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INDUSTRIAL
FEELINGS
queremos saber como as coisas são feitas, queremos fazer parte
do processo. para mostrar a nova coleção de verão, entramos na fábrica
da melissa, trazendo uma moda utilitária, mas superfeminina
Macacão e boné GUSTAVO SILVESTRE para MELISSA Macacão GUSTAVO SILVESTRE para MELISSA
Biquíni NEON por LYGIA & NANNY
SPECIAL THANKS
À La Garçonne; Alexandrine; Amapô; Another Place; Beira; Brechó
Minha Avó Tinha; Cacete Company; Carol Funke; Coca-Cola Jeans;
Gloria Coelho; Herchcovitch;Alexandre; João Pimenta; Ken-gá;
Alguns produtos podem sofrer distorção na cor ou não estarem disponíveis para venda. Lygia & Nanny; Natalia Pessoa; Också; Okan; PHSD; Vitorino Campos
VOCÊ
A PARTIR DA ESQUERDA, OBRAS DE HART BROUDY; STEVE MCCAFFERY; NATHAN CARTER E NICO VASSILAKIS / FOTOS DE HICK DUARTE E VIVI BACCO
E S TÁ A Q U I !
conheça os fundamentos do tema mapping, que conecta arquitetura, urbanismo
e moda, inventando uma cartografia das emoções em plena era digital
MELISSA BROADWAY
MELISSA MELROSE
O FUTURO DA
MODA É
ALL TOGETHER
uma visão menos previsível do estilo hi-lo propõe novas formas de
Camisa de seda MAX MARA Casaco RALPH LAUREN para FROU FROU BRECHÓ
Saia de couro sintético LADO BASIC Camiseta de algodão LEVI’S
Calça jeans DIESEL
SEMPRE ACOMPANHADO DAS redes sociais, autoriza- INVISIBILIDADE / SUPERCIDADE Anonimato nas grandes cidades Integração social e financeira dos refugiados
mos a onipresença da multidão (dos conhecidos às celebridades) Iniciativas que trabalham questões ocultas nas grandes cidades. Projeto: Talk to me Projeto: Abraço Cultural
em nossas vidas; no entanto, nos sentimos cada vez mais solitários. Um movimento que promove a conversa entre estranhos nas cidades. Uma escola de idiomas, que ensina francês, inglês, espanhol e árabe
O paradoxo de se sentir sozinho em meio à multidão já se cristalizou Vulnerabilidade de moradores de rua Uma plataforma que ajuda a criar diálogos e por meio dessa troca, tendo como professores os refugiados. O projeto potencializa a geração
como sensação. Inclusive, é nas supercidades onde nos sentimos Projeto: SP Invisível combater o excesso de anonimato e a indiferença, nas metrópoles. de renda e a troca de experiências culturais entre a comunidade e os
mais sós, mas a metrópole, que parecia ser o próprio antídoto para a Amigos se juntam para mostrar o que era invisível em São Paulo. Com a talktomeday.org refugiados. www.facebook.com/abcultural
solidão – uma população densa, inúmeras possibilidades de cultura criação de um perfil cuidadoso e carinhoso dos moradores de rua, é pos-
e comércio –, revela justamente o contrário. Com tantos estímulos, sível compartilhar suas histórias de vida. www.instagram.com/spinvisivel Guerra contra as drogas: Cracolândia O preconceito em relação aos refugiados
os habitantes das megalópoles tornam-se mais distraídos e centra- Projeto liderado por José Carlos Matos Projeto: RefugeesAre.US
dos em si mesmos, despreocupados com o estado de sua percep- Vulnerabilidade da comunidade LGBT O grito mais conhecido e esperado na Cracolândia é: “Olha o pão, meus Com o olhar totalmente empático, um grupo internacional de publicitá-
ção. No cotidiano, essa desatenção tem como consequência momen- Projeto: Casa 1 irmãos!”. Esse é o anúncio de que o gari José Carlos Matos, de 47 anos – rios criou uma campanha que tem o objetivo de confrontar o preconceito
tos de absoluta falta de empatia. Situada no centro da capital paulista, a Casa 1 é o resultado de um que todos os dias sai do Embu da Artes (Grande SP) e pega mais de três estereotipado em relação aos refugiados. refugeesare.us
É sabido que os níveis de depressão, ansiedade e solidão são mais crowdfunding para a criação de um centro cultural e de apoio à comuni- ônibus até o terminal Princesa Isabel (na região central) – está na área
