Sei sulla pagina 1di 12

CÁLCULO I

Teoria, Problemas e Soluções

Me. George Ney


Copyright
c 2019 George Ney

É permitido uso e cópia desde que seja citado o autor.

Primeira impressão, Abril 2019


Sumário

I Derivada

1 Derivadas e Limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.1 A Derivada 7
I
Derivada

part.1

1 Derivadas e Limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.1 A Derivada
1. Derivadas e Limites

1.1 A Derivada

Seja x = f (t) uma equação horária do movimento de uma partícula sobre a reta real x. Então
f (t) descreve a posição da partícula no instante t, para cada t ∈. A velocidade média da partícula
entre os instantes t0 e t é dada por

distância percorrida f (t) − f (t0 )


=
tempo decorrido t − t0

e a velocidade instantânea ou simplesmente velocidade da partícula no instante t0 é dada por

f (t) − f (t0 )
v(t0 ) = lim . (1.1)
t→t0 t − t0

Logo, a velocidade instantânea, v(t0 ), é o limite, quando t → t0 , das velocidades médias da partícula
entre os instantes t0 e t. Verifiquemos este fato intuitivamente.

Consideremos a seguinte figura.


8 Capítulo 1. Derivadas e Limites

6 f

Tt

f (t) r T
f (t) − f (t0 )
f (t0 ) r
t − t0
-
t0 t t

Para cada t, a reta Tt que passa por (t0 , f (t0 )) e (t, f (t)) e tem coeficiente angular mt , pode
ser descrita pela equação
y − f (t0 ) = mt (s − t0 ), s ∈ R,

onde
f (t) − f (t0 )
mt = .
t − t0
Assim, o coeficiente angular da reta Tt determina a velocidade média da partícula entre os instantes
t e t0 .
Notemos que, quando t se aproxima de t0 , a reta Tt “tende" à posição da reta T , ou seja,
quando t → t0 , o coeficiente angular, mt , da reta Tt tende para o valor do coeficiente angular, m, da
reta T . Logo
f (t) − f (t0 )
t → t0 =⇒ → m,
t − t0
ou seja
f (t) − f (t0 )
lim = m.
t→t0 t − t0
Isto mostra que a velocidade instantânea da partícula dada pelo coeficiente angular da reta T é, de
fato, o limite das velocidades médias dadas por mt .
Fazendo a mudança de variável t = t0 + h, temos

t → t0 ⇐⇒ h → 0.

Portanto a equação (1.1) pode ser reescrita como

f (t0 + h) − f (t0 )
v(t0 ) = lim .
h→0 h

Agora, podemos dar a definição seguinte.


Sejam f uma função e p ∈ D f um ponto do seu domínio.
• Quando existir o limite
f (x) − f (p)
lim = L 6= ±∞,
x→p x− p
1.1 A Derivada 9

diremos que L é a derivada de f em p e escreveremos

f 0 (p) = L .

Neste caso,

f (x) − f (p) f (p + h) − f (p)


f 0 (p) = limx→p = limh→0 .
x− p h

• Quando f admitir derivada f 0 (p) em p , diremos que f é derivável ou diferenciável em p .


• Quando f admitir derivada f 0 (p) em todo ponto p ∈ A , AD f , diremos que f é derivável ou
diferenciável em AD f .
• Quando f admitir derivada f 0 (p) em todo ponto p ∈ D f , diremos simplesmente que f é
derivável ou diferenciável.
Exemplo 1.1 Seja f (x) = 2x2 − 3. Então

(a) f 0 (0) = 0; (b) f 0 (2) = 8; (c) f 0 (p) = 4p.

Por definição
f (h) − f (0) 2h2
f 0 (0) = lim = lim = lim 2h = 0,
h→0 h h→0 h h→0

f (2 + h) − f (2) 2(2 + h)2 − 8


f 0 (2) = lim = lim = lim 8 + 2h = 8,
h→0 h h→0 h h→0

e em geral, para qualquer p,

f (p + h) − f (p) 2(p + h)2 − 2p2


f 0 (p) = lim = lim = lim 4p + 2h = 4p.
h→0 h h→0 h h→0

Exemplo 1.2 Mostre que f (x) = |x| não é derivável em 0.


f (h) − f (0)
Solução: Vejamos que f 0 (0) = lim não existe. Calculemos os limites laterais
h→0 h

h−0 −h − 0
lim+ =1 e lim− = −1.
h→0 h h→0 h

f (h) − f (0)
Portanto não existe lim , ou seja, não existe f 0 (0). 
h→0 h

Conforme vimos, podemos interpretar a derivada como a inclinação da reta tangente ao gráfico
de uma função.
Definição 1.1.1 — Reta Tangente e Reta Normal. A equação da reta tangente a uma curva
10 Capítulo 1. Derivadas e Limites

y = f (x) no ponto (p, f (p)) é dada por

y − f (p) = f 0 (p)(x − p)

. Definimos a reta normal a uma curva y = f (x) no ponto (p, f (p)) como a reta que é
perpendicular à reta tangente nesse ponto.

