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FUNDAÇÃO EDUARDO CARLOS PEREIRA

ALINE MUZEL GOMES

TRABALHO DE EXEGESE DO ANTIGO


TESTAMENTO
Isaías 1.10-17

São Paulo
2017
Tarefa avaliativa Exegese Módulo 1

Texto Isaías 1. 10-17

Passo 1 – Justificar a motivação do texto escolhido (sugerido)

Este texto trás uma reflexão sobre a clareza no relacionamento individual


e comunitário entre o Criador e seus filhos.

O tema central tratado nestes versículos é religiosidade versus


espiritualidade.

O texto é útil para crescimento pessoal e comunitário de uma


congregação sendo útil para base de pregações, estudos bíblicos, temas
de escola dominical, artigos entre outros.

Sua exegese vai de encontro a o que há por trás das motivações humanas
na busca e adoração a Deus seja individual ou em comunidade nos
referidos “ajuntamentos solenes” que seriam os cultos e outras reuniões
congregacionais.

No texto Deus repreende seu povo e o chama de hipócritas, condena a


maldade praticada pelas pessoas, pede purificação ao entrar no seu
santuário e diante de sua presença, e que as pessoas deixem a iniquidade
e pratiquem o bem. Diz que suas ofertas e sacrifícios são em vão e não
tem prazer algum nas reuniões de cultos ou outras festas.

Aqui podemos traduzir esse esforço humano em agradar a Deus como


apego a religiosidade, na época eram sacrifícios de animais e ofertas. Deus
pede para as pessoas deixar o sacrifício de lado e sustenta que uma vida
integra que pratica o bem e a justiça são sinais de uma espiritualidade
verdadeira.

Neste texto observa-se que Deus chama atenção de seu povo e diz que ele
não quer rituais sem sinceridade ou sacrifícios sem obediência, e ainda há
um outro texto que Ele fala que obedecer é melhor do que sacrificar.

Vemos que muitas vezes a religiosidade serve como uma máscara para
encobertar a iniquidade e o pecado. Quando uma pessoa é religiosa
muitas vezes não significa que ela possui algum conhecimento sobre Deus,
sua palavra e conceitos de caráter e moral. Ela pode continuar praticando
atos desiguais e injustos na sociedade que estão atrelados a sua
personalidade e formação moral.

Dessa forma vemos neste texto que Deus ensina como seu povo deve
adorá-lo, como deve ser os ajuntamentos congregacionais e que acima e
tudo a espiritualidade é reflexão de temor sincero diante de Deus, que
praticar o bem, praticar a justiça é o que Deus requer daqueles que
temem.

Passo 2 Justificar a escolha de um dos 4 elementos textuais

A escolha do texto seria o sermão expositivo

O texto sugerido de Isaías 1. 10-17 fala sobre ajuntamento solene


semelhante ao que ocorre nos cultos aos domingos à noite. Ademais este
dia e horário noturno é o principal momento escolhido pela maioria dos
cristãos para estar presente em uma igreja, onde representa maior
assiduidade, frequência e maior quantidade de membros ou não membros
presentes no culto.

Além da semelhança nas palavras entre ajuntamento solene e culto e


adoração, muitas outras palavras podem ser entendidas, traduzidas e
interpretadas com termos comparativos como : “ O só pisardes nos meus
átrios “ pode ser comparado com adentrar ou estar na igreja, ou na
presença de Deus.

Assim também outros termos pouco conhecidos como justiça, qual o


significado e importância desta palavra no contexto do antigo e novo
testamento.

No novo testamento Jesus fala sobre buscar o reino de Deus e a sua


justiça, no antigo testamento Deus requer o aprendizado da justiça.

Porém é um termo pouco compreendido, mas desvendado em alguns


versículos como em Isaías 1 versículo 17 “ Aprendei a fazer o bem, atendei
à justiça, repreendei ao opressor, defendei o direito do órfão, pleiteai a
causa das viúvas.”
Dessa forma a ser exposto o tema religiosidade versus espiritualidade. Na
abordagem pode também discorrer sobre os frutos do Espírito, falando de
uma espiritualidade sadia e positiva para o indivíduo e a comunidade, que
esta espiritualidade sincera diante de Deus é capaz de atingir toda uma
sociedade e que tem forças para dar bom testemunho para outros
principalmente os de fora por que a igreja também tem o papel de ser
testemunha do evangelho do reino.

