., SWEENEY, Dennis J. & WILLIAMS, de analisá-los, é conveniente transformar seus resultados em números, o
Thomas A. Estatı́stica Aplicada à Administração e Economia. São que é feito através da variável aleatória, que é uma regra de associação de
Paulo: Ed. Thomson, 2002. um valor numérico a cada ponto do espaço amostral. Portanto, variáveis
LAPPONI, Juan Carlos. Estatı́stica usando Excel. 4a Ed. Rio de aleatórias são variáveis numéricas às quais iremos associar modelos
Janeiro: Elsevier/Campus, 2005. probabilı́sticos. Veremos que uma variável aleatória tem um número para
MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatı́stica Básica - volume I e II. 7a Ed. cada resultado de um experimento e que uma distribuição de
São Paulo: Ed. Pearson, 2000. probabilidades associa uma probabilidade a cada resultado numérico de um
experimento.

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Conceito de Variável Aleatória Função Densidade de Probabilidade
Seja X uma variável aleatória contı́nua e RX seu contradomı́nio. A função
Sejam E um experimento e S o espaço associado ao experimento. Uma densidade de probabilidade f, indicada abreviadamente por fdp, é uma
função X , que associe a cada elemento s ∈ S um número real X (s), é função f que satisfaz às seguintes condições:
denominada variável aleatória. (i) fZ(x) ≥ 0 para todo x do contradomı́nio de X (RX );

As variáveis aleatórias também podem ser discretas ou continuas e temos (ii) f (x)dx = 1;
RX
as seguintes definições: Além disso, definimos para qualquer c < d (emRX ),
Variáveis Aleatórias Discretas – admite um número finito de valores Z d
ou tem uma quantidade enumerável de valores. P(c < X < d) = f (x)dx.
c
Variáveis Aleatórias Continuas – pode tomar um número infinito de
Observações:
valores, e esses valores podem ser associados a mensurações em uma
Da definição acima temos que P(X = xo ) = 0, pois
escala contı́nua. Z xo
Observação: Não podemos indagar qual a probabilidade do i-ésimo valor P(X = xo ) = f (x)dx = 0.
de X, pois os valores possı́veis de X não são enumeráveis, daı́ P(xi ) não ter xo

sentido. Há necessidade de definirmos outros conceitos. Sendo assim,


P(a ≤ X ≤ b) = P(a ≤ X < b) = P(a < X ≤ b) = P(a < X < b)
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Função Densidade de Probabilidade Função Densidade de Probabilidade


Seu gráfico será:
f (x) não é probabilidade. Somente quando a função for integrada
entre dois limites, ela produzirá uma probabilidade, que será a área y
sob a curva da função entre x = a e x = b; a < b.
2
Exemplo: Suponhamos que a variável aleatória X seja contı́nua. Seja a
fdp de f dada por:

2x, 0 < x < 1,
f (x) =
0, para quaisquer outros valores.

Como vemos, f (x) assim definida, é realmente uma função densidade, pois
Z +∞ Z 1 0 1 x
f (x) ≥ 0 e f (x)dx = f (x)dx = 1.
−∞ 0
Figura: fdp

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Esperança Matemática Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Esperança Matemática
Seja X uma variável aleatória. A esperança matemática, média ou valor
esperado de X é definida por: Distribuição Uniforme: É uma distribuição de probabilidade usada para

X variáveis aleatórias contı́nuas, definida num intervalo [a,b], e sua função
E (X ) = µ = xi P(xi ), se X for discreta.
densidade de probabilidade é dada por:
Zi=1∞ 
E (X ) = µ = xf (x)dx, se X for contı́nua.  1
se a ≤ x ≤ b
−∞ f (x) = b−a
 0 se x < a ou x > b
Variância
A variância de uma variável aleatória X é dada por:

Var (X ) = σ 2 = E (X 2 ) − [E (X )]2 .

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Gráfico Esperança Matemática da Distribuição Uniforme

f (x)
b
1 a+b
Z ∞ Z
E (X ) = x · f (x) dx = x· dx =
−∞ a b−a 2
Variância da Distribuição Uniforme
 2
a+b
Z ∞
1 2 2 2
b−a V (X ) = E (X ) − [E (x)] = x · f (x) dx −
−∞ 2
b
a+b 2
 
1
Z
2
= x · dx −
a b−a 2
2
b + ab + a 2 a + 2ab + b 2
2
= −
a b x 3 4
(b − a) 2
=
12
Figura: Distribuição Uniforme

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Distribuição Exponencial Distribuição Exponencial

f (t)

Em um processo de Poisson, com parâmetro λ (isto é, tal que o número


de sucessos em um determinado intervalo t segue uma distribuição de
Poisson com média µ = λt), como por exemplo contar o número de carros λ
que passam por um determinado ponto de uma estrada, num certo
perı́odo de tempo. A distribuição da variável T, que representa o intervalo
decorrido entre dois sucessos consecutivos, é conhecida como Distribuição
Exponencial. Cuja função densidade probabilidade é dada por:

λe −λt se t ≥ 0
f (t) =
0 se t < 0 t

Figura: Distribuição Exponencial

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Esperança Matemática e Variancia Exemplo

1 O tempo de vida T (em horas) das lâmpadas elétricas fabricadas por certa
A sua média ou esperança matemática é µ = E (T ) = e sua variância é companhia possui uma distribuição exponencial de probabilidade com
λ
1 média de 500 horas. Qual é a probabilidade do tempo de vida, de uma
V (T ) = 2 . Da definição da fdp de T temos:
λ lâmpada dessa companhia, durar mais de 600 horas?
P(T > t) = e −λt ; 1 1
Solução: Temos que µ = λ ⇒ 500 = λ ⇒ λ = 0, 002.
P(T ≤ t) = 1 − P(T > t) = 1 − e −λt .
Assim P(T > t) = e −0,002t ⇒ P(T > 600) = e −0,002·600 = 0, 301.

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Distribuição Normal Distribuição Normal

A variável aleatória contı́nua X tem Distribuição Normal de probabilidade


A distribuição Normal é a mais importante distribuição de probabilidade se sua fdp é dada por:
para descrever variáveis aleatórias contı́nuas. Isto justifica-se pelo grande
número de aplicações que a utilizam tais como, altura, pressão arterial, 1 1 x−µ 2
f(x) = √ e − 2 [ σ ] , −∞ < x < ∞.
tempo de vida útil de um dispositivo eletrônico, temperatura corporal, σ 2π
dentre outras. A distribuição normal tem grande aplicação na inferência
estatı́stica. Além disso, muitas outras distribuições podem ser aproximadas onde µ = E (X ) e VAR(X ) = σ 2 .
por ela.
Usaremos a notação X ∼ N(µ, σ 2 ), para indicar que a variável aleatória X
tem distribuição Normal com parâmetros µ e σ 2 .

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Caracterı́sticas da Distribuição Normal Caracterı́sticas da Distribuição Normal

a curva normal tem forma de sino, é simétrica em relação à média, a curva normal tem forma de sino, é simétrica em relação à média,
como representada na figura 4; como representada na figura 4;
aproximadamente 68% da área sob a curva normal se encontra entre
os valores µ ± σ, cerca de 95% da área se encontra entre µ ± 2σ e
cerca de 99,97% da área se encontra entre µ ± 3σ.

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Caracterı́sticas da Distribuição Normal Caracterı́sticas da Distribuição Normal

a curva normal tem forma de sino, é simétrica em relação à média, a curva normal tem forma de sino, é simétrica em relação à média,
como representada na figura 4; como representada na figura 4;
aproximadamente 68% da área sob a curva normal se encontra entre aproximadamente 68% da área sob a curva normal se encontra entre
os valores µ ± σ, cerca de 95% da área se encontra entre µ ± 2σ e os valores µ ± σ, cerca de 95% da área se encontra entre µ ± 2σ e
cerca de 99,97% da área se encontra entre µ ± 3σ. cerca de 99,97% da área se encontra entre µ ± 3σ.
a média, mediana e moda são valores coincidentes; a média, mediana e moda são valores coincidentes;
a variável aleatória X associada a sua distribuição varia de
−∞ < x < ∞;

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Caracterı́sticas da Distribuição Normal Gráfico da fdp

f (x)

a curva normal tem forma de sino, é simétrica em relação à média,


como representada na figura 4;
aproximadamente 68% da área sob a curva normal se encontra entre
os valores µ ± σ, cerca de 95% da área se encontra entre µ ± 2σ e
cerca de 99,97% da área se encontra entre µ ± 3σ.
a média, mediana e moda são valores coincidentes;
a variável aleatória X associada a sua distribuição varia de σ
−∞ < x < ∞;
a função f (x) tem ponto máximo em x = µ. µ−σ µ µ+σ x

Figura: Curva normal

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Cálculo de P(a ≤ X ≤ b) Curva Normal Padronizada

Temos que
Se a variável aleatória contı́nua Z tem distribuição N (0, 1) , temos

b
1
Z
1 x−µ 2 z2
√ e − 2 [ σ ] dx, 1
Z
z2
P(a ≤ X ≤ b) = P(z1 ≤ Z ≤ z2 ) = √ e − 2 dx
a σ 2π z1 2π

que apresenta um grau relativo de dificuldade de ser calculada (através de cujos valores de P (0 ≤ Z ≤ za ) = a já estão tabelados. Assim sendo
métodos numéricos de integração). Portanto usaremos a tabela da curva ! 2

teremos de fazer a conversão da variável aleatória X ∼ N µ, σ para a
normal padrão que é a curva normal com média 0 (zero) e desvio-padrão 1 variável Z ∼ N (0, 1) .
(um) .

