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TEORIAS DA PERSONALIDADE

Teorias da Personalidade – Jess Feist

Desde os tempos mais remotos, filósofos, teólogos e outros pensadores


indagavam sobre a essência da natureza humana. Durante todos esses séculos
de especulação muito pouco foi descoberto sobre o tema. Os resultados
significativos começaram a surgir com os trabalhos de Sigman Freud com o
advento da Psicanálise.

O QUE É PERSONALIDADE?

Segundo Roberts e Mroczek sitado por Jess (2015):

PERSONALIDADE TRAÇOS CARACTERÍSTICAS

É um padrão de Os traços contribuem


São qualidades
TRAÇOS para as diferenças
peculiares de um
relativamente individuais no
indivíduo que
permanente e comportamento, a
incluem atributos
CARACTERÍSTICAS consistência do
como
únicas que dão comportamento ao
temperamento,
consistência e longo do tempo e a
psique e
individualidade ao estabilidade do
inteligência.
comportamento de comportamento nas
uma pessoa. diversas situações.

TEORIAS PSICODINÂMICAS
PSICANÁLISE

1. Níveis da Vida Mental


Para Freud, a vida mental está dividia em 2 níveis: o inconsciente e o
consciente. O inconsciente possui dois níveis distintos: o inconsciente
propriamente dito e o pré-consciente. Esses três níveis são usados para
designar tanto um processo como uma localização. A existência como uma
localização especifica se dá de forma hipotética e não possui existência real
dentro do corpo.

1.1. Inconsciente
O inconsciente contém todos os impulsos, desejos ou instintos que estão
além da nossa consciência, mas que, no entanto, motivam a maioria dos nossos
sentimentos, ações e palavras. Ainda que possamos estar conscientes de
nossos comportamentos explícitos, muitas vezes, não estamos conscientes dos
processos mentais que estão por trás deles.
Com frequência processos inconscientes entram na zona consciente, mas
para tanto é necessário que se disfarçam ou sejam distorcidos para que possam
burlar a censura. Na fronteira entre cada nível de vida mental existe uma espécie
de guardião, impedindo que lembranças indesejadas, geradoras de ansiedade,
entrem no pré-consciente. Para que essa passagem seja possível é necessário
que esse conteúdo seja distorcido ou disfarçado, burlando a ação do primeiro
guardião e posteriormente burlado o segundo guardião localizado entre o pré-
consciente e o consciente, utilizando-se do mesmo método. Quando essas
lembranças conseguem entrar na parte consciente, elas não são reconhecidas
pelo que eram anteriormente, passando a ser vistas como lembranças boas e
livre de ameaças. Grande parte desse conteúdo é de temas sexuais ou
agressivos, porque comportamentos com esses temas costumam ser punidos
ou suprimidos durante a infância. A punição e a supressão frequentemente
criam sentimentos de ansiedade, que por sua vez, estimula a repressão, ou
seja, forçar as experiências indesejadas e carregadas de ansiedade para o
inconsciente é uma defesa proveniente dessa ansiedade.
Nem todos os processos do nosso inconsciente são frutos da repressão
de eventos da infância. Freud acreditava que parte do nosso inconsciente é
originário de nossa herança filogenética. Experiências de nossos ancestrais
repetidas por centenas de gerações. Vale salientar que Freud recorria a herança
filogenética apenas como um último recurso. Quando as explicações construídas
com base nas experiências individuais não eram adequadas, ele se valia da ideia
de experiências coletivas para preencher as lacunas deixadas pelas
experiências individuais (Complexo de Édipo, Ansiedade de Castração).
As forças do inconsciente lutam o tempo todo para se tornarem
conscientes, com sucesso em algumas ocasiões, embora não consigam faze-la
em sua forma original. As pulsões têm potencial para motivar as pessoas, e isso
de fato ocorre. O inconsciente poderia motivar alguém a expressar hostilidade
indiretamente, através de demonstrações de amor e adulação exageradas.
Como o disfarce deve ter sucesso para enganar a pessoa, frequentemente ele
assume à forma oposta dos sentimentos originais, porém é quase sempre
exagerada e ostensiva.
1.2. Pré-consciente
O nível Pré-consciente contém todos os conteúdos que não são
conscientes, mas que podem retornar à consciência rapidamente ou com alguma
dificuldade.
Os conteúdos do Pré-consciente são originários de duas fontes, a primeira
é o Consciente. O que é percebido por uma pessoa só é consciente durante um
período transitório. Esse conteúdo rapidamente passa para o Pré-consciente
quando o foco muda para outra ideia. Esse conteúdo que transita com facilidade
entre o Consciente e o Pré-consciente estão, em grande parte, livres de
ansiedade e são muito mais parecidas com as imagens conscientes de que com
os impulsos inconscientes.
A segunda fonte de conteúdos Pré-conscientes é o Inconsciente. Freud
acreditava que os conteúdos poderiam burlar a Resistência e entrarem no Pré-
consciente de forma distorcida. Muitos desses conteúdos nunca se tornarão
conscientes, porque se no Pré-consciente eles fossem reconhecidos como
originários do Inconsciente, experimentaríamos níveis altíssimos de ansiedade,
o que por sua vez ativaria o segundo nível de resistência localizado entre o Pré-
consciente e o Consciente, forçando-os a voltar para o inconsciente. Outros
conteúdos do Inconsciente são admitidos na Consciência, mas porque isso se
dá mediante distorção/disfarce através dos sonhos, lapsos de linguagem ou por
medida defensiva elaborada.