Referências: Bíblia Sagrada versão Almeida Revista e Atualizada

Comentário Bíblico Popular do Antigo Testamento

Autor: William Macdonald

Nome da aluna: Aline Muzel


Tarefa avaliativa Exegese Módulo 2

Passo 3 – Comparação das três traduções recomendas e reeleitura

Texto Isaías 1. 10-17

Condenado o culto hipócrita

10 Ouçam a palavra do Senhor, príncipes de Sodoma! Prestem atenção à


instrução do nosso Deus, povo de Gomorra!

11 De que me serve a multidão dos seus sacrifícios? Diz o senhor. Estou


farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não
me agrado do sangue de novilhos, de cordeiros e bodes.

12 Quando vierem a mim, na minha presença, quem requereu que


pisassem nos meus átrios?

13 Não continuem me oferecendo ofertas vãs, que são para mim como
um incenso abominável, assim como as festas de lua nova, os sábados e a
convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associado
ao ajuntamento solene.

14 As vossas festas de lua nova e as vossas solenidades, não posso


suportá-las, a minha alma as aborrece; são para mim como um fardo
pesado estou cansado de as sofrer.

15 E vocês estendem as mãos, escondo os meus olhos; e mesmo que


multipliquem as suas orações eu não as ouvirei, porque as vossas mãos
estão cheias de sangue.

16 Lavai-vos, purificai-vos, tirem a maldade de vossos atos de diante dos


meus olhos, parem de fazer o mal.

17 Aprendam a fazer o bem, praticar a justiça, repreender ao opressor,


defendam o direito dos órfãos e das viúvas para protegê-los.
Tarefa avaliativa do módulo 3

Passo 4 - Analise semântica do texto Isaías 1.10-17 (versão ARA)

Seguindo modelo de exegese do guia de estudos módulo 3 :

Primeiro passo: observar repetições de palavras e seus correlatos:

10. ouvi, prestai ouvidos, palavra, lei

11. sacrifícios, holocaustos, gordura,sangue

12. comparecer perante, pisardes os meus átrios

13. ofertas vãs, incenso, festas da lua nova, sábados e convocações

14. festas de lua nova, solenidades, aborrece ,pesado

16. lavai-vos, purifica-vos, maldade, mal

17. bem, justiça, direito, pleiteai a causa

Segundo passo: observar oposição semântica

No versículo 11 diz : “Na multidão dos sacrifícios estou farto dos


holocaustos”

No versiculo 12 diz: “Quando comparecer perante mim quem vos


requereu o só pisardes os meus átrios”

No versículo 13.” Iniquidade associada a ajuntamento solene”

No versículo 14.” As vossas festas a minha alma as aborrece, me são


pesadas, estou cansado de as sofrer”

No versículo 15.” Quando estendeis as mãos escondo de vós os olhos,


quando multiplicai as vossas orações não as ouço”

No versículo 16.”Purifica-vos, cessai de fazer o mal

No versículo 17.” Reprendei o opressor, defendei o direito

Terceiro passo : observar a posição de determinados vocábulos no texto


No verso 10 temos a exortação para os príncipes e o povo ouvirem a
palavra do Senhor, prestai ouvidos à lei. No verso 11 em diante cita-se, a
multidão de sacrifícios, o comparecer ao templo, ajuntamentos ,
solenidades, festas. Já no verso 16 e 17 fala sobre purificação e fazer o
bem.

Na análise semântica podemos discorrer :

A Palavra e a lei constitui um dos eixos semânticos que definirá o


conteúdo do texto que reflete o descontentamento de Deus para com seu
povo que pratica todos os sacrifícios e solenidades religiosamente. Porém
não sabem conduzir a vida pessoal e social de forma justa.

Nos versículos de Isaías 1.10-17 Deus condena o culto hipócrita, cita que
seu povo é extremamente religioso, porém suas mãos praticam crimes de
sangue e iniquidades. Não sabem fazer o bem, e exorta-os a praticar o que
é direito e justo. Pois desta forma as festas, cultos e solenidades seriam
bem vindas e agradáveis a Ele.

E por haver iniquidade associada aos ajuntamentos Deus os aborrece,


seus sacrifícios de nada servem a não ser para fazê-lo se sentir aborrecido
e pesado pois tudo que Ele requer não é que compareçam aos cultos e
multipliquem suas orações, mas sim que na vida prática pessoal e social
aqueles que o temem saibam praticar a justiça e praticar o bem para com
todos sem causar opressão e defendendo o que é direito e justo.

