2019 1 Unidade I Telecom Basics DCO 1005 v02 PDF

11/03/2019
DCO1005 - PRINCÍPIOS DE
TELECOMUNICAÇÕES
Prof. Dr. Vicente Angelo de Sousa Junior
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – 2019.1
© Prof. Dr. Vicente Angelo de Sousa Junior @ UFRN

vicente.sousa@ufrn.edu.br
Princípios de Telecomunicação
Objetivos Elementos Principais Analógico vs Digital Parâmetros
• Debater sobre os principais elementos de um

sistema de telecomunicação
– Quais são os elementos?
• Apresentar principais conceitos e modelos
– Quais conceitos preciso saber e quais principais
modelos?
• Discutir sobre sistemas analógicos e digitais
– Qual é a diferença entre um sistema analógico e um
digital?
• Entender os principais parâmetros de desempenho
do sistema
– O que significa um bom sistema de comunicação?

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Para refletirmos...
• Qual o principal objetivo de um sistema de

telecomunicação
– ???
• O que é um sistema de telecomunicação?

• ???

Para refletirmos...
• Qual o principal objetivo de um sistema de

telecomunicação
– Envio de informação transformada em sinais elétricos
através de distâncias significantes (tele, do grego,
significa longe)
• O que é um sistema de telecomunicação?
• Elementos (subsistemas) que possibilitam a
transmissão e a recepção da informação
• Quais esses elementos?
– ???

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Princípios de telecomunicação
• O sistema de telecomunicação pode ser organizado como

disposto na figura
Fonte de Destino da
Transmissor Canal Receptor
Informação Sinal
Informação
Sinal Recebido
Mensagem
Mensagem
Rede e camadas Rede e camadas

de controle de controle
Fonte: a origem da informação;

Mensagem: o conteúdo da informação;
Transmissor: processa informação de forma adequada a transmissão através do canal;
Canal: meio de transmissão;
Receptor: processa o sinal de forma adequada a ser entendida no destino;
Destinatário: pessoa ou local destinado a receber a mensagem transmitida.
Rede e camadas de controle: permite que vários usuários compartilhem o mesmo meio físico de
maneira eficiente e confiável;
Sistema celular
Terminologia

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Estação base


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Rede e camadas de controle (pilha de protocolos) – Modelo OSI
Esse curso se concentrará em aspectos da camada física (PHY)

Modelo TCP/IP PHY: converte dados em

sinal
Link (MAC): acesso ao
meio, controle de erro,
multiplexação,
sinalização
Network: roteamento de
pacotes,
endereçamento,
conexão entre entidades
de rede (e.g. IP)
Transporte: conexão end-
to-end, controle de
congestionamento,
qualidade de serviço
(e.g. TCP)
Aplicação: protocolos de
comunicação entre
homem e máquina (e.g.
POP3, SMTP)

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Modelo OSI (para referência)

Fonte: http://www.thecertificationhub.com/networkplus/the_osi_ref_model.htm
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Esse curso se concentrará em aspectos da camada física (PHY)
Fonte:
© Prof. http://www.thecertificationhub.com/networkplus/the_osi_ref_model.htm
Dr. Vicente Angelo de Sousa Junior @ UFRN
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• Use scenario do 5G (IMT 2020 and beyond)
Fonte: https://www.itu.int/dms_pubrec/itu-r/rec/m/R-REC-M.2083-0-201509-I!!PDF-E.pdf
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• Use scenario do 5G (IMT 2020 and beyond)
• Enhanced mobile broadband (eMBB): improved peak/average/cell-edge data rates,

capacity, and coverage;
– Peak data rates: 20 Gbps in Downlink (DL), 10 Gbps in Uplink (UL),
– User experienced data rates (5th percentile user throughput): 100 Mbps (DL), 50 Mbps (UL)
• Massive machine type communications (mMTC): 5G Internet of Things (IoT) with

tens of billions of connected devices and sensors with relaxed data rate and latency
demands
– Connection density: 106 devices/km2,
– Coverage: 10 – 15 km
– Device battery life: 10-15 years.
• Ultra-reliable low latency communications (URLLC): Emerging critical applications
such as industrial internet, smart grids, infrastructure protection, remote surgery,
and Intelligent Transportation Systems (ITS)
– User plane latency: less than 0.5 ms (one-way UL and DL),
– User plane latency: less than 1 ms and reliability of 99.999% (one-way UL and DL),
– Mobility interruption time: 0 ms.

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Leitura recomendada
• Elementos básicos e sistemas de comunicação sem fio

– Seção 1.4: Comunicações sem fio – princípios e prática, Theodore
S. Rappaport, 20 Edição, Pearson – Prentice Hall.
– Seções 1.7 e 1.8: Princípios de telecomunicações – teoria e
prática, Júlio Cesar de Oliveira Medeiros, 4a edição, 2012.
• Modelo OSI:
– Seções 7.3, 7.4 e 7.5: Sistemas modernos de comunicação, Simon
Haykin, 1ed, 2008.
– Seção 1.5: Mobile Communications, Second Edition, Jochen
Schiller.

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Modelo ou abstração simplificada da camada física

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• Uma visão mais ampla do sistema pode ser vista na figura abaixo
Modulação
Codificação Codificação Modulação
Encriptação Multiplex em Banda
de Fonte de Canal de Pulso
Passante
Fonte de
Informação Multiplo
Acesso
RF
Onda Onda Digital
Sincronização Stream Digital em CANAL
de bits em Banda-
Banda- passante RF
base
Multiplo
Acesso
Demodulação
Decod. de Decod. de
Desencrip. Demultiplex Detecção e
Fonte Canal
Amostragem
Modem é formado pelos Blocos Modulação, Demodulação e Detecção

Elementos essenciais: Modem, Sincronização, Formatação (Cod. Fonte), TX e RX
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• Porque podemos afirmar que a cadeia de

transmissão digital pode ser vista como uma série
de funções básicas de processamento de sinais
que podem ser vistos como funções de
transformação?

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• Segundo Bernad Sklar:
CÉREBRO
Modulação
Codificação Codificação Modulação
Encriptação Multiplex em Banda
de Fonte de Canal de Pulso
Passante
Multiplo
Acesso
MÚSCULO RF
Stream de Onda Digital

Sincronização em Banda-
bits
base RF
Multiplo
Acesso
Demodulação
Decod. de Decod. de
Desencrip. Demultiplex Detecção e
Fonte Canal
Amostragem
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• Fonte
- Voz, música, imagens, vídeos ou arquivos de dados
• Codificador de fonte
- Aumentar a eficiência através da compressão e compactação das
mensagens geradas pela fonte
- Objetivo: diminuir a quantidade de dados a transmitir
- Parâmetro: taxa de remoção de bits
- Exemplos:
▪ Codificadores de Voz (Vocoder)
▪ Codificadores de Audio (Wav, MP3, WMA)
▪ Codificadores de Vídeo (Mpeg, H.264, Avi, rvmb)
▪ Codificadores de Imagem (Jpg, bmp, git, tiff)
▪ Codificadores de Texto (Aritmético, Lempel-ziv)
▪ Codificadores Mistos (RAR, ZIP)
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Exemplo de codificação de fonte

• Mensagem menor para representar a mesma

informação
– Taxa de informação da fonte é reduzida proporcionalmente a taxa
de remoção do codificador de fonte (TR)
RDC=RAC*(1-TR)
sendo RDC e RAC as taxas antes e depois do codificador de fonte,
respectivamente.
• No exemplo do slide anterior
– Suponha que a fonte gere a quantidade de bits calculada a cada
1ms. RAC é a taxa com codificação linear.
RAC = 186 bits/1 ms = 186 kbps
TR = 25,81%
RDC = 186 kbps * (1-0,2581) = 138 kbps