altos em ambientes urbanos em comparação às áreas rurais. Uma dade LGBT. Liderado pelo jornalista Iran Giusti, o espaço (a ideia é que para distribuir pão e água aos usuários de drogas em situação de rua. Situações de guerra e vulnerabilidade em fronteiras
pesquisa realizada pela ComRes, conforme divulgou o site do jornal no futuro existam 150 residências iguais) abriu as portas em janeiro de Projeto: Clowns Without Borders
britânico The Guardian, em 2013, revelou que 52% dos londrinos 2017. Das 10h às 22h, o endereço oferece moradia para pessoas que es- Alguns artistas profissionais e circenses levam a arte, o bom humor e a
se sentem sozinhos, o que torna a cidade a mais solitária do Reino tão em situação de risco, programação de cursos, debates e atividades INVISIBILIDADE / FRONTEIRAS diversão para lugares onde crianças e famílias estão vivendo uma situa-
Unido. A boa notícia é que a empatia é uma habilidade humana: para a comunidade. www.facebook.com/casaum Conheça as iniciativas que trabalham questões ocultas em destinos ção de conflito crítica, como desastres naturais e guerras.
como tocar um instrumento, praticar esportes ou dançar, ela pode ermos, como as fronteiras entre países. clownswithoutborders.org.uk
ser exercitada. O primeiro passo é mostrar-se atento à existência do Visibilidade da mulher no mercado editorial
outro, que pode ser um indivíduo ou uma situação a que não esta- Projeto: Leia Mulheres Crise mundial dos refugiados
mos acostumados a presenciar. Para trazer a visibilidade da mulher na literatura, três amigas criaram o Filme: Human Flow Luiza Futuro é pesquisadora cultural. Com mestrado na Goldsmiths, University
Finalmente, para apurar o olhar e aprimorar a forma como percebemos Leia Mulheres, um grupo literário que funciona em quase todo o Brasil, e Um longa-metragem produzido durante a jornada pessoal do artista chi- of London, onde aprofundou seu conhecimento em sociedade e cultura por meio
de uma abordagem interdisciplinar, combinando principalmente estudos de afeto e
os acontecimentos ao nosso redor, selecionamos pessoas e projetos que tem como objetivo estimular a leitura de textos literários e de livros nês Ai Weiwei por 22 países, visitando campos e fronteiras de refugiados. feminismo. Seu objetivo é desafiar as possibilidades de criação de conhecimento,
que, com sensibilidade e criatividade, combatem a invisibilidade. de escritoras. leiamulheres.com.br www.youtube.com/watch?v=rWgC5pCR1AE em relação aos estudos culturais.
FÁBRICA
DE SONHOS
um dia mágico, em que
600 convidados puderam
conhecer o local onde
a melissa é produzida, e
depois presenciar in loco NO DIA 17 DE MAIO, lançamos a coleção Mapping com um desfile
o lançamento da nova em Fortaleza. Foi uma grande surpresa para todos os 600 convidados,
que se reuniram no hotel Marina Park para um brunch, e de lá foram
coleção. quem esteve
embarcados em ônibus que os levariam para um destino desconheci-
lá nunca vai esquecer. do. Era a fábrica da Melissa na cidade: “a fábrica de sonhos”, como a
confira um pouco batizou Edson Matsuo. Os visitantes entravam em grupos para conhecer
da emoção que rolou as principais etapas da produção, desde a seleção da matéria-prima e a
escolha da matriz até a Melissa estar pronta para ganhar o mundo. “É um
sonho que estamos realizando. Há muito tempo queríamos proporcionar
FOTOS HICK DUARTE E NICOLAS GONDIM
uma experiência para mostrar o nosso processo produtivo, como nasce
uma Melissa”, conta Raquel Scherer. “Por questões de logística a gente
não tinha conseguido ainda. Ao trazer os convidados para cá, queríamos
mostrar não as máquinas, mas as pessoas que fazem a Melissa”, diz
Paulo Pedó. O projeto contou com direção criativa de Erika Palomino,
integrando o tema da coleção ao universo da própria indústria.