A pratica das boas das boas ações refletem a espiritualidade e não a


religiosidade, e Deus requer que as pessoas se afastem da iniquidade, isso
caracterizaria o “lavai-vos , purificai-vos”, “Aprendei a fazer o bem,
atendei a justiça, defendei o direito, pleiteais a causa”, “cessai de fazer o
mal”.

A espiritualidade versus religiosidade caracterizam outro eixo semântico já


descrito acima onde sacrifícios e ofertas são vãs, assim como os cultos,
festas, reuniões pois Deus requer obediência a sua palavra, observância na
sua lei a qual gera instrução de normas e condutas para boas práticas
sociais mais justas.
Outro eixo semântico é caracterizado a quem é transmitida a exortação,
“vós príncipes” e “vós povo”, aos governantes e autoridades que deveriam
governar com direito e justiça, não oprimindo, escravizando e
defraudando. A administração pública sempre foi base de autoridade e
poder sobre o povo seus governantes deveriam ter princípios para praticar
o bem não agir de forma leviana a prejudicar as multidões. Da mesma
forma o povo deveria prestar atenção a lei do Senhor para viver de
maneira digna e agradável a Deus.
Tarefa avaliativa do módulo 4

Passo 5- Análise do contexto histórico e literário do texto

Texto de Isaías1.10-17

Análise do contexto histórico e literário

O profeta Isaías viveu sete séculos antes da vinda de Cristo. É o autor de


um dos livros mais interessantes do antigo testamento. É também em
muitos de seus capítulos que podemos enxergar a promessa do Messias,
filho de Deus, que viria ao mundo como salvador.

Também corresponde ao primeiro texto que Jesus leu na sinagoga


(capítulo 61.verso 1 e 2 “ O Espírito do Senhor está sobre mim ...”) para
testificar sobre ele mesmo nas escrituras.

A obra que recebe seu nome, Isaías, tem o seguinte significado: salvação
de Deus. E acredito que é um dos livros que particularmente mais gosto da
bíblia por que é onde mais se fala sobre salvação. “A palavra salvação
ocorre 27 vezes nessa profecia e apenas 7 vezes nos textos de todos os
outros profetas juntos.”(citação retirada do comentário bíblico popular do
antigo testamento de William Macdonald ).

Sobre o contexto histórico, o ministério de Isaías estende-se desde o


reinado de Uzias passa pelos reinados de Jotão, Acaz e Ezequias e pode ter
ido até o reinado de Manassés. Viveu no reino de Judá ao Sul e foi
contemporâneo dos profetas Amós, Oséias e Miquéias.

Segundo o livro Introdução ao Antigo Testamento dos autores William S.


Lasor, David A. Hubbard e Frederic W. Bush, nesse período histórico os
assírios devastaram Judá, destruindo 46 cidades fortificadas. O reino de
Israel no norte já não existia mais. Só restava Jerusalém que fora destruída
em 587 a.C. . Uma multidão de israelitas foi levada para o cativeiro e a
terra foi repovoada por cativos de outras terras. Com a queda do reino
norte, a Assíria estendeu seu império até a fronteira norte de Judá e é
essa crise que proporciona o cenário para as mensagens de julgamento e
esperança nos capítulos de Isaías.
Sobre o contexto literário; segundo o Manual Bíblico SBB, o livro do
profeta Isaías divide-se em três seções: caps.1-39; 40-55; 56-66 . O estilo e
a linguagem mudam a partir do cap. 40, embora os mesmos temas
apareçam em todo o livro.

Ao profeta Deus revelou fatos da história futura nos capítulos 40 à 55,


dirigidos ao povo no exílio da Babilônia.

No Novo Testamento é citado em diversas partes por Paulo, João e Jesus o


que pressupõe sua unidade e autoria.

Um Artigo de Hugh G. M. Williamson na página 420 do livro Manual


Bíblico SBB discorre sobre as divisões do livro Isaías e a apresentação dos
temas da seguinte forma:

Um livro em três partes:

Os caps.1-39 se relacionam com Judá e Jerusalém no tempo da


monarquia. Os caps.40-55 condizem com o período do exílio na Babilônia.
E os caps.56-66 refere-se a Jerusalém, porém no tempo de restauração
após o exílio.

Na primeira parte Isaías fala que o juízo e castigo provém de Deus, porém
seus ouvintes rejeitam sua mensagem.

Na segunda parte anuncia que o tempo de salvação havia chegado.

Na última parte, os ouvintes são divididos em justos e ímpios.

