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Secretaria-Geral (SGE)
Mayui Vieira Guimarães Scafuto
Procuradoria-Geral (PGE)
Emiliano Ribeiro de Souza
Corregedoria (COR)
Elmar Luis Kichel
Sendo assim, em uma bacia hidrográfica que englobe cursos d’água que percorram
mais de um estado, podem existir várias entidades fiscalizadoras de usos de
recursos hídricos com procedimentos, critérios e valores de multas distintos.
Embora a Lei das Águas estabeleça os valores de multas, esse não é o instrumento legal
mais apropriado, pois a alteração de uma lei é um processo trabalhoso, demorado e a
revisão de valores de multas deve estar submetida a processos mais ágeis, tendo em vista a
necessidade, sobretudo, de atualização da moeda.
Apesar de a fiscalização ser uma atividade típica do poder público, a cargo das
entidades outorgantes, pode ter o apoio da sociedade, uma vez que não há fiscais
dos órgãos gestores durante todo o tempo em todos os pontos de interferências em
recursos hídricos. A sociedade pode ter um papel atuante por meio da apresentação
de denúncias responsáveis, relatando à autoridade outorgante as infrações às
normas de uso dos recursos hídricos vigentes.
1
Para informações complementares sobre as legislações referentes à fiscalização de recursos hídricos no país,
recomenda-se consultar: ANA (2009) Legislação de recursos hídricos no Brasil com foco na fiscalização dos usos. Brasília,
117p.