O staff de cada setor explicava os processos para os visitantes, que
saíam encantados do galpão principal da gigantesca estrutura, que
funciona 24 horas e tem mais de 2 mil funcionários. Para construir
essa experiência, foram necessários sete meses de planejamento,
entre muitas reuniões e visitas da equipe a Fortaleza.
Num galpão anexo foi montado uma espécie de lounge, com drin-
ques e comidinhas, onde os Zabumbeiros Cariris fizeram um show no
término da visitação. Assim que o último grupo finalizou o circuito,
uma pilha de caixas foi removida e todos puderam entrar na “sala de
desfile”, cuidadosamente escondida até então. Nesse espaço,
recém-repaginado, foi criada uma passarela pelo meio das esteiras de
produção, que ficaram operantes até entrarem as primeiras modelos.
Os assentos foram montados com caixas e sacos de PVC reaproveita-
dos, configurando duas grandes “ruas” de 70 metros de comprimento,
no projeto de cenografia de Roni Hirsch. O espaço ganhou iluminação
de cinema, desenhada pelo premiado diretor Caetano Vilela. A trilha
sonora misturou elementos industriais com timbres étnicos e sofisti-
cada tessitura comandada pelo DJ Felipe Venancio. Maurício Ianês
idealizou as roupas (inspiradas em uniformes e na própria fábrica) e a
performance do desfile, que tinha quatro entradas diferentes, buscan-
do refletir a sensação de uma grande calçada, com pessoas vindas de
todos os lados. Ao casting de 50 modelos, composto por profissionais
de Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro, somaram-se 130 funcioná-
rios da fábrica local e da situada em Sobral, que customizaram seus
looks com mensagens e palavras fofas nos jeans e nas camisetas.
A cada entrada deles na passarela, ouviam-se muitos aplausos.
Um dos momentos mais marcantes foi o áudio do depoimento de
Neillyana Rodrigues, que contou a sua inspiradora história de vida e
ALEX DIAS, UM DOS DESTAQUES DO ELENCO DO DESFILE
de amor pela Melissa. Ela desfilou cheia de orgulho – e muita gente ali
derrubou lágrimas de emoção.
BRUNA GRANDINI
BERNARDO BRANCO
os looks das modelos foram inspirados nas roupas e uniformes dos próprios
funcionários, arrematados por bandeiras, como a do ceará e a do méxico. no styling,
pitadas de moda praia e elementos da linha de produção. já o elenco da fábrica usou
MAURÍCIO IANÊS ORIENTANDO OS FUNCIONÁRIOS DA FÁBRICA
BRUNA
ALINA DORZBACHER
MALU BORTOLINI
PLASTIC
LOVERS
melissa convida time de apaixonados para conhecer a fábrica
em fortaleza e assistir de pertinho ao desfile da nova coleção
CIBELE RAMM
numa apresentação de
30 minutos, os modelos
vinham de quatro entradas
diferentes, desfilando entre
as esteiras de produção,
refletindo também o efeito
randômico das ruas; os
convidados aplaudiram de pé
LUCAS DE ASSIS
SABRINA VIEIRA
PLASTIC DREAMS #18
DIREÇÃO ERIKA PALOMINO
EDITORA PATRÍCIA FAVALLE
COORDENAÇÃO RODOLFO BELTRÃO
PROJETO GRÁFICO E DIREÇÃO DE ARTE KLEBER MATHEUS
IDENTIDADE VISUAL VERENA SMIT
DESIGN GRÁFICO RENATA TELES
REVISÃO CÍCERO OLIVEIRA
TRADUÇÃO MARIO VILELA
COLABORADORES AMANDA SCHÖN, BILL MACINTYRE, BRUNO MENDONÇA,
CASSIA TABATINI, CATARINA BESSELL, CECÍLIA DUARTE, CLESSI CARDOSO,
FABIO GURJÃO, GABI FARIAS, GEORGE KRAKOWIAK, GI MACEDO, HICK DUARTE,
JULIANA AZEVEDO, LAURA ARTIGAS, LAURA TEIXEIRA, LUIZA FUTURO,
ELLE FADANI
MAURÍCIO IANÊS, NÁTALY NERI, PAULA ALZUGARAY, VIVIAN WHITEMAN