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DOI: 10.4025/reveducfis.v25i2.

21685

AUTOEFICÁCIA ESPORTIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DOS INSTRUMENTOS


DE MEDIDA

SPORTS SELF-EFFICACY: AN INTEGRATIVE REVIEW OF MEASURE INSTRUMENTS

Thais do Amaral Machado*


Mayara Juliana Paes**
Sabrina Rebeca Berbetz***
Joice Mara Facco Stefanello****

RESUMO
O papel da autoeficácia no desempenho é foco de estudo no âmbito esportivo. O objetivo desta revisão integrativa foi
verificar os instrumentos empregados para mensurar a autoeficácia relacionada ao desempenho esportivo e identificar suas
propriedades psicométricas. Buscaram-se artigos nas bases de dados Eric, Scopus e APA (Psycnet), Scielo ScienceDirect e
Pubmed com os descritores self-efficacy, sports, performance. Dos 13 estudos selecionados para análise, constatou-se que a
maioria propôs instrumentos específicos para a pesquisa, seguindo recomendações do guia de construção de medidas de
autoeficácia; apenas um artigo apresentou o processo de validação; a consistência interna foi a propriedade psicométrica mais
reportada; não houve referência à reprodutibilidade dos instrumentos e tampouco divulgação dos instrumentos utilizados nas
pesquisas. Conclui-se que a reprodutibilidade dos instrumentos permitiria maior confiabilidade na análise dos resultados e
controle de variáveis cognitivas que afetam o rendimento esportivo e que um padrão ouro de avaliação da autoeficácia em
contexto esportivo específico se faz necessário.
Palavras-chave: Autoeficácia. Esportes. Desempenho.

INTRODUÇÃO atletas experientes, que competem em níveis


nacional e internacional (NICHOLLS;
A autoeficácia tem sido considerada um POLMAN; LEVY., 2010), em diferentes
importante determinante do rendimento atlético, modalidades esportivas (FERREIRA, 2008;
auxiliando os atletas na realização de tarefas HAYSLIP JR. et al., 2010; DAROGLOU,
esportivas (BANDURA, 1986). Tal papel tem sido 2011). Quando positiva, a autoeficácia é
fundamental para adesão e manutenção de importante, por ser considerado um acionador
atividades físicas e exercícios, bem como para a chave para o bom desempenho dos atletas. Por
persistência frente a dificuldades, motivação, grau outro lado, quando negativa pode gerar dúvidas,
de esforço a ser empregado para alcançar objetivos especialmente se as crenças positivas ainda não
e superar obstáculos (RABELO; NERI, 2005). estiverem estabelecidas (BANDURA, 1994).
Desta forma, a autoeficácia e a execução Estudos têm relacionado a autoeficácia com
de tarefas esportivas têm sido foco de pesquisas indicadores de performance individual e com a
desde 1980, com diversos esportes classificação final na competição, o que tem
(BALAGUER; AMPARO; VILLAMARÍN, demonstrado que a autoeficácia influencia os
1995), que contemplam desde atletas novatos a padrões de pensamentos dos atletas e os

* Doutoranda. Programa de Pós Graduação em Educação Física, Departamento de Educação Física da Universidade
Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil.
** Mestre. Programa de Pós Graduação em Educação Física, Departamento de Educação Física da Universidade Federal
do Paraná, Curitiba-PR, Brasil.
*** Mestranda. Programa de Pós Graduação em Educação Física, Departamento de Educação Física da Universidade
Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil.
**** Doutora. Programa de Pós Graduação em Educação Física, Departamento de Educação Física da Universidade Federal
do Paraná, Curitiba-PR, Brasil.