1.3. Consciente
O consciente pode ser definido como aqueles elementos metais na
Consciência em determinado ponto no tempo. Ele é o único nível da vida mental
que está diretamente disponível para nós. Os conteúdos podem chegar à
Consciência de duas formas:
1.3.1. Consciente Perceptivo
Ele é voltado para o mundo exterior e age como meio de percepção de
estímulos externos. Ou seja, o que é percebido dos órgãos sensoriais, se não
forem muito ameaçadores, entram na Consciência.
1.3.2. Estrutura Mental
Provem de ideias não ameaçadoras advindas da Pré-consciencia, além
de conteúdo ameaçador com origem no Inconsciente, porém com a distorções
necessárias. No momento em que chegam à Consciência, esses conteúdos
assumem com frequência a forma de comportamentos defensivos ou elementos
oníricos.
2. Instancias da Mente
Durante a década de 1920, Freud introduziu um modelo estrutural de três
instâncias, que não revogou o modelo topográfico (inconsciente, pré-consciente,
consciente), mas o ajudou a explicar os conteúdos mentais de acordo com suas
funções ou propósitos.
Para Freud, a instância mais primitiva da mente era chamada de ID; a
segunda era EGO; e a instância final chamada de Super Ego ou Supereu.
Essas instâncias não possuem uma existência territorial, são meros construtos
hipotéticos. Eles interagem com os três níveis da vida mental, de modo que o
Ego transita nos três níveis da vida mental e possuem componentes conscientes,
pré-conscientes e inconscientes; enquanto que o superego é pré-consciente e
inconsciente; o Id é completamente inconsciente.

2.1. ID
Na essência da personalidade e totalmente inconsciente, encontra-se a
região chamada de Id, o componente ainda não conhecido da personalidade. O
Id não tem contato com a realidade, embora se esforce constante mente para
reduzir a tensão, satisfazendo desejos básicos. Como sua única função é
procurar o prazer, dizemos que o Id serve ao Princípio do Prazer.
Um recém-nascido é a personificação de um Id livre de restrições do Ego
ou do Superego. Ele procura satisfação de suas necessidades sem considerar o
que é possível (demandas do Ego), ou o que é apropriado (restrições do
Superego). Em vez disso, ele suga o mamilo estando presente ou ausente e
obtêm prazer nas duas situações. Apesar de receber alimento para a
manutenção da vida somente pela sucção de um mamilo alimentador, ele
continua a sugar porque seu Id não está em contato com a realidade. O bebê
não consegue perceber que o comportamento de sugar o dedo não o alimenta.
Como o Id não possui contato direto com a realidade, ele não é alterado pela
passagem do tempo ou pela experiência das pessoas. Os impulsos de desejos
da infância permanecem imutáveis no Id durante décadas.
Além de irrealista e buscar o prazer, o Id é ilógico e pode,
simultaneamente, possuir ideias incompatíveis. Resumindo, o Id é primitivo,
caótico, inacessível à consciência, imutável, amoral, ilógico, desorganizado e
cheio de energia recebida dos impulsos básicos e descarregada para a
satisfação do princípio do prazer.
Como o Id é a região que abriga os impulsos básicos (motivações
primárias), ele opera pelo processo primário. Como ele busca cegamente
satisfazer o princípio do prazer, sua sobrevivência necessita de um processo
secundário (Ego) para colocá-lo em contato com o mundo exterior.
2.2. EGO
O Ego, ou eu, é a única região da mente em contato direto com a
realidade. Ele se desenvolve a partir do Id durante a infância e se transforma na
única fonte de comunicação com o mundo externo. Ele é governado pelo
Princípio da Realidade, que por sua vez tenta substituir o princípio do prazer
do Id. Por ser a única parte da mente em contato com o mundo exterior, o Ego
se torna a parte executora da personalidade ou a que toma as decisões.
Porém, como o Ego é parte inconsciente, pré-consciente e consciente, as
decisões podem ser tomadas em cada uma desses níveis.
Ao desempenhar funções cognitivas e intelectuais, o Ego deve levar em
consideração as demandas incompatíveis, mas igualmente irrealistas, do Id e do
Superego. Além desses dois, o Ego deve servir a um terceiro “mestre”: o mundo
externo. O Ego tenta reconciliar as reinvindicações cegas e irracionais do Id e do
Superego com as demandas realistas do mundo externo. Tendo que lidar com
tantas frentes, o Ego acaba reagindo de modo previsível e torna-se ansioso.
Usando a repressão e outros mecanismos de defesa para livrar-se dessa
ansiedade.
Segundo Freud, o Ego se diferencia do Id quando os bebês aprendem a
se distinguirem do mundo externo. Enquanto o Id permanece inalterado, o Ego
continua desenvolvendo estratégias para lidar com as demandas do Id por
prazer. Não é sempre que o Ego consegue controlar os impulsos do Id. Para
ilustrar esses momentos Freud usou a analogia de uma pessoa sobre o lombo
de um cavalo. O cavaleiro controla e inibe a força do cavalo, mas está, em última
análise, à mercê dele. O Ego não tem força própria, mas toma emprestada a
energia do Id. O Ego apesar de depender do Id, às vezes, chega perto de obter
o controle completo.
À medida que as crianças experimentam as recompensas e punições,
elas aprendem o que fazer para obter prazer e evitar a dor. Nessa idade, prazer
e dor são funções do Ego, porque as crianças ainda não desenvolveram o
Superego. Por volta dos 5 ou 6 anos, elas se identificam com os pais e começam
a prender o que devem ou não fazer. Essa é a origem do Superego.

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