Sobre a apresentação dos temas segue a queixa de Deus contra seu povo,
e que o pecado deles trará juízo na forma de derrota militar que já estava
acontecendo no caps1 vs 2-9. Nos versos 10-20 mostra que não é
suficiente responder com ritos e religiosidade pois Deus requer uma
mudança completa de estilo de vida e amor pela justiça. Na terceira parte
do livro, vs 21-31, mostra que os leitores estão divididos em duas
categorias e que Deus faz distinção entre eles. Os rebeldes serão
destruídos v.28 e os que serão redimidos v.27 do capítulo1.

Assim, ao lermos o livro a partir destes contextos somos desafiados a


abranger os horizontes na questão histórica social ali vivida e a mensagem
profética tanto do contexto de salvação para aquele povo que fora levado
cativo quanto a mensagem espiritual de salvação quanto as promessas
bíblicas acerca de Cristo, testificado e profetizado pelos profetas do Antigo
Testamento.

Referência bibliográficas:

Comentário Bíblico Popular do Antigo Testamento de William Macdonald

Manual Bíblico SBB Segunda Edição revisada

Introdução ao Antigo Testamento de William S. Lasor, David A. Hubbard e


Frederic W. Bush
Tarefa avaliativa de exegese módulo 5

Passo 6 – atualização do texto Isaías 1. 10-17

Escolha do tipo textual : sermão

No texto mencionado acima a mensagem principal é sobre a condenação


do culto hipócrita.

Temos ao menos duas exposições a serem atualizadas para o contexto


hoje; a questão sacrificial e a hipocrisia da religiosidade.

No antigo testamento as sociedades e culturas que ali existiam além de


serem idólatras e apresentarem vários deuses, sacrificavam animais e até
humanos aos deuses.

Na teologia israelita era ensinada temer um único Deus e criador de todas


as coisas, “O Senhor”. Porém na lei mosaica foi orientado que se fizessem
sacrifícios para a purificação de pecados, e assim o sangue dos animais
imolados traria a purificação. Contudo quanto mais o povo pecava mais
entendia que deveria sacrificar animais para obter o perdão.

Hoje atualmente para nós cristãos é ensinado que Cristo, foi o Cordeiro
Santo imolado pelos pecados do mundo, que a todo quanto nele crer e o
receber como filho de Deus será perdoado e salvo. Que Deus providenciou
sua salvação enviando seu filho, que é Deus filho, para morrer na cruz e
através do seu sangue derramado há purificação de pecados, perdão e
salvação.

A outra questão que o texto trás é sobre a hipocrisia da religiosidade. O


texto revela que as pessoas iam ao templo, as festas, atividades religiosas,
faziam as assembleias, ajuntamentos solenes, oravam, buscavam a Deus
no templo, achavam que isso era agradar a Deus, pois de alguma forma
elas estavam fazendo conforme as instruções deixadas por Moisés.

Porém, no texto Deus revela seu descontentamento com relação ao povo.


Quando eles buscavam sua presença, estendiam as mão e oravam Deus
revela que ele não queria ouvir as orações e não tinha sequer requerido a
presença deles ali. Deus os conhecia intimamente, sabia que as pessoas
praticavam crimes diversos, como crimes de sangue, corrupção, fraudes,
oprimiam os mais fracos e necessitados.

Todas estas questões humanas egoístas fazem parte da vida das pessoas
hoje, como o suborno, propinas, compra de verbas de empresas, compra
de votos, fraudes , corrupção, a lei mais valia sobre o trabalho, a
exploração do trabalho, a opressão sobre o ser humano.

Contudo a mensagem principal do texto é que Deus requer obediência e


não sacrifícios. Mas sim obediência a sua lei, a sua palavra que é regra de
fé e prática, instrução para a vida e as relações sociais.

Defender o direito dos mais necessitados, praticar o bem , atender a


justiça, e não a maldade, o bem próprio, o enriquecimento ilícito, mas
atender o que é justo perante sociedade e perante si próprio.

A bíblia diz que obedecer é melhor do que sacrificar. E que Deus quer nos
ensinar que, quando conhecemos sua palavra e sua vontade não somos
simplesmente religiosos, mas podemos desenvolver uma espiritualidade
sadia e racional capaz de transformar e influenciar o contexto social em
que cada um vive.
BIBLIOGRAFIA

Lasor, W.S.; Hubbard, D.A; Bush, F.W; Introdução ao


Antigo testamento, editora Vida Nova São Paulo, 2ª
edição.
Manual Bíblico SBB, editora Sociedade Bíblica do
Brasil, 2ª edição revisada.
MacDonald, W.; Comentário Bíblico Popular,
editora Mundo Cristão São Paulo, 2011

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