6 f

f (p)

-
p x

1
Se f 0 (p) 6= 0, então o coeficiente angular da reta normal é − e sua equação
f 0 (p)

1
y − f (p) = − (x − p).
f 0 (p)

Se f 0 (p) = 0 então a equação da reta normal será x = p.

Exemplo 1.3 Seja f (x) = 2x2 − 3. Determine a equação da reta tangente ao gráfico de f nos
pontos
(a) (0 , f (0)); (b) (2 , f (2)).

(b) Já vimos que f 0 (2) = 8. Portanto, a equação da reta tangente é y − 5 = 8(x − 2) e a equação
1
da reta normal é y − 5 = − (x − 2). 
8

Exemplo 1.4 Mostre que a razão incremental para a função linear f (x) = mx + n (cujo gráfico
é uma reta) é m para todo ponto x = a. Em consequência, seu limite, com h → 0, é também m.
Interprete esse resultado geometricamente.

Solução:

A razão incremental é dada por


∆y f (a + h) − f (a) f (a + h) − f (a) [m(a + h) + n] − [ma + n] m · h
= = = = = m.
∆x (a + h) − (a) h h h
Desta maneira
1.1 A Derivada 11

f (a + h) − f (a)
lim = lim m = m.
h→0 h h→0

Calcule os declives dos gráficos das funções dadas nos Exercícios 2 a 11 nos valores dados de
x, e encontre as equações das retas tangentes correspondentes. Faça os gráficos.

2x2 2
Problema 1.1 f (x) = x2 − 2 em x = − 3x,em x = −1, x = e x = a qualquer.
3 3
Sol.:

• Façamos, de início, o últimodos casos (x = a)


2

2a
1◦ passo: (x0 , y0 ) = a, − 3a .
3
2(a + h)2 2a2
 
− 3(a + h) − [ − 3a]
◦ f (a + h) − f (a) 3 3 2ah + h2
2 passo: m = lim = lim = lim =
h→0 h h→0 h h→0 h
h(2a + h)
lim = lim (2a + h) = 2a.
h→0 h h→0
3◦ passo:
 y − y 0 = 2
 m(x − x0 ) ∴ y − (a − 2) = 2a(x − a).
3
• x=
2
3◦ passo: y − 2
"  (a# − 2) =  2a(x − a)
2   
3 3 3 1 3
y− −2 = 2· x− ∴ y− = 3· x− .
2 2 2 4 2
 
5
• x=−
3
3◦ passo:
"  y − (a 2 − 2) = 2a(x − a)
#
5 2
   
5 5 7 10 5
y− − −2 = 2·− x+ ∴ y− = − · x+ .
3 3 3 9 3 3
x2 x = a > 0 qualquer.
Problema 1.2 f (x) = − 3x + 1 em x = 0,
2
x = 3, x = a qualquer. Em cada um dos Problemas 12 a 17, encontre
2
Problema 1.3 f (x) = x − x − 2 em x =, x = a reta normal à curva dada, passando pelo
−1, x = a qualquer. ponto de abscissa dada. Faça os gráficos.
1
Problema 1.4 f (x) = em x = 1, x = 2, x = Problema 1.10 f (x) = x2 − 1 em x = 2.
x
a 6= 0 qualquer. Problema 1.11 f (x) = x2 − 2x + 1 em x = 0.
x
Problema 1.5 f (x) = em x = 2, x = −3, Problema 1.12 f (x) = x2 − x − 2 em x = −1.
x+2 1
x = a 6= −2 qualquer. Problema 1.13 f (x) = em x = 0.
1 x+1
Problema 1.6 f (x) = em x = a 6= 1 qual- 1
x−1 Problema 1.14 f (x) = − em x = −1.
quer. x
3 1 1 1
Problema 1.7 f (x) = em x = a 6= Problema 1.15 f (x) = x + em x = .
2x − 1 2 x 2
qualquer. Problema 1.16 Determine a reta tangente à
curva y = x2 , com declive m = −8. Faça um
Problema 1.8 f (x) = x3 em x = a qualquer.

Problema 1.9 f (x) = x em x = 1, x = 4 e gráfico.
12 Capítulo 1. Derivadas e Limites

Problema 1.17 Determine a reta tangente à Problema 1.19 Determine a reta normal à
x3 8
curva y = x3 , com declive m = 12. Faça um curva y = − , com declive m0 = . Faça um
6 9
gráfico. gráfico.
Problema 1.18 Determine a reta normal à Problema 1.20 Encontre as retas tangente e
√ √
curva y = − x, com declive m0 = 2. Faça um normal à curva y = 5 x + 1 − 2 em x = −1. Faça
gráfico. um gráfico.

Potrebbero piacerti anche