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resultados por eles obtidos (MARCOS et al., MÉTODOS


2010; ORTEGA et al., 2009).
Apesar destas evidências, alguns estudos, Para a presente revisão integrativa
por vezes, não avaliam a autoeficácia de maneira (WHITTEMORE; KNAFL, 2005) pretendeu-se
adequada, tratando-a como sinônimo da determinar quais paradigmas de avaliação
autoconfiança (FELTZ; LIRGG, 2001). Embora nortearam os instrumentos utilizados para
estes construtos estejam relacionados, a mensurar a autoeficácia no contexto esportivo.
autoeficácia diz respeito à crença em realizar Em adição, procurou-se verificar como foi
determinada atividade, enquanto a autoconfiança avaliado o rigor psicométrico dos instrumentos
se refere ao grau de firmeza e convicção em utilizados para a mensuração da autoeficácia em
determinada crença, mas sem especificar a atletas, bem como quais instrumentos de
situação (BANDURA, 1990). avaliação foram utilizados para mensurar a
Além disso, é necessário considerar os autoeficácia, quais permitiram avaliar
tipos de autoeficácia, uma vez que as crenças efetivamente o construto pretendido, diferenciar
ou expectativas de autoeficácia denotam as o nível, a força e a generalização da autoeficácia
capacidades de executar cursos de ações, e determinar a relação da autoeficácia com o
enquanto as expectativas de resultado ou desempenho.
percepção de controle quanto aos resultados Inicialmente, consultou-se os termos self-
priorizam o fruto dessas ações (BZUNECK, efficacy (autoeficácia), sports (esportes) e
2009). Em adição, também importante para as performance (desempenho) nos descritores da
avaliações propostas é atentar para as saúde (DECS), para depois realizar as buscas
dimensões que compõem este construto: nível, nas bases de dados eletrônicas Eric, Scopus,
força e generalização da autoeficácia. Se por APA (Psycnet). Scielo, ScienceDirect e Pubmed.
um lado, o nível de autoeficácia refere-se ao Os autores seguiram uma rigorosa busca pelos
desempenho que o atleta espera alcançar ou o artigos nas bases de dados, de forma
número de tarefas que ele espera concretizar, independente, sendo que dúvidas surgidas foram
a força da autoeficácia pode refletir o grau de analisadas em reunião de consenso entre os
certeza de que o atleta é capaz de executar próprios pesquisadores.
com maestria tarefas com distintos níveis de Como não se encontrou nenhum artigo com
dificuldade. Já a generalização das os descritores em português, decorreram-se as
expectativas de autoeficácia remete ao buscas com os descritores em inglês. Além disso,
número de domínios, situações especfícicas destaca-se que nas bases de dados Scielo,
ou especialidades em que o atleta se considera ScienceDirect e Pubmed não foram encontrados
eficaz (BANDURA, 2006). nenhum artigo que contemplasse os critérios de
Assim, a elaboração, validação e inclusão propostos para a presente revisão. Como
adaptações de instrumentos são critérios de inclusão, estabeleceu-se que: (1) os
preponderantes para que a mensuração da artigos deveriam ter sido publicados de 1998 a
autoeficácia ocorra de maneira fidedigna, 2012, tendo em vista a existência de uma revisão
utilizando-se o devido rigor psicométrico para sistemática, com o mesmo propósito, que
este processo, o que diminui as chances de contemplou estudos anteriores a este período; (2)
erros e vieses na pesquisa (BARROSO, 2007; os artigos publicados deveriam avaliar a
PASQUALI, 2010). Porém, não se sabe ao autoeficácia no contexto esportivo e a relacionar
certo quais instrumentos vem sendo utilizados com o desempenho real dos atletas por meio de
para esta finalidade e de que forma este medidas objetivas de performance; (3) os artigos
construto tem sido avaliado. deveriam ter reportado ao menos alguma
Neste sentido, o propósito da presente propriedade psicométrica do instrumento utilizado
revisão integrativa foi verificar os instrumentos para avaliação da autoeficácia. Consideram-se
utilizados para mensurar a autoeficácia como critérios de exclusão artigos não originais,
relacionada ao desempenho esportivo e artigos de revisão, livros, dissertações, teses, notas,
identificar quais propriedades psicométricas resumos, cartas ao leitor, artigos que não utilizaram
esses instrumentos apresentavam. instrumentos para mensurar a autoeficácia em

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domínio específico do esporte e estudos que não de autoeficácia esportiva e os instrumentos de


foram realizados com atletas. Os artigos deveriam medida de desempenho, bem como as modalidades
ser publicados em periódicos indexados em base de esportivas avaliadas, a média de idade dos atletas e
dados utilizadas em inglês/espanhol/português. as propriedades psicométricas dos instrumentos.
Dos 398 artigos encontrados, 13 artigos A Figura 1 apresenta o passo a passo
atenderam aos critérios de inclusão, considerando- seguido para a seleção dos artigos analisados no
se os objetivos do estudo, instrumentos de medidas presente estudo.

Figura 1 – Etapas do processo da revisão integrativa adotadas no presente estudo.


Fonte: Autores.

RESULTADOS escala que mensura autoeficácia em contexto


esportivo, a qual é específica para golfistas.
A Tabela 1 apresenta os 13 artigos Constatou-se também que foram utilizadas
contemplados na presente revisão integrativa, escalas oriundas de outros estudos (46,2%), além
bem como as informações mais relevantes de recomendações sugeridas no guia de construção
acerca dos estudos analisados, como o título do de medidas de autoeficácia (38,7%) propostas por
artigo, primeiro autor, ano de publicação, qualis Bandura (2006). Apenas 15,4% não reportaram os
ou fator de impacto da revista, modalidades parâmetros adotados. Ao analisar as propriedades
esportivas, médias de idade dos atletas, psicométricas dos instrumentos, identificou-se que
objetivos do estudo, os instrumentos de medida foram descritas as etapas do processo de validação
da autoeficácia esportiva, suas propriedades em apenas 7,7% dos estudos revisados, sendo
psicométricas e os instrumentos de medida de apresentados os valores de consistência interna
desempenho esportivo. (α=0.87 e α=0.85), validade de construto (62.33%
Os instrumentos de avaliação da da variância total) e validade de critério –
autoeficácia diferiram em todos os estudos concorrente (0.60 p<0.01) e preditiva (0.64
revisados. Nenhum dos 13 artigos apresentou, na p<0.01). Nos demais estudos, 84,6% apresentaram
íntegra, o instrumento utilizado para a avaliação apenas os valores do Alpha de Cronbach, que
da autoeficácia, sendo que alguns estudos variaram de α= 0.70 a α= 0.96; um estudo (7,7%)
fizeram, apenas, menção de itens pertencentes reportou os valores de consistência interna do
ao instrumento. instrumento em aplicações de estudos anteriores
Observou-se que 92,3% dos estudos (α= 0.89 e α= 0.95), mas sem apresentar o valor do
tiveram como foco principal a avaliação das Alpha de Cronbach encontrado com os dados
crenças de autoeficácia dos atletas relacionadas coletados na própria investigação. Destaca-se que
ao seu desempenho. Apenas 7,7% (um estudo) 7,7% dos estudos apresentou apenas a validade de
referiu o processo de criação e validação de uma critério (ICC=0.75).

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Tabela 1 – Estudos que avaliaram a autoeficácia e desempenho esportivo.


Instrumentos e/ou
Medida de
Autores Autoeficácia Instrumento
Modalidades
Qualis ou Propriedades e/ou Medida
Título do artigo Atletas Objetivos do estudo
F.I. da Psicométricas/ de
Idade (Média/DP)
Revista Desempenho
Dimensão da
Autoeficácia

Golfe
Beauchamp,
Pre-competition Examinar as relações Golf Self-Efficacy
Bray e
imagery, self- 51 atletas entre a autoeficácia, o Escore bruto
Albinson
efficacy and universitários do desempenho e o uso de (α = 0.92) de cada rodada
(2002)
performance in sexo masculino imagens pré- de golfe jogada
collegiate golfers competição Força
A1
20,8 (2,1) anos

Comparing Self- Voleibol


Medida para avaliar a
Regulatory autoeficácia do saque, Escores
30 atletas
Processes Among Kitsantas; Investigar a eficácia baseada em locais obtidos pela
universitárias do
Novice, Non- Zimmerman relacionada a determinados da dificuldade e
sexo feminino
Expert and (2002) processos de quadra de voleibol tipo de saque
(experientes, não
Volleyball autorregulação na executado
experientes e
Players: A F.I 1.903 habilidade do saque (α = 0.89 e α = 0.95)
novatas)
microanalytic
Study -
20,1 anos

Hierarchical
Performance Self-
Efficacy (HPSE)
Corrida Tempo dos
(α = 0.93)
atletas na
51 Cadeirantes do
Avaliar as três formas Self-Regulatory prova,
Training and sexo masculino
de autoeficácia e Performance Self- resultados
Performance Self- Martin corredores de longa
determinar a influência Efficacy (SRPSE) oficiais da
Efficacy, Affect (2002) distância
relativa de construtos corrida e
and Performance
afetivos e cognitivos (α = 0.95) Escala de
in Wheelchair - Profissionais,
em predizer o Gardner e
Road Racers amadores e
desempenho Self-Regulatory Purdy (1988).
universitários
Training Self-Efficacy
(SRTSE) SRTSE
35,4 (10.9) anos
(α = 0.94)

Força

Futebol
The relationship Questionário para
Bray, avaliação da confiança
of task self- 295 jogadores do Escores em
Balaguer e Relacionar o papel da na capacidade de
efficacy and role sexo masculino uma escala de
Duda eficácia e da realizar tarefas
efficacy beliefs to classificação
(2004) performance no
role performance Categorias infantil de funções do
futebol (α = 0.86)
in Spanish youth e cadete atleta no jogo
A1
soccer -
14.8 (1.1) anos

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Autoeficácia esportiva: uma revisão integrativa dos instrumentos de medida 327

Continuação Tabela 1

Instrumentos e/ou
Medida de
Autores Autoeficácia Instrumento
Modalidades
Qualis ou Propriedades e/ou Medida
Título do artigo Atletas Objetivos do estudo
F.I. da Psicométricas/ de
Idade (Média/DP)
Revista Desempenho
Dimensão da
Autoeficácia

Três escalas de
autoeficácia
Self-Efficacy and Equitação construídas para o Procedimentos
Other-Efficacy in Beauchamp Examinar a estudo padrões de
Dyadic e Whinton 187 atletas de autoeficácia dos atletas pontuação de
Performance: ambos os sexos de e relacionar com o (α = 0.95 desempenho
(2005)
Riding as One in nível intermediário desempenho de baseados na
α = 0.95
Equestrian A1 equitação subsequente Federação
Eventing 29.0 (9.73) anos Internacional
α = 0.96)

Bowling Self-Efficacy
Using Hypnosis, Críquete Investigar a eficácia da Questionnaire (BSEQ)
Technique, Barker e hipnose para reforçar
Refinement, and Jones 1 jogador do sexo os fatores psicológicos (BSEQ com ARS2- Estatísticas das
Self-Modeling to (2006) masculino relacionados com o validade de critério partidas de
Enhance Self- semiprofissional desempenho esportivo Críquete
Efficacy: A case - e aumentar a ICC=0.75 com ARS2)
Study in Cricket 21 anos autoeficácia do atleta
Força

Investigating the Escala de autoeficácia


Functions of Self- Tênis específica para a tarefa Broer-Miller
Hatzigeorgi
Talk: The Effects adis, construída para o Test Drive
46 atletas (22 do Examinar os efeitos da estudo
of Motivational Zourbanos e Forehand
sexo masculino e autofala de motivação
Self-Talk on Self- Goltsios (Barrow;
24 do sexo na autoeficácia e (α= 0.78
Efficacy and (2008) McGee;
feminino) juniores desempenho
Performance in Tritschler,
α= 0.91)
Young Tennis - 1989)
13,26 (2.0) anos
Players -

Escalada
Investigar a relação Climbing Sel-Efficacy
Self-Efficacy, risk Llewellyn et 163 escaladores do entre a autoeficácia e Scale (CSES) Sistema de
taking and al. (2008) sexo masculino e comportamentos de Classificação
performance in 38 do sexo escaladores em (α= 0.88) Britânica de
rock climbing A1 feminino espaços internos e Escalada
externos Nível
16 a 62 anos

Serve Specific – Self-


Voleibol Avaliar um programa Efficacy (Core Self-
Evaluation of a
Shoenfelt e de habilidades mentais Evaluation Scale)
Mental Skills Escalte -
Griffith 11 atletas do sexo para melhora da
Program for Porcentagem
(2008) feminino autoeficácia e do SS-CSES
Serving for de Bons
universitárias desempenho do saque
Intercollegiate Saques
A2 durante uma (α = 0.70)
Volleyball Team 20.0 (1.1) anos temporada
-

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Continuação Tabela 1

Instrumentos e/ou
Medida de
Autores Autoeficácia Instrumento
Modalidades
Qualis ou Propriedades e/ou Medida
Título do artigo Atletas Objetivos do estudo
F.I. da Psicométricas/ de
Idade (Média/DP)
Revista Desempenho
Dimensão da
Autoeficácia

Relationship Questionário de
between the level Ortega et al. Basquete Avaliar a relação entre autoeficácia específica
of self-efficacy, (2009) o nível de autoeficácia do jogador “com a Estatísticas de
performance do jogador com a bola bola” Performance
indicators, and e indicadores de na competição
187 jogadores (α = 0.95)
participation um A2 categoria sub 16 desempenho
youth Basketball Nível

Soccer Wall-Volley
Assessing the Self-Efficacy
Immediate and Futebol Questionnaire
Barker, (SWVSEQ) Soccer Wall-
Maintained
Jones e 45 atletas do sexo Avaliar os efeitos da Volley Talsk
Effects of
Hypnosis on Self-
Greenlees masculino e 14 do hipnose sobre a (α = 0.90 (Filby;
(2010) sexo feminino autoeficácia e o Maynard;
Efficacy and
universitários desempenho no futebol α = 0.92 Graydon,
Soccer Wall-
A1 1999)
Volley 21.34 (3.5) anos α = 0.94)
Performance
-

Golf-Self-Efficacy
Scale (GSES) (α= GPS -
0.87) Performance
Golfe na Competição
Self-Efficacy Scale
Desenvolver uma
The Development (0.69)
220 atletas medida de autoeficácia (SES) (α= 0.85)
and Validation of Hayslip Jr.
amadores do sexo para o golfe inserindo
the Golf Self- et al. (2010) (0.72)
masculino suas propriedades Validade de Construto
Efficacy Scale
psicométricas (0.79)
44.5 (8.4) anos (62.33%)
r=0.64
Nível
(p<0.01)

Interacción de la
Cohesión en la Questionário de
Basquete
Eficacia Autoeficácia elaborado Classificação
Percebida, las Analisar as relações para o próprio estudo Final das
Marcos et 61 atletas do sexo
Expectativas de existentes entre relação Equipes ao
al. (2010) masculino categoria
éxito y el de grupo e autoeficácia (α = 0.80) término da
cadete 15.39 (0.68)
rendimento em competição
anos
equipos de -
boloncesto
Fonte:Autores.

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Autoeficácia esportiva: uma revisão integrativa dos instrumentos de medida 329

Os estudos foram realizados com voleibol paradigma a respeito da autoeficácia


(15,4%), basquete (15,4%), golfe (15,4%), conceituada por Albert Bandura, conforme preza
futebol (15,4%), críquete (7,79%), escalada a Teoria Social Cognitiva. No estudo de revisão
(7,7%), corrida (7,7%), equitação (7,7%) e tênis sistemática realizada por Feltz e Lirgg (2001)
(7,7%). Assim, as modalidades coletivas encontraram-se 60 artigos relacionados à
representaram 53,8% dos estudos, sendo que autoeficácia, mas a maioria destes avaliou a
destes, 42,9% foram realizados apenas com autoeficácia de maneira inadequada, utilizando-
atletas do sexo masculino, 28,6% somente com se de instrumentos de autoconfiança e
atletas do sexo feminino, 14,3% com ambos os ansiedade. Já nos estudos contemplados na
sexos e em 14,3% não foi reportado o sexo dos presente revisão, percebeu-se a preocupação dos
participantes. Por outro lado, as modalidades pesquisadores em avaliar apropriadamente o
individuais representaram 46,2% dos estudos, construto autoeficácia, seja por meio de escalas
sendo que destes, 50% foram realizados apenas elaboradas para o próprio estudo, baseadas no
com homens e 50% com ambos os sexos. Nos 13 Guia de Bandura (2006) ou por instrumentos
estudos analisados, a idade mínima dos atletas adaptados de outros contextos.
foi de 11,3 anos e máxima de 62 anos. As pesquisas que utilizaram instrumentos
No que diz respeito ao momento de elaborados especificamente para o estudo para a
coleta, 38,5% avaliou a autoeficácia em período mensuração da autoeficácia não atentaram para a
competitivo, 30,8% fora do período competitivo, necessidade destes questionários e/ou escalas
7,7% um dia antes da competição, 7,7% antes e passarem por um processo rigoroso de
após a competição, 7,7% antes e após a validação, o que garantiria confiabilidade para
temporada competitiva e 7,7% realizou coletas os dados coletados e a precisão na avaliação do
durante 3 anos antes das competições. construto pretendido. A avaliação da
Nota-se que 46,15% dos estudos autoeficácia, quando realizada por meio de
reportaram explicitamente a dimensão de instrumentos em que o processo de validação
autoeficácia avaliada (nível, força ou não foi referido ou em que as escalas foram
generalização), e 53,84% não apontaram reportadas de outros estudos, tomando por base
claramente tal aspecto. É importante salientar os valores obtidos apenas para a consistência
que todos os 13 estudos basearam-se nas interna compromete a confiabilidade dos
recomendações sugeridas por Bandura (2006) no resultados encontrados. Muitas vezes o processo
guia para construção de medidas de autoeficácia. de validação não é levado em consideração na
Em todos os estudos, nota-se que há elaboração de um instrumento de medida, sendo
relação entre os níveis de autoeficácia e realizada a aplicação de apenas um método ou
desempenho, sendo que aqueles atletas que se um único teste estatístico, não caracterizando
autoavaliaram positivamente em relação as suas um processo adequado de validação de um
crenças de eficácia, apresentaram desempenho instrumento (PASQUALI, 2010).
melhor do que os atletas que exibiram baixos A utilização do Guia de Bandura (2006),
níveis de autoeficácia. como base para a elaboração da medida para
mensuração da autoeficácia em alguns dos
estudos analisados, aponta indicadores
DISCUSSÃO importantes para a elaboração de instrumentos
que pretendem avaliar este construto, uma vez
O fato de os estudos analisados na que remete para: a necessidade de a escala ser
presente revisão integrativa não terem adaptada de maneira a medir o domínio
apresentado na íntegra os instrumentos particular de funcionamento do comportamento
utilizados para mensuração da autoeficácia, de interesse considerar os níveis de demanda de
restringe o acesso de outros pesquisadores e tarefas que representam gradações de desafios
dificulta a avaliação do construto sob a mesma ou impedimentos para o desempenho bem
ótica e, portanto, a confrontação dos resultados. sucedido; avaliar a eficácia de autorregulação
Todos os estudos contemplados na frente a dificuldades e impedimentos por
presente revisão integrativa baseiam-se no meio de questionarios e entrevistas abertas –

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pilotos; mensurar gradações suficientes de (nível, força ou generalização) que tal


dificuldades para os itens de eficácia a fim instrumento mensura. Essas especificações são
de evitar efeitos teto; e adaptar ao tipo de essenciais para delimitar os objetivos de um
público em questão entre outras recomendações estudo e delinear uma metodologia de pesquisa
(BANDURA, 2006). adequada e consistente.
Observa-se certo rigor psicométrico dos Quanto à população estudada, percebe-se
instrumentos utilizados para a mensuração da que, em modalidades coletivas, a maioria das
autoeficácia nos estudos presentes nesta revisão investigações foi realizada predominantemente
integrativa, explicitado, principalmente, pelo com atletas do sexo masculino, enquanto, em
valor da consistência interna (Alpha de modalidades individuais, houve maior
Cronbach). Esta foi a propriedade psicométrica equilíbrio, encontrando-se o mesmo percentual
mais encontrada nos estudos revisados que, por de estudos conduzidos com atletas de ambos os
si só, não representa que o instrumento tenha sexos. Uma possível explicação se deve a
sido validado, mas apenas denota o cuidado dos participação da mulher no esporte ser recente,
pesquisadores em avaliar o nível de consistência somente nos últimos anos, passou-se a dar
dos itens, o quão estão relacionados na escala, o atenção ao sexo feminino em pesquisas no
que minimiza a imprecisão dos achados. contexto esportivo (DEVIDE et al., 2011)
Utilizar está técnica isoladamente remete a Em relação aos momentos de coletas, a
quebra de etapas de um processo de validação de maioria dos estudos foi realizada em período
um instrumento, do qual antes de se chegar a competitivo, seguida de período não
esta fase, necessita-se passar por etapas competitivo, o que para Feltz, Short e Sullivan
essenciais, como, por exemplo, validação de (2008) deve-se à necessidade de se avaliar a
conteúdo e validade de construto da variável em estabilidade da autoeficácia até 24 horas após a
questão. Por outro lado, os valores encontrados competição. Poucos estudos relataram coletas
nos estudos revisados correspondem ao que se em um dia antes da competição, bem como antes
tem encontrado na literatura científica, que e após a competição, antes e após temporada
estabelece como precisos e confiáveis valores esportiva e durante um longo período de
acima de 0.70, podendo considerar valores mais avaliação. A importância de se avaliar este
baixos, justamente por se tratar de uma variável construto em momentos distintos sustenta-se na
subjetiva (NETEMEYER; BEARDEN; perspectiva de este construto ser uma
SHARMA, 2003). propriedade dinâmica, e não um traço estável da
A validade de critério (validade personalidade, que pode variar de situação para
concorrente e preditiva), encontrada apenas em situação e ser específico a certo tempo e
um dos estudos revisados, permite avaliar o grau ambiente (BANDURA, 2006).
de eficácia que um teste tem em predizer um Percebe-se que todos os estudos
determinado desempenho de uma ação futura, contemplados na presente revisão foram
confirmando se um teste tem associação publicados em periódicos com extrato de
empírica com critérios externos, relacionados à qualidade, na área da Educação Física, acima de
medida de outros instrumentos, já validados para B1 ou que obtivessem fator de impacto. O
o mesmo construto (PASQUALI, 2001). Feltz, Qualis CAPES estima a qualidade dos artigos e
Short e Sullivan (2008) sugerem que os demais produções científicas por meio da
pesquisadores considerem atenção para que a avaliação da qualidade dos periódicos, em que
medida seja consistente e seja construída para são divulgadas os estudos científicos (CAPES,
domínios específicos, a fim de evitar questões 2014).
descontextualizadas.
Percebe-se que grande parte dos artigos
CONCLUSÃO
não reportou a dimensão de autoeficácia
avaliada. Isso dificulta o entendimento por parte
de outros pesquisadores no momento da O principal objetivo deste estudo foi
reprodutibilidade dos instrumentos, visto que verificar os instrumentos de medida utilizados
não se sabe ao certo a dimensão da autoeficácia nos últimos anos para mensurar a autoeficácia

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Autoeficácia esportiva: uma revisão integrativa dos instrumentos de medida 331

dos atletas relacionada ao seu desempenho a continuidade destes estudos foi vista. A
esportivo, bem como as propriedades relevância da reprodutibilidade dos instrumentos
psicométricas destes instrumentos. permitiria maior confiabilidade na análise dos
Foi possível constatar que diferentes resultados destes estudos, a fim de auxiliar
instrumentos foram utilizados em estudos com outros pesquisadores no controle de variáveis
os mesmos objetivos, a mensuração da cognitivas que afetam o rendimento esportivo.
autoeficácia, e, por vezes, com as mesmas O presente estudo preocupou-se em
modalidades esportivas. Pôde-se também verificar e analisar as pesquisas que
perceber que a preocupação dos pesquisadores relacionaram a medida de autoeficácia a alguma
em validar instrumentos utilizando critérios medida de desempenho dos atletas, mensurada
psicométricos se deu a partir da última década, a objetivamente (por exemplo, escalte técnico da
fim de garantir maior confiabilidade dos modalidade), em vez de, simplesmente, adotar
resultados. Porém, não se encontrou o processo um método subjetivo de análise (autorrelato, por
de validação dos instrumentos de avaliação da exemplo). Uma possível limitação do presente
autoeficácia esportiva na maioria dos estudos estudo foi a não contemplação dos instrumentos
revisados. Além disso, os pesquisadores não de avaliação da autoeficácia de técnicos. Esses
divulgam os instrumentos utilizados nas exercem papel fundamental na prática esportiva,
pesquisas, sendo esta uma das lacunas sendo sugestível para pesquisas futuras, bem
encontradas para a confrontação dos resultados, como a percepção de eficácia coletiva das
o que possibilitaria melhor compreensão do equipes esportivas e o aprofundamento nos
construto em questão. A ausência de um padrão estudos das propriedades psicométricas que
ouro de avaliação da autoeficácia em contexto estes instrumentos requerem para a sua
esportivo específico reforça tal necessidade. adequada utilização.
A reprodutibilidade dos instrumentos não
foi mencionada nos estudos revisados, tampouco

SPORTS SELF-EFFICACY: AN INTEGRATIVE REVIEW OF MEASURE INSTRUMENTS

ABSTRACT
The role of self-efficacy on performance is the focus of study in sports. The aim of this integrative review was to assess the
instruments used to measure self-efficacy related to sports performance and identify its psychometric properties. We searched
for articles in databases Eric, Scopus and APA (Psycnet), Scielo ScienceDirect and Pubmed with descriptors self-efficacy,
sports, performance. Of the 13 studies selected for analysis, it was found that most proposed specific instruments for
research, following recommendations of the guide construction of measures of self-efficacy; just one article presented the
validation process, the internal consistency was reported more psychometric property; there was no reference to the
reproducibility of the instruments nor disclosure of the instruments used in research. It is concluded that the reproducibility
of the instruments allow greater reliability in the results analysis and control of cognitive variables that affect sport
performance and that a gold standard for assessing self-efficacy in specific sporting context is necessary.
Keywords: Self-efficacy. Sports. Performance.

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Endereço para correspondência: Thais do Amaral Machado. Programa de Pós Graduação em Educação Física da
Universidade Federal do Paraná, Rua Coração de Maria, 92, Jardim Botânico, CEP:
80215-370 Curitiba-PR, Brasil. Email: tha.thatha25@gmail.com

Agradacimento: à CAPES.

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