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Exemplo de codificação de fonte

• Exemplo II
– Suponha que uma fonte gere 705600 bits a cada 1s (qualidade de
CD no formato WAV). RAC = 705,6 kbps a taxa da fonte sem
compressão.
RAC = 705600 bits/1 s = 705,6 kbps
- Suponha que essa fonte seja conectada a um codificador de fonte
(formato MP3) com 72,8% de taxa de remoção
TR = 72,8%
RDC = 705,6 kbps * (1-0,728) = 192 kbps

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• Codificador de Canal
- Aumentar a confiabilidade através da inserção de bits de
redundância na mensagem a ser transmitida
- Objetivo: reduzir a taxa de erro
codificação decodificação
Canal
de canal de canal
Entrada: Saída: Entrada: Saída:

Bloco de k bits Bloco de n bits Bloco de n bits Bloco de k bits

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• Em alguns cenários o canal é tão severo que a transmissão só

é possível com a introdução de codificação de canal
• Existe um compromisso (tradeoff) entre diminuição do erro e perda
na taxa de transmissão
• Suponhamos uma transmissão a 100 Mbps em canal severo
(hipotético) com taxa de erro 90%
- A taxa efetiva (livre de erros) é 100 x (1- 0,9) = 10 Mbps
• Ao introduzir um codificador por repetição com n = 5, podemos
atingir uma taxa de erro de 10-6 diminuindo de 1/5 (80%) a taxa
devido a introdução de redundância (repetição dos bits)
- A taxa efetiva (livre de erros) é 100 x 1/5 x (1 - 10-6) = 20 Mbps
- Um aumento de duas vezes na taxa de transmissão final

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• Assim, podemos escrever
RDCC = RACC * RC * (1- BERDCC)
RDCC é a taxa depois do codificador de canal

RACC é a taxa antes do codificador de canal
RC é a taxa do codificador de canal
BERDCC é a taxa de erro de bits do canal depois da decodificação
de canal
• No exemplo de slide anterior temos:
• RACC = 100 Mpbs
• BERDCC = 10-6
• RC = 1/5

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Onde você estudará profundamente cada parte?

• Teoria da informação: Fonte de Informação/Codificação de
fonte/Codificação de canal;
• Sistemas de telecomunicações, Comunicação Sem Fio e
Comunicações móveis: Canal/Modulação e demodulação em
banda-base/Múltiplo acesso/Multiplexação;
• Linhas, Eletromagnetismo, Antenas e propagação,
Laboratórios de Comunicação: Canal e RF;
• Comunicações Digitais: Modulação/Demodulação Digital
(detecção) em banda-base e banda-passante;
• PETELECO (agora): introdução a cadeia de transmissão;
Modulação/Demodulação analógica em banda-passante (AM,
FM e PM) e em banda-base (PAM, PWM, PPM e PCM).

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Modulação/Demodulação
• Modulação:
– A mensagem é impressa sobre uma portadora de
maneira a ser propagada no meio de transmissão
• Demodulação
– Processo inverso, o qual através da onda recebida, a
mensagem é recuperada

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Modulação de Onda Contínua vs Modulação digital em Banda-base
• Modulação de onda contínua: alguma característica da

onda portadora é variada de acordo com a onda modulante
m(t ) s (t )
Sinal de Mensagem Onda
(Onda Modulante ou Modulador modulada
Sinal em Banda-Base)
Portadora
Senoidal
c(t ) = Ac (t ) cos2f c t +  (t )

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Modulação de Onda Contínua
• Modulação de onda
contínua:
– Modulação em
Amplitude (AM):
amplitude da
portadora é variada
de acordo com o
sinal de mensagem
– Modulação Angular:
fase ou freqüência da
portadora é variada
de acordo com o
sinal de mensagem
(e.g. FM)

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Atenção
• Neste momento o aluno já pode resolver as 2

primeiras questões da primeira lista de
exercícios da UNIDADE I

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Leitura recomendada
• Introdução a cadeia de transmissão digital

– Capitulo 01 - introdução: Introdução aos sistemas de
comunicação, 5 ed, Simon Haykin, Bookman.
– Capitulo Background and preview: Communication system, 4 ed,
Simon Haykin, Bookman.
– Seção 1.1: Sistemas de modulação – Uma visão sistêmica, Vicente
Soares Neto, 3a edição, 2012.
– Seção 1.1: Sistemas de comunicações analógicos e digitais
modernos, Lathi, 4a edição, 2012.
– Seções 11.7: Princípios de telecomunicações – teoria e prática,
Júlio Cesar de Oliveira Medeiros, 4a edição, 2012.

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Leitura recomendada
• Introdução a Modulação
– Seção 3.2: Sistemas modernos de comunicação, Simon Haykin,
1ed, 2008.
– Seção 1.4: Sistemas de modulação – Uma visão sistêmica, Vicente
Soares Neto, 3a edição, 2012.

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Canal
– Meio usado para transmissão da mensagem
– Provoca distorções no sinal
• Atua como um filtro
• Atenua o sinal transmitido
• Provoca deslocamento de fase (atraso ou avanço no tempo)
– Sinal é corrompido por ruído
• Origem interna
– Ex: movimento de elétrons nos condutores, emissões aleatórias
• Origem externa
– Ex: sinais emitidos nas proximidades, descargas atmosféricas
• Aditivo ou multiplicativo
– Interferência
• Outras fontes transmitindo ao mesmo tempo e na mesma
frequência
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Refletor remoto
dominante
Espalhadores
locais em
relação a ERB
Móveis co-canais
ERB Espalhadores locais

em relação ao Móvel
Espalhadores locais: desvanecimento
Propagação por multi-percursos: interferência intersimbólica
Movimento do terminal: canal variante no tempo
Espalhadores Reuso de frequência: interferência co-canal
locais em relação Refletor remoto
a ERB dominante

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Atenuação por gases atmosféricos

(picos devido as ressonâcias):
23 GHz – water vapour
resonance
62 GHz – oxygen absorption
Atenuação por chuva:

Pode aumentar a perda de
percuso em 10x

41
Vale relembrar:
O pré-requisito básico para que uma onda eletromagnética seja gerada é que
o sinal fornecido pelo gerador (rádio) seja alterado.
Se o sinal for puramente contínuo (DC), não é possível gerar uma onda
eletromagnética.

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Princípios de telecomunicações
• Efeitos físicos do canal rádio-móvel

– Reflexão e difração em grandes obstáculos
– Espalhamento em pequenos obstáculos
– Desvanecimento por multipercursos (dependente da freqüência)
– Mobilidade
sombreamento
reflexão refração espalhamento difração

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• Por causa desse efeitos, a atenuação de potência do sinal é

caracterizada por três modelos clássicos:
– Perda de percurso (path loss): atenuação por água e chuva, reflexão no
solo, meio de propagação (distância)
1
Pr = Pt
dn
– Sombreamento (shadowing): bloqueio por
terreno ou construções (reflexão)
• Modelagem aleatória: atenuação devido ao bloqueio
por objetos.
– Desvanecimento de pequena escala (fast
fading): efeitos construtivos ou destrutivos dos
multipercursos (mobilidade) – também modelagem
estocástica

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• E ainda temos o ruído térmico

– Causado pela
própria agitação dos
átomos nos
componentes dos
circuitos dos
equipamentos.
– O ruído é um sinal
sem padrão definido
(aleatório) que se
espalha por todo o
espectro das ondas
eletromagnéticas de
maneira mais ou
menos uniforme

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Leitura recomendada
• Propagação rádio móvel

– Perda de percurso: seções 4.1 e 4.2: Comunicações sem fio –
princípios e prática, Theodore S. Rappaport, 20 Edição, Pearson –
Prentice Hall.
– Sombreamento: seção 4.9.1 e 4.9.2: : Comunicações sem fio –
princípios e prática, Theodore S. Rappaport, 20 Edição, Pearson –
Prentice Hall.
– Capítulo 3 e seções 4.10, 4.11, 4.12, 4.13 e 4.14 : Princípios de
telecomunicações – teoria e prática, Júlio Cesar de Oliveira
Medeiros, 4a edição, 2012.
– Material publicado no SIGAA
• Ondas_e_sua_propagacao
• experiencia_de_hertz

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Atenção
• Neste momento o aluno já pode resolver a

questão 3 da primeira lista de exercícios da
UNIDADE I

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✓Alcance de transmissão:
raio que o sinal é recebido com
erro baixo e pode ser
reconstruído.
✓Alcance de Detecção:
detecção é possível, i.e., é
possível diferenciar sinal de
ruído (erro muito alto
impossibilitando reconstruir o
sinal)
✓Alcance de interferência:
receptor não consegue
detectar o sinal, mas existe um
resquício de potência que será
adicionada ao ruído de outras
conexões

49
Conceitos básicos
Área de cobertura (conceito celular)

Modelo de uma célula Grid Celular =
modelo da área
de cobertura
de uma cidade
Área de Área de
cobertura cobertura Node
B e
celular celular setor
centra
Estação Base l
Estação Base
Mais potência de transmissão = mais

PT cobertura
Contudo, potência deve ser limitada para
evitar problemas de saúde e consumo
PR
excessivo de bateria!
d
Problema de engenharia: melhores
transceptores!!!
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Conceitos básicos
Antenas Reais

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Conceitos básicos
Antenas Reais

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Conceitos básicos
Antenas Reais

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Conceitos básicos
Link Budget

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Conceitos básicos
Link Budget – cálculo da cobertura

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Conceitos básicos
Área de cobertura (conceito celular)

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Conceitos básicos
Duplexação
DL: Downlink (enlace direto) UL: Uplink (enlace reverso)
DL UL
Estação Terminal Terminal

Estação
Base Móvel Móvel
Base
Dois canais separados:

Frequência → FDD Tempo → TDD
UL DL DL UL
F1 F2 T1 T2

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Conceitos básicos
Duplexação: permite o envio e recebimento de

dados em um mesmo recurso de comunicação
• Simplex: comunicação em apenas uma direção sem
confirmação, e.g. sistemas de paging, controle remote de tv
• Half-duplex: comunicação bidirecional mas utilizando o mesmo

canal de rádio, em um dado tempo um usuário pode transmiter
ou receber informação
• Full-duplex: transmissão e recepção de dados simultaneamente

através da existência de dois canais separados no tempo (TDD)
ou frequência (FDD)

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Conceitos básicos
Multiplexação: permite a transferência simultânea

de vários sinais de uma mesma fonte
• TDM: Time Division Multiplexing
• FDM: Frequency Division Multiplexing

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Conceitos básicos
Múltiplo Acesso
• O avanço tecnológico das redes está fortemente atrelado a
capacidade de servir mais usuários, como isso é feito?
– Técnicas de Múltiplo Acesso
• Problema: como alocar porções finitas dos recursos de transmissão

de rádio para um número grande de usuários, os quais tem diferente
requerimento de serviço
• Múltiplo acesso de usuários em 4 dimensões:

– Frequência (f)
– Tempo (t)
– Código (c)
– Espaço (s)

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Conceitos básicos
Múltiplo Acesso
• Baseado nas dimensões podemos citar as seguintes técnicas:
– FDMA: Frequency Division Multiple Access
– TDMA: Time Division Multiple Access
– OFDMA: Orthogonal Frequency Division Multiple Access

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Conceitos básicos
F-TDMA
Uma faixa de frequência para cada usuário Uma faixa de freqüência cada usuário,
mas divididas em slots
Uso ineficiente do espectro, mas não
precisa de coordenação no tempo Melhor aproveitamento do espectro,
mas precisa de coordenação no tempo
Sistemas AMPS, TACS
Sistemas GSM
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Conceitos básicos
FDMA OFDMA
OFDMA
Channel bandwidth:
200kHz (GSM) para
15kHz (LTE)

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Leitura recomendada
• Conceito celular
– Seções 3.1, 3.2 (ver a resolução do exercício 3.1): Comunicações sem
fio – princípios e prática, Theodore S. Rappaport, 20 Edição, Pearson –
Prentice Hall.
• Duplexação
– Seção 9.1 (sem incluir a subseção 9.1.1): Comunicações sem fio –
princípios e prática, Theodore S. Rappaport, 20 Edição, Pearson – Prentice
Hall.
– Seção 1.14: Princípios de telecomunicações – teoria e prática, Júlio Cesar
de Oliveira Medeiros, 4a edição, 2012.
• Multiplexação
– Capítulo 10 (até a seção 10.5): Princípios de telecomunicações – teoria e
prática, Júlio Cesar de Oliveira Medeiros, 4a edição, 2012.
• Múltiplo acesso
– Seção 9.1.1, 9.2, 9.3, 9.4, 9.5: Comunicações sem fio – princípios e
prática, Theodore S. Rappaport, 20 Edição, Pearson – Prentice Hall.
– Se quiser saber como é no WIFI: ler seção 9.6
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Atenção
• Neste momento o aluno já pode resolver as

questões 4, 5 e 6 da primeira lista de exercícios
da UNIDADE I

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Princípio de telecomunicações
• O que diferencia Comunicações Analógicas de

Comunicações Digitais?

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Digital vs Analógico
• Comunicações Analógicas:
– Envia uma forma de onda de um conjunto infinito de formas
de onda
– Objetivo da recepção: reproduzir com precisão a forma de
onda transmitida
• Comunicações Digitais:
– Em um intervalo de tempo finito envia uma forma de onda
extraída de um conjunto finito de formas de onda
– Objetivo da recepção: determinar, baseado em um sinal
perturbado por ruído, a forma de onda que, pertencendo ao
conjunto finito de formas de onda, terá sido enviada pelo
emissor.

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Sistema Analógico
Sinais analógicos: precisam de regeneradores para recuperar a forma de onda

(distorções podem não ser recuperadas simplesmente com amplificadores)
Sinais Digitais: menos susceptíveis a distorção e interferência devido a operação

em dois estados (on ou off). Assim, a distorção precisa ser mais forte (que no caso
analógico) para passar de um estados para o outro (causar erro).
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• Porque Digital?
– Facilidade de regeneração, em comparação com
sistemas analógicos
– Maior imunidade à distorção e à interferência
• As técnicas digitais são mais apropriadas ao tipo de
processamento de sinal que protege contra interferências e
empalhamento
– Os circuitos são mais confiáveis (e flexíveis) e podem
ser produzidos com custos mais baixos
• Com circuitos analógicos até uma pequena perturbação pode
tornar o sinal distorcido de forma inaceitável

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• Porque Digital?
– Maior capacidade de multiplexação e mútliplo acesso (TDM vs
FDM)
– Tipos diferentes de sinais digitais (e.g dados, telegrafia, telefone,
televisão) podem ser tratados de maneira similar na transmissão e
na comutação
DIGITAL

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• Porque Digital?
– Facilidade de manipulação dos dados a serem transmitidos
(processamento de sinais) para evitar efeitos nocivos da
interferência (intencional ou não)
• e.g. codificação de fonte, codificação de canal e modulação
– Facilidade de implementação de estratégias de segurança

• e.g. encriptação
Codificação Codificação
Encriptação Multiplex Modulação
de Fonte de Canal

71
• Desvantagem
– Sistema muito intenso em termos de processamento de sinal
– Geralmente se precisa de sincronização
• Sincronização de fase, frequência, símbolo e frame
• Custo: hardware/software adicionais (e.g. PLL, phase-locked loop),
gasto de recurso de rádio, gasto de energia
– Degradação repentina (SNR cai abaixo do limite mínimo, QoS
pode passar de muito boa para muito ruim)
• Sistemas analógicos apresentam degradação suave
• Compare TV analógica com digital

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• Além da conversão Digital-Analógica, a

modulação pode ser usada para Aumentar a taxa
de transmissão do sistema? Como?
• Artefato: enviar mais bits em cada tempo de

símbolo

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• Podemos utilizar modulação digital para aumentarmos a

taxa de transmissão do sistema ao transmitir mais bits por
símbolo
– Suponhamos a duração do símbolo igual a Ts = 1s
– Em uma modulação que usa 1 bit a cada símbolo temos:
+A
Representa o bit 1
Taxa de transmissão:
-A Representa o bit 0
R = 1 bit / 1s = 1 Mbps
Sequencia de bits: 1 0 0 1 1 0 1 1 0 0
1 1 1 1 1
Ts 0 0 0 0 0

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– Em uma modulação que usa 2 bits a cada símbolo temos:
+A
Representa o bit 11 Sequencia de bits: 1 0 0 1 1 0 1 1 0 0
10 10
11
-A Representa o bit 01
01
+2A
Ts
Representa o bit 10
00
Representa o bit 00 Taxa de transmissão:

-2A
R = 2 bits / 1s = 2 Mbps
Sistemas M-ários
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• Após conhecer vantagens e desvantagens dos sistemas

analógicos podemos dizer que eles não serão mais
usados?

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• Após conhecer vantagens e desvantagens dos sistemas

analógicos podemos dizer que eles não serão mais usados?
– Sistema celular analógico: tinha seu encerramento (no Brasil) marcado
para 12/02/2012, mas ANATEL decidiu não descontinuá-lo devido ao
serviço de telefonia fixa prestado pelas concessionárias de STFC
(Serviço Telefônico Fixo Comutado) a usuários rurais (depois de
pedido da Oi, antiga Telemar)
– Decreto de 19/12/2016 estabeleceu 30 dias para o desligamento de
equipamentos analógicos que ainda usem as faixas de frequências de
800 MHz, 900 MHz, 1.800 MHz, 1.900 MHz e 2.100 MHz.
– Ler mais sobre o assunto:
• http://www.teletime.com.br/26/01/2012/espectro-cautelarmente-anatel-mantem-transmissoes-analogicas-do-
celular/tt/259583/news.aspx?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed
• http://www.tudocelular.com/tim/noticias/n84586/fim-celular-analogico.html
– Agora, ficam os serviços analógicos comerciais ainda vigentes: AM
(em desuso), FM, ondas curtas (rádio amador)
– Mas essencialmente, TODA TRANSMISSÃO SEM FIO É, NA
VERDADE, UMA TRANSMISSÃO ANALÓGICA (contínua)

77
• Já sabemos as vantagens e desvantagens, mas qual a

diferença em termos técnicos entre:
- Sinal Contínuo
- Sinal discreto no tempo
- Sinal Digital

78
39
11/03/2019
• Sinal Contínuo = tempo + amplitude contínua

• Sinal (analógico) discreto no tempo = tempo discreto + amplitude
contínua
– Operação: Amostragem (transformação contínuo para discreto)
Amplitude
tempo

79
• Sinal Digital = tempo discreto + amplitude discreta

• Operação: Amostragem + Quantização
• Quantização: conversão analógico para quantizado
• Sinal Digital Binário = tempo discreto + amplitude discreta + representada

em bits
– Operação: Amostragem + Quantização + codificação
– Geralmente, referido somente como Sinal Digital

80
40
11/03/2019
• Nomenclatura do Lathi (sinais e sistemas lineares)

- Contínuo vs Discreto: se refere a classificação de sinais quanto a continuidade
ou não no tempo;
- Analógico vs Digital: se refere a classificação de sinais quanto a continuidade
ou não na amplitude;

81
• Assim, fica claro que um sinal analógico não é

necessariamente contínuo!!!
• Ao não ser se consultarmos o livro do Sklar, Digital

Communications, 2a edição.

82
41
11/03/2019

83
• Modulação de onda contínua (modulação em banda-passante): alguma

característica da onda portadora é variada de acordo com a onda modulante
Sinal de Mensagem Onda

(Onda Modulante ou Modulador modulada
Sinal em Banda-Base)
Portadora
Senoidal
• Modulação digital em banda-base: geralmente baseada em um trem de

pulsos (no papel da portadora). Algum parâmetro do trem de pulsos é variado
de acordo com a mensagem
– Transforma bits em forma de onda (banda-base), ou seja, pulsos elétricos que os
carregam
– Assim, a formatação de pulso é uma operação importante no processo de modulação

84
42
11/03/2019
• Pergunta importante: se a modulação digital em banda-base é

baseada em pulsos elétricos que carregam a mensagem, a portadora
senoidal é dispensável em toda modulação digital?
Modulação digital em
banda base também é
chamada de
codificação de linha !!!

85
• Pergunta importante: se a modulação digital em banda-base é

baseada em pulsos elétricos que carregam a mensagem, a portadora é
dispensável em toda modulação digital?
Resposta: depende do canal (meio de transmissão)
– Modulação em banda-base geralmente é apropriada para
transmissão em meios com fio (e.g. cabo coaxial), isto é, canais
que aceitam frequência próximas ao zero;
– Para uma transmissão digital sem fio (canal de rádio) necessitamos
de um modulador em banda-passante e um transceptor dotado
de antenas.
– Porque essa necessidade? Existem algumas razões.

86
43
11/03/2019
Modulação em Banda-Passante
• Razão 1: Tamanho da antena é proporcional ao

comprimento de onda
– Para sistemas celulares, a antena é tipicamente igual a ¼ do
comprimento de onda
• Exemplo: transmitir uma onda em banda-base (f=3000Hz).

Qual o comprimento da antena para sistemas celulares?
c
= c = 3.108 m /s
f


87
• Resposta:
c 3.108
= = 3 = 10 m
5
f 3.10

Antena = = 25km
4
• Se a 
onda fosse transmida em banda-passante com
portadora de 900MHz, qual o tamanho da antena?

88
44
11/03/2019
• Para 900MHz:
c 3.108
= = = 0.333m
f 9.108

Antena =  8cm
4


89
• Razão 2: modulação em banda-passante (frequencia da portadora)

pode servir para distiguir diferentes canais de transmissão (e.g. FDM e
FDMA)
– Multiplexação: sinais de uma mesma fonte
– Múltiplo acesso: sinais de fontes diferentes
• Razão 3: modulação em banda-passante pode servir para minimizar o

efeito da interferência (e.g. espalhamento espectral)
• Razão 4: modulação pode servir para aumentar a taxa de transmissão

(modulações M-árias). Isso é válido também para banda-base!

90
45
11/03/2019
Banda Básica vs Banda Passante

• Sinais em Banda-Base:
– Sinal que o espectro se estende da componente dc para algum
valor finito de Hz
• Sinais em Banda-Passante
– Sinal com espectro de frequência deslocado pela onda portadora
Banda-base Banda-passante

91
Banda Básica vs Banda Passante

• Sinais em Banda-Base vs Codificação de Linha

(modulação em banda-base)
© Prof.
Fonte: Dr. Vicente Angelo de Sousa Junior @ UFRN
http://www.mathworks.com/matlabcentral/fileexchange/30310-line-coding--waveform-coding-nrz
92
46
11/03/2019
Modulação/Demodulação
• Neste momento o aluno já pode resolver as

questões 7 e 8 da primeira lista de exercícios
da UNIDADE I

93
Parâmetros
• E o que os engenheiros podem regular para tornar

o sistema mais eficiente?
• Quais são os alvos?

94
47
11/03/2019
Parâmetros
• Regulam a taxa útil, a qualidade de transmissão

da informação e a eficiência do sistema
– Largura de banda
– Potência do sinal
– Relação sinal-ruído
– Capacidade do canal
– Taxa de Transmissão de Enlace
– Eficiência Espectral

95
Parâmetros
• Espectro
– Faixa de frequência que contém o sinal
• Largura de banda do sistema (B)
– a largura de banda de um canal é a faixa de freqüência que a
mensagem pode ser transmitida com qualidade aceitável

96
48
11/03/2019
Parâmetros
• Ouvido humano: de 20 a 20000 Hz (faixa de áudio)

• Voz humana: 100 a 8000 Hz
• Sinal de voz: 300 a 3400 Hz (suficiente para garantir a
inteligibilidade = ). Largura de banda = 3kHz

97
Parâmetros
• Potência do sinal (Ps)

– Aumento de Ps reduz os consequencias do ruído do canal
– Aumento de Ps pode acarretar numa diminuição da largura
de banda usada para transmitir a mesma informação
• Relação sinal-ruído (SNR)

– Razão entre Ps e a potência do ruído
– Na prática, mais utilizada do que a potência do sinal
– Para qualidade de transmissão define-se SNR mínima

98
49
11/03/2019
Parâmetros
Objetivos Elementos Principais Analógico vs Digital
 P 
C = B log 2 1 + r 
 N0 B  Parâmetros
• Capacidade do canal (C) em bps

– Quantidade máxima de informação transmitida por
segundo
– Relaciona SNR e B com a quantidade de informação a
ser transmitida
– Explicitada pela teoria da informação (Shannon)
C = B log 2 (1 + SNR ) bits/s

 Pr 
C = B log 2 1 + 
 N0 B 
99
Parâmetros Importantes (Desempenho)

• Taxa de Transmissão
– Representa a velocidade com que a informação é transmitida (bits/s ou
bps) – Rb (menor ou igual a C)
– Conseqüência direta da fórmula de capacidade de Shannon
• Eficiência Espectral
• Eficiência em Potência
SNR(9.4dB)⇔ BER(10−5)

100
50
11/03/2019
Características Desejáveis
Características Desejáveis do Sistema

– Baixa taxa de erro de bits (BER).
– Operar com baixa relação sinal ruído (SNR).
– Bom desempenho em canais severos.
– Ocupar pouca largura de banda (espectro é
caro).
– Fácil implementação.
– Baixo custo.
Cobertura vs Capacidade vs Qualidade de Serviço

101
Características Desejáveis
Desempenho do sistema Analógico vs Digital

– Figuras de mérito para sistemas analógicos são
critérios de fidelidade tais como:
• Relação sinal ruído (SNR)
• Percentual de distorção
• Erro médio quadrático (mean-square error) entre a
onda recebida e a onda transmitida
– Figuras de mérito para sistemas digitais são
vinculados a capacidade de recuperar os bits
transmitidos:
• Eb/No: relação entre a energia de bit sobre a potência
do ruído
• Taxa de erro de bits (BER).

102
51
11/03/2019
Leitura recomendada
• Bibliografia
– Capítulo 1: Background and Preview (até a seção intitulada
Shannon’s information capacity theorem): Simon Haykin,
Communication System, 4o edição, Wiley.
– Capítulo 1 (seções 1.1.1, 1.1.2, 1.1.3 e 1.1.4): porque comunicação
digital, nomenclatura básica e como se mede desempenho: Bernad
Sklar, Digital Communications: fundamentals and applications, 2nd
edition, 2001.
– Eficiência espectral e eficiência em potência: seção 13.4 do livro:
Transmissão digital – principios e aplicações, Dayan Adionel, 1ª edição,
2012.
– Seções 11.5 e 11.6: Princípios de telecomunicações – teoria e prática,
Júlio Cesar de Oliveira Medeiros, 4a edição, 2012.

103
O que pode ser interessante todos saberem
• Tópicos ou perguntas interessantes

– Funcionalidade de cada elemento da cadeia de transmissão digital
– fonte, formatação, codificação de fonte, codificador de canal,
modulação em banda base (modulação em pulso, codificação de
linha), modulação em banda passante.
– Necessidade de dispositivos de rede e das camadas de controle

– Qual? porque? Em quais sistemas?

104
52
11/03/2019
• Neste momento o aluno já pode resolver todas

as questões da primeira lista de exercícios da
UNIDADE I

105

– Diferenciação entre canal baseado em propagação guiada de canal
baseado em propagação livre
– Discussão de problemas e aplicações:
– Canal de telefone: problema de alocar muitas conexões de voz
(problema e solução). Porque mesmo sendo um canal
dispersivo em frequência, ele é apropriado para transmissão
de voz humana em banda base?
– Cabo coaxial: vantagens em comparação ao canal de telefone.
– Canal sem fio: porque a necessidade de uma modulação em
banda passante?
– Canal rádio-móvel: quais problemas adicionais desse canal ao
ser comparado com o canal sem fio?

106
53
11/03/2019

– Processo de modulação
– Definição e vantagens
– Multiplexação: o que é? Porque modulação é necessária para
realizar a multiplexação?
– Múltiplo acesso: o que é? Para que serve?
– Duplexação: o que é? Para que serve?
– Transmissão analógica e digital
– Qual diferença principal das duas estratégias de transmissão?
– Vantagens e desvantagens das duas estratégias de transmissão.
– Principais parâmetros de desempenho das duas estratégia de
transmissão (o que significa um bom sistema de transmissão digital
e um bom sistema de comunicação analógica?)

107
Objetivos Sinais Análise de Fourier Dilema da Largura de Banda
• Revisar conceitos de sinais e classificação de sinais

– Meta: unificar linguagem e relembrar conceitos que serão
usados durante o curso
• Fourier e Análise Espectral
– Meta: rever análise temporal e espectral de Fourier
• Dilema da largura de banda
– Meta: Entender porque existem múltiplas definições de largura
de banda

108
54
11/03/2019
• Revisar conceitos de sinais e classificação de sinais

– O que é e quais são os tipos?
– Energia ou Potência
– Periódico ou Aperiódico
– Determinístico ou aleatório
– Real ou Complexo
– Representação do sinal (tempo, constelação, magnitude-fase,
representação geométrica)
• Fourier e Análise Espectral
– Sinais periódicos: Série de Fourier e Transformada de Fourier
Discreta (DFT)
– Sinais aperiódicos: Transformada de Fourier e Transformada de
Fourier Discreta no Tempo (DTFT)
• Dilema da largura de banda
– Porque existem múltiplas definições de largura de banda?

109
• Manifestação física que carregam informação

• Um sinal x(t) é definido como uma função no
tempo (t)
• Exemplos
– Sinais de voz e de áudio
– Sinais de imagem
– Sinais de vídeo
– Sinais de medição e controle
– Sinais biomédicos
– Sinais sócio-econômicos
– Sinais geológicos
– Sinais astronômicos
Sinal de voz: palavra Bingo

110
55
11/03/2019
Sinal biométrico: eletrocardiograma
Fonte: Goldberger AL, Amaral LAN, Glass L, Hausdorff JM, Ivanov PCh, Mark RG, Mietus JE,
Moody GB,
© Prof. Dr.Peng C-K,
Vicente Stanley
Angelo HE. PhysioBank,
de Sousa PhysioToolkit, and PhysioNet: Components
Junior @ UFRN
of avicente.sousa@ufrn.edu.br
New Research Resource for Complex Physiologic Signals. 2000 (June 13).
111
Sinal sócio-econômicos: Valor mensal do Índice Dow Jones.
• Porque é importante representar matematicamente os sinais?

112
56
11/03/2019
• Porque é importante representar matematicamente os

sinais?
– Qualquer fonte de informação precisa transformar o sinal físico em
sinal elétrico antes de transmiti-lo
– Representar matematicamente nos trará conhecimento de como
aumentar a eficiência da transmissão da informação contida naquele
sinal
– Representar matematicamente nos trará conhecimento de padrões
esperados (sinais para diagnóstico)

113
• Em engenharia, os sinais são classificados em cinco

categorias matemáticas?
– Sinais Determinísticos ou Aleatórios
– Sinais Periódicos ou aperiódicos
– Sinais Energia ou Sinais Potência
– Sinais Complexos ou Reais

114
57
11/03/2019
• Sinais Determinísticos
– Não existe incerteza em relação ao seu valor em um dado
tempo
– São descritos através de fórmulas fechadas (expressões
matemáticas explícitas)
– E.g. corrente e tensão alternada:
• v(t) = V sin(2πft+ϕv)
• i(t) = I sin(2πft+ϕi)

115
• Sinais Aleatórios
– Existe algum grau de incerteza antes do sinal realmente ocorrer
– Não são descritos através de fórmulas fechadas
– Ao serem observado por um longo período de tempo, apresentam
certa regularidades que podem ser estaticamente descritas
(processos aleatórios)
– Sinais aleatórios estão vinculados a Variáveis Aleatórias e
Processos Estocásticos.

116
58
11/03/2019
• Sinais Periódicos
– Definição: x(t) é chamado Sinal Periódico quando existe uma constante T0
tal que
x(t ) = x(t + T0 ), para −   t   Domínio contínuo
x[n] = x[n + Nk ], k interio e positivo Domínio discreto
– O menor valor deT0 é chamado de período e define a duração de um ciclo

completo de x(t)
T = min(T0 )
Freqüência Fundamental T
f =1 Tempo
T
• Sinais Aperiódicos
– Sinais que não satisfazem a condição acima

117
• Exemplo de Sinais Periódicos
• Exemplo de Sinais aperiódicos

118
59
11/03/2019
• Sinais Energia vs Sinais potência

– Sinais elétricos podem se representados por um voltagem v(t) ou uma
corrente i(t)
– A lei de Joule indica a potência instantânea p(t) dissipada numa
resistência R, percorrida pela corrente i(t), desencadeada pela tensão v(t)
é
v 2 (t )
p(t ) = Ri 2 (t ) =
R
– Geralmente, a potência é normalizada considerando R = 1  (para um
circuito específico é uma questão de “desnormalização”)
– Assim, podemos definir a potência instantânea para sinais como:
p(t ) = i 2 (t ) = v 2 (t )

119
• Defini-se energia como o somatório das potências instantâneas
– No domínio contínuo
+ +
Ex =  p(t )dt =  x(t )
2
dt
− −
– No domínio discreto
 
E x = Ts  p[n] = Ts  x[n]
2
n = − n = −
• Potência média para sinais periódicos é dada pela energia média num
período
- No domínio contínuo T0 2
T 2
 x(t )
1
x(t ) dt
1 1 Px =
2
T → T 
Px = lim E x = lim
2
dt
T → T
−T 2
T0 −T0 2
- No domínio discreto
 1 N0
1 1
 Px = 
2
Px = lim E x = lim
2
x[n] x[n]
N → 2 N + 1 N → 2 N + 1
n = −
N 0 + 1 n =0
120
60
11/03/2019
• Se o sinal tem energia finita e não nula diz-se que é um sinal de energia
0  Ex   Amplitude
+
Ex =  x(t ) dt  
2
− Tempo
• Se o sinal tem potência média finita e não nula diz-se que é um sinal de
potência
0  Px  
Amplitude
T 2 T 2
x(t ) dt Px = x(t ) dt  
1 1
Px = lim  
2 2
T → T T −T 2
−T 2 Tempo

121
Geralmente
Sinal energia
Amplitude de g(t)→0 quanto t→
Sinal potência
Amplitude de g(t) não→0 quanto t→

122
61
11/03/2019
0  Ex   Amplitude
+
Ex =  x(t ) dt  
2
− Tempo
O que acontece com a potência média de um sinal energia?
potência
0  Px  
Amplitude
T 2 T 2
x(t ) dt Px = x(t ) dt  
1 1
Px = lim  
2 2
T → T T −T 2
−T 2 Tempo
O que acontece com a energia de um sinal potência?

123
+
Ex =  x(t ) dt  
2 Amplitude
−
T 2
x(t ) dt = 0
1
T → T 
Tempo
Px = lim
2
−T 2
sinal de energia = potência nula
potência
T 2 T 2
x(t ) dt Px = x(t ) dt  
1 1
T → T  
Amplitude
Px = lim
2 2
−T 2
T −T 2
+

Tempo
Ex = x(t ) dt = 
2
−
sinal de potência = energia infinita
124
62
11/03/2019
• Sinal de energia: pulso retangular
E x = ?? Amplitude
Px = ??
A
T Tempo
• Sinal de potência: senóide x(t) = cos(2πft+ϕ)
Px = ?? Amplitude
E x = ??
Tempo

125
• Sinal de energia: pulso retangular

+ K Amplitude
Ex =  x(t ) dt =  A2 dt = A2 K
2
A
− 0
T 2 K
x(t ) dt = lim E = 0
1 1 Tempo
Px = lim 
2
T → T T → T
−T 2
• Sinal de potência: senóide x(t) = A cos(2πft+ϕ)

T 2 To 2 To 2
A2
1
( ) 1
( ) 1 1
( ) A2
T → T  To −To 2 To −To 2 2 2
=  +   
2
Px = lim = + +
2
x t dt A cos 2 ft dt cos 4 ft 2 dt =
−T 2 2
+ +
Ex =  x(t ) dt =  cos(2ft +  )
2 2
dt = 
− −

126
63
11/03/2019
• De maneira geral (mas nem sempre) pode-se dizer que

– Sinais não periódicos são caracterizados pela energia
• Sinais energia: Energia finita e potência média nula
– Sinais periódicos são caracterizados pela potência média
• Sinais potência: Energia infinita e potência média finita
• O desempenho de um sistema de comunicação digital

depende da energia do sinal recebido
– Quanto maior energia mais fidelidade (pouca taxa de erro), quanto
menor energia, mais erros
– Na realidade, os sinais reais são sinais energia, pois o infinito é
difícil de realizar
• E a potência, qual sua importância?

127
• E a potência, qual sua importância?

– Potência é a taxa na qual a energia está sendo entregue.
– Em sistemas analógicos: ondas contínuas não são particionadas no
tempo ou janeladas
• Por isso apresentam uma quantidade de energia infinita e a potência
serve para caracterizar ondas analógicas
– Assim, a potência instantânea define:
• Tensão a ser aplicada no transmissor
• Intensidade de campo eletromagnético a ser entregue na antena
– O inverso acontece para sistemas digitais: símbolos são transmitidos
a cada Ts e a energia de bit é usada para caracterizar uma onda
digital
• Figuras de mérito mais apropriadas para cada sistema
– Sistemas analógicos: S/N (potência do sinal pela potência do ruído)
– Sistemas digitais: Eb/N0 (energia de bit pela densidade espectral de
potência ruído)
128
64
11/03/2019
• Sinais Complexos vs Sinais Reais

– Sinais Complexos aparecem com freqüência em análise de
sistemas de comunicação, pois números complexos carregam
informação de amplitude e fase
– Exemplos:
• Transformada de Fourier
• Representação dos sinais em banda passante
Magnitude Fase

129
Exercício
Direcionamento de leitura
• Livros
– Bibliografia 1: Bernad Sklar, Digital Communications: fundamentals and
applications, 2nd edition, 2001.
• Conteúdo:
– Bibliografia 1, Capítulo 1 (seção 1.2): Classificação de sinais
– Bibliografia 1, Capítulo 3 (seção 3.1.5): porque Eb/N0 é uma figura
de mérito natural para transmissão digital

130
65
11/03/2019
Representação do Sinal
• Um sinal pode ser escrito em vários domínios

– Tempo
– Constelação
– Magnitude-fase
– Representação geométrica
– Freqüência (Fourier)
• Diferentes modelos servem para diferentes propósitos
– Análises de efeitos nocivos e sua mitigação (atenuação em
freqüência do canal)
– Processamento avançado de sinais
– Manipulação Matemática para entendimento de comportamento e
melhoramento de dispositivos

131

132
66
11/03/2019
• Representação no domínio do tempo

• Devido a algumas propriedades (e.g. periodicidade), funções
senoidais são especialmente interessantes para carregar dados de
informação
Parâmetros:
A = amplitude (volts)
f = freqüência (Hz)
φ = desvio de fase (rad)
Representação Ferramenta de
no domínio do visualização:
tempo Osciloscópio

133
• Representação no domínio da fase (constelação)
A ( )
Q = Asen
Representação no domínio da fase
Também Eixo x: fase 0 ou sinal
chamada de: em fase
estado de fase
e constelação Eixo y: fase 90o ou
do sinal sinal em quadratura
A
I = A cos( )

134
67
11/03/2019
• Representação Magnitude-Fase (vetorial)
Magnitude Fase
b M = a 2 + b2 ( )
 = tan −1 b a
M

a a = A cos( )
b = Asen( )

135
• Representação como uma série

• Um sinal s(t) pode ser escrito como uma combinação linear de
bases ortogonais:
Coeficiente de projeção de si(t) na base
Ortogonalidade das bases
Exemplo: modulação e
banda-passante
Representação em
fase e quadratura
136
68
11/03/2019
Representação de sinais no domínio da freqüência e análise de Fourier

• Por que é importante conhecer o conteúdo de frequência do
sinal?
– Facilidade na análise de resposta de sistemas (convolução no tempo
é substituída por uma multiplicação no domínio da freqüência)
– Facilidade de design, teste e visualização de filtros (resposta em
freqüência é visualmente esclarecedora em todas as etapas do
projeto de um filtro)
– Entendimento de fenômenos de propagação (e.g. seletividade em
freqüência). O canal se comporta como um filtro.
– Análise de Fourier é a base tecnológica dos sistemas OFDM e
OFDMA (multiplexação e múltiplo acesso dos sistemas 4G)

137

138
69
11/03/2019
• O que Fourier mostrou?

– Um sinal s(t) pode ser escrito como uma combinação linear de
bases ortogonais:
– Fourier mostrou três alternativas para bases ortogonais

especialmente interessantes para representar sinais
– Tais bases resultam em coeficientes sij que expressam o
conteúdo em freqüência do sinal.
– Assim, ele postulou:
139

• Qualquer sinal periódico por ser escrito como um
somatório de senos, cossenos ou exponenciais
Série de Fourier exponencial complexa
 
2
x(t ) = c e
k = −
k
jkw0t
= c e
k = −
k
jk 2f 0t
w0 =
T0
= 2f 0
Coeficientes de Fourier
ck =  x(t )e − jkw0t dt
T0

140
70
11/03/2019

Série de Fourier Trigonométrica
Parâmetros:
a0  
x(t ) = +  ak cos(2kf 0t ) +  bk sen(2kf 0t ) ak = amplitude do n-ésimo seno
bk = amplitude do n-ésimo seno
2 k =1 k =1 a0 = componente DC
f0 = freqüência fundamental
nf0 = harmônicas
Correspondência entre a
exponencial complexa e a
x(t ) cos(2kf 0t )dt

2
T0 T0
trigonométrica
ak =
a0 = 2c0
x(t ) sen(2kf 0t )dt

2 a k = ck + c− k
T0 T0
bk =
bk = j (ck − c− k )
Na prática:
Devido a limitação de banda, sinais periódicos são
construídos com um número limitado de senos e
cossenos!
141
Série trigonométrica de Fourier

Onda quadrada
Frequência w0 Frequências w0 , 3w0
Frequências w0 , 3w0 , 5w0 Frequências w0 , 3w0 , 5w0,..., , 15w0

142
71
11/03/2019
Série trigonométrica de Fourier

Dente de serra
Frequência w0 Frequências w0 , 2w0
Frequências w0 , 2w0 , 3w0 Frequências w0 , 2w0 , 3w0,..., , 8w0

143
Demo: baseado no
Wolfran CDF player
- Fourier Series of
Simple Functions
- http://demonstrations.wolfram.
com/FourierSeriesOfSimpleFu
nctions/

144
72
11/03/2019

• Os coeficientes da série de Fourier nos dar a representação direta do
sinal na freqüência, i.e., quais as amplitudes e fases de cada
harmônica que compõe o sinal
• Assim, o espectro de freqüência de um sinal periódico é a
representação gráfica da série de Fourier
– Linhas verticais espaçadas por w0
– Alturas proporcionais às amplitudes das componentes
– Como se trata de um gráfico de coeficientes de uma série, o gráfico é discreto

145
Demo: baseado no
Wolfran CDF player
- Fourier Series
Coefficients of a
Rectangular Pulse
Signal
– http://demonstrations.wolfram.c
om/FourierSeriesCoefficientsOf
ARectangularPulseSignal/

146
73
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Análise de Fourier
• Série de Fourier: Qualquer sinal periódico pode ser escrito pela soma
de senos e cossenos (de amplitudes diferentes)
cos(f1t)
x(t)
+
cos(f2t) -1,25 -0,75 -0,25 0,25 0,75 1,25
...
cos(fnt)
• E quanto a outros tipos de sinais (e.g. aperiódicos, contínuos)?

147
Análise de Fourier
• Série de Fourier: Qualquer sinal periódico pode ser expressado pela

soma de senos e cossenos (de amplitudes diferentes)
• Transformada de Fourier: a série de Fourier pode ser escrita para
números complexos e generalizada de forma infinitesimal para derivar
a transformada de Fourier
– A Transformada de Fourier mapeia um sinal não-periódico no domínio do
tempo (e.g. sinal de voz) em um espectro de frequência composto por
duas informações:
• Espectro de magnitude ou amplitude de x(t)
• Espectro de fase de x(t)
– A transformada inversa de Fourier (suas amplitudes e fases) reconstrói a
sinal correspondente no domínio do tempo.

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Análise de Fourier
Espectro de magnitude ou
• Equação Análise amplitude de x(t)
 Espectro de fase de x(t)
 x(t )e dt = X ( f ) e
− j 2ft j ( f )
X(f ) =
−
• Equação síntese
 X ( f )e
j 2ft
x(t ) = df
−

Fonte: Simon Haykin, Introdução aos Sistemas de Comunicação, 2ed, Bookman.
149
Análise de Fourier
• Dispositivos

150
75
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Demo: baseado no
Wolfran CDF
player
- Fourier Series
Coefficients of a
Rectangular
Pulse Signal
– http://demonstrations.wo
lfram.com/RectangularP
ulseAndItsFourierTransf
orm/

151

- Ver também:
Fourier Synthesis for Selected Waveforms

http://demonstrations.wolfram.com/FourierSynthesisForSelectedWaveforms/
Comparing Fourier Series and Fourier Transform

http://demonstrations.wolfram.com/ComparingFourierSeriesAndFourierTransform/
Fourier Transform Pairs

http://demonstrations.wolfram.com/FourierTransformPairs/
Approximation of Discontinuous Functions by Fourier Series

http://demonstrations.wolfram.com/ApproximationOfDiscontinuousFunctionsByFourierSeries/
Gibbs Phenomena for 1D Fourier Series

http://demonstrations.wolfram.com/GibbsPhenomenaFor1DFourierSeries/

152
76
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Exercício
Fichamento obrigatório
• Fichamento (exercício 5, lista de exercício II)

– Bibliografia 1: Simon Haykin, Communication System, 5o edição, Wiley
(disponível na biblioteca)
• Conteúdo:
– Bibliografia 1, Capítulo 2 (seção 2.2 e 2.3): 13 propriedades da
Transformada de Fourier

153
Análise de Fourier
• Se quisermos representar o espectro de freqüência de

um sinal periódico amostrado no tempo?
– A série de Fourier contínua é adequada?

154
77
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Análise de Fourier
• Se quisermos representar o espectro de freqüência de um sinal

periódico amostrado no tempo?
– A série de Fourier contínua não é adequada
• Laça-se mão da Transformada Discreta de Fourier (DFT)
– Para sinais periódicos e discretos
N 0 −1
2 1 N 0 −1
x[n] =  ck e jk0n , 0 =
k =0 N0
ck =
N0
 x[n]e
k =0
− jk 0 n
Coeficiente espectrais de x[n]
• E para sinais discretos não-periódicos?

155
Análise de Fourier
• Transformada de Fourier Discreta no Tempo: sinal amostrado não

periódico
Equação de análise
2 
X ( ) =  x[k ]e
 X ()e d
1 jk − jk
x[k ] =
2 0
k = −
Equação de síntese

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Análise de Fourier
Em suma:
Tipo de transformada Exemplo de sinal
Série de Fourier
sinais contínuos e periódicos
Transformada de Fourier
sinais contínuos e aperiódicos
Transformada Discreta de Fourier (DFT)

sinais discretos e periódicos
Transformada de Fourier Discreta no

Tempo (DTFT)
sinais discretos e aperiódicos

Fonte: The Scientist and Engineer's Guide to Digital Signal Processing (http://www.dspguide.com/ch8/1.htm)
157
• Um dos grandes dilemas enfrentados em telecomunicações se refere à

largura de banda
– Sinais limitados em banda não são realizáveis (a duração seria
infinita)
x(t) |X(f)|
-1
– Sinais de duração finita são facilmente realizáveis, mas tem largura de

banda infinita (por isso existem várias definições de largura de banda)
x(t) |X(f)|
-1

158
79
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• Autocorrelação
– Medida que informa o quanto o valor de uma realização de uma variável aleatória é
capaz de influenciar seus vizinhos
• Função Densidade de Potência

– Se a função de autocorrelação decai rapidamente com
o tempo, o processo varia rapidamente
– Assim, existe alguma informação sobre o conteúdo
espectral na função de autocorrelação

159
Densidade Espectral de Potência (Largura de Banda)
Densidade Espectral de Potência (PSD) de xc(t):

160
80
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Densidade Espectral de Potência (Largura de Banda)

161
Definições de Largura de Banda

• Largura de banda de meia potência: intervalo em que Gx(f) cai à
metade (-3dB)
• Largura de banda equivalente de ruído WN: defina por WN=Px/Gx(fc),
sendo Px a potencia total
• Largura de banda do lóbulo principal: banda nulo-a-nulo
• Largura de banda contendo uma fração da potência: intervalo que
contém uma percentagem da potência total (tipicamente 99%)
• Densidade espectral de potência limitada: intervalo em que Gx(f) é
atenuada por uma certa quantidade (35 ou 50 dB)

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Exercício
Sugestão de leitura
• Bibliografia
– Bibliografia 1: Simon Haykin, Communication System, 5o edição, Wiley
(disponível na biblioteca)
– Bibliografia 2: Bernad Sklar, Digital Communications: fundamentals and
applications, 2nd edição (disponível na biblioteca)
• Conteúdo:
– Bibliografia 1, Capítulo 2 (seção 2.4): definições de largura de banda e
relação inversa entre freqüência e tempo
– Bibliografia 1, Capítulo 2 (seção 2.7): transmissão de sinais por
sistemas lineares
– Bibliografia 1, Capítulo 2 (seção 2.8): enlace de comunicação visto
como um filtro

163
Material adicional
• Education Matlab GUIs:

– http://users.ece.gatech.edu/mcclella/matlabGUIs/
• Stanford video course: EE261: The Fourier Transform

and Its Applications (Fall 2011/2012) – disponível em
Android
– http://classx.stanford.edu/ClassX/system/users/web/pg/view_subject.php?subject=
EE261_FALL_2011_2012&cxm=1
• Matemática para o Ensino Fundamental, Médio e

Superior:
- http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/
inclui material desde boas charadas passando por Fourier e afins.

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Discussão final
• O que vem por ai?

- Revisão de conceitos relacionados a modulação
- Banda-base vs banda-passante
- Objetivos da modulação
- Análise espectral da modulação
- Apresentação de alguns tipos de modulação analógica
(AM, FM, PM)
- Detalhamento sobre Modulação em Amplitude
(teoria, análise temporal e espectral, parâmetros de
projeto, virtudes e limitações)
– AM, AM-DSB-SC, AM-SSB e AM-VSB

165
Exemplos: sinais audíveis

166
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© Prof. Dr. Vicente Angelo de Sousa Junior @ UFRN

• Debater sobre os principais elementos de um

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• Qual o principal objetivo de um sistema de

• O que é um sistema de telecomunicação?

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• Qual o principal objetivo de um sistema de

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• O sistema de telecomunicação pode ser organizado como

Rede e camadas Rede e camadas

Fonte: a origem da informação;

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Rede e camadas de controle (pilha de protocolos) – Modelo OSI

Esse curso se concentrará em aspectos da camada física (PHY)

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Modelo TCP/IP PHY: converte dados em

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Modelo OSI (para referência)

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Modelo OSI (para referência)

Esse curso se concentrará em aspectos da camada física (PHY)

• Use scenario do 5G (IMT 2020 and beyond)

• Use scenario do 5G (IMT 2020 and beyond)

• Enhanced mobile broadband (eMBB): improved peak/average/cell-edge data rates,

• Massive machine type communications (mMTC): 5G Internet of Things (IoT) with

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• Elementos básicos e sistemas de comunicação sem fio

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Modelo ou abstração simplificada da camada física

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Modem é formado pelos Blocos Modulação, Demodulação e Detecção

• Porque podemos afirmar que a cadeia de

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• Segundo Bernad Sklar:

Stream de Onda Digital

Exemplo de codificação de fonte

• Mensagem menor para representar a mesma

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Exemplo de codificação de fonte

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Entrada: Saída: Entrada: Saída:

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• Em alguns cenários o canal é tão severo que a transmissão só

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• Assim, podemos escrever

RDCC = RACC * RC * (1- BERDCC)

RDCC é a taxa depois do codificador de canal

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Onde você estudará profundamente cada parte?