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Curva Normal Padronizada Conversão para a Unidade Padrão

O resultado da padronização é a obtenção de uma escala de distribuição


denominada escala reduzida, escore Z, que mede o afastamento das
variáveis em relação à média em número de desvios-padrão. Para isso
fazemos
X −µ
Z=
σ
em que:
Z representa o número de desvios-padrão a contar da média;

-1 0 za 1

Figura: Curva normal padronizada P(0 ≤ z ≤ za )

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Conversão para a Unidade Padrão Conversão para a Unidade Padrão

O resultado da padronização é a obtenção de uma escala de distribuição O resultado da padronização é a obtenção de uma escala de distribuição
denominada escala reduzida, escore Z, que mede o afastamento das denominada escala reduzida, escore Z, que mede o afastamento das
variáveis em relação à média em número de desvios-padrão. Para isso variáveis em relação à média em número de desvios-padrão. Para isso
fazemos fazemos
X −µ X −µ
Z= Z=
σ σ
em que: em que:
Z representa o número de desvios-padrão a contar da média; Z representa o número de desvios-padrão a contar da média;
x representa um valor qualquer da variável aleatória; x representa um valor qualquer da variável aleatória;
µ = média da distribuição;

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Conversão para a Unidade Padrão Exemplo

O resultado da padronização é a obtenção de uma escala de distribuição


denominada escala reduzida, escore Z, que mede o afastamento das
variáveis em relação à média em número de desvios-padrão. Para isso Seja X : N (100, 25) . Calcular:
fazemos
X −µ (i) P (100 ≤ X ≤ 106) ;
Z=
σ (ii) P (89 ≤ X ≤ 107) ;
em que: (iii) P (112 ≤ X ≤ 116) ;
Z representa o número de desvios-padrão a contar da média; (iv) P (X ≥ 108) .
x representa um valor qualquer da variável aleatória;
µ = média da distribuição;
σ = desvio padrão da distribuição.

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Resolução Resolução

X −100 X −100
µ = 100 e σ = 5 =⇒ z = 5 µ = 100 e σ = 5 =⇒ z = 5
(i) P(100 ≤ X ≤ 106) = P(0 ≤ Z ≤ 1, 2) = 0, 384930 (i) P(100 ≤ X ≤ 106) = P(0 ≤ Z ≤ 1, 2) = 0, 384930

(ii) P (89 ≤ X ≤ 107) = P (−2, 2 ≤ Z ≤ 1, 4)


= P(−2, 2 ≤ Z ≤ 0) + P(0 ≤ Z ≤ 1, 4)
= P(0 ≤ Z ≤ 2, 2) + P(0 ≤ Z ≤ 1, 4)
= 0, 486097 + 0, 419243
= 0, 90534.

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Resolução Resolução

(iii) P (112 ≤ X ≤ 116) = P (2, 4 ≤ Z ≤ 3, 2) (iii) P (112 ≤ X ≤ 116) = P (2, 4 ≤ Z ≤ 3, 2)


= P (0 ≤ Z ≤ 3, 2) − P (0 ≤ Z ≤ 2, 4) = P (0 ≤ Z ≤ 3, 2) − P (0 ≤ Z ≤ 2, 4)
= 0, 499313 − 0, 491803 = 0, 499313 − 0, 491803
= 0, 007510. = 0, 007510.

(iv ) P (X ≥ 108) = P (Z ≥ 1, 6) = 0, 5 − P (0 ≤ Z ≤ 1, 6)
= 0, 054799.

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Exercı́cios Exercı́cios

(i) Sendo X ∼ N (50, 16) , determinar Xa tal que:


(iii) Uma fábrica de carros sabe que os motores de sua fabricação
(a) P (X ≥ Xa ) = 0, 05; têm duração normal com média de 150000 km e desvio-padrão
(b) P (X ≤ Xa ) = 0, 99. de 5000 km. Qual a probabilidade de que um carro, escolhido ao
(ii) Um fabricante de baterias sabe, por experiência passada, que as acaso, dos fabricados por essa firma, tenha um motor que dure:
baterias de sua fabricação têm vida média de 600 dias e (a) Menos que 170000 km? R.: 0,999968
desvio-padrão de 100 dias, sendo que a duração tem (b) Entre 140000 km e 165000 km? R.: 0,97590
aproximadamente distribuição normal. Oferece uma garantia de 312
(c) Se a fábrica substitui o motor que apresenta duração inferior à
dias, isto é, troca as baterias que apresentarem falhas nesse perı́odo.
garantia, qual deve ser esta garantia para que a porcentagem de
Fabrica-se 10000 baterias mensalmente. Quantas deverá trocar pelo motores substituı́dos seja inferior a 0,2%? R.: 135650 km.
uso da garantia, mensalmente? R.: 20 